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Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor


Curso de Instalador Hidráulico
Mexichem no Brasil

A Mexichem Brasil é a subsidiária brasileira do Grupo Mexichem, com atuação nos setores de tubos e conexões e de
geotêxteis nãotecido. O Grupo Mexichem é detentor das marcas comerciais Amanco, Plastubos, Bidim e Doutores da
Construção.

Em 2007, a Mexichem ingressou no maior mercado de tubos e conexões da América Latina ao adquirir o Grupo Amanco. Neste
mesmo ano, o grupo também adquiriu a Plastubos, também fabricante de tubos e conexões no Brasil, ampliando sua atuação
neste setor. Em 2008, a Mexichem comprou a Bidim, líder no mercado nacional de geotêxteis nãotecido.

A criação da Mexichem Brasil faz parte da estratégia corporativa global da Mexichem de integração vertical de sua cadeia
produtiva, com o objetivo de responder às necessidades da indústria tanto no relacionamento com clientes corporativos como
com o consumidor final, por meio de suas marcas comerciais.

A empresa, que possui cerca de 2500 colaboradores, é composta por nove unidades fabris localizadas em diferentes regiões
brasileiras, Joinville (SC), Sumaré (SP), Suape (PE), Uberaba (MG), Ribeirão das Neves (MG), Anápolis (GO), Maceió (AL), São José
dos Campos (SP) e com sede administrativa em São Paulo.

O nome Amanco será mantido como marca comercial de todos os seus produtos, mantendo suas próprias estratégias de
mercado e oferecendo a seus clientes e consumidores um excelente nível de qualidade e atendimento.

Mexichem no Mundo

A Mexichem é uma empresa líder na indústria química e petroquímica latino americana, com mais de cinquenta anos de
trajetória na região e trinta na Bolsa de Valores do México. Sua produção é comercializada em todo o mundo com vendas que
superam os US$ 3 bilhões.

Os produtos da Mexichem têm impacto decisivo na qualidade de vida das pessoas e respondem à crescente demanda em
setores de aplicação tão dinâmicos como construção civil e infraestrutura urbana, geração e fornecimento de energia, além de
transportes, comunicações, saúde, entre muitos outros.

Considerada uma das cinco produtoras mais eficientes do mundo no seu setor, a Mexichem tem como prioridade o
desenvolvimento e a utilização de tecnologias de vanguarda que garantam a competitividade internacional dos seus produtos
e serviços.

Com exportações para mais de 50 países, a Mexichem possui certificação internacional ISO 14001 em todas as suas fábricas,
além de programas permanentes que buscam sempre os melhores índices de eco-eficiência.

Visão

Ser respeitada e admirada mundialmente como companhia líder no setor químico, focada na produção de resultados, na
contribuição ao progresso e na melhoria de vida das pessoas.

Missão

Transformar químicos em produtos, serviços e soluções inovadoras para os diversos setores industriais, por meio da excelência
operacional e do enfoque nas necessidades do mercado, a fim de gerar valor contínuo para nossos clientes, colaboradores,
sócios, acionistas e comunidade, contribuindo com a melhoria na qualidade de vida das pessoas.

Cadeias Produtivas
A Missão da Mexichem é criar valor às suas matérias primas básicas, sal e fluorita, por meio de cadeias produtivas eficientes,
capazes de gerar resultados de negócio superiores e que atuem dentro de um marco de responsabilidade empresarial. Com
isso, apóia o âmbito social e ambiental, bem como o cumprimento das normas e responsabilidades que os regulamentam.
Através de diferentes processos de Da fluorita extraída das minas é Graças a seus tubos e conexões,
transformação se conquista, nesta cadeia, produzido o ácido fluorídrico, principal a Mexichem esta presente em
dar valor agregado ao sal. matéria prima de todos os gases toda a América Latina, levando
refrigerantes e dos fluoropolímetros, desenvolvimento e bem-estar a milhões
como o teflon. de pessoas.

Presença Geográfica
As fábricas produtoras da Mexichem estão localizadas em pontos estratégicos, onde a atividade industrial é importante,
tornando-se centros de negócios. A proximidade dos portos marítimos, das fronteiras internacionais e os fáceis acessos
terrestres, permitem que a Mexichem seja uma companhia estratégica e de referência global.

Inglaterra
Canadá
Japão
Estados Unidos

Taiwan México Honduras


Nicarágua
Guatemala Costa Rica
El Salvador Venezuela
Panamá
Colômbia
Equador Brasil
Peru

Chile
Argentina

Mexichem
Presente em
19 países
PARCERIA AMANCO – SENAI
Umas das maiores iniciativas da
Amanco no campo social, forma e
capacita milhares de profissionais
por ano na área hidráulica.

Sustentabilidade

Para a Mexichem Brasil sustentabilidade é uma


gestão empresarial, sustentada pelo Triplo Resul-
tado: social, ambiental e econômico. A susten-
tabilidade integra a estratégia de negócios e está
inserida no dia-a-dia da empresa. Toda e qualquer
ação ou produto desenvolvido pela Mexichem
Brasil deve apresentar vantagens econômicas,
oferecer benefícios para a sociedade e primar pela
preservação e sustentabilidade do meio ambiente.

As operações da empresa são consideradas pelos


órgãos ambientais e pelo IBAMA como de baixo REUSO DE ÁGUA nos processos de fabricação e coleta seletiva de resíduos:
impacto ambiental. Portanto, a empresa esta iniciativa em todas as unidades da empresa. Nos últimos nove anos, o programa
constantemente desenvolvendo ações no sentido de reuso de água industrial permitiu à empresa reduzir significativamente seu
da sustentabilidade. consumo na produção de tubos.
Conduzimos Água,
Levamos Vida

A Mexichem Brasil, por meio da sua marca comer-


cial Amanco, é uma das principais empresas que
atuam na condução da água no Brasil, com seus
tubos e conexões, e entende que o tema hídrico
é de absoluta relevância para o mercado e para o
presente e futuro da sociedade.

Como empresa privada, a Mexichem Brasil sabe da


importância de ações multisetoriais de compromis-
so coletivo e individual no debate da problemática
da água, bem como na busca por soluções para
os grandes desafios que enfrentados em matéria
de água e saneamento. Neste contexto, publica a
Aqua Vitae, uma revista latino americana bilíngue
(português e espanhol) especializada no tema água.
Esta publicação tem uma periodicidade quadrimes-
tral e busca ser uma tribuna para expor soluções,
analisar propostas e fomentar o diálogo intersetorial
em torno deste importante recurso natural. A publi-
cação é dirigida a setores estratégicos envolvidos
numa visão integral do tema água, tais como: setor AQUA VITAE
empresarial, governamental, acadêmico, agrícola, Revista especializada na
organizações sociais, organizações internacionais, questão da água com um
meios de comunicação e setores financeiros. enfoque latino americano.

Te c n o l o g i a | I n o v a ç ã o | Q u a l i d a d e | L i d e r a n ç a

ino va çã o em tubo s e co n e xõ e s
As imagens contidas nesta apostila de apoio são meramente ilustrativas.
Consulte sempre a disponibilidade do produto junto à Equipe Comercial Amanco.
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Apostila de Apoio ao Instrutor
Curso de Instalador Hidráulico

Índice

01 FATORES SOCIAIS | pág. 09

02 MATEMÁTICA BÁSICA | pág. 23

03 HIDRÁULICA BÁSICA | pág. 35

04 INSTALAÇÕES PREDIAIS | pág. 55

05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO | pág. 131

06 INFRAESTRUTURA | pág. 143

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
Soluções Amanco
Apostila de Apoio ao Instrutor
Curso de Instalador Hidráulico

01
9

Fatores Sociais

1 - Qualidade 10
2 - Educação ambiental 10
3 - Riscos ambientais 10
4 - Segurança e saúde no trabalho 11
5 - Ética e cidadania 16
6 - Relações humanas 17
7 - Gestão de recursos humanos na 18
construção civil
8 - Empreendedorismo 19
9 - Produtividade e desperdício 20
na construção civil

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01 FATORES SOCIAIS

1. Qualidade As normas ISO constituem um padrão internacional para a gestão de


qualidade, sendo um dos requisitos básicos à implementação bem su-
A Qualidade pode ser definida sob vários aspectos, entre eles: cedida de um processo de qualidade total. Elas são aplicáveis a qual-
quer organização, de todos os setores e atividades econômicas.
• Satisfação
Quando as características do produto vão ao encontro das necessidades • Normas ISO 9001: tratam do sistema de gestão da qualidade de uma
dos clientes, proporcionando satisfação em relação ao produto. empresa.

• Excelência • Normas ISO 14001: tratam do sistema de gestão ambiental de uma


Do ponto de vista da excelência, qualidade significa o melhor que organização e o gerenciamento do desempenho ambiental.
se pode fazer, ou seja, o padrão mais elevado de desempenho em
qualquer campo de atuação. • Normas OHSAS 18001(Occupational Health and Safety Assessment
Series): estabelecem requisitos relacionados à gestão da saúde e se-
• Valor gurança Ocupacional.
Como valor, qualidade significa ter mais atributos; usar materiais ou
serviços raros, com custos maiores ou que assim o sejam percebi-
dos, já que valor é um conceito relativo, que depende do cliente e
2. Educação ambiental
seu poder aquisitivo. Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disse-
minação do conhecimento sobre o meio ambiente, a fim de contribuir
• Especificações para a sua preservação e a utilização sustentável dos seus recursos.
Qualidade planejada; projeto do produto ou serviço; definição de
como o produto ou serviço deve ser.

10 • Conformidade
Produto ou serviço de acordo com as especificações do projeto.

• Regularidade
Uniformidade; produtos ou serviços idênticos.

• Adequação ao uso
Qualidade de projeto e ausência de deficiências: projeto excelente e
produto/serviço de acordo com o projeto.

1.1. Normas de qualidade da ABNT


São os documentos que formalizam o nível de consenso a respeito A educação ambiental no Brasil segue os preceitos da Lei N° 9.795 que,
dos processos referentes à qualidade. Estas normas são estabelecidas numa perspectiva bem abrangente, direciona para a:
como base para a realização ou avaliação da gestão da qualidade nas
empresas. • Proteção e uso sustentável de recursos naturais;
• Proposta de construção de sociedades sustentáveis.
São definidas pelo Comitê Brasileiro da Qualidade - ABNT/CB-25, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas, que têm como objetivo pro- "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da
duzir e disseminar as normas de: educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em to-
dos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e
• Sistemas de Gestão da Qualidade não-formal".( Artigo 2° da Lei N° 9.795).
• Sistemas de Garantia da Qualidade
• Sistemas de Avaliação da Conformidade e suas técnicas correlatas
3. Riscos ambientais
Os produtos da linha predial Amanco são fabricados de acordo com as
Riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos
seguintes normas:
ou biológicos que, presentes nos ambientes de trabalho, são capazes
• NBR 5648: Sistemas prediais de água fria – Tubos e conexões de PVC de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza,
6,3, PN 750 kPa, com junta soldável – Requisitos; concentração, intensidade ou tempo de exposição.

• NBR 5688: Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ven-


tilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN – Requisitos;

• NBR 5626: Instalação predial de água fria;

• NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução;

• NBR 7198: Projeto e execução de instalações prediais de água quente.

1.2 . Normas “ISO” de qualidade


A “ISO” (International Organization for Standardization) é uma organiza-
ção não-governamental que coordena a elaboração e a divulgação de
normas técnicas internacionais.

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01 FATORES SOCIAIS

A Norma Regulamentadora Nº. 9 – NR-9 estabelece a obrigatoriedade A importância da prevenção dos acidentes do trabalho e, consequen-
da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores temente, do bem-estar do trabalhador ainda não foi amplamente reco-
e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Pro- nhecida, quer por trabalhadores, quer por empregadores. Há inúmeras
grama de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preserva- empresas que não instalam programas de segurança do trabalho, es-
ção da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipa- tão se limitando a atender ao requisito legal, sem nenhuma motivação
ção, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência por parte da gerência e com o total desinteresse dos empregados. Infe-
de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente lizmente, o espírito de empresa e o espírito perfeccionista ainda não fa-
de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e zem parte de muitas organizações industriais, não havendo verdadeira
dos recursos naturais. compreensão de que a prevenção de acidentes e o bem-estar social
dos trabalhadores concorrem para uma maior produtividade por parte
dos mesmos, ocasionando maior progresso da indústria.
Fatores que podem causar riscos ambientais são:
O resultado disso são os choques e as incompreensões, que geram ir-
• Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas ritação, agressividade e insolência, criadores de ambientes intoleráveis
extremas, radiações. nos locais de trabalho e de clima propício a acidentes.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em sua publicação Au-
• Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores mento da Produtividade nas Indústrias Manufaturarias, afirma que nos
que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele. últimos anos dedicou-se uma atenção crescente ao elemento humano
• Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoá- como causa dos acidentes e comprovou-se que esse fator é mais com-
plexo e mais importante que qualquer outro.
rios e vírus.
Uma coletividade, normalmente heterogênea, na qual o sentimento
de solidariedade humana nem sempre consegue sobrepor-se a insen-
satez, a vaidade e a ambição, carece de um programa de segurança,
em meio as suas atribuições, para que possa humanizá-la e torná-la tão 11
compreensiva quanto eficiente.

4.2. Conceitos
Não se sabe ao certo quando o homem começou a se preocupar com
os acidentes e doenças relacionadas com o trabalho. Já no séc. V a.C.,
faziam-se referências a existência de moléstias entre mineiros e meta-
lúrgicos.
Mas foi com a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no final do
séc. XVIII e com o aparecimento das máquinas de tecelagem movidas
a vapor que a ocorrência de acidentes aumentou.
A produção, que antes era artesanal e doméstica, passa a ser realizada
em fábricas mal ventiladas, com ruídos altíssimos e em máquinas sem
proteção. Mulheres, homens e principalmente crianças foram as gran-
des vítimas.
4. Segurança e saúde no trabalho A primeira legislação no campo da proteção ao trabalhador, Lei das
4.1. Segurança do trabalho Fábricas, surgiu na Inglaterra em 1833, determinando limites de idade
mínima e jornada de trabalho.
No Brasil, onde a industrialização tomou impulso a partir da 2ª Guerra
Mundial, a situação dos trabalhadores não foi diferente: nossas condi-
ções de trabalho mataram e mutilaram mais pessoas que a maioria dos
países industrializados do mundo.
Com o objetivo de melhorar as condições de saúde e trabalho no Brasil,
a partir da década de 30 várias leis sociais foram criadas; dentre elas,
ressalta-se a obrigatoriedade de formação da Comissão Interna de Pre-
venção de Acidentes – CIPA.
Desde a divulgação das primeiras estatísticas de acidentes do trabalho
pelo então Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, tem-se co-
nhecido a gravidade da situação de Segurança do Trabalho no Brasil.
Diante dos dados, uma série de medidas foram tomadas pra tentar re-
verter a situação.
Essas medidas têm colaborado para a redução do número de aciden-
tes e doenças do trabalho oficialmente divulgados. Porém, a com-
plexidade das questões relativas ao registro de acidentes e doenças
profissionais, torna difícil precisar o índice dessa redução, pois uma
quantidade muito grande de trabalhadores não é registrada e, portan-
to, seus acidentes e doenças não são comunicados ao INSS e a unidade
descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego.
Diante da persistência de elevados índices de acidentes de trabalho,
com grandes perdas humanas e econômicas, surgem o Mapa de Riscos
Ambientais, o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o
PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).

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01 FATORES SOCIAIS

4.3. Prevenção de acidente do trabalho do trabalho lesão que, resultante de outro acidente, se associe ou se
superponha às consequências do anterior.

Conceito legal (Lei 6367/76)


Conceito perfeccionista
Art. 2º Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do tra-
balho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou pertubação Acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada
funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma ativi-
temporária, da capacidade para o trabalho. dade, ocasionando perdas de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores
§ 1º item II. - Equipara-se ao acidente do trabalho, o acidente sofrido e/ou danos materiais.
pelo empregado no local e no horário do trabalho, em consequência
de: Benefícios previdenciais (Acidentários)
a) ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro, inclusive Segurados que têm direito:
companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa • o trabalhador regido pela CLT;
relacionada com o trabalho; • o trabalhador temporário;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro in- • o trabalhador avulso;
clusive companheiro de trabalho; • o presidiário que exerce trabalho remunerado.
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação ou incêndio; Os benefícios concedidos são:
f ) outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.
a) Aposentadoria por invalidez acidentária
12
De acordo com o item II. do § 2º, “Nos períodos destinados a refeição Quando o acidentado está definitivamente incapacitado para o traba-
ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisio- lho. Valor mensal: igual ao salário de contribuição do segurado no dia
lógicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado será consi- do acidente. Este valor é aumentado em 25% se o acidentado necessi-
derado a serviço da empresa”. tar da assistência permanente de outra pessoa.
Segundo o § 1º, item V, também serão considerados acidentes do tra- O aposentado por invalidez receberá também um pecúlio, que é uma
balho “o acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do local e importância equivalente a 15 salários-referência.
horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade b) Pecúlio por morte acidentária
da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe Aos dependentes do segurado que falecer em decorrência do aciden-
evitar prejuízo ou proporcionar proveito; te do trabalho. Valor: importância equivalente a 30 salários-referência.
c) em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de locomoção
utilizado, inclusive veículo de propriedade do empregado; c) Auxílio-doença acidentária
d) no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela”.
A partir do 16° dia de constatação do acidente, até o segurado ficar
curado. Trabalhador avulso: a partir do dia seguinte ao do acidente.
Equiparam-se ao acidente do trabalho, para os fins desta lei, de acordo Valor mensal: 92% do salário de contribuição do segurado, vigente no
com o parágrafo 1o. art. 2o: dia do acidente.
I - a doença profissional ou do trabalho, assim entendida a inerente
ou peculiar a determinado ramo de atividade e constante de rela-
ção organizada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social d) Auxílio-acidente
(MPAS); Quando o acidentado não tem mais condição de trabalhar no mesmo
II - o acidente que, ligado ao trabalho, embora não tenha sido a causa serviço e precisa mudar de função. Valor: o acidentado receberá pelo
única, haja contribuído diretamente para a morte, ou a perda, ou resto de sua vida 40% do valor da aposentadoria por invalidez aciden-
redução da capacidade para o trabalho; tária.
V - a doença proveniente de contaminação acidental de pessoal de
área médica, no exercício de sua atividade;
e) Auxílio suplementar

§ 3º Em casos excepcionais, constatando que doença não incluída na Quando o acidentado se recupera, mas passa a trabalhar com dificul-
relação prevista no item I do § 1º resultou de condições especiais dade, ou quando apresenta perda anatômica como seqüela. Valor: 20%
em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamen- do salário de contribuição vigente no dia do acidente.
te, o Ministério da Previdência e Assistência Social deverá conside-
rá-la como acidente do trabalho. f) Pensão

§ 4º Não poderão ser consideradas, para os fins do disposto no parágra- Aos dependentes do segurado que faltar em decorrência do acidente.
fo, a doença degenerativa, a inerente a grupo etário e a que não Valor mensal: igual à aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o
acarreta incapacidade para o trabalho. número de dependentes.

§ 5º Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissio- g) Custeio


nal ou do trabalho, a data da comunicação deste à empresa ou, na sua
É atendido pelas contribuições previdenciárias a cargo do segurado, da
falta, a da entrada do pedido de benefício do INSS, a partir de quando
empresa e da União.
serão devidas as prestações cabíveis.
O encargo das empresas (ou das entidades) varia em função dos riscos,
que são classificados em leves (0,4%), médios (1,2%) e graves (2,5%),
Art. 3º Não será considerada agravante ou complicação de acidente percentuais estes que incidem sobre o total da folha de pagamento.

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01 FATORES SOCIAIS

4.4. Acidentes do trabalho b) Fatores circunstanciais (fatores que influenciam o desempenho


do indivíduo no momento):
É toda perturbação funcional, lesão corporal ou doença produzida
pelo trabalho ou em consequência dele. • Problemas familiares
• Abalos emocionais
• Discussão com colegas
• Alcoolismo
• Grandes preocupações
• Doença
• Estado de fadiga etc

c) Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma como


evitá-los, causado por:

• Seleção ineficaz
• Falhas de treinamento
• Falta de treinamento

d) Desajustamento (relacionado com certas condições específicas


do trabalho):

• Problemas com a chefia 13


• Problemas com os colegas
• Política salarial imprópria
• Política promocional imprópria
• Clima de insegurança etc

e) Fatores que fazem parte das características de personalidade


do trabalhador e que se manifestam por comportamentos impró-
Atos inseguros são definidos como causas de acidentes do trabalho prios:
que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que
decorrem da execução das tarefas de forma contrária as normas de
• O desleixado
segurança. • O machão
• O exibicionista calado
É falsa a ideia de que não se pode predizer nem controlar o comporta- • O exibicionista falador
mento humano. Na verdade, é possível analisar os fatores relacionados • O desatento
com a ocorrência de atos inseguros e controlá-los. Seguem-se, para
orientação, alguns fatores que podem levar os trabalhadores a pratica-
• O brincalhão

rem atos inseguros:


Condições inseguras
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco
a integridade física e/ou mental do trabalhador, devido a possibilida-
a) Inadaptação entre homem e função por fatores constitucionais de do mesmo acidentar-se. Tais condições manifestam-se como falhas
como: técnicas, podendo apresentar-se:

• Sexo
• Idade • Na construção e instalações em que se localiza a empresa – áreas in-
suficientes, pisos fracos e irregulares, excesso de ruído e trepidações,
• Tempo de reação aos estímulos falta de ordem e de limpeza, instalações elétricas impróprias ou com
• Coordenação motora defeitos, falta de sinalização;
• Estabilidade x instabilidade emocional
• Na maquinaria – localização imprópria das máquinas, falta de prote-
• Extroversão / introversão ção em partes móveis e pontos de agarramento, máquinas apresen-
• Agressividade tando defeitos;
• Impulsividade
• Na proteção do trabalhador – proteção insuficiente ou totalmente
• Problemas neurológicos ausente, roupas e calçados impróprios, equipamento de proteção
• Nível de inteligência com defeito. Essas causas são apontadas como responsáveis pela
• Grau de atenção maioria dos acidentes. No entanto, deve-se levar em conta que, às
vezes, os acidentes são provocados pela presença de condições in-
• Percepção
seguras e atos inseguros ao mesmo tempo.
• Coordenação visual / motora

Como se vestir no local de trabalho


É sabido que as partes móveis das máquinas formam pontos de agar-
ramento que representam constante fonte de perigo para o operador.

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01 FATORES SOCIAIS

São exemplos de pontos de agarramento:

• Cilindros
• Polias
• Correias
• Correntes
• Partes sobressalentes
• Engrenagens

Partes que poderão ser agarradas:

• Cabelos compridos e soltos


• Roupas soltas
• Camisa desabotoada
• Camisa de mangas compridas
• Calças de boca larga
• Enfeites
• Colares
• Cordões
14 • Brincos Doença do trabalho
• Relógios É toda perturbação de saúde adquirida no ambiente de trabalho em
• Pulseiras virtude das condições em que se realiza o trabalho, seja pelos riscos
• Anéis profissionais relativos a execução deste ou pela falta de prevenção da
segurança do trabalho.
O calçado inadequado é também um grande problema no ambiente
de trabalho porque, geralmente, os tipos usados pelo trabalhador são A prevenção é feita com campanhas de segurança
desaconselháveis e ninguém está livre do perigo de que algo pesado • Cartazes
caia sobre os pés ou que algo perfure ou ultrapasse a sola dos sapatos.
• Filmes
Todos os sapatos citados precisam ser observados, estudados e trata-
• Palestras
dos para se conseguir resultados duradouros ou definitivos, mas algu- • Divulgação dos acidentes
mas providências podem ser tomadas de imediato para minimizar os • Caixa de sugestões
riscos de acidentes, como: • Comunicação
• Usar toca ou gorro para prender os cabelos compridos; • Treinamento
• Usar a camisa abotoada e dentro da calça;
• Usar mangas compridas com os punhos abotoados ou então usar No caso de equipamentos deve-se ter cuidado com:
mangas curtas;
Manutenção
• Usar calças de boca estreita com as barras firmemente costuradas e
sem vira; • Limpar e guardar tudo que for usado!
• Usar calçados de sola de couro, fechados e baixos;
Critérios
• Usar sapatos de segurança com biqueira e palmilha de aço, onde se
fizerem necessário; • Devem possuir certificação.

• Não usar quaisquer enfeites no pescoço, braços, mãos ou dedos; • Usar o equipamento de proteção individual (EPI) certo para cada
atividade.
• Usar roupas ajustadas no corpo, sem serem apertadas ou largas demais.

4.5. Segurança e saúde no trabalho


São questões relativas à:

• Acidente no trabalho
• Prevenção
• Saúde e higiene

Lesão corporal
É todo ferimento e/ou contusão causado por qualquer acidente no
ambiente de trabalho, seja pelas condições propícias ao acontecimen-
to de acidentes, seja pelo não uso dos equipamentos de segurança por
parte do trabalhador.

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01 FATORES SOCIAIS

Saúde e higiene
Sua saúde afeta o seu trabalho!

c) Na hora das refeições

a) Higiene pessoal
• Lavar as mãos antes das refeições
• Usar talheres e copo individual
• Tome banho todos os dias após o trabalho • Jogar resto de comida no lixo 15
• Escovar os dentes após as refeições
• Manter limpos e penteados os cabelos (aparência)
• Conservar as unhas limpas e cortadas
• Manter a barba feita
• Manter roupas limpas

d) No banheiro

• Jogar papel higiênico no lixo


• Dar descarga no sanitário
b) Cuidados com o seu corpo • Lavar as mãos após usar o banheiro

• Dobrar os joelhos quando levantar pesos • Zelar pela manutenção da limpeza

• Consulta médica se estiver com problemas de saúde


• Fazer uso do preservativo sempre
• Consultar periodicamente dentista

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01 FATORES SOCIAIS

e) No alojamento b) Ética

• Guardar roupas e equipamento em local adequado Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um in-
• Não guardar nada molhado no armário divíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
A palavra ética origina-se do grego "ethos" que apresenta dois signi-
• Não perturbar o descanso do colega
ficados:
• Não fumar no alojamento, além de causar danos a saúde pode cau-
• Morada do homem, no sentido de abrigo protetor > estilo de vida >
sar incêndio
ação no espaço do mundo > costume.
• Não fazer refeições no vestiário
• Comportamento resultante da repetição dos mesmos atos > o ato
do indivíduo > manifestação do costume > hábito.

c) Costume
Modo de pensar e agir característico de pessoa, grupo social, povo ou
nação.

d) Hábito
Maneira usual de ser, fazer, sentir, comportar-se individual ou coletiva-
mente, que leva a um conhecimento ou prática.

Tanto o costume quanto o hábito são construídos.


16
e) Cidadão
É indivíduo que, como membro de um Estado, usufrui de direitos civis
e políticos garantidos pelo mesmo Estado e desempenha os deveres
que, nesta condição, lhe são atribuídos. Em resumo, é a pessoa que
f) Convivendo com os colegas goza de direitos constitucionais e respeita as liberdades democráticas.

• Respeite o seu colega de trabalho


f) Cidadania
• Não faça algazarra
• Não faça uso de álcool, drogas ou qualquer tipo de entorpecentes É um processo que se efetiva através do conhecimento e conquista
dos direitos humanos, por meio daquilo que se constrói.
• Não traga nenhum tipo de arma para o trabalho
• Evite brincadeiras que distraiam ou irritem o colega durante o horá-
“Ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão pela educação. Porque
rio de trabalho
a educação atualiza a inclinação potencial e natural dos homens à vida
comunitária ou social.” Luis Carlos Ludovikus Moreira de Carvalho
Segurança e saúde não são necessárias somente no seu trabalho,
mas na sua vida.
5.1. Identidade
Conjunto de características e circunstâncias que distinguem uma pes-
5. Ética e cidadania soa ou grupo, dando a estes uma forma única. Pode ser:
a) Autoestima
Individual
Autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mes-
ma como sendo positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gre- A construção da identidade individual é um processo que acontece
gg, 2003). durante toda, ou grande parte, da vida dos indivíduos, no meio familiar
e social e que estabelece o conjunto de valores e crenças que definirão
a sua pessoa.

Coletiva
A construção da Identidade coletiva é um processo social de constitui-
ção de um conjunto de valores e ações a partir das relações interativas
em espaço geográfico, entre indivíduos e/ou grupos que organizam
sua vida em torno de atividades semelhantes, tendo como base um
conjunto de valores compartilhados.

A identidade coletiva regula e é regulada:


1) Pelos sentimentos de pertencimento;
2) Pela definição de práticas sociais grupais (cultura política);
3) Pelo partilhamento de valores, crenças e interesses;
4) Pelo estabelecimento de redes sociais; e
5) Pelas relações intra e entre grupos.

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01 FATORES SOCIAIS

6. Relações humanas Relacionamento difícil e tenso

Vivemos, convivemos e trabalhamos com pessoas. Basta estar em con-


tato com alguém para que algum tipo de sentimento seja despertado
(simpatia, antipatia, inveja, atração...). As pessoas reagem às pessoas
com que têm contato.

Quando se conhece uma pessoa, formamos uma opinião inicial sobre


ela, conhecida como primeira impressão. Os fatores envolvidos na for-
mação das primeiras impressões são:

Impacto que cada um causa no outro

17
6.1. Relações interpessoais
São as ações e relações entre os membros de um grupo ou entre gru-
pos de uma sociedade, ocorridas através das interações.

Os fatores que influenciam as relações interpessoais são:

Espontaneidade

Distanciamento sem conflito

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01 FATORES SOCIAIS

Dificuldade de fazer e receber críticas 7. Gestão de recursos humanos na


construção civil
Gestão de recursos humanos é a atividade que tem por finalidade re-
crutar, selecionar e qualificar os recursos humanos com o objetivo de
alcançar um desempenho que possa combinar as necessidades indivi-
duais das pessoas com as da organização.

7.1. Recursos humanos


São as pessoas com seus talentos, habilidades, conhecimentos e capa-
cidades, que estão envolvidas nos processos organizacionais.
“A eficiência das pessoas, das atividades e a eficácia das organizações
são resultados da adoção de metodologias e procedimentos direcio-
nados à gestão das pessoas”. Idalberto Chiavenato

Os fatores relacionados são:


Dificuldade de lidar com conflitos • Recrutamento, seleção e admissão
• Desenvolvimento de pessoal
• Treinamento, aperfeiçoamento e qualificação
18 • Análise e descrição do trabalho e de cargos
• Competências e habilidades
• Planos de remuneração
• Salários, benefícios e gratificações
• Trabalho em equipe
• Liderança e formação de líderes
• Comunicação e informação
• Segurança, saúde e higiene no trabalho
• Gestão pela qualidade total em RH
Para a gestão de pessoas, existem 5 processos básicos que devem ser
considerados:

Processo Objetivo Atividades envolvidas


Provisão Quem irá trabalhar • Pesquisa de mercado de RH
na organização • Recrutamento de pessoas
• Seleção de pessoas
Aplicação O que as pessoas • Integração de pessoas
Dificuldade de rever nossas primeiras impressões farão na organi- • Desenho de cargos
zação
• Descrição e análise de cargos
• Avaliação de desempenho
Manutenção Como manter as • Remuneração e compensação
pessoas trabalhan- • Benefícios e serviços sociais
do na organização
• Higiene e Segurança do Trabalho
• Relações sindicais (trabalhistas)
Desenvolvimento Como preparar • Treinamento
e desenvolver as • Desenvolvimento organizacional
pessoas
Monitoração Como saber o que • Banco de dados / sistemas de
são e o que fazem informação
as pessoas • Auditoria de RH

7.2. Funções da mão de obra de produção


• Execução dos serviços
• Distribuição de pessoal e suprimentos
• Definir e solicitar os suprimentos do dia a dia
Saber lidar com as relações interpessoais é fundamental para o bom • Trabalhos de medição

desenvolvimento de um profissional no local de trabalho.


• Definição do layout do canteiro de obras
• Garantir o cumprimento das especificações, prazos, custos e qualidade
• Aplicação dos procedimentos de segurança
• Medicina do Trabalho

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01 FATORES SOCIAIS

7.3. Organograma funcional de uma obra • Ter ousadia


• Persistente
Engenheiro Supervisor • Visionário
• Ter iniciativa
Engenheiro Residente • Coragem

Estagiários Almoxarife, Apontador


• Humildade
• Ter paixão pelo que faz

Mestre de Obras Técnicos b) Técnicas


• Saber escrever
Encarregados • Saber ouvir as pessoas
Oficiais de produção
• Captar informações
• Ser organizado
Auxiliares • Saber liderar e trabalhar em equipe
c) Gerenciais

8. Empreendedorismo
• Marketing
• Administração
A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph • Finanças
Schumpeter em 1950 para definir uma pessoa com criatividade e ca-
paz de fazer sucesso com inovações.
• Operacional 19
• Produção
“Empreendedorismo é aprendizado pessoal que, impulsionado pela mo- • Tomada de decisão
tivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a per-
cepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal." • Planejamento e controle
Robert Menezes
Caminhos do empreendedor
• O termo Empreendedorismo designa os estudos relativos ao em-
Autoconhecimento:
preendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu
universo de atuação. Espaço de si estreito (Teoria X) versus Espaço de si amplo (Teoria Y).
• O termo Empreendedor é utilizado para designar principalmente as
atividades de quem se dedica à geração de riquezas, seja na trans- Perfil do empreendedor:
formação de conhecimentos em produtos ou serviços, na geração Comparação das características do empreendedor e da pessoa.
do próprio conhecimento, ou na inovação em áreas como marke-
ting, produção e organização. Aumento da criatividade:
Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade.
No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força nos anos de
1990, durante a abertura da economia nacional, que surtiria os seguin- Processo visionário:
tes efeitos:
Desenvolver uma visão e aprender a identificar oportunidades.
• A entrada de produtos importados > controle dos preços > cresci-
mento econômico
Rede de relações:
• Problemas para alguns setores > perda de competitividade com os Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimen-
importados to e aprimoramento da ideia do negócio e sua sustentação.
• Modernização das empresas para poder competir e voltar a crescer
Avaliação das condições para iniciar um plano:
Razões do empreendedorismo Reunir e avaliar todas as condições para elaborar um plano.

• Autorrealização
Plano de negócio:
• Estimular o desenvolvimento pessoal e local
Metas mensuráveis, flexibilidade no plano, indicadores de evolução,
• Apoiar a pequena empresa compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com a experiência.
• Ampliar a base tecnológica
• Criar empregos Capacidade de negociar e apresentar uma ideia:
• Acompanhar a velocidade das mudanças e novas tendências inter- Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objeti-
nacionais vos de tal forma que todos saiam ganhando.
• Adaptar-se ao novo mercado, com ética e cidadania
A síndrome do empregado designa um empregado e não um empre-
endedor quando ele:
As habilidades requeridas de um empreendedor são:
• É desajustado e infeliz, com visão limitada
a) Pessoais • Tem dificuldade para identificar oportunidades
• Ser disciplinado • É dependente no sentido de que necessita de alguém para se tornar
• Assumir riscos produtivo
• Ser inovador • Sem criatividade

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01 FATORES SOCIAIS

• Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descui-


da de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia
do produto ou a sua especialidade
• Tem dificuldade de auto aprendizagem, não é autossuficiente, exige
supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho
• Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio
como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evo-
lução do setor
• Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta enten-
9.1 Tempo X Produtividade
der, especializar-se e melhorar somente no que já existe
• Mais faz do que aprende Tempo produtivo
• Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo
Tempo consumido para elaborar produtos ou serviços que atendem as
nível de comunicações
necessidades dos clientes.
• Tem medo do erro, não o trata como uma aprendizagem
• Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em
produtos/serviços
• Não sabe ler o ambiente externo: ameaças
• Não é pró-ativo

20
9. Produtividade e desperdício na
construção civil Tempo não produtivo
Produtividade é a relação entre os recursos utilizados e os resultados Tempo consumido para elaborar produtos ou serviços que não aten-
alcançados. Ela mede a capacidade que o trabalhador tem de aumen- dem as necessidades dos clientes.
tar o valor do conjunto de materiais e serviços que compõem um de-
terminado produto. A produtividade no Brasil é menor que um quinto
da produtividade dos países industrializados:
• Apresenta baixos índices de produtividade em relação a outros países
- Brasil - 45 hh/m2,
- Dinamarca - 22 hh/m2
• A influência dos processos
- Processo artesanal primitivo- 80 hh/m2
- Processo industrializado - 10 hh/m2
* hh = horas homem
Tempo ocioso
“Produtividade é minimizar cientificamente o uso de recursos materiais, Tempo consumido pela não elaboração de produtos ou serviços, mas
mão de obra, máquinas, equipamentos etc., para reduzir custos de pro- ocorre o consumo de recursos disponibilizados.
dução, expandir mercados, aumentar o número de empregados, lutar
por aumentos reais de salários e pela melhoria do padrão de vida, no
interesse comum do capital, do trabalho e dos consumidores”. (Japan
Productivity Center for Social – Economics Development ).

O aumento da produtividade é consequência da utilização otimizada


e integrada dos diversos fatores que contribuem na formação, movi-
mentação e comercialização de um produto. Podem-se destacar os
seguintes fatores que afetam a produtividade:
Trabalho produtivo
• Capacitação e treinamento da mão de obra
• Metodologia de trabalho utilizada Ser produtivo não é trabalhar duramente, mas sim trabalhar com sa-
bedoria, empregando seus talentos e competências àquilo que traz
• Layout do canteiro de obras resultados impactantes, efetivos e duradouros.
• Práticas gerenciais de controle
• Processos de produção
• Utilização de insumos
• Estrutura organizacional da empresa
O grau de produtividade de um agente econômico (pessoa, empresa,
país) é, via de regra, um dos melhores indicadores para a medição dos
seus níveis de eficiência e eficácia.

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01 FATORES SOCIAIS

Intensificação do trabalho Conforme a origem, as perdas podem ocorrer no próprio processo pro-
dutivo, como nos que o antecedem, como fabricação de materiais, pre-
Executar o trabalho o mais rápido possível, levando ao grande desgas- paração dos recursos humanos, projetos, planejamento e suprimentos.
te físico, riscos de acidente e desperdício de material. Em todos os casos a qualificação do trabalhador está presente.
Qualquer utilização de recursos além do necessário à produção de
determinado produto é caracterizada como desperdício classificado
conforme seu controle, sua natureza e sua origem.

Desperdício
O desperdício não pode ser visto apenas como o material refugado
no canteiro, mas sim como toda e qualquer perda durante o processo.

Retrabalho
O retrabalho é a ação implementada sobre um produto não confor-
me de modo que ele atenda aos requisitos especificados. O retrabalho
consiste em fazer os reparos necessários detectados durante processos
de inspeção de produtos que não atendam aos padrões previamente
Racionalização do tempo estabelecidos e pela mão de obra adicional gasta no reparo e nas re-
Realizar suas tarefas da melhor maneira possível sem perder tempo. inspeções.
Para tanto é necessário planejar, implementar e controlar a execução
dos serviços. Para a melhoria da produtividade é necessário evitar o retrabalho, o 21
que se consegue otimizando as ações. Mas para isto é necessário:
• Planejamento: depois de planejada, a execução fica muito mais fácil;
• Ter um processo de decisão ágil;
• Disponibilização de informações de forma instantânea, clara e segura;
• Estabelecimento de melhoria contínua de processos;
• Identificação de pontos fracos e defeitos;
• Ação preventiva;
• Mudanças de tecnologia com base em análises de custo/benefício.
O retrabalho leva ao desperdício, pois ele geralmente envolve:
• Consumo de tempo
• Consumo de material
9.2. Desperdício na construção civil • Desgaste físico e mental
Perdas • Desgaste profissional
As perdas são consideradas inevitáveis (perdas naturais) e evitáveis. Se-
• Descrédito da marca
gundo sua natureza, podem acontecer por: • Redução do lucro
• Superprodução Desperdícios e perdas
• Substituição
• Espera Com o desperdício:
• Transporte • Os custos aumentam
• No processamento em si • Os ganhos diminuem
• Nos estoques • A qualidade é reduzida
• Nos movimentos • O esforço é dobrado
• Elaboração de produtos defeituosos
• E outros fatores, como roubo, vandalismo, acidentes

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01 FATORES SOCIAIS

Anotações
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02
Matemática Básica
23

1 - Contabilidade básica 24
2 - Metrologia 25
3 - Unidades geométricas 27
4 - Geometria 30

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

1. Contabilidade básica e) Acompanhar


"A contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, A execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os paga-
manter um controle permanente do patrimônio da empresa". mentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros
As finalidades fundamentais da contabilidade referem-se à orientação e alertando para eventuais problemas.
da administração das empresas no exercício de suas funções.
A contabilidade é o controle e o planejamento de toda e qualquer en- 1.3. Exercício social
tidade sócio econômica. É o espaço de tempo no qual as pessoas jurídicas apuram seus resulta-
dos. Ele pode coincidir ou não com o ano-calendário, de acordo com o
que dispuser o estatuto da empresa ou o contrato social.

1.4. Balanço patrimonial


É um documento contábil que resume as atividades da empresa, num
determinado período, nos seus aspectos patrimoniais e financeiros,
sendo atualmente obrigatório o seu levantamento anual, coincidente
com o ano civil.

Balanço Patrimonial
Empresa: xoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxox
Ano Exercício
Ativo Passivo
24
Circulante 0,00 Elegível a Longo 0,00
1.1. Princípios básicos Prazo
Clientes 0,00 0,00
a) Princípio da competência - As despesas e receitas devem ser con-
tabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência, independente- Estoques 0,00 Patrimônio Líquido 0,00
mente de seu pagamento ou recebimento. Permanente 0,00 0,00
Total do Ativo 0,00 Total do Ativo 0,00
b) Princípio da realização da receita e confrontação da despesa -
As receitas realizadas no período devem ser confrontadas, no mesmo
período, com as despesas que a geraram. a) Ativo
Todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas
c) Custo como base de valor - As aquisições de ativos deverão ser do ativo têm saldos devedores, com exceção das contas retificadoras,
contabilizadas pelo seu valor histórico, pelo seu valor de compra ou como depreciação acumulada e provisões para ajuste ao valor de mer-
aquisição. cado.

d) Princípio do denominador comum monetário - Este princípio diz b) Passivo


que a contabilidade deve ser feita numa única moeda e que todos os Obrigações que deverão ser pagas no decorrer do exercício seguinte,
itens devem ser avaliados por essa moeda. como duplicatas a pagar, contas a pagar, títulos a pagar, empréstimos
bancários, imposto de renda a pagar, salários a pagar.

1.2. Funções da contabilidade c) Capital social


O valor previsto em contrato ou estatuto, que forma a participação (em
As principais funções da contabilidade são: registrar, organizar, de-
dinheiro, bens ou direitos) dos sócios ou acionistas na empresa.
monstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em
virtude da atividade econômica ou social que a empresa exerce no
contexto econômico. d) Patrimônio líquido
Valor que os proprietários têm aplicado. Contas do patrimônio líquido
a) Registrar têm saldos credores, divide-se em: Capital social; Reservas de capital; Re-
servas de reavaliação, Reservas de lucros; e Lucros/Prejuízos acumulados.
Todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor mo-
netário.
e) Direitos
b) Organizar Valores a serem recebidos de terceiros por vendas a prazo ou valores de
nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros.
Um sistema de controle adequado à empresa.

f) Obrigações
c) Demonstrar
Dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos
Com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de
perante terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em nossa pos-
demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da em-
se.
presa.

d) Analisar
Os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apuração
dos resultados obtidos pela empresa.

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

1.5. Demonstração do resultado do exercício (DRE) Balanço Patrimonial


Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, Empresa : xoxoxoxoxoxoxoxoxox
diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo Ano Exercício
o regime de competência.
Ativo Passivo
Circulante 40.000,00 Circulante 38.000,00
Demonstração de Resultado do Exercício
Disponível 20.000,00 Fornecedores 15.000,00
Empresa : xoxoxoxoxoxoxoxoxox
Caixa 15.000,00 Contas a Pagar 10.000,00
Ano Exercício
Aplicação 5.000,00 Imposto de Renda a 3.000,00
Conta Valor
Pagar
Receita de Vendas 100.000,00
Clientes 8.000,00 Participações a Pagar 5.000,00
(-)Custo Prod. Vendido - CPV 30.000,00
Clientes 8.000,00 Dividendos a Pagar 2.000,00
(=)Lucro Bruto 70.000,00
Estoques 12.000,00 Empréstimo Curto Prazo 3.000,00
(-)Despesas OperacionaiS 27.000,00
De Vendas 20.000,00 Estoque Produto Aca- 10.000,00 Exigível a Longo Prazo 30.000,00
bado
Administrativas 5.000,00
Estoque Matéria Prima A 2.000,00 Empréstimo Longo Prazo 30.000,00
Financeiras Líquidas 2.000,00
(=)Lucro Operacional 43.000,00 Permanente 60.000,00 Patrimônio Líquido 32.000,00

(+/-)Resultado não Operacional 2.000,00 Máquinas 30.000,00 Capital Social 28.000,00


(=) Lucro Líquido antes do IR 45.000,00 Prédios e Instalações 40.000,00 Lucros Acumulados no 4.000,00
(-) Provisão para o IR 10.000,00
Ano 25
(=)Lucro Líquido após o IR 35.000,00 (-) Depreciação Acumu- 10.000,00
lada
(-) Participação dos Empregados 10.000,00
Total do Ativo 100.000,00 Total do Passivo 100.000,00
(=) Lucro Líquido do Período 25.000,00

a) Receitas 2. Metrologia
Entradas de elementos para o ativo da empresa, na forma de bens ou A definição formal de metrologia, palavra de origem grega, é:
direitos que sempre provocam um aumento da situação líquida. • Metron = medida
• Logos = ciência
b) Despesas
Gastos incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As des-
pesas podem diminuir o ativo e/ou aumentar o passivo exigível, mas
sempre provocam diminuições na situação líquida.

c) Prejuízos acumulados
Conta que registra as perdas acumuladas da entidade, já absorvidas
pelas demais reservas ou lucros acumulados.

d) Lucros acumulados
Resultado positivo acumulado da entidade, legalmente ficam em des-
taque, mas tecnicamente, enquanto não distribuídos ou capitalizados,
podem ser considerados como reservas de lucros.

1.6. Resultado operacional (lucro ou prejuízo opera-


Portanto, metrologia é a ciência da medição. Trata dos conceitos bá-
cional): sicos, dos métodos, dos erros e sua propagação, das unidades e dos
Aquele que representa o resultado das atividades, principais ou acessó- padrões envolvidos na quantificação de grandezas físicas.
rias, que constituem objeto da pessoa jurídica

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

Metrologia também diz respeito ao conhecimento dos pesos e medi-


das e dos sistemas de unidades de todos os povos, antigos e modernos.

2.1. Áreas da metrologia


A metrologia está dividida em três grandes áreas:

a) Metrologia científica
Utiliza instrumentos laboratoriais, pesquisas e metodologias científicas
que têm por base padrões de medição nacionais e internacionais para
o alcance de altos níveis de qualidade metrológica.

b) Metrologia industrial
Sistemas de medição que controlam processos produtivos industriais
e são responsáveis pela garantia da qualidade dos produtos acabados.

c) Metrologia legal
Relacionada a sistemas de medição usados nas áreas de saúde, segu-
Grandezas
rança e meio ambiente. Atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser quali-
tativamente distinguido e quantitativamente determinado. O termo
“grandeza” pode referir-se a:
26 2.2. Instrumentação
Instrumentação é o conjunto de técnicas e instrumentos usados para
a) Grandezas em um sentido geral:
observar, medir e registrar fenômenos físicos. A instrumentação preo-
cupa-se com o estudo, o desenvolvimento, a aplicação e a operação • Comprimento
dos instrumentos. • Tempo
• Temperatura
b) Grandezas específicas:
• Comprimento de uma barra
• Resistência elétrica de um fio
• Concentração de etanol em uma amostra de vinho
c) Grandeza de mesma natureza:
• Podem ser classificadas, uma em relação à outra, em ordem crescen-
te ou decrescente, são denominadas grandezas de mesma natureza.
• Podem ser agrupadas em conjuntos de categorias de grandezas:
• Trabalho, calor, energia
• Espessura, circunferência, comprimento de onda
Medição Os símbolos das grandezas são dados na norma ISO 31.
Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de
uma grandeza.
Unidades de medida
Grandeza específica, definida e adotada por convenção, com a qual
outras grandezas de mesma natureza são comparadas para expressar
suas magnitudes em relação àquela grandeza.
Unidades de medida têm nomes e símbolos aceitos por convenção,
assim, o símbolo de uma unidade de medida (sinal convencional) de-
signa esta unidade de medida.

Exemplos:
a) m é o símbolo do metro
b) A é o símbolo do ampère.

O Sistema de Unidades de medida é um conjunto das unidades de


base e unidades derivadas, definido de acordo com regras específicas,
para um dado sistema de grandezas.

Exemplos:
Medida a) Sistema Internacional de Unidades SI;
É o valor correspondente ao valor momentâneo da grandeza a medir b) Sistema de Unidades CGS.
no instante da leitura. A leitura é obtida pela aplicação dos parâmetros
do sistema de medição à leitura e é expressa por um número acompa-
nhado da unidade da grandeza a medir.

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

Sistema internacional de unidades (SI) O Antigo Testamento da Bíblia é um dos registros mais antigos da his-
É um conjunto de definições utilizado em quase todo o mundo mo- tória da humanidade. E lá, no Gênesis, lê-se que o Criador mandou Noé
derno, que visa uniformizar e facilitar as medições. construir uma arca com dimensões muito específicas, medidas em cô-
vados. O côvado era uma medida-padrão da região onde morava Noé,
e é equivalente a três palmos, aproximadamente, 66 cm.

3. Unidades geométricas
Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medi-
3.1. Metro da de comprimento, o cúbito: distância do cotovelo à ponta do dedo
médio. Como as pessoas têm tamanhos diferentes, o cúbito variava de
As unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do uma pessoa para outra, ocasionando as maiores confusões nos resul-
corpo humano, que eram referências universais, pois ficava fácil che- tados nas medidas.
gar-se a uma medida que podia ser verificada por qualquer pessoa. Foi 27
assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé,
a jarda, a braça e o passo.

Nos séculos XV e XVI, os padrões mais usados na Inglaterra para medir


comprimentos eram a polegada, o pé, a jarda e a milha. Na França, no
século XVII, ocorreu um avanço importante na questão de medidas.
A Toesa, que era então utilizada como unidade de medida linear, foi
padronizada em uma barra de ferro com dois pinos nas extremidades
e, em seguida, chumbada na parede externa do Grand Chatelet, nas
proximidades de Paris. Uma toesa é equivalente a seis pés, aproxima-
damente, 182,9 cm.

Inicia-se um movimento no sentido de estabelecer uma unidade na-


tural que pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser facilmen-
te copiada, constituindo um padrão de medida. Havia também outra
exigência para essa unidade: ela deveria ter seus submúltiplos estabe-
lecidos segundo o sistema decimal. Estabelecia-se, então, que a nova
unidade deveria ser igual à décima milionésima parte de um quarto do
meridiano terrestre.

O sistema decimal já havia sido inventado na Índia, quatro séculos antes


de Cristo.

Protótipo Internacional do Metro de 1889 (1ª CGPM) a 1960, quando a


definição da unidade metro foi alterada, e desde então pode ser repro-
duzido em laboratório; desde 1983 o metro é obtido por meio de um
equipamento que utiliza um laser estabilizado.

Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei.

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

Metro quadrado
Definição - Área de um quadrado cujo lado tem 1 metro de compri-
mento.
Plural do nome: metros quadrados
Símbolo: m²
Grandeza: área (medida da superfície de uma figura geométrica).

Sendo assim o metro é a distância entre os eixos de dois traços princi-


pais marcados na superfície neutra do padrão internacional deposita-
do no B.I.P.M. (Bureau Internacional dês Poids et Mésures), na tempera-
tura de zero grau Celsius e sob uma pressão atmosférica de 760 mmHg Metro por segundo
e apoiado sobre seus pontos de mínima flexão.
Definição - Velocidade de um móvel que, em movimento uniforme
• Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, du- percorre a distância de 1 metro em 1 segundo.
28 rante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo. Plural do nome: metros por segundo
• No século XIX, vários países já haviam adotado o sistema métrico. Símbolo: m/s
No Brasil, o sistema métrico foi implantado pela Lei Imperial nº 1157, Grandeza: velocidade (a relação entre espaço percorrido e tempo de
de 26 de junho de 1862. percurso, no movimento uniforme).
• Estabeleceu-se, então, um prazo de dez anos para que padrões anti-
gos fossem inteiramente substituídos.
Segundo
Definição - Duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspon-
Plural do nome: metros dente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamen-
Símbolo: m tal do átomo de césio 133.
Grandeza: comprimento (a extensão de um objeto considerado na sua Plural do nome: segundos
maior dimensão). Símbolo: s
Grandeza: tempo (um determinado período considerado em relação
aos acontecimentos nele ocorridos).

Metro cúbico por segundo


Definição - Vazão de um fluído que, em regime permanente através
de uma superfície determinada, escoa o volume de 1 metro cúbico do
fluído em 1 segundo.
Plural do nome: Metros cúbicos por segundo
Símbolo: m³/s
Grandeza: vazão (o volume de um fluido que escoa através da seção
transversal de um conduto por unidade de tempo).
Metro cúbico
Definição - Volume de um cubo cuja aresta tem 1 metro de compri-
mento. 3.2. Instrumentos de medição
Plural do nome: metros cúbicos Dispositivos destinados a reproduzir ou fornecer, de maneira perma-
Símbolo: m³ nente durante seu uso, um ou mais valores conhecidos de uma dada
Grandeza: volume (a quantidade de espaço ocupada por um corpo. grandeza.
Volume tem unidades de tamanho cúbicas como, por exemplo, cm³,
m³, in³). Metro articulado
O metro articulado é um instrumento de medição linear, fabricado em
madeira, alumínio ou fibra, que contém graduação conforme o sistema
métrico universal.

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

Régua metálica • Paquímetro universal com relógio: o relógio acoplado ao cursor faci-
A régua apresenta-se normalmente em forma de lâmina de aço-carbo- lita a leitura, agilizando a medição.
no ou de aço inoxidável. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em
centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme o sistema métrico, ou em
• Paquímetro com bico móvel: empregado para medir peças cônicas
ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes.
polegada e frações, conforme o sistema inglês.
• Paquímetro de profundidade: serve para medir a profundidade de
furos não vazados, rasgos, rebaixos.
• Paquímetro duplo: serve para medir dentes de engrenagens.
• Paquímetro digital: utilizado para leitura rápida, livre de erro de para-
laxe, e ideal para controle estatístico.

Micrômetro
É um instrumento de medição linear, que possibilita a realização de
medições de centésimos e milésimos de mm. O micrômetro mede
com exatidão a espessura de revestimentos na construção civil e tem
grande uso na indústria mecânica, medindo toda a espécie de objetos,
como peças de máquinas.

Trena
Instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou te-
cido, graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico e/
ou no sistema inglês, ao longo de seu comprimento, com traços trans-
versais.
29

Tipos de micrômetros
• Profundidade
• Arco profundo
• Com disco nas hastes
• Para medição de roscas
Paquímetro
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões
• Interno
lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste
em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um
cursor.

• Paquímetro universal: é utilizado em medições internas, externas, de


profundidade e de ressaltos.

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

Leitura no micrômetro Quadrado


1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha.
2º passo - leitura dos meios milímetros, também na escala da bainha.
3º passo - leitura dos centésimos de milímetro na escala do tambor.

Cálculo do Perímetro
Perímetro = 4 x L P=4x5
Se, L = 5m A = 20m
4. Geometria
30 É a matemática que estuda as formas, planas e espaciais, com as suas Cálculo da Diagonal
propriedades. D = 2 x L² D = 50
D = 2 x 5²
D = 2 x 25 D = 7,07m

Calculo da Área
Área = L x L ou L² A = 5²
A=5x5
Se, L = 5m P = 25 m²

Retângulo
Triângulo

Cálculo da Área
Área= b x h/2 A = 8×6/2 Cálculo do Perímetro
Se, b = 8m e h = 6 m A = 24,00m² Perímetro = 2 x (b + h) P = 2 x (8 + 6)
Se, b = 8m e h = 6m P = 28m
Cálculo da Hipotenusa
d = b² + h² d = 100 Cálculo da Diagonal
d = 8² + 6² D = b² + h² D = 100
d = 64 + 36 d = 10m D = 8² x 6²
D = 64 + 36 D = 10m
Calculo do Perímetro
P=b+h+d P = 8 + 6 + 100 Calculo da Área
P = b + h + b² + h² P = 8 + 6 + 10 Área = b x h A=8x6
P = 8 + 6 + 8² + 6² Se, b = 8m e h = 6m Área = 48 m²
P = 8 + 6 + 64 +36 P = 24 m

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

Círculo Paralelepípedo

Cálculo da Área da Superfície


Cálculo da Área
A = 2 [(a x b) + (a x c) + (b x c)]
Área = π x r² Área = 3,1415 x 2 x 2
Se a = 2m, b = 3m e c = 4m
Sendo: π = 3,1415 Área = 3,1415 x 4
A = 2 x [(2 x 3) + (2 x 4) + (3 x 4)]
Se, D = 4m, então r = 2m
A = 2 x [(6 + 8 + 12)]
Área = 3,1415 x 2² Área = 12,56m²
A = 52m²

31
Cálculo do Perímetro Cálculo do Volume
Perímetro da circunferência = 2 x π x r P = 2 x 3,1415 x 2 V=axbxc
Sendo: π = 3,1415 Se a = 2m, b = 3m e c = 4m
Se, D = 4m, então r = 2m D = 12,56m V=2x3x4
V = 24m3

Cubo Cálculo da Aresta


Quantidade = 12
Comprimento = (4 x a) + (4 x b) + (4 x c)
Ca = (4 x 2) + (4x3) + (4 x 4)
Ca = 8 + 12 + 16
Ca = 36m

Cilindro

Cálculo da Área da Superfície


A = 6 x a²
Se, a = 2m
A = 6 x (2²)
A=6x4
A = 24m²

Cálculo do Volume
D = a3
Se a = 2m
V = 23
V = 8m3
Cálculo da Área Lateral
Área = 2 x π x r x h
Cálculo da Aresta Se, r = 2m e h = 4m
Quantidade = 12 Área = 2 x 3,1415 x 2 x 4
Comprimento = 12 x a A = 50,26m²
Ca = 12 x 2
Ca = 24m
Cálculo da Área da Base
Área = π x r2 Área = 3,1415 x 2 x 2
Sendo π = 3,1415 Área = 3,1415 x 4
Se, D = 4m, então r = 2m A = 12,56m²
Área = 3,1415 x 22

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

Cálculo do Volume (pelo raio menor)


π = 3,1415 V = 3,1415 x 6 x (42 - 32)
R = 4m V = 3,1415 x 6 x (16 - 9)
r = 3m V = 3,1415 x 6 x 7
h = 6m A = 131,94m3
V = π x h x (R2 - r2)

Cálculo da Área Lateral


π = 3,1415 A = 2 x π x h x (R + r)
R = 4m A = 2 x 3,1415 x 6 x (4 + 3)
r = 3m A = 2 x 3,1415 x 6 x 7
h = 6m V = 263,89m2

Tronco de cone

32

Cálculo da Área Total


Área = 2 x π x r x (h + r)
Sendo π = 3,1415 e h = 4m
Se, D = 4m, então r = 2m
Área = 2 x 3,1415 x 2 x (4+2)
A = 75,40m²

Cálculo do Volume
V = π x r2 x h
V = 3,1415 x 22 x 4
V = 50,26m3

Cálculo da Área Lateral


(comprimento do lado) A = π x L x (R + r)
Cilindro oco π = 3,1415 A = 3,1415 x 6 x (4 + 3)
R = 4m A = 3,1415 x 6 x 7
r = 3m A = 131,94m2
L = 6m

Cálculo da Área Lateral


(pela altura)
π = 3,1415 A = 3,1415 x (4 + 3) x 62 + (4 - 3)2
R = 4m A = 3,1415 x 7 x 36 + 1
r = 3m A = 21,99 x 6,082
h = 6m
A = π x (R + r) x h2 + (R - r)2 V = 133,74m2

Cálculo do Volume
π = 3,1415 V = [(3,1415 x 6)/3] x [42 + 32 + (4 x 3)]
R = 4m A = (18,84/3) x (16 + 9 + 12)
r = 3m A = 6,28 x 37
L = 6m
V = [(π x L)/3] x [R2 + r2 + (R x r)] A = 232,36m3

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02 MATEMÁTICA BÁSICA

Anotações
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02 MATEMÁTICA BÁSICA

Anotações
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Soluções Amanco
Apostila de Apoio ao Instrutor
Curso de Instalador Hidráulico

03
35

Hidráulica Básica
COBERTURA
Grelha de
cobertura

Ralo de balcão

4˚ PAV.

3˚ PAV. Sacada

1
Sacada
2˚ PAV.

2 4
9
1˚ PAV.

5
Ralo da área
externa
Destino 6
PAV. TÉRREO Final

Condutor horizontal
3
6
Grelha em rampa 7
de estacionamento

Sistema de recalque
para águas pluviais 8

1 - Uso racional de água 36


2 - Equipamentos economizadores 38
de água
3 - Conceitos utilizados em 38
instalações hidráulicas prediais
4 - Tipos de instalação 44
5 - Leitura e interpretação de 44
projetos hidráulicos
6 - Normas técnicas 53

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03 HIDRÁULICA BÁSICA

1. Uso racional da água c) Uso industrial


A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas apro- A água é utilizada para gerar energia, mover máquinas, resfriar peças,
ximadamente 2,5% deste total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de fabricar bebidas e alimentos.
onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,36%
desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hí-
dricos. Em todo mundo, 10% da utilização da água vai para o abasteci-
mento público, 23% para a indústria e 67% para a agricultura.
Água é fonte da vida. Não importa quem somos, o que fazemos, onde
vivemos. Nós dependemos dela para viver.

1.1. Disponibilidade de água e seus usos

Oceanos
Terra 97,3%
25%
Água
75%

d) Uso rural
36 A água é utilizada para a irrigação de plantações e a criação de animais
Disponível Geleiras de um modo geral.
para consumo e águas
humano subterrâneas
0,36% 2,34%

a) Uso doméstico
A água é utilizada para beber, preparar alimentos, cuidar da higiene
pessoal, da habitação e das roupas, além de irrigar hortas e criar ani-
mais. Ela deve ser de primeira qualidade e preencher os requisitos de
potabilidade.

1.2. Água no Brasil


O Brasil tem a maior reserva hidrológica do planeta:

• 11, 6 % da água doce disponível no planeta;


• 53% dos recursos hídricos da América do Sul;
• 80% concentram-se na Amazônia, onde vivem apenas 5 % dos habi-
tantes do país;
b) Uso público • Os 20% restantes abastecem 95% dos brasileiros;

A água é utilizada para a limpeza de ruas, avenidas e praças públicas, • O consumo per capita no país dobrou em 20 anos;
irrigação de parques e jardins, prevenção de incêndios, recreação, en- • A disponibilidade de água ficou três vezes menor;
tre outros. • Cada brasileiro possui, em tese, 34 milhões de litros ao ano;
• Conforme as estimativas da ONU é possível se levar uma vida con-
fortável com 2 milhões de litros ao ano.

E por ter tanta água, o desperdício também é grande.

Pelas contas do Ministério do Planejamento, perdem-se até 40% dos


10,4 milhões de litros distribuídos anualmente pelo país.

• Cerca de 30% da água tratada é perdida em vazamentos pelas ruas;


• A grande São Paulo desperdiça 10 m³ de água por segundo;
• Várias cidades de SP, RJ, BA, PE, GO e MG convivem com oferta anual
inferior a 2 milhões de litros por habitante.

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03 HIDRÁULICA BÁSICA

E os principais fatores de influência no desperdício de água são: Reuso indireto não planejado
• Comportamentais: torneira da pia aberta, tomar banhos interminá- Acontece quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é
veis ou lavar calçadas com jatos de água; descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em
• Sociais: concentração da população nas cidades, crescimento da sua forma diluída, de maneira não intencional e não controlada.
população maior que a capacidade de fornecimento;
• Políticos e legais: legislação pouco abrangente, baixa implementa-
ção de programa de uso.

Usando a água racionalmente


O uso racional da água é definido como as práticas, as técnicas e as
tecnologias que aperfeiçoam a eficiência no uso da água e reduzem o
seu consumo, atendendo as mesmas necessidades.

O uso racional e responsável da água é fundamental para o futuro da


humanidade, uma vez que os mananciais existentes vêm sofrendo Reuso indireto planejado
maiores pressões em razão de fatores como o crescimento demográfi-
co e o desenvolvimento das atividades humanas. Quando os efluentes, depois de tratados, são descarregados de forma
planejada em corpos de águas superficiais ou subterrâneos, para ser
utilizados a jusante, de maneira controlada, no atendimento de algum
uso benéfico.
37

Um bom exemplo para a racionalização de água é a individualização


da água em edifícios, que ajuda na redução do consumo. Além disso, Reuso planejado ou reuso intencional
tem outros objetivos como:
Quando o reuso da água é resultado de uma ação humana consciente,
a partir de uma descarga de efluentes, podendo ser de forma direta ou
• Proporcionar justiça social, onde cada morador paga somente a indireta. Neste caso, pressupõe-se a existência de um sistema de trata-
água que consome; mento de efluentes que atenda aos padrões de qualidade requeridos
• Detectar vazamentos, analisando a regularidade de consumos; pelo uso objetivado.
• Minimizar o desperdício de água no condomínio.

1.3. Gerenciamento de consumo da água


É a atividade de estudo, planejamento e implementação de programas
de uso racional da água, que prevê medidas como:

a) Técnica
• Projetos, instalações, equipamentos, medição e manutenções espe-
cificos
• Exploração, reuso, reciclagem, tratamento Reciclagem de água
• Racionalizar exploração e consumo
É o reuso interno da água em um determinado processo, antes de sua
descarga em um sistema geral de tratamento ou outro local de dispo-
b) Comportamental sição.

• Educação, conscientização
• Campanhas, ensino, consumo
• Reduzir consumo

1.4. Reuso da água


O reaproveitamento ou reuso da água é o processo pelo qual a água,
tratada ou não, é reutilizada para o mesmo ou outro fim. Essa reutiliza-
ção pode ser direta ou indireta, decorrente de ações planejadas ou não.

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03 HIDRÁULICA BÁSICA

2. Equipamentos economizadores de água Ela pode ser grande ou pequena dependendo do “tamanho” do esfor-
ço que temos que fazer como no exemplo, é preciso muito mais força
São equipamentos dotados de dispositivos que têm por finalidade re- para empurrar um carro (1) do que uma moto (2).
duzir o consumo de água no sistema hidráulico predial. A utilização
destes equipamentos proporciona uma economia que varia de 32% (1)
a 72%.
F
A instalação de produtos que gastam menos água e mantém o nível
de conforto de seus usuários contribui para preservação dos recursos
naturais. São importantes também porque quando utilizamos menos
água, reduzimos a quantidade de esgotos gerados, proporcionando
melhores condições de saúde para toda a comunidade.
(2)
Comparando alguns produtos hidráulicos prediais convencionais com
produtos economizadores de água, percebemos a redução no consu-
mo de água.
F

Tabela comparativa de consumo de água


A unidade de medida da força é o quilograma-força (kgf ) ou Newton
Produto Tempo Baixa Pressão 2 Alta Pressão Dispositivos (N), sendo que 1 kgf = 9,80 N.
(Min.) a 10 m.c.a. Casa/ 10 a 40 m.c.a. Economizado-
Sobrado Apart./Indústria res de Água
38 A força é um conceito de grande importância quando se fala de Hi-
Chuveiro 5 75 l 100 l 70 l
10 150 l 120 l 140 l dráulica. A água, como qualquer outro objeto, tem peso. E o peso da
Torneira de 1 10 l 20 l 8l água quando é acumulada em reservatórios e tanques, ou mesmo
Lavatório 5 50 l 100 l 40 l quando é transportada em tubos e canais, causa uma força contra as
Misturador de 1 60 l 100 l 30 l paredes dos mesmos. Por isso entender a noção de força é necessário
Cozinha 5 120 l 200 l 60 l para compreender como a água atua nos sistemas prediais.
Torneira de 5 60 l 100 l 40 l
jardim/tanque 10 120 l 200 l 80 l
Mictório c/ 0,25 2,5 l 3,75 l 2l Em hidráulica, as forças exercidas pelos líquidos estão associadas à área
Registro 0,50 5,0 l 7,5 l 4l (A) onde os líquidos estão contidos. Essa relação é conhecida como
pressão (P).
Em geral, esses produtos são utilizados em locais públicos e áreas co-
muns de prédios comerciais e residenciais, como academias, aeropor- 3.2. Área
tos, ambulatórios, clínicas, colégios e faculdades, cozinhas industriais,
A área é a quantidade de espaço existente em uma superfície.
ginásios e estádios, hotéis, indústrias, restaurantes, shoppings, termi-
nais rodoviários, ferroviários e metrô, entre outros.
Quando aplicado à Hidráulica, a área por onde a água passa está ligada
a quantidade de água que percorre um determinado tubo ou com a
Eles têm como principal característica, um temporizador de saída de
quantidade de água que fica reservada em uma caixa.
água ou até mesmo acionamento de diferentes quantidades de água
para a limpeza dos aparelhos sanitários.
Existem várias unidades de medida de área, sendo as mais utilizadas o
metro quadrado (m²), centímetro quadrado (cm²) e quilômetro qua-
drado (km²).

3.3. Pressão
A Pressão (P) é a quantidade de Força (F) que foi aplicada em uma de-
terminada área (A). Para uma intensidade de força, quanto menor for a
área onde ela se distribuiu, maior será a pressão por ela exercida.

P=F
F
3. Conceitos utilizados em instalações
A
Área
hidráulicas prediais
3.1. Força a) Pressão hidrostática
A força (F) pode ser entendida como um esforço exercido sobre um A pressão hidrostática estuda as forças exercidas pelo líquido contido
objeto. Por exemplo, para que possamos empurrar um carro, temos em reservatórios, como é o caso da água. O peso que a água exerce
que realizar um esforço. A este esforço aplicado denomina-se Força. força as paredes e o fundo do recipiente no qual ela está contida, ge-
rando uma pressão.

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03 HIDRÁULICA BÁSICA

Por exemplo, um copo de água em cima de uma balança provoca Como medir?
um peso e também uma força. Cada vez que for colocada mais água, A pressão hidrostática é medida com o manômetro.
maior será a altura de água no copo, maior será a força aplicada e
maior será a pressão.

F F

H
h

Mais peso e maior


Mais água Mais
a altura de água
no copo pressão
no mesmo copo

Percebemos nesse exemplo que quanto maior a altura da água no


copo, maior é a distância do fundo à superfície, e maior será a pressão. A unidade de medida pode ser :

Essa é chamada de Teoria dos Vasos Comunicantes Unidade Valor Leganda


39
Quilograma-força por
kgf/cm 2
1
centímetro quadrado
m.c.a. 10 Metros de coluna d´água
lb/pol2 Libras por polegada
14,2
p.s.i. quadrada
ALTURA kPa 100 Quilo Pascal
2 MPa 0,1 Mega Pascal
ALTURA
1 bar 0,98 Pressão barométrica

Na prática vamos pensar que é preciso fazer um trabalho em um edifí-


cio de 10 andares e para isso é necessário medir a pressão na torneira
do lavatório.

Por isso a pressão só depende da profundidade do reservatório e não Como você faria?
importa o formato, nem as dimensões. Colocando água em um vaso Basta substituir a torneira por um manômetro e fazer a leitura. E mais,
com comunicação entre as partes de diversas formas verificamos que você saberia dizer qual a altura desse ponto até a caixa d’água?
a altura da água será a mesma em todas.
Sim, por exemplo, o manômetro marcou 1 kgf/cm² = 10 mca, portanto
10 metros de distância desse ponto até o nível máximo de água na
caixa d’água.

Quando trabalhamos com tubulações, a altura de água no tubo é co-


nhecida como coluna d’água. Essa altura é denominada altura mano-
métrica, e expressa em metros (m), ou suas derivadas.

Outra propriedade importante, é que quando aumentamos a pressão b) Pressão dinâmica


sobre a superfície de um líquido, esse aumento se transmite a todos A água tem comportamentos diferentes quando está em repouso e
os seus pontos e também às paredes do recipiente que o contém, ou quando está em movimento. Já estudamos a pressão da água em re-
seja, em qualquer ponto no interior de um líquido em repouso, a pres- pouso, que é a pressão hidrostática.
são é a mesma em todas as direções.
Agora vamos conhecer a pressão da água em movimento, conhecida
como pressão dinâmica.

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03 HIDRÁULICA BÁSICA

Em duas partes diferentes de um tubo vamos colocar 2 tubos peque- Qual dos dois reservatórios tem maior pressão?
nos abertos com o fundo no mesmo nível e que servem como medi-
dores de pressão. Quando a água está em repouso observa-se que nos
2 tubos ela sobe até a mesma altura, pois a diferença de pressão entre
dois pontos de um líquido em repouso depende somente da diferença
de altura entre eles (situação a).

Porém se o líquido estiver em movimento observa-se que quanto


maior a bitola do tubo que transporta a água, maior é a pressão. Como
o aumento da bitola corresponde a uma redução na velocidade, con-
clui-se que a pressão será maior onde a velocidade for menor (situação
b).

(a) (b)

40 Nenhum dos dois! A pressão é a mesma, pois ambos tem a mesma


altura manométrica!

Isso nos ensina que a pressão dinâmica é maior quanto menor for a c) Pressão de serviço
velocidade da água e que quando reduzimos a bitola de um tubo em Pressão de serviço é a pressão máxima que pode existir na rede para
uma rede de água fria, existe uma perda de pressão, conhecida como que um tubo, conexão, válvula, registro ou outros dispositivos sejam
perda de carga. O conceito de perda de carga é muito importante e utilizados em condições normais.
será estudado mais a frente.
A pressão insuficiente, abaixo da mínima, ocasiona o mau funciona-
mento dos aparelhos; por exemplo, a válvula de descarga não terá a
Norma Brasileira vazão necessária para funcionar e o chuveiro não propiciará o conforto
esperado, pois não apresentará a vazão mínima.
Segundo a NBR 5626:
No caso de pressão acima da permitida, a tubulação e suas conexões
• A pressão estática em qualquer ponto de utilização da rede predial
estarão em risco, além dos aparelhos, por exemplo, os aquecedores,
de distribuição deve ser inferior a 400kPa (40m.c.a.).
que apresentam pressão máxima de serviço. A NBR 5626 fornece uma
• A pressão dinâmica em qualquer ponto de utilização da rede predial tabela de pressões dinâmicas e estáticas nos pontos de utilização, a
de distribuição deve ser superior a 5kPa (0,5m.c.a.). seguir apresentada, com esses limites.

Tabela – pressões dinâmicas e estáticas nos pontos de utilização


Pressão dinâmica Pressão estática
Peças de utilização estática Min Max Min Max
(m.c.a.) (m.c.a.) (m.c.a.) (m.c.a.)
Aquecedor de alta pressão 0,5 40 1 40
Aquecedor de baixa pressão 0,5 40 1 5
Bebedouro 2 40 - -
Chuveiro de DN 20 mm 2 40 - -
Chuveiro de DN 25 mm 1 40 - -
Torneira 0,5 40 - -
Torneira de boia para descarga de 1,5 40 - -
DN 20 mm
Torneira de boia para descarga de 0,5 40 - -
DN 25 mm
Torneira de boia para reservatórios 0,5 40 - -
Válvula de descarga de alta pressão (B) (B) (C) 40
Válvula de descarga de baixa pressão 1,2 - 2 (C)
Notas:
A: 1m.c.a. = 10kPa
B: O fabricante deve especificar a faixa de pressão dinâmica que garanta vazão mínima
de 1,7 l/s e máxima de 2,4 l/s nas válvulas de descarga de sua fabricação.
C: O fabricante deve definir esses valores para a válvula de descarga de sua produção,
respeitando as normas específicas.

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03 HIDRÁULICA BÁSICA

Tipos de projetos em relação à pressão


Existem basicamente dois grupos de projetos em relação a pressão de
água e de situações distintas: construções térreas e os edifícios com
vários pavimentos. Vejamos cada um deles separadamente.

a) Construções térreas
As construções térreas ou sobrados e até mesmo pequenos edifícios
apresentam situações em que há necessidade de verificar a pressão
máxima, pois a simples observação da tabela de pressões nos pon-
tos de utilização indica valores máximos iguais a 40m.c.a., totalmente
fora da faixa de trabalho deste grupo. Portanto, só resta ser verificada a
pressão mínima (p min > 0,5 m.c.a.).
Os pontos críticos de pressão mínima do sistema (situações mais des-
favoráveis) ocorrendo sempre no pavimento mais elevado, mais próxi-
mo do reservatório, e nas peças que necessitam mais pressão (válvula
de descarga), ou no ponto mais desfavorável geometricamente, o chu-
veiro, visto ser o ponto mais alto do sub-ramal, portanto, o ponto mais
próximo do reservatório. 3.4. Velocidade de escoamento
Cada cômodo com instalação hidráulica deve ser analisado em cada A velocidade (v) é a medida da rapidez com que um corpo muda sua
caso individualmente, para se verificar a situação mais desfavorável, posição em um determinado tempo.
em cada caso, e a pressão mínima do sistema para essa situação e as-
41
sim as demais peças, em situação geométrica mais favorável, estarão As unidades de medida mais conhecidas para expressar a velocidade
atendidas. A altura do reservatório poderá ser previamente fixada (por são o metro por segundo (m/s) e quilômetro por hora (km/h). A relação
razões arquitetônicas, por exemplo, reservatório localizado sob a co- entre essas unidades de medida é 1 m/s = 3,6 km/h.
bertura) ou definida pelo projeto hidráulico.
Quando falamos na velocidade de líquidos em tubulações, muitas
b) Edifícios com vários pavimentos variáveis devem ser consideradas como:
Além dos pontos de pressão mínima, idênticos aos das residências,
há os pontos onde ocorrerá pressão máxima em edifícios altos, exa- • Quanto maior o diâmetro, menor a velocidade. Aumento e redução
tamente o pavimento mais baixo, razão pela qual se deve limitar o de diâmetro na rede causam variação na velocidade.
cálculo a cerca de treze pavimentos (considerando o pé direito de
3m), o que daria prédios com altura de 39m; além desse valor, pode-se
• A rugosidade provoca redução da velocidade.
instalar reservatórios intermediários ou válvulas redutoras de pressão, • Quanto maior a velocidade, maior da perda de carga.
de modo a solucionar a questão; portanto, feito isso resta apenas a • Corrosão ou formação de crosta e entupimentos reduz a velocidade.
verificação da pressão mínima. • Quanto maior a velocidade, menor a pressão no tubo, independen-
te da inclinação.
A altura do reservatório poderá ser previamente fixada (por razões
arquitetônicas, por exemplo, sobre o apartamento da cobertura) ou • Quanto mais inclinado o tubo estiver, maior a velocidade do líquido.
definida pelo projeto hidráulico, o que raramente ocorre.

Pelo que já foi exposto, a questão restringe-se primeiro à verificação da


pressão mínima. Para esta, há duas soluções básicas: 3.5. Vazão
• Altura do reservatório a ser definida: efetua-se o cálculo, determina- Define-se por vazão, o volume de líquido que se escoa através de de-
do a altura mínima necessária; terminada seção transversal de uma tubulação em um determinado
• Altura predeterminada do reservatório: efetua-se o cálculo, com tempo. Isto significa que a vazão é a rapidez com a qual um volume
base na situação geométrica existente, determinando os diâmetros escoa. As unidades adotadas são geralmente o m³/s, m³/h, l/h ou o l/s.
mínimos necessários para obter a pressão mínima.

c) Caso particular de edifícios altos


Em edifícios de grande altura devem ser tomadas precauções espe-
ciais para limitação da pressão e da velocidade da água em função de:
ruído, sobrepressões provenientes de golpe de aríete, manutenção e
limite de pressão nas tubulações e nos aparelhos de consumo, limita-
da pela NBR 5626 em 40m.c.a. Portanto, não se pode ter mais de treze
pavimentos convencionais (pé-direito de 3m x 13 = 39m), abastecidos
diretamente pelo reservatório superior, sem a necessária proteção da
instalação.

Nos esquemas a seguir estão soluções alternativas para esse caso, com
a utilização de válvulas redutoras de pressão ou de reservatórios inter-
mediários.

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Como exemplo da relação entre velocidade e vazão, para enchermos a) Válvula fechada: apenas a pressão nominal atua dentro da
um balde de 20 litros em um minuto, teremos uma vazão de 20 l/min. coluna.
Para sabermos o consumo de um banho por exemplo, nesta vazão, se
o banho for de 10 minutos, gastaremos então 200 litros de água (20 l/
min X 10 min).

20 litros
1 minuto

Q = 20 L/min

Q = 20 L/min 10 minutos

Consumo = 200 L
b) Válvula aberta: a água desce, aumentando sua velocidade
dentro do tubo. A pressão hidrostática contra as paredes reduz
ao máximo.
42

3.6. Golpe de aríete


Se um líquido, ao passar por uma calha, tiver seu caminho bruscamen-
te interrompido, seu nível subirá rapidamente, passando a escorrer
pelos lados.

Se essa situação ocorrer em um tubo “fechado”, o líquido obstruído não


tem por onde sair e provocará um aumento da pressão contra as pare-
des do tubo, caracterizando o golpe de aríete.

Outras situações podem causar o golpe de aríete são:

• A água ao descer com velocidade elevada é bruscamente interrom-


pida pelo fechamento de alguma válvula ou registro.
c) Fechamento rápido da válvula: interrupção brusca da água,
• Variação da pressão da rede hidráulica na rede de água da conces-
que causa violento impacto na válvula e equipamentos. E tam-
sionária. bém vibrações e fortes pressões que tendem a dilatar o tubo.
• Equipamentos hidráulicos como máquinas de lavar roupas, registros
de esfera, válvulas de descarga e bombas em edifícios são muito
antigos.

Portanto, o golpe de aríete é o aumento instantâneo de pressão da


água dentro da tubulação, causado por uma perturbação, voluntária
ou não.

É possível relacionar esse fenômeno com os principais conceitos em


hidráulica, e o golpe de aríete será maior quando:

• O equipamento hidráulico for fechado rapidamente.


• Tiver aumento da pressão.
• A velocidade de escoamento aumentar.

Nas instalações prediais, o golpe de aríete tem como principal conse-


quência danos nos equipamentos hidráulicos, como fadiga das cone-
Para saber se existe golpe de aríete, verifique barulhos ao acionar as
xões, rompimentos por microfuro, tensionamento, ruptura de tubula-
válvulas de descarga ou ligar o chuveiro.
ções, problemas em bombas, registros e válvulas.
A maneira de descobrir é utilizar um manômetro, sabendo que a
Veja como o fenômeno ocorre passo a passo: pressão estática máxima permitida nas instalações prediais é 4 kgf/cm²
(40 m.c.a.), se for encontrado valor maior para a pressão no local me-
dido, é provável que o golpe de aríete esteja ocorrendo.

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Quando for detectado que existe excesso de pressão e confirmado o Dessa maneira além da altura da coluna d’água, a perda de carga tam-
golpe: bém influencia na pressão que estará disponível no equipamento hi-
dráulico.
• Regule as válvulas de descarga a cada 6 meses, evitando o fecha-
mento brusco. As principais causas da perda de carga são:
• Troque as válvulas de fechamento rápido da edificação, pois em
geral a válvula que causou o rompimento não foi a do apartamento • Traçados de tubulações: quanto maior o comprimento da rede,
que apresentou o vazamento, mas a de outro andar. maior será a perda de carga.
• Instale válvula redutora de pressão no ramal, no hidrômetro ou na • Número de conexões: quanto mais conexões, maior será a perda de
bomba, regulando a pressão de saída. carga.
• Rugosidade: quanto mais rugosas forem as paredes internas dos tu-
3.7. Conduto livre e sob pressão bos, maior será a perda de carga.
a) Conduto livre - é aquele no qual o líquido dentro da tubulação está • Quanto menor forem os diâmetros dos tubos, maior será a perda de
sujeito apenas à pressão atmosférica. Neste caso, o líquido que escoa carga.
não preenche toda a seção do tubo.

ar

água
43
Um conduto livre pode ser um canal, um rio ou uma tubulação sem
pressão, como o escoamento de esgotos sanitários e águas pluviais.

b) Conduto sob pressão ou forçado - são os tubos e conexões que tra-


balham sob pressão positiva ou negativa.

Neste caso, o líquido preenche toda a seção do tubo e faz pressão con-
tra sua parede interna. O fator determinante neste caso é a perda de
energia (ou perda de carga).

Todos os sistemas de tubulações prediais de água fria, água quente, de


incêndio e gás são considerados condutos sob pressão. Assim, para que seu cliente tenha maior pressão nos pontos de água:

• Diminua o traçado das tubulações.


3.8. Perda de carga
• Faça um caminho o mais reto possível.
Vamos imaginar que a água que escoa por um tubo seja composta por • Utilize tubos de PVC, que são menos rugosos.
muitas bolinhas. Durante seu movimento, as bolinhas adquirem uma
velocidade, ficam agitadas e turbulentas, causando choques entre si e
• Prefira curvas soldáveis ao invés de joelhos.

contra as paredes do tubo, causando o que conhecemos como atrito. • Evite redução excessiva de diâmetro.

O atrito e a turbulência fazem com que exista uma resistência ao movi-


mento da água e assim ocorre a perda de energia. Essa perda de ener- A perda de carga pode ser:
gia se traduz em perda de pressão e é denominada perda de carga.
• Localizada: as perdas pontuais, ocorridas nas conexões e registros e
pela elevação da turbulência nestes locais;

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• Distribuída: perda de carga ao longo da tubulação por atrito da água c) Tubulações embutidas:
com a tubulação e com suas próprias partículas. • Ficam independentes da alvenaria.
• Devem permitir movimentação.
• Deixam uma abertura na alvenaria maior que a do diâmetro do
tubo.

Paredes internas mais lisas = Menor atrito = Menor perda de carga;


Paredes internas rugosas = Maior atrito = Maior perda de carga.

4. Tipos de instalação
a) Tubulações suspensas ou aéreas:

• Fixar com abraçadeiras ou suportes.


• Mais utilizadas para instalações de água fria e esgoto.

44

5. Leitura e interpretação de projetos


hidráulicos
Um projeto é o conjunto de desenhos que demonstram as representa-
ções gráficas constituídas de linhas e símbolos que traduzem tecnica-
L L mente aquilo que se pretende construir.
• Nos projetos aparecem os desenhos, as medidas e outras informa-
ções, como os detalhes construtivos;
Diâmetro Diâmetro
Soldável Roscável (máx.)
Espaçamento • Os projetos são elaborados seguindo normas técnicas, regulamen-
tadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
20 mm 1/2" 0,80 metro
• Normalmente para a execução de uma edificação são elaborados os
25 mm 3/4" 0,90 metro projetos de arquitetura, de fundação, de estruturas, de instalações
hidro-sanitárias, elétricas e telefônicas.
32 mm 1" 1,10 metros

40 mm 1 1/4" 1,30 metros

50 mm 1 1/2" 1,50 metros

60 mm 2" 1,60 metros

75 mm 2 1/2" 1,90 metros

85 mm 3" 2,10 metros

110 mm 4" 2,50 metros

b) Tubulações enterradas:

• Assentadas em: terreno resistente ou


sobre base apropriada, sem detritos
nem materiais pontiagudos
• Mais utilizadas para instalações de
esgoto.

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5.1. Escala • Traço interrompido: Representa um elemento de desenho “invisível”,


São dimensões ou distâncias marcadas nas plantas ou projetos, equi- ou seja, que esteja além do plano de corte.
valentes às distâncias reais. Para compreender os projetos, é necessário
saber como funcionam as escalas.

Por exemplo: se possuímos uma escala 1:50, significa que o desenho • Traço ponto: Usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicati-
será 50 vezes menor que a realidade, ou seja, 1 cm medido no desenho, vas de planos de corte.
corresponde a 50 cm reais.

Outros exemplos são:

• Escala 1:100 significa que 1 cm no desenho representa 1 metro na


realidade
5.3. Folha de projeto (Prancha)
• Escala 1:20 significa que 5 cm no desenho representa 1 metro na
realidade As normas em vigor, editadas pela ABNT, adotam a seqüência “A” de
folhas, partindo da folha A0, com área de aproximadamente 1,0 m².
As escalas são utilizadas para reduzir as medidas permitindo que o pro-
jeto possa ser representado em um papel de tamanho menor.
As réguas convencionais são na escala 1:1, então para desenhar um
projeto em uma escala 1:1 seria necessário um papel de tamanho real
ao que se deseja construir, o que seria inviável.
45
Escalímetro
É o instrumento que possui réguas com diferentes escalas, utiliza-
do para medir e fazer desenhos em escalas ampliadas ou reduzidas.

Para se determinar distâncias não contidas no projeto, utilizamos o es-


calímetro, onde são encontradas geralmente as seguintes escalas: 1:20,
1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.

1m

Configuração da folha de projeto

1m

5.2. Traço
Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis
5.4. Projeto hidráulico
(visíveis) e devem possuir contraste uns com os outros.
É composto de: memorial descritivo e justificativo, memorial de cál-
Esses traços possuem espessuras para cada tipo de utilização, além de culo, especificações de materiais e equipamentos, desenhos, relação
seus tipos básicos que podem ser: de materiais e equipamentos, orçamentos, enfim, todos os detalhes
necessários ao perfeito entendimento do projeto.

• Traço contínuo: São as linhas comuns, utilizadas na grande maioria


do desenho e também podem possuir espessuras diferentes para Etapas do Projeto
cada representação.
a) Memorial Descritivo: deve apresentar de forma clara e resumida a
descrição geral do projeto, as normas utilizadas durante a execução do
mesmo, indicar particularidades e prioridades de trechos para execu-
ção, também relacionar as descrições dos desenhos.

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b) Memorial de Cálculo: deve apresentar os critérios e normas adotadas


Legenda
no cálculo dos elementos do projeto.
As prescrições específicas para cada projeto são obtidas junto ao item BS Bacia Sanitária
dimensionamento.
CH Chuveiro

c) Especificações de Materiais e Equipamentos: deve apresentar todas CV Coluna de Ventilação


as características dos serviços, materiais e equipamentos, não deixando LAV Lavatório
nenhuma dúvida quanto ao material a ser adquirido e utilizado.
RG Registro de Gaveta
No caso de pequenas construções, muitas vezes a escolha do material RP Registro de Pressão
é por conta do instalador hidráulico que deverá sempre utilizar marcas
de qualidade, para sua segurança. RS Ralo Sifonado

CS Caixa Sifonada
d) Desenhos: devem seguir as normas brasileiras para desenho técnico.
As plantas baixas e cortes baseiam-se nas plantas do projeto arquite-
a) Plantas de água fria e quente
tônico e as perspectivas isométricas e detalhes são próprias do projeto
As plantas de água fria e quente são representadas por 2 tipos básicos
hidráulico.
de planta:

Exemplo de planta baixa:


• Vista em elevação: É uma vista da parede onde está localizada a tu-
bulação hidráulica, nos cômodos como banheiros, cozinhas e lavande-
46 rias. Também tem escala 1:20 ou 1:25.

R.G. CH.

R.P.

LAV.

B.S.

Exemplo de corte:

• Plantas Isométricas: É a planta em perspectiva, que mostra toda a


tubulação, os pontos de saída d’água, conexões existentes no projeto,
entre outros elementos. Com essas informações, é possível fazer o le-
vantamento da lista de material. Escala 1:20 ou 1:25.

Nota: Para que se diferencie a linha de água quente da linha de água


fria, utiliza-se a mudança de traço, utilizando o traço interrompido
como água quente e traço contínuo para água fria.

Elementos do desenho

As plantas hidráulicas são as representações das tubulações e apare-


lhos sanitários, que possuem legendas para sua identificação:

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03 HIDRÁULICA BÁSICA

47

b) Plantas de esgoto sanitário


A apresentação de uma planta de esgoto é feita geralmente em escala
1:20 ou 1:25, onde podemos observar os detalhes das tubulações.

C.S.

LAV
B.S. CH.
C.V.

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c) Planta de águas pluviais

COBERTURA
Grelha de
cobertura

Ralo de balcão

4˚ PAV.

3˚ PAV. Sacada

Sacada
2˚ PAV.

1˚ PAV.

Ralo da área Caixa de areia


Destino
48 externa
PAV. TÉRREO Final

Condutor horizontal

Grelha em rampa
de estacionamento

Sistema de recalque
para águas pluviais

2 4
9

5
6

3
6
7

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Representação de residências e edificações


a) Residências
Para residências ou construções térreas, é possível fazer uma represen-
tação ampla das colunas de água até os pontos de consumo.

49

b) Edificações
No caso de edifícios com vários andares apresenta-se um corte para
demonstração das prumadas que são representadas por linhas e sem
escala. Este corte serve para verificar as alturas e os pontos de entrada
em cada andar do prédio.

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Alimentação e distribuição de reservatório domiciliar


Altura dos pontos de água e de esgoto

• TQ (tanque)
• AF (água fria): 110 cm
• ESG (esgoto): 58 cm
• VCR (vaso sanitário)
• AF (água fria): 33,5 cm
• DM (ducha higiênica)
• AF (água fria): 50 cm

50

• LV (lavatório banheiro)
• AF (água fria): 60 cm
• ESG (esgoto): 58 cm
• PIA (cozinha e tanque)
Esquema da tubulação de esgoto de uma edificação • AF (água fria): 60 cm
• ESG (esgoto): 58 cm


AF (água fria): 210 cm
• MLR (máquina lavar roupa)
5.5. Altura da instalação • AF (água fria): 90 cm
Altura dos pontos de utilização dos principais aparelhos e peças a partir • ESG (esgoto): 90 cm
do piso acabado.

Chuveiro 2,00m a 2,20m


Registro de chuveiro 1,15m a 1,35m
Ponto de água para lavatório 60cm a 65cm
Ponto de água para bidê 15cm a 20cm
Ponto de água para tanque 1,10m a 1,20m
Ponto de água para pia 1,10m a 1,20m
Ponto de água para filtro 1,50 a 1,90m
Registro para filtro 1,10m a 1,20m
Válvula de descarga 1,00 a 1,10m
Bacia sanitária 35cm
Ducha higiênica 30 a 60cm

Obs.: Se houver projeto, devemos acatar as medidas do mesmo.

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Veja a seguir o esquema de um lavatório com a representação das re- Distância da parede ao centro do ponto do esgoto no piso
des de água fria, água quente e esgoto. Nome Abreviação Medida (cm)
Bidê com parede do fundo Bi. 20
Lavatório com coluna com parede do fundo Lav. 18
Bacia sanitária com parede do fundo B.S. 30
Bacia sanitária com parede lateral B.S. 40
Bacia sanitária com caixa acoplada com B.S. 31
parede do fundo

Distância da parede
Nome Abreviação Medida (cm)
Lavatório Lav. 55
Máquina de lavar louça Mll. 70
Máquina de lavar roupa Mlr. 80 a 90
Pia de cozinha Pi. 50
Tanque Tq. 38

5.7. Símbolos e abreviaturas para projetos


O quadro a seguir indica os principais símbolos que são encontrados
em projetos de instalações da água e de esgoto. Conhecer estes sím-
bolos é importante para interpretar corretamente um projeto. 51

Água
5.6. Pontos de alimentação Símbolo Nome Abreviação
Tubulação de água fria AF
Os quadros a seguir indicam as alturas e as distâncias de pontas de Tubulação de água quente AQ
água e esgoto em instalações hidráulicas.
Tubulação para incêndio CI
Curvas 90° e 45° C
Altura do piso acabado ao ponto de água
Joelhos 90° e 45° J
Nome Abreviação Medida (cm)
Tê 90° T
Banheira Ban. 30
Junção 45° Y
Bidê Bi. 15
Caixa de descarga convencional Cd. 220 Cruzeta CRZ

Chuveiro Ch. 210 Redução RD


Ducha higiênica D.Hig. 40 Torneira de boia TB
União U
Filtro convencional Fi 220
Luva L
Filtro Europa ou similar Fi. 120
Tê com saída para cima TSC
Lavatório Lav. 60
Tê com saída para baixo TSB
Máquina de lavar louça Mll. Grande 70
Pequena 110 Joelho ou curva voltado para baixo JCB

Pia de cozinha Pi. 110


Joelho ou curva voltado para cima JCC
Junção com o derivante para cima JC
Registro da banheira 70
Junção com o derivante para baixo JB
Registro de chuveiro 130
Registro para filtro para talha 130 Registro de pressão RP

Registro geral 180 Registro de gaveta RG


Tanque Tq. 10 Registro de gaveta com canopla RGC
Torneira de jardim Tj. 50
Torneira de pressão TP
Torneira de lavagem Tl 40
Válvula de descarga VD
Válvula de descarga
(fluxo automático) V.F.A. 110 Válvula de retenção horizontal VRH
Vaso/Bacia sanitária V.S./B.S. 33
Válvula de retenção vertical VRV
Bacia sanitária com caixa acoplada 15
do centro da bacia sanitária Observação: Válvula de pé VP
Bacia sanitária com caixa acoplada Ponto à esquerda 25
Hidrante HD
do centro do piso
Hidrômetro H
Bomba de recalque BR

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5.8. Detalhes de projeto


Esgoto
Perspectiva da tubulação hidráulica
Símbolo Nome Abreviação
O projeto de instalações de água fria é composto por um detalhe de
Tubulação primária TP projeto chamado de “perspectiva” ou “isométrica”.
Tubulação de ventilação TV A planta isométrica indica o percurso das tubulações, com os respecti-
Tubulação secundária TS vos diâmetros, altura e comprimento. Esse desenho tem como objetivo
Tubo ventilador TV facilitar o levantamento de material para orçamento e compra, bem
como facilitar o entendimento do projeto para execução.
Tubo operculado TO
Plug P
Válvula de retenção VR
Ralo sifonado ou caixa sifonada com
RS
grelhas
Ralo R

Poço de visita PV

Caixa retentora especial CRE

52 Caixa de inspeção CI

Sifão S
Caixa sifonada CS

Caixa retentora de gordura (dupla) CGS

Fossa F

Caixa de passagem CPs

Colunas

Tubo que sobe

Tubo que desce

Tubo de queda

Detalhe de montagem da tubulação de esgoto


Esses detalhes fazem parte de um projeto hidrossanitário, procurando
representar como a obra deve ser construída.

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Detalhe de instalação da pia Detalhe de instalação do bacia com caixa acoplada


1) Cuba. 1) Bacia sanitária com caixa acoplada.
2) Torneira diâmetro (φ) ½ “. 2) Assento sanitário.
3) Luva de PVC com bucha de latão φ 25x ½ “. 3) Tubo de PVC rígido soldável marrom φ 20 mm.
4) Tubo de PVC soldável 20mm x 20cm. 4) Tubo de ligação flexível φ ½ “x 30cm.
5) Tê em PVC soldável φ variável. 5) Joelho de PVC 90º soldável com bucha de latão φ 20 x ½“.
6) Válvula para pia φ 1“x 2”. 6) Tê em PVC soldável φ variável.
7) Sifão para pia φ 1” x 1½ “. 7) Projeção de dois parafusos de fixação de tocos de madeira com
8) Cotovelo 90º PVC com anel de borracha DN 50mm. bucha plástica.
9) Luva simples DN 50mm. 8) Curva de raio curto PVC DN 100 mm.
10) Tubo de PVC DN 50mm. 9) Tubo de PVC DN 100 mm.
11) Tubo de ligação flexível φ ½ “x 20cm. 10) Tubo de PVC DN 100 mm com ponta superior rente ao piso acaba-
do.
11) Ligação para saída da bacia sanitária (vedação).

53

Detalhe de instalação do chuveiro


1) Chuveiro elétrico automático. 6. Normas técnicas
2) Braço para chuveiro elétrico com canopla φ ½ “x 40 cm.
As instalações hidráulicas devem ser projetadas e executadas de acor-
3) Joelho de redução 90º soldável com bucha de latão φ 25x½“. do com as normas técnicas, os regulamentos e leis vigentes. A principal
4) Tubo de PVC φ 25 mm. norma técnica é a NBR 5626 (Instalações prediais de água fria). A NBR
5) Luva de PVC soldável com rosca φ 25x ¾ “. 5626 indica as cores que devem ser utilizadas nas tubulações. São elas:
6) Registro de pressão cromado com canopla φ ¾ “.
7) Adaptador de PVC soldável curto com bolsa e rosca para registro Padrão de cores Prediais Industriais
φ 25x ¾ “. das tubulações
8) Tê de PVC soldável φ variável.
Vermelho Incêndio Incêndio
Verde Água fria Água fria
Amarelo Gás Gases não liquefeitos
Laranja Água quente Ácido
Marrom Águas pluviais -
Branco Ar comprimido Vapor
Cinza claro - Vácuo
Cinza escuro Eletricidade Eletricidade
Lilás - Álcalis
Azul - Ar comprimido
Preto Esgoto Inflamáveis e combustí-
veis de alta viscosidade

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
03 HIDRÁULICA BÁSICA

Anotações
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i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
Soluções Amanco
Apostila de Apoio ao Instrutor
Curso de Instalador Hidráulico

04
Instalações Prediais
55

1 - Plásticos 56 8 - Sistema predial de água quente 80


2 - Sistemas hidráulicos prediais 57 9 - Sistema predial de esgoto 92
sanitário
3 - Sistema predial de água fria 58
10 - Sistema predial de águas pluviais 111
4 - Reservatórios 68
11 - Considerações importantes 123
5 - Aparelhos sanitários 74 sobre tubos e conexões
6 - Registros e válvulas 76 12 - Detectando vazamentos 128
7 - Poço artesiano e semi-artesiano 80

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

1. Plásticos Aprovado por órgãos como ANVISA (Agência Nacional de Vigilância


Sanitária) e FDA (Food and Drug Administration) entre outros, o PVC é
• A palavra “plástico” deriva do grego plastikos, que significa “próprio utilizado em setores sensíveis como:
para ser moldado ou modelado”.

• De acordo com o Dicionário de Polímeros (Andrade et al., 2001),


• Área médica (bolsas de sangue e soro, tubos para transfusão e he-
modiálises, artigos cirúrgicos, cateteres, luvas etc.);
plástico é o “termo geral dado a materiais macromoleculares que
podem ser moldados por ação de calor e/ou pressão".
• Alimentos, onde é utilizado como embalagem, acondicionando os
• Tanto os egípcios quanto os romanos usaram materiais resinosos, alimentos com segurança, impedindo que a umidade e as bactérias
como seladores e cimento. os estraguem.

• Um dos plásticos mais antigos efetivamente criado foi descoberto por


Alexander Parkes, em Birmingham, na Inglaterra, em 1862. Numa ten- O PVC é constituído de:
tativa de imitar marfim ele misturou a nitro-celulose, recentemente
descoberta, com cânfora, na presença do álcool. • Resina de PVC;

Os plásticos são classificados em: • Carbonato de cálcio: carga que adicionada à resina de PVC traz al-
guns benefícios como, por exemplo, aumento da estabilidade di-
• Termoplásticos: aqueles materiais capazes de serem moldados vá- mensional e aumento da dureza;
rias vezes devido à sua capacidade de se tornarem fluidos sob ação
da temperatura e depois retornarem às características anteriores,
quando há um decréscimo de temperatura. Exemplos: PVC, PP, PE,
• Estabilizante: serve para dar resistência ao PVC durante o processa-
mento evitando a sua degradação. No produto acabado ele apre-
56 poliestireno (isopor) e nylon. senta resistência ao intemperismo;
• Termorrígidos: materiais maleáveis apenas no momento da fabri-
cação do objeto. Depois de prontos não há como remodelá-los, já • Pigmento: função estética e de proteção à radiação UV, melhorando
que as cadeias macromoleculares estão unidas entre si por ligações sua resistência ao intemperismo.
químicas (reticulação). Exemplos: resinas de poliéster (piscinas), ba-
quelite (bolas de bilhar) e resinas epóxi (cola, massa epóxi).

PVC (Policloreto de Vinila)


Origem do PVC
O PVC é um plástico muito versátil e leve, características que facilitam o
seu manuseio e aplicação. • O cloreto de vinila, matéria-prima base da produção do PVC, foi
sintetizado pela primeira vez em 1835, no laboratório do cientista
Dentre as suas principais características destacam-se: alemão Justus Von Liebig;
• Leveza (1,4 g/cm³), o que facilita seu manuseio e aplicação
• O PVC é um material que se diferencia por não ser feito 100% de
• Resistência à ação de fungos, bactérias, insetos e roedores petróleo. Ele é constituído de 57% de seu peso em cloro (derivado
• Resistência à maioria dos reagentes químicos do cloreto de sódio, o sal de cozinha) e 43% de eteno (derivado do
petróleo);
• Bom isolamento térmico, elétrico e acústico

• Resistência a choques
Torre de Destilação de Petróleo:
• Impermeabilidade a gases e líquidos

• Resistência às intempéries (sol, chuva, vento e maresia) Este é o princípio da obtenção de um dos componentes que
mais tarde se tornará a resina PVC.
• Durabilidade: sua vida útil em construções é superior a 50 anos
A medida em que o petróleo é aquecido, os componentes vão se
• Não propagação de chamas: é autoextinguível separando na torre de acordo com seu ponto de ebulição. Um dos
gases de topo é o etileno, também conhecido como eteno.
• Versatilidade
O eteno em conjunto com um outro componente chamado cloro,
• 100% reciclável e reciclado
formará um monômero chamado MVC.
• Fabricação com baixo consumo de energia
O processo de obtenção do cloro é por eletrólise.
• Atóxico
Cloro + Eteno = MVC
MVC = monômero de cloreto de vinila.
Campos de Aplicação
Nas últimas décadas, o policloreto de vinila, mais conhecido como PVC,
tornou-se parte do vocabulário de consumidores e encanadores, subs-
tituindo, a partir dos anos 1960, os velhos tubos de ferro. E não foi por
acaso. Elemento mais comum entre as famílias de tubos e conexões,
o PVC compõe a maioria das instalações de água fria no Brasil e reina
absoluto quando o assunto é esgoto. A construção civil e arquitetura
são responsáveis pelo consumo de mais de 60% do mercado brasileiro
de PVC. No mundo, o percentual se mantém similar.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

2. Sistemas hidráulicos prediais


Tabuleiros
As instalações hidráulicas prediais têm como finalidade fazer a distri-
Gases de topo buição da água e a coleta do esgoto, garantindo o consumo de água
para todos e a retirada e encaminhamento dos esgotos para os locais
adequados e determinados.

Gasolina Os sistemas prediais hidrossanitários se dividem em:

• Abastecimento de água fria


Querosene • Abastecimento de água quente
• Coleta de esgoto
Os compostos condensados
Gasóleo
• Escoamento pluvial
com um determinado pon-
to de ebulição se depositam
em cada um dos tabuleiros
2.1. Interdependência entre sistemas de abasteci-
Óleo para
aquecimento mento de água, de esgoto e pluviais com as instala-
Petróleo em Bruto ções hidráulicas prediais
Aquecido Óleos pesados

Resíduos 57

Produção do PVC

Soda
Água + Sal Cáustica
Resina
Eletrólise de PVC
MONÔMERO
DE CLORETO DE
VINILA

Mistura
Cloro PVC +
Refinação
Aditivos

Composto
Etileno de PVC Áreas de utilização de água e geração de esgoto

Mas até aqui obtivemos o monômero de cloreto de vinila.


Para obtermos o policloreto de vinila necessitamos de um pro-
cesso chamado polimerização, que consiste em dentro de um rea-
tor com temperatura e pressão, adicionarmos no MVC um ativador,
transformando atráves de uma reação química o Monômero em
Polímero.

Entrada de Armazenagem Mistura das Armazenagem Abasteci-


Matéria- de Matéria- Matérias- de Compostos mento das
Prima -Prima -Primas Extrusoras
(Resina, e Injetoras
carbonato
etc...)

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Ponto de utilização da água Sistema de distribuição direto


A alimentação dos aparelhos, torneiras e peças da instalação predial é
feita diretamente através da rede pública.

58 • Vantagens: menor custo de instalação.


• Desvantagens: falta de água no caso de interrupção; grande varia-
ção de pressão ao longo do dia; limitação de vazão; maior consumo.

3. Sistema predial de água fria


É o conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos Sistema de distribuição indireto, sem bombeamento
destinados ao abastecimento de água de boa qualidade, em quanti- A água da rede pública é levada diretamente para um reservatório e
dade e temperatura controláveis pelo usuário, para a sua adequada a alimentação da edificação será descendente (de cima para baixo),
utilização. ou seja, o reservatório abastece os pontos de consumo. Esse sistema é
utilizado quando a pressão da rede é suficiente, mas sem continuidade.
Esse sistema tem como objetivo:
• Contínuo fornecimento de água aos usuários e em quantidade sufi-
ciente;
• Armazenar ao máximo a um custo mais baixo possível;
• Minimizar ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do
funcionamento do sistema público;
• Limitar as pressões;
• Limitar as velocidades a valores adequados para evitar vazamentos
ou ruídos indesejáveis.

Para esse tipo de instalação existe a Norma NBR 5626, que recomenda:

• Preservar a potabilidade da água.


• Promover economia de água e energia.
• Garantir o fornecimento contínuo de água.
• Evitar ruídos.
• Vantagens: fornecimento contínuo de água; permite a instalação de
válvula de descarga.
O sistema predial de água fria é dividido em 2 partes:
• Desvantagens: maior custo de instalação.

a) Ambiente externo: entrada e fornecimento de água pela rede pú-


blica.
Sistema de distribuição indireto, com bombeamento
• Executado pela concessionária pública com a colocação do kit cava- A água da rede pública é armazenada em um reservatório inferior e
lete e hidrômetro (medidor de consumo). bombeada para outro mais alto, denominado reservatório superior. A
água é distribuída a partir do reservatório superior, no sentido descen-
b) Ambiente interno: instalação e distribuição da água dentro da edi- dente, ou seja, do reservatório até os pontos de consumo.
ficação.
É utilizado quando a pressão é insuficiente para levar a água até o úl-
• Toda instalação predial dentro da edificação. timo pavimento do edifício e há descontinuidade de fornecimento de
água, que é o caso mais usual em edifícios, é necessário o uso de bom-
• Sua distribuição de água pode ser direta, indireta e mista:
bas de recalque.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

• Vantagens: fornecimento de água contínuo; pequena variação de Sistema de distribuição misto


pressão nos aparelhos; golpe de aríete desprezível; permite a instala- Neste processo parte da instalação é alimentada diretamente pela rede
ção de válvula de descarga; menor consumo de água. de distribuição pública e parte indiretamente. pelo reservatório supe-
• Desvantagens: possibilidade de contaminação da água reservada; rior.
menores pressões; maior custo de instalação.

• Vantagens: água de melhor qualidade devido ao abastecimento di-


reto em torneiras para filtro, pia e cozinha e bebedouros; permite a
instalação de válvula de descarga; o fornecimento de água é manti-
do contínuo no caso de interrupções no sistema de abastecimento 59
ou de distribuição.
Sistema de distribuição indireto hidropneumático • Desvantagem: maior custo de instalação.

Este processo dispensa o reservatório superior e a distribuição é ascen-


dente, a partir de um reservatório de aço onde a água fica pressurizada.
A escolha por um sistema hidropneumático para distribuição de água 3.1. Componentes
depende de inúmeros fatores, destacando-se os aspectos arquitetôni-
cos e estruturais, facilidade de execução e instalação das canalizações a) Rede predial de distribuição
e localização do reservatório inferior.
Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribui-
ção, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a
levar água aos pontos de utilização.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Ramal predial e de alimentação c) Reservatório inferior


Ramal predial ou ramal externo é o trecho que liga a rede pública de Reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação ele-
abastecimento ao cavalete da edificação (conjunto de tubos, conexões vatória, destinado a reservar água e a funcionar como poço de sucção
e registro para a instalação do hidrômetro). Esta ligação é executada da instalação elevatória.
pela própria concessionária da região da obra. Para isto o proprietário
deverá enviar um requerimento ao órgão.

O alimentador predial é o trecho que compreende o final do cavalete


até a torneira de boia no reservatório que pode ser superior ou inferior.

60
d) Conjunto elevatório
Conjunto de tubulações, equipamentos e dispositivos destinados a
elevar a água para o reservatório de distribuição.

e) Reservatório superior
Reservatório ligado ao alimentador predial ou a tubulação de recalque,
destinado a alimentar a rede predial de distribuição de água.

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f) Barrilete Para os aparelhos passíveis de retrossifonagem:

Conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se a) Podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatório indepen-
derivam as colunas de distribuição. dentes, previstos com finalidade exclusiva de abastecê-los;
b) Podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatórios comuns a
outros aparelhos ou peças, desde que seu sub-ramal esteja protegi-
do por dispositivo quebrador do vácuo, nas condições previstas na
sua instalação;
c) Podem ser instalados em colunas, barrilete e reservatórios comuns
a outros aparelhos ou peças, desde que a coluna seja dotada de tu-
bulação, executada de acordo com as características:
• Ter diâmetro igual ou superior ao da coluna, de onde deriva;
• Ser ligada à coluna a jusante (refluxo) do registro de passagem exis-
tente;
• Haver uma para cada coluna que serve a aparelho possível de pro-
vocar retrossifonagem;
• Ter sua extremidade livre acima do nível máximo admissível do re-
servatório superior.

Considerando que qualquer uma das alternativas satisfaz à Norma, o


item C, sendo o de mais fácil e econômica execução, é o normalmente
adotado. O ponto de ligação da tubulação da ventilação com a coluna
de distribuição será sempre localizado a jusante do registro da coluna, 61
garantindo-se a continuidade da ventilação, desde o ramal de alimen-
g) Coluna de distribuição tação dos pontos de utilização.
Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais. No caso do sistema de distribuição direta ou da indireta hidropneumá-
tica, os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem só podem ser
instalados com seu sub-ramal devidamente protegido.

Cada coluna deverá conter um registro de fechamento, posicionado a


montante do primeiro ramal.

h) Ramal
Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar
os sub-ramais.

i) Sub-ramal
Tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do apare-
lho sanitário.

Compreende as tubulações que partem do barrilete alimentando os


ramais. São tubulações verticais.

Segundo a NBR 5626, caso essas tubulações abasteçam aparelhos pas-


síveis de retrossifonagem (pressão negativa ou refluxo, como as vál-
vulas de descarga), devem dispor de proteção conforme o sistema de
distribuição indireta por gravidade.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

3.1. Tubos e conexões


3.1.1. Linha soldável
O sistema é composto por tubos de PVC, na cor marrom, com compri-
mentos comerciais de 3 e 6 metros, nos diâmetros de 20, 25, 32, 40, 50,
60, 75, 85 e 110 mm. Os tubos estão dimensionados para pressão de
serviço de 750 kPa (= 7,5 kgf/cm² = 75 m.c.a.) à temperatura de 20°C.
É aplicado em instalações prediais de água fria permanentes, embuti-
das em paredes ou aparentes em locais cobertos.
Junta soldável - a união do sistema é feita através da solda com adesivo
plástico.

Passo 3: Limpe as superfícies lixadas com Solução Limpadora Aman-


co, eliminando as impurezas que podem impedir a ação do adesivo
plástico.

62

Junta soldável
Materiais utilizados
• Tubos soldáveis
• Conexões para tubos soldáveis
• Solução limpadora
• Adesivo plástico
• Estopa
Passo 4: Aplique uma camada fina e uniforme de Adesivo Plástico
• Lixa d'água Amanco na parte interna da bolsa, cobrindo apenas um terço da mes-
ma, e uma camada igual (um terço) na parte externa do tubo.
Execução de junta soldável

Passo 1: Corte o tubo no esquadro e chanfre a ponta.

Passo 2: Lixe a extremidade do tubo e o interior da conexão até tirar o


brilho, para melhorar a aderência do Adesivo Plástico Amanco.

Obs.: não exagere na quantidade de adesivo plástico.


O excesso ou a falta de adesivo é prejudicial!

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 5: Junte as duas peças, forçando o encaixe até o fundo da bol- Passo 4: Limpe as partes lixadas com a Solução Limpadora Amanco.
sa, sem torcer.

Passo 5: Passe o Adesivo Plástico Amanco nas pontas dos tubos e na


luva.

63

Lembre-se:

• É importante retirar o excesso de Adesivo Plástico após a soldagem,


pois isso pode acarretar em problemas futuros.
• Além disso, deve-se aguardar uma hora para liberar o fluxo de água
e 12 horas para submeter a tubulação à pressão.

Manutenção com luvas simples Adesivo plástico extra forte


Permite consertar os tubos no próprio local do vazamento, quando o O Adesivo Plástico Extra Forte da Amanco apresenta muitas vantagens
rompimento for pequeno. e benefícios. Observe:

Passo 1: Remova o revestimento da parede. • Maior resistência na soldagem: Tempo de pega mais lento, porém
atingindo uma resistência maior do que os adesivos comuns, se
compararmos a resistência dos dois produtos medidos no mesmo
Passo 2: Retire um segmento do tubo danificado no tamanho um instante após a aplicação;
pouco menor do que a luva.
• Rastreabilidade: cor avermelhada permite visualizar a aplicação do
produto;
Passo 3: Após o corte, retire as rebarbas das pontas do tubo utilizando
uma rasqueta ou lixa d’água, e lixe as pontas e as bolsas da luva.
• Tempo de pega mais lento: Facilita correções no ato da instalação,
sendo o ideal para tubos de grandes diâmetros.

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Produtos Amanco Tê soldável com rosca na bolsa central


a) Tubo soldável

Bitola B D L (m) e
20 32 20 3e6 1,5
25 32 25 3e6 1,7
32 32 32 3e6 2,1
40 40 40 3e6 2,4
50 50 50 3e6 3,0
Bitola A B D d
60 60 60 3e6 3,3
20 x 1/2" 55 27 20 1/2
75 70 75 3e6 4,2
25 x 1/2" 60 27,3 25 1/2
85 76 85 3e6 4,7
25 x 3/4" 66 28,6 25 3/4
64 110 91 110 3e6 6,1

b) Conexões Tê soldável com bucha de latão na bolsa central


Joelho de redução 90º soldável

Bitola A B D d
25 x 20 29,5 29 25 20
Bitola A B D d
20 x 1/2" 57 28,5 20 1/2
Joelho 90º soldável
25 x 1/2" 60 30 25 1/2
25 x 3/4" 66 33 25 3/4

Luva de redução soldável

Bitola A D
20 27,5 20
25 32,5 25
32 40 32
40 47 40
50 58,2 50
60 66 60 Bitola A D1 D2
75 83 75 25 x 20 38 25 20
85 93,5 85 32 x 25 44 32 25
110 119 110

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Bucha de redução soldável longa 3.1.2. Linha roscável


O sistema é composto por tubos de PVC, na cor branca, com compri-
mento comercial de 6 metros, nos diâmetros de 1/2”, 3/4”, 1”, 1 1/4”, 1
1/2” e 2” (referencial).
Os tubos estão dimensionados para pressão de serviço de 750 kPa
(= 7,5 kgf/cm² = 75 m.c.a.) à temperatura de 20°C, mas possuem paredes
com espessuras maiores que a linha soldável para compensar uma par-
te da espessura da parede que é perdida ao efetuar a abertura de rosca.
O sistema é aplicado em instalações prediais de água fria, instala-
ções provisórias ou em locais que necessitem ser desmontados com
frequência.
Bitola A D d
32 x 20 41,4 32 20 Junta roscável - a união do sistema é feita por rosca utilizando a fita
veda-rosca.
40 x 20 48,7 40 20
40 x 25 49,0 40 25
50 x 20 57,9 50 20
50 x 25 58,3 50 25
50 x 32 59,0 50 32
60 x 25 67,3 60 25
60 x 32 68,2 60 32 65
60 x 40 68,8 60 40
60 x 50 68,6 60 50
75 x 50 82,3 75 50
85 x 60 91,9 85 60
110 x 60 116,1 110 60
110 x 75 117,6 110 75

Adaptador soldável curto com bolsa e rosca para


registro Junta roscável
Materiais utilizados
• Tubos roscáveis
• Conexões para tubos roscáveis
• Fita veda rosca
• Tarraxa
• Morsa
Execução da junta roscável

Passo 1: A extremidade do tubo deve estar isenta de rebarbas e o cor-


te deve estar no esquadro.

Bitola A D d
20 x 1/2" 34 20 1/2”
25 x 3/4" 37,9 25 3/4"
32 x 1" 44,7 32 1”
40 x 1.1/4" 54 40 1.1/4”
50 x 1.1/2" 59,5 50 1.1/2”
60 x 2” 71,6 60 2”
75 x 2.1/2" 83,9 75 2.1/2”
85 x 3" 91,6 85 3”
110 x 4" 110,8 110 4”

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Passo 2: Em seguida, deve-se prender o tubo na morsa, sem deformá-lo. Passo 6: Repita até que a ponta do tubo fique rente ao cossinete.

Passo 7: Limpe bem e aplique a Fita Veda Rosca no sentido da rosca,


ou seja, no sentido horário. Se eventualmente houver uma rosca es-
querda, deve-se passar a fita veda rosca no sentido anti-horário.

Passo 3: Monte a tarraxa observando a colocação correta do cossinete.

66 Passo 8: Fique atento para que cada volta ultrapasse a outra em 0,5
cm, num total de voltas suficiente para vedar totalmente à junta.

Passo 9: Instale a conexão realizando aperto manual. Na execução da


junta roscável, não é a força do aperto que faz a vedação, mas sim o
material certo bem aplicado.

Passo 4 : Colocar a tarraxa no tubo, fazendo pressão com uma das


mãos e girando a ferramenta no sentido horário.

Execução de instalações com rosca


Passo 5: O desenvolvimento da rosca deverá ser executado dando-
-se uma volta para frente e retornando-se um quarto de volta. A bolsa Passo 1: Verifique se o padrão de rosca das peças a serem unidas é
desenvolvida no tubo deve ter o mesmo comprimento da bolsa onde compatível.
for interligada.

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Passo 2: Aplique a Fita Veda Rosca Amanco no sentido horário, sobre Produtos Amanco
a rosca da ponta a ser unida.

a) Fita veda rosca


• Material: PTFE (Politetrafluoretileno), ou simplesmente TEFLON - su-
porta temperaturas de -90°C até 230°C
• Disponíveis nas dimensões:

12 mm x 10m
12 mm x 25m
18 mm x 10m
18 mm x 25m
18 mm x 50m

Passo 3: Corte e pressione a fita sobre a rosca para que fique firme.
Cuidado para não deixar sobras de fita na extremidade, pois pode difi-
cultar o fluxo normal de água. Consumo de Fita Veda Rosca
Bitola (pol) Largura (mm) Comprimento (m)
½ 12 0,30
¾ 12 0,40 67
1 18 0,50
1¼ 18 0,90
1½ 18 1,40
2 18 2,00
2½ 18 4,00
3 18 5,00
4 18 8,00
Passo 4: Rosqueie. A forma de rosquear é simples, porém muito im-
portante. Quando bem feita, preserva a tubulação, evita vazamentos e
não causa danos à rosca. b) Tubo roscável

Atenção!
Não utilize grifo para fazer o aperto, pois não é a força do aperto que faz
a vedação. O importante é ter o material certo bem aplicado.

Bitola Dr B e L (m)
1/2" 1/2" 13,2 2,6 6
3/4" 3/4" 14,5 2,8 6
1" 1" 16,8 3,4 6
1.1/4" 1.1/4" 19,1 3,7 6
1.1/2" 1.1/2" 19,1 4,0 6
2" 2" 23,4 4,6 6

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

c) Conexões 4. Reservatórios
Luva simples roscável

Bitola A D
1/2" 31,5 1/2"
3/4" 38,5 3/4"
1" 46 1"
1.1/4" 51 1.1/4"
1.1/2" 51,5 1.1/2"
2" 59,5 2"

68 Nípel roscável

O abastecimento pelo sistema indireto, com ou sem bombeamento,


necessita de reservatórios para sua garantia da sua regularidade.

Nas residências sem bombeamento, que é o sistema mais comum, é


necessário apenas o reservatório superior. Em função do volume ne-
cessário, adotam-se várias unidades, no caso de reservatórios pré-fa-
bricados e nos de grande porte, a partir de 3000 litros, eles devem ser
Bitola A B D divididos em câmeras comunicantes entre si.
1/2" 39,0 7 1/2"
A NBR 5626 estipula que os equipamentos e os reservatórios devem
3/4" 40,6 8 3/4"
ser adequadamente localizados tendo em vista suas características
1" 51,0 9 1" funcionais, a saber:
1.1/2" 58,0 10 1.1/2" • Espaço
• Iluminação
Bucha de Redução Roscável • Ventilação
• Proteção sanitária
• Operação e manutenção
Estas características são vitais para garantir a qualidade do sistema, pois
os reservatórios, pela sua natureza, são focos potenciais de problemas
de potabilidade da água, devendo ser cuidadosamente projetados.
Além disso, os reservatórios precisam ser instalados em locais com es-
trutura suficientemente dimensionada para suporte.

Em edifícios altos, a reservação inferior é imprescindível, tendo em vista


Bitola A B D d o volume de água necessário. Essa reserva inferior se justifica também
pelos critérios técnicos e econômicos (área ocupada, peso adicional
3/4" x 1/2" 24,8 8,5 3/4" 1/2"
na estrutura).
1" x 1/2" 30,0 9 1" 1/2"
1" x 3/4" 30,0 9 1" 3/4" A NBR 5626 determina que a reserva total não pode ser inferior ao con-
1.1/4" x 3/4" 33,5 10 1.1/4" 3/4" sumo diário (garantindo-se um mínimo de abastecimento) e recomen-
1.1/4" x 1" 33,5 10 1.1/4" 1"
da que não deve ser maior que o triplo do consumo diário. Somente
em casos muito especiais será necessária uma reserva de maior volu-
1.1/2" x 1/2" 33,5 10 1.1/2" 1/2" me. Caso isso ocorra, deve ser preferencialmente localizada no reser-
1.1/2" x 1" 33,5 10 1.1/2" 1" vatório inferior.
1.1/2" x 1.1/4" 33,5 10 1.1/2" 1.1/4"
2" x 1" 33,5 10 2" 1" Essa reserva visa atender às interrupções do abastecimento público,
seja por manutenção na rede, seja por falta de energia elétrica, e deve
2" x 1.1/2" 38,5 11 2" 1.1/2"
garantir a potabilidade da água no seu período de armazenamento
médio e obedecer a eventuais disposições legais quanto ao volume
máximo armazenável.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Considerando que o reservatório superior atua como regulador de dis- contaminar a água da rede pública com a água eventualmente poluída
tribuição, sendo alimentado diretamente pelo alimentador predial ou de reservatórios particulares; por conseguinte, é necessária uma dis-
pela instalação elevatória, ele deve ter condições de atender às deman- tância mínima entre a cota do extravasor e a cota da torneira de boia.
das variáveis de distribuição.
Quando se tem recalque, adotam-se automáticos de boia, que são
dispositivos de comando automático, acionados pelo próprio nível da
Atualmente temos no mercado inúmeros tipos de reservatórios e fabri-
água. Localizados em ambos os reservatórios, em cotas convenientes,
cados nos mais diversos materiais entre eles são:
fazem com que contatos elétricos sejam acionados, ligando o motor
• Aço inoxidável da borda tão logo a água atinja o nível mínimo determinado, no reser-
• Fibrocimento vatório superior, desligando-se ao atingir o nível máximo do reservató-
• PVC rio. Dessa maneira, o sistema funciona por si próprio, o que ocorre vá-
rias vezes ao longo do dia, não necessitando de intervenção humana.
• Ferro Este sistema deve permitir o acionamento manual.
• Alvenaria
• Fibra de vidro c) Tomada de água (saída)
• Polietileno com até 04 camadas (que inclui boia, flanges instaladas e A tubulação de saída deve, preferencialmente, ser localizada na pa-
filtro em poliéster) rede oposta à da alimentação, no caso de reservatórios de grande
comprimento, visando evitar a estagnação da água. Ele também deve
É de fundamental importância que ao instalar um reservatório para situar-se em cota apropriada, elevada em relação ao fundo do reser-
água (caixa d’água), o mesmo deve ser limpo e desinfetado antes que vatório.
qualquer pessoa faça uso de sua água.
Tubulação de limpeza, com registro de fechamento, é obrigatória não
Recomenda-se que a limpeza e desinfecção do reservatório devem só para esta finalidade periódica, como para total esvaziamento em 69
ser feitas a cada 6 meses. A tampa da caixa d’água deve sempre estar caso de manutenção, posicionada num dos cantos, com certa decli-
fechada para evitar a entrada de elementos estranhos ou pequenos vidade.
animais.
Nos reservatórios inferiores, a retirada da água poderá ser efetuada, até
4.1. Tipos de reservatório o nível da válvula de pé, pela bomba de sucção, com a devida ma-
nobra dos registros, caso não haja possibilidade de escoamento por
Podemos observar dois tipos de reservatórios: gravidade.
a) Reservatórios moldados in loco: são os reservatórios executados na
própria obra, podem ser concreto armado, alvenaria etc. d) Barrilete
b) Reservatórios industrializados: são construídos basicamente de fi- O conjunto de tubulações de saída do reservatório superior que ali-
brocimento, metal, polietileno ou fibra de vidro, sendo utilizados para mentam as colunas de distribuição denomine-se barrilete ou colar de
pequenas e médias reservas. distribuição.

4.2. Componentes dos reservatórios


O reservatório tem elementos complementares para seu funciona-
mento e limpeza. Eles são o extravasor, o dispositivo de controle de
nível, a tomada de água e a tubulação de limpeza.

a) Extravasor ou ladrão
O extravasor (comumente denominado ladrão) é uma tubulação desti-
nada a escoar os eventuais excessos de água do reservatório, evitando
seu transbordamento. Ele evidencia falha na torneira de boia ou dispo-
sitivo de interrupção do abastecimento. O extravasor deve escoar livre-
mente, em local visível, de modo a indicar rapidamente a existência de
falha no abastecimento.

b) Dispositivo de controle de nível


Todo reservatório necessita de um dispositivo controlador da entrada
de água e manutenção do nível operacional desejado, além de preve-
nir contra eventuais contaminações do ramal de alimentação do reser-
vatório. Este dispositivo pode ser a torneira de boia ou o automático
de boia.
Caso todas as colunas se ligassem diretamente ao reservatório, ocor-
A NBR 10137 (Torneira de boia para reservatório predial) define tor- reria uma série de problemas, como o excesso de perfurações no re-
neira de boia como: “Registro comandado por boia, para instalação na servatório, com comprometimento da impermeabilização. Seria tam-
alimentação do reservatório predial, destinado a interromper a entrada bém antieconômico (excesso de registros, tubulações e serviços), bem
da água quando atingir o nível operacional máximo previsto do reser- como, em princípio, cada coluna se ligaria a apenas uma seção do re-
vatório”. servatório e não às duas. Para eliminar esses inconvenientes, adota-se o
barrilete, que pode ter dois tipos: o concentrado (unificado ou central)
É o dispositivo usualmente utilizado quando o abastecimento não tem e o ramificado. A diferença entre ambos é pequena, sendo o tipo rami-
recalque. Deve-se atentar para a necessidade de desconexão da rede ficado o mais econômico e possibilitando uma quantidade menor de
predial na alimentação do reservatório, de modo a prevenir eventu- tubulações junto ao reservatório.
ais refluxos (retrossifonagens ou pressões negativas), que poderiam

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

O tipo concentrado permite que os registros de operação se locali- 1ª camada (Bege): proteção exterior que evita a passagem de luz,
zem numa área restrita, embora de maiores dimensões, facilitando a com aditivos para resistência ao raio ultravioleta (UV), e agentes antio-
segurança e o controle do sistema, possibilitando a criação de um local xidantes (AO);
fechado, ao passo que o tipo ramificado espaça um pouco mais a co- 2ª camada (Preta): proteção total contra os raios solares, evitando o
locação dos registros. Nos reservatórios elevados, externos à edificação desenvolvimento de musgos, colônias de bactérias e outros microor-
(castelos de água), por economia e facilidade de operação, o barrilete ganismos;
deve ter os registros na base, próximos ao piso, e não imediatamente 3ª camada (Branca): conserva melhor a temperatura da água e pro-
abaixo do tanque. porciona visibilidade na limpeza. Aditivada também com antioxidante
O posicionamento dos registros permite total flexibilidade de utiliza- (AO) e proteção anti UV. Este reservatório permite armazenagem de
ção dos reservatórios. líquidos de maior densidade, além da água, com prévia autorização do
departamento técnico da Amanco.
4.3. Características dos Reservatórios Amanco Atenção: para armazenamento de outros líquidos é preciso solicitar
autorização por escrito do Departamento Técnico da Amanco através
Caixa D´Água Dupla Camada do atendimento Amanco: 0800 701 8770.

Medidas aproximadas
Capacidade Altura Diâmetro Peso Peso caixa c/ água
(L) (cm) (cm) (Kg) (kg)
310 70 90 10,3 320,3
500 70 120 16,4 516,2
750 75 140 21,1 771,1
1.000 90 140 25,15 1.025,2
70 1.750 110 160 37,1 1.787,1
2.500 175 150 50,5 2.550,5
6.000 230 200 113,9 6.113,9
8.000 215 235 151,9 8.151,4
10.000 255 235 190,7 10.190,7
12.000 305 235 239,7 12.239,7
1ª camada (Cinza): proteção exterior que evita a passagem de luz, 15.000 360 235 310,6 15.310,6
com aditivos para resistência ao raio ultravioleta (UV), e agentes antio-
xidantes (AO);
2ª camada (Branca): conserva melhor a temperatura da água e pro-
porciona visibilidade na limpeza. Aditivada também com antioxidante Cisternas
(AO) e proteção anti UV.

Medidas aproximadas
Capacidade Altura Diâmetro Peso Peso caixa c/
(L) (cm) (cm) (Kg) água (kg)
310 70 90 9,3 318,5
500 70 120 14,4 513,1
750 75 140 18,6 767,7
1.000 90 140 22,2 1.020,2
1.750 110 160 32,6 1.782,6
2.500 175 150 44,25 2.544,25
6.000 230 200 99,9 6.099,9
8.000 215 235 132,9 8.132,9
10.000 255 235 167,0 10.167,0
12.000 305 235 210,0 12.210,0
15.000 360 235 271,8 15.271,8

Caixa D´Água Tripla Camada

O armazenamento da água potável como apoio à rede pública garante


a qualidade da água. Pode ser instalada somente enterrada protegida
da luz solar.

Também pode ser utilizada como armazenagem das águas das chuvas
para limpeza de pátios e para uso em regas diversas.

É fácil de instalar e tem maior facilidade de limpeza pelo seu interior na


cor branca e sua superfície lisa. Por ser impermeável, impede a entrada
de raízes e infiltrações.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

4.4. Instalação Passo 1: Retire a tampa para começar a instalação da caixa d’água. O
assentamento deve ser feito somente sobre superfície plana e nivelada.
As caixas d’água Amanco foram projetadas para uso externo, abrigadas
ou expostas ao sol. Conheça todos os procedimentos para fazer uma
instalação rápida e segura de caixa d’água de polietileno.

A instalação da Cisterna está apresentada na parte de Sistemas de


Águas Pluviais

Material utilizado
1. Furadeira
2. Serra copo 1.1/2” e 3/4”
3. Tubos de PVC Amanco (mesmas bitolas dos flanges)
4. Lixa
5. Chave de grifo
6. Fita veda rosca
7. Adesivo plástico para PVC Amanco
8. Flanges 1.1/2” e 3/4”
9. Kit torneira de boia Passo 2: Inicie a furação da caixa nos pontos indicados. Para isso, utilize
10. Filtro para caixa d’água (item opcional para instalação próximo ao serra copo compatível com o diâmetro das flanges.
cavalete de entrada)
11. Solução limpadora 71

Passo a passo

Passo 3: Certifique-se que a caixa d’água tenha no mínimo 3 furos,


sendo: um para a entrada d’água, um para a saída d’água e um terceiro
para o extravasor (ladrão).

Passo 4: Em seguida, inicie a fixação das flanges.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 5: Aperte manualmente as flanges pelo lado interno da caixa. Passo 9: Em seguida, conecte os tubos nas flanges.
Se necessário utilize uma chave de grifo para ajustá-las. Atenção! Faça
isso com cuidado, de forma a garantir a junção perfeita das peças sem
danificá-las. O uso de flanges com vedação de borracha dispensa veda-
ção adicional, com silicone, por exemplo.

Passo 10: Do lado interno da caixa d’água instale a torneira de boia


junto à flange de entrada de água. Para tanto, fixe a torneira separada
da boia. Não se esqueça de usar fita veda rosca Amanco para instalar a
torneira de boia.
Passo 6: Depois, inicie a instalação da tubulação utilizando tubos de
bitolas equivalentes às das flanges. Para facilitar a execução, lixe as flan-
ges.
72

Passo 11: Na sequência fixe a boia roscável na base.


Passo 7: Em seguida, faça o mesmo com a ponta dos tubos que serão
ligados à caixa d’água.

Passo 12: Antes de concluir, limpe toda a caixa d’água com um pano
úmido, em especial o lado interno, para garantir a retirada de partículas
e outros resíduos.
Passo 8: Passe o adesivo plástico para PVC nas flanges e nos tubos
que serão conectados. Mas antes use solução limpadora para melhor
aderência do adesivo para PVC.

Passo 13: Após ser fechada com a tampa, a caixa d’água estará pronta
para ser conectada à rede hidráulica e utilizada.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

4.5. Local de instalação As caixas d’água Amanco devem obrigatoriamente ser instaladas sobre
base plana (lisa), rígida e nivelada, sem contato com superfícies pon-
As caixas d’água Amanco não necessitam ser instaladas em lugares tiagudas.
cobertos. O polietileno utilizado em sua fabricação é aditivado com
Não devem ser enterradas.
protetores ultravioleta e agentes antioxidantes, o que garante maior
resistência do plástico a rompimentos, ressecamentos e outros danos.
Assim, elas podem ser instaladas também fora do telhado, resistindo à
ação de intempéries como chuva e raios solares.
Devido à alta proteção contra os raios solares e tampa rosca, as caixas
d’água Amanco têm vedação rápida e segura, impedindo a entrada
de poeira, impurezas e insetos, além de não apresentar formação de
musgos e outras incrustações em suas paredes.
Deve-se instalar as caixas d’água Amanco em ambientes ventilados,
caso contrário pode ocorrer a condensação da água e a parede exter-
na da caixa apresentar micro gotículas (como um copo de água fria).
a) Em lajes
Para instalações em lajes, o local deve estar nivelado, isento de qual-
quer irregularidade e com área superior à base da caixa. O local deverá
ser limpo, retirando-se pedras, pedaços de madeira, ferro e quaisquer
outros objetos que possam vir a danificar o fundo do reservatório.
b) Sob o telhado 73
Sempre que a instalação ocorrer sob telhados, o ideal é efetuar 2 pe-
Atenção: Em nenhuma hipótese instale as caixas d’água Amanco so-
quenas aberturas em paredes opostas para circulação e renovação do
bre vigas, estrados, grades ou perfis metálicos, seja qual for a capacida-
ar aprisionado sob o telhado.
de volumétrica delas. As caixas devem ser instaladas sempre sobre base
Atenção: As massas de ar quente e úmido, em contato com as pa- plana (100% lisa) de forma que todo o fundo da caixa esteja apoiado.
redes do reservatório, provocam condensação da umidade existente
no ar (paredes do reservatório suando), com consequente acúmulo de
água na base do reservatório, causando danos à pintura, forro etc.
c) Circulação ao redor da caixa d’água
Caso o telhado esteja colocado acima da caixa, a distância entre a boca
da caixa e o telhado deve ser suficiente para que uma pessoa de esta-
tura mediana possa entrar pela abertura da caixa sem sofrer danos. A
caixa deverá ter uma distância de no mínimo 45cm em relação a qual-
quer outro ponto fixo que possa ser considerado um obstáculo perma-
nente, seja este de alvenaria, madeira, ou qualquer outro material, de
forma a permitir que a pessoa circunde toda a caixa.
Ao instalar um sistema de filtros para limpeza da água, nunca instale o
filtro próximo à caixa, principalmente quando esta estiver sob telhados,
pois em caso de rompimento, a água desperdiçada não cairá sobre a
laje e não provocará danos à pintura, forros, etc. Instalar os filtros sem-
pre fora da residência/construção, de preferência próximo ao cavalete
(hidrômetro) de entrada. Uso incorreto, tubulação instalada na parte inferior central das caixas
d’água. A instalação sobre perfis de madeira deve estar nivelada e sem
Sobre base plana espaçamento, feita com material que não sofra deformação com o
tempo e seja resistente para suportar o peso da caixa cheia.
Para todas as capacidades volumétricas de caixas.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Caixas instaladas em conjunto (vasos comunicantes) Verifique


As caixas d’água fabricadas em materiais plásticos estão sujeitas a uma 1. O posicionamento do automático de boia;
deformação do anel inferior devido à pressão exercida pelo peso da 2. A colocação do extravasor em parede oposta à tubulação de ali-
água. Assim sendo, sugerimos que, ao instalar duas ou mais caixas em mentação;
conjunto utilize-se o esquema a seguir: 3. A colocação de telas de cobre no extravasor e na ventilação;
4. O apoio da caixa do reservatório sobre elemento resistente;
5. A extravasão de água deve estar localizada em local que chame a
atenção do responsável de forma altamente visual, tendo em vista
economizar água e evitar o desperdício;
6. O posicionamento das tubulações, de modo que a tubulação de es-
goto não cruze o reservatório de água potável.

4.6. Cálculo de volume para uma residência


Alguns estudos mostram que, por dia, uma pessoa no Brasil gasta de
50 litros a 200 litros de água. Para calcular o consumo diário de água
dentro de uma edificação, devemos verificar a taxa de ocupação de
acordo com o tipo de uso do edifício. O consumo diário (Cd) pode ser
calculado pela seguinte fórmula:

Atenção: Não cimentar ou fixar a união entre as caixas. Instalar extrava- Cd = P * q


74
sores (ladrão) em todas as caixas. Para qualquer situação de instalação, Onde: Cd = consumo diário (litros/dia);
seja ao ar livre, sob telhados ou atuando como cisterna, não enterrar
P = população que ocupará a edificação;
e sempre instalar extravasor (ladrão) para retirada do excesso de água
em caso de falha da torneira de boia. q = consumo por pessoa (adotar 200 litros).
Usar as caixas d’água somente com a tampa instalada para evitar defor- A capacidade calculada refere-se a um dia de consumo. Entretanto,
mações no produto. Quando as caixas estiverem em desnível, cheias e recomenda-se adotar o consumo de dois dias, no mínimo. Então, a
sem a tampa, poderão sofrer deformações e ligeira ovalização, dificul- quantidade de água armazenada será:
tando a colocação da tampa.
Cr = 2 * Cd
Flanges de descarga Para casos comuns de reservatórios domiciliares, recomenda-se a se-
guinte distribuição: para reservatórios inferiores, 60% CR, e para reser-
As caixas d’água Amanco apresentam locais específicos para perfura-
vatórios superiores 40% de CR.
ção das entradas de tubulações. Os pontos estão ilustrados na figura
abaixo.
Exemplo: Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício resi-
Recomendamos apenas serra copo como ferramenta de perfuração.
dencial de 2 pavimentos, com 2 apartamentos por pavimento, sendo
As furações feitas fora dos 6 pontos especificados não recomendadas,
que cada apartamento possui 2 quartos.
assim como as furações realizadas com brocas, serras tico-tico e outras
Adotamos: 2 pessoas/quarto.
ferramentas que não sejam serras copo.

P = (2*2) = 4 pessoas/apto * 2 aptos


P = 8 pessoas
Cd = 8*200 l/dia = 1600 l/dia
Cr = 2 * 1600 = 3200 l/dia por pavimento
2 pavimentos = 6400 l/dia

5. Aparelhos sanitários
Os aparelhos sanitários são classificados de acordo com o uso ao qual
são destinados. Podem ser de vários tipos para diferentes exigências
a que devem satisfazer, seja pela vida da pequena comunidade fami-
liar, seja pela mais extensa comunidade social. É possível enumerá-los
quanto ao tipo em: pias de cozinha, lavabos, banheiras, bacias sanitá-
rias, bidês, mictórios.

Os materiais com os quais são feitos os aparelhos sanitários acima ci-


tados são: porcelana comum, porcelana vitrificada, grés porcelanato e
gusa esmaltada.

As colunas são fornecidas com proteção (papel colante) nas partes sa-
lientes, para evitar danos, tais proteções só devem ser removidas, após
a louça instalada.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

a) Pia de cozinha c) Banheira


É um aparelho sanitário que serve para lavagem de pratos, louças, ta- É um aparelho sanitário que serve para a limpeza pessoal, com possibi-
lheres etc. As pias são construídas nas mais variadas dimensões e po- lidade de imersão total ou parcial do corpo. As banheiras são construí-
dem distinguir-se principalmente em pias com uma ou duas peças. das com os mesmos materiais citados anteriormente.

Os materiais mais usados para essas pias são: massa de cascalho, már- No que se refere à sua forma e ao seu acabamento classificamos em:
more, gusa esmaltada e aço inoxidável. O aço inoxidável está sendo • Banheiras retangulares com pés de sustentação
usado nas pias de cozinha do tipo conhecido por americano. O már- • Banheiras retangulares com revestimento
more é aplicado nas pias de luxo.
• Banheiras retangulares com avental
Para evitar que as pias se encham além do determinado limite, algu-
• Banheiras com assento
mas são munidas de um dispositivo denominado “ladrão”, instalado no
Quanto às dimensões, são normalmente fabricadas nas medidas de
alto sobre a parede, uns centímetros abaixo da borda e com comuni-
1,80m x 0,80m; 1,70m x 0,70m e 1,00m x 0,70m.
cação com a descarga de fundo.

b) Lavatórios
Entende-se por lavatórios um aparelho sanitário que serve para a lim-
peza pessoal. Os lavatórios podem ser de tipo comum para residências,
ou múltiplos para estabelecimentos públicos. São construídos, geral-
mente, de aço inoxidável porcelana ou mármore. Podem ser do tipo
para usar suspensos, fixados na parede ou com suportes metálicos ou
apoiados no piso por meio de coluna. 75
Como algumas pias, também alguns lavatórios são munidos de “ladrão”
para a descarga automática da água se ela encher acima de um deter-
minado nível. As banheiras com revestimento são montadas apoiando-se sobre o
pavimento executando a ligação e procedendo em seguida ao reves-
Todos os tipos de lavatórios devem ser montados de modo que a bor- timento dos lados da banheira que ficam descobertos. O revestimento
da superior apresente uma altura mínima do piso de 80 cm e máxima executa-se geralmente com cerâmica.
de 83 cm.
As ligações devem ser feitas numa posição tal que possa permitir uma
desmontagem fácil e a substituição dos aparelhos.

Nos aparelhos cujas torneiras são fixadas na cerâmica, evita-se o em-


prego de juntas de ferro; a ligação deverá ser feita com materiais e
guarnições capazes de absorver as dilatações.

O sistema de descarga e de “ladrão” das banheiras é o mesmo dos la-


vatórios e das pias.

d) Bacia sanitária
São aparelhos que servem para a coleta de descarga de materiais re-
siduais, como fezes e urina. Os materiais de que são fabricados são os
do tipo cerâmico.

As bacias sanitárias podem ser equipadas com válvulas automáticas de


fluxo que permitem o acionamento da descarga. Uma alternativa é o
uso de caixas acopladas.
São dotados de um sifão (fecho hídrico) em seu interior, o qual impe-
de a passagem dos gases contidos no esgoto primário, para o meio
ambiente.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

e) Bidê h) Engates ou rabichos


Destina-se a higiene íntima do ser humano. É alimentado por água fria São tubos flexíveis ou rígidos utilizados para conectar peças sanitá-
e quente, cujo escoamento é regulado por registros, sendo a mistu- rias (bidês, caixa de descarga e lavatório) aos ramais de alimentação.
ra feita pelo misturador. Há tipos dotados de uma ducha, cujo jato de Podem ser de chumbo, plástico ou cobre e ter vários comprimentos.
água funciona de baixo para cima, o que facilita o uso. É dotado de
válvula de descarga no fundo, a qual tem finalidade de escoar as águas
O engate de PVC é flexível, tendo duas porcas de ligação com um ni-
servidas.
ple acoplado em uma delas. Existem no comércio em vários tamanhos,
sendo os mais comuns 300 e 400 milímetros.
Atualmente, pela redução do tamanho das casas e apartamentos, é
pouco instalado.

f) Mictórios
São aparelhos sanitários destinados à coleta de urina, sendo mais usa-
dos em locais públicos.

Podem ser classificados dois tipos de mictórios: o vertical e o suspenso.


Os materiais de que são construídos são do tipo cerâmico ou de aço
inoxidável. A água de lavagem entra por uma espécie de esguichador
colocado na parte alta, ou furos nas bordas.

76
g) Misturadores
Os aparelhos misturadores são um pouco mais complexos.

O misturador é um conjunto de peças ligadas entre si, que regula a


entrada de água quente e fria nas peças sanitárias e outras, nas instala-
ções hidráulicas domiciliares.

Alguns engates, além de serem niquelados (cobre) ou revestidos com


fibra de poliéster (PVC), possuem canoplas para dar um melhor acaba-
mento.

Os engates de PVC só devem ser utilizados para água fria.

6. Registros e válvulas
Os controladores de fluxo (registros, válvulas e torneiras) são partes que
permitem o controle e o uso das peças sanitárias.

Os registros bloqueiam e regulam o fluxo de água em uma tubulação.


Os registros mais comuns são o de gaveta e o de pressão. O de gave-
ta serve para bloquear um ramal ou uma coluna. Ele deve sempre ser
aberto completamente ou fechado completamente, não permitindo o
controle do fluxo. O registro de pressão serve para regular a vazão de
água e são utilizados, por exemplo, em chuveiros.

São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o flu-


xo em uma tubulação. São acessórios muito importantes nos sistemas
de condução e por isso devem merecer o maior cuidado na sua espe-
cificação, escolha e instalação.

Tipos
a) Bloqueio
São válvulas que se destinam a estabelecer ou interromper o fluxo, isto
O funcionamento do misturador é idêntico ao registro de pressão co- é, só devem funcionar completamente abertas ou completamente fe-
mum, com a vantagem de regular a temperatura da água, devido à chadas.
existência de dois registros.
Tipos: Registro de gaveta, Registro de esfera, Válvula de descarga.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Regulagem 6.2. Registros de gaveta


São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo tra- Válvula de fecho para instalação hidráulica predial, destinada a inter-
balhar em qualquer posição de fechamento. rupção eventual da passagem de água para reparo na rede ou ramal.
Tipos: Registro de pressão, Válvula globo, torneiras, misturadores. O registro deve ficar completamente aberto para evitar danos em seus
aparelhos.
c) Fluxo em um só sentido
São dispositivos que trabalham o fluxo hidráulico em um único sen-
tido.
Tipos: Válvulas de retenção, Válvulas de pé.

d) Controle de Pressão
São dispositivos destinados a trabalhar no controle e regulação das
pressões que as tubulações estão expostas.
Tipos: Válvulas redutoras e reguladoras de pressão, Válvulas de quebra
vácuo (ventosas).

6.1. Registros de pressão


Válvula de pequeno porte, instalada em sub-ramal ou em ponto de
utilização, destinada a regular a vazão de água, assim como seu fe-
chamento, pela movimentação de um vedante (borracha) contra uma No momento da instalação do registro de gaveta, a cunha deve estar
77
sede. na posição fechada. Estando aberta a sede do registro (localizada no
corpo) pode deformar quando rosqueado em demasia no tubo.
No momento da instalação do registro de pressão, deve-se observar
o sentido do fluxo da água, a rosca interna deve ser sempre a entrada
da água.
As torneiras permitem a saída e o direcionamento do fluxo de água
para ser utilizado de maneira correta e econômica.
Ao usar tubo de ferro galvanizado, deve-se fazer um número reduzido
de fio de rosca (não superior ao do registro), para melhor acomoda-
ção das peças. Não apertar em demasia (este cuidado evita danificar O registro de gaveta é instalado como registro geral de água.
o registro). • Deve ser usado totalmente aberto ou totalmente fechado.
• Na instalação do registro de gaveta, manter a gaveta sempre fechada.
Na hora de embutir o registro na parede, tomar o cuidado para que o
registro possa receber seu acabamento após a parede acabada (azule-
jo ou outro tipo de acabamento), evitando assim mais gastos com pe-
ças (prolongador para hastes e canopla) ou danificando o acabamento
(cortar ou amassar a canopla).

6.3. Registro de esfera em PVC

O Registro de Pressão é instalado para controlar a vazão de água em


chuveiros, banheiras, lavatórios e duchas higiênicas. O sistema permite
que o registro trabalhe totalmente aberto ou semi-aberto restringindo
e regulando a vazão de água de acordo com a necessidade.

Disponível nas bitolas: 20 mm(1/2”), 25 m(3/4”), 32 m(1”), 40 m(1 1/4”),


50 m(1 1/2”) e 60 m(2”).

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Vantagens Passo 5: Soldar ou rosquear a ponta destacável.

• Possibilidade de inversão da posição do volante, podendo o registro


ficar próximo à parede em qualquer situação de instalação;
• Dupla vedação da haste: dupla garantia contra vazamentos na mesma;
• Cor diferente da tubulação: facilita a localização do produto dentro
do sistema;
• Seta de direcionamento do fluxo de água que auxilia a instalação no
sentido correto;
• Garantia total da produção: produto testado (pressão e estanquei-
dade) em 100% da linha de produção;
• Pressão de trabalho: 16 kgf/cm².

Atenção
Instalação • Não é recomendado o uso com líquidos agressivos ou em tempera-
turas acima de 60°C;
Passo 1: Determinar o alinhamento da tubulação e retirar a porca e a
bolsa destacável. Observar também o sentido do fluxo de água orien-
• Para os registros soldáveis, não deixe que o adesivo plástico entre
em contato com as vedações, o que pode prejudicar seu desempe-
tado no corpo do produto. nho;
• Os líquidos conduzidos não devem conter partículas sólidas que
provoquem abrasão ou desgaste;
78
• Para fixar o registro, utilize suportes colocados nas extremidades;
• A manobra de abertura e fechamento deverá ser gradual para evitar
golpes na tubulação;
• O ajuste do torque deve ser feito através da porca com o registro na
posição fechada.

6.4. Outros registros


a) Registro globo
Registro de regulagem para aplicações industriais, para condução de
óleos, gases, vapor e água em alta temperatura (260°).
Passo 2: Para os registros soldáveis, aplicar o Adesivo Plástico Amanco
por igual na extremidade da bolsa do registro e na ponta do tubo.

Passo 3: No caso de registros roscáveis, aplicar a Fita Veda Rosca


Amanco na extremidade do tubo.

Registro globo com cone Resgistro com Teflon

b) Registro de acionamento restrito


Acionado com uma chave destacável que fica com o usuário. Após a
utilização é só retirar a chave para impedir o uso indevido por pessoas
não autorizadas.

Aplicação: estádios de futebol, banheiros públicos, clubes, parques,


praças, indústrias, áreas comuns de condomínios, garagens coletivas,
Passo 4: Colocar a porca do registro na outra ponta do tubo. escolas e todos os lugares com grande circulação de pessoas.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

6.5. Válvula de esfera Cartucho de reparo


Interrompem o fluxo do fluído com baixa perda de carga e tem prático Utilizado na substituição de reparos danificados, evitando a necessida-
mecanismo de 1/4 de volta. de de quebra de parede.

1 - Pistão Flux - CPD 6136 2 - Kit Haste Flux - CPD 1583

6.6. Válvula de descarga


Controla o fluxo hidráulico para escoamento dos dejetos captados
pelo bacia sanitária. 79
3 - Kit Registro Flux - CPD 6138 4 - Castelo Completo - CPD 6134

Chave de
Regulagem

6.7. Válvula de retenção


São utilizadas para evitar o refluxo de água em tubulações.

Retentor Pistão

Nipel

Cartucho único de reparo Válvula de Retenção Vertical


Corpo em bronze resistente à
corrosão, que pode ser instalado
em até paredes de 12 tijolo. Sistema auto-limpante, que
dispensa lubrificação e evita
regulagens.
Sede postiça
anti-corrosiva, para
maior durabilidade Mola inoxidável

Parafuso de Válvula de Retenção Universal


regulagem de
tecla de acio-
Registro integrado namento.
para regulagem de
vazão e manutenção.
Volante do registro para regulagem
manual de vazão e manutenção.
Sistema de vedação em borracha
nitrílica garantindo perfeito funcio-
namento em alta e baixa pressão.

Valvula de Retenção Horizontal

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6.8. Válvulas de sucção ou de pé (com retenção) 8. Sistema predial de água quente


Válvulas de retenção de Pé são indicadas para uso no início de tubula- O uso adequado da energia tem sido um dos fatores de maior impor-
ções de sucção de bombas impedindo a entrada de corpos sólidos no tância para a evolução do homem. O uso racional e otimizado de ener-
interior da bomba e a necessidade de escova freqüente. gia, seja ela mecânica ou elétrica, foi e está sendo fonte de grandes
estudos em diversas áreas. O aquecimento de água, com a utilização
de resistências, tem sido um dos grandes vilões no gasto da energia
elétrica. Sendo assim outras soluções para o aquecimento da água está
sendo criado, porém estas tem um alto custo inicial.
Para ter água quente nos chuveiros e torneiras, inicialmente é preciso
definir o sistema de aquecimento durante o projeto arquitetônico da
edificação. Sistemas de aquecimento de água mais utilizados são o de
gás, elétrica e o solar. Podem ser divididos em sistema central, conhe-
cido também como sistema de acumulação, ou individual, conhecido
também como sistema instantâneo.

Conceito
O sistema predial de água quente é o conjunto de tubulações, equipa-
mentos, reservatórios e dispositivos destinados ao abastecimento de
água quente de boa qualidade, em quantidade e temperatura contro-
láveis pelo usuário, para a sua adequada utilização.
80

7. Poço artesiano e semi-artesiano


Também utilizado para o abastecimento predial de água na edificação.

Para sua utilização, é preciso ter a outorga de direito de uso, ou seja, autori-
zação junto ao órgão responsável. Após o processo de outorga, é necessá-
rio apresentar mensalmente análises de água junto à Prefeitura.

No caso do poço semi-artesiano, ele necessita de uma bomba para recal-


car a água.

Corte do poço semi-artesiano

COMANDO
As instalações prediais de água quente devem ser projetadas e execu-
tadas de modo que:
LAJE • Garantam o fornecimento de água de forma contínua, em quan-
CIMENTAÇÃO tidade suficiente e temperatura controlável, com segurança, pres-
sões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos
SOLO aparelhos sanitários e das tubulações, proporcionando o nível de
conforto adequado aos usuários;
• Preservem a potabilidade da água no interior da tubulação, deven-
FILTRO do haver plena garantia da impossibilidade prática de a água ser
contaminada com refluxo de esgoto sanitário ou demais águas ser-
RECALQUE
vidas;
ROCHAS • Racionalizem o consumo de energia através do dimensionamento
correto e escolha do sistema de aquecimento adequado.
BOMBA SUBMERSA A temperatura mínima com que a água quente deverá ser fornecida
depende do uso a que se destina. Nos pontos de consumo poderá ser
feita uma dosagem com água fria para obter temperaturas menores,
de acordo com os níveis de conforto dos usuários.

Ambiente Temperatura indicada

Hospitais e laboratórios 100º C ou mais


Lavanderias 75º C a 85º C
Cozinhas 60º C a 70º C
Uso pessoal e banhos 35º C a 50ºC

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

8.1. Componentes c) Sistema central coletivo


Neste sistema, se produz água quente para todos os aparelhos ou uni-
• Alimentação
dades da edificação.
• Geradoras de água quente O aparelho de aquecimento é normalmente situado no térreo ou sub-
• Barriletes solo, para facilitar a manutenção e o abastecimento de combustível.
• Sistema de distribuição
• Pontos de utilização
• Sistema de retorno
• Bombas de recirculação

8.2. Tipos de aquecimento


a) Sistema individual
Nesta modalidade se produz água quente para um único aparelho ou
no máximo, para aparelhos do mesmo ambiente. São aparelhos locali-
zados no próprio banheiro ou na área de serviço.

Aquecedor instantâneo elétrico: utiliza uma resistência elétrica


dentro de um pequeno reservatório de água, que transfere todo este
calor para esta água, aquecendo-a instantaneamente.
81

b) Sistema central privado 8.3. Aquecedores


Neste sistema se produz água quente para todos os aparelhos de uma
unidade residencial (casa ou apartamento). Os aquecedores são equipamentos utilizados para aumentar a tempe-
ratura da água que será fornecida no ponto de consumo.

Eles são classificados por tipo de funcionamento e são basicamente 2


modelos:

a) Aquecedor de passagem: não armazena a água quente, apenas


aquece quando ela passa.

Podem ter como fonte de energia a eletricidade ou ser a gás.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Aquecedor de acumulação: armazena a água quente em reservató-


rios conhecidos como “boilers”.
• Aquecedor solar: O sistema de aquecimento solar é composto por
dois elementos básicos, o coletor solar, que aquece a água, e o re-
servatório térmico (boiler), onde armazena a água aquecida. A água
Podem ter como fonte de energia a eletricidade, ser a gás ou pela ener- circula entre o reservatório térmico e os coletores solares, que pos-
gia solar. suem serpentinas onde são aquecidos pela transferência do calor
externo gerado pelo sol. Nesse sistema é necessário um reservatório
• Aquecedor de acumulação a gás: a água fria entra no reservató- de água fria para alimentar este sistema.
rio, ficando armazenada por determinado tempo, para ser aquecida
CAIXA D’ÁGUA
pelo calor da chama do queimador a gás.

respiro (suspiro)

BOILER
(reservatório térmico)

alimentação
de água fria

retorno de
água quente
dos coletores

82

COLETORES
SOLARES

alimentação
dos coletores
consumo
solares

Atenção!
Todos os aquecedor com alimentação pela energia a gás natural ou
elétrico devem ser instalados em local com ventilação e chaminé e sua
manutenção é recomendada no mínimo uma vez por ano.
• Aquecedor de acumulação elétrico: água fria é armazenada em
um reservatório e aquecida através do calor gerado pela resistência
existente no interior do aquecedor.
8.4. Linha Amanco PPR
O Amanco PPR é a abreviação do nome Polipropileno Copolímero Ran-
dom tipo 3, que é um produto que foi projetado de acordo com a nor-
ma Européia ISO 15874, superando as especificações exigidas pela NBR
7198 referente a Projeto e execução de instalações prediais de água
quente.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Os tubos Amanco PPR estão disponíveis nos diâmetros de 20, 25, 32, Características técnicas
40, 50, 63, 75, 90 e 110 mm, nas classes PN 20 e PN 25 para atender às
instalações prediais de água quente. As características do sistema per-
• Suporta maiores temperaturas
O Amanco PPR permite operar à temperatura de serviço de 80°C,
mitem realizar instalações hidráulicas nas mais variadas formas, possi-
a 60 m.c.a. (PN25) ou 40 m.c.a. (PN20), suportando temperaturas
bilitando a execução de qualquer projeto hidráulico.
ocasionais de 95°C. devido a eventual desregulagem do aparelho de
aquecimento.
As linhas PN 20 e PN 25 são identificadas pelas marcações amarela e
vermelha, respectivamente. • Isento de toxidade
O Amanco PPR, por ser um termoplástico, está isento de toxidades,
podendo ser usado para condução de vários tipos de fluidos para o
Complementando o portfólio, a Amanco disponibiliza o PPR PN 12 consumo humano.
para instalações prediais de água fria, nos diâmetros 32, 40, 50, 63, 75,
Exemplo: Laticínios, vinícolas, cervejarias.
90 e 110 mm.
• Livre de corrosão
Veja as temperaturas de serviço em que o tubo Amanco PPR pode Produzido em material de última geração, o Amanco PPR tem alta
operar, mesmo com eventual desregulagem do aparelho de aqueci- resistência a ataques químicos de substâncias ácidas ou básicas,
mento: como ferro, cloro ou flúor contidos na água, proporcionando dura-
bilidade e uma instalação livre de corrosão.
• Sem incrustações
Por ter paredes internas extremamente lisas e excelente resistência
aos ataques químicos, o Amanco PPR proporciona uma instalação
Tubo PPR PN25 sem incrustações e sem redução do diâmetro da tubulação ao lon-
Tubo Identificado go do tempo.
83
pela Linha Vermelha • Não requer isolante térmico
Com baixa condutividade térmica, o Amanco PPR não transmite ca-
lor para a face externa da tubulação e permite a manutenção da
PPR PN25: 80°C a 60 m.c.a; temperatura da água por mais tempo, dispensando, assim, o uso de
suportando picos de 95ºC a 60 m.c.a. qualquer tipo de isolante térmico.
• Excelente resistência química
O Amanco PPR possui elevada resistência a fluidos agressivos, tor-
nando-o também aplicável em instalações industriais.
• Baixa perda de carga
O Amanco PPR possui a superfície interna lisa, reduzindo a perda de
carga contínua no interior das tubulações.
• Maior flexibilidade
O Amanco PPR tem boa flexibilidade, permitindo, em diâmetros
menores, que sejam feitas curvas longas ou desvios. O Amanco PPR
Tubo PPR PN20 permite raios de curvatura de até 8 vezes o diâmetro do tubo, de
Tubo Identificado acordo com a tabela:
pela Linha Amarela
Valores para PN 12, PN 20 E PN 25
Diâmetro (mm) Raio Mínimo de Curvatura (mm)
20 160
25 200
PPR PN20: 80°C a 40 m.c.a;
suportando picos de 95ºC a 40 m.c.a. 32 256
40 320
50 400
63 500
75 600
90 720
110 760
Tubo PPR PN12
Exclusivo Tubo Identificado
para água fria pela Linha Azul

PPR PN12 - apenas para uso em


instalações de água fria: até 100 m.c.a. para
temperaturas médias de 27ºC.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

• Maior isolamento acústico Paredes estreitas: deve-se aumentar a altura da canaleta, o que possibi-
lita o distanciamento da tubulação de água fria pelo menos do mesmo
O Amanco PPR tem um alto grau de isolamento acústico, absorven-
diâmetro da tubulação de água quente. No caso de utilização de cana-
do os ruídos ocasionados pelo deslocamento da água na tubulação
letas individuais, manter a tubulação afastada da parede da canaleta
e pelo fenômeno do Golpe de Aríete.
em pelo menos uma vez o diâmetro da tubulação.

• Maior produtividade Paredes Estreitas:


Pela rapidez e simplicidade na instalação, o Amanco PPR proporcio-
na maior ganho de produtividade nas montagens, em relação aos A canaleta poderá ser estreita, então
produtos convencionais. Em poucos segundos se faz fusão entre os tubos devem ser distanciados
tubo e conexão, obtendo maior eficiência com total estanqueidade. em uma vez o seu diâmetro. Para
isto, deve-se aumentar a altura da
A junta realizada por termofusão oferece ao instalador maior agilida-
canaleta que possibilite este distan-
de e segurança nas instalações. ciamento.

• Garantia total das juntas


Não há união entre tubos e conexões, mas termofusão, isto significa
que ambos os materiais se fundem molecularmente a 260°C, pas-
sando a formar uma tubulação contínua para a segurança total do
sistema. Os terminais fabricados em bronze niquelado fundido ao
Polipropileno Copolímero Random garantem total estanqueidade e
durabilidade das uniões entre torneiras, registros e válvulas do siste-
ma.
84

3. O teste hidráulico de pressão e estanqueidade para o tubo Amanco


PPR deve ser realizado a uma pressão de prova de 1,5 vezes a pres-
são de trabalho para tubulações até 100 m de distância. Para tre-
chos maiores, recomendamos subdividir em setores menores. Nas
instalações prediais com Amanco PPR, esse teste deve ser realizado
somente 1 hora após a última termofusão.
4. O teste de pressão deve ser medido através de um manômetro afe-
rido. O teste hidráulico é realizado com auxílio de um manômetro
instalado próximo ao ponto a ser testado. O manômetro acusará a
pressão estática normal da tubulação pressurizada.
Aplicação em projetos
1. Ao instalar o sistema de água quente devemos ter em mente a utili- Instalação
zação de todo o equipamento de segurança: utilizar óculos de pro- Passo 1: Apoie o termofusor na bancada e limpe os bocais com um
teção, luvas de proteção contra agentes térmicos e botas. pano embebido em álcool, para iniciar a termofusão.

2. As instalações embutidas podem ser de dois tipos:


Paredes largas: para embutir e imobilizar a tubulação em paredes
utiliza-se uma cobertura de massa de cimento de espessura igual ou
superior ao diâmetro do tubo.

Paredes Largas:

A canaleta poderá ser


mais profunda, com isto o
espaçamento preenchido
com massa de cimento
pode ocorrer neste espaço,
fazendo com que as duas
tubulações fiquem mais Passo 2: Corte os tubos com tesoura especial para tubos, evitando
próximas. possíveis rebarbas na tubulação.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 3: Limpe a ponta dos tubos e a bolsa das conexões que recebe-
Tabela para intervalo de tempo de aquecimento PN 12, PN 20 e PN 25
rão a termofusão.
Diâmetro Tempo de Aque- Intervalo para Tempo de Res-
cimento Acoplamento friamento
(mm) (segundos) (segundos) (minutos)
20 5 4 2
25 7 4 2
32 8 6 4
40 12 6 4
50 18 6 4
63 24 8 6
75 30 8 6
90 40 8 6
110 50 10 8
Passo 4: Marque na extremidade do tubo a profundidade da bolsa da
conexão, para certificar-se que a ponta do tubo não ultrapasse o final
da bolsa da conexão. Passo 6: Após retirar o tubo e a conexão do termofusor, introduza a
ponta do tubo imediatamente na bolsa da conexão.
A ponta do tubo deverá ser introduzida até o anel formado pelo aque-
cimento do termofusor. 85

Passo 5: Introduza simultaneamente o tubo e a conexão em seus res-


pectivos lados do bocal já conectado ao termofusor.

A conexão deve cobrir toda a face macho do bocal e o tubo não deve Passo 7: Após a termofusão da conexão com o tubo, num intervalo de
ultrapassar a marcação feita anteriormente. 3 segundos iniciais, existe a possibilidade de alinhar a conexão em até
15 graus. (não gire)

Passo 6: Retire o tubo e a conexão do termofusor, quando decorrido o


tempo mínimo de aquecimento, conforme tabela a seguir:
Atenção!
Lembre–se que para uma instalação correta não podemos esquecer 3
regras básicas, conhecidas como LMT:
1 - Limpeza (limpe as extremidades do tubo e a bolsa da conexão an-
tes de realizar a termofusão).
2 - Marcação (marcação da profundidade da bolsa nos tubos a serem
termofusionados).
3 - Tempo de aquecimento (ao introduzir tubo e conexão no bocal,
respeitar o tempo correspondente para cada diâmetro).

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Equipamentos de instalação Passo 1: O tarugo para reparos deve estar seco e livre de gorduras,
que podem prejudicar a termofusão. Para isso, limpe o tarugo e o bocal
A união dos Tubos Amanco PPR é feita por termofusão, que é um pro- para reparos com álcool gel.
cesso que utiliza uma termofusora para união molecular a uma tempe-
ratura de 260°C.

As partes a serem termofusionadas devem estar sempre limpas e a ter-


mofusora na temperatura adequada.

86
Passo 2: Acople o bocal para reparos na termofusora e aguarde até
atingir a temperatura de trabalho (260°C).
Além da termofusora, para fazer a execução de uma linha de água
quente com Tubos Amanco PPR, utiliza-se também a tesoura para cor- Passo 3: Introduza a ponta macho do bocal para reparos no furo do
tar os tubos e bocais metálicos para manutenções específicas. tubo.

Reparos em tubulações
Existem 3 tipos de reparos a serem executados no Amanco PPR:

1. Reparo com tarugo – para furos de, no máximo, 11 mm (equiva-


lente ao diâmetro do tarugo).
2. Reparo com luvas simples F/F-PPR – para furos maiores que 11
m ou em ambas as faces da tubulação.
3. Reparos com luva eletrofusão – utilizado para grandes diâmetros
(processo mais caro). Passo 4: Segurando o bocal para reparos já alocado no furo, introduza
o tarugo para reparos no lado fêmea do bocal para reparos.

Reparo com tarugo

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 5: Aguarde 5 segundos e, em seguida, retire o bocal para re- Passo 3: Puxe o tubo para fora da canaleta da parede. Introduza, simul-
paros do tubo e do tarugo. Com o tarugo e o furo aquecidos, una as taneamente, o tubo no bocal fêmea da termofusora e a luva no bocal
partes. macho. Aguarde o tempo necessário, conforme a tabela de aqueci-
mento, e introduza a luva no tubo aquecido.

Passo 4: Após a fusão da luva em uma das pontas do tubo, coloque


Passo 6: Aguarde 2 minutos para o esfriamento e corte a ponta res-
o bocal macho na outra bolsa da Luva e mantenha o dobro do tempo
tante do tarugo.
recomendado na tabela de aquecimento, retirando a termofusora em
seguida.

87

Passo 5: Insira imediatamente o bocal fêmea da termofusora na outra


ponta do tubo que está na parede, mantendo o tempo recomendado
Reparo com luva simples F/F - PPR na tabela de aquecimento.
Passo 1: Corte perpendicularmente a parte do tubo danificado.

Passo 6: Por fim, insira imediatamente a ponta do tubo na bolsa da luva,


pressionando o tubo para a entrada na posição original da canaleta na
Passo 2: Limpe a superfície externa a fusionar com álcool gel.
parede.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Reparo com luva eletrofusão Cuidados especiais


Passo 1: Corte o tubo perpendicularmente. • Raios ultravioletas: Os tubos e conexões devem ser protegidos
da ação direta dos raios ultravioletas. Uma solução eficiente é pro-
teger a tubulação com material isolante, como fita de alumínio. Em
instalações com aquecedores solares, proteja os tubos externos de
entrada e saída das placas de aquecimento com material isolante.

Passo 2: Limpe a parte interna da luva eletrofusão. Marque, sobre as


extremidades dos tubos, a medida da bolsa da luva.

• Conexões com inserto metálico: Ao utilizar este tipo de conexão,


devem-se evitar torções elevadas na realização de uniões.

88

Passo 3: Introduza as pontas dos tubos nas bolsas da luva até as mar-
cações realizadas anteriormente.

• Contato com corpos cortantes: O contato eventual com corpos


cortantes provoca entalhes na superfície que podem causar ruptu-
ras. É necessário impedir que isso aconteça, seja durante o armaze-
namento ou a instalação.

Passo 4: Conecte os terminais da eletrofusora aos terminais da luva


eletrofusão. Durante a eletrofusão e a etapa de resfriamento, evite tra-
ções e movimentos durante um intervalo de 5 minutos.

• Manipulação do tubo: O Amanco PPR têm excelente flexibilidade


e ductibilidade, mas não é recomendado que seja exposto a fenô-
menos que sofram excessivas solicitações externas, como golpes,
marteladas e ações similares durante a instalação e o armazenamen-
to.

Aguarde 2 horas após a última termofusão


antes de pressurizar a rede.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

• Tanto durante quanto após a termofusão, deve-se evitar submeter as A linha foi desenvolvida atendendo às normas brasileiras:
partes unidas a torções. • NBR 15884 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações pre-
diais de água quente e fria em Policloreto de Vinila Clorado (CPVC).
• NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água
quente.

Vantagens:
• Rapidez e facilidade de instalação.
• Dispensa o uso de equipamentos específicos e mão de obra espe-
cializada.
• Instalação realizada por juntas soldáveis à frio com o Adesivo Aman-
co Ultratemp CPVC, e Amanco Veda Rosca para juntas com roscas
metálicas.
• Baixa perda de calor.
• Atóxico e livre de corrosão e incrustação.
• Manipulação formação de gelo: O Amanco PPR é resistente às
baixas temperaturas e formação de gelo em seu interior. Pressão de Serviço:
• 24,0 kgf/cm² ou 240 m.c.a. conduzindo água à 20°C.
• Condensação: Para fluidos em baixas temperaturas, normalmente • 9,0 kgf/cm² ou 90 m.c.a. conduzindo água à 70°C.
aplicados em sistemas de refrigeração, é comum o fenômeno de • Temperatura máxima de trabalho 80°C.
condensação. Recomendamos, para estes casos, cobrir a tubulação • Coeficiente de Dilatação Térmica Linear Média: 6,12x10-5/°C.
com isolante térmico. 89
Importante: A linha Ultratemp Amanco não é indicada para condu-
ção de vapor.

Instalação
Passo 1: Corte o tubo no esquadro com tesoura apropriada ou arco de
serra e remova as rebarbas com o auxílio de uma lâmina (a superfície
não deve ser lixada). Limpe as conexões e os tubos com uma flanela
para remover a poeira.

8.5. Linha Amanco Ultratemp CPVC


A linha Amanco Ultratemp CPVC é uma solução segura, econômica e
de fácil instalação para água quente e fria.

Um sistema de tubos e conexões para instalações hidráulicas, indicado


para aplicação em obras horizontais e verticais.

O Amanco Ultratemp CPVC é fabricado em Policloreto de Vinila Clo-


rado, disponível nos diâmetros 15, 22 e 28 mm. Os tubos tem compri-
mento comercial de 3 metros.
Passo 2: Aplique uma camada fina e uniforme do Adesivo Amanco
Ultratemp CPVC com o auxílio do pincel aplicador na parte interna da
bolsa da conexão e na ponta do tubo.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 3: Encaixe as duas peças, dê ¼ de volta e pressione por aproxi- Benefícios


madamente 30 segundos. Remova o excesso com pano ou estopa e
deixe secar, não interferindo na junta nos primeiros 15 minutos. Aguar- • Tubulação maleável.
de 12 horas para submeter o sistema ao teste de pressão.
• Facilidade de instalação, pois permite manuseio rápido e instalações
ponto a ponto.

• Utilização de bitolas menores, se comparado a sistemas convencio-


nais de instalações hidráulicas (PPR, CPVC e PVC).

• Instalação que permite fácil manutenção e redução de entulho já


que não necessita de quebra de parede.

• Leveza que facilita o transporte das bobinas assim como estoca-


gem.

• Diminuição do desperdício durante instalação.

• Redução no número de conexões.

• Alta resistência química e à corrosão.

• Baixa perda de calor.


8.6. Linha Amanco PEX
A Amanco utiliza tecnologia moderna e trás ao mercado brasileiro mais
• É compatível a vários métodos construtivos (drywall, alvenaria con-
90 vencional e estrutural).
um sistema comumente utilizado na Europa.

O Amanco PEX monocamada atende instalações hidráulicas prediais


Características técnicas
de água quente e fria. O sistema utiliza bobinas de tubos em polieti-
leno reticulado e conexões metálicas do tipo anel deslizante (slide fit).
Exclusivo para distribuição de água quente.
• Tubos nas bitolas de DN 16, 20, 25 e 32 mm.

• Bobinas de 50 m (para 25 e 32 mm) e 100 m (para 16 e 20 mm).


O Amanco PEX garante facilidade e rapidez na instalação hidráulica, é
maleável e resiste à temperatura e ataque químico. • Conexões com roscas NBR NM ISO 7-1.

O sistema Amanco PEX está em conformidade com a NBR 15939 “Siste-


• Pressão - A classe de pressão de projeto varia conforme a série do
tubo, atendida na norma pela pressão nominal, S4 - 0,8MPa e S5 -
mas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e
fria - Polietileno reticulado (PE-X)” e tem vida útil de 50 anos. 0,6MPa.

O tubo PEX é fabricado em polietileno reticulado tipo B com silano


(PE-Xb) e as conexões metálicas (em latão) são do tipo anel deslizante
A pressão de trabalho
e atendem as normas brasileiras.
Classe de Pressão Diâmetro
Tipo
Aplicação Nominal (Mpa) Nominal (mm)
Tubo PEX S4 DN 16x100 Classe 2 0,8 16
Tubo PEX S5 DN 20x100 Classe 2 0,6 20
Tubo PEX S5 DN 25x50 Classe 2 0,6 25
Tubo PEX S5 DN 32x50 Classe 2 0,6 32
Fonte: NBR 15939

• Temperatura de serviço: Conforme a NBR 15939, a temperatura de


serviço para uma vida útil de 50 anos é de 70° C. A temperatura de
pico é 95°C.

• Coeficiente de dilatação linear: 1,4 x 10-4 mm/(m°C)

• Rugosidade: 0,007 mm

• Condutividade térmica: 0,35 W/m * °C

• Curvas: Devido à maleabilidade do tubo, não é necessário utilizar


curvador para o Amanco PEX desde que os raios mínimos sejam
respeitados para que não haja colapso do tubo. A recomendação
do raio mínimo de curvatura, é de 10 vezes o diâmetro externo (DE)
sem o curvador de alumínio (mola) e de 5 vezes o DE com uso de
curvador de alumínio.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Instalação Passo 2: Introduzir a conexão na bolsa do tubo. Recomenda-se deixar


espaço de aproximadamente 2 mm entre o final do tubo e a conexão.
O sistema Amanco PEX pode ser instalado tanto através do método de
distribuição pelo módulo distribuidor quanto pelo convencional, que
utiliza derivações.

Devido ao melhor benefício da utilização do módulo distribuidor, so-


mente esse método será detalhado.

Passo 3: Deslizar o anel sobre a bolsa com o auxilio da ferramenta de


montagem.

91

Passo 4: Pressione até que o anel encoste na conexão.


O módulo distribuidor ou manifold faz a interface com outros siste-
mas, serve de terminal para o sistema PEX e realiza a passagem e distri-
buição da tubulação hidráulica. Funciona no sistema de Amanco PEX
como uma caixa de disjuntores para o sistema elétrico.

O uso do módulo distribuidor reduz o número de conexões requeridas


no sistema hidráulico e também facilita a manutenção.

Passo a passo
Equipamentos utilizados na Instalação
Passo 1: Inserir o anel na ponta do tubo. Fazer a bolsa gradualmente
na extremidade do tubo com o alicate alargador, evitando a deforma- Tesoura cortadora de tubos.
ção pontual do tubo.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Ferramenta de montagem e desmontagem para união por anel des- 9. Sistema predial de esgoto sanitário
lizante.
É o conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos
destinados a coletar e afastar da edificação os despejos provenientes
do uso da água, encaminhado-os para um destino adequado.

Alicate alargador de tubos

92

Interface com outros sistemas hidráulicos


Toda ligação é feita através de conexões roscáveis ligadas ao módulo
distribuidor, localizado dentro dos shafts para passagem das prumadas. Tem a função de coletar, conduzir e afastar da edificação todos os des-
pejos provenientes do uso dos aparelhos sanitários, conduzindo-os
para a rede pública de coleta de esgotos ou para um sistema local.

Importante!
Norma ABNT NBR 8160 diz que esse sistema deve:

• Utilizar fita veda rosca quando existir conexão metálica roscável en-
• Evitar a contaminação da água potável.
tre diferentes sistemas utilizados.
• Em conexões móveis utilizar somente o anel de vedação, não é • Permitir o rápido escoamento dos esgotos.
indicado o uso de veda rosca. • Impedir que gases do interior do sistema de esgotos atinjam as
• Os tubos e conexões Amanco PEX não devem permanecer expos- áreas de utilização.
tos à raios ultravioletas (luz solar) e intempéries no transporte e ar- • Permitir fácil acesso para inspeções.
mazenamento. • Não misturar o sistema de esgoto com o de águas pluviais.

É dividido em 3 partes: instalação primária, instalação secundária e ven-


tilação.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Ramal de descarga: Recebe os esgotos dos aparelhos sanitários e


Coluna de
Ventilação
leva até o desconector. Ficam localizados dentro das áreas molhadas
Primária da residência.
• Em banheiros – utiliza tubos e conexões de PVC DN 40.
Ramais de Coluna de
Descarga Ventilação
Ramais de
Esgoto Secundária

Tubo de
Queda

Caixa de
Inspeção
Coletor Subcoletor

Coletor
Público
Água de
Lavagem

Caixa c/ Caixa Recalque


Grelha Sifonada

RAMAL DE
DESCARGA
93
9.1. Esgoto secundário
Recebe os esgotos dos aparelhos sanitários e encaminha para um des-
conector, como sifões ou caixas sifonadas.

• Não deve ter contato direto com os gases do esgoto.


• Toda a instalação fica dentro do ambiente utilizado (banheiro, co-
zinha etc.).
• Sempre utiliza DN 40.

Atenção!
A bacia sanitária é um aparelho sanitário e não tem ramal de descarga.
• Não é ligada ao esgoto secundário.
• É ligada direto ao esgoto primário.
Componentes
a) Aparelhos sanitários: fornecem água e fazem a coleta dos esgo-
tos gerados. Ex: pias, banheiras, bacia, mictórios, tanques e bidês.

• Cozinha e áreas de serviço – Utiliza tubos e conexões de PVC DN 50,


diâmetro ideal para evitar entupimento.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

c) Acessórios para facilitar o despejo Passo 4: Verifique se o anel de vedação está bem posicionado.

Adaptador para Máquina de Lavar

• Acopla a mangueira da máquina de lavar ao tubo de esgoto na


parede
• Evita o retorno de insetos e mau cheiro.

Passo 5: Acople na saída de esgoto e faça o aperto manual.

94
Instalação

Passo 1: Lixar a bolsa interna do tubo e a parte externa da peça.

• Não use fita veda rosca.

Passo 6: Ajuste a canopla

Passo 2: Limpe com solução limpadora e aplique adesivo plástico.

• Retire o plugue para fazer a ligação.

d) Desconector

Impede a passagem do esgoto para o ambiente fechado, através da


atuação do fecho hídrico.

Ex: Caixas sifonadas, ralos sifonados e sifões.

Passo 3: Solde a peça na parede.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Fecho hídrico - é uma camada de água que bloqueia a passagem dos


gases e de insetos. Essa camada de água deve ter no mínimo 5 cm.
• Os sifões sanfonados solucionam problemas de alinhamento entre
a pia e a tubulação de esgoto na parede.

Retorno Tubo de entrada


dos gases de água

Fecho
5 cm

hídrico

Água após o uso

95
• Devem ser protegidos contra possíveis pressões que ocorrem no
interior da tubulação com um sistema de ventilação. Instalação
• Todos os aparelhos sanitários devem ter um desconector
instalado próximo a eles. Ex: Pias da cozinha: sifão. Bacia sanitária:
Passo 1: Verifique qual a bitola da válvula.
água do fundo da bacia.

Passo 2: Coloque a junta de vedação no periscópio do sifão de copo


universal ou tubo extensível universal.
Sifão

Existem vários tipos:


• Sanfonados universais
• Duplos
• Em “copo”
• Em “s”

Passo 3: O sifão de copo universal ou tubo extensível universal possi-


bilita três alternativas de instalação, conforme a situação:

a) Se a válvula for de 1” (7/8”), posicionar o adaptador roscável universal


para a bitola 1” (7/8”).

H H

Sifão em “S” Sifão Universal Sifão em “Copo”

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Se a válvula for de 1.1/4”, posicionar o adaptador roscável universal Passo 7: Verifique qual é o diâmetro do tubo extensível universal na
para a bitola 1.1/4”. saída do esgoto.

Passo 8: O sifão de copo universal é compatível em todas as conexões


de esgoto DN40 e DN50 ou diretamente nos tubos de esgoto DN40 e
DN50 sem a bolsa (DN38 e DN48).
O terminal DN38/40/48/50 deve ser colocado na saída do esgoto ape-
nas por encaixe, sem a utilização de adesivo plástico.

c) Caso a válvula seja de 1.1/2” (pia americana), não é necessária a utili-


zação do adaptador roscável universal.

96 Passo 9: Ajuste a porca de saída do sifão de copo.

Passo 4: Coloque a junta de vedação no adaptador roscável universal,


caso a válvula seja de 1 ou 1.1/4.

Ralos

• Ralos secos: não têm fecho hídrico. Recebem água de pisos, terra-
ços, sacadas e box.

Passo 5: Encaixe o adaptador roscável universal na válvula e rosqueie,


fazendo o aperto pelo periscópio do sifão.

• Ralos sifonados: Possuem sifonagem. Podem ter formato cilíndrico,


cônico ou quadrado.
grelha
Entrada de água

Fecho
Passo 6: Ajuste a porca de entrada do sifão de copo universal. O tubo hídrico
extensível universal saída do esgoto permite que sua curvatura tome o Água
formato de um sifão. após uso
Retorno dos gases

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Ralo Sifonado Quadrado Ralo Sifonado Redondo Passo 5: Instale o porta-grelha com a colocação de espaçadores.

Ralo Sifonado Quadrado Ralo Sifonado Cilíndrico

Passo 6: Faça o acabamento do piso.

Caixas sifonadas
Recebem os esgotos do ramal de descarga e levam para o ramal de
esgoto, iniciando a parte do esgoto secundário. Requer sistema de 97
ventilação.

Condições de instalação

• Caixa enterrada - deve-se fazer um berço de areia ou concreto fraco


para apoiá-la. Ex.: térreo de edificações.

Instalação

Passo 1: Faça o alinhamento das tubulações de entrada e saída.

Passo 2: Nivele a caixa com o contrapiso, através de caixa de areia ou


concreto magro.

Passo 3: Na tubulação de entrada, faça a solda com adesivo plástico.

• Suspensa - deve-se utilizar abraçadeiras para a fixação.

Passo 4: Na tubulação de saída, faça a junta elástica.


Complementos da caixa sifonada

a) Antiespuma - evita a saída de


espuma, insetos e mau cheiro
pela grelha das caixas ou ralos
sifonados. Boa solução para ca-
sos em que não tem ventilação
no banheiro.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Prolongamento – segmento de tubo que Componentes


prolonga o tamanho das caixas sifonadas, a) Ramal de esgoto - Recebe o esgoto do desconector e leva até o
de gordura e de inspeção. tubo de queda.

c) Anti-infiltração - recolhe a água de infiltrações e leva para a caixa


sifonada, evitando que o vazamento atinja o andar inferior.

RAMAL DE ESGOTO

98 • Sempre instalado na horizontal com certa declividade.


• Bitola maior ou igual à DN 50.

Caso especial - o ramal de esgoto da bacia sanitária deve ser maior


ou igual a DN 100.

Instalado em:

• Pavimentos térreos: ligação através de caixas de inspeção.


• Pavimentos superiores: ligação direta no tubo de queda.

9.2. Esgoto primário


Recebe os esgotos da parte secundária e leva até a rede pública ou
fossa séptica.

b) Tubo de queda - tubulação vertical em edificações de 2 ou mais


pavimentos.

TUBO DE
QUEDA

• Contém gases do esgoto .


• Isolada pelo fecho hídrico.
• Recebe várias contribuições.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

d) Coletor - tubulação final que liga a última caixa de inspeção e o


• Recebe o esgoto dos ramais de esgoto e da bacia sanitária.
coletor público ou fossa séptica.

• Comprimento máximo 15 m.
• Bitola mínima DN 100.
• Declividade máxima 5%.
• Evitar desvios para evitar perda de carga.

Tubo de ventilação

Caixa de inspeção

• Bitola mínima - sem bacia sanitária DN 75. Com bacia sanitária, mí- Esgoto
primário Coletor
nimo DN 100 para evitar efeito funil. Esgoto predial
Coletor público
secundário Cx. sifonada Esgoto

primário
Nos pés da coluna pode ocorrer forte impacto pela queda de resí-
duos. Utilizar conexões reforçadas (série R).

Curva Curta
Válvula de retenção
com Bolsas
para pé de 99
Coluna

c) Subcoletor - tubulação horizontal que recebe o esgoto dos ramais


de esgoto ou tubos de queda.

• Diâmetro mínimo DN 100.


• Instalar caixas de inspeção entre subcoletores.
• Declividade 1%, ou até 0,5% dependendo do comprimento do sub-
coletor.

SUB-C
OLET
DECLI ORESÊ1%
VIDA
DE

e) Válvula de retenção - tem a função de evitar o retorno do esgoto


da rede pública para a residência, assim como a entrada de insetos e
roedores para dentro da residência através do esgoto.

• Só libera o fluxo por um lado.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Instalação f) Caixas - são dois tipos: caixa de inspeção e caixa de gordura.


Caixas de Inspeção: utilizada para verificar as
Passo 1: Chanfre a ponta dos tubos e coloque os anéis. condições da rede de esgoto em inspeção,
facilitando a limpeza e desobstrução das tu-
bulações.

Quando instalar?
• Na mudança de diâmetro, direção ou declividade.
• Receber os esgotos de vários subcoletores.
• Se o comprimento de coletores ou subcoletores for maior do que
12 m.

Cuidados na Instalação:
• Profundidade máxima 1 m.
• Evitar locais de tráfego de veículos.
Passo 2: Aplique pasta lubrificante.
Tipos
• Plástico - quadrada, retangular ou circular.
100 • Alvenaria de tijolos.
• Concreto.
Tampa de inspeção

Anel de vedação
Porta tampa

Prolongador

Entrada de esgoto

Passo 3: Verifique o sentido do fluxo para fazer a instalação correta- Entrada de esgoto
mente.
Entrada de esgoto Saída para o esgoto

Caixas de Gordura: retém gorduras, graxas e


óleos. Evita entupimentos.
• Instalar em locais de fácil acesso e boa ven-
tilação.
• Grande volume.

Tampa de inspeção
Anel de vedação
Passo 4: Acople os tubos e recue 5 cm de cada lado.
Porta tampa

Prolongador DN 300

Entrada de esgoto Saída para o esgoto

Corpo da caixa Sifão removível


de gordura

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Tampa das caixas: deve ficar em local visível, no nível do terreno. Passo 4: Solde os tubos de entrada.

Passo 5: Faça a junta elástica nos tubos de saída.

Instalação
101
Passo 1: Coloque a caixa na vala e verifique o alinhamento.

Passo 6: Proteja o porta tampa com plástico e coloque espaçadores.

Passo 2: Retire e faça um berço de areia ou concreto magro.

Passo 7: Aterre com terra e areia e faça o acabamento do piso.

Passo 3: Verifique o prolongamento para nivelar no piso e solde.

9.3. Ventilação
Impede que gases passem para o ambiente utilizado e levando-os para
o ar livre.
• Mantém o bom funcionamento dos fechos hídricos
• Bitola mínima DN 75.
Obrigatória em qualquer instalação de esgoto primário (ABNT NBR
8160). A edificação pode ter somente ventilação primária ou conjunto
de ventilação primária e secundária.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Ventilação primária b) Coluna de Ventilação - tubulação vertical com a parte superior


É o prolongamento do tubo de queda acima da cobertura do prédio. aberta ou ligada a um barrilete.
Diâmetros mínimos:
a) Tubo ventilador primário • Casas DN 50.
• Alinhamento reto e vertical. • Edificações DN 75.
• Extremidade do tubo deve ser aberta ao ar livre. • Aclive mínimo 1%: impede a entrada de esgoto no tubo.
• Proteger com barrilete ou colocar um terminal de ventilação. Barrilete de
Barrilete de Tubo ou coluna ventilação
ventilação de ventilação Tubo ou coluna
de ventilação
Tubo ventilador Primário Barrilete de Tubo ou coluna
ventilação de ventilação
Mínimo 30 cm

Mínimo 2 m

Mínimo 30 cm
Coluna de Ventilação
Tubo de Queda

Telhados Laje Terraço


Ramal de Ventilação
Desconector - C.S

Terminal de ventilação para esgoto: tem a


função de barrilete, protegendo o tubo de
Ramal de esgoto Ramal de descarga
ventilação.
102
Subcoletor
Fabricado em PVC com DN 50.

Ventilação secundária
É formada por tubulações independentes do sistema predial de esgo-
to, como ramais de ventilação e colunas de ventilação.

Coluna de
ventilação

Ramal de
ventilação

Caixa
sifonada

9.4. Poço de águas servidas


a) Ramal de Ventilação – liga o desconector e o ramal da bacia sani- Reservatório destinado a armazenar as águas servidas (utilizadas) pelo
tária na coluna de ventilação. sistema de abastecimento.

Ramal de esgoto
100 mm Tê 50 mm
50mm

50mm

Ramal de
ventilação

Junção 75 X 50

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

9.5. Caixa de inspeção Esgoto Série Reforçada


Dispositivo visitável quando em pequena profundidade e que permite Tubos e conexões com espessuras de paredes maiores que a série nor-
inspeção e introdução de equipamentos de limpeza. mal, empregados em sistemas prediais de água pluvial, esgoto sani-
tário e ventilação, bem como garagens e subsolos, com escoamento
pela ação da gravidade (sem pressão), com classe de temperatura (pi-
cos) CT 75°C.
Luva Simples

• PVC reforçado.
• Cor cinza.
• 3 e 6 metros.
• DN 40 até 150 - bolsa dupla atuação.
• Temperatura até 75°C.
• Escoamento livre.
• Intercambiável com série normal.
Tubo de PVC Esgoto

Comparativo de espessuras
103
Série Série Linha
Diâmetro
Normal Reforçada Silentium
Nominal (DN)
SN (mm) SR (mm) (mm)

40 1,2 1,8 2,3


50 1,6 1,8 2,3
75 1,7 2,0 2,6
100 1,8 2,5 3,2
150 2,5 3,6 4,6

9.6. Tubos e Conexões Tipos de juntas


Os tubos e conexões de Esgoto Série Normal e Reforçada, possuem
Esgoto Série Normal Bolsa de Dupla Atuação, que permite a união através de 2 processos:
Tubos e conexões indicados para aplicação em sistemas prediais de • Junta soldável
esgoto sanitário e ventilação, com escoamento pela ação da gravidade
(sem pressão), com classe de temperatura (picos) CT 45°C.
• Junta elástica

Junta soldável
• Cor branca.
• 3 e 6 metros. O sistema é aplicado em instalações prediais de esgoto, escoamento
por gravidade não submetido à pressão e na ventilação do sistema.
• DN 40 junta soldável.
• DN 50, 75, 100 e 150 - bolsa dupla atuação.
Passo 1: Cortar o tubo no esquadro e chanfrar a ponta. Com uma lixa
• Escoamento livre. d’água, tirar o brilho das superfícies a serem soldadas (ponta do tubo e
• Temperatura até 45°C. bolsa da conexão), com o objetivo de melhorar a aderência (soldagem).

Tubo de PVC Esgoto Pasta Lubrificante

Curva 90º Curta Luva Simples

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 2: Limpar as superfícies lixadas com Solução Limpadora Aman- Passo 5: Remover o excesso de Adesivo Plástico Amanco e deixar se-
co, eliminando as impurezas que podem impedir a ação do adesivo. car. Aguardar uma hora para liberar o fluxo.
Esta ação também prepara o PVC para a soldagem.

104
Passo 3: Aplicar com pincel uma camada fina e uniforme de Adesivo Junta elástica
Plástico Amanco na parte interna da bolsa, cobrindo apenas um terço
Passo 1: Limpe com uma estopa a ponta e a bolsa a serem unidas,
da mesma, e uma camada igual (um terço) na parte externa do tubo. especialmente a virola de encaixe do Anel de Vedação.

Passo 4: Juntar as duas peças, forçando o encaixe até o fundo da bolsa, Passo 2: Marque na ponta do tubo a profundidade da bolsa.
sem torcer.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 3: Em seguida, encaixe corretamente o anel de vedação na vi- Lembre-se...


rola da bolsa do tubo.
Que as tubulações de esgoto possuem juntas de dupla atuação, ou
seja, podem ser executadas tanto com Anel de Vedação (Junta Elástica)
ou com Adesivo Plástico (Junta Rígida).

Mas atenção...
• As bolsas de dupla atuação só existem em tubulações de esgoto a
partir de DN 50 (esgoto primário). A bitola DN 40 (esgoto secundá-
rio) só pode ser executada com junta soldada.

Linha Amanco Silentium®


Passo 4: Aplique uma camada de Pasta Lubrificante Amanco na ponta
do tubo e na parte visível do anel de vedação.

105

Importante
Não utilize graxas, vaselinas ou outros materiais gordurosas para lubrifi-
car o anel de vedação. A pasta lubrificante é uma mistura de óleo vege-
tal, agente saponificante e emulsionantes, sendo o produto adequado
que garante vida útil do anel e bom desempenho da junta elástica. O sistema Amanco Silentium® é a primeira solução ao alcance para re-
duzir o problema de ruídos nas instalações de esgoto das edificações,
com um sistema de qualidade e performance comprovado, acrescen-
tando um valor agregado indispensável: o conforto do silêncio!

Passo 5: Introduza a ponta do tubo, forçando o encaixe até o fundo


da bolsa. Depois, recue o tubo aproximadamente 1,0 cm, para permitir
eventuais dilatações na junta.

Os sons podem se propagar tanto pelo ar quanto por materiais sólidos


e líquidos. Nas edificações, os ruídos podem se transmitir basicamente
de duas formas:

• Via aérea (indireta): consequência do movimento e vibração que o


líquido provoca ao passar no interior da tubulação, gerando ondas
que fazem vibrar a parede do tubo e que transmitem sua deforma-
ção ao ar, provocando o chamado Efeito Tambor.

• Via estrutural (direta): o som gerado pelos impactos do fluído contra


as paredes internas, especialmente de tubulações verticais, se pro-
pagam pela tubulação até atingirem a estrutura da edificação.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Transmissão de ruído de esgoto na edificação Campos de aplicação


A linha Amanco Silentium® é perfeita para a redução de ruídos em:
• Edifícios residenciais e comerciais
• Hospitais
• Hotéis
• Bibliotecas
• Laboratórios

106

• O sistema Amanco Silentium® é o resultado de um processo de úl-


tima geração, que resulta na aplicação do PVC mineralizado, confe-
rindo propriedades de isolamento acústico superiores aos sistemas
convencionais;

• Devido ao acréscimo na espessura de parede e à elevada densidade


da matéria prima utilizada nas tubulações, alcançamos níveis consi-
deráveis de redução de ruídos;

• A função do PVC mineralizado nos tubos e conexões é isolar o ruído


causado pelo transporte do fluído através da tubulação (via indireta; Tubos Amanco Silentium®
• Cor laranja
• Além do PVC mineralizado, os tubos Amanco Silentium® têm es-
• Super-reforçados. Comparação da espessura de parede para tubos
pessuras superiores aos da Série Reforçada, elevando a densidade e
DN 100:
alcançando níveis consideráveis de redução de ruídos.
• Amanco Silentium® PVC: 3,2 mm
• Esgoto Série Reforçada (SR): 2,5 mm
• Esgoto Série Normal (SN): 1,8 mm
Comparativo
Espessuras de parede (em mm) • Fornecidos com a junta elástica bilabial integrada (JEBI).
DN SR Amanco Silentium ®

40 1,8 2,3

50 1,8 2,3

75 2,0 2,6

100 2,5 3,2

150 3,6 4,6

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Junta elástica bilabial integrada (JEBI) Caixa Sifonada Amanco Silentium®


• Não soltam da canaleta por queda ou impacto do tubo ou da cone- (a) Grelha
xão no chão; (b) Antiespuma
• Formato das aletas garante a dupla vedação entre a superfície do (c) Defletor antiespuma
tubo e o alojamento da conexão; (d) Porta grelha
• Além da vedação do sistema, têm a importante função de evitar a (e) Tubo prolongador
propagação de ruído ao longo da tubulação; (f ) Antiinfiltração
• Tem no seu interior uma alma em polipropileno, que impede o des- (g) Amortecedor acústico
locamento da mesma; (h) Corpo da caixa sifonada
• Fabricadas em borracha especial EPDM, é resistente aos ataques (i) Sifão removível
químicos e raios ultravioletas. (j) Defletor acústico

j
a
Lábio Anterior

Aletas b

Alma em Polipropileno c

107
Lábio Posterior d

f
• A JEBI é formada por dois lábios (dupla vedação), onde o lábio ante-
rior facilita a introdução e já realiza a estanqueidade, que é garantida g
pelo lábio posterior
h

Lábio Anterior
Facilita a introdução e proporciona estanquidade
i

Amortecedor Acústico para Caixa Sifonada


• Fabricado em borracha com dureza especial
• Aplicado entre o corpo da caixa sifonada e o prolongador
• Reduz a transmissão do ruído estrutural
• Amortece as vibrações geradas pelo fluxo de fluídos dentro do siste-
ma de esgoto – garante a redução acústica entre pavimentos
• Fornecido em conjunto com duas abraçadeiras metálicas
• É de fácil e rápida instalação, garantindo total estanqueidade

Lábio Posterior
Assegura a dupla vedação

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Amortecedor Acústico para Bacia Sanitária Benefícios da Linha Amanco Silentium®


• Fabricado em borracha com dureza especial • O Amanco Silentium® possui alta durabilidade, resistindo tanto a es-
• Aplicado entre a conexão (ex. Joelho 90°) e o prolongador da caixa forços térmicos quanto aos mecânicos.
sifonada
• Reduz a transmissão do ruído estrutural;
• Garante redução acústica entre pavimentos; Maior resistência mecânica devido
• Fornecido em conjunto com duas Abraçadeiras Metálicas; ao aumento de espessura de parede
em relação aos tubos da Série
• É de fácil e rápida instalação, garantindo total estanqueidade. Reforçada (SR)

Resistência ao impacto
muito superior aos tubos
da Série Normal (SN) e da
Série Reforçada (SR)

Facilidade de encaixe e
rapidez na execução da junta

108

Dupla segurança em
relação a estanqueidade

Abraçadeiras Amanco Silentium®


• O sistema Amanco Silentium® possui abraçadeiras especiais nos di- Tecnologia em PVC
âmetros de DN 40 até DN 150, que servem para sustentar as tubula- Mineralizado auto
ções verticais e horizontais do sistema. extinguível

• Seu formato reduz significativamente o ruído causado pelas vibra-


ções das tubulações.
Alta resistência a detergentes,
desinfetantes e produtos de
limpeza em geral

Compatibilidade com outros sistemas


• O Amanco Silentium® é totalmente compatível com os sistemas
Amanco Série Normal (SN) e Série Reforçada (SR), pois seus diâme-
tros externos são idênticos e esta disponiveis nas bitolas comerciais
do DN 40 a DN150.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

9.7. Amanco Eco Caixa Passo 4: Ligação de água: ligar o terminal do engate flexível (B) na
rosca localizada na parte superior da caixa (C). Rosqueie o nípel (D) no
ponto de espera da água na parede utilizando fita veda rosca Amanco
e em seguida rosqueie o outro terminal (B) do engate flexível. Não há
necessidade de inverter o posicionamento da torneira de boia. Os ter-
minais do engate não necessitam de fita veda rosca.

Características e atributos
• Adequada à NBR 15491: caixa de descarga para limpeza de bacias
sanitárias - Requisitos e métodos de ensaio.
• Eficiente: produto compacto, realiza limpeza da bacia sanitária com
ótimo desempenho: 6,0 litros.
• Economia de água: por ter capacidade volumétrica de 6 litros eco-
nomiza aproximadamente 33% do volume de água quando com- 109
parada aos modelos de caixas de descarga de 9 litros.
• Controle total da descarga através da corda de acionamento.
• Ecológica: produto com preocupação ambiental por utilizar menos
água quando comparada ao modelo de 9 litros.
• Inovadora: design moderno com embalagem diferenciada.
• Cores: Branco, Caramelo, Cinza Prata e Areia.
• Com repositor do Fecho Hídrico ajustável.
• Melhor aproveitamento do espaço interno

Acionamento da descarga: A descarga ocorre enquanto a corda de


acionamento (E) está puxada. Ao soltá-la, interrompe-se a descarga,
permitindo controle do volume de água pelo usuário.

Engate Flexível: A ligação da caixa de descarga ao ponto hidráulico


é feita através do engate flexível. A Amanco oferece diversos compri-
mentos de engates flexíveis, todos na bitola de 12". Não tensionar, ou
seja, não esticar o engate para não comprometer o funcionamento ade-
Instalação quado da çaixa de Descarga.
Passo 1: A altura de instalação deve ser de 2 metros medidos a partir
do piso acabado até o ponto de fixação da caixa de descarga
Você poderá utilizar os tubos de descida Amanco nas versões: de em-
butir com curva ou na versão externo.
Recomendamos apenas utilização de tubos de descida com 1,60 me-
tros DN (40) (I).
Atenção:
O limite de pressão no ponto de utilização da instalação hidráulica
predial deve ser de 400 kPa (4,0kgf/cm2 segundo NBR 5626: Instalação
predial de água fria).

Passo 2: Ponto de fixação: a caixa de descarga deve ser nivelada e pa-


rafusada à parede pelos suportes (A) situados na parte superior traseira
da caixa de descarga.

Regulagem do nível da água: Este produto vem regulado de fábrica


Passo 3: Encaixar tubo de descida (J) na saída da caixa de descarga
e não necessita de ajustes na torneira de boia.
empurrando-o até ficar firme. Para ligar o tubo à bacia sanitária, utilize
o espude Amanco com bolsa de ligação para acabamento.
Dispositivo de bloqueio de odores: Para repor a água no fundo do
O tubo de descida deve ficar sempre na posição vertical e a caixa de bacia sanitária após a descarga e impedir a passagem do mau cheiro,
descarga não deve ficar apoiada sobre o tubo de descida. acione o dispositivo repositor do fecho hídrico através do botão (F).

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Algumas bacias sanitárias já realizam reposição de água automati- 9.8. Fossa Séptica
camente. Para verificar a necessidade de reposição deste volume de
água, também conhecido como fecho hídrico, faça o seguinte teste A fossa séptica é um tratamento de esgotos complementar para resi-
após a instalação da Eco Caixa: deslize o cursor (F) totalmente até a dências e edificações. Seu uso é essencial na melhoria das condições
posição (-), desativando o dispositivo. Em seguida, acione a descarga de higiene da população nos locais onde não existem redes públicas
e aguarde 4 minutos, ou o tempo de enchimento da caixa de descar- de coleta de esgotos. Auxilia no combate de doenças, evitando con-
ga. Verifique, então, se a distância entre a superfície da água e a borda taminação pelo lançamento dos esgotos diretamente no solo, rios e
superior da saída da bacia sanitária (distância G) tem, no mínimo 5 cm. lagos.
Nesta condição não necessita de repositor de água acionado e o dis-
positivo deve permanecer desativado com o cursor (F) na posição (-). Elas têm a função de separar e transformar a matéria sólida contida
Caso a distância (G) seja menor que 5 cm, o cursor (F) deverá ser ajusta- nos esgotos em um líquido não contaminante. Esse líquido que sobra
do gradativamente na direção da posição (+) até completar a distância após o consumo do material orgânico, é lançado no terreno através do
(G) de 5 cm. sumidouro, finalizando o tratamento.

Caixa de Fossa
inspeção séptica

110

A saída de bacia sanitária deve sempre estar bloqueada com água para 4 metros
Sumidouro
impedir o retorno de mau cheiro proveniente da tubulação de esgoto.
Importante: Quando o dispositivo de bloqueio de odor (F) estiver O sumidouro é um poço sem laje no fundo, que permite a infiltração
ajustado na posição (+) sem necessidade, poderá haver maior consu- no solo do líquido que sai da fossa séptica. Eles podem ser construídos
mo de água. de tijolo maciço, blocos de concreto ou com anéis pré-moldados de
Tampa da caixa de descarga: Não remova a tampa da caixa de des- concreto.
carga sob nenhuma hipótese, pois o mecanismo de funcionamento está
ligado a ela. Esse sistema pode receber os esgotos de uma ou mais edificações, de
ambientes como banheiros, áreas de serviço, ralos e cozinhas, desde
Em caso de mau funcionamento verifique: que sua capacidade (volume) seja compatível com a quantidade de
Problema Verificação pessoas que a utilizam.
Verificar se a bacia sanitária utilizado é de 6
litros para que a Eco Caixa funcione perfei- Obs: No caso dos esgotos da cozinha, deverá existir uma caixa de gor-
tamente. Caso a bacia sanitária seja de 9 li- dura antes do envio para a fossa séptica.
tros, o desempenho da Eco Caixa poderá ser
comprometido. Recomendamos utilização
O produto não funciona de bacias sanitárias de 6 litros. Verificar se há As fossas sépticas podem ser fabricadas no local da obra ou pré-mol-
de forma satisfatória tensionamento do engate plástico. Verificar dadas. As fabricadas no local podem ter formado retangular ou circular
se o tubo de descida está forçando a Eco Cai- e as pré-moldadas plásticas sempre cilíndricas.
xa, tornando o fundo da caixa de descarga
abaulado para dentro. Se isso ocorrer o me-
canismo interno pode estar forçado, o que Amanco Fossa Séptica
prejudica o seu funcionamento.
A Amanco possui a Amanco Fossa Séptica fabricada em polietileno
Altura de instalação inferior à recomenda- para ser utilizada em instalações prediais. Ela deve ficar enterrada e ser
da - 2,0 metros do piso acabado aos pontos
utilizada exclusivamente para a recepção de esgoto doméstico.
de fixação da Eco Caixa na parede. Verificar
encaixe do Tubo de descida. Caso esteja mal
Vazão da descarga insufi-
ciente
instalado poderá permitir entrada de ar, com- É fornecida nos volumes de 1800, 3000, 5500 e 10000 litros, vem pronta
prometendo o funcionamento da Eco Caixa. para instalar e é completamente equipada com sistema integrado de
Verificar se o modelo da baica sanitária é de fossa e filtro retentor de sólidos, em uma só peça.
9 litros. Recomendamos utilização de bacias
sanitárias de 6 litros.
Verificar se o repositor do fecho Hídrico (F)
está em funcionamento, pois em algumas
regiões de pressão de rede muito baixas, o
Vazamento de água den- tempo para o fechamento total da caixa de
tro da bacia descarga pode ser mais demorado, dando a
impressão de vazamento. Verificar se o ajus-
te adequado para repositor do fecho hídrico
está conforme teste descrito neste catálogo
Vazamento entre rosca da Reapertar o engate flexível ou trocá-lo.
tampa da Eco Caixa e ter-
minal do engate flexível

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Funcionamento Essas distâncias são definidas para evitar contaminações no caso de


um eventual vazamento.
Os esgotos entram na fossa séptica e sofrem a ação de bactérias que
atuam na ausência de oxigênio. Durante a ação desses microrganis-
mos, parte da matéria sólida é transformada em gases ou em substân- As fossas sépticas não devem ficar muito perto das residências, para
cias que se dissolvem no líquido contido na fossa. evitar mau cheiro, e nem muito longe, para evitar tubulações muito
longas, que são mais caras e exigem fossas mais profundas, devido ao
caimento da tubulação.
Esse líquido é enviado ao sumidouro para infiltração no solo, que serve
como filtro para continuação do tratamento. Ao longo do processo o
lodo acumula no fundo da fossa, e na superfície do líquido se forma É importante que ela seja instalada sempre no nível mais baixo do ter-
uma camada de espuma insolúvel e leve, que evita a circulação do ar. reno e abaixo do ponto de captação de água para consumo humano
Como resultado ocorre à destruição de organismos que causam do- ou animal.
enças.
A Amanco Fossa Séptica foi projetada para que a limpeza ocorra ape-
nas uma vez por ano, desde que esteja atendendo a quantidade de
pessoas determinada no dimensionamento.

10. Sistema predial de águas pluviais


As águas pluviais são aquelas que se originam a partir das chuvas. A
captação dessas águas tem por finalidade permitir um melhor escoa-
111
mento, evitando alagamento, erosão do solo e outros problemas.

As instalações pluviais têm como principal função recolher e condu-


zir para um local determinado as águas provenientes da chuva que
atingem a edificação, garantindo, desta forma, que não haja excessiva
umidade no edifício. Uma solução inadequada pode gerar a umida-
de ou mesmo a entrada de água no ambiente, nas paredes, nos pisos,
Dimensionamento etc. Para solucionar este problema de umidade devemos ter telhados e
sistemas de cobertura adequados, impermeabilização das fundações,
O volume da fossa séptica depende do número de pessoas na resi- boa ventilação nas dependências.
dência ou edificação. O dimensionamento é feito em função de um
consumo médio de água por pessoa/dia, entretanto sua capacidade
não deve ser menor que 1000 litros.
Depois de coletadas, as águas pluviais podem ter os seguintes desti-
nos:
A Amanco Fossa Séptica possui uma relação simples para a escolha do
volume, de acordo com o número de pessoas e o tipo de edificação
(residencial ou comercial):
1. Disposição no terreno, com o cuidado para não haver erosão, usan-
do para isso leito de pedras no local de impacto.
Nº de Pessoas
Capacidade (L)

Diâmetro (cm)
Residencial

Altura (cm)
Comercial

Grama

Camada de Terra
5 7 1.800 120 160
Camada de Areia
10 14 3.000 180 160
20 30 5.500 230 200
Manta Drenante
45 60 10.000 255 235
Tubo 100mm perfurado
O dimensionamento do sumidouro (diâmetro e profundidade) depen- para captação de água
de da quantidade de líquido lançado e do tipo de solo no local. Em
geral utilizam-se sumidouros com 1,0 ou 2,0 m de diâmetro e 3,0 m Camada de Brita
de profundidade.

Recomendações
A Amanco Fossa Séptica deve ser instalada enterrada e seguindo no
mínimo as seguintes distâncias:
• 2,0 metros de construções 2. Disposição na sarjeta da rua por tubulação enterrada sob o passeio,
• 5,0 metros de árvores pelo sistema público, as águas pluviais chegam até um córrego ou rio.
• 20,0 metros de rios, lagos, poços, córregos, piscinas e águas de qual-
quer natureza.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

3. Armazenada em cisterna (reservatório inferior) de acumulação de Tipos de telhado


água, para uso posterior.

SISTEMA DE
• Beiral: é o prolongamento do telhado além das paredes externas,
ÁGUAS PLUVIAIS Reservatório
projetado para proteger as portas, varandas e esquadrias da chuva
Superior e insolação direta.
Calhas
• Platibanda: é uma pequena murada utilizada para esconder o telha-
do das construções.
SISTEMA DE
Condutores Verticais ÁGUA FRIA
e Horizontais

1 Água 2 Águas

Cisterna

Bombeamento

Filtro

10.1. Componentes

a) Elementos Prediais
112 Beiral Platibanda
• Áreas de Captação
• Calhas
• Condutores Casos especiais
• Caixas e reservatórios
b) Elementos Públicos • Água para frente ou para trás: a chuva que cai na casa 1 é recolhida
em calha no ponto A, que joga na rampa inclinada onde existe um
• Sarjetas ralo B e tubulação enterrada, que a leva a um ralo em C e D (casa 2),
• Bueiros onde finalmente ganha a sarjeta da rua. Boa parte dos problemas se
• Tubulação de drenagem resolveria ligando a água pluvial do telhado da casa 1 diretamente
Chuva Chuva
até o ponto E, eliminando dessa forma o ponto B.

Calha
Calha platibanda
beiral

Condutores
verticais
Desagua
na guia

Condutor horizontal

Áreas de captação
• Jogando água do telhado em telhado: as águas coletadas pelo te-
Feita através da cobertura da edificação, chamada de Área de Contri- lhado A caem em calhas e são jogadas sobre o telhado B. Telhados
buição: são estruturas frágeis e não devem receber vazões concentradas
(carga de impacto). Caso o telhado B não tenha sido calculado para
a) Telhados - protegem o espaço interno do edifício das intempéries. isso, pode ter algum problema estrutural. Sendo assim o correto se-
trazendo conforto. ria transportar a água do telhado A até a rua, por um condutor.

Bocal de descida (condutor vertical)

Telhado A

Telhado B

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

• Água despejada em transeunte: este é um caso muito comum, no Uma solução para o afastamento de águas de chuva das marquises é
dotá-las de um sistema composto por:
qual a água do buzinote cai em cima do transeunte. A solução cor-
reta seria transportá-la por tubo, até a sarjeta.
1. Impermeabilização da sua face superior;
Buzinote 2. Número adequado de buzinotes;
Laje 3. Limpeza da marquise e manutenção periódica dos buzinotes;
4. Usam-se buzinotes a cada cinco metros de perímetro da cobertura;
5. O diâmetro mínimo do buzinote deve ser de 50mm;
6. Um mínimo de dois por marquises.

Cuidados especiais
Rua
Capacidade de escoamento
• Água levada para local indevido: as duas calhas no início levavam
Área máxima de contribuição (ac): é a área máxima de cobertura
a água para o coletor central. Com o tempo, as calhas cederam nas
que drena uma quantidade de chuva suportável pela calha. É calcula-
extremidades; a água começou então a carregar o trecho mais de-
da de acordo com a NBR 10844: Instalações prediais de águas pluviais,
formável da calha, que é a parte mais distante do ponto de coleta
respeitando-se a intensidade pluviométrica de cada região conforme
junto ao condutor. O problema tende a se agravar e a casa não terá
tabela abaixo:
mais um sistema de calha condutor, e sim dois pontos de despejo
da água, nas extremidades opostas ao ponto do condutor.
Região Intensidade Área máxima de
pluviométrica contribuição p calha
(AC) m2
113
Marquises e terraços (l/min.)

Nos terraços, em algumas estruturas de coberturas e marquises, a solu- Belo Horizonte 277 141
ção para escoar águas pluviais é totalmente diferente do visto até aqui. Goiânia 178 180
Nesses casos, usa-se para escoar as águas das chuvas: Curitiba 204 157
1. Ralos recolhendo a água que cai sobre a cobertura;
Manaus 180 178
2. Buzinotes, que são tubos de pequena extensão e pequeno diâmetro,
que esgotam as águas que nele chegam. Porto Alegre 146 219
Fortaleza 156 205
Rio de Janeiro 142 225
I = 5%
São Paulo 132 242
PVC Ø 100mm
(Buzinote)
(at) Área de contribuição do telhado: é a área da cobertura onde
I = 1% a água da chuva escoa na calha, calculada conforme fórmula abaixo:
at = (a+h/2)xb

Pingadeira

Falhas nestes sistemas podem acumular água, gerando um peso que


talvez a estrutura não suporte e ocorra ruína. Em marquises, a deficien-
te disposição de águas pluviais pode provocar o acúmulo de água,
facilitando a oxidação da armadura negativa do concreto armado. A
armadura oxidada gera trincas que aumentam a penetração da água;
agrava-se ainda mais o dano à armadura, levando freqüentemente ao
colapso da marquise. As marquises de concreto armado podem tornar-
-se, assim, verdadeiras armadilhas, pois uma deficiente drenagem as
derrubará por umidade. Nem sempre a armadura negativa das marqui-
ses fica, por deficiências construtivas, na posição alta desejada, acentu- Deve-se comparar a área de contribuição do telhado (At), com a área
ando a perda de capacidade estrutural da peça. máxima de contribuição (Ac), conforme condição:

At < Ac

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Para obter uma melhor eficiência no escoamento, recomenda- se que Formato da seção
o bocal de descida seja localizado no centro da cobertura, podendo-se
assim dobrar a área de contribuição do telhado (At), respeitando sem-
pre a área de contribuição máxima (Ac). Se a área de contribuição do
telhado (At) formais que o dobro da área de contribuição máxima (Ac),
recomenda- se a utilização de mais um bocal de descida. Regular U V Circular Semicircular

Região Índice Pluviométrico Área máxima de


(mm/h)* Telhado por Condutor Tipos
(AMT) m2
CAL/B 100 CAL/BOC

Belo Horizonte 277 141


Goiânia 178 180
Curitiba 204 157
Manaus 180 178
Calha de beiral Calha de Calha água furtada
Porto Alegre 146 219 Instalada no platibanda Instalada no
Fortaleza 156 205 beiral do telhado Instalada no vão encontro das
entre a parede águas do telhado
Rio de Janeiro 142 225
e o telhado
São Paulo 132 242
114 Aracaju Amanco Calhas Pluviais
Belém
Florianópolis
• Calhas pré-fabricadas em PVC

João Pessoa
• Instalação em Telhados com beiral

Maceió
• Não sofre oxidação

Natal
• Barra 3 m

Salvador
• Vazão de 533 L/min

São Luis
• Declividade mínima 0,5%

* Dados de pluviosidade para período de retorno de 5 anos, extraídos da norma NBR 01 - Perfil 09 - Esquadro Interno
10844 de Dez/1989
02 - Condutor Vertical 10 - Esquadro Externo
03 - Abraçadeira 11 - Suporte em PVC
Área de contribuição do telhado (AT): A área de contribuição do 04 - Emenda 12 - Suporte Dobrado
seu telhado deve ser calculada da seguinte forma: 05 - Joelho 90º 13 - Suporte Metálico
AT = (a+h/2) x b 06 - Joelho 60º 14 - Acoplamento
Para telhados com inclinação de até 20 graus, a área máxima por con- 07 - Cabeceira Esquerda 15 - Bocal
dutor (AMT) que a calha pode esgotar nas principais regiões é dada 08 - Cabeceira Direita 16 - Vedação
pela tabela acima.
O número de condutores (Nc) recomendado para sua instalação é cal-
culado pela fórmula abaixo: 07
11
Nc = AT (m²) / AMT (m²) 01
O resultado desta conta deve ser sempre arredondado para cima. Se 15
você souber o índice pluviométrico (IP) da sua região você pode cal-
cular a área máxima por condutor do seu telhado (AMT) usando a se-
guinte fórmula: 01
14
AMT (m²) = 10800 / Índice Pluviométrico (mm/h). 06

Importante 01
01
16
• Os cálculos apresentados, bem como a capacidade de vazão da 06
calha, foram obtidos baseados em telhados com inclinação de 20°. 04
Lembramos que havendo variação na angulação do telhado, a velo- 03
cidade de enchimento da calha também irá mudar.
10
02

Calhas
As calhas recebem as águas do telhado, conduzindo-as imediatamente
aos condutores verticais. Devem ter declividade mínima de 0,5%, esse
é um item que os maus construtores alegam ser difícil de atender e
na prática constroem as calhas horizontais e, às vezes com declividade 03

invertida, ou seja, a declividade afasta as águas do ponto de coleta.


05

Podem ser Fabricadas em PVC, chapa galvanizada, alumínio ou cobre.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Instalação Passo 5: Inicie a colocação da calha: fixe a borda interna (reta) da ca-
lha no suporte, girando-a em seguida para baixo até encaixar a borda
Passo 1: A Calha Pluvial pode ser instalada diretamente na testeira de externa (redonda).
madeira, sendo que a telha deve avançar pelo menos 5 cm para o in-
terior da calha.

Passo 6: As conexões devem ser fixadas na própria calha, como no


passo 5, usando sempre a Vedação para Calha Pluvial Amanco.
Passo 2: Para fixação do suporte, escolha o ponto mais alto da instala-
ção a 30 cm da extremidade do beiral. Amarre a linha no suporte e es-
tique até o último suporte do trecho, ponto mais baixo, com inclinação
mínima de 0,5% (5 mm a cada metro).

115

Passo 7: Para trechos de calhas menores que 3 m, marque com um


lápis e corte o perfil com serra metálica.

Passo 3: A linha servirá como base para colocação dos suportes inter-
mediários, sendo que o espaçamento máximo entre eles deverá ser
de 60 cm.

Passo 8: Nos cantos de telhados, onde há mudança de direção do


escoamento de água, utilize as peças Esquadro Interno ou Esquadro
Externo. Fixe os esquadros entre os suportes.
Passo 4: Os bocais de descida deverão ser instalados sempre no ponto
mais baixo e fixados entre suportes, determinados previamente, res-
peitando o limite da área de contribuição máxima.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 9: No final de trechos de calha, utilize as cabeceiras para calha Utilização dos perfis metálicos
pluvial Amanco. a) No caso de beiral com caibro recuado ou cortado fora do prumo, a
calha deve ser instalada com o auxílio da haste zincada.

Passo 10: Quando o bocal de descida for instalado no final do trecho,


utilize sempre mais um trecho de calha com suporte e cabeceira.

b) O suporte dobrado tem a mesma função da haste, mudando apenas


o sistema de fixação, podendo ser ajustado de acordo com a inclinação
do telhado. Dobre a presilha, prendendo a calha.

116

Passo 11: A montagem do condutor pode ser feita diretamente, en-


caixando o joelho 60º no bocal de descida, ou com a utilização do aco-
plamento e de um segmento de condutor, como na figura a seguir.
Dicas para Instalação
Passo 12: Os condutores deverão ser soldados nas conexões com
Adesivo Plástico Amanco. No final do condutor, utilize um joelho 90º. • Antes de indicar a montagem, verifique se possui todas as ferramentas
As abraçadeiras devem ser fixadas com parafusos, respeitando o espa- necessárias à instalação.
çamento máximo de 1,5 m.
• Tenha certeza de estar localizando a saída de água dos condutores em
pontos que irão permitir a drenagem da água, de forma adequada.

• Sempre trabalhe seguro. Nunca tenha pressa.

• Nunca agarre-se à calha quando estiver subindo no telhado da casa.

Condutores
Condutores verticais
São tubulações verticais que têm por objetivo recolher as águas cole-
tadas pelas calhas e transportá-las até a parte inferior das edificações,
despejando-as livremente na superfície do terreno, ou levar aos condu-
tores horizontais até as redes coletoras, que poderão estar situadas no
terreno ou presas ao teto do subsolo (pilotis), por meio de abraçadei-
ras, no caso dos edifícios com esse pavimento.
Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível,
em uma só prumada. Quando houver necessidade de desvio, devem
ser usadas curvas de 90° de raio longo ou curvas de 45° e previstas
peças de inspeção.
Quando a edificação estiver localizada em áreas arborizadas, pode
ocorrer o entupimento dos condutores. Nesse caso, é importante que
se coloque uma tela no local das calhas, evitando a introdução de fo-
lhas e pequenos galhos dentro das tubulações e permitir fácil limpeza
e manutenção.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Condutores horizontais Amanco Cisterna


Têm a finalidade de recolher as águas pluviais dos condutores verticais Aplicação
ou da superfície do terreno e conduzi-las até os locais permitidos pelos
dispositivos legais. Os condutores horizontais devem ser projetados, Reservatórios adequados para armazenamento de água potável (rede
com declividade uniforme, com valor mínimo de 0,5%. A ligação entre pública). Indicados para captação de água de chuva ou poços para uso
os condutores verticais e horizontais deve ser feita com curva de raio em sanitários, limpeza em geral e jardins.
longo. O polietileno é um material absolutamente atóxico devidamente apro-
vado para contato com alimentos pelo Instituto Adolfo Lutz, Ministé-
rio da Saúde e FDA USA (Food & Drug Administration). Além disso, a
Amanco Cisterna apresenta também:
Caixa de águas pluviais
• Parede interna lisa e branca para visibilidade, facilidade na limpeza e
É um dispositivo aplicado em instalações para águas pluviais, com a conservação da temperatura da água;
finalidade de reter produtos sólidos, permitindo a limpeza periódica
do sistema. Pode ser instalada com Tampa ou Grelha, caso necessite
• Tampa rosca para completa vedação contra a entrada de insetos e
poeira garantindo proteção à água depositada;
coletar também do próprio local da instalação.

Grelha
117
Tampa

Anel de vedação
Porta tampa

Porta grelha

Prolongador

Corpo da caixa • Ausência de emendas, junções ou colagens;


• Leveza e resistência;
• Uma das linhas mais completas do mercado;
• Linha completa de acessórios que complementam o sistema de ar-
mazenamento de água, desenvolvidos para garantir o uso racional
da água, evitando o desperdício. São eles:
• Adaptadores auto ajustáveis, roscáveis ou soldáveis
• Filtros e velas (para instalação próximo ao cavalete de entrada)
• Eletronível automático (fio de 1,5m)
Cisternas • Torneiras de bóia com balão plástico ou de latão
São reservatórios adequados para armazenamento de água potável ou • Fita veda rosca
águas pluviais. Indicados para captação de água de chuva ou poços
para uso em sanitários, limpeza em geral e em jardins.
• Solução limpadora
• Bombas d’água elétricas periféricas
Em regiões não dotadas de rede de água ou de obtenção difícil de
• kit instalação: composto por torneira de bóia com balão
plástico de 3/4”, 2 adaptadores auto ajustáveis de 3/4”, 1
água, é comum o uso de cisternas (reservatório inferior) coletando a
água que cai em telhados. A qualidade destas águas é suspeita, mas adaptador auto ajustável de 1.1/2” e 1 filtro d’água
pode ser aceitável como água para uso menos nobre, como a lavagem
de utensílios. Não se deve ingerí-la, pois trazem poluição do ar e sujeira Características
dos telhados.
• Fabricadas em polietileno de alta densidade
• Parede interna lisa
• Impermeável
• Conserva a temperatura da água
• Usada exclusivamente enterrada
A Amanco Cisterna é fabricada na cor azul (externa) e branca (interna)
e destina-se única e exclusivamente para o armazenamento de água.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Importante! Material utilizado


A Amanco Cisterna é fabricada para ser enterrada exclusivamente. Em
hipótese alguma instale a cisterna sob a ação de intempéries, pois a
ação dos raios solares atravessará a parede da cisterna proporcionando 1. Furadeira
entrada de luz, possibilitando a proliferação de algas e bactérias. 2. Serra-copo 1.1/2” e 3/4”
3. Tubos de PVC Amanco (mesmas bitolas dos flanges)
Características Técnicas 4. Lixa
5. Chave de grifo
Medidas Aproximadas
6. Fita veda-rosca
Capacidade Altura Diâmetro (cm) Peso (kg) 7. Adesivo plástico para PVC Amanco
2.100 120 160 46,6 8. Flanges 1.1/2” e 3/4”
3.300 180 160 63,6
9. Kit torneira de bóia
10. Filtro para caixa d’água (item opcional para instalação próximo ao
6.000 230 200 114,6
cavalete de entrada)
10.000 255 235 198,6 11. Solução limpadora

Atenção: Para armazenamento de outros líquidos, solicitar autoriza-


ção por escrito do Departamento Técnico da Amanco através do aten-
dimento amanco: 0800 701 8770.

118

Montagem 1
Conheça todos os procedimentos para fazer uma instalação rápida e 3
segura de uma cisterna.

Adaptador Auto-ajustável (Flanges) 2


A Amanco Cisterna apresenta locais específicos para perfuração das 6 7
entradas de tubulações.

Não é recomendável fazer as furações feitas fora dos 6 pontos especifi-


cados, assim como as furações realizadas com brocas, serras tico-tico e
outras ferramentas que não sejam serras-copo.

5
4

11
9

10
9
8

9 8 8

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo a passo Passo 6: Depois, inicie a instalação da tubulação utilizando tubos de bi-
tolas equivalentes as das flanges. Para facilitar a execução, lixe as flanges.
Passo 1: Retire a tampa para começar a instalação da cisterna. O as-
sentamento deve ser feito somente sobre superfície plana e nivelada.

Passo 2: Inicie a furação da caixa nos pontos indicados pelo fabricante.


Para isso, utilize serra copo compatível com o diâmetro das flanges.

Passo 7: Em seguida, faça o mesmo com a ponta dos tubos que serão
ligados à cisterna.
Passo 3: Certifique-se que a cisterna tenha no mínimo 3 furos, sendo:
um para a entrada d’água, um para a saída d’água e um terceiro para o
extravasor (ladrão). 119

Passo 8: Passe o adesivo plástico para PVC nas flanges e nos tubos
Passo 4: Em seguida, inicie a fixação das flanges. que serão conectados. Mas antes use solução limpadora para melhor
aderência do adesivo para PVC.

Passo 5: Aperte manualmente as flanges pelo lado interno da caixa. Se


necessário utilize uma chave de grifo para ajustálas.
Atenção! Faça isso com cuidado, de forma a garantir a junção perfeita Passo 9: Em seguida, conecte os tubos nas flanges.
das peças sem danificá-las. O uso de flanges com vedação de borracha
dispensa vedação adicional, com silicone, por exemplo.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 10: Do lado interno da cisterna, instale a torneira de boia junto à Instalação
flange de entrada de água. Para tanto, fixe a torneira separada da boia.
Não se esqueça de usar fita veda rosca Amanco para instalar a torneira Passo 1: Antes de instalar sua Amanco Cisterna recomendamos que
de boia. seja feita a verificação do solo onde será instalada, bem como a loca-
lização do lençol freático, que deve estar a uma profundidade míni-
ma de 1,5 metro do fundo da cisterna em períodos de cheia (estação
chuvosa, ou maré cheia quando em regiões praianas), a fim de evitar
pressões excessivas do lençol sobre o fundo da cisterna que poderão
causar danos irreversíveis à cisterna.

Passo 2: Existem 03 (três) tipos de solos possíveis de instalação:


• de alta resistência;
• de média resistência;
• de baixa resistência.
Passo 3: Para verificação do solo onde o produto será instalado, reco-
mendamos fazer o teste abaixo:
• Faça um buraco de cerca de 1 metro de profundidade. O material
retirado deste buraco deve ser reduzido a terra fina, ou seja, deve-se
eliminar a presença de torrões de terra. Para tanto, utilize um equi-
Passo 11: Na sequência fixe a boia roscável na base. pamento que permita bater sobre o torrão de terra desfazendo-o;
120 • Espalhe esta terra fina (livre de torrões) por uma superfície e deixe-a
exposta ao sol, a fim de eliminar sua umidade;
• Depois que estiver bem seca, pegue uma quantidade suficiente
desta terra e coloque-a em um recipiente de vidro cilíndrico (p. ex:
um copo) até cerca da metade da altura desse recipiente. Meça a al-
tura que esta terra alcançou (altura inicial = Hi) e anote. Em seguida,
adicione água até que a terra existente no copo fique totalmente
coberta;
• Deixe descansar por mais de uma hora;
• Após o descanso, meça a altura de terra novamente (h final - Hf ) e
anote;
• De posse dos dados inicial e final das alturas de terra, aplique a fór-
mula abaixo:
Passo 12: Antes de concluir, limpe toda a cisterna com um pano úmi- % exp = (Hi - Hf ) x 100
do, em especial o lado interno, para garantir a retirada de partículas e Hi
outros resíduos.
Onde:
%exp = porcentagem de expansão da terra.
Hi = altura inicial de terra.
Hf = altura final de terra.
Passo 4: De posse desse resultado, verifique na Tabela A qual o passo
seguinte para a instalação de acordo com a situação do solo onde a
cisterna será enterrada.

Passo 13: Após ser fechada com a tampa, a cisterna estará pronta para
ser conectada à rede hidráulica e utilizada.

fig. 2

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Tabela A Passo 4d: Fazer uma escavação com as bordas inclinadas com uma
profundidade de 30 cm maior que a altura da cisterna e com um
% expansão Potencial de expansão Passo seguinte diâmetro na parte inferior da escavação 30 cm maior que o diâme-
tro da cisterna, 15 cm de cada lado, e na parte superior 200 cm maior
Menor que 10 Nenhum Passo 4a que o diâmetro da cisterna, 100 cm de cada lado. Em seguida vá para
o passo 5.
10 a 25 Baixíssimo Passo 4 b

26 a 50 Baixo Passo 4c

51 a 100 Médio Passo 4d

Maior que 100 Alto Passo 4e

Atenção: os passos seguintes servem de referência e deverão ser cal-


culados e feitos por um profissional habilitado.

121

Passo 5: Após abertura do buraco para enterrar sua Amanco Cisterna,


nivele o fundo do mesmo e faça um contra piso liso e nivelado de 10
cm de altura de concreto armado com uma malha de ferro, com o diâ-
metro especificado nas figuras acima, deixando secar.

O fundo da escavação onde será depositada a Amanco Cisterna deverá


estar a uma distância mínima de 1,5 metros do lençol freático em perí-
odos de cheia. Caso a distância seja menor do que 1,5 metros procure
a ajuda de um profissional habilitado para calcular o contra-piso a ser
construído.

Passo 4a: Fazer uma escavação com as bordas inclinadas com uma Passo 6: Após o contra piso estar devidamente seco, coloque a cisterna
profundidade de 30 cm maior que a altura da cisterna e com um diâ- no buraco, centralizando-a no contra piso fabricado. Esta operação deve
metro na parte inferior da escavação 30 cm maior que o diâmetro da ser feita com cuidado, utilizando-se sistemas de roldanas ou guinchos,
cisterna, 15 cm de cada lado, e na parte superior 70 cm maior que o di- evitando-se impactos na cisterna que poderiam danificá-la.
âmetro da cisterna, 35 cm de cada lado. Em seguida vá para o passo 5.
O contra piso deve ser liso, não deve conter pedras ou quaisquer ou-
tros objetos sobre sua superfície, sejam estes pontiagudos ou redon-
Passo 4b: Fazer uma escavação com as bordas inclinadas com uma dos, a fim de não danificar o fundo da cisterna.
profundidade de 30 cm maior que a altura da cisterna e com um
diâmetro na parte inferior da escavação 30 cm maior que o
diâmetro da cisterna, 15 cm de cada lado, e na parte superior 100 cm Passo 7: Com a cisterna instalada no buraco instale os tubos de entra-
maior que o diâmetro da cisterna, 50 cm de cada lado. Em seguida vá da e saída de líquidos (ladrão e tubulação de sucção por bomba).
para o passo 5.
Faça as furações necessárias de entrada, saída e extravasor (ladrão) utili-
zando uma serra copo, nos locais identificados por um ponto em baixo
Passo 4b: Fazer uma escavação com as bordas inclinadas com uma relevo.
profundidade de 30 cm maior que a altura da Amanco Cisterna e com
um diâmetro na parte inferior da escavação 30 cm maior que o diâme-
tro da Amanco Cisterna, 15 cm de cada lado, e na parte superior 150
Passo 8: Encher a cisterna de água até o ponto em que haja transbor-
cm maior que o diâmetro da Amanco Cisterna, 75 cm de cada lado. Em
do de líquido pela tubulação de saída de líquidos (ladrão).
seguida vá para o passo 5.

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Passo 9: Com a terra extraída da escavação sem elementos rochosos, Esquema de funcionamento
fazer uma mistura contendo 80% de terra e 20% de cimento. Adicione
água até obter uma massa homogênea e despeje esta massa em volta
da cisterna até o ponto onde termina a parte cilíndrica da cisterna e
inicia-se a parte cônica.

122
Não execute esta operação se a cisterna não estiver cheia de água.

Passo 10: Deixe secar por no mínimo 72 horas.

Passo 11: Instale as tubulações de entrada e saída (ladrão e tubo de


sucção). Limpeza
Devido à alta proteção contra os raios solares e tampa-rosca, a Amanco
As furações devem ser feitas com serra-copo, a fim de não danificar as Cisterna tem vedação rápida e segura, impedindo a entrada de poeira,
paredes da cisterna. impurezas e insetos, além de não apresentar formação de musgos e
outras incrustações em suas paredes.
Passo 12: Faça uma furação de 9 mm em uma das bordas superiores
da cisterna (borda retangular de reforço) utilizando uma furadeira para Recomendamos um pano ou esponja e água para a remoção do limo,
passar o fio do eletronível controlador de nível da cisterna. formado pela alcalinidade da água. Esse procedimento deverá ser re-
petido de seis em seis meses, para eliminação de impurezas provenien-
tes da água.

pano

Para efetuar a ligação deste eletronível, da bomba e do eletronível da


cisterna superior sugerimos a contratação de um eletricista.

Passo 13: Fechar o buraco de armazenagem da cisterna utilizando


uma laje. Esta laje deverá ser dimensionada por um profissional habili-
tado, pois as dimensões dependem do tráfego que haverá sobre ela. É
de suma importância que seja construída uma área que permita acesso borracha
para revestimento
à boca de inspeção da cisterna. dos apoios da escada

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Içamento 11. Considerações importantes sobre tubos


O içamento das cisternas maiores de 10.000 litros deve ser realizado da e conexões
maneira que descreve o esquema a seguir. Para isso você irá precisar
de 1 corda grande e resistente; 2 pedaços de madeira que tenham o 11.1. Corte de tubos
mesmo diâmetro da cisterna e uma roldana.
Há diferentes maneiras de encontrar a medida do comprimento do
tubo, quer partindo do projeto, quer partindo dos pontos determina-
dos no próprio local onde será executada a instalação.
• As dimensões apresentadas nos projetos indica a distancia entre os
eixos dos componentes do sistema(tubos, conexões, metais etc.).
• Partindo deste princípio, no caso de determinar o comprimento dos
tubos a partir dos pontos no local de execução, usa-se a medida de
“eixo a eixo”.

Referencial de medida
“De eixo a eixo” significa de centro a centro da instalação ou das conexões.
(M) é a medida “de eixo a eixo” das conexões representadas, tomada de
“eixo a eixo” das conexões.
(a) é o medida do comprimento do tubo a ser cortado e compreende
a distância entre os limites da bolsa da conexão.
123

a) Conexões com diâmetros iguais


Fórmula de cálculo
a=M–D
Sendo:
a = Medida do comprimento do tubo
M = Medida de “Eixo a Eixo” entre as conexões
D = Diâmetro da conexão

Transporte
A Amanco Cisterna deve ser transportada na posição vertical, sobre
base plana sem empilhamentos.

Exemplo:
Se:
M = 100 cm
D = 25 mm = 2,5 cm

Então:
a = 100 - 2,5
a = 97,5 cm

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b) Conexões com diâmetros diferentes 11.3. Patologias


Fórmula de cálculo
a = M – [(D1/2) + (D2/2)] a) Rompimento por tensionamento na instalação
Sendo:
Conexões em geral
a = Medida do comprimento do tubo
M = Medida de “Eixo a Eixo” entre as conexões O rompimento por tensionamento na instalação ocorre devido ao des-
D1 = Diâmetro conexão 1 locamento do tubo em relação ao seu correto posicionamento angular
com as conexões
D2 = Diâmetro conexão 2

Este tipo de rompimento por tensionamento ocorre sempre no senti-


do transversal do fluxo e fora da linha de emenda do material (“fio de
cabelo”)

O rompimento poderá ocorrer pelo deslocamento (tensionamento) da


tubulação no sentido de abertura do ângulo da conexão;
Entretanto, mas com menos freqüência, poderá haver rompimento no
sentido da tubulação fechando o ângulo da conexão.

Rompimento pelo deslocamento (tensionamento) da tubulação no


sentido de abertura do ângulo da conexão.
124
Exemplo: Então:
Se: A = 100 - [(3,2,/2) + 5,0/2)]
M = 100 cm A = 100 - (1,6 + 2,5)
D1 = 32 mm = 3,2 cm A = 100 - 4,1
D2 = 50 mm = 5,0 cm A = 95,9 cm

11.2. Equivalência de diâmetros


Água Quente CPVC
Água Fria Roscável
Água Fria Soldável

Água Quente PPR

Água Quente PEX


Diâmetro Nominal de

Esgoto SN, SR e
Silentium®
Referência

Conexão roscável
O rompimento de uma conexão roscável pode-se dar por várias formas
de tensionamento:
mm pol. pol. mm mm DN pol.

DN 15 - - - - 15 - - • Compressão (achatamento)
DN 20 20 1/2 1/2 16 - - - • Desbitolamento de rosca

DN 22 - - - - 22 - -
• Incompatibilidade de rosca
• Instalação tensionada
DN 25 25 3/4 3/4 20 - - -

DN 28 - - - - 28 - - Perfil da luva roscável mostra o batente deformado pelo acoplamen-


DN 32 32 1 1 25 - - - to da rosca macho acima do limite de fio de rosca fêmea.
Conexão em corte
DN 40 40 1 1/4 1 1/4 32 - 40 1 1/2

DN 50 50 1 1/2 1 1/2 - - 50 2

DN 60 60 2 - - - - -

DN 63 - - 2 - - - -

DN 75 75 2 1/2 2 1/2 - - 75 3

DN 85 85 3 - - - - -

DN 90 90 - 3 - - - -

DN 100 - - - - - 100 4

DN 110 110 mm 4 4 - - - -

DN 150 - - - - - 150 6

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Perfil da rosca mostra o aspecto normal, com batente sem deformação. O nível de tensionamento neste caso é proporcional à distância entre
as flanges e ao nível de rigidez da instalação
Conexão em corte

Outro detalhe importante é quando a União está próxima a uma deri-


vação ou a algum equipamento

As peças a seguir estavam instaladas nesta situação.

Rosca macho foi acoplada além do limite útil de fios de rosca (“encava-
lamento” de peças).
Conexão em corte
125

União roscável e união soldável


O trecho do tubo acoplado é curto e isto aumenta ainda mais a rigidez
Na união soldável ou na união roscável encontramos situações que da instalação e, consequentemente, o tensionamento pela distância
causam o rompimento por fadiga do material; dos flanges.
Neste caso (rompimento da sobre-porca), a fadiga ocorre em conse-
qüência da extrema situação de tensionamento pela força de tração
causada no momento de instalação da União;
Duas possíveis situações que podem gerar a força de tração são repre- Tensionamento na vedação
sentadas a seguir: Deformação do anel de borracha: detalhe que pode justificar um pos-
sível tensionamento. Na foto nota-se que um dos lados do anel encon-
tra-se amassado.
Forte aperto da sobre-porca:
Mesmo já estando encostadas as faces das flanges, aplica-se com cha-
ve (geralmente grifo) um torque a mais na sobre-porca, criando o ten-
sionamento
Geralmente, esta situação é confirmada pela constatação de fortes
marcas de chave na sobre-porca
O rompimento não ocorre de imediato, mas o tensionamento provoca-
do no produto causa o rompimento do mesmo pela fadiga do material

Distância entre as duas faces das flanges roscável e lisa:


No momento da execução da junta soldável/roscável da União, se as
distâncias das flanges não estiverem bem dimensionadas, ficando afas-
tadas uma da outra, o aperto da sobre-porca não será apenas para o
encosto das flanges, mas também de tração para aproximá-las, causan-
do o tensionamento

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b) Rompimento por desbitolamento


Quando ocorre o rompimento de uma conexão na região da bolsa,
longitudinal ao fluxo e fora da linha de emenda do material temos qua-
se sempre como causador o tensionamento provocado pelo desbito-
lamento de uma das peças: bolsa da conexão, tubo ou de uma bucha
de redução

Quando ocorre o rompimento com estas características é comum a


solicitação da análise dimensional da mesma

Se o tubo estiver acoplado diretamente na bolsa da conexão é possível


a análise dimensional ao menos do diâmetro externo do tubo

Porém, se o rompimento for na bolsa de uma conexão onde uma bu-


cha de redução estiver acoplada totalmente, não será possível a iden-
tificação de onde está a não-conformidade, ou seja, se no diâmetro
externo da bucha ou no diâmetro interno da conexão onde ela está
acoplada.

Conexão (Tê Soldável) Na extremidade de uma bolsa, coincidindo justamente com a região
de rompimento, uma marca que caracteriza uma batida na conexão.
126

d) Rompimento por excesso de adesivo plástico


O rompimento de um tubo próximo à bolsa soldável de uma conexão,
Bucha de Redução Tubo Soldável com o tubo apresentando característica de emborrachado (redução da
rigidez), é típico do acúmulo de adesivo plástico no interior da conexão
ou do próprio tubo
Os solventes da formulação do Adesivo têm a característica de ataque
c) Rompimento por impacto à camada externa do PVC
Rompimentos causados por forte impacto externo apresentam linhas À medida que ocorre a volatilização do solvente, ocorre a fusão das
de rompimento características em forma de estrela; partes em contato; quando do excesso, o composto perde as proprie-
dades de rigidez
O mesmo problema poderá ocorrer se o produto de PVC estiver em
contato prolongado com a Solução Limpadora.

Aspecto externo de tubo que sofre com o excesso de adesivo em


seu interior.

Geralmente, busca-se na superfície externa a presença de sinais que


identifiquem o impacto;

Porém, nem sempre é possível a identificação da marca externa. Assim,


se faz necessário um corte na peça para visualizar o aspecto interno
da trinca.

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Acúmulo de adesivo plástico no interior da tubulação. Cor branca na região do rompimento, característica de material dúctil*

Acúmulo de adesivo na região do rompimento, decorrente do excesso


aplicado na soldagem: diminuição das características físicas do produto. * Material Dúctil: absorve a deformação provocada pelo esforço mecânico, ocorren-
do o rompimento somente quando a deformação ultrapassa o limite elástico do
Acúmulo de adesivo plástico no interior da conexão. PVC.

127
f) Curvas feitas por aquecimento

e) Rompimento por excesso de aperto


No lado externo da bolsa, observam-se fortes marcas de ferramenta
usada para dar o aperto da rosca: excesso de esforço mecânico que
compromete a resistência da peça.

Rosca deformada: excesso de esforço mecânico, aplicado no produto


quando do rosqueamento com a chave.

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g) Curvas “forçadas” pelo aquecimento 3. Evite jogar os tubos de qualquer jeito, deixando-os em situação
de balanço;
4. O contato com as peças metálicas e salientes também deve ser
evitado;
5. Os tubos devem ser organizados de forma alinhada no caminhão,
sempre retos, para não serem deformados;
6. No momento de descarregar, não jogue os tubos no chão, em-
pilhe-os com cuidado e de forma nivelada sobre uma superfície
plana;
7. Para armazenar, vale a mesma regra. Deixe os tubos sempre bem
nivelados, organize-os com cuidado para evitar deformações;
8. Guardar os tubos com pontas e bolsas alternadas, apoiando a pri-
meira fileira numa estrutura de madeira plana e não deixando a
pilha exceder 1,5m de altura;
9. Em caso de armazenamento por mais de 6 meses deve-se prote-
ger os tubos de PVC da estocagem descoberta, pois o sol pode
danificar os produtos;
10. Quanto às conexões, guarde-as sempre em local coberto, não jo-
gue e tome cuidado para não danificá-las;
11. Os adesivos e a solução limpadora são elementos inflamáveis e,
portanto, devem ser transportados e guardados de forma segura,
128 protegidos do sol e da chuva e em temperatura ambiente;
12. Não se esqueça de sempre verificar o prazo de validade na emba-
lagem antes de utilizar.

12. Detectando vazamentos


Os vazamentos são a principal causa dos reparos nas instalações e po-
dem causar muitos transtornos a seus clientes. Muitas vezes só perce-
bemos um vazamento muito tempo depois que ele começou, quando
um grande prejuízo já foi criado. É por isso que a manutenção preven-
tiva é tão importante. Vamos conhecer alguns testes* que podem ser
muito úteis para detectar vazamentos.
*informações Sabesp – como detectar vazamentos

Hidrômetro
Passo 1: Confira o relógio de água (hidrômetro);

11.4. Transporte e armazenamento


Antes mesmo de começar a instalação, o profissional deve se preocu-
par com o transporte e a estocagem dos produtos que vai utilizar, para
Passo 2: Deixe todos os registros internos da residência abertos (nor-
garantir o perfeito funcionamento das instalações que vai fazer.
malmente esses registros são instalados nas paredes de banheiros, áre-
Vamos apresentar algumas dicas de como fazer o transporte e a arma- as de serviço e, em alguns casos, na cozinha);
zenagem do seu produto:
Passo 3: Feche bem todas as torneiras, desligue os aparelhos que
1. Nunca arraste tubos pelo chão, pois isso pode causar avarias nas usam água e não utilize os sanitários;
pontas e bolsas;
2. Prefira sempre carregar tubos amarrados;
Passo 4: Anote o valor inicial do hidrômetro;

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 5: Depois de uma hora, verifique se o número mudou ou o pon- Tubos alimentados pela caixa d’água
teiro se movimentou;

Passo 1: Feche todas as torneiras da casa alimentadas pela caixa


d’água e não utilize os sanitários;
129
Passo 2: Feche o registro de saída do reservatório e a torneira da boia.
Passo 6: Se isso aconteceu, há algum vazamento na casa.
Passo 3: Marque no reservatório o nível da água e, após uma hora,
verifique se ele baixou;

Passo 4: Se abaixou, há vazamento nas paredes do reservatório ou


Tubos alimentados diretamente pela rede pública nas tubulações de alimentação da caixa d’água ou na tubulação de
limpeza.

Bacia Sanitária

Passo 1: Jogue cinzas (de cigarro, ou borra de café) no fundo do vaso


sanitário;

Passo 2: Se ela ficar depositada no fundo na bacia, ele está livre de


vazamentos;

Passo 3: Se houver movimentação, é sinal de vazamento na válvula ou


na caixa de descarga.

Passo 1: Feche os registros. Abra uma torneira alimentada diretamente


pela rede pública e espere a água parar de sair;

Passo 2: Coloque imediatamente um copo cheio de água na boca da


torneira;

Passo 3: Caso haja sucção da água do copo pela torneira, é sinal que
existe vazamento no tubo alimentado diretamente pela rede.

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04 INSTALAÇÕES PREDIAIS

Anotações
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130 _____________________________________________________________________________________________
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Soluções Amanco
Apostila de Apoio ao Instrutor
Curso de Instalador Hidráulico

05
131

Noções de Dimensionamento

L
3

L
2
N.A. L

1 - Dimensionamento do sistema 132


de água fria
2 - Dimensionamento do sistema 134
de esgoto
3 - Dimensionamento do sistema 137
de águas pluviais
4 - Orçamento - materiais e 140
quantitativos

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05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

O principal objetivo do dimensionamento é determinar as bitolas dos Soma dos pesos das peças de utilização
tubos que serão utilizados na instalação, seja de água fria, água quente,
esgoto ou águas pluviais. a) Determinar, para cada trecho da instalação, a soma dos pesos das
peças de utilização.

1. Dimensionamento do sistema de água fria Tabela 1


A instalação hidráulica de água fria deve ser dimensionada para que o Pontos de utilização para: Peso
uso de um aparelho ou peça sanitária seja satisfatório e não prejudique Bebedouro 0,1
o funcionamento de outras partes da instalação.
Bica de banheira 1,0
Bidê (ducha higiênica) 0,1
1.1. Método do sistema máximo provável e máximo
Caixa de descarga para bacia ou mictório não aspirante 0,3
possível
Chuveiro 0,5
Máquina de lavar prato ou roupa 1,0
Sistema máximo provável
Torneira ou misturador (água fria) ou lavatório 0,5
Admite-se que nem todas as peças são usadas ao mesmo tempo, mas Torneira ou misturador (água fria) de pia de cozinha 0,7
existe a possibilidade de algumas peças funcionarem ao mesmo tem-
Torneira de pia de despejo ou tanque de lavar roupa 1,0
po.
Válvula de descarga para bacia sanitária 40,0

Sistema máximo possível Válvula de descarga para mictório auto-aspirante 2,8


Válvula de descarga ou registro para mictório não aspirante 0,3
132 Neste sistema, considera-se que todas as peças de utilização alimen-
tadas pelo ramal funcionem simultaneamente em locais onde há ho-
rários rigorosos para utilização da água, como por exemplo: indústrias, b) Verificar na tabela 2, para o valor encontrado, qual o diâmetro de
estabelecimentos de ensino, quartéis etc. Este é o método mais utiliza- tubo correspondente.
do pelos projetistas.
Tabela 2
Para efeito de nosso estudo, utilizaremos o sistema máximo provável. 0 a 1,1 1,1 a 3,5 3,5 a 18 18 a 44 44 a 100 100 a 450 Soma dos Pesos
Neste sistema, cada peça terá um diâmetro mínimo e será atribuído a
20mm 25mm 32mm 40mm 50mm 60mm Milímetro
ela um “peso”, que representa a influência da mesma no funcionamen-
to da instalação. ½” ¾” 1” 1.1/4” 1.1/2” 2” Polegada

Através da NRB 5626 da ABNT, obtemos as tabelas, onde encontramos Exemplo:


os diâmetros mínimos, os pesos e uma relação entre as somas dos pe-
Vamos determinar os diâmetros das tubulações da instalação. Inicia-
sos e os diâmetros correspondentes. Estas tabelas foram adaptadas
mos os cálculos, partindo do reservatório.
para facilitar o dimensionamento prático de instalações hidráulicas de
pequeno porte.

Como dimensionar?
As quantidades de água (vazões) que cada peça de utilização (tornei-
ras, chuveiros, válvulas) necessita para um perfeito funcionamento
estão relacionadas com um número chamado de peso das peças de
utilização.

Esses pesos têm relação direta com os diâmetros mínimos necessários


ao funcionamento das peças.

1° - Trecho AB (barrilete)
Neste trecho, sabemos que a vazão que escoa é a soma de todas as
vazões das peças utilizadas na instalação. Sendo assim, o diâmetro mí-
nimo necessário será aquele correspondente a soma total dos pesos
das peças da instalação, ou seja:

Uma das maneiras utilizadas para determinar os diâmetros dos barri-


letes, colunas, ramais e sub-ramais, devemos seguir o passo a passo:

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05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Descrição Peso Diâmetro Mínimo dos Sub-ramais


1 válvula de descarga 40
Aparelho Sanitário DN (mm) Ref. (pol.)
1 bidê (ducha higiênica) 0,1
Aquecedor de alta pressão 20 1/2
1 torneira de lavatório 0,5
Aquecedor de baixa pressão 25 3/4
1 chuveiro 0,5
Banheira 20 1/2
1 torneira pia/cozinha 0,7
Bebedouro 20 1/2
1 torneira tanque lavar 1,0
Bidê 20 1/2
Soma total pesos 42,8
Caixa de descarga/Caixa acoplada 20 1/2
Chuveiro 20 1/2
Na tabela 2, este valor de 42,8 encontra-se entre os pesos 18 e 44, cor-
respondendo ao diâmetro de 40 mm para a linha soldável ou de 1.1/4”, Filtro de pressão 20 1/2
para a linha roscável. Lavatório 20 1/2
Máquina de lavar pratos ou roupas 25 3/4
2° - Trecho BC (coluna) Mictório autoaspirante 32 1
Observando o desenho da instalação, podemos perceber que a vazão Mictório não-aspirante 20 1/2
que escoa na coluna é a mesma que a do barrilete. Pia de cozinha 20 1/2
Tanque de lavar roupas 25 3/4
Assim, o diâmetro da coluna será de 40 mm (soldável) ou 1.1/4” (roscável),
Válvula de descarga 40 1 1/4
como já calculado para o barrilete. 133
3° - Trecho CD (ramal de alimentação do bidê, lavatório, chuvei-
ro, pia de cozinha e tanque) 2) Determine o diâmetro mínimo dos sub-ramais dos aparelhos sanitá-
rios que o banheiro contém:
Somando os pesos das peças que são alimentadas por esse ramal, te-
mos o valor de 2,8. Localizamos na tabela 2 o diâmetro corresponden-
te. Nesse caso, o diâmetro necessário deverá ser o de 25 mm (soldável) Diâmetro Mínimo dos Sub-ramais
ou ¾” (roscável).
DN (mm) Ref. (pol.)
4° - Sub-Ramais Aquecedor de alta pressão 20 1/2
Válvula de Descarga - O peso para válvula é de 40,0. Logo, o diâmetro Banheira 20 1/2
será o de 40 mm (soldável) ou 1.1/4” (roscável).
Bidê 20 1/2

Bidê, Lavatório, Chuveiro, Pia de Cozinha e Tanque - O peso de cada uma Caixa de descarga 20 1/2
dessas peças, individualmente, não ultrapassa ao valor de 1,1 (esse é o Chuveiro 20 1/2
maior peso para que tenhamos o diâmetro de 20 mm ou ½”). Assim de Lavatório 20 1/2
acordo com a tabela 2, os diâmetros mínimos para esses sub-ramais
Pia de cozinha 20 1/2
deverão ser de 20 mm ou ½”.
Tanque de lavar roupas 25 3/4
Válvula de descarga 40 1 1/4
1.2. Método do número de equivalência
O dimensionamento de um sistema de água fria é realizado para deter- 3) Com os valores dos diâmetros mínimos já determinados, consulte a
minar as bitolas dos tubos que serão utilizados na rede. tabela de equivalência abaixo:

Exemplo: qual o diâmetro dos tubos que serão utilizados em um ba-


nheiro com: Nº de
Ø
Equivalência
• 1 bidê.
• 1 chuveiro. 1/2” 1,0

• 1 lavatório. 3/4” 2,9


1” 6,2
1 1/4” 10,9
Resolução 1 1/2” 17,4

1) Consulte a Tabela de Diâmetro Mínimo dos Sub-Ramais: 2” 37,0


2 1/2” 65,5

• 1 bidê. 3” 110,5
• 1 chuveiro. 4” 169,0
• 1 lavatório.

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05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

4) Some os números equivalentes dos aparelhos sanitários que estão


no banheiro:

Nº de
Ø
Equivalência
1/2” 1,0
3/4” 2,9
1” 6,2
1 1/4” 10,9
Aplica-se, em construção civil, nas tubulações de esgoto, de gás, de
1 1/2” 17,4 águas pluviais, com o objetivo de facilitar o escoamento dos fluídos
2” 37,0 (líquido e gás). É dada, geralmente, em porcentagem (%).
2 1/2” 65,5
3” 110,5 Dizemos que uma tubulação ou uma superfície está com 2% (dois por
cento) de declividade, quando num comprimento de 1m (100 centí-
4” 169,0
metros) há um desnível de 2 cm.
Somar as equivalências

Nº de 1m 1m 1m
Ø Equivalência
134 Bidê 1/2” 1,0
Chuveiro 1/2” + 1,0
Lavatório 1/2” 1,0

3,0 Nas instalações de esgoto em geral, a inclinação (ou declividade) é no


mínimo de 2%, porém não deve ser muito maior, pois haveria o risco
de a água escoar-se e os detritos sólidos ficarem obstruindo o tubo,
5) Escolher o primeiro número equivalente maior que o valor encon- sem ser carregados.
trado na soma:

Nº de
Ø
Equivalência
1/2” 1,0 Nº de
Equivalência
3/4” 2,9
1” 6,2 3,0
1 1/4” 10,9
1 1/2” 17,4
2” 37,0
2 1/2” 65,5
3” 110,5
4” 169,0

Neste banheiro, serão utilizados sub-ramais de 1”. Nas calhas semicirculares, para a condução das águas pluviais dos
telhados aos condutores, a declividade (inclinação) é geralmente de
0,3%.

2. Dimensionamento do sistema de esgoto


O sistema de esgoto funciona por gravidade, isto é, existe pressão at-
mosférica ao longo de todas as tubulações características esta manti-
da pela ventilação do sistema.

Assim, o dimensionamento é simples, por tabelas, em função do mate-


rial e da declividade mínima fixada. Não há necessidade de verificação
da pressão.

Noção de declividade
Entende-se por declividade a inclinação existente numa instalação ou
numa superfície, que faz com que seus extremos estejam fora de nível.

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05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

2.1. Componentes 2. Compare a quantidade de UHC com a tabela B

Soma Total 10
O dimensionamento de um sistema predial de esgotos é realizado
através das UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO (UHC).
Tabela B - Dimensionamento do
A UHC é a contribuição de esgoto que cada aparelho sanitário tem. Ramal de Esgoto
Esse número é determinado pela Norma ABNT NBR 8160. Nº máximo de UHC DN min do Tubo

3 40
Dados Iniciais
6 50
• N° de áreas de coletas (quantidade de banheiros, cozinhas e outras De acordo com
a Tabela B
áreas molhadas). 20 75

• Tipos de aparelhos sanitários (bacia sanitária, chuveiro, lavatórios). 160 100 = DN 75


• Declividade mínima dos tubos na instalação - varia de acordo com o
diâmetro do tubo:
Pela Tabela B, verifica-se que o diâmetro mínimo que pode ser utilizado
• 2% para tubulações com DN ≤ 75. é DN 75.
• 1% para tubulações com DN ≥ 100.
Resposta: utilizaremos DN 100 para este ramal, pois a tubulação de es-
Ramal de descarga goto não pode reduzir de diâmetro. Como o ramal da Bacia Sanitária já
é DN 100, todo o ramal de esgoto será DN 100.
• Bitola dada diretamente pela Tabela da NBR 8160. 135
• O diâmetro mínimo permitido é DN 40. Tubo de queda
Dimensionado pela soma das UHC de todos os ambientes que con-
Tabela A - Dimensionamento do Ramal de Descarga tribuem nele. Em seguida, comparar com a Tabela C, e determinar o
DN min do Ramal diâmetro nominal mínimo da tubulação.
Aparelho Sanitário Nº UHC
de Descarga
Bacia Sanitária 6 100 Exemplo 2: uma edificação tem 5 andares e o banheiro de cada re-
Banheira de Residência 2 40 sidência contribui com 10 UHC. Qual o DN do Tubo de Queda desse
banheiro?
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
UHC = n° andares x contribuição de cada banheiro
Chuveiro de Residência 2 40 UHC = 5 x 10 = 50
Chuveiro Coletivo 4 40
Lavatório de Residência 1 40 Consulte a Tabela C, no item 4 ou mais pavimentos.
DNmin = Diâmetro Nominal Mínimo
Devem ser consideradas as recomendações dos fabricantes para cada aparelho sanitário Tabela C - Dimensionamento do Tubo de Queda
FONTE: ABNT NBR 8160
Nº máximo de UHC
DN min do Tubo
Até 3 4 ou mais
Ramal de esgoto pavimentos pavimentos
40 4 8
Determinado pela soma das UHC de todos os aparelhos que contri-
buem neste ramal. Em seguida, comparar com a Tabela B, e determinar 50 10 24
o diâmetro nominal mínimo da tubulação. 75 30 70
100 240 500
Exemplo 1: o banheiro de uma residência tem 1 bacia sanitária, 1 lava- 150 960 1.900
tório, 1 chuveiro e 1 bidê.
200 2.200 3.600
Qual o DN do ramal de esgoto?
250 3.800 5.600

1. Some as UHC dos aparelhos sanitários 300 6.000 8.400


(Ver tabela A)
Resposta: verifica-se que o tubo de queda terá diâmetro mínimo DN
75, mas será usado DN 100, porque neste tubo também está ligada a
Tabela A - Dimensionamento do Ramal de Descarga bacia sanitária DN 100.
Nº UHC de DN min do Ramal
Aparelho Sanitário
contribuição de Esgoto Subcoletor e coletor predial
Bacia Sanitária 6 100
Considera o número máximo de UHC e a declividade de instalação dos
Bidê 1 40 tubos, para selecionar o diâmetro na Tabela D.
Chuveiro de Residência 2 40
Lavatório de Residência 1 40 Exemplo 3: uma edificação de 5 andares tem 2 subcoletores.
Soma Total 10 ?
• Subcoletor 1 recebe os tubos de queda do banheiro 1 e 2
• Subcoletor 2 recebe tubo de queda da cozinha

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05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

TQ TQ TQ
Banheiro 1 Banheiro 2 Cozinha
Tabela E - Dimensionamento do Ramal de Ventilação

Sem Bacia Com Bacia


Sanitária Sanitária
Nº máximo DN min do Ramal Nº máximo de DN min do Ramal de
Subcoletor 2
de UHC de Ventilação UHC Ventilação

Coletor Predial
Até 12 40 Até 17 50
Subcoletor 1 13 a 18 50 18 a 60 75
19 a 36 75 - -

Barrilete e coluna de ventilação


Para dimensionar é preciso saber:
Determine o diâmetro dos subcoletores e do coletor predial. • Diâmetro nominal do tubo de queda ou ramais de esgoto.
• Comprimento da coluna.
Dados:
• Número de UHC.
UHC TQ cada banheiro = 50
UHC TQ da cozinha = 15 Com esses dados, consulte a Tabela F e obtenha o diâmetro da coluna
de ventilação.
Declividade = 2%
Exemplo 5: o tubo de queda de uma edificação de 70 m tem bitola 75
136 UHC Subcoletor 1 = UHC Banheiro 1 + UHC Banheiro 2 mm e UHC igual a 50. Qual o diâmetro da Coluna de Ventilação?
UHC Subcoletor 1 = 50 + 50 = 100 Resposta: de acordo com a tabela F, o tubo de ventilação tem diâmetro
mínimo DN 75.
Como declividade é 2%, consultando Tabela D, o Subcoletor 1 tem DN
100. Tabela F - Dimensionamento do Barrilete
e Coluna de Ventilação
DN mín do Tubo de Ventilação
Tabela D - Dimensionamento do Subcoletor e Coletor Predial DN do Tubo de
N° máx
Queda ou Ramal 40 50 75 100 150 200 250 300
DN min de UHC
Nº máximo de UHC de Esgoto
do Comprimento Permitido (m)
Tubo 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 40 8 46 - - - - - - -
100 - 180 216 250 40 10 30 - - - - - - -
150 - 700 840 1.000 50 12 23 61 - - - - - -
200 1.400 1.600 1.920 2.300 50 20 15 46 - - - - - -
250 2.500 2.900 3.500 4.200 75 10 13 46 317 - - - - -
300 3.900 4.600 5.600 6.700 75 21 10 33 247 - - - - -
400 7.000 8.300 10.000 12.000 75 53 8 29 207 - - - - -
75 102 8 26 189 - - - - -
100 43 - 11 76 299 - - - -
UHC Subcoletor 2 = UHC Cozinha = 15
100 140 - 8 61 229 - - - -
Como declividade é 2%, consultando Tabela D, o Subcoletor 2 tem DN
100 320 - 7 52 195 - - - -
100.
100 530 - 6 46 177 - - - -
UHC Coletor Predial = UHC Subcoletor 1 + UHC Subcoletor
150 500 - - 10 40 305 - - -
2 = 100 + 15 = 150
150 1.100 - - 8 31 238 - - -
Como declividade é 2%, consultando Tabela D, o Coletor Predial tem
150 2.000 - - 7 26 201 - - -
DN 100.
150 2.900 - - 6 23 183 - - -
Resposta: os dois subcoletores e o coletor predial terão
diâmetro mínimo DN 100. 200 1.800 - - - 10 73 286 - -
200 3.400 - - - 7 57 219 - -
Ramal de ventilação 200 5.600 - - - 6 49 186 - -

O dimensionamento é imediato a partir da soma das UHC dos apare- 200 7.600 - - - 5 43 171 - -
lhos sanitários contribuintes. 250 4.000 - - - - 24 94 - -

Depois, consulte a Tabela E para obter o diâmetro mínimo do ramal 250 7.200 - - - - 18 73 225 -
de ventilação. 250 11.000 - - - - 16 60 192 -

Exemplo 4: O banheiro de uma residência tem contribuição de 10 250 15.000 - - - - 14 55 174 -


UHC, incluindo a bacia sanitária. Qual o DN do Ramal de Ventilação? 300 7.300 - - - - 9 37 116 287
Resposta: de acordo com a Tabela E, para locais com bacia sanitária, até 300 13.000 - - - - 7 29 90 219
17 UHC, o ramal de ventilação tem diâmetro mínimo DN 50. 300 20.000 - - - - 6 24 76 186
300 26.000 - - - - 5 22 70 152

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05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

3. Dimensionamento do sistema de águas 3.1. Componentes


pluviais a) Área de contribuição
Para fazer o dimensionamento de um sistema de águas pluviais é pre- A área de contribuição corresponde à área da cobertura do local (AC)
ciso conhecer as características meteorológicas da região e os tipos de e também a área das paredes ao redor da cobertura (A1, A2, etc) que
áreas de contribuição que receberão as águas da chuva, para depois possam contribuir para o acúmulo de água da chuva.
determinar os demais componentes do sistema.
A ABNT NBR 10844 é a Norma Brasileira que determina os critérios para
esse dimensionamento.

Dados meteorológicos da região


Os dados meteorológicos são importantes para conhecermos as carac-
terísticas das chuvas que atingem a região.
a) Período de retorno (T)
É o intervalo de tempo médio para que ocorra uma chuva ou enchente
de mesma duração e intensidade igual ou maior.
De forma mais simples representa de quantos em quantos anos ocor-
rem chuvas semelhantes, com o mesmo volume de água no mesmo
tempo.
Esses períodos são pré-fixados na ABNT NBR 10844, sendo assim clas-
sificados: Para calcular a área de contribuição, basta calcular as áreas da edifi-
cação que recebem as águas das chuvas. São apresentadas abaixo as
• T = 1 ano para áreas pavimentadas equações das áreas mais comuns: 137
• T = 5 anos para coberturas e telhados
• T = 25 anos para coberturas e áreas sem empoçamentos nem extra-
vasamentos
b) Intensidade da chuva ou intensidade pluviométrica (I)
É a altura (mm) de água da chuva que cai em área de 1m² durante uma
hora.
Para áreas de cobertura menores do que 100 m² adota-se I = 150 mm/h.
Caso a área seja maior que 100 m², deve-se utilizar a tabela Chuvas
Intensa no Brasil, apresentada abaixo:

Intensidade de Chuva (I)


Chuva com Duração de 5 Minutos
b) Vazão
Período de Retorno (T)
Local Após calcular a área de contribuição e conhecendo os dados meteoro-
1 ano 5 anos 25 anos
lógicos da região, determina-se a Vazão de água que será coletada. Para
Aracaju/SE 116 122 126 isso, utiliza-se a equação:
Belém/PA 138 157 185
Belo Horizonte/MG 132 227 230 Intensidade pluviométrica
em mm/h para período de
Cuiabá/MT 144 190 230 Área de contribuição em m2
retorno de 5 anos
Curitiba/PR 132 204 228
Florianópolis/SC
Fortaleza/CE
114
120
120
156
144
180
Q=IXA
60
Vazão da chuva
Goiânia/GO 120 178 192 sobre a área, em
L/min
João Pessoa/PB 115 140 163
Maceió/AL 102 122 174
Manaus/AM 138 180 198 Exemplo 1: Calcule a vazão para um sistema predial de águas pluviais
de uma residência em São Paulo, com telhado de uma água:
Natal/RN 113 120 143
Porto Alegre/RS 118 146 167
Porto Velho/RO 130 167 184
Rio de Janeiro/RJ 122 167 227
Salvador/BA 108 122 145
São Luís/MA 120 126 152
São Paulo/SP
122 132 -
(Congonhas)
Teresina/PI 154 240 262
Vitória/ES 102 156 210
Fonte: ABNT NBR 10844

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05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

1) Calcule a área do telhado Nota


A área de contribuição de uma água do telhado (superfície plana incli- A declividade deve ser de no mínimo 0,5 para que a água escoe com
nada) é dada por: maior rapidez para o ponto de coleta.

Ac = a + h x b Para traçados retos: É necessário comparar a vazão (Qc) da área de


2 contribuição (telhado, lajes e etc) com a vazão máxima da calha.

Ac = (4,0 + 2,0) x 10,0 = (4,0 + 1,0) x 10,0 Para traçados com curvas: A capacidade da calha é reduzida e a
2 vazão de contribuição (Qc) deverá ser multiplicada por um fator de
correção (C), conforme tabela abaixo.
Ac = 5,0 x 10,0

Qcalculada = C x Qc
Ac = 50,0 m2

Nota
Se o telhado for de duas águas, multiplique o valor encontrado por 2.

Coeficientes (C) para a Vazão de Projeto


2) Encontre a intensidade de chuva na região
a) Consulte a tabela de chuvas intensas no Brasil e encontre “I”. Curva a menos Curva entre
b) Período de retorno para coberturas e telhados Tipo de Curva de 2 m da saída 2e4m
da calha da saída da calha
138 T = 5 anos
Canto reto 1,2 1,1
São Paulo =132 mm/h Canto arredondado 1,1 1,05
Fonte: ABNT NBR 10844
Intensidade de Chuva (I)
Chuva com Duração de 5 minutos
Período de Retorno (T) Calha retangular
Local
1 ano 5 anos 25 anos O dimensionamento é determinado em função do comprimento do
São Paulo / SP telhado. Quando existirem 2 telhados para uma mesma calha (água
122 132 - furtada), os comprimentos dos dois deverão ser somados.
Congonhas
Fonte: ABNT NBR 10844
Para determinar a largura da calha (L), some os comprimentos dos te-
lhados (b) e observe a tabela a seguir:
3) Calcule a vazão

I Ac

Qc = 132 x 50 = 6600 = 110 L/min


60 60
Vazão de contribuição (Qc) L
c) Calhas
3
A capacidade das calhas de um sistema de águas pluviais é dimensio-
nada de acordo com a sua forma, podendo ser semicircular ou retan-
gular. L
2
Calha semicircular
L
A vazão da calha semicircular varia de acordo com o diâmetro e a de-
clividade. Para determinar o diâmetro da calha, escolha a declividade
(ex: 2%) e verifique onde a Qc calculada acima (110 L/min) se encaixa
e determine o diâmetro.

Vazão da Calha Semicircular (L/min) N.A. Largura Aproximada


de Calhas Retangulares
Declividades para Calhas de Plástico,
Diâmetro Fibrocimento, Alumínio, Aço Inox, Aço Comprimento (b) Largura (L)
Interno Galvanizado, Cobre e Latão (n = 0,011)
do Telhado (m) da Calha (m)
(mm) 0,5% 1% 2% (mm)
Até 5 0,15
100 130 183 256
6 a 10 0,20
125 236 339 466 D
11 a 15 0,30
150 384 541 757
16 a 20 0,40
200 829 1.167 1.634
21 a 25 0,50
26 a 30 0,60

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Exemplo 2: Para um telhado com comprimento de 8 metros, observe Distância entre condutores verticais
na tabela acima que deve ser utilizada uma calha retangular com 0,20
m (20 cm) de largura. A distância entre os condutores é determinada de acordo com a largu-
ra do telhado (b) e o número de condutores (Nc) já calculado, utilizan-
do a equação abaixo:
d) Condutores verticais
O dimensionamento é feito para determinar o número necessário de
condutores, a distância entre eles e o diâmetro. Distância entre os condutores (m)

D= b
Número de condutores verticais (Nc)
Largura do telhado (m)

(Nc - 1)
O número de condutores verticais (Nc) da edificação depende da área
de telhado máxima At (determinada pela tabela) e da área de contri- Número de condutores
buição Ac (já calculada no início do dimensionamento).

Primeiro consulte a tabela de área de telhado máxima (At) apropriada


por tipo de calha e localize a cidade do projeto.

Depois determine o número de condutores pela equação abaixo: Exemplo 4: Em uma residência com largura de telhado = 10 m
e dois condutores verticais (Nc = 2), qual deve ser à distância (D) entre
eles?

Nc = Área de contribuição máxima = At


Área de contribuição calculada Ac D= b = 10 D = 10 = 10 metros
(Nc - 1) (2 - 1) 1 139

Área de Telhado Máxima Aproximada por Tipo de Calha


(At em m2)
Local Bocal Retangular Bocal Circular Diâmetro
Aracaju/SE 138 176 A NBR 10844 estabelece uma tabela para determinar o diâmetro do
Belém/PA 107 134
condutor vertical, que depende da área de contribuição (Ac), da vazão
(Qc) e da intensidade de chuva (I).
Belo Horizonte/MG 74 95
Cuiabá/MT 88 113
Diâmetro dos Condutores Verticais
Curitiba/PR 82 105
Florianópolis/SC 140 179 Área do Telhado (m2)
Diâmetro Vazão
Fortaleza/CE 108 137 Chuva Chuva
(mm) (L/min)
150 mm/h 120 mm/h
Goiânia/GO 94 120
50 0,57 14 17
João Pessoa/PB 120 153
75 1,76 42 53
Maceió/AL 138 176
100 3,78 90 114
Manaus/AM 93 119
125 7,00 167 212
Natal/RN 140 179
150 11,53 275 348
Porto Alegre/RS 115 147
200 25,18 600 760
Porto Velho/RO 101 128
Rio de Janeiro/RJ 97 123
Salvador/BA 138 179
São Luís/MA 133 170 Exemplo 5: Considerando um telhado com Ac = 50 m2 em São Paulo
e sabendo que a intensidade da chuva é de 150 mm/h, qual será o
São Paulo/SP diâmetro do condutor vertical?
98 125
(Congonhas)
Teresina/PI 70 89 Consultado a tabela, o condutor vertical terá diâmetro mínimo DN 100,
Vitória/ES 108 137 já que para uma chuva de 150 mm/h o tubo DN 100 suporta uma área
de até 90 m2.
Exemplo 3: Para uma residência localizada em São Paulo, com área de
contribuição Ac = 50 m², quantos condutores verticais devem ser ins-
talados para um sistema predial de águas pluviais? e) Condutor horizontal
A NBR 10844 fornece uma tabela com a capacidade de vazão dos con-
Consultando a tabela acima: dutores horizontais em função da declividade, diâmetro e material do
tubo.
• Bocal retangular → At = 98
Nc = 98 = 1,96 → usar mínimo 2 condutores Para consultar essa tabela, primeiro verifique qual o material do condu-
50 tor horizontal e defina a declividade da instalação. Em seguida encontre
a vazão Qc que o condutor deverá suportar, e determine o diâmetro.

• Bocal circular → At = 125


Nc = 125 = 2,5 → usar mínimo 3 condutores
50

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Vazão de Condutores Horizontais Seção Circular (L/min)

Diâmetro n = 0,011 PVC, cobre, alumínio e n = 0,012 Ferro fundido e n = 0,013 Cerâmica áspera ou concreto
Interno fibrocimento oncreto liso áspero
(mm) 0,5% 1% 2% 4% 0,5% 1% 2% 4% 0,5% 1% 2% 4%
50 32 45 64 90 29 41 59 83 27 38 54 76
75 95 133 188 267 87 122 172 245 80 113 159 226
100 204 287 405 575 187 264 372 527 173 243 343 486
125 370 521 735 1.040 339 478 674 956 313 441 622 882
150 602 847 1.190 1.690 552 777 1.100 1.550 509 717 1.010 1.430
200 1.300 1.820 2.570 3.650 1.190 1.670 2.360 3.350 1.100 1.540 2.180 3.040
250 2.350 3.310 4.660 6.620 2.150 3.030 4.280 6.070 1.990 2.800 3.950 5.600
300 3.820 5.380 7.590 10.800 3.500 4.930 6.960 9.870 3.230 4.550 6.420 9.110

Exemplo 6: considerando que um telhado com Qc = 110 L/min terá


um condutor horizontal em PVC instalado com declividade de 2%, qual • Levantamento quantitativo;
será o diâmetro dele? • Lançamento em sistema (planilha física ou digital);
• Listagem e cotação de materiais;
140
Consultando a vazão 110 L/min na tabela para tubos de PVC com 2%,
tem-se que o diâmetro mínimo esse condutor será 75.
• Fechamento do orçamento.

Exemplos de planilhas
Diâmetro n = 0,013 Cerâmica áspera ou concreto áspero
Interno Planilha de levantamento
0,5% 1% 2% 4%
(mm) Cliente :
50 32 45 64 90 Obra : Local
75 95 133 188 267
Item Material Quant Un Incid. Total
100 204 287 405 575
01
125 370 521 735 1.040
02
150 602 847 1.190 1.690
03
200 1.300 1.820 2.570 3.650
04
250 2.350 3.310 4.660 6.620
05
300 3.820 5.380 7.590 10.800
06
07
4. Orçamento – materiais e quantitativo 08
Levantamento de quantitativo de materiais 09
Conjunto de operações com finalidade de determinar a quantidade 10
de materiais que serão consumidos na execução de um determinado Observações:
serviço.

De posse dos projetos, memorial descritivo e especificações técnicas, Planilha de orçamento


deve-se iniciar o trabalho de levantamento quantitativo. Cliente :
• O primeiro passo será a análise dos desenhos, memoriais descritivos Obra : Local
e especificações técnicas;
Item Material Quant Un Valor Total
• Em seguida, as identificações dos serviços e suas dimensões e/ou
quantidades. 01
02
Orçamento 03
O orçamento é o cálculo do custo dos materiais, equipamentos e ser- 04
viços que envolvem uma atividade, ou seja, uma estimativa dos valores 05
de todos os recursos necessários para a execução desta atividade.
06
07
Elaboração de orçamentos
08
A execução de um orçamento geralmente é composta pelas seguintes
etapas: 09

• Análise preliminar dos documentos; 10

• Identificação dos itens e discriminação orçamentária preliminar dos Observações: Total


serviços;

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05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Anotações
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05 NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Anotações
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Soluções Amanco
Apostila de Apoio ao Instrutor
Curso de Instalador Hidráulico

06
Infraestrutura
143

1 - Infraestrutura 144
2 - Sistemas de infraestrutura 144
3 - Adução 145
4 - Reservação 150
5 - Distribuição 151
6 - Ligação de água 155
7 - Coletores de esgoto 158
8 - Instalação de tubos de 162
infraestrutura

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
06 INFRAESTRUTURA

1. Infraestrutura O quadro da situação brasileira referente às condições de saneamento


Conjunto de atividades e estruturas da economia de um país que ser- básico pode ser traçado a partir dos dados divulgados pela Pesquisa
vem de base para o desenvolvimento de outras atividades. Nacional de Saneamento Básico 2000, realizada pelo IBGE. A análise
dos dados revela a precariedade das condições ambientais das cidades
A Infraestrutura é fundamental para o desenvolvimento econômico de
brasileiras. O gráfico fornece uma visão generalizada do saneamento
um país. Sem ela, as empresas não conseguem desenvolver adequada-
básico, permitindo verificar a evolução da cobertura dos serviços de
mente seus negócios. Quando um país apresenta uma Infraestrutura
abastecimento de água por rede geral, de esgotamento sanitário e de
pouco desenvolvida, os produtos podem encarecer no mercado inter-
coleta de lixo.
no (prejudicando os consumidores) e também no mercado externo
(dificultando as exportações em função da concorrência internacional).
Municípios com serviços de saneamento
Rodovias, usinas hidrelétricas, portos, aeroportos, rodoviárias, sistemas Brasil - 1989/2000
de telecomunicações, ferrovias, rede de distribuição de água e trata- %
mento de esgoto, sistemas de transmissão de energia, etc. 95,6 97,9 97,2 99,4

47,3 52,2

Água Esgoto Lixo


1989 2000
Fonte: IBGE - PNSB 1989 e 2000

144
• Entre os serviços de saneamento básico, o esgotamento sanitário
é o que tem menor presença nos municípios brasileiros. Dos 5.507
“A população brasileira produz, em média, 8,4 bilhões de litros de esgo-
municípios, apenas 52,2% eram servidos, em 2000, por algum tipo
to por dia. Desse total, 5,4 bilhões não recebem nenhum tratamento,
de esgotamento sanitário. Dessa forma, a situação do esgotamento
ou seja, apenas 36% do esgoto gerado nas cidades do país é tratado. O
sanitário dos municípios ainda tem um longo caminho a percorrer
restante é despejado sem nenhum cuidado no meio ambiente, conta-
para atingir uma condição satisfatória.
minando solo, rios, mananciais e praias do país inteiro, sem contar nos
danos diretos que esse tipo de prática causa à saúde da população”. • 47,8% dos municípios brasileiros não têm coleta de esgoto. O Norte é a
Débora Spitzcovsky - Planeta Sustentável região com a maior proporção de municípios sem coleta (92,9%), se-
guido do Centro-Oeste (82,1%), do Sul (61,1%), do Nordeste (57,1%)
e do Sudeste (7,1%). Os municípios que têm apenas serviço de
• Algumas pesquisas revelam que muitos municípios do Sudeste Bra- coleta superam a proporção daqueles que coletam e tratam o
sileiro, tratam adequadamente as redes de esgoto. São eles: Franca esgoto (32,0% e 20,2%, respectivamente). No Sudeste, a região do país
(SP), Uberlândia (MG), Sorocaba (SP), Santos (SP), Jundiaí (SP), Ni- com a maior proporção de municípios com esgoto coletado e trata-
terói (RJ), Maringá (PR), Santo André (SP), Mogi das Cruzes (SP) e do, somente um terço deles apresenta uma condição adequada de
Piracicaba (SP), em ordem de classificação. esgotamento sanitário.
• As cidades brasileiras com concentração populacional superior a
• No Brasil, 33,5% dos domicílios são atendidos por rede geral de es-
300 mil habitantes (população absoluta) apresentam os maiores goto. O atendimento chega ao seu nível mais baixo na região Norte,
problemas relacionados à falta de saneamento básico. Assim, o re- onde apenas 2,4% dos domicílios são atendidos, seguidos da região
aproveitamento do sistema de esgoto no Brasil, ainda é defasado, nordeste (14,7%), Centro-Oeste (28,1%) e Sul (22,5%).
em relação aos países desenvolvidos, mostrando nesse contexto,
o perfil dos países subdesenvolvidos no papel do Saneamento Bá-
sico. 2. Sistemas de infraestrutura
• Nesta lógica, afirma-se que o processo de crescimento e expansão
• O sistema de saneamento é parte essencial para a infraestrutura e
das cidades brasileiras tem ocorrido sem um planejamento ade-
saneamento básico da população.
-quado, o que provoca consequências drásticas no meio ambiente
urbano dos municípios, dentre elas, a falta de saneamento básico. Esse sistema compreende desde a captação de água até o retorno de
• Como exemplo deste mal planejamento e principalmente a ocupa- esgoto no corpo receptor.
ção irregular, verificou-se nos últimos dias, a tragédia que aconte-
ceu no morro do bumba em Niterói, RJ, onde as casas foram cons-
truídas indevidamente em um antigo aterro sanitário.
• Outro contraste mostra que algumas cidades estão abaixo da mé-
dia no que diz respeito ao Saneamento Básico, como Belém (PA),
Cariacica (ES), Porto Velho (RO), Nova Iguaçu (RJ) e Duque de Caxias
(RJ). Todas elas apresentam falta de investimento ou queda pro-
gressiva dos recursos destinados aos serviços de coleta e de trata-
mento de esgoto municipal.

No entanto, frisa-se que em algumas cidades do Brasil, o índice melho-


rou em 14% e o perfil de tratamento de esgoto avançou apenas 5%.

Apesar dos números revelarem que o Brasil melhorou o alcance da


prestação dos serviços de coleta e de tratamento de esgoto, o país não
avançará na questão do saneamento básico sem o engajamento das
prefeituras.

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06 INFRAESTRUTURA

2.1. Distribuição de água Classificação das adutoras


O fornecimento de água potável tem as etapas: • Quanto à natureza da água transportada.
• Adução • adutoras de água bruta; (do rio, manancial, lagoa, lago...)
• Reservação • adutoras de água tratada. (ETA)
• Distribuição
• Ligação Predial • Quanto a energia para a movimentação da água.
• adutoras por gravidade em condutos forçados (tubos sujeitos a
2.2. Rede de esgoto pressão superior à atmosférica)

A rede de esgoto tem as etapas:


• adutoras em conduto livre (canais, aquedutos ou tubos sujeitos
à presão atmosférica, muito pouco usados atualmente)
• Coleta de esgotos • adutoras por recalque
• Tratamento de esgotos • adutoras mistas (com trecho por recalque e outro por gravida-
• Lançamento nos rios através de emissários de, ou vice-versa)

2.3. O uso correto da água de nossos rios Traçado das adutoras


• Para o traçado das adutoras, levam-se em consideração vários fato-
res, como a topografia, as características do solo e as facilidades de
acesso. Todos esses fatores têm importância na determinação final
de seu custo de construção, operação e manutenção.
145
• Traçado mais direto;
• Evitando ou procurando contornar acidentes geográficos ou obstá-
culos naturais mais críticos e de difícil travessia (rios, grotas ou gran-
des depressões, cumes de morros, etc.);
• Aproximando de estradas que facilitem sua implantação e manu-
tenção futura.

Materiais utilizados em adutoras


• PN10 Ferro fundido, PVC-M, PE, PVC-O
• PN16 Ferro Fundido RPVC, PRFV, Aço, PVC-O
Antes de ser utilizada, a água deve passar por algum tipo de tratamen-
to que garanta sua qualidade para uso e consumo. Desde o rio até a
torneira de nossa casa, o sistema urbano de água passa pelas seguintes a) Plásticos: PVC-M e PVC-O
etapas: captação; adução; tratamento; reservação; distribuição; medi-
ção e consumo. Depois do uso, a água transforma-se em esgoto, ou
seja, ela passa a conter matéria orgânica em processo de decomposi- Amanco Ductilfort
ção, carregada através de pias ralos, chuveiros, tanques de lavar roupas,
bacias sanitárias e todos os usos da água que fazemos em nossas casas.
A seguir o esgoto vai para rede coletora de esgoto e depois para uma
estação de tratamento de esgoto, assim o esgoto transforma-se em
água novamente e essa água é devolvida ao rio em condições seme-
lhantes àquela em que foi captada.
Amanco Biax

3. Adução b) Ferro Fundido Dúctil


Adução é a tubulação para condução da água do ponto de captação
até a ETA e da ETA até os reservatórios de distribuição, sem derivações
para canalização de ruas e ramais prediais.

• Adutoras são canalizações dos sistemas de abastecimento usadas


para conduzir água antes de chegarem à rede distribuidora.
• Não alimentam distribuidores de rua ou ramais prediais.

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s
06 INFRAESTRUTURA

c) Aço
• Luva de correr em PVC e demais conexões em ferro fundido.

d) Fibra de Vidro: PRFV Anel de vedação


Anel de borracha já alojado na bolsa quando ocorre o fornecimento
dos tubos, onde deve permanecer durante o transporte, manuseio e
montagem.

146

• Tecnologia utilizada internacional.


• Rápida subtituição de anel, se necessário.
3.1. Produtos Amanco • Evita perda da bolsa.

Linha Amanco Ductilfort Perfil do Anel

Atuação do anel de vedação


O 1° lábio é auxiliar, tendo função de limpar a ponta do tubo intro-
duzindo, eliminando resíduos que passam interferir na vedação do 2°
lábio.

Aplicação
• Execução de sistemas de adução de água potável e/ou bruta com
Pressão de Serviço de 1,0 MPa (PN10) à temperatura de 25°C.
O 2° lábio faz vedação, oferecendo estanqueidade ao sistema. A conca-
Atributos vidade da junta permite a atuação da pressão hidrostática interna (PHI),
devido á pressão sobre a parede da ponta do tubo.
• Atendimento completo à Norma para tubos de PVC – ABNT NBR 7665
• Barra com 6,0m de comprimento - ponta e bolsa.
• Cor azul.
• Bitolas: DN 100 a 300.
• PN 10.
• Compatível com tubos e conexões de ferro fundido (PN10).

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06 INFRAESTRUTURA

Encaixe do anel de vedação Passo 5: Acomode a região dobrada na canaleta do tubo, pressionan-
do gradativamente até obter um perfeito alojamento deste anel na
Passo 1: Aplique a pasta lubrificante na canaleta do tubo Ductilfort.
bolsa.

Execução da junta elástica


Passo 1: Limpar a ponta e a bolsa que serão encaixadas com estopa
Passo 2: Faça uma pequena dobra no anel com os dedos, deixando-o comum. 147
no formato de um C.

Passo 3: Observe a posição de acoplamento. Os dois lábios do anel


devem ser direcionados para dentro do tubo Ductilfort.
Passo 2: Fazer um calço no tubo para evitar entrada de sujeira na exe-
cução da junta.

Passo 4: Introduza primeiramente a região não dobrada do anel na


canaleta do tubo Ductilfort.

Passo 3: Observar as marcações na ponta do tubo Amanco Ductilfort,


que permitem controlar o encaixe perfeito da ponta na bolsa.

Passo 4: Verificar se o anel está encaixando corretamente na bolsa, se


está perfeitamente limpo e se não está torcido.

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06 INFRAESTRUTURA

Passo 5: Aplicar pasta lubrificante no anel e na ponta do tubo que será Orientação molecular
encaixado.
• Melhoria de Propriedades.
Não usar óleos, graxas e outros produtos inadequados, eles podem
danificar o anel.
• Manipulação da Estrutura.

Moléculas orientadas são mais resistente.


Passo 6: Posicione a ponta e a bolsa e realize o encaixe empurrando
manualmente ou com o auxilio de alavanca, e depois recue de acordo Orientação em linha
com a marcação.
Após a execução da junta, alinhe a tubulação. • Qualidade constante.
148 • Otimização da expansão.

Linha Amanco Biax


Aplicação
• Sistemas enterrados de adução e distribuição de água.
• Sistemas pressurizados de esgoto e bombeamento.

Atributos
• Atendimento completo à Norma ABNT NBR 15750.
• Cor branca para transporte de água.
• Cor ocre para transporte de esgoto pressurizado.
• Bitolas: DN 100 a 300.
• Pressão de serviços: 1,6 MPa (16 Kgf/cm) a 45°C.
• Intercambiáveis com as redes de ferro fundido.
• Conexões em ferro fundido dúctil, em acordo com a ABNT NBR 7675.

• Tubo pré-forma de parede espessa puxado em um mandril aquecido.


• Mandril resfriado congela a orientação.

Informações técnicas
• DEFOFO Diâmetro Externo do Ferro Fundido (FOFO).
• Tubos Ponta - Bolsa.
• Comprimento útil fixo 5,75m.
• Comprimento total variável de acordo com a bitola (tamanho da
bolsa).

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06 INFRAESTRUTURA

Atuação do anel de vedação


• A posição correta do anel nos Tubos Amanco Biax assegura total
estanqueidade ao sistema.
Tubo • Os lábios da junta devem ser direcionados para o inferior do tubo,
orientado para a perfeita atuação da pressão hidrostática.

Pré-forma

• O anel de vedação possui duas funções na execução da junta elástica.

Sensibilidade ao entalhe a) Lábio auxiliar - utilizado para limpar a ponta do tubo que está sendo
introduzida, eliminando resíduos que possam interferir na vedação.
149

b) Quando o tubo é totalmente introduzido, os lábios do anel se en-


Tenacidade é a habilidade do material em resistir a propagação rápida contram e, pressionados, fecham a seção, dando total estanqueida-
da fissura. de ao sistema.

PVC-O
Classe 45

PVC para sistemas de tubulações sustentáveis


PVC-U
Classe 25 • A produção dos tubos de PVC-O consome menos da metade da
energia do que a produção de tubos de aço e ferro dúctil.
• Devido ao baixo peso, o tubo de PVC-O requer menos energia para
o transporte e manuseio.

Resistência á propagação lenta da fissura.

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06 INFRAESTRUTURA

4. Reservação 4.1. Capacidade do reservatório


É um sistema que permite o armazenamento da água que será distri- A capacidade de um reservatório é dada pela equação:
buída para a população, com o objetivo de:
Ct = C1 + C2 + C3, onde
• Atender às variações de consumo (reserva de equilíbrio – C1)
C1 = capacidade para promover a compensação entre a variação de
• Atender às demandas de emergência (reserva de emergência – C2) vazões do consumo ao longo das horas do dia e a vazão constante,
Evita interrupções no fornecimento de água, no caso de acidentes no máxima diária, que chega ao reservatório (reserva de equilíbrio).
sistema da adução, na estação de tratamento ou mesmo em certos
trechos do sistema de distribuição. C2 = capacidade necessária para
manter a continuidade do abasteci-
• Dar combate ao fogo (reserva de incêndio – C3) - Oferece maior mento, por ocasião de paralisação na
segurança ao abastecimento, quando da demanda destinada ao produção (demanda de emergência).
combate de incêndio.
C3 = capacidade necessária ao atendimento
• Garantir a qualidade da água. eventual de demandas para combate a incêndios.
Esse sistema permite a melhoria das condições de pressão da água na
rede de distribuição, e:

• Possibilitam melhor distribuição da água aos consumidores e me-


lhores pressões nos hidrantes (principalmente quando localizados
junto às áreas de máximo consumo).

150 • Permite uma melhoria na distribuição de pressões sobre a rede, por


constituir fonte distinta de alimentação durante a demanda máxi-
ma, quando localizado à jusante dos condutos de recalque.
a) Determinação da capacidade C1
• Garante uma altura manométrica constante para as bombas, per-
Para determinação desta capacidade, considera-se duas situações:
mitindo o seu dimensionamento na eficiência máxima, quando ali-
mentado diretamente pela adutora de recalque. • A cidade conta com sistema de abastecimento adequado e bom
sistema de medição do consumo de água, e neste caso a capacida-
de C1 deve ser calculada através do traçado da curva de variação
diária do consumo ou do diagrama de massas correspondente.
Diagrama de massas para determinar a capacidade atual necessária,
para compensar a variação do consumo.
A capacidade do reservatório atual (Ca), necessário para fazer a com-
pensação da variação horária de consumo, é igual a soma do maior
saldo acumulado com o maior déficit acumulado.
A relação entre a capacidade atual Ca (m3) e o volume do dia de máxi-
mo consumo (volume bombeado - m ) é:
a = Ca/ Qmáx.diária x 24
Esta relação é uma característica da cidade (clima, hábito, condições
sócio econômicas) e se considera constante. Portanto, a capacidade do
Classificação reservatório projetado (futuro) será:

a) De acordo com a localização no sistema de abastecimento. C1 = a Qmáx.diária.futura x 24 x 1,2


• reservatórios de montante –anterior ao sistema. Onde 1,2 é um coeficiente de segurança estabelecido por norma
• reservatórios de jusante ou de sobras – posterior ao sistema. (admensional); a é uma constante admensional; Q é a vazão máxima
diária de projeto (m3/ h).
b) De acordo com a localização no terreno. Obs.: Se a cidade não tem dados para determinação da constante (a),
• reservatórios enterrados. pode-se usar dados de cidade semelhante.
• reservatórios elevados. • Na cidade que não se dispõe de dados para determinação da capa-
• reservatórios semi-enterrados. cidade do reservatório, procede-se da seguinte forma:
• reservatórios apoiados. A adução sendo contínua durante as 24 horas do dia, a capacidade C1
será igual ou maior que 1/ 3 do volume distribuído no dia de máximo
c) De acordo com o material de construção. consumo, ou seja:
• reservatórios de concreto armado. C1 = 1/ 3 (P qm k1 ) x 24
• reservatórios de alvenaria.
• reservatórios de aço. A adução sendo descontínua e se fazendo em um só período que coin-
cide com o período do dia em que o consumo é máximo, o volume
• reservatórios de madeira. armazenado será igual ou maior que 1/3 do volume distribuído no dia
• reservatórios de fibra de vidro. de consumo máximo e igual ou maior que o produto da vazão média
• reservatórios plásticos. do dia de consumo máximo (bombeado) pelo tempo em que a adu-
ção permanecerá inoperante nesse dia de consumo máximo, isto é:

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06 INFRAESTRUTURA

C1 = 1/ 3 x (P x qm x k1 ) x 24 ou C1 = Q x T A vazão de recalque diminui quando aumenta a capacidade do reser-


vatório elevado, diminuindo o custo do sistema de recalque. O custo
onde Q = vazão de adução (Qmáx.diária). total incluindo reservatório e sistema de recalque é variável. A solução
T = tempo em que a bomba permanece inoperante. ótima é a que corresponde à solução de menor custo. É comum fixar
capacidades para o reservatório elevado entre 10 a 20% da capacidade
total necessária para a cidade.
b) Determinação da capacidade C2
Para que não ocorra a interrupção do fornecimento de água pelo reser- 4.3. Dimensões econômicas
vatório, nos intervalos de tempo em que ele não recebe água devido
a acidentes em outros órgãos, é necessário que, no cálculo da sua ca- • Fixado o tipo, a forma e a capacidade do reservatório é possível
pacidade, esteja previsto um volume correspondente ao consumo da estudar dimensões que o torne de mínimo custo, particularmente
cidade durante o período de tempo correspondente à interrupção. Em para reservatórios de concreto armado.
geral, a capacidade C2 é determinada pela expressão: • Um reservatório enterrado para o qual foram fixados a capacidade e
altura terá o menor comprimento das paredes em planta , inclusive
C2 = Q x tm;
a parede divisória, se for de seção horizontal circular.
onde Q = vazão máxima horária • Os reservatórios geralmente são projetados com duas câmaras
tm = período de tempo de interrupção do fornecimento de água. (compartimentos). A divisão é vantajosa, no caso de reparo ou
limpeza, uma das câmaras pode permanecer funcionando. Além
Obs.: tm geralmente definido pelo órgão contratante, considerando o disso, se for previsto um reservatório com duas câmaras indepen-
tempo médio (tm) de duração de interrupções de maior frequência. dentes, consegue-se reduzir o investimento inicial das obras, com
a instalação de uma só câmara na primeira etapa.
c) Determinação da capacidade C3 • Por possuírem uma parede comum, os reservatórios com câmaras 151
contíguas terão (em planta) o menor comprimento de paredes.
O consumo de água para combate a incêndio pode ser calculado pela
expressão:
• Um reservatório elevado será mais econômico se sua seção hori-
zontal for circular. As torres com forma cilíndrica têm dimensões
C3 = Q x t; econômicas quando a relação entre a altura do reservatório pro-
priamente dita e o seu diâmetro estiverem na relação 1:2.
onde Q = vazão necessária para combate ao incêndio.
• O custo dos reservatórios pode depender de: tipo de solo no local;
t = duração do incêndio. forma do reservatório; tipo de estrutura adotada, etc.

Obs.: Outra maneira de determinar C3 é consultar o corpo de bom- • Em um reservatório enterrado quanto menor a altura, maior a área
de terreno necessária. A dificuldade de construção poderá aumen-
beiros local definindo valores de acordo com normas e necessidades.
tar quando se tem reservatórios de maior altura.
• O custo da construção poderá aumentar quando se adotam reser-
vatórios elevados em que se pretende tirar partido estético da obra
realizando um empreendimento que contribua para embelezar a
4.2. Reservatórios enterrados e elevados cidade.

a) Capacidade
5. Distribuição
Quando há necessidade de um reservatório elevado para garantir
Entende-se por rede de distribuição as tubulações destinadas a con-
pressões adequadas na rede de distribuição pode-se dividir o volume
duzir a água até os pontos de tomada das instalações prediais, ou os
de água entre ele e um reservatório enterrado. Um conjunto motor-
pontos de consumo público, sempre de forma contínua e segura.
-bomba recalcará água do reservatório enterrado para o reservatório
elevado. É a estrutura do sistema mais integrada á realidade urbana e a que re-
quer mais recursos para instalação.
b) Recalque com capacidade suficiente para atender à vazão do dia e As redes são consideradas pelo sentido de escoamento da água nas
hora de maior consumo da rede de distribuição: tubulações secundárias (ramificadas ou malhadas). Podem distri-
Neste caso, o reservatório elevado teria uma capacidade pequena. buir exclusivamente potável (rede única) ou também água de reuso
Apenas o suficiente para manter um nível de água que permitisse pres- imprópria para beber (rede dupla). Podem situar-se em níveis diferen-
sões adequadas na rede. Todo o volume de água para o consumo da tes nas cidades acidentadas, bem como possuir duas tubulações nas
cidade estaria no reservatório enterrado. ruas largas ou tráfego intenso.

c) Recalque com a vazão média do dia de maior consumo:

Nesta caso, o reservatório elevado deveria ter a capacidade necessá-


ria para atender à cidade. O reservatório enterrado seria o receptor da
água tratada e o poço de sucção do sistema de recalque.

Obs.: a capacidade de cada um dos dois reservatórios poderia ser de-


terminada pelo estudo do custo de diversas soluções.

Deve-se considerar que à medida que cresce a capacidade do reserva-


tório elevado decresce a do reservatório enterrado, sendo constante a
capacidade total. O custo total aumenta com o crescer da capacidade
do reservatório elevado.

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Traçado das tubulações nas cidades Lançamento de rede


• Condutos principais - também chamados tronco ou mestres, são as • Topografia - utiliza-se para traçado da rede, planta baixa com le-
tubulações de maior diâmetro, responsáveis pela alimentação dos vantamento plani-altimétrico (curvas de nível de metro em metro),
condutos secundários. A eles interessa, portanto, o abastecimento com locação dos lotes e áreas de expansão. A escala indicada é 1:
de extensas áreas da cidade. 2000. Para cidades médias e grandes é importante o lançamento
da rede geral, em escala conveniente (pode ser 1: 5000), onde se
• Condutos secundários - de menor diâmetro, são os que estão inti- define também a área abastecível, as zonas de pressão, as áreas de
igual vazão específica.
mamente em contato com os prédios a abastecer e cuja alimen-
tação depende diretamente deles. A área servida por um conduto
desse tipo é restrita e está nas suas vizinhanças.
• Área específica - aquela cujas características de ocupação a torna
distinta das áreas vizinhas em termos de concentração demográfica
e de categoria dos consumidores presentes (comercial, industrial,
O traçado dos condutores principais deve levar em consideração público e residencial).

• ruas sem pavimentação. • Consumidor especial - é aquele que deverá ser atendido indepen-
• ruas com pavimentação menos onerosa. dentemente de aspectos econômicos que se relacionam com o
seu atendimento.
• ruas de menor intensidade de trânsito.
• proximidade de grandes consumidores. • Consumidor singular - é aquele que ocupando uma parte de uma
• proximidade das áreas e de edifícios que devem ser protegidos con- área específica, apresenta um consumo específico, significativa-
tra incêndio. mente maior que o produto da vazão específica da área, pela área
por ele ocupada.
152 • Zonas de pressão - a rede de distribuição poderá ser subdividida
Tipos principais de redes em tantas zonas de pressão quanto for necessário para atender as
condições de pressão impostas pela Norma (NB - 594/77).
• Rede em “espinha de peixe” - em que os condutos secundários são • A localização do(s) reservatório(s) se faz em função deste parâmetro,
traçados, a partir de um conduto principal central, com uma dispo- examinando a topografia, centro de consumo.
sição ramificada. É um sistema típico de cidades que apresentam
desenvolvimento linear pronunciado. • Pressão estática máxima permitida em tubulações distribuidoras
será de 50 m.c.a. e a pressão dinâmica mínima será de 15 m.c.a.

Diâmetro das tubulações


O diâmetro mínimo das tubulações principais das redes calculadas
como malhada.

• Igual a 150mm quando abastecendo zonas comerciais ou zonas


residenciais com densidade igual ou superior a 150 hab/km2.

• Igual a 100mm quando as demais zonas de núcleos urbanos, cuja


• Rede em “grelha” - em que os condutos secundários são sensivel- população de projeto é superior a 5000 habitantes.
mente paralelos, ligam-se em uma extremidade a um conduto
principal e têm os seus diâmetros diminuindo para a outra extre-
midade.
• Igual a 75mm para núcleos urbanos cuja população de projeto é
igual ou inferior a 5000 habitantes.

Materiais usualmente utilizados


• PVC e Ferro Fundido escolha feita de acordo com as exigências de
projeto (vazão, pressão de trabalho) e de um estudo econômico.
Norma ABNT NBR 5647 - Sistemas para adução e distribuição de água
tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nomi-
nais até DN 100.

• Rede em anel (malhada) - em que os condutos secundários formam • Parte 1


circuitos fechados nas zonas principais a serem abastecidas: resulta Requisitos Gerais.
a rede de distribuição tipicamente malhada. É um tipo de rede que
geralmente apresenta uma eficiência superior aos dois anteriores. • Parte 2
Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN
1,0 MPa (Classe 20).

• Parte 3
Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN
0,75 MPa (Classe 15).

• Parte 4
Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN
0,60 MPa (Classe 12).

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5.1. Produtos Amanco Anel de vedação

Linha Amanco PBAFORT


• Anel de borracha já alojado na bolsa quando ocorre o fornecimento
dos tubos, onde deve permanecer durante o transporte, manuseio
e montagem.
• Tecnologia utilizada internacionalmente.
• Rápida substituição do anel, se necessário.
• Evita a perda da bolsa.

Pressão da rede a 20°C 153


• Classe 12 (0,60 MPa = 0,60Kgf/cm2 = 60 m.c.a.)
• Classe 15 (0,75 MPa = 7,5Kgf/cm2 = 75 m.c.a.)
• Classe 20 (1,00 MPa = 10Kgf/cm2 = 100 m.c.a.)

Aplicação
• Execução de sistemas enterrados de adução e distribuição de água
bruta e/ou potável à temperatura de 20°C. Atuação do anel de vedação
• Execução de redes centrais de condomínios e irrigação.
• Introduzindo o tubo na bolsa.

Atributos
• Atendimento completo à Norma ABNT NBR 5647.
• Barra com 6m de comprimento ponta e bolsa.
• Cor Marrom.
• Bitolas: DN 50,75 E 100.
• Classes de Pressão 20,15 e 12.
• Resistência à corrosão.
• Compatível com tubos e conexões de ferro fundido por meio de
adaptador para PN 10.
• Solução completa com variedade de conexões. O 1° lábio é auxiliar, tendo função de limpar a ponta do tubo intro-
duzindo, eliminando resíduos que possam interferir na vedação do
2°lábio.

• Tubo totalmente introduzido.

O 2° lábio faz vedação, oferecendo estanqueidade ao sistema. A con-


cavidade da junta permite a atuação da pressão hidrostática interna
(PHI), devido à pressão sobre a parede da ponta do tubo.

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Encaixe do anel de vedação Passo 5: Aplique a região dobrada na canaleta do tubo PBAfort e na
parte externa do anel, pressionando gradativamente até obter um per-
Passo 1: Aplique a pasta lubrificante na canaleta do tubo PBAfort. feito alojamento do anel na bolsa.

Execução da junta elástica


Passo 1: Utilizando estopa comum limpa, limpe a ponta do tubo a ser
encaixado e a bolsa do tubo de encaixe.

154
Passo 2: Faça uma pequena dobra no anel com os dedos, deixando-o
no formato de um C.

Passo 2: Realize um calço nos tubos para evitar a entrada de corpos


estranhos nas bolsas e nas pontas durante a execução da junta.

Passo 3: Observe a posição de acoplamento. Os dois lábios do anel


dever ser direcionados para dentro do tubo PBAfort.

Passo 3: Verifique se o anel está encaixando corretamente na bolsa, se


está perfeitamente limpo e se não está torcido.
Passo 4: Aplique Amanco Pasta Lubrificante apenas na parte visível do
anel de borracha e na ponta do tubo, a fim de facilitar o deslizamento
de encaixe. Não use óleos ou graxas com lubrificante, pois podem da-
Passo 4: Introduza primeiramente a região não dobrada do anel na nificar o anel de borracha.
canaleta do tubo PBAfort.

Passo 5: Introduza a ponta do tubo até o fundo da bolsa e depois a


recue em aproximadamente 1 cm para permitir pequenos movimen-
tos da tubulação devido a dilatação dos tubos e racalques do terreno.

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Conexões Amanco PBAFORT 6. Ligação de água


• Atendimento completo à Norma ABNT NBR 5647. Trecho compreendido entre o calor de tomadas da rede de distribui-
• Matéria prima: PVC. ção de água e a entrada do kit cavalete ou UMC (Unidade de medição
e controle).
• Cor marrom.
• Bolsa JE Registro


Muro
Vedação com Anel O´ring. Hidrômetro
Abrigo do

• Bitolas: DN 50, DN 75 e DN 100. Caixa para


cavalete


registro de
Classe de Pressão: PN 1,0 MPa. calçada
Rua

Cavalete
Ramal predial
Rede pública de água

Pressão de rede
• 1,0 Mpa.

Materiais usualmente utilizados


• PE 80.
Manutenção • PVC Soldável. 155
Passo 1: Encaixe o anel de vedação o´ring na canaleta da conexão. • PVC Roscável.

Passo 2: Aplique a pasta lubricante na parte aparente do anel o´ring.


6.1. Tipos de união
a) Mecânica
• União de Pressão.
• Adaptador de Compressão.

Benefícios de Solução:
Passo 3: Prepare a ponta dos tubos que irão receber a luva de correr • Fácil instalação e manutenção.
realizando um chanfro. Limpe e aplique a Pasta Lubrificante. • Trava automática.
Passo 4: Verifique o comprimento (D) da parte da tubulação que de- • Não necessita de ancoragem, adequendo-se naturamente às
verá ser instalada e retire a parte da tubulação danificada, se existir. condições do terreno.
• Não requer máquina para instalação.

União de
Pressão
Porca
de Aperto
Garra Anel de
Trava Vedação Corpo da
Passo 5: Corte um segmento do tubo PBAfort com o mesmo compri-
mento (D) do espaço entre os tubos instalados, aplique pasta lubrifi- União
cante e posicione-o para encaixe.

Adaptador
de
Corpo do Compressão
Adaptador
Passo 6: Faça a conexão e reabilite a rede de distribuição. Anel de
Garra
Vedação Porca
Trava de Aperto

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b) Soldável- eletrofusão d) Acessórios de rede


• Fácil instalação. • Válvulas (registros) de manobra e de descarga.
• Grande segurança. • Hidrantes.
• Execução automática com código de barras. • Kit Cavalete: deverá ser definido em comum acordo com o órgão
• Indicada para tubos PE com DE <160mm. contratante do projeto, o modelo padrão da ligação predial a ser
adotado, para efeito de especificação e estimativa de custos in-
cluindo o micromedidor (hidrômetro).

156

6.2 Produtos Amanco


Linha Amanco Ramalfort

Aplicação
c) Soldável termofusão
O princípio desta junta é elevar a temperatura das peças, fundindo as • Execução de sistema de ramais de água, compreendidos entre o
sistema de distribuição e o kit cavalete/UMC.
partes em contato de maneira a promover a sua união, formando uma
única peça por meio da interação molecular. A região soldada deve ser
protegida contra interpéries. Atributos
• Atendimento completo à ABNT NBR 8417 E NTS 048 (SABESP).
• Tubos em PE 80.
• Cor preta (NBR 8417).
• Cor azul (NTS 048).
• PN 1,0 MPa a 30°C.
• DN 20 e 32mm.
• Bobinas de 50 e 100 m.

Desenho técnico
DN 20 32
Cor Preto Azul Preto Azul
D(mm) 15,4 15,4 26 26
d(mm) 20 20 32 32
e(mm) 2,3 2,3 3,0 3,0
A(mm) 50 100 50 100 50 100 50

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Benefícios da solução c) Ligação no kit cavalete


• Melhor desempenho hidráulico: os tubos Ramalfort apresentam ex-
celente desempenho hidráulico devido às suas partes internas lisas, Batente do
corpo
o que reduz a perda de carga distribuida.
• Grande flexibilidade: o tubo Amanco Ramalfort se adapta a qualquer
topografia e absorve as tensões provocadas por esforços externos.
Batente no final

Instalação rápida e fácil. da bolsa

• Facilidade no transporte e na operação por serem tubos leves e


flexíveis.
• Redução do nivel da perda de água no sistema.
• Longa durabilidade.
d) Reaterro
• Elevada resistência química.
• Utilize a terra isenta de pedras e materiais pontiagudos.
Instalação • Compactação cuidadosa para não afetar a tubulação.

a) Vala
• Para compactação manual, cada camada de solo, depois de com-
pactada, deve ter e< 15cm.
• Abra a vala no local da rede de abastecimento onde será conectado • Repavimentação em até 72 horas.
o ramal, tomando cuidado com as tubulações já assentadas.
Dimensões: variam em função da situação da rede existente.
157
Largura
• Máxima de 0,30m.
Comprimento
• De acordo com a distância entre a Rede de Água e o Kit Cavalete.
Profundidade
• Vias pavimentadas no mínimo 0,50m.
• Vias não pavimentada no mínimo 0,70m.
• Vias com mais de 1,25m devem ser escoradas.

e) Transporte
• Fornecimento em bobinas.
• Carregamento e descarregamento manual. Não é recomendado o
uso direto de empilhadeiras, pois podem danificar os tubos.
b) Assentamento
• Amarre as bobinas com corda.
• Use base de areia. • Recomendações importantes:
• Evite o estragulamento. • Não curvar e andar sobre os tubos.
• Use a flexibilidade natural do produto para assentar. • Não arrastar os tubos pelo solo.
• Faça uma descarga da água de rede para limpar o tubo antes de • Não balançar e manusear bruscamente.
conectar no Kit Cavalete. • Não entrar em contato com extremidades pontiagudas.
• Após conectado, faça um teste de estanqueidade para dectar possí- • Não colocar materiais ou ferramentas sobre o tubo.
veis vazamentos.
Condição a evitar: f) Armazenamento
• Área de Apoio.
Horizontal, nivelada e sem pedras ou objetos pontiagudos.

• Escolha do local.
Sombreados, livres de ação direta da exposição contínua ao sol.

• Pilhas.
Amarração com cordas não metálicas.
Empilhamento máximo de 10 bobinas por pilha.

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7. Coletores de esgoto • Vala


A água é utilizada de diversas maneiras no dia a dia, para tomar banho,
lavar louça, na descarga da bacia sanitária. Depois de eliminada, ela
passa a ser chamada de esgoto. A origem do esgoto pode ser, além
de doméstica, pluvial (água das chuvas) e industrial (água utilizada nos
processos industriais). Se não receber tratamento adequado, o esgoto
pode causar enormes prejuízos à saúde pública por meio de transmis-
são de doenças. Ele pode ainda poluir rios e fontes, afetando os recur-
sos hídricos e a vida vegetal e animal
Através da rede coletora pública, o esgoto sai das residências e chega
à estação de tratamento, denominada ETE. O sistema é longo, pois o
esgoto é recolhido por ramais prediais e levado para bem longe, o que
exige a realização de grandes obras subterrâneas ao longo das ruas.
• Tubos

Tipos esgoto

a) Doméstico – constitui de efluentes gerados em uma residência, em


hábitos higiênicos e atividades fisiológicas, além de efluentes gera-
dos em outros ambientes, cujas características físico-químicas sejam Os coletores de esgotos são tubulações destinadas a proporcionar co-
158 aquelas peculiares ao esgoto residencial. leta, transporte e o afastamento dos esgotos das cidades.
b) Não Doméstico – constitui de despejo líquido resultante de ativi-
dades produtivas ou de processo de indústria, de comércio ou de
prestação de serviço, com características físico-químicas distintas do
esgoto doméstico.
100% de água Cerca de 80% retorna
c) Infiltração – parcela devida às águas do subsolo que penetram nas potável fornecida para o sistema de
tubulações, através das juntas e órgãos acessórios. para consumo infraestrutura
como esgoto
O esgoto coletado nas redes escoa por gravidade, utilizando no má-
ximo 75% da sessão da tubulação. Assim, é necessário que as tubula-
ções sejam implantadas com declividades adequadas para garantir o
escoamento por gravidade e o arraste dos sólidos contidos nos esgo- • Sem coleta de esgoto, teremos:
tos. Os coletores secundários conduzem os esgotos para os coletores Poluição do solo.
tronco.
Contaminação das águas supeficiais e subterrâneas .
Escoamento a céu aberto
Focos perigosos de disseminação de doenças.
ETE
As estações de tratamento de esgotos (ETE) ocorrerão quando os cor-
• Condições do Sistema.
O esgoto escoa por gravidade.
pos receptores das vazões esgotáveis não possuírem capacidade de
Os tubos são ocupados em no máxmo 75% de sua sessão.
absorção da carga orgânica total. A capacidade das ETE será dimen-
sionada de modo que o efluente contenha em seu meio uma carga As redes coletoras correm para as partes mais baixas de uma
orgânica suportável pelo corpo receptor, ou seja, que não lhe cause sub-bacia.
alterações danosas ao seu equilíbrio com o ambiente natural.

Rede coletora de esgotos


• Linha
3
Interceptor

1 2
Coletor Coletor
Primário Tronco

4
Emissário

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Problemas nas redes coletoras 7.1. Produtos Amanco


• Resíduos sólidos - Os resíduos sólidos lançados indevidamente Linha Amanco Colefort
nas redes de esgoto, provocam inúmeros problemas operacionais,
pois entopem a tubulação e impedem a passagem do esgoto. Atributos
• Águas de chuva - As águas de chuva interligadas indevidamente
• Atendimento à ABNT NBR 7362-1 e à NBR 7362-2.
nas redes de esgoto provocam um aumento muito grande da va-
zão nas tubulações. Como tais tubulações não foram dimensiona- • Parede maciça na cor ocre.
das para conduzirem esta vazão aumentada, ocorrem problemas • Bitolas: DN 100 a 400 (exceto DN 350).
de refluxos, extravasamentos e até rompimento de redes. • Barra com 6m de comprimento - ponta bolsa.
• Rigidez: de 2500 Pa até DN 200; 3200 Pa de DN250 a 400.
Materiais usualmente utilizados • Linha completa de conexões em PVC.
1. Tubos Cerâmicos. • Condução de fluido à temperatura de até 40°C.

Aplicação
• Execução de redes coletoras de esgoto e águas pluviais.
• Execução de interceptores de esgoto sanitáro.
• Instalações prediais/condominiais de esgoto e águas pluviais.
• Condução de despejos industriais não agressivos ao PVC.
159

2. Tubos em Polietileno.

3. Tubos em PVC.

Parede Maciça Parede Núcleo Dupla Parede


Celular

Normas ABNT NBR 7362 - Sistemas enterrados para condução de es-


goto

• Parte 1 Requisitos para tubos de PVC com junta elástica.


Linha Amanco Celfort
• Parte 2 Requisitos para tubos de parede maciça - parede lisa (Aman-
co Colefort DN 100 a DN 400).
• Atendimento à ABNT NBR 7362-1 e à NBR 7362-4.
• Parte 3 Requisitos para tubos dupla parede - parede corrugada • Parede núcleo celular na cor ocre.
(Amanco Novafort® DN 150 a DN 400). • Bitolas: DN 150 a 400.
• Parte 4 Requisitos para tubos de parede núcleo celular - parede lisa • Barra com 6m de comprimento - ponta e bolsa.
celular (Amanco Celfort DN 150 a DN 400). • Rigidez: de 2500 Pa até DN 200; 3200 Pa de DN250 a 400.
• Condução de fluido à temperatura de até 40°C.

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06 INFRAESTRUTURA

Formação da parede celular Encaixe do anel de vedação


Camada interna e externa Passo 1: Aplique a pasta lubrificante na parte externa do anel de ve-
• As duas são produzidas em composto especial de PVC. dação.

• Promove adesão ideal entre a camada interna, intermediária


e externa.
• Função de estruturação do tubo.
• Superfícies lisas, impermeaveis, com grande resistência
química e ao impacto.

Passo 2: Com a alma plástica voltada para baixo, ovalize suavemente o


anel e introduza-o dentro do tubo na posição horizontal.

160

Camada intermediária
• Produzida em PVC com adição de agentes expansores.
• Forma uma parede contínua após aderir às camadas interna
e externa do tubo.

Anel de vedação para linhas Colefort e Celfort


Anel de borracha já alojado na bolsa quando ocorre o fornecimento
dos tubos. O anel deve permanecer na bolsa durante o transporte, ma-
nuseio e montagem.

• Tecnologia utilizada internacionalmente. Passo 3: Incline gradativamente o anel, posicionando-o dentro da ca-
• Rápida substituição do anel, se necessário. naleta da bolsa do tubo.
• Evita a perda da bolsa.

Borracha
Cor do Anel = (EPDM)
Tipo de Borracha

Alma em
polipropileno

Atuação
Passo 4: Oriente um dos lados do anel a alojar-se completamente
do Anel dentro da canaleta e puxe o outro lado, escorregando-o pela parte su-
Bolsa
perior do tubo.
Bolsa
do tubo do tubo

Ponta Alma
do tubo plástica

Aletas (abas)
de vedação

Ponta
do tubo

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06 INFRAESTRUTURA

Passo 5: Acomode o anel na canaleta do tubo. Estanqueidade garantida


• Vedação: Somente junta elástica externa.
• Anel fabricado em borracha NBR (nitrílica), resistente a óleos, com
excelentes propriedades físicas, baixa deformação permanente,
alta resistência à ruptura, abrasão e água.

Linha Amanco Novafort® Intercambialidade com tubos de parede lisa

Atributos • Para fazer a conexão do Tubo Amanco Novafort® com tubos de


parede lisa, devem ser utilizadas as conexões Novafort®.
• Atendimento à ABNT NBR 7362-1 e à NBR 7362-3.
• Dupla parede na cor ocre (corrugado).
• Bitolas: DN 150 a 400.
• Barra com 6m de comprimento - ponta e bolsa. 161
• Classe de rigidez: 5000 Pa todas as bitolas.
• Anel externo.
• Linha completa de conexões flex em PVC.
• Condução de fluido à temperatura de até 40°C.

Parede Interna
Lisa

Parede Externa
Corrugada
Encaixe do anel externo
Elevada classe de rigidez Passo 1: Com uma estopa comum, limpe o anel de vedação e a ponta do
tubo.
• Ideal para locais com maior tráfego e/ou maior carga sobre o solo.
• As canaletas devem ficar isentas de material sólido (areia, barro,
óleos).
• Não há necessidade de utilizar pasta lubrificante.

Excelente desempenho hidráulico


• A parede interna lisa permite o escoamento do esgoto sem perda
Passo 2: Acomode uma parte do anel na segunda canaleta da PONTA
significativa da área de vazão, evitando formação de barreiras físicas
do tubo.
e possível obstrução da rede.

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06 INFRAESTRUTURA

Passo 3: Realize a montagem de forma que o anel fique bem encaixa- Intercambialidade
do, segurando um lado com a ponta dos dedos e esticando em volta
do tubo. Com as Conexões Amanco Novafort® é possível realizar a montagem
entre tubos corrugados e tubos lisos, garantindo um sistema sem va-
zamento.

• Para utilizar as Conexões Amanco Novafort® com tubos lisos, man-


tenha o anel montado na canaleta da BOLSA da conexão, promo-
-vendo a vedação do sistema.

Execução da junta elástica


Passo 1: Limpe a bolsa que serão encaixadas com estopa comum. • Para utilizar as Conexões Amanco Novafort® com tubos corrugados,
retire o anel da conexão e monte o anel externo na PONTA do tubo
corrugado.

162

Passo 2: Verifique se o anel de vedação não está torcido.


Passo 3: Faça um calço no tubo para evitar entrada de sujeira na exe-
cução da junta.

• A transição entre os diferentes tipos de tubos coletores podem


ocorrer sem problemas, apenas é necessário observar qual tipo do
anel de vedação deve ser utilizado.

Passo 4: Aplique pasta lubrificante no anel.


Obs.: Não use óleos, graxas, e outros produtos inadequados. Eles po-
dem danificar o anel.
Passo 5: Posicione a ponta e a bolsa e realize o encaixe empurrando 8. Instalação de Tubos de Infraestrutura
manualmete ou com o auxílio de alavanca.
A linha de Infraestrutura Amanco em PVC será dividida em duas par-
Passo 6: Após a execução da junta, alinhe a tubulação. tes para as orientações de armazenamento, transporte e instalação, de
acordo com a Norma adequada:

• Linha água NBR 9822


• Tubo Ductilfort.
• Tubo Biax.
• Tubo PBAfort.

• Linha esgoto NBR 7362


• Tubo Colefort.
• Tubo Celfort.
• Tubo Novafort®.

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06 INFRAESTRUTURA

8.1. Vala Escavações em:


Abertura a) Rocha decomposta, pedras soltas e rocha viva.

O entulho resultante da quebra do pavimento ou base de revestimen- • Executar berço de areia 15 cm ( no mínimo) abaixo no nível inferior
to do solo deve ser afastado da borda da vala para evitar o uso desse dos tubos.
material no envolvimento e reaterramento da tubulação.

163
b) Argila saturada ou Iodo, sem condições mecânicas.

• Executar fundação com cascalho, camada de brita ou concreto


estanqueado e fazer um berço de areia 15 cm (no mínimo).
As dimensões da vala variam em função da situação existente:

• Largura (b) uniforme: De acordo com a distancia entre as ligações:

• mín 60cm para H <1,5m.


• mín 80cm para H >1,5m.

• Comprimento: De acordo com a distância entre as ligações.

• Profundidade: mínima 60cm.


Obs.: Desde que observadas as boas práticas de instalação de tubos
flexíveis e compactação do solo, não existe limites de profundidade
para assento dos tubos PVC.

Fundo
• O fudo da vala deve ser uniforme e regular.
• Preencher imperfeições com material adequado, compactado, que
fique nas mesmas condições do fundo da vala normal.

8.2. Assentamento
Assentar preferencialmete a ponta de um tubo na bolsa de outro, dei-
xando sempre uma bolsa para acoplar o próximo tubo.

Deve-se evitar a permanência prolongada dos tubos ao longo da vala


aberta.
Obs.: Cuidados especiais devem ser tomadas para evitar a entrada de
água na vala aberta, eliminando riscos de danificar ou ocorrer desaba-
mento do envolvimento.

Não é permitido aquecer os tubos com finalidade de obter cur-


vas, execução de bolsas ou furos.

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06 INFRAESTRUTURA

• Colocar os tubos na vala por no mínimo dois homens, impedindo 8.4. Reaterro
seu arraste no chão e príncipalmente choques de suas extremidades Existem três zonas distintas para reaterro:
com corpos rígidos.
(a) Reaterro Lateral - Compreendidos entre o fundo da vala e a
geratriz superior do tubo.

• Utilizar material selecionado isento de pedras e objetos pontiagu-


dos.
• A altura depende do diâmetro externo do tubo.
• A tubulação deve ficar continuamente apoiada no fundo da vala.
• Deve ser executado berço compactado em camadas de até 0,10m
nas laterais do tubo.

Quando um trecho for executado em curva ou onde for prevista a mu-


dança de declividade:
• Utilizar flexibilidade natural do tubos.
• As juntas elásticas devem ser mantidas retas em aproximadamente
164 0,5m de cada extremidades (ponta e bolsa).
• Intercalar TILs (Terminal de Inspeção e Limpeza) tipo passagem,
para permitir limpeza, operação e manutenção da rede.

(b) Reaterro Superior sobre a tubulação, com até 0,30m de altura.

8.3. Ancoragem • O reaterro superior é feito com material selecionado, isento de pe-
dras e entulhos.
É feita para manter a tubulação livre de esforços ou deformações
• Cada camada deve ter de 0,10 a 0,15m de espessura.
• Em todos os pontos com conexões, TILs, caixas de inspeção, mu-
• Não despejar o solo de reaterro nesta etapa.
dança de diâmetro e da direção.
• A compactação é necessária e executada nas laterais, sendo que a
• Realizar no sentido do peso próprio da peça e dos possíveis esforços parte em contato com a tubulação não deverá ser compactada,
longitudinais ou transversais. evitando deformações nos tubos.

• Em declividades acima de 20% e em planos inclinados, devem-se


ancorar toda a tubulação, evitando Deslocamento da Rede Cole-
tora.

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06 INFRAESTRUTURA

(c) Reaterro Final até o nível do terreno. O que fazer?

• O restante do material de reaterro da vala deve ser lançado em ca- • Embutir os tubos dentro de outros tubos com DN superiores e en-
madas sucessivas, sendo compactado de tal maneira a ficar no mesmo volvê-los com material selecionado.
estado do terreno das laterais da vala. • Execução de laje em concreto armado, envolvendo o tubo com
material selecionado.

8.6. Transporte
O transporte deve ser executado de maneira que nenhum dano ou
deformação ocorra no produto durante o transporte. 165
Caminhões

• Devem ter a carroceria lisa, sem pregos ou parafusos salientes.

8.5. Reaterros especiais


• Os tubos devem ser acomodados tendo bolsas e pontas alternadas.
• Quando se transportam tubos de DN diversos no mesmo caminhão,
Cuidados especiais são necessários se: os DN maiores devem ser colocados primeiro na carroceria do ca-
minhão.
• O recobrimento da tubulação for inferior a 1,0 metro.
• Recomenda-se amarrar os tubos com elementos não metálicos,
• Existir tráfego pesado. como cordas de lona, para que não se produza cortes ou fissuras.
• A vala for muito profunda.

Obs: Não é recomendado o envolvimento de tubos direto com concre-


to, pois podem sofrer rupturas ou trincas, danificando os tubos.

Evitar

• Contato com extremidades pontiagudas.


• Colocar materiais ou ferramentas sobre o tubo.
• Balançar e manusear bruscamente.
• Sobrepor as bolsas.
• Curvar os tubos.
• Andar sobre os tubos.
• Arrastar os tubos sobre o solo.
• Jogar os tubos sobre os solo.

1,0 m

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06 INFRAESTRUTURA

8.7. Armazenamento Condições corretas


O armazenamento no canteiro da obra ou almoxarifado, por longos
períodos, deve prever local sombreado, livre de ação direta ou exposi-
ção contínua ao sol, evitando possíveis deformações e descolorações
provocadas pelo aquecimento excessivo.

Local
• Horizontal, com mínima declividade.
• Limpo, sem pedras nem objetos pontiagudos.
• Empilhamento máximo de 1,8m.
• Manter espaço para ventilação.

166
Pilhas
• O comprimento das pilhas deve apoiar os tubos por completo.
• Fazer apoio lateral, escorando verticalmente com no máximo
1,5m de altura.
• Alternar bolsas e pontas.
Condições incorretas

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Anotações
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Anotações
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Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor


Curso de Instalador Hidráulico

2012

Mexichem Brasil Indústria de


Transformação Plástica Ltda.

Rua Barra Velha, 100 - Floresta


CEP 89211-901 - Joinville - SC
Tel.: 0800 701 8770

www.amanco.com.br Inovação em tubos e conexões.

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