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o QUE É ESPoRTE?

Ponto de Vista

valdir Barbanti

Escola de Educação Física e Esporte da USP

Introdução
Quando amigos discutem o resultado de uma descritas como esporte? É claro que não, por isso
partida de futebol ou alguém lê a seção de esportes devemos nos preocupar com as condições neces-
de algum jornal, ou ainda quando um hotel anuncia sárias para certas atividades serem classificadas
que oferece esportes aos hóspedes, ninguém fica como esporte.
confuso sobre o significado do termo. Contudo, Finalmente, pode o esporte ser diferenciado de
para entender o esporte do ponto de vista acadêmi- outras atividades, como a brincadeira ou o traba-
co, é necessário desenvolver algo mais do que uma lho, sem considerar outra coisa além da natureza da
simples definição do termo. atividade e do contexto que ele ocorre? Ou temos
Embora seja óbvio que nenhuma disciplina que considerar o envolvimento subjetivo e a moti-
acadêmica pode progredir sem desenvolver defi- vação dos participantes? Quando o único objetivo
nições precisas daquilo que ela estuda, toda tenta- da participação é uma expressão pessoal espontâ-
tiva para desenvolver uma definição científica de nea (como no caso dos meninos jogando bola no
um termo largamente usado na linguagem popular recreio), podemos dizer que os participantes estão
apresenta problemas. Para definir precisamente envolvidos no esporte ou numa brincadeira? E se
uma palavra muito comum como esporte, muito o objetivo dos participantes é entreter uma audiên-
de suas conotações precisam ser eliminadas e seus cia com o propósito de receber um salário, isso é
significados devem ser limitados de maneira que esporte ou trabalho?
restringirão seu uso. Com essas questões, parece que há três con-
A intenção aqui não é confundir ou mistificar, dições a considerar no desenvolvimento de uma
apenas definir esporte de modo que ajude a enten- definição de esporte:
der sua relação com a vida social. 1 – Esporte refere-se a tipos específicos de ativi-
Poderíamos dizer que um grupo de crianças dades;
jogando bola durante o recreio, no pátio de uma 2 – Esporte depende das condições sob as quais as
escola do ensino fundamental estão praticando es- atividades acontecem;
porte? Esta atividade é bem diferente daquela que
3 – Esporte depende da orientação subjetiva dos
ocorre no estádio do Morumbi, Pacaembu ou Ma-
participantes envolvidos nas atividades.
racanã.
Será que correr é esporte? E fazer musculação?
ATIvIdAdES do ESPoRTE
Jogar Ping Pong? Corridas de carros? E xadrez?
Para responder perguntas como essas se precisa Muitas definições de esporte incluem a noção
especificar que tipo de atividades pode ser classifi- que ele é uma atividade física. Em outras palavras,
cado como esporte. Há ainda a possibilidade que ele envolve o uso de atividades motoras, proeza
algumas atividades possam ser classificadas como física ou esforço físico. Isto já delimita o conceito,
esporte sob certas circunstâncias, mas não quando mas diferentes atividades físicas claramente va-
essas circunstâncias mudam. Por exemplo, o sur- riam na sua caracterização de habilidade motora,
fe, escalada, paraquedismo, são sempre atividades proeza ou esforço. Por exemplo, os fatores físicos

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de jogar xadrez são mínimos. A habilidade motora As atividades compreendidas por estes termos são
exigida não vai além de ser capaz de mover as pe- numerosas. Elas incluem desde uma rotina simples
ças sem derrubar as outras do tabuleiro. Apesar da na trave de equilíbrio, a levantar pesos ou derrubar
possibilidade da partida ser longa e ser cansativa um oponente na luta de judô ou ainda manobrar
emocionalmente e fisicamente, a concentração e uma motocicleta numa competição de motocross.
outras habilidades cognitivas são os fatores deter- Certamente, nem todas atividades que envolvem
minantes nesse jogo. Assim, xadrez não envolve habilidades motoras complexas ou esforços físicos
o uso de habilidades motoras relativamente com- vigorosos seriam classificados como esporte. As
plexas, nem esforço físico vigoroso, por isso não atividades devem acontecer sob certas condições.
seria esporte. O mesmo poderia se dizer do jogo de
cartas, dama, trilha, etc. Embora elas exigem estra-
tégias cognitivas complexas, nenhuma delas exige Condições do Esporte
esforço físico vigoroso e embora elas envolvam Para uma atividade física ser classificada
movimentos, as habilidades motoras são limitadas como esporte, ela deve ocorrer sob um conjunto
a ações simples com variações simples. particular de circunstâncias. A participação em ati-
Uma outra atividade difícil de classificar é a vidades físicas pode acontecer em situações que
corrida de carros. Ela envolve a combinação de vão do informal e desestruturada ao formal e orga-
pessoa e máquina, exigindo uma concentração nizada. Por exemplo, dois amigos decidem espon-
mental intensa e um grande conhecimento das li- taneamente “chutar bola” no gol de futebol. Isso é
mitações mecânicas do carro, além de habilidades obviamente diferente de um jogo de campeonato
motoras como reações rápidas e altamente coorde- entre São Paulo e Santos, no qual há um resultado
nadas. Qual destes elementos é o mais importante e regras específicas que devem ser cumpridas, daí
é difícil de dizer. A atividade física exigida é cada a presença de um árbitro e auxiliares. Mas ambas
vez menor e não necessita de um programa de trei- as situações envolvem uma atividade física des-
namento como aqueles usados pelos participantes crita como futebol. Serão eles ambos esportes? Se
de outras atividades esportivas mais vigorosas, no a nossa definição não diferenciar o que ocorre no
entanto exige uma prática considerável para con- bate bola dos dois amigos com o que ocorre no
seguir a velocidade de reação e as habilidades mo- Morumbi entre São Paulo e Santos, teremos difi-
toras necessárias para dirigir o carro. Nesse caso culdades para relacionar o esporte com a socieda-
pode-se argumentar que a corrida de carros é um de. A natureza e as conseqüências dessas duas ati-
esporte porque envolve o uso de habilidades mo- vidades são diferentes. E a definição deve refletir
toras complexas. as diferenças.
Estes dois exemplos, xadrez e automobilismo De acordo com muitos sociólogos do espor-
ilustram que a determinação do que é atividade fí- te, o esporte é caracterizado por alguma forma de
sica complexa e o que não é, pode ser difícil. Onde competição que ocorre sob condições formais e
a linha é colocada entre física e não física, entre organizadas. Isto significa que São Paulo e Santos
complexa e simples e entre vigorosa e não vigoro- no exemplo acima estão fazendo o que chamamos
sa é puramente arbitrária. Até agora ninguém de- de esporte, mas os dois amigos chutando bola não!
senvolveu um conjunto de critérios testados para Em outras palavras, o fenômeno esporte envolve
classificar consistentemente várias atividades como uma atividade física competitiva que é institucio-
esporte e não esporte em termos de fatores físicos. nalizada. Competição neste caso é definida como
um processo através do qual o sucesso é medido
Além das diferenças em atividade física, tam- diretamente pela comparação das realizações da-
bém há diferenças nos vários movimentos corpo- queles que estão executando a mesma atividade
rais usados na participação esportiva. Habilidades física, com regras e condições padronizadas. Ins-
motoras complexas podem se referir à coorde- titucionalização é um conceito sociológico que se
nação, equilíbrio, rapidez ou precisão, enquanto refere a um conjunto de comportamentos normali-
proeza física e esforço implicam no uso da veloci- zados ou padronizados durante um certo tempo e
dade, força, resistência ou a combinação das três. de uma situação para outra. Quando dizemos que

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o esporte é uma atividade física institucionalizada, Orientações Subjetivas dos Participantes
competitiva, os elementos da institucionalização Será que a existência do espore depende das
geralmente incluem o seguinte: orientações subjetivas daqueles que estão envolvi-
1 – As regras da atividade são padronizadas.Isto dos na atividade? Alguns dizem que as orientações
significa que as regras não são simplesmente subjetivas dos participantes são irrelevantes, en-
o produto de um simples grupo que se reúne quanto que outros argumentam que a participação
informalmente e não são apenas expressões no esporte é necessariamente caracterizada por um
espontâneas de interesses e preocupações in- “espírito esportivo”, onde os participantes devem
dividuais. No esporte, as regras do jogo defi- estar primeiramente motivados pela satisfação
nem um conjunto de procedimentos com guias intrínseca do envolvimento na atividade. Outros
e restrições. ainda argumentam que nos esportes de alto nível,
2 – O cumprimento das regras é feita por entidades altamente organizados extinguem a existência do
oficiais. “espírito esportivo” e que os participantes são mo-
tivados somente por fatores externos como dinhei-
Quando os resultados individuais ou de equipes ro, troféus, medalhas e fama.
são comparados de uma competição ou cam-
Todos esses enfoques podem ser convincen-
peonato para outras é necessário que alguma
tes. Pensando no meu próprio envolvimento no
entidade oficial que programa as competições
esporte (isto é, na atividade física competitiva,
assegure que as regras foram obedecidas e as
organizada) lembro-me bem das vezes em que a
condições padronizadas.
força principal da minha participação era o espírito
3 – Os aspectos técnicos e organizacionais da ati- esportivo. O esporte era chamado “amador” para
vidade se tornam importantes. diferenciar do esporte “profissional”. No ama-
A competição combinada com a exigência de re- dor não havia recompensas financeiras. Contudo,
gras externas conduz a atividade para se tornar também posso me lembrar das vezes em que eu
cada vez mais racionalizada. Isto significa que ia competir apenas por causa da equipe e da bol-
os jogadores e treinadores têm que desenvolver sa de estudo que eu recebia. Então meus motivos
estratégias e programas de treinamento para eram intrínsecos e às vezes extrínsecos. Por isto é
aumentar suas chances de sucesso. Também difícil descartar totalmente as opiniões. Parece que
os equipamentos esportivos, tênis, uniformes, há possibilidade de reconciliar os argumentos. Um
materiais, etc são desenvolvidos e produzidos sociólogo do esporte de nome Stone ofereceu uma
para aumentar o rendimento. explicação em um artigo clássico sobre a natureza
do esporte. Para ele o esporte é composto de dois
4 – A aprendizagem das habilidades esportivas se
tipos de comportamentos: brincar e exibir.
torna mais formalizada.
“Brincar” refere-se ao comportamento que
Com a organização e as regras da atividade se tor-
surge da preocupação pessoal do participante com
nam mais complexas elas devem ser aprendi-
a dinâmica da própria atividade. A brincadeira é
das sistematicamente. E como a preocupação
“uma atividade livre que se coloca de maneira
de ter sucesso aumenta, os participantes pro-
bastante conscienciosa fora da vida normal, sen-
curam a orientação de especialistas. Além do
do “não séria” não ligada a interesses materiais...
treinador, outros elementos são requisitados
confinada em seus próprios limites... e que aconte-
como preparador físico, médico, psicólogo,
cem de acordo com regras fixas, como conceituou
massagista, fisioterapeuta, nutricionista, etc.
HUIZINGA (1955). Na mesma linha, CALLOIS
Em resumo, a transformação de uma atividade (1979) considera a brincadeira uma atividade li-
física competitiva em esporte, geralmente envolve vre, separada, incerta, improdutiva e governada
a padronização e imposição de regras e o desen- pelo “faz de conta” e regras. “Exibir”, ao contrário,
volvimento formal de habilidades. Em outras pa- refere-se ao comportamento que simbolicamente
lavras, a atividade se torna padronizada e regula- representa a ação da atividade com o objetivo de
rizada. Em termos sociológicos, ela passa por um torná-la divertida para a assistência.
processo de institucionalização.

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O que Stone sugeriu é que o esporte é diferen- o calendário extenso do futebol ou nos horários de
te da brincadeira. O esporte não tem a liberdade e jogos para satisfazer a televisão. A existência do
a espontaneidade da brincadeira. Ele é organiza- esporte depende do equilíbrio entre a motivação
do e estruturado, mas não a ponto de destruir as intrínseca e a motivação extrínseca. Não precisa
brincadeiras que dele se originam. O esporte não é ser um equilíbrio de 50 por cento para cada um,
desempenhado de acordo com um roteiro pré-pla- mas quando uma delas se tornar insignificante, a
nejado; ao contrário, ele se revela de um momento atividade se transformará em qualquer coisa, com
para outro de acordo com as escolhas e as ações estrutura diferente, dinâmica diferente e conseqü-
das pessoas envolvidas. Em outras palavras, a or- ências diferentes para as pessoas envolvidas.
ganização e a estrutura co-existem com a liberdade Deve ser colocado que durante um evento es-
e a espontaneidade. portivo é possível para os participantes alterar as
Usando a argumentação de Stone podemos di- fontes de motivação da intrínseca para a extrínseca
zer que o esporte depende de uma combinação de e vice-versa. Isto significa que em certas ocasiões
orientações subjetivas dos participantes. O esporte o espírito esportivo pode ser a fonte maior de moti-
ocorre quando a motivação baseada na satisfação vação e em outras os participantes estão motivados
intrínseca do envolvimento co-existe com a moti- pelos fatores externos como dinheiro, troféu, apro-
vação baseada nas recompensas externas. Se esse vação dos pais, treinadores, ou dos espectadores.
equilíbrio for quebrado de forma que a motivação Muitas pessoas que estiveram envolvidas no espor-
intrínseca substitua todas as preocupações pelos te podem dar exemplo disto, quando elas estiveram
motivos externos, a organização e a estrutura da tão absorvidas na própria atividade que ela parecia
atividade esportiva se transforma em uma forma até conduzi-los. Contudo, esse estado de motiva-
de pura brincadeira. É o caso do nosso futebol aos ção intrínseca não dura para sempre. Quando ele
sábados com os amigos. Jogamos para nos divertir, diminui, a fonte de motivação intrínseca deve ser
embora muitos acham que é por causa da cerve- suplementada por motivação extrínseca. Desta ma-
ja depois do jogo. Se o equilíbrio for quebrado na neira o espírito esportivo é substituído temporaria-
outra direção, de forma que os motivos externos mente com preocupações com motivos externos.
substituam todas as satisfações intrínsecas associa-
das com o envolvimento, a atividade muda de en- Definição de Esporte: Uma Proposta
foque para o poderíamos chamar de “espetáculo”. À luz das três condições discutidas é possível
Nas sociedades industrializadas contemporâ- definir esporte da seguinte maneira:
neas, as chances de motivação intrínseca substi- “Esporte é uma atividade competitiva institu-
tuir a extrínseca são muito pequenas. O contrário cionalizada que envolve esforço físico vigoroso ou
é mais provável. Fatores externos como dinheiro, o uso de habilidades motoras relativamente com-
fama, prêmios, estão se tornando cada vez mais plexas, por indivíduos, cuja participação é moti-
predominantes no esporte durante estes últimos vada por uma combinação de fatores intrínsecos e
anos. Porém, se isto substituir toda motivação in- extrínsecos”.
trínseca, o esporte se transformará em espetáculo. Avaliando esta ou qualquer outra definição,
O próprio STONE (1955) já previu esta possibi- deve ser lembrado que uma definição é somente
lidade ao dizer que se o esporte se tornar comer- um instrumento. Serve para especificar em algum
cializado, os espectadores serão em número muito nível de precisão, o significado subentendido por
maior do que os participantes, e os espectadores, uma certa palavra. No caso, deverá haver ainda
como o próprio nome indica, encorajariam o espe- uma certa confusão em relação a precisa aplicação
tacular, a exibição. Quando os participantes come- do termo esporte como foi definido.
çam a “perder a esportiva” e quando as recompen-
sas externas e a satisfação da audiência se tornarem Esta definição proposta é do ponto de vista so-
predominantes, qualquer esporte está em perigo de ciológico e se refere ao que é popularmente des-
se transformar em uma forma de espetáculo. Isto crito como esporte organizado. Isto foi feito para
já aconteceu com muitos esportes, basta verificar distinguir o que acontece num recreio de escola
com o que ocorre nos Jogos Olímpicos. Os eventos

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de corridas durante os Jogos estão claramente de praticando esporte, de acordo com nossa definição.
acordo com a definição, mas não é o caso para os Muitos podem argüir que esta definição exclui
corredores que vem à USP no sábado. Correr com muito daquilo que o povo e a imprensa costuma
os amigos sábado de manhã, certamente envolve chamar de esporte. Este argumento é legítimo, não
esforço físico vigoroso, mas, não é uma forma de é necessário alterar seu conceito de esporte quando
competição institucionalizada. Em vez de des- você conversa com seus amigos ou lê alguma re-
crevermos tal atividade como esporte, seria mais vista esportiva. Contudo quando se discute coisas
apropriado chamá-la recreação. Recreação é uma tais como: se o esporte é relacionado à agressão; se
atividade em sua maior parte engajada voluntaria- a participação esportiva afeta as crianças e jovens;
mente pela pessoa, diferente em caráter daquelas se o esporte deve ser patrocinado por empresas
atividades que exercem pressão física ou mental estatais ou se as pessoas de classes sociais mais
sobre a pessoa na sua vida diária e que tem efeito baixas têm mobilidade social através do esporte, é
de “refrescar” a mente e o corpo. A recreação é necessário ser capaz de expressar o que você en-
mais relacionada com a brincadeira do que com o tende por esporte.
esporte, mas, ao contrário da brincadeira, é geral-
mente uma resposta às preocupações da vida e não A descrição e explicação científica exigem
totalmente sem relação com elas, ou seja, quase precisão. Isto é necessário tanto para assuntos de
sempre o objetivo é se separar temporariamente relevância prática ou teórica. Claro que nem todos
das pressões e responsabilidades associadas com podem concordar com esta definição, mas ela nos
as posições ocupadas no dia-a-dia. Faz-se recrea- permite distinguir o esporte da brincadeira, recrea-
ção para o alívio ou liberação, para uma re-criação ção, disputa ou espetáculo e permite estudá-lo em
do individuo em relação a fatores pessoais como seus relacionamentos com outras partes importantes
as tensões emocionais, frustrações, estresses, etc. da vida social. O esporte é um fenômeno cultural e
social que influencia e sofre influência da socieda-
Se um corredor desafiar outro corredor para de e muitas vezes seus problemas são os mesmos
uma corrida, essa corrida se torna uma forma de da própria sociedade. Cada vez mais o esporte se
competição ou contenda. Ela é competitiva, mas se torna parte do nosso mundo social. Ele se relaciona
desenvolve de uma maneira mais ou menos infor- com a vida familiar, com a educação, política, eco-
mal. Somente quando os dois corredores seguirem nomia, artes e religião. Com maior entendimento é
as regras formalizadas e se confrontarem sob as possível mudá-lo de forma que mais pessoas se be-
condições padronizadas podemos dizer que estão neficiem das coisas positivas que ele tem a oferecer.

Referências Bibliográficas
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