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* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: Platão e Aristóteles
Texto 2
Um príncipe prudente não pode e nem deve manter a palavra dada quando isso lhe é nocivo e quando aquilo que a
determinou não mais exista. Fossem os homens todos bons, esse preceito seria mau. Mas, uma vez que são pérfidos
e que não a manteriam a teu respeito, também não te vejas obrigado a cumpri-la para com eles. Nunca, aos
príncipes, faltaram motivos para dissimular quebra da fé jurada.
(Maquiavel. O Príncipe, 2000. Adaptado.)
Comente as diferenças entre os dois textos no que se refere à necessidade de virtudes pessoais para o governante
de um Estado.
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2) Do lado oposto da caverna, Platão situa uma fogueira – fonte da luz de onde se projetam as sombras – e alguns
homens que carregam objetos por cima de um muro, como num teatro de fantoches, e são desses objetos as
sombras que se projetam no fundo da caverna e as vozes desses homens que os prisioneiros atribuem às sombras.
Temos um efeito como num cinema em que olhamos para a tela e não prestamos atenção ao projetor nem às caixas
de som, mas percebemos o som como proveniente das figuras na tela.
Explique o significado filosófico da Alegoria da Caverna de Platão, comentando sua importância para a distinção
entre aparência e essência.
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3) Observe a charge a seguir.
Após descrever a alegoria da caverna, na obra A República, Platão faz a seguinte afirmação:
Com efeito, uma vez habituados, sereis mil vezes melhores do que os que lá estão e reconhecereis cada imagem, o
que ela é e o que representa, devido a terdes contemplado a verdade relativa ao belo, ao justo e ao bom. E assim
teremos uma cidade para nós e para vós, que é uma realidade, e não um sonho, como atualmente sucede na
maioria delas, onde combatem por sombras uns com os outros e disputam o poder, como se ele fosse um grande
bem.
(PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994. p.326.)
a) Segundo a alegoria da caverna de Platão e com base nessa afirmação, explique o modelo político que configura a
organização da cidade ideal.
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b) Compare a alegoria da caverna e a charge, e explicite o que representa, do ponto de vista político, a saída do
homem da caverna e a contemplação do bem.
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* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: FILOSOFIA MODERNA
1) TEXTO I
Há já de algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como
verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui
duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-mede todas as opiniões a
que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável.
DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).
TEXTO II
É de caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for
ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria
dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
2) Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi
proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a
natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e
Bacon e impulsionado pelo Iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero imperialismo humano”,
mas da aspiração de libertar o homem e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.
CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques, Scientiae Studia. São Paulo, v. 2, n. 4, 2004 (adaptado).
Como os autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência?
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3) Com referência ao Barroco, todas as alternativas são corretas, exceto:
a) O Barroco estabelece contradições entre espírito e carne, alma e corpo, morte e vida.
b) O homem centra suas preocupações em seu próprio ser, tendo em vista seu aprimoramento, com base na cultura
greco-romana.
c) O Barroco apresenta, como característica marcante, o espírito de tensão, conflito entre tendências opostas: de
um lado, o teocentrismo medieval; de outro, o antropocentrismo renascentista.
d) A arte barroca é vinculada à Contrarreforma.
e) O barroco caracteriza-se pela sintaxe obscura, uso de hipérbole e de metáforas.
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4)
(BARDI, P. M. Em torno da escultura no Brasil. São Paulo: Banco Sudameris Brasil, 1989.)
Com contornos assimétricos, riqueza de detalhes nas vestes e nas feições, a escultura barroca está representada
aqui por um dos profetas do pátio do Santuário do Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas (MG), esculpido em
pedra-sabão por Aleijadinho.
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CENTRO ESPACC/SESI – ESPAÇO CULTURAL E EDUCACIONAL
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio
* Fazer a prova somente com caneta preta ou azul * Cada aluno deverá responder a prova de forma indivdual
* Matéria: EXISTENCIALISMO E MUNDO ATUAL
1) O MITO DE NARCISO
Narciso é um personagem da mitologia grega, filho do deus do rio Cefiso e da ninfa Liríope. Ele representa
um forte símbolo da vaidade. Sendo um dos personagens mitológicos mais citados nas áreas da psicologia, filosofia,
letras de música, artes plásticas e literatura.
Segunda a lenda, Narciso nasceu na região grega da Boécia. Ele era muito belo e quando nasceu um dos
oráculos, chamado Tirésias, disse que Narciso seria muito atraente e que teria uma vida bem longa. Entretanto, ele
não deveria admirar sua beleza, ou melhor, ver seu rosto, uma vez que isso amaldiçoaria sua vida
Além de ter uma beleza estonteante, a qual despertava a atenção de muitas pessoas (homens e mulheres),
Narciso era arrogante e orgulhoso. E, ao invés de se apaixonar por outras pessoas que o admiravam, ele ficou
apaixonado por sua própria imagem, ao vê-la refletida num lago.
A bela ninfa Eco esteve perdidamente apaixonada por Narciso, no entanto, seu amor nunca foi
correspondido, posto que Narciso ficou atraído por sua própria imagem.
Com o excessivo amor por si próprio e sobre menosprezar a ninfa Eco, ela lançou um feitiço sobre Narciso,
que ficou definhando até morrer no leito do rio. Com sua morte, o belo jovem foi transformado em flor.
Na psicologia, o narcisismo é o nome dado a um conceito desenvolvido por Sigmund Freud que determina o
amor exacerbado de um indivíduo por si próprio e, sobretudo, por sua imagem.
O nome do transtorno de personalidade, está associado ao mito de narciso uma vez que recupera sua
essência egoísta de sobrevalorização de si. Ou seja, nos estudos da psicologia a pessoa narcisista preocupa-se
excessivamente com si próprio e com sua imagem.
Essa vaidade descontrolada e admiração excessiva por si próprio pode gerar outros problemas no indivíduo,
que geralmente necessita ser admirado e não admite que sua presença passe despercebida em determinado grupo.
Segundo o texto:
a) O que se entendo por “Narcisismo”?
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