FUNDADO ANO

EM 1901 120
MONTENEGRO/RS, SEXTA-FEIRA, VOL. 120/ Nº 7.324- ISSN 2595-8739 - WWW.GPC.INF.BR - R$ 2,00
28 DE ABRIL DE 2021

O PROGRESSO
Parque Centenário
está aberto com
Como diminuir Secretário da Fazenda
o movimento na esclarece sobre
restrições Timbaúva? repasse do pedágio

Meio Ambiente | Pág.2 Trânsito | Pág.3 Economia | Pág.4

Paróquia
São João Batista
150 anos de história
História | Pág.13

Colégio Sinodal Progresso

no Caí encurtará trajeto
dos harmonienses
A partir de 2022 os harmonienses interessados em realizar cursos no
Colégio Sinodal Progresso não precisarão mais vir até Montenegro.
Isso porque a instituição terá uma unidade na Universidade de
Caxias do Sul (UCS), campus de São Sebastião do Caí.

Ensino | Pág.14

Concurso de Fotografia valoriza

o pôr do sol em Montenegro
Dentro das comemorações dos 148 anos de Montenegro, a TV Mon
HD Canal 6 e o Grupo Progresso de Comunicação, com o apoio
da Prefeitura Municipal de Montenegro e Amarti, promovem o 2º Força Tática da BM prende
suspeito no Bairro Santa Rita
Concurso de Fotografia: Montenegro- o mais lindo pôr do sol do RS.

Arte | Pág.16
Polícia | Pág.6

Saiba a verdade sobre uso de máscaras dentro dos automóveis Saúde | Pág.3

FELIZ PÁSCOA
 JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021

Prefeitura estuda possibilidade de

A primeira vez nunca se esquece
recolocar os bancos na Praça Rui Barbosa
Essa atual administração municipal
tem protagonizado algumas ações que,
apesar de simples, aconteceram pela
primeira vez. Recentemente, o Prefeito
Gustavo Zanatta participou de uma reu-
nião do Conselho Municipal do Meio Am-
biente. Os membros do órgão não têm
lembrança da última vez que um prefeito
participou de um encontro do colegiado.
Também, na semana passada, um grupo
de secretários, juntamente com Zanatta,
estiveram realizando algumas ativida-
des, como plantação de mudas de flores,
no Bairro Estação. Segundo avaliação da
atual administração municipal, o Bairro
Estação foi, literalmente, esquecido pelas
administrações anteriores.

Nessa edição do Jornal O Progresso

trazemos ainda o assunto dos problemas
no trânsito do Bairro Timbaúva. A Prefei-
tura de Montenegro já montou uma co-
missão para analisar o assunto e ver o que
pode ser feito. Da Redação Parque Centenário está aberto

Na última semana, o Gover- bandeira vermelha no mode- estudando as aplicações jun-

Também informamos que é falsa a no-
tícia de que pessoas que andam sem más-
cara dentro do carro serão multadas. Isso
foi divulgado, mas não é verdade. Por fim,
o assunto do Banco de Alimentos também
está nessa edição. O banco é formado por
alimentos doados por pessoas ou por en-
tidades.
Boa leitura a todos.
O embate no Brasil tornou-se
metaideológico: estamos decidindo
o que seremos nas próximas
décadas.
no do Estado do Rio Grande
do Sul emitiu decreto que
promove uma série de mu-
danças nos protocolos de
Montenegro - Dentre as mudan-
ças, estão as regras adotadas para
uso de espaços públicos como
praças e parques. As praças, por
exemplo, poderão ficar abertas só
para passagem de pedestres, ain-
da proibida a permanência de pes-
soas nestes locais. De acordo com
o coordenador do GC de combate
à Covid-19, Fabrício Coitinho, o
grupo ainda está estudando a re-
colocação dos bancos nos espaços.
Já os Parques, como é o caso do
Centenário, poderão ficar abertos
apenas para a prática de ativida-
des físicas. “É importante que as
lo de distanciamento contro-
lado.
O regramento também vale
para Montenegro, que está
pessoas tenham noção de que essa
liberação não significa que serão
aceitas aglomerações nestes lo-
cais”, enfatiza, destacando que a
fiscalização, coibindo essas ações,
continuará.
Museus também poderão atuar de
acordo com o novo regramento.
Serão aceitos visitantes respeitan-
do o máximo de 25% da capacida-
de do prédio, em grupos de seis
pessoas, com agendamento. Já
dentro dos condomínios, está libe-
rado o uso de áreas de lazer para
crianças em locais abertos. Salões
de festa e áreas fechadas seguem
to ao Gabinete de Crise (GC),
criado pela Prefeitura Muni-
cipal em parceria com diver-
sas entidades locais.
sendo proibidas. Também foi
dada autorização de atendimento
presencial em restaurantes, lan-
cherias, cafeterias e similares até
as 22h (e saída dos clientes até as
23h) aos finais de semana e feria-
dos.De acordo com o coordenador
do GC, o regramento é definido
pelo Estado e precisa ser cumpri-
do pelos municípios. “Mesmo com
a flexibilização, é preciso tomar
todos os cuidados, respeitando os
protocolos sanitários e de distan-
ciamento, senão todo o trabalho
terá sido em vão”, ressalta Fabrí-
cio. (Foto: Acom)

Fotografia de
Manoel de
Souza Moraes.

Foto tirada na Estação

A foto é da década de 1930: a Montenegro, num belo registro es Schmitt (filha do casal), nos
srta. Edith Barreto de Azeve- feito por seu noivo, Manoel de comentários da publicação feita
do (Moraes), desembarcando Souza Moraes. por Carlos Wallauer, no grupo
na antiga estação ferroviária de Relato: de Sandra Regina Mora- “Montenegro de Ontem.”
JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021
Como diminuir o movimento na Timbaúva?
Esse assunto já foi pauta de outras ao excesso de veículos em alguns
administrações, mas pouco evoluiu. horários. Segundo a Prefeitura
Há muitas reclamações referentes de Montenegro serão realizados
Banco de Alimentos
Durante a vacinação no Parque Centenário, quem
quiser pode doar um quilo de alimento não pere-
cível. Os itens arrecadados serão destinados ao
Banco de Alimentos da Secretaria Municipal de
Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania,
para repasse a famílias carentes que também es-
tão sendo prejudicadas com a pandemia.
Banco de Alimentos tem
apenas material doado
Para amenizar o sofrimento destas famílias em
reconhecida situação de dificuldades, o Banco é
composto exclusivamente por alimentos doados.
Os primeiros 400 quilos, além de 100 litros de lei-
te, foram arrecadados durante a vacinação contra
o Covid-19. A população vacinada está sendo con-
vidada a levar alimentos, como feijão, farinha, ar-
roz, entre outros. “Precisamos da colaboração das
pessoas e empresas para ajudar essas famílias que
tanto sofrem”, frisa o Secretário da Habitação, Luis
Fernando Ferreira.
Sobre a UBS do Centro
Durante o novo horário, a UBS Centro passa a ser
a referência para todos os moradores da região
central e também daqueles que, de dia, são aten-
didos nas unidades de Santos Reis e dos bairros
Santo Antônio e Centenário. A unidade funciona
na Rua Ramiro Barcelos, 2672, próximo à Esta-
ção Rodoviária. Além de farmácia e ambulatório
de procedimentos, oferece consultas e atendi-
mentos nas áreas clínica, de obstetrícia, gineco-
logia, pediatria, nutrição, odontologia, pré-na-
tal e faz coletas citopatológicas. Os serviços são
prestados por três enfermeiros, três técnicos de
Enfermagem, dois vacinadores, cinco médicos,
dois farmacêuticos, dois odontólogos, duas hi-
gienizadoras, um assistente administrativo, três
estagiários, dois atendentes bucais e dois aten-
dentes de farmácia. (Foto: Acom)
estudos de viabilidade para definir
qual a melhor solução para o
problema.
Multa para quem
estiver sem máscara
dentro do carro?
Em nível estadual circulou em redes sociais a in-
formação de que motoristas que estiverem diri-
gindo sem o uso de máscara de proteção serão
multados pelos órgãos de fiscalização de trânsito.
Trata-se de fake news. Não há nenhuma orienta-
ção por parte das autoridades de trânsito, muito
menos previsão no Código de Trânsito Brasileiro
para que se aplique multa nesse tipo de situação.
(Foto: tjpoli)
Projeto
Caminhos dos Vales
Foi realizada, em Pareci Novo, reunião com repre-
sentantes de seis municípios: Capão Bonito do Sul,
Machadinho, Maximiliano de Almeida, Riozinho,
São José Ouro e Santa Cecília do Sul. Na oportuni-
dade, foi apresentado o projeto da Rodovia Trans-
citrus - Caminho dos Vales, do qual Pareci Novo
faz parte. O projeto iniciou pela união de cinco
municípios e atualmente conta com oito. O trecho
de Pareci Novo, que corresponde a 11 km de pavi-
mentação, já está finalizado. (Foto: Acom)
Protocolo ideal
para os restaurantes
No documento enviado ao Governador Edu-
ardo Leite, o Gabinete de Crise de Montene-
gro propõe as seguintes regras para os res-
taurantes:
- 50% dos trabalhadores atuando
- 25% da lotação descrita no PPCI
- Placa indicando a capacidade de pessoas
- Distanciamento entre mesas de 2 metros
(no mínimo)
- Ocupação máxima de 4 pessoas por mesa
- Uso obrigatório e correto de máscara co-
brindo nariz e boca
- Distanciamento interpessoal mínimo de 1m
entre postos de trabalho
- Higienização das mãos nos banheiros e ál-
cool em gel nos banheiros, porta de entrada
e no local de retirada das luvas
- Utilização obrigatória de luvas descartáveis
antes de iniciar o autosserviço
- Ventilação cruzada, manutenção de portas
e janelas abertas e/ou sistemas de renovação
de ar
- Protetor salivar funcionando
- Respeito ao distanciamento durante o au-
tosserviço
Feevale e prefeitura
de São Sebastião do
Caí articulam novas
parcerias
O Reitor da Universidade Feevale, Cleber
Prodanov, recebeu, no Centro Integrado de
Especialidades em Saúde (Cies), o prefeito
do município de São Sebastião do Caí, Jú-
lio César Campani. Na oportunidade, eles
articularam novas parcerias que integrarão
os moradores da região com as atividades
da área da Saúde da Instituição. Prodanov,
acompanhado pelo diretor do Instituto de
Ciências da Saúde, Cesar Teixeira, e pela co-
ordenadora do Cies, Paula Tonello, recebeu,
além do prefeito, a secretária da Saúde e da
Família, Neiva Santos, e o secretário adjun-
to, Diomar Machado Flores.Durante a visita,
os representantes de São Sebastião do Caí
conheceram a infraestrutura do Cies e as clí-
nicas odontológicas, a fim de encaminhar pa-
cientes do município às especialidades ofe-
recidas pela Feevale na área da Saúde. Para
Prodanov, a oportunidade agregará tanto
para a Universidade, quanto para o municí-
pio. “Para nós, é importante fazer convênios
que ajudem a municipalidade. É uma forma
de oferecer apoio para desafogar as unida-
des de saúde de São Sebastião do Caí e de
aumentar a capacidade de aprendizagem do
nosso aluno”, ressalta.
Campani afirma que o convênio da Feevale
com o município agregará uma qualidade
muito importante de atendimento na área da
Saúde para os caienses. “Tenho certeza que
iremos aprofundar muito essa parceria, tan-
to no encaminhamento de pacientes de São
Sebastião do Caí para atendimento na Fee-
vale, quanto na possibilidade de levarmos os
estudantes da Universidade para auxiliarem
no atendimento nas unidades do município”,
finaliza. (Fonte: site Feevale)
 JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021

Trem em frente à Refinaria de Banha J. Renner

ERNESTO
LAUER
Charqueada
“Vinham à frente os ‘gaúchos do campo’, rebentos semi-
bárbaros do Pampa. Longas melenas desgrenhadas que
caíam pelos ombros; cabeças envoltas em lenços sujíssi-
mos, a camisa incolor sob o pala de largas listras de cores
berrantes, xiripá, ceroulas de rendas, eram, na sua indu-
mentária, e no seu físico, um um traço que se estendia en-
tre a barbárie e a civilização. Chegavam das fainas das ‘va-
carias’ facas flamengas ainda tintas do carneio, saturando
o ambiente de um odor acre de sangue” – Aurélio Porto, O
Tesouro do Arroio do Conde, Livraria do Globo, 1933, p 33.

Historiador espetacular, referência a todos que estudam a

história da Capitania D’Del Rei, hoje Estado do Rio Grande
do Sul; muito representou para a terra de São João do Mon-
tenegro, como seu intendente de 07/09/1920 a 06/09/1924.
Nossa homenagem póstuma a AFONSO AURÉLIO PORTO,
invulgar homem público e das letras.

Da “Vacaria do Mar” o gado se espalhou mais ainda, na Da Redação Prédio já demolido

tentativa de fugir dos apresadores, que o conduziam aos
campos de matança ou, em comitivas, por milhares de Antes de se transformar no finaria de Banha J. Renner. o centro da cidade, passan-
quilômetros. O gado, também, foi disperso pelos tiros nas poderoso Frigorífico Ren- Na foto podemos ver o trem do pela Rua Ramiro Barce-
ner, o prédio abrigava a Re- que levava os insumos para los.
escaramuças entre espanhóis e luso-brasileiros. Em 1740 já
não havia mais gado na grande área primitiva; Os animais
acossados, buscaram lugares mais calmos para se alimen- Montenegro - Inaugura- uma equipe de funcioná- dução enorme e grande re- de uma grande rampa. De
tarem e reproduzirem. ção do Frigorífico Renner rios competentes, alguns dução de custos. O Frigorí- lá a matéria prima (cortes
ocorreu no dia 4 de agos- oriundos da antiga refi- fico proporcionou muitos de carne, miúdos) descia,
Por aqui havia gado extraviado; as terras de Antônio de to de 1947. Para a época, naria. Nesta época, com empregos e deu grande andar por andar, passan-
Souza Fernando – do Passo da Amora para baixo (Bom as instalações do Renner o prédio ainda em final impulso à economia do do por diversos setores de
eram algo majestoso e por- de construção, Edmundo município. produção, até chegar ao
Jardim do Caí) – o animal bravio era comum de encontrar.
tentoso. Obra que se deveu Schaeffer fez esse raro re- O abate de bois e porcos térreo como produtos aca-
Segundo o Dr. Antônio Carlos Rosa, o gado bravio chegou ao espirito empreendedor gistro fotográfico. (gado bovino e suíno) era bados: banha, presunto,
até as terras do Faxinal, à margem direita do Rio Caí, onde de Julio Gaspar Renner. Com toda essa estrutu- feito nos fundos do pré- salsicha, lingüiça, salame
encontrou local propício, pela baixa vegetação – era a área Assumindo a direção da ra montada, o Frigorífico dio e a carne, era levada etc. (Colaboração: Histó-
onde os índios empregaram a coivara e fizeram roças. empresa, ele montou Renner alcançou uma pro- ao topo do prédio através rias do Vale do Caí)

Já prá mais de 1700 e lá vão muitas pedras, as campinas

agrestes às margens direita do rio que os índios chamavam
de Caaí, experimentou a faina diária dos gaúchos do campo.
Secretário da Fazenda
O Alferes ANTÔNIO FRANCISCO DE ABREU, que comprou a
sesmaria de José Antunes de Quibedes, estabeleceu-se, no
esclarece sobre repasse do pedágio
Morro Monte Negro com o comércio de charque.
Montenegro - O Ve- torno de 1000 famílias
reador Paulo Azeredo que se encontram em
Abreu contava mais de 50 anos de idade quando veio quer que os recursos situação de dificuldades
para os lados da nossa terra. Era um homem de armas e advindos do Pedágio financeiras por conta da
muito rico; tinha três filhos, Felisberto, Antônio e Inácio, da EGR na BR-386 se- crise econômica do atu-
todos oficiais do exército regular – regimento de dragões. jam utilizados como um al momento”, disse.
A Fazenda Montenegro prosperou, com muitos escravos e Fundo Emergencial do O Secretário Municipal
peões – Campos Netto referiu em sua obra, que Francisco Município. Segundo ele, da Fazenda, Antonio
de Abreu chegou a contar com 300 escravos, dedicados à estão previstos em torno Filla, por sua vez, dis-
faina do plantio, do abate e produção de charque. Já o Dr. de R$ 200.000,00 men- se que não existem re-
Antônio Rosa enxerga um pouco de exagero neste número. sais. A ideia seria que cursos vindos da EGR
esse valor virasse um au- e que o repasse mensal
Além do gado bravio, egresso da Vacaria do Mar, que aqui xílio emergencial neste da CCR Via Sul é em tor-
momento de pandemia. no de R$ 40 mil. (Foto:
chegou, passando muitas vaus, Abreu trouxe um outro “Pode vir a auxiliar em Acom)
grande número de animais. Na compra da Fazenda Monte- Filla com o Prefeito Zanatta
negro, duas mil cabeças de gado foram incluídas no preço
pago. Gustavo Oliveira quer centro de doação de roupas
Em 1776, o porto de Rio Grande foi recuperado dos espan-
Montenegro - O Ve- enfrentam dificuldades
hóis. O comércio de charque com o norte e nordeste foi reador Gustavo Oli- devido à pandemia da
muito próspero, realizado através deste porto. Abreu tinha veira entregou para o Covid-19 em Montene-
em Luis de Sá Brito o seu representante comercial; além Secretário Municipal gro.
do charque, couros e sebo, eram vendidos cavalos e mulas de Habitação, Desen- “O espaço será dedica-
para São Paulo. volvimento Social e Ci- do ao recebimento de
dadania, Luis Fernando doações de peças vinda
Luis de Sá Brito, em 08 de janeiro de 1803, na Igreja de Ferreira uma sugestão da comunidade e que
Triunfo, casou com Gertrudes Engrácia de Meneses, neta de de projeto para a cria- podem ser retiradas
Antônio Abreu – Início da grande família Sá Brito em Mon- ção de um centro de re- pelas pessoas que mais
tenegro. Pelo lado materno, Gertrudes era neta de Jerôni- ferência para a doação necessitam”, disse. (
mo de Ornelas. Abreu faleceu em 29 de abril de 1816, na de roupas e calçados as Foto: Gabinete Gustavo
famílias carentes, que de Oliveira)
Vila de Rio Grande. Gustavo com Luis Fernando
 JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021
Paróquia São João Batista: 150 anos
O aniversário da paróquia
foi comemorado na última
quarta-feira.
Inicialmente os Padres Je-
suítas eram os gerencia-
Montenegro - A história mos-
tra que a Paróquia já teve três
igrejas. Uma, pequena, feita de
madeira. Depois foi erguida a
Igreja de duas torres que per-
maneceu ativa até o final dos
anos 60, quando foi construído
o novo prédio, que hoje abriga a
Catedral São João Batista.
A Paróquia São João Batista de
Montenegro foi criada em 28 de
abril de 1871, pelo segundo bis-
po da diocese do Rio Grande do
Sul, Dom Sebastião Dias Laran-
jeira, que a desmembrou da pa-
róquia do Bom Jesus, de Triun-
fo. Na época, havia aqui em
torno de 7 mil paroquianos. Por
falta de padres no clero diocesa-
Aulas das escolas municipais serão
retomadas no dia 3, se a Justiça permitir
Montenegro - Em função das
disputas judiciais, a Administra-
ção Municipal decidiu adotar a
cautela como regra e fixou o dia 3
de maio como data de retomada
do ensino presencial em sua rede.
“Nós fixamos o dia 3 porque, até
lá, estes enfrentamentos deve-
rão estar pacificados, garantindo
mais tranquilidade ao processo
de retorno”, explica.A Secretária
Municipal de Educação, Ciglia da
Silveira, observou a necessidade
de observar os protocolos de se-
gurança, tanto nas escolas quanto
em casa. “Este será o nosso pri-
meiro e grande desafio”, avalia,
ressaltando que o apoio das fa-
Igreja permaneceu de é até o final dos anos 60
dores da paróquia. Depois
vieram os Padres Dioce-
sanos, que permanecem
até hoje. Antes disso, no
entanto, quando Monte-
no, Dom Sebastião entregou aos
cuidados dos padres jesuítas
alemães a nova paróquia. O pri-
meiro vigário (hoje pároco) foi o
Pe. Miguel Kellner S.J.
Os jesuítas conduziram a paró-
quia por 23 anos. Em fevereiro
de 1895 a entregaram, enfim,
ao clero diocesano, na pessoa
do Pe. Bartolomeu Tiecher (que
tio-avô do bispo emérito de
Montenegro, Dom Paulo Anto-
nio De Conto).
A antiga e bela igreja matriz já
era pequena para acomodar o
crescente número de fiéis, nas-
cendo então a ideia de se cons-
truir um templo maior. A nova
igreja matriz (atual Catedral),
mílias será fundamental.Zanatta
observa que a espera de mais uma
semana permitirá à Prefeitura ati-
var serviços como o do transporte
escolar, o fornecimento da meren-
da e a preparação das escolas. “É
preciso tomar algumas providên-
cias práticas, que incluem uma
nova higienização completa dos
prédios”, acrescenta. Quanto à
rede particular, as escolas pode-
rão iniciar as operações se já esti-
verem em condições.
O prefeito ressalta que existe
uma grande preocupação com a
saúde das crianças, das famílias
e dos professores. “Todos os cui-
dados serão adotados para que as
negro ainda pertencia a
Triunfo, era preciso vir um
Padre daquela comarca
para rezar missa em Mon-
tenegro.
edificada em estilo romano ba-
silical, foi projetada pelo mes-
mo arquiteto responsável pelo
projeto da Basílica de Apareci-
da em São Paulo, Benedito Ca-
lixto de Jesus Neto. Sua solene
inauguração (consagração) foi
em 12 de dezembro de 1965, em
ato presidido por Dom Vicente
Scherer, à época arcebispo me-
tropolitano de Porto Alegre.
Dia 2 de julho de 2008, o Papa
Bento XVI criou a Diocese de
Montenegro. Sua instalação
ocorreu em 6 de setembro do
mesmo ano, com a elevação da
igreja matriz São João Batista
à condição de Catedral. (Foto:
Histórias do Vale do Caí)
escolas não se tornem um lugar
perigoso, de contaminação pela
Covid-19. Além disso, é preciso
lembrar que a manutenção das
crianças em casa, longe do con-
vívio com amigos e professores,
também traz abalos à saúde psi-
cológica”, conclui.
Na quinta-feira as escolas par-
ticulares reabriram suas portas
para alunos de todos os níveis.
Já as escolas do Estado ainda não
informaram quando retomarão as
aulas presenciais.
Há quem diga que as mesmas te-
rão, mais uma vez, dificuldades
de cumprir os protocolos exigidos
pelo próprio Governo do Estado.
Máquina no local
Idade da Razão
Estávamos os quatro a caminho de um retiro espiritual do
Opus Dei. Fim de tarde de uma sexta-feira, caronas de um dos
participantes, falávamos sobre literatura. Mencionei dois ou
três autores um tanto polêmicos, pensando exibir cultura. Um
dos circunstantes, líder de uma editora religiosa, sem machu-
car, mas com sadia convicção, sugeriu que eu perdia tempo a
ler autores depressivos, uma gente que tornava a vida difícil.
Lá se foram pelo menos duas décadas e sempre que lembro
do episódio concedo a razão àquela boa alma. Andava pelos
quarenta e lia tudo que me caia à mão ou que ela, ávida por
manusear cultura, buscava nas prateleiras. Como se devesse ler
de A a Z todos os clássicos, fossem bons ou ruins. Lia como um
franco atirador que deseja retornar com um alce no bagageiro.
Puras pretensão e vaidade, que justificavam plenamente por
que Padre Alípio de Castro Maia, meu orientador espiritual, me
manteria por meses enredado na reflexão dos mesmos tópicos.
No final da faculdade li a primeira obra existencialista.
Sartre na veia. Conheci então o cínico Mathieu, o professor
de filosofia que não queria assumir responsabilidade alguma
para, segundo ele, ser livre. Dizia não ao casamento e a todo
o compromisso que supostamente o prenderia, fugia de tudo
que faria dele um refém. Queria ser livre e assim, sem admiti-
-lo, desperdiçou a liberdade na medida de suas incoerências.
Sua namorada, com quem se relacionava há anos, engravidou.
Propôs o aborto e saiu no encalço do dinheiro para realizá-lo.
Como ser livre deste jeito, coisificando a grávida e o que levava
no ventre?
Convicto de que a existência é um teatro do absurdo, uma
escalada de angústias e um festival de náuseas, Sartre não me
seduziu, mas algumas de suas ideias, transmitidas em seus tex-
tos, ficaram ecoando. Seria mesmo a vida uma paixão inútil?
Há em Sartre um viés que o redime um pouco de suas in-
fantilidades, de suas perversidades, como sugerir a Simone de
Beauvoir que mantivesse relações com outros homens e outras
mulheres. E ainda há quem, por provável desconhecimento,
suspire quando mencionam Sartre e Simone de Beauvoir como
um casal lindo. Sartre não tolerava a representação, a hipo-
crisia, como também deplorava a tentativa de ter toda a vida
planejada, livre de quaisquer imprevistos ou contingências: a
vida não é um romance policial cujo enredo determinamos,
com bandidos e mocinhos escolhidos e desenlace planejado.
Condenava a encenação, a tendência de sermos o que não
somos, de assumirmos papéis incompatíveis com o nosso eu.
Quem de nós já não se sentiu assim, pouco à vontade? Quem
dentre nós não conheceu pessoas assim? O moralista, que de-
nuncia a obscenidade, mas frequenta prostíbulos? O hipócrita
que se deixa ver entre os fiéis, mas maltrata a esposa? Ou a
falsa que elogia, pessoalmente, mas é tóxica e fala mal tão logo
a pessoa decantada dê as costas? Sartre pode ser criticado por
muita coisa, inclusive por ter justificado o stalinismo, sucumbi-
do entre o ser e o nada, mas o seu “o inferno são os outros” é
reflexão de largo alcance.
Dias atrás voltei a escutar um lamento, certamente repetido
em todas as línguas: “a velhice é uma merda”. E então me vie-
ram à cabeça Sartre e seu proscênio do absurdo, sua horta de
náuseas e seu pomar de angústias. As ideias existencialistas re-
almente combinam, no entardecer da existência, no crepúsculo
da vida, com a noção de que envelhecer é mesmo uma merda.
Sem o alicerce do sentido da existência devem ser mesmo in-
suportáveis os achaques, os cabelos a branquearem, as perdas
sensórias, os cansaços, a percepção de que seguramente bem
mais da metade do caminho já foi percorrida.
Certas coisas ainda ribombavam na memória quando a fi-
lha mais nova me pediu para construir uma frase com a pala-
vra vida. Tarefa da escola, que sua pouca experiência tornava
ingente. Passei a mão na primeira trivialidade que me passou
no costado: a vida, a vida é bela. E já saí entreverado, como
poetou Caetano Braun, entre a poeira do tempo e a fumaça da
falta de originalidade. Foi então que escapuli do nível do mar,
passei pelo planalto e penso ter respirado o ar dos cumes: “A
vida é bela porque é eterna”.
 JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021

Veja quando encerram inscrições para o

OSVALDO Circuito Sesc de Futebol Virtual
CAVALHEIRO

Um pouco do muito!
No mundo todo, pelo menos o ocidental, muito se fala na
amazônia, em preservar, queimadas, meio ambiente. A
Amazônia brasileira é uma ilustre desconhecida para todos
eles e para a maioria de nós, brasileiros. Em minha segunda
visita, a trabalho, a esse bioma, fiquei mais encantado e ar-
rebatado pela exuberância, pelas distancias e beleza desta
nossa terra, NOSSA terra. O discurso e narrativa que os países
desenvolvidos estão criando é simplesmente por estarem de
olho nesta maravilhosa e rica terra, com um povo pobre, que
vive sobre este patrimônio sem dele tirar proveito, que são
mantidos em uma pobreza mental, cultural e educacional.

O povo brasileiro da Amazônia não é muito diferente do povo
brasileiro do resto do Brasil e principalmente é igual ao povo
pobre que circunda as cidades brasileiras, são carentes, bus-
cam o estado para tudo, querem ser dependentes do estado e
tocar a vida sem muita preocupação, com sonhos geralmente
pequenos e que, se algum dia der certo, conseguir um em-
prego público e viver sem almejar mais nada.
São pessoas normalmente prestativas, que ajudam, se solic-
itados. Como no resto do Brasil, seguem a cultura americana
de cada um por si e isso torna as cidades, mesmo as pequenas
nos confins da terra, longe de tudo, violentas, cada vez mais
atacada pelo tráfico de drogas e agora pioradas pelos novos
imperadores criados pela Covid 19, prefeitos que são peque-
nos ditadores, seguem a cartilha de seus chefes políticos de
trancar as pessoas, reduzir a interação e brutalizar, com poli-
ciais e milicianos de todo o tipo (milicianos aqui entenda-se
por guardas municipais, seguranças contratados e também
pelas forças policiais oficiais do estado, levando a desunião
e fragilização das forças policiais, já que agridem seu próprio
povo). Mas não é disso que quero falar.
A Amazônia é um mundo a parte, bruto, sem meias pala-
vras, radical em todos os aspectos. Quando passamos por
seus enormes rios e observamos a população que ali vive,
as margens dos rios, vemos nessas frágeis pessoas, gigan-
tes a enfrentar um ambiente muito duro que só vislumbra-
mos. Existem locais longe de absolutamente tudo, com micro
comunidades vivendo ao sabor da imensidão, onde buscar
qualquer socorro significa muitas horas em barcos de madeira
com motores de rabeta minúsculos, frágeis, a enfrentar mas-
sas de água colossais e as vezes bastante rápidas. Olho para
essas casas, de não mais que 3 ou 4 metros largura por 5 ou
6 de profundidade, onde falta tudo.
Pensar em eletrodomésticos ou qualquer tipo de conforto, por
mais mínimo que seja é sonhar com o impossível. Energia elé-
trica? Água tratada? Banheiro? Uma cama, sim, uma mísera
cama? Esqueça, nada disso aqui existe, tudo é na improvisa-
ção e na busca nos rios e mata para sobreviver. É verdade que
fome não dá pra pensar também pois a riqueza de peixes e
caça é praticamente ilimitada.
Quando um dos inúmeros barcos estatais (federal ou estadu-
al) chega a uma comunidade ribeirinha, é recebido com certa
adoração e os olhos revelam a esperança de finalmente con-
seguir que o estado consiga cumprir sua parte e fazer desde a
carteira de identidade ou reconhecer outros direitos que aqui
sempre demoram meses ou anos para chegar.
Andar nessas comunidades, sempre em pontes precárias,
verdadeiras passarelas de madeira, que vão para todos os
lugares e é onde a população vive pelo menos a metade do
ano pois na outra metade os rios baixam e é possível camin-
har sobre a terra, como todos estamos acostumados. Aciden-
tes no trabalho são constantes e comuns, cair de um pé de
açaí, ter uma arvore derrubada sobre si, acidentes ofídicos e
os que resultam da violência levam dias para serem tratados
e quando finalmente o são, deixam sequelas que não podem
ser mais consertadas.
Da Redação
Em Montenegro as inscrições encer-
ram no dia 10/05/2021. A coordena-
ção Geral do CIRCUITO SESC DE FU-
TEBOL VIRTUAL 2021 – FIFA 21/PS4 é
o órgão máximo durante a realização
Montenegro - Nas Etapas Clas-
sificatórias, a premiação será de
troféus para os 4 (quatro) primei-
ros colocados. Os players com di-
reito a premiação, devem retirar
a sua premiação em uma Unida-
de Operacional do Sesc/RS, que
estará disponível, a partir de 20
dias após o término da etapa. Na
Etapa Estadual, a premiação será
através de medalhas para todos
participantes e troféu para os 4
primeiros colocados. O Campeão
Uso obrigatório de máscara: Zanatta lamenta agressões
verbais que fiscais têm recebido nas redes sociais
Montenegro - Durante o último
final de semana, a Prefeitura Mu-
nicipal de Montenegro, em parceria
com a Brigada Militar (BM), seguiu
atuando em vários pontos da cidade,
buscando o cumprimento dos pro-
tocolos sanitários de combate à Co-
vid-19. Os fiscais do poder público,
juntamente com as forças de segu-
rança, trabalharam na dispersão de
aglomerações e na orientação do uso
de máscara por parte da população.
É importante destacar que a Lei Fe-
deral 14.019/2020 torna obrigatório
o uso de máscara em espaços públi-
cos e privados.
O artigo 3º ainda define que “é obri-
gatório manter boca e nariz cobertos
por máscara de proteção individual,
conforme a legislação sanitária e na
forma de regulamentação estabele-
cida pelo Poder Executivo federal,
para circulação em espaços públicos
e privados acessíveis ao público, em
Jogadores têm de ter no máximo 14 anos
do evento, tendo como membros:
Gerente de Esporte e Lazer do Sesc/
RS, Coordenador Técnico de Esportes
do Sesc/RS e Gerentes das Unidades
que sediam as etapas do Circuito. Os
da Final Estadual, além do tro-
féu, também terá direito a uma
diária (de sábado a domingo) em
um dos hotéis do Sesc (Sesc Pro-
tásio Alves / Sesc Gramado/ Sesc
Torres), com acompanhante, me-
diante disponibilidade do hotel.
Os 5 primeiros colocados no
ranking, também ganharão tro-
féus alusivos às suas colocações.
Os participantes que ficarem en-
tre os 24 primeiros colocados no
ranking do evento estarão clas-
vias públicas e em transportes pú-
blicos coletivos...”. Há, inclusive, o
Decreto Estadual de número 55782,
de 05 de março de 2021, que fixa as
multas pelo não uso ou uso incorreto
de máscara.
De acordo com o Coordenador do
Gabinete de Crise (GC) de combate
à Covid, Fabrício Coitinho, é funda-
mental que todas essas normas, que
são previstas em leis e decretos, se-
jam cumpridas rigorosamente para
evitar, tanto a proliferação do vírus,
quanto um incidente com agentes
fiscais, que pode resultar em puni-
ções mais severas. “A fiscalização
está fazendo o seu trabalho com
base na Lei Federal e no Decreto Es-
tadual.
Nos resta cumprir o que é determi-
nado na normatização”, enfatiza o
secretário.
Fabrício destaca ainda que o cum-
primento das medidas é essencial
jogadores participantes deverão ter
idade mínima de 14 anos completos
no momento da inscrição e terão de
ter, no mínimo, uma internet de 10
mega.
sificados para a Etapa Final do
evento. Em caso de algum dos
classificados não confirmar pre-
sença,serão chamados por ordem
de classificação a partir do 25º,
26º e assim por diante, até com-
pletar as 24 vagas. O participan-
te tem até o dia 14 de novembro
para confirmar presença na Etapa
Estadual. O atleta que não fizer
a sua inscrição pelo site, para a
Etapa Estadual, não poderá parti-
cipar do evento. (Foto: Sesc)
para o retorno do comércio local ao
funcionamento pleno. Segundo o
coordenador do GC, quanto menos
o vírus circular, mais rápido os hos-
pitais terão diminuição na ocupação
dos leitos e será possível flexibilizar
a atuação das lojas na cidade. “Al-
guns sacrifícios precisam ser feitos,
neste momento, para que tudo volte
ao normal o quanto antes”, salienta.
Importante destacar que o artigo 331
do Decreto-lei 2.848, de 7 de dezem-
bro de 1940, aponta que “desacatar
funcionário público no exercício da
função ou em razão dela” pode acar-
retar em detenção de seis meses a
dois anos e multa.
O Prefeito Gustavo Zanatta lamenta
agressões verbais e ataques dirigidos
aos fiscais nas redes sociais nos úl-
timos dias. “A equipe tem nosso in-
tegral apoio e continuará cumprindo
seu papel porque a sociedade depen-
de disso para salvar vidas”, sustenta.

Mas o que enche o coração da gente mesmo, visto do céu, Churrascaria e

dos rios ou dos lugares que dão certo, pois existem brasileiros
que fazem acontecer aqui também, é a beleza, as possibili-
Restaurante Fatur
Conheça o melhor espeto corrido da cidade de Montenegro
dades, a esperança. A Amazônia é como o Brasil, Gigante pela
própria natureza. Telefone: (51) 3632-3928
 JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021

Um montenegrino
apaixonado por
aviação
Kurt Jahn era filho de ja Luterana, e, desde
Ricardo e Elma (a fa- cedo, já demonstrava
mília morava na Rua sua paixão por aviões.
Ramiro Barcelos, bem No livro em sua home-
defronte ao Cine Ta- nagem, o filho Ricardo
nópolis). Na infância, Goulart Jahn traça al-
Kurt estudava na Es- gumas características
cola Evangélica que e traz uma pequena
ficava junto da Igre- biografia do pai.

Capa do livro

Liselote Jahn é prima de Kurt e uma das poucas
parentes ainda residentes em Montenegro. Ela
lembra bem do menino que estudava na Escola
Evangélica. “A família morava na Ramiro Barcelos
e todos os filhos eram muito conhecidos na cida-
de. O seu Ricardo era o proprietário da Tanino Mi-
mosa”, recorda. O sobrenome de solteira de dona
Elma era Goulart.O filho Ricardo Goulart Jahn pu-
blicou um livro intitulado “Bubi: histórias de uma
vida”. Ele lembra que o pai, que tinha o apelido de
Bubi, nasceu em Montenegro no ano de 1915. Fala
também de sua paixão pelo avião “Chico”. As deco-
lagens, segundo o livro, eram feitas do local onde
hoje está o Aeroporto Salgado Filho. Depois de sair
de Montenegro, completou o secundário em Por-
to Alegre e, mais tarde, por indicação do Reitor do
IPA, passou um ano nos Estados Unidos. Estudou
Economia, foi bancário, empresário e, nas últimas
décadas, trabalhou como tradutor público em in-
glês, francês, espanhol, alemão e italiano.
O livro foi escrito entre 1977 e 1978 e foi encontra-
do numa gaveta de sua mesa de trabalho, na oca-
sião de sua morte em 2004. Estava datilografado e
divido em capítulos. “ Não sabemos se era intenção
do pai publicá-lo. Também foi difícil distinguir o
que era real e o que era fruto da sua imaginação,
como uma suposta viagem espacial”, diz Ricardo.

Município terá o Conselho Municipal

dos Direitos da Mulher
O Executivo municipal recebeu
dos vereadores de São Sebastião
do Caí um projeto de lei propon-
do a criação do Conselho Munici-
pal do Direitos da Mulher.
O projeto foi prontamente acei-
to e apoiado pelo Prefeito Júlio
Campani e pelo Vice, Mozar Hoff,
e foi enviado para votação na Câ-
mara.
Estiveram apresentando o pro-
jeto nessa reunião, os Verea-
dores César Júnior, Nilse Alves
de Lima e João Marcos Guará,
acompanhados da Delegada, Dra.
Cleusa Spinatto e do Dr. Evaldo
Kievel, Presidente Subseção, da
OAB/S.S.do Caí. (Foto: Acom)

Reunião que tratou do conselho

Vem aí mais um torneio esportivo: Bairro Municipal recebeu

Xadrez de Outono Sesc Montenegro
A competição, gratuita será realizada
pela plataforma Lichess no dia 02 de
maio de 2021. As inscrições são gratui-
tas e regulamento em www.sesc-rs.com.
br/esporte/torneiosecompeticoes,
O sistema do torneio será de Arena, com
site fazendo os sorteios automatica-
mente e a previsão de 2 horas e meia de
campeonato, podendo variar conforme
a quantidade de participantes inscritos.
Os dez primeiros colocados no ranking
final ganharão certificado digital.
Mais informações msaraujo@sesc-rs.
com.br ou pelo telefone (51) 3649-4458.
Realização: Sesc Montenegro. Apoio: LF
de Oliveira.
mutirão contra a Dengue
No final de semana, a Prefeitura de
Montenegro, por meio da Vigilân-
cia Sanitária, realizou um mutirão
de orientação para o combate ao
Aedes Aegypti na cidade.
Como ainda há muitas equipes
atuando no combate à Covid-19, o
setor teve grupo reduzido e iniciou
sua ação no Bairro Municipal, um
dos menores do município.
De acordo com a Chefe da Vigi-
lância Sanitária, Silvana Schons,
foram sete agentes de combate
a endemias que percorreram os
quarteirões do bairro para orientar
a comunidade sobre a prevenção e
as ações que cada um deve tomar
para coibir a proliferação do mos-
quito. Segundo Silvana, há surtos
do Aedes em várias cidades pró-
ximas a Montenegro, como Porto
Alegre e Santa Cruz do Sul.
Por isso, é necessário orientar a
população sobre as medidas pre-
ventivas. “Agora todos estão muito
preocupados com a Covid-19, no
entanto, é importante que não se
deixe de combater o Aedes”, desta-
ca a chefe do setor.
Limpar e vedar bem a caixa d’água,
eliminar qualquer tipo de água pa-
rada em potes e vasos de flores, as-
sim como descartar o lixo de forma
consciente, são algumas das ações
fundamentais para a prevenção
contra o Aedes aegypti. “Atitudes
simples que fazem uma grande
diferença no vírus transmissor da
Dengue, Zika e Chikungunya”, en-
fatiza Silvana.
 Os ricos em fuga
OLAVO
DE CARVALHO

O destino de cada nação depende de muitos fatores, mas voam na frente.

um deles é a existência — ou não — de indivíduos que se
sintam responsáveis, de maneira direta e pessoal, por esse
destino. Juntos ou separados, tais indivíduos formam uma es-
pécie de aristocracia, que não se confunde com a nobreza he-
reditária, com a grande burguesia ou com a classe letrada. Ao
contrário. Muitas vezes provêm dos meios populares, mas seu
senso de responsabilidade e iniciativa acaba por levá-los a uma
posição de liderança da qual emergem, com o tempo, aquelas
três classes privilegiadas.
A aristocracia européia nasceu todinha dos talentos mili-
tares espontâneos que, ante a passividade geral da sociedade
em decomposição após o fim do Império Romano, se ergueram
contra os bárbaros invasores, organizaram a defesa e restau-
raram o senso de ordem, de lei, de civilização. Seus privilégios
originaram-se do simples reconhecimento das comunidades,
que deram terras, dinheiro, cargos públicos e direitos especiais
àqueles que as salvaram do perigo.
De modo análogo, a elite comunista que governa a China
até hoje conquistou seu lugar pelo ofício das armas, provando
sua disposição e capacidade de defender o país contra a in-
vasão japonesa melhor do que podia fazê-lo o velho governo
constituído; terminada a guerra, a China tinha uma nova classe
dominante. Os exemplos poderiam multiplicar-se ad infinitum:
as classes que ascendem ao domínio das sociedades não sur-
gem do nada, nem da exploração: surgem da capacidade de
liderar o conjunto, de propor metas e estratégias, de guiar e
organizar o povo para a realização de valores que são reconhe-
cidos por todos.
Nem sempre, é claro, a nova classe se constitui no campo
da guerra. Os desbravadores de território, os pioneiros da téc-
nica e da indústria, os sábios, os educadores morais e intelec-
tuais da multidão — são outros tantos exemplos de líderes que
o próprio povo eleva espontaneamente à condição de classe
privilegiada, por gratidão e respeito, quando não pelo simples
efeito natural, quase aerodinâmico, que eleva mais alto os que
Mas também é certo que, consolidados os privilégios, nem
sempre os valores e virtudes que os geraram se transmitem às
gerações subseqüentes. Com o tempo, os herdeiros acabam
por imaginar que sua posição na sociedade é uma espécie de
direito natural ou divino, eterno e incondicionado; que seu úni-
co dever é desfrutar de seus privilégios ou ampliá-los per fas et
per nefas, ainda que em prejuízo da sociedade que os elevou
ao poder e à glória. Então seus interesses entram em choque
com os da maioria.
A luta de classes não é a força causal constante que move a
sociedade, mas é o efeito inevitável do declínio da própria clas-
se dominante. Por isso mesmo é utópico acreditar que o “direi-
to de propriedade” possa ser defendido incondicionalmente, a
despeito da temperatura moral da época; pois o direito de um
não é senão a obrigação de outro para com ele — e a obriga-
ção da maioria para com as elites, que deriva temporalmente
e depende logicamente da obrigação destas para com ela, não
poderia subsistir por muito tempo à autodemissão moral das
classes superiores.
Por fim, é claro que, entre os dois momentos acima apon-
tados, o da ascensão criadora e o da expansão predatória,
arrivistas e oportunistas de toda sorte embarcam como passa-
geiros clandestinos na classe dominante em formação, apres-
sando o declínio de seu ímpeto originário, a deterioração de
suas virtudes e a dissolução de seu senso de responsabilidade.
Dito isso, a aplicação desse critério para a obtenção de um
diagnóstico moral das classes superiores no Brasil de hoje pode
ser feita da maneira mais fácil, mediante a simples coleta de
um dado que é visível — literalmente — com os olhos da cara.
Percorra o leitor as ruas centrais de qualquer grande cidade
brasileira, aquelas mesmas ruas onde pouco tempo atrás se
instalavam orgulhosamente os escritórios das melhores empre-
sas: verá uma multidão de placas de “Vende-se” e “Aluga-se”
em imóveis abandonados, deteriorados, cobertos de inscrições
no hediondo alfabeto dos grafiteiros.
Panorama idêntico observa-se nos bairros residenciais que
dez ou quinze anos atrás eram considerados elegantes. E mes-
mo os condomínios fechados são progressivamente abando-
nados por outros mais longínquos, cada vez mais longínquos.
O território conquistado num esforço secular de construção
e civilização é transferido da classe alta para a média, desta
para os trabalhadores, destes para a multidão dos biscateiros,
prostitutas e prostitutos, mendigos, assaltantes, batedores de
carteiras e passadores de drogas. A feiúra, a violência e o caos
se expandem em círculos concêntricos, à medida que a elite
foge. Foge deixando atrás de si um rastro de miséria, abando-
no, decomposição.
Mais que um símbolo, o abandono do espaço geográfico
é um sintoma objetivo da demissão das classes superiores.
Aqueles que, diante do perigo e da dificuldade, abandonam
suas próprias casas, com muito mais presteza abandonarão
seus deveres e suas responsabilidades, cada qual cuidando
apenas da própria sobrevivência, num geral e obsceno “salve-
-se quem puder”.
Esse processo é psicologicamente compreensível, mas mo-
ralmente injustificável. Como admitir que aqueles a quem o
curso da História reservou as melhores porções do território
não sejam sequer capazes de unir-se para defendê-lo? Não sa-
bem que, ao fugir da luta, não beneficiam de maneira alguma
o povo, mas simplesmente o deixam à mercê dos piores e dos
mais violentos? Não são nem capazes de perceber que, se os
ricos se deixam dominar pelo medo e fogem, muito mais terrí-
vel será o medo que se apossará das almas dos pobres quan-
do, junto com os símbolos visíveis da ordem, a própria ordem
tiver desaparecido? Não sabem que o território abandonado
não fica para o povo, mas para uma nova classe dominante,
arrebanhada às pressas entre arrivistas descarados e brutais?
E não sabem que o abandono do território físico é apenas o
prelúdio de um geral abandono do país?
Publicado na edição de 02.03.2002 de O Globo

JOSÉ A primeira estrada

ROGÉRIO
LICKS
De manhã bem cedo, abracei minha mãe e saí a caminhar.
Passei por Itapitangui, um lugar triste, com casebres de madeira
caindo aos pedaços. Em algum momento apareceu a Cachoeira
do Pitu, com sua língua de águas brancas de espuma, jorrando
e formando um lago muito legal pra se banhar. Estava ali, deci-
dindo se tirava a roupa e caía n’água, quando apareceu não sei
de onde um homem de cabelos e barbas muito brancas, veio até
o meu lado e virando para a cachoeira, falou: - É um presente do
céu para este lugar tão infeliz.
Quando soube que eu ia encarar a Estrada da Canha até El-
dorado, ele ficou me olhando quieto por uns momentos. - Se vê
que o senhor é valente, mas tenha cuidado, as pessoas evitam
andar por ali – ele me advertiu. E depois de um silêncio cir-
cunspecto, me explicou que aquela estrada é um antigo sendei-
ro, por onde o carma faz as almas penadas entrarem no nosso
mundo, devido aos males cometidos em outras vidas... com a BR-116 percebi outra barreira de
Quase caio na risada ouvindo as palavras do velhinho, mas
disfarcei. - Obrigado amigo – falei, virando pra pegar a mochi-
la e pendurar nas costas. Quando quis me despedir, não tinha
mais ninguém ali. A estrada é estreita, tem no máximo metro e
meio de largura. Alguns trechos tem forte declive, em um qui-
lômetro você sobe e desce cinquenta metros ou até mais. Pas-
sei algumas pontes de madeira com água por baixo. Lá pelas
tantas, vi uma serpente que parecia tomar sol, atravessada de
um lado a outro do caminho, como uma linha de chegada. Ela
também me viu e enrolou-se, pronta para o bote. Mas depois
desfez os anéis e rastejou, sumindo no matagal. A cada tanto
uma espécie de grama miúda e macia, como que amassada,
cobria a senda. Num desses lugares resolvi sentar e comer um
dos sanduíches que minha mãe tinha feito.
Eu ia sem pressa e mais de uma vez desviei por alguma vere-
da, para explorar a região, onde corre um
ribeirão de águas muito límpidas, à di-
reita da estrada. Já estava chegando em
Jacupiranga quando avistei na distância
uma patrulha de soldados interrompen-
do o caminho, estavam revistando um
civil. Resolvi enveredar por um atalho
que conduz ao ribeirão da Canha. E fui
avançando pela mata, acompanhando o
curso d’água. Na luz do entardecer che-
guei a um espaço aberto situado em uma
elevação, de onde podia avistar a barrei-
ra militar. Percebi que havia descrito um
arco em torno dos soldados e se conti-
nuasse, me orientando para a esquerda,
poderia entrar despercebido na cidade.
Quando saí da mata já estava escuro
e as ruazinhas estavam desertas. Avan-
cei mantendo o rumo paralelo à SP-193,
mas nas proximidades do cruzamento
soldados. Me desviei para sudoeste, cru-
zando a rodovia num ponto mais abaixo.
Deixei para trás as últimas casas e segui
por uma picada que entrava na mata.
Acendi minha lanterna e fui andando,
até chegar na margem do rio Guaraú.
Já estava exausto e decidi pernoitar ali
mesmo. Desenrolei meu saco de dormir
de pena de pato e me enfiei nele. Já es-
tava pegando no sono, quando ouvi um
barulho de avião cruzando o céu em di-
reção ao sul e algum tempo depois soa-
ram duas explosões. E me apaguei. decidido a encarar o controle. Na entra-
O sono me fez bem, despertei revi-
gorado. Já tinha amanhecido, e uma cer-
ração forte cobria tudo. Enrolei o saco,
pendurei a mochila e me toquei. Cruzei
por atalhos que conduziam à cidade,
mas preferi me guiar pelo rio, que flui
para o nordeste. Depois de muito andar
esbarrei com a ponte que tem na saída
da cidade, estava coberta de cerração.
Subi o barranco, cruzei a ponte e se-
gui pela estrada, sem encontrar ninguém
pela frente. Aos poucos a neblina foi se
dissipando e calculei que devia estar a
uns vinte quilômetros de Eldorado. Con-
tinuei caminhando mas a fome me fez
parar, num lugar perto em que havia
uma pequena lagoa. Fiz um fogo e es-
tava colocando o pó do café na caneca
quando vi passar dois caminhões, cheios
de soldados com suas armas. Comi meu
sanduíche e voltei para a estrada. Cami-
nhava com prazer, chutando pedrinhas,
lembrando das histórias que aquele ve-
lhinho tinha me contado. Então este era
o caminho sagrado de Sumé. E aqui era
a Trilha do Ouro...
O nome da cidade ali na frente é
sem dúvida uma herança desse passado,
matutei. O sol brilhava no céu azul, mas
uma massa de nuvens escuras ia avan-
çando pela direita e apressei o passo.
Quase chegando em Eldorado, avistei os
soldados novamente e entrei na mata,
pela esquerda. Mas o terreno era muito
difícil e escarpado. Voltei para a estrada,
da da cidade fui barrado para identifica-
ção. Havia escurecido repentinamente e
caiu uma chuva torrencial, enquanto o
sargento inspecionava minha mochila, aí
ele encurtou a vistoria. O toró logo aca-
bou, mas me deixou ensopado. Pensei
em procurar um lugar tranquilo, onde
pudesse ficar secando ao sol. Mas antes
entrei numa vendinha, pra comprar víve-
res – bolachas e bananas.
Quando ia pagar, lembrei de uma
pescaria que fiz com meu tio, na infância.
Foi no rio Ribeira de Iguape e rendeu tra-
íras e jundiás, que tio Carlos cortou em
pedaços, salgou e levou no embornal. De
volta a Eldorado, pernoitamos no sítio de
um amigo do tio e no dia seguinte fomos
explorar a Caverna do Diabo, a uns trinta
quilômetros para o sul, passando Itapeú-
na e Batatal. Acho que foi essa excursão
lá atrás que me injetou para sempre o
veneno da aventura... As recordações
me trouxeram a vontade de rever aque-
las paragens, onde o rio corre paralelo e
bem pertinho da estrada.
Sempre carrego linha e anzol na mo-
chila e resolvi pedir pro vendeiro me dei-
xar pegar umas minhocas no seu quintal.
- Leva o rapaz lá nos fundos – falou o
homem, olhando pro lado. O guri que
estava sentado no chão afastou o gibi
do Mandrake que tapava seu rosto, me
jogou um olhar brabo de sobrancelhas
muito grossas e me apontou um dedo
encolhendo os outros, imitando um re-
vólver. Crispando a boca e sem deixar de
me encarar, foi movendo o braço para a
direita e estacou brusco, apontando uma
portinhola. Obedeci o comando, fomos lá
atrás, cavei os anelídeos e botei de novo
o pé na estrada, rumo a Sete Barras.
 Transformar Lágrimas
em Sorrisos
Ontem fui ao cinema. Já não o fazia há tan-
to tempo devido às restrições impostas pela
pandemia. As saudades eram tantas! De
novo numa sala de cinema. Era um sonho
tornado realidade. Os últimos dias tinham
sido extremamente duros, tão difíceis que
sentia já uma enorme dificuldade em sair de
casa. Sentia-me como que fechada dentro
de uma garrafa que se encontrava fechada.
E por mais esforços que envidasse esta não
abria. Por essa altura uma amiga referiu que
a alegria é consequência da virtude da cari-
dade, que deriva de nos sabermos filhos de
Deus, que cada um tem o seu caminho, e que
a mesma transborda de dentro de cada um
de nós levando a alegria aos outros. “Que
nada perturbe a tua alma porque qualquer
coisa que aconteça neste mundo, nada pode
acontecer que não seja a vontade de Deus”.
Deus é Pai mesmo quando nos envia sofri-
mento.
Interiormente pensei: “Devo andar com cara
de segunda-feira”. Sei que Deus ama quem
Ser Mãe
Helena Atalaia
A Maternidade é um dom maravilhoso.
Em cada filho, a nossa vida altera-se.
Crescemos mais e melhor. Mas educar
é uma arte difícil e muitas vezes dolo-
rosa. Pensamos, questionamos e ques-
tionamo-nos nesse processo delicado.
Pois temos a noção, ou o medo, que
podemos transformar ao longo dos
anos um bebé delicado num estafermo
sem tamanho! E ainda por cima, não
há receitas, pois não há dois iguais...
Mas há orientações e essas são precio-
sas.
Tenho observado com mais atenção
como muitas crianças e jovens não
sabem relacionar-se com educação
e cortesia. Entre eles, e com pessoas
mais velhas. Cabe aos pais a função de
educar. Não nos podemos pôr à mar-
gem dessa necessidade. Nem colocar
a expectativa, que será o meio escolar,
ou outro qualquer, a realizar a função
dos pais.
As crianças e os jovens têm de apren-
der a respeitar os pais, irmãos, avós,
professores, os mais velhos, os mais
fracos. E isso aprende-se na família.
Ao sermos respeitados e amorosamen-
te ensinados somos ensinados a res-
peitar. Que sociedade queremos criar
se não cumprirmos o nosso papel en-
quanto educadores?
Hoje em dia, as mães e as famílias têm
muitas dúvidas das suas competências.
Mas o que podemos errar, parece-me
bem maior quando omitimos a nossa
função de educar. As nossas mães não
tinham tanta informação mas tinham
uma certeza - amo os meus filhos e
faço o melhor por eles! - Isto continua
Maria Helena Paes
dá com alegria, que todos necessitamos de
caras alegres ao nosso lado. Ontem lutei
comigo própria procurando encontrar forças
para sair de dentro da garrafa. Graças a Deus
começava a terceira fase do desconfinamen-
to. Decidi ir ao cinema. Foi muito bom. O
filme era ótimo, apesar de ser um drama.
Também não era dia para visualizar outro
tipo de filme face ao momento que vivencia-
va e que passo a expor. Contudo retive uma
frase que me marcou na sequência do que
a minha amiga tinha mencionado sobre a
alegria. “Transformar lágrimas em sorrisos”.
Direi mesmo exercitar o sorriso amável para
levar a alegria aos outros.
Tinha atravessado dias difíceis, relaciona-
dos com o Francisquinho de seis anos, que
vivia num Lar de acolhimento, e que tinha
passado o último Natal em nossa casa. Que
criança adorável! Tão sofrida, já tinha venci-
do dois cancros, mas cheio de força, de vida
e de alegria. Um exemplo de vida. O seu tes-
temunho permanecerá para sempre nos nos-
a ser verdade hoje, mas em vez de cer-
tezas, temos muitas dúvidas, muitas
opções, muita literatura e muita con-
fusão!
O que se pode e não pode fazer, dizer,
vestir, quanto tempo posso estar na
internet? Parece que pode tudo desde
que nos apeteça. Mas, não é verdade.
Os nossos filhos não são diferentes de
nós na necessidade de orientação, de
luz no caminho. Precisam, como nós
precisámos, e continuamos a precisar,
de verdade e não de mentiras. Menti-
ras que tudo podemos fazer desde que
queiramos; que só nós importamos. O
nosso “eu” parece ser agora o centro
do universo e uma aparente felicidade,
o nosso caminho sagrado. Indepen-
dentemente do quanto possamos ma-
goar os outros no percurso.
Importa o que fazemos no nosso cami-
nho e no caminho que cruzamos com
os outros. E, é uma crueldade criar as
crianças e jovens sem esse conheci-
mento. Perceba-se sem se saberem re-
lacionar com educação, cortesia, ama-
bilidade, respeito por si próprio e pelos
outros. Enfim, com amor.
Para isso, contamos com quem nos en-
sinou. Os nossos pais, os seus exem-
plos, as coisas boas e as menos boas;
tudo serviu para nos construir, para
nos dar uma tela onde fazemos a nos-
sa história. E além de tudo, contamos
com tantos e bons recursos.
As mães têm uma função muito bela.
O Papa Francisco, na sua Exortação
Apostólica - A Alegria do Amor - dá-
sos corações. Afeiçoámo-nos muito ao menino.
Quando chegou o momento de regressar ao
Lar referi que sempre que fosse autorizado
poderia voltar, estar em nossa companhia, já
era da casa, não era uma despedida mas um:
“Até sempre!” Não venceu o terceiro tumor que
entretanto surgiu. Hoje é o dia de uma home-
nagem ao pequeno Francisco promovida pelo
Lar onde permaneceu nos últimos anos da sua
curta vida e onde foi muito amado, acarinhado
e acompanhado. Partiu no dia em que comple-
tou os seis anos. Teria lugar na Igreja de Santa
Isabel. Tinha de apoiar o meu filho, nora e neta
que estavam tão tristes quanto eu ou mais
ainda. Muitas pessoas amigas tinham acompa-
nhado a sua doença, o seu sofrimento e rezado
pelo Francisquinho. Mas os desígnios de Deus
são insondáveis. O que Ele faz está bem feito!
Descansa agora, depois de uma vida atribula-
da e tão sofrida, nos braços de Jesus sorrindo
feliz. A dor que sentimos é enorme, mas a fé e
a esperança superam os nossos pensamentos.
A nossa dor transformou-se agora em sauda-
de!
Fiz uma longa caminhada até chegar à Igreja
de Santa Isabel. Pelo caminho parei e sentei-me
num banco de um jardim a usufruir do já fraco
sol de fim do dia. Ainda assim aqueceu-me o
coração. A missa e a homenagem ao Francis-
quinho foram um exemplo de fraternidade e
-nos tantas e belas mensagens sobre a
maternidade, a família e os desafios que a
sociedade enfrenta, e que nos pode ajudar
neste tema. Alerta-nos: “Há que conside-
rar o crescente perigo representado por um
individualismo exagerado que desvirtua
os laços familiares e acaba por considerar
cada componente da família como uma
ilha, fazendo prevalecer, em certos casos,
a ideia de um sujeito que se constrói se-
gundo os seus próprios desejos assumidos
como carácter absoluto”. Mas também nos
deixa uma mensagem de esperança: “ De
facto, as mães são o antídoto mais forte
contra o propagar do individualismo ego-
ísta. São elas que testemunham a beleza
da vida”
Por isso, e para todas as mães que não
se sentem suficientemente valorizadas,
não se esqueçam que isto é entre Deus e
cada uma de nós, nunca foi entre nós e a
sociedade.
Muito embora, a nossa fé como nos diz o
Papa: “ não nos tira do mundo, mas inse-
re-nos mais profundamente nele”. A socie-
dade só fica a ganhar com o trabalho e o
amor de uma mãe, embora incompreensi-
velmente não o saiba reconhecer devida-
mente.
Mas o que realmente interessa, é saber
de amor, acompanhada pelo coro e guitarra ju-
venil dos escuteiros. A fotografia do Francisco
estava exposta. No ofertório as crianças do Lar
ofereceram desenhos que tinham feito para o
Francisco bem como alguns brinquedos seus.
Muitos choravam, entre eles a minha neta que
se encontrava inconsolável. Depois da homilia
do sacerdote que lhes explicou que o Francisco
estava agora em paz na companhia de Jesus,
já que os médicos nada mais podiam fazer por
ele. O Francisco encontra-se agora na Páscoa
eterna e nós na sacramental. No céu velava por
todos eles. No final a diretora emocionada leu
uma carta de despedida em nome de todos. A
homenagem foi muito bonita e sentida. Deus é
Pai e vela por todos nós.
No regresso a casa já bem mais tranquilos e
em paz consegui ter de volta o sorriso da mi-
nha neta e a sua alegria, quando face ao avan-
çado da hora, lhe disse que o jantar era pizza
de que tanto gosta. E procurámos dar alguma
normalidade à vida com o Francisco sempre
bem presente no nosso coração, com a sua
enorme alegria, sabendo que agora, tem a
graça de se encontrar na companhia de Jesus,
José e Maria.
Ao pensamento veio-me a frase do filme que
me tinha marcado e que teve o condão de dar
o título a este artigo. “Transformar Lágrimas
em Sorrisos”.
porque o faço. E como em qualquer tra-
balho, o que me realiza verdadeiramen-
te, não é o que faço, mas porque o faço.
Como o construtor, saibamos que não es-
tamos apenas a colocar umas pedras mas
a construir uma catedral.
A Maternidade é fonte de crescimento
interior intenso e de busca incessante de
Deus. E quando um filho nos escreve um
poema aos 7 anos, leva-nos a estas refle-
xões, lembra-nos esse amor gigantesco,
essa admiração maravilhosa que tínhamos
e sempre teremos pela nossa mãe. E como
é belo vermos a história repetir-se nos
nossos filhos. E esse amor incondicional,
transporta-nos para o modelo de Materni-
dade que nunca nos defrauda -Maria. Es-
creveu o Santo Padre João Paulo II - “Maria
é modelo incomparável de acolhimento e
cuidado da vida”
Porque para educarmos é preciso nos edu-
carmos, deixo um pensamento de S. João
da Cruz:
“O remédio custoso, como o é tudo aquilo
que tem valor - está em procurar o verda-
deiro centro da vida humana, o que pode
dar uma hierarquia, uma ordem e um sen-
tido a tudo: a intimidade com Deus, me-
diante uma vida interior autêntica”
10
FERNANDO
GENO
Oh! Proletários!
Trabalhadores,
avançai, não permitais
que o ardor do vosso peito
apague-se agora
Este é o tempo,
séculos e milênios
velozes, para marchar
com audácia
Lembrai-vos,
não há vida sem labuta,
tampouco trabalho isolado
e sim associação
Oh! Proletários!
São vossos estes planetas,
estes satélites, e este Sol
cuja luz vos nutre!
Oh! Proletários!
São vossos estes ventos,
este solo, e estas águas enchidas
pelas lágrimas de chuva!
Oh! Proletários!
Até as plantas e os animais
da terra, do mar e do ar
podem ser vossos!
Oh! Proletários!
Até as florestas, os desertos
e as cidades são vossos,
se vós quisésseis!
Oh! Proletários!
Até a vitória nas guerras
e a paz perpétua são vossas,
se vós quisésseis!
Fernando Geno
06/08/2006 – Domingo – 16:20 h
Bispos Eméritos do RS partilham motivação
para participarem da Assembleia Geral
Da Redação
“Participar de uma assembleia é não
abandonar e sim me inserir cada vez
mais na família que formam os bis-
pos.
Montenegro - “Eu sempre par-
ticipei da assembleia. Embora
bispos eméritos tenham a par-
ticipação livre, o aspecto da co-
legialidade é muito importante
para mim: estar junto e ao lado
de todos os bispos do nosso que-
rido Brasil”.
Dom Paulo, que foi bispo dioce-
sano de Montenegro de 2008 até
outubro de 2017 – passando por
Nova Friburgo em 2020, como
Administrador Apostólico – diz
que atualmente vive, em casa, o
silêncio e a meditação, intensifi-
cados pelo isolamento da pande-
JBS Couros prevê investimento de R$ 11 milhões
em Montenegro neste ano
Montenegro - Uma das líde-
res globais na produção de cou-
ros, a JBS Couros quer ampliar
a capacidade produtiva e prevê
grandes investimentos na unida-
de de Montenegro em 2021. Os
valores chegam a R$ 11 milhões
apenas neste ano. Nesta quin-
ta-feira ,22, o Prefeito Gustavo
Zanatta, a Secretária da Saúde,
Cristina Reinheimer, e o Chefe
de Gabinete, Renan Boos, visi-
taram a unidade, onde foram
recebidos pelo Gerente Thomas
Lied; o coordenador de Recur-
Confraria das Empreendedoras
promove Feira Virtual
Montenegro - No mês de ani-
versário de Montenegro e res-
peitando as ações de combate
ao Covid-19, a Confraria das
Empreendedoras promove uma
Feira Virtual.
Entre os dias 1º e 15 de maio,
JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021
Sou feliz em poder estar presente e
servir o povo de Deus nesta peque-
na experiência”. O relato é de dom
Paulo De Conto, Bispo Emérito de
mia e pela necessidade de reco-
nhecer os erros e pecados de sua
vida.
Ele acrescenta ainda que se sente
motivado em viver a fraternidade
com os bispos, escutá-los e se co-
locar a disposição. Como sempre,
ainda hoje dom Paulo tem cola-
borado muito na formação dos
presbíteros, através da pregação
de retiros.
Além de tudo, finaliza, “junto
com os bispos na assembleia vir-
tual, ganho um novo ânimo para,
como bispo emérito, poder servir
o Reino de Deus”.
sos Humanos, Gilson Silveira; o
gerente administrativo, Waldir
Piccinini; e a representante do
Departamento Comercial, Ca-
mila Palm.A equipe conheceu as
instalações da empresa, que gera
mais de 400 empregos diretos e
tem capacidade para produzir
cerca de 60 mil couros semiaca-
bados por mês. Estes materiais
saem de Montenegro para os
setores moveleiro e, sobretudo,
automotivo, vendido para mon-
tadoras de diversos países.
A empresa também tem um com-
serão realizadas diversas Lives,
além do lançamento de um vídeo
alusivo aos 148 anos de Monte-
negro.
A abertura será marcada por um
desfile de moda e estilo, às 15 h.
O desfile e a programação com-
Dom Paulo reside em Montenegro
Montenegro, e certamente traduz
bem a sensação dos bispos eméritos
que integram a plenária desta 58ª
Assembleia da CNBB.
Atualmente no Brasil são 166 bis-
pos eméritos. Deste total, 15 es-
tão no Rio Grande do Sul. Dom
Alessandro Ruffinoni é um deles.
Tornou-se emérito no dia 08 de
setembro de 2019 e explica que
logo voltou ao Paraguai para
trabalhar com os padres scala-
brinianos, sua congregação de
origem. “Tive dificuldades de
adaptação com o clima e depois
de um ano retornei à Diocese de
Caxias do Sul, onde hoje atendo
o Santuário de Nossa Senhora de
Caravaggio, em Farroupilha”, co-
menta. (Foto: Diocese)
promisso social nas regiões onde
atua. Só durante a pandemia, fo-
ram mais de R$ 500 mil inves-
tidos em equipamentos de pro-
teção individual, distribuídos
para a rede pública de saúde. Já
o Hospital Montenegro recebeu
respiradores, bombas de infusão
e camas hospitalares. A empresa
tem ajudado diretamente a Se-
cretaria da Saúde, viabilizando
a contratação de carros de som
que passam nos bairros pedin-
do a colaboração das pessoas no
combate à pandemia.
pleta podem ser acessados no
instagram @confraria.empreen-
dedoras.
A programação também estará
postada na fanpage www.face-
book.com/confrariadasempre-
endedoras.
 JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021

6 de Dezembro de 1923
O nosso anniversario – Por motivo da passagem do 22° anni-
versario desta folha, a 1° do corrente estiveram em nossa redac-
ção, trazendo as suas felicitações ao orgam republicano as seguin-
tes pessoas: Coroneis Aurelio Porto e Amandio Lampert, major
Campos Neto, (...) A todos os presentes foi servido chopp, cerve-
ja, vinho e sandwichs, usando da palavra o coronel Aurelio Porto,
digno intendente municipal, que saudou a nossa folha na pessoas
dos nossos companheiros dr.Chagas Carvalho, diretor, e Jerony-
mo Teixeira, gerente, e terminou por erguer um viva ao nome be-
nemérito do Chefe do Partido Republicano Rio-grandense, exmo.
sr.dr.Borges de Medeiros. (...)

A humanidade futura será bellicosa ou pacifica? Embora

as primeiras epochas da raça humana se percam para nós numa
obscuridade impenetravel, é certo que os homens não foram sem-
pre bellicosos. Não o eram durante as longas idades da vida pas-
toril, cuja lembrança subsiste apenas em um pequeno numero de
palavras communs a todas as linguas indo-européas, e que reve-
lam inocentes costumes. Temos motivos para acreditar que es-
ses seculos tranquilos de pastores duraram bastante mais que as
epocas agricolas, industriaes e commerciaes que, trazidas por um
progresso necessário, determinaram entre as tribus e os povos um
estado de guerra quase constante. Foi pelas armas que, o mais das
vezes, se procurou a acquisição dos bens, terras, mulheres, escra-
vos e gado. (...) Anatole France

Espectaculo dramatico – Realisou-se domingo ultimo no pal-

co do “Club Riograndense”, um espectaculo dramatico levado a
effeito pelo corpo scenico dessa sociedade. Subiu á scena, o com-
movente drama em 4 actos intitulado “Gaspar, o Serralheiro”,
cuja interpretação foi confiada aos seguintes amadores: Bertholdo
Panitz, Carlos Gottselig, Albano Enck, senhorita Celia Wellausen,
Cassildo Vianna, Willy Heller, Ariovaldo Galvão, João Saldanha
Petry. Todos os amadores interpretaram perfeitamente os respec-
tivos papeis. Apezar do máo tempo reinante, os vastos salões do
“Riograndense”, ficaram cheios. Alcançou franco sucesso, mere-
cendo geraes elogios, o trabalho de pintura dos scenarios, exe-
cutados pelo habil amador Bertholdo Panitz, cujo gosto artístico
gosa de merecida fama nesta cidade.

Cine-Theatro Ideal – Será focado domingo, neste procurado

centro de diversões, o commovente drama “A Armadilha”, inter-
pretado magistralmente por Lon Chaney. Para breve o “Ideal” está
annunciando magnifica produção.

Couraçado “Deodoro” – Não tendo podido attravessar o ca-

nal do Taboleiro, devido á baixa das aguas o couraçado “Deodoro”
teve de desistir de sua vinda a Porto Alegre, regressando, assim,
ao Riogrande. Acompanhado de sua esposa e de alguns officiaes
resolveu o commandante Suzano Brandão vir a Porto Alegre, para
o que embarcou no rebocador “Antonio Azambuja”. Na capital, o
commandante Suzano visitou o dr.Borges de Medeiros, presidente
do Estado, reenbarcando as 16 horas para o Riogrande no referido Transcitrus tem nova etapa de
rebocador.
pavimentação concluída
Exames – Conforme noticiaramos, tiveram inicio a 1° do corren- Montenegro - A par- vertical e horizon- município busca cer-
te, terminando hontem, os exames de todas as aulas publicas deste te da Rodovia Trans- tal da via, além da ca de R$ 600 mil em
municipio. citrus que fica no ter- drenagem. Agora, recursos federais.
ritório de Montenegro restam pouco mais O prefeito Gusta-
teve mais uma etapa de de 500 metros para vo Zanatta e o vice
pavimentação asfálti- a conclusão total do Cristiano Braatz ca-
ca concluída nesta se- trecho montenegri- minharam na rodo-
mana. O trecho de 930 no da rodovia. Para via conferindo a pa-
metros vai até a divisa esta finalização, o vimentação
com Maratá e teve um
custo total de mais de
R$ 874 mil reais, sen-
do quase R$ 866 mil
de recursos federais e
uma contrapartida do
município no valor de
R$ 8.746,97.
Nesta etapa, as obras Churrascaria e
haviam iniciado em
agosto de 2020. Restaurante Fatur
Nos próximos dias será Conheça o melhor espeto corrido da cidade de Montenegro
concluída a sinalização Telefone: (51) 3632-3928
12 JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021

Episcopado gaúcho analisa participação

Mateus na primeira Assembleia online da CNBB
Araujo
mateusaraujors@yahoo.com.br

Por quê?
Por que dessa crônica? Porque li uma provocação
e julguei pertinente compartilhar, com alguns pi-
tacos e alterações. Por quê? Porque penso que sa-
bermos alguns porquês pode ser uma oportunida-
de de viver melhor.

Por que não é explicado à população que cada um

tem a capacidade de reforçar naturalmente o seu
sistema imunológico em poucos dias ou em pou-
cas semanas? Por que não nos envolvemos com
canais e plataformas com profissionais de saúde
e/ou pessoas que falem de prevenção, como pro-
fissionais de educação física, nutricionistas, natu-
ropatas, fitoterapeutas, que poderiam realizar um
imenso trabalho de informação e prevenção ao
público e, ao mesmo tempo, aliviar o trabalho dos
médicos e sanitários que estão na frente?

Por que não dizer às pessoas que comer junk food

(lixo, resumindo) e produtos industriailizados é a
primeira coisa que destrói nossas defesas? Que a
eficácia do nosso sistema imunológico depende
estreitamente da qualidade da nossa flora intes-
tinal e, consequentemente, da qualidade do que
comemos? E que frutas e legumes são a melhor
maneira de acumular rapidamente nossas reservas
minerais necessárias para a imunidade?
Por que não explicar que uma respiração correta
tem a capacidade de reduzir níveis altos em pro-
dução de cortisol, hormônio regulador dos seus
níveis de estresse? Por que não falar sobre os be-
nefícios de uma chuveirada fria ou um banho no
mar? Por que não explicar que algumas plantas,
em suas formas concentradas e corretas, aumen-
tam as defesas imunes em poucas semanas? Por
que não falar sobre a eficácia dos óleos essenciais
antivirais? Por que não falar sobre como uma sau-
dável atividade desportiva ativa os hormônios da
alegria e do bem-estar?
Por que não falar sobre a importância da qualida-
de dos nossos pensamentos e da conexão entre
mente e corpo? Por que não falar sobre a fortaleza
do amor e da companhia, que curam muito mais
do que isolamento e desconfiança? Por que não
falar do bem-estar imediato que nos dá caminhar
ou estar na natureza? Por que não explicar que o
medo é imunossupressor, e que além de tudo gera
doenças, fraqueza, ansiedade e sofrimento?
Da Redação
A 58ª Assembleia Geral da CNBB foi
encerrada no dia 16. A novidade deste
ano não esteve apenas por conta dos
Montenegro - Em 2021, a Assem-
bleia Geral entra para a história da
CNBB por reunir os arce/bispos,
secretários(as) executivos e asses-
sores de todo o Brasil, do sul ao
norte, do leste ao oeste, através da
internet. São 390 participantes que
integram a Assembleia este ano, re-
alizada de segunda a sexta, sempre
nos turnos da manhã e tarde.
Dom Aparecido Donizeti de Souza
é bispo auxiliar de Porto Alegre e
explica que é “indiscutível o fato de
que a Assembleia presencial sem-
pre foi e será momento oportuno
de reencontro e convivência entre
Dom Carlos participou da assembleia
assuntos inéditos discutidos no encon-
tro – como a criação do Regional Leste
2 e o novo estatuto da CNBB, – mas
irmãos no episcopado favorecendo
partilha, comunhão e fortalecimen-
to na amizade”. Entretanto, segun-
do ele, é possível encontrar muitas
riquezas também na realização do
encontro nesta modalidade virtual.
Ele destaca três, especialmente: “os
assuntos abordados são acompa-
nhados de forma satisfatória; A co-
ordenação por parte da Presidência
está muito boa, bem precisa e obje-
tiva; A participação dos bispos pelo
chat está trazendo ótimas contri-
buições para a Assembleia”, analisa
Dom Aparecido.
Outra percepção do encontro vir-
pela modalidade encontrada para ga-
rantir a realização da Assembleia du-
rante a pandemia do Covid 19.
tual deste ano vem de Santa Cruz
do Sul. O Bispo Diocesano, Dom
Aloísio Dilli, destaca que a eficácia
do encontro não ficou, de nenhuma
forma, prejudicada. “A experiência
de comunhão na Igreja pode mui-
to bem acontecer também numa
Assembleia virtual, como estamos
vivenciando, sem desmerecer com
isso os encontros presenciais”, co-
menta dom Aloísio. O Bispo Refe-
rencial para a Comunicação no Re-
gional Sul 3, Dom Carlos Romulo,
da Diocese de Montenegro, tam-
bém comunga com a mesma opi-
nião. (Foto: Diocese)

Professor Hermógenes, professor e poeta do Yoga,

responde com esse belo porque:

“É porque o Céu está tão distante que nossa alma

sofre com saudade do Infinito. Mas é por estar tão
alto e afastado que pode caber na exiguidade de
olhos acostumados a contemplá-lo.”

Churrascaria e
Restaurante Fatur
Conheça o melhor espeto corrido da cidade de Montenegro
Telefone: (51) 3632-3928
JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021
Força Tática da BM prende
suspeito no Bairro Santa Rita
Da Redação
Foi na Rua dos Imigrantes, Bair-
ro Santa Rita. Um homem de 36
Montenegro - Durante uma sacola plástica conten-
patrulhamento de rotina, do 16 porções de maconha
uma guarnição da Força pesando aproximadamente
Tática do 5º BPM efetuou 720 gramas, uma porção
a abordagem de um indiví- de crack pesando aproxi-
duo. Durante a busca pesso- madamente 15 gramas e 4
al, localizou com o mesmo porções de cocaína pesando
Homem de moto é preso recebendo invólucro suspeito
Montenegro - O preso foi um
homem de 21 anos, com ante-
cedentes criminais pelo come-
timento dos delitos de posse de
drogas (2x) e embriaguez.
O fato aconteceu na Rua Licínio
Faustino da Silva, Bairro Senai,
no município de Montenegro.
Uma guarnição da Força Tática
do 5°BPM estava em patrulha-
mento na Rua Licínio Fausti-
no da Silva quando, próximo a
uma residência denunciada por
tráfico de drogas, visualizou um
indivíduo em uma motocicleta
recebendo um invólucro de um
indivíduo que saiíra da residên-
cia. Ao tentar fazer a abordagem
da motocicleta a mesma saiu em
Prisão por roubo a pedestre no município de Montenegro
Montenegro - Foi na Rua
Osvaldo Aranha, n° 1930, no
município de Montenegro. Foi
presa uma mulher de 53 anos,
com antecedentes criminais
pelo cometimento dos delitos
de ameaça.
Uma guarnição da Brigada Mi-
litar se deslocou até o endereço
para averiguar informações de
anos, com antecedentes criminais
pelo delito de injúria e outros cri-
aproximadamente 20 gra-
mas. No bolso da bermuda
havia ainda a quantia de R$
1.429,00 em dinheiro e um
telefone celular.
Diante dos fatos foi dada
voz de prisão ao indivíduo,
alta velocidade, não sendo pos-
sível a identificação.
Após abordagem e busca pes-
soal no indivíduo que estava
em frente à residência foram
encontradas cinco porções de
maconha (42 gramas), um apa-
relho celular e R$ 142,00 em
dinheiro. Na sequência foram
localizadas uma balança de pre-
cisão e mais uma porção de ma-
conha (44 gramas).
Diante dos fatos foi dada voz de
prisão ao acusado, que foi enca-
minhado ao hospital Montene-
gro para laudo médico e poste-
riormente apresentado na DPPA
de Montenegro, onde foi autua-
do em flagrante. (Foto:BM)
que uma pessoa havia sido de-
tida após um roubo a pedestre.
No local foi efetuado contato
com uma testemunha e a vítima
do roubo.
Eles informaram que após a ví-
tima ter sido roubada por uma
mulher que portava uma faca,
efetuaram averiguações e lo-
graram êxito em deter a autora
Material apreendido
mes, ameaça e apreensão de ob-
jetos.
sendo conduzido ao Hospi-
tal Montenegro para laudo
médico e posteriormente
apresentado na DPPA de
Montenegro, onde foi au-
tuado em flagrante. (Foto:
BM)
Material estava com o suspeito
do delito, que estava usando o
tênis roubado da vítima, além
de estar de posse dos demais
pertences subtraídos.
Diante da situação, as partes fo-
ram encaminhadas ao hospital
para laudo médico e posterior-
mente apresentadas na DPPA
de Montenegro, onde a mulher
foi autuada em flagrante.
13
Colocar o Exército nas ruas
para garantir aplicação do
Artigo 5º da Constituição,
Presidente?
Li e reli,quase não acreditando no que tinha lido e relido,que o Presidente Jair Bolso-
naro .na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas,suscita a hipótese
de empregar o Exército Brasileiro,caso a atual conjuntura política (“anárquica”?)do
país se agrave, para que se “respeite” o artigo 5º da Constituição Federal.
Mas ,”respeitosamente”, peço licença para divergir de Sua Excelência. Pelo que deu
para observar dessa declaração presidencial, parece que Jair Bolsonaro ,Coman-
dante em Chefe das Forças Armadas,estaria fazendo uma pequena confusão no
que pertine ao problema das “causas” e “efeitos”,”benefícios” e “prejuízos”,”ofen-
sores” e “vítimas”, do mencionado e “enganoso”dispositivo constitucional.
O problema propriamente dito não reside no (des)cumprimento do artigo 5º da
Constituição Federal,por quem quer que seja,mas exatamente no contrário,ou seja,-
no seu “cumprimento”,o que está inviabilizando totalmente o seu governo e forta-
lecendo a indecência política implantada no país pela “esquerdalha”,desde 1985.
Em nome desse malsinado dispositivo constitucional ,a oposição ao seu governo,
inclusive a sua principal “facção”, o Supremo Tribunal Federal,”intérprete ” final, e
“guardião” da constituição,fazem “gato-e-sapato” do seu governo,provocando a
quase total ingovernabilidade do país,fazendo dele o maior exemplar do que se
poderia entender como “a casa (ou o c...)da Mãe Joana”,onde ninguém e todo o
mundo manda,ao mesmo tempo,numa crise de autoridade jamais vista na história
do Brasil monárquico,ou republicano.desde aindependência do Brasil,em1822.
Esse tal de artigo 5º da Constituição,interpretado,sempre,e por “último” ,pelo STF,-
fecha todas as portas políticas e governamentais para quaisquer reformas efeti-
vamente necessárias.
Até mesmo um analfabeto funcional que porventura se dedicasse a ler por inteiro o
“enciclopédico” artigo 5º da Constituição,que na verdade “sozinho”é mais extenso
do que a constituição dos Estados Unidos,aprovada e vigente desde 1789,e que
tem somente 7 artigos,acrescidos de todas as suas 27 emendas,perceberia com
clareza solar que o citado artigo é mais “escorregadio” que peixe “muçum”,e que o
seu conteúdo pode gerar “mil” interpretações diferentes,em qualquer direção. Por-
tanto ,constituição propriamente dita nem existe. O que existe são meras”interpre-
tações” do seu conteúdo. Interpretações “casuísticas”,conforme as “circusntâncias”,
os “interesses”,ou as “recompensas”aos julgadores. Não teria sido essa a razão do
“desabafo” de Ruy Barbosa,de que “A pior ditadura é a do Poder Judiciário.Contra
ela não há quem recorrer”?
Ora,como a Constituição Federal de 1988 foi escrita sob inspiração totalmente es-
querdista,durante a vigência da fraude chamada “Nova República”,de 1985,que
está no poder de fato até hoje,”guarnecida” justamente pela constituição que apro-
varam ,por falsos “constituintes” ,eleitos nas sutilezas da outra fraude do então
“Plano Cruzado”,uma reforma econômica de 1986,cujo único benefício para o povo
foi colocar galinha barata na sua meses durante alguns meses,mas que resultou na
eleição maciça ,“golpista”,dos futuros constituintes esquerdistas,é evidente que ali
foi plantada a semente do poder “progressista!,”capitaneado” pela constituição de
1988, que dá as diretrizes jurídicas do Brasil até hoje, e “amordaça” quase total-
mente o Governo Bolsonaro.
Qualquer criança que tenha concluído o curso primário e aprendido as “quatro ope-
rações” , de adição,subtração,multiplicação e divisão,perceberia logo que o citado
artigo 5º da Constituição,a exemplo de tantos outros,foi feito exclusivamente para
garantir direitos exacerbados aos maus brasileiros ,em detrimento dos bons bra-
sileiros. Enquanto são assegurados aos primeiros ,aos maus brasileiros,uma infini-
dade de direitos e regalias de toda espécie, e quase nada de obrigações e deveres
com a pátria,com a sociedade, e com os “demais” brasileiros,aos segundos resta a
condição de “escravos”,de “vítimas”, dos primeiros,obrigados a pagar uma “conta”
absolutamente insuportável,em vista da estúpida desproporcionalidade entre os
“direitos,”e os “deveres” e “obrigações” preconizados no questionado artigo.
Isso significa que o Presidente Bolsonaro se equivoca quando defende com tanta
convicção o artigo 5º da Constituição,que ao invés de ser um “bem”,se trata do
começo de todos os males que ele pretende combater,e que é,ao mesmo tempo, o
principal gerador de toda a “ingovernabilidade” que sabota a sua administração,-
sempre garantido pelos onze “pit bulls” ,ferozes”, e “togados”, que implantaram a
ditadura do Supremo Tribunal Federal no país ,com total respaldo do Congresso
Nacional.
E como no caso vertente são Dois Poderes Constitucionais (Judiciário e Legislativo)
se unindo,em descarado conluio para inviabilizar o outro poder,o Poder Executi-
vo,esse simples fato já justificaria que o Presidente da República,Chefe do Poder
Executivo ,e Comandante Supremo das Forças Armadas,recorresse à proteção que
lhe é assegura o artigo 142 da Constituição de 1988,que por sinal repetiu iguais
disposições antes já contidas nas constituições de 1946 e 1967. E que lhe ga-
rantiria os poderes necessários para fazer frente a todas as reformas que o país
precisa,e que prometeu na sua campanha eleitoral,inclusive mediante afastamento
“liminar” de quaisquer obstáculos para que atinja esse objetivo,incluídas todas as
normas legais,como as leis e a própria Constituição vigente,por força dos poderes
instituintes e constituintes subjacentes, egressos dessa possível medida plenamente
constitucional.
Seria preciso,portanto,afastar ,desde o primeiro momento,”enterrar” ,urgentemen-
te, esse falso,esse “arremedo” de “Estado-Democrático-de-Direito”,que hipocrita-
mente dizem existir,e que os políticos e seus “capangas”, em todos os poderes,pau-
latinamente empurraram goela-abaixo do povo brasileiro ,e que só serve mesmo
para garantir os “direitos” ilimitados de poucos , e manter toda a sujeira da classe
política,bem como os interesses do “stablishment”,implantando um verdadeiro
“Estado-Democrático-de-Direito”,que expulsasse do comando do país os maus bra-
sileiros que seriam substituídos por bons brasileiros.
Mas é preciso que se ressalte que não poderia haver limites “legais”,ou “constitu-
cionais” ,para que se implantasse as reformas necessárias , após o acionamento do
comando do artigo 142 da Constituição,porque seria o “poder instituinte originário”
em ação.
Mas é evidente que uma atitude extrema desse porte traria alguns riscos de se
tornarem medidas frustrantes. Mas mesmo assim o “consolo” seria que “pior”
do que está não poderia ficar,mesmo porque isso seria impossível . O bem ou o
mal dependeriam do perfil moral dos “comandantes” revolução porvindoura. Os
brasileiros só teriam que torcer e rezar para que a iniciativa “revolucionária” partisse
dos bons,especialmente ,num primeiro momento,dentro das próprias Forças Arma-
das,porque mesmo nesse meio, nem todos são “confiáveis”.
14
Colégio Sinodal Progresso no Caí vai
encurtar trajeto dos harmonienses
Da Redação
A partir de 2022 os harmonienses
interessados em realizar cursos téc-
nicos no Colégio Sinodal Progresso
não precisarão mais vir até Monte-
negro. Isto porque a instituição terá
Região - O secretário munici-
pal de Educação e de Cultura,
Turismo e Desporto, Fabiano de
Campos Silva, esteve presente
no encontro. Na oportunidade,
foram apresentados os cursos
que serão oferecidos pelo colé-
gio, bem como, foi debatida a ne-
cessidade de qualificar os jovens
que estão ingressando no merca-
do de trabalho. “A vinda de uma
Estado emite nota informativa
para cuidados com a Febre Amarela
Região - A Secretaria Munici-
pal de Saúde, por meio da Vi-
gilância Sanitária, recebeu, do
Governo do Estado, uma nota
informativa alertando sobre
os cuidados com a Febre Ama-
rela.
O documento, enviado nesta
semana, trata da atualização
da situação epidemiológica da
doença no Rio Grande do Sul
e aponta que foi registrada a
presença do vírus causador da
Febre Amarela em 15 municí-
pios.
De acordo com a Chefe da
Enquete como referência
para o Plano Plurianual
Caí- Foi realizada PESQUISA DE
OPINIÃO PÚBLICA, através do
site do Município entre os dias 23
a 26 de abril, que servirá como um
dos elementos de referência para a
elaboração do Plano Plurianual do
Município de São Sebastião do Caí
uma unidade na Universidade de
Caxias do Sul (UCS), campus de São
Sebastião do Caí. Em reunião rea-
lizada na tarde de quinta-feira, dia
15, representantes do Sinodal, da
unidade do Sinodal para mais
perto da nossa cidade é de gran-
de importância, uma vez que há
muitas pessoas dispostas em se
qualificar frequentemente”, sa-
lienta o secretário.
Tendo em vista isso, Harmonia
há alguns anos já tem convênio
com o Colégio e, há alguns dias,
renovou essa parceria. “Através
desse convênio, toda pessoa que
Vigilância Sanitária de Mon-
tenegro, Silvana Schons, o
município não está nesta lis-
ta. No entanto, levando em
consideração a proximidade
da cidade com Canoas, Nova
Santa Rita e Triunfo, que fa-
zem parte da lista de amplia-
ção, Montenegro foi alertado
para os cuidados com o vírus.
A Febre Amarela é uma doença
viral transmitida por mosqui-
tos dos gêneros Haemagogus
e Sabethes que habitam áreas
silvestres. É uma doença com
alta letalidade e é prevenível
de 2022 a 2025.
Considerando a Calamidade Pú-
blica, em virtude da pandemia do
Covid-19 (novo Coronavírus) e Mo-
delo de Distanciamento Controlado
instituído pelo Governo Estadual,
na forma do Decreto Estadual nº
JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021
Reunião na UCS
UCS e de algumas empresas caien-
ses, bem como prefeitos e secretá-
rios municipais, estiveram reunidos
para discutir detalhes sobre a vinda
do colégio para a região.
reside em Harmonia tem des-
conto de 15% nos cursos de téc-
nicos de Administração, Mecâni-
ca, Informática, Enfermagem e
Química”, ressalta Fabiano.
Mais informações sobre os cur-
sos disponíveis e matrículas po-
dem ser obtidas pelo fone (51)
3632-2318 ou no site sinodal-
progresso.com.br.(Foto:Acom
Caí)
através de vacina. Os bugios,
normalmente, são considera-
dos as principais sentinelas da
doença.
Segundo a Patrulha Ambiental
da Brigada Militar (Patram)
de Montenegro, não houve re-
gistro de animais mortos ou
doentes no município.
O órgão alerta, inclusive,
que as comunidades do inte-
rior que encontrarem animais
mortos ou feridos devem en-
trar em contato imediato com
a Vigilância em Saúde (51)
3632-0138 ou com a Patram.
55.240, que impossibilita a realiza-
ção de audiências públicas e a re-
alização de reuniões presenciais, a
pesquisa será o meio adotado para
o incentivo à participação pública,
estabelecida no artigo 48 § 1º, I da
Lei Complementar nº 101.
VIOLÊNCIA Sexual contra
Crianças e Adolescente: Uma
ferida aberta na sociedade
É inconcebível, uma tristeza sem fim, assistirmos nos-
sas crianças e adolescentes perderem a inocência, a
alegria de viver, vítimas de agressões físicas e morais
por adultos cruéis, doentes e malditos. Não podemos
ficar calados diante desta ferida aberta em nossa so-
ciedade.
Não podemos nos omitir diante de tanta atrocidade.
Sabemos que muitas dessas violências são praticadas
por pai, irmão, primo, padastro, enfim pessoas que
convivem com essas crianças. Usam de uma brutali-
dade tamanha, incomparável, transformando esses
pequenos seres inocentes, em jovens e adultos sem
alegria de viver, marcados pela dor.
As estatísticas nos mostram que o que acontece no
país, no mundo, também são vividos aqui, perto de
nós. Nos nossos lares, na casa ao lado, na comunidade
e o que fazemos? Muitas vezes fingimos não ver, não
queremos nos comprometer. Muitas vezes, fingimos
não ver para proteger ou, simplesmente, para não nos
comprometer.
Está mais do que na hora nos unirmos e lutar contra
esses crimes. Vamos denunciar, sem medo, para salvar
uma vida, ou várias vidas inocentes. Vamos evitar que
essas crianças, quando não mortas, transformem-se
em jovens e adultos desajustados, tristes e sem pers-
pectiva. E, vamos acolher, fazer parte, colaborar, com
os que “fecham” essas feridas, mesmo que fiquem as
cicatrizes. Se você quer se informar, ajudar ou denun-
ciar os contato são: Conselho Tutelar-051 3649-8279
/ Brigada Militar-051 3632-1177/ Denuncia de abuso-
disque 100 / Delegacia de Polícia 051 3632-1111 / Mi-
nistério Público- 051 3632-1677 e Comitê de Enfren-
tamento à Violência Infanto-Juvenil 051 3649-1480 e
pelo email smhad.creas@montenegro.rs.gov.br
De 11 a 18 de maio, aqui em Montenegro, acontecerá
a Semana de Enfrentamento à Violência Sexual Infan-
to-Juvenil. Essa Semana, instituída por Lei Municipal
6592, de 12 de abril de 2019, reunirá as entidades que
compõem o Grupo de Enfrentamento Intersetorial Mu-
nicipal de Combate à Violência Sexual Infanto-Juvenil
e comunidade em geral, para pensar ações de cons-
cientização e apoio às vítimas e suas famílias. Esse
Grupo formado por 14 instituições da sociedade civil
e órgãos governamentais, mantém-se atuante durante
todo o ano, para prevenir, proteger e sanar sequelas.
Fazem parte desse grupo de prevenção e combate,
SMDHAD- Habitação e Desenvolvimento Social, Saú-
de, Educação e Cultura, Polícia Civil, Brigada Militar,
APAE, Sociedade Beneficente Espiritualista, Conselho
Tutelar, escola São José, RECREO, CUFA, FUNDARTE,
comissão de cidadania e direitos humanos da Câmara
de Vereadores
Informe-se, acompanhe pelas redes sociais e imprensa
a Programação desta Semana, que se encerra em 18
de maio, um dia de horror, marcado pela impunidade
dos criminosos que estupraram e mataram a menina
Araceli, de 8 anos, no Espírito Santo, em 1973. Em
2000 , foi instituído, 18 de maio, o Dia Nacional de
Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças
e Adolescentes. Infelizmente, mesmo com empenho,
protestos, precisamos ainda de nos mobilizarmos para
que esses crimes hediondos não se repitam.
 JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021
Time de alunos do Jacozinho nos anos 60
Da Redação
Em 4 de julho de 1954 a Escola Ja-
cob Renner foi inaugurada oficial-
mente. No ano seguinte o número
de alunos já chegava a 420 alunos,
Região - O que pareceu, a muitos,
uma decisão imprópria.Os pro-
fessores, no início da escola lecio-
navam sem remuneração, mas foi
possível alterar rapidamente essa
situação, graças à colaboração da
sociedade e, especialmente, dos
pais de alunos.
Foi fundado, no Colégio, o Centro
Tradicionalista Sinuelos da Cruz,
que fez apresentações até em Porto
Alegre, atraindo grande público e
Município recebeu profissionais do Juventude
Montenegro - No dia 19, os
Professores da Escola de Futebol
Fera receberam os profissionais
da Escola do Juventude; Jonas
(Coordenador) e os Professores,
Fernando e Pedro para uma capa-
citação incrível.
“Foi um momento regado de con-
teúdos e muitas trocas, enrique-
cendo ainda mais nosso trabalho”,
disse um dos diretores da escola.
(Foto: Fera)
Equipe do América que disputou o Estadual
Estado - Essa foto é do Améri-
ca que disputou o Estadual de
Amadores 1ª categoria em 79. Em
jogo contra o Também América
de Caxias do Sul.
Na foto aparecem: Augusto, Car-
lão, Arizoli, Nelci, Zé Melado e
Toco. Agachados: Tonho, Mar-
quinho, Conceição, Bugre e Allf.
Equipe do Bairro Cinco de Maio
sendo 245 rapazes e 175 moças.
Alunos que eram provenientes de
21 municípios, o que levou o Jacob
Renner a oferecer até internato aos
arrecadando fundos para a susten-
tação do colégio. O centro apresen-
tou-se até em São Paulo. A Varig
ofereceu a viagem, o grupo apre-
sentou-se em teatros, emissoras de
rádio e televisão, em São Paulo. Em
1959 o colégio foi autorizado a im-
plantar os cursos científico e clássi-
co, com aulas à noite. Em 1960 foi
construído um novo pavilhão e uma
praça de esportes construída pelos
alunos. Os quais, por sinal, traba-
Time do Jacozinho
seus alunos, de forma gratuita. Uma
conquista notável foi a de propor-
cionar matrícula para as moças, in-
clusive no internato.
lharam em várias obras feitas no
colégio. Os alunos tinham até um
time de futebol. Na foto aparecem:
De pé da esquerda para direita:
Carlos Till, Carlos Rutner, Ernani
Schaffer, Roberto Bernardi Filho,
Volni Antunes, Jurandi Comparsi,
Delcio Göetz
Agachados da esquerda para direi-
ta: João Garcia, Oli Martins, Círio
Jurandir, Marcos Marca, Guaraci
Falcão, Ciro
Grupo do Fera reunido
15
Gurias coloradas
jogam pelo Brasileirão
no Dia do Trabalhador
Invictas na competição, as (01/05), o rival será a Fer-
Gurias Coloradas conquis- roviária, no mesmo horá-
taram a segunda vitória rio, no Estádio Beira-Rio.
consecutiva no Brasileirão Diante do Corinthians, a
A1, diante do Flamengo, meio-campista Juliana
no domingo (28/04). Pela atingiy a marca de 100
terceira rodada do tor- partidas no Campeonato
neio, o gol do confronto, Brasileiro Feminino. No
disputado no Estádio Lu- Inter desde 2019, ela já
so-Brasileiro, foi marcado defendeu as Gurias Colo-
por Mileninha, artilheira radas em 16 ocasiões na
do Sub-18 que fazia a sua competição, além de ter
estreia pelo profissional. marcado dois gols, diante
Atualmente, o Colorado da Ponte Preta e do Avaí/
figura na terceira coloca- Kindermann. Na atual
ção da tabela, com sete edição do Nacional, a ar-
pontos conquistados. De tilharia do Clube do Povo
volta para casa, as Gurias conta com Fabi Simões,
receberam o Corinthians, Wendy, Belinha e Mile-
no Campo do SESC. Já ninha com um gol cada.
no Dia do Trabalhador (Foto: SCI)
3 bruxos do Renato que
podem cair no banco de
reservas com Tiago Nunes
Maicon ticado em 2019 e não com
Ele já não tem mais o mes- o atual. Porque não é de
mo fôlego de outros tem- hoje que joga menos do
pos. Maicon ainda tem que poderia.
muita qualidade e quando Alisson
está bem fisicamente pode
fazer a diferença. Entre-
A escalação de Alisson en-
tre os 11 titulares é algo
tanto, continua sendo con- que precisa ser debatida.
siderado titular, embora Afinal, o Imortal tem vá-
não jogue por 90 minutos rias opções interessantes
há mais de um ano. para o setor, são jogado-
res jovens e famintos por
Matheus Henrique oportunidades.
Esse é um dos maiores
bruxos que Renato tinha Alisson era um dos bru-
no Grêmio. O jogador ren- xos de Renato no Grêmio
de cada vez menos. Afinal, e quando voltar de lesão
não ajuda com a marcação precisará apresentar muito
e também não cria boas jo- mais futebol do que vinha
gadas ofensivas. jogando antes. Aliás, o seu
setor é um dos mais con-
A sua permanência entre corridos do elenco. (Foto:
os titulares tem relação Futebol na Veia/ Portal do
apenas com o futebol pra- Grêmio)
16
JORNAL O PROGRESSO - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2021

2º Concurso de
Fotografia valoriza
o pôr do sol em
Montenegro
Dentro das come- feitura Municipal é fomentar a foto-
morações dos 148 de Montenegro e grafia de pontos
anos de Montene- Amarti, promovem turísticos de Mon-
gro, a TV Mon HD o 2º Concurso de tenegro, num mo-
Canal 6 e o Grupo Fotografia: Mon- mento sublime: a
Progresso de Co- tenegro - o mais coloração propor-
municação, com lindo pôr do sol cionada pelo pôr
o apoio da Pre- do RS. O objetivo do sol.

Da Redação

Caí - Os inscritos sentante do Jor- edição do concur-

são todos aque- nal O Progresso so.
les que postarem e uma profissio- QUARTA DOSE
suas fotos no gru- nal da fotografia DUPLA de WRAP
po “Montenegro: convidado pelos Comprando um
O mais lindo pôr promotores. A di- wrap você ganha
do sol do RS” até vulgação dos ga- 50% de desconto
o dia 01/05/2021 nhadores: no dia no segundo!
A Comissão julga- 23/05/2021 nas Promoção váli-
dora será formada páginas da TV da somente para
por um represen- Mon HD e Jornal hoje! (Foto: Aline
tante da TV Mon O Progresso. Praetzel Andri-
HD, um repre- Essa é a segunda ghetti)

Uma das fotos já inscritas para o concurso

Campanha do Agasalho Descarte irregular de lixo

2021 está acontecendo Pareci Novo - A Se- pes que frequentam o dos na borracharia
cretaria de Obras e local, pedimos que o ao lado da Padaria da
Pareci Novo - O tas, calças, blusas de e podem ser entregues Meio Ambiente reali- lixo seja recolhido. Figueira e os móveis
Cras Amor Perfeito manga comprida, ca- na sede do CRAS. zou o recolhimento de Também em diversos podem ser solicitadas
de Pareci Novo está checóis, blusões de lã, Tá na hora de desa- lixo em diversos pon- pontos da Rua dos coletas ao Departa-
aceitando roupas de mantas, etc pegar de roupas guar- tos do município. Viveiros, estão sendo mento de Meio Am-
inverno. Serão acei- Serão aceitas somente dadas e se apegar ao Muito lixo está sen- descartados madeiras biente.
tos casacos, jaque- peças em bom estado próximo. do deixado no novo (móveis quebrados) A coleta de lixo não
Loteamento Bela Na- e pneus. Os Pneus recolhe esses mate-
tureza, aos muníci- podem ser descarta- riais. (Foto: Acom)
Material escolar para crianças
carentes
Pareci Novo - No “Volto a reforçar a comprar material es-
início de fevereiro, o importância da pre- colar para seus filhos.
Vereador Talis Fer- feitura ver a possibili- Diante disso reitero
reira protocolou pedi- dade de comprar kits o pedido para que a
do de indicação para de Material escolar prefeitura estude essa
Prefeitura ver viabili- para crianças caren- possibilidade urgen-
dade de comprar kits tes, pois com a pande- te, pois não podemos
de material escolar mia veio o desempre- deixar nossas crian-
para as crianças ca- go e muitas famílias, ças sem material es-
rentes. não têm condições de colar”, disse.

Lixo jogado nas ruas