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“A escola de Atenas”

Rafaello Sanzio
A imagem renascentista faz alusão a um período da filosofia em que foi fundada a
“teoria das ideias”, tendo em vista isso responda a questão 33.
33) Platão é um filósofo que estabelece a relação entre o mundo sensível e
suprassensível. Para ele, o mundo sensível, por ser o que temos acesso, seria o mais
autêntico.
( ) CERTO ( ) ERRADO
34) Os filósofos pré-Socráticos tinham como procedimento a explicação do mundo
através dos elementos da natureza: a água, o ar, o fogo etc.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Um dos principais objetivos da filosofia helenística era refletir sobre a busca da
felicidade interior (individual). Da mesma maneira esses filósofos se voltaram à uma
filosofia do “saber viver”, buscando compreender os caminhos que possibilitavam
verdadeiramente essa felicidade.
35) Sobre o pensamento helenista, é CORRETO afirmar que suas escolas mais
difundidas e conhecidas são: ceticismo, epicurismo e estoicismo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
36) Sócrates teve um papel importantíssimo na configuração da Filosofia em Antenas,
no século V a. C. Sobre este fato, é CORRETO afirmar que a preocupação maior da
filosofia socrática era que o autoconhecimento poderia ser obtido por meio da ironia e
da maiêutica.
( ) CERTO ( ) ERRADO
37) A doutrina de Platão influenciou os primeiros filósofos medievais, Santo Agostinho,
bispo de Hipona (354 a 430) e Boécio (480 a 524), autores de “Confissões” e
“Consolação da Filosofia”, respectivamente. Mas a Filosofia que predominou na Idade
Média foi a Sofísticas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
38) Sobre leitura estrutural marque a questão correta considerando o texto a seguir e o
conteúdo explicado em sala e presente em seu caderno:
“Penso que o método de leitura sistemático, estrutural, guarda grande interesse para o
estudo da filosofia e para o próprio pensamento filosófico. Em primeiro lugar, é preciso
notar que a habilidade de leitura e análise constitui-se em técnica fundamental para o
pensamento em geral (daí apenas um dos motivos pelo qual estudar filosofia poderá
interessar qualquer não-filósofo). Trata-se de um argumento importante, especialmente
num contexto educacional como o brasileiro, no qual muitos alunos que ingressam no
ensino superior ainda carecem desta importante habilidade. Ler um texto constitui-se
numa habilidade geral e fundamental para o aprofundamento em quase todas as
disciplinas. Seria possível também afirmar que, através da filosofia, tal habilidade pode
muito bem ser desenvolvida. Mais difícil, contudo, seria afirmar que esta seria uma
habilidade propriamente filosófica. Seria antes uma propedêutica a todo ensino rigoroso.
Como tal, poderíamos aprender tal habilidade, talvez com semelhantes resultados
através da análise literária, ou leitura comentada de textos em geral.”
“O método de leitura estrutural (Textos em debate)”, de Ronaldo Porto Macedo r, capítulo I de Macedo
Jr, Ronaldo Porto (org) Filosofia Política, Atlas, 2008, também disponível in: Cadernos Direito GV
Número 16 - mar/2007.

a) A leitura estrutural não funciona como um método uma vez que a filosofia não
trabalha com a noção de rigor, ou seja, ela não exige um método para sua apreensão
enquanto saber.
b) A leitura estrutural compete identificar no texto: TEMA, TESE, ARGUMENTOS,
QUESTÃO/PROBLEMA, MOVIMENTOS. Já as técnicas dessa leitura desconsideram
as categorias gramaticais.
c) O problema/questão do texto se configura a partir de uma dificuldade posta pelo
autor, ou seja, ele funciona como uma tensão colocada ao pensamento a partir do texto
com vistas a uma resolução na tese. Essa resolução não busca simplesmente esgotar os
problemas, mas trabalha-los segundo uma certa ordem argumentativa.
d) “A leitura estrutural entende o texto como uma estrutura cujo sentido é depreendido
das partes”. A afirmação é falaciosa.
“A partir do momento em que desejava dedicar-me exclusivamente à pesquisa da verdade,
pensei que deveria rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse supor a menor
dúvida, com a intenção de verificar se, depois disso, não restaria algo em minha educação que
fosse inteiramente indubitável. Desse modo, considerando que nossos sentidos às vezes nos
enganam, quis supor que não existia nada que fosse tal como eles nos fazem imaginar. Por
haver homens que se enganam ao raciocinar, mesmo no que se refere às mais simples noções de
geometria (...), rejeitei como falsas, julgando que estava sujeito a me enganar como qualquer
outro, todas as razões que eu tomara até então por demonstrações. (...) Logo em seguida, porém,
percebi que, enquanto eu queria pensar assim que tudo era falso, convinha necessariamente que
eu, que pensava, fosse alguma coisa. Ao notar que esta verdade penso, logo existo, era tão
sólida e tão correta (...), julguei que podia acatá-la sem escrúpulo como o primeiro princípio da
filosofia que eu procurava.”
René Descartes, “Discurso do Método”

39) Sobre Descartes, escolha uma das opções:


a) Descartes não questiona a filosofia escolástica
b) A relação do filósofo com o conhecimento é pautada pelas sensações, ou seja, em sua
teoria do conhecimento são os sentidos os responsáveis pelo fundamento do saber e da
certeza.
c) A matemática tem um lugar privilegiado na filosofia de Descartes, principalmente em
sua forma textual “segundo à ordem das razões”, em que exclui por dedução aqueles
saberes sobre os quais se pode duvidar.
d) Por duvidar de todas os conhecimentos adquiridos desde a infância o filósofo torna-
se um cético.
33. “E”

34. “C”

35. “C

36. “C”
37. “E”

38. “C”

39. “C”

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