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o Antes de mais, convém esclarecer que bacia hidrográfica não é a mesma coisa que
rede hidrográfica.
o Se olhares para o topo de uma árvore observas uma enorme quantidade de ramos.
Os ramos são pequenos troncos. Se continuares a olhar atentamente observas que estes pequenos
ramos se unem formando troncos e que estes, por sua vez, se vão ligar a um tronco ainda maior – o
tronco principal.
2.
o Uma Rede Hidrográfica é como uma árvore. É constituída por um conjunto de
pequenos rios (os sub-afluentes ) os quais se vão juntar a outros rios – os afluentes . Estes, por sua
vez, vão desaguar noutro rio – o rio principal.
o Assim, uma Rede Hidrográfica é um conjunto formado pelo rio principal e todos os
seus afluentes e sub-afluentes .
o Uma Bacia Hidrográfica compreende toda a área drenada por um rio principal e os
seus tributários (afluentes e sub-afluentes).
Bacia Hidrográfica Interflúvio (são zonas de separação entre 2 bacias hidrográficas) Foz (juzante)
Nascente (montante) Afluente (curso de água que corre para outro de importância superior) Leito (espaço
ocupado pelas águas do rio)
3. Recapitulando…
4. 2 – OS RIOS E OS SEUS VALES
o Junto à nascente (curso superior): o rio tem um declive muito acentuado, porque
atravessa uma região montanhosa e a sua acção dominante é o desgaste , o que se traduz na
existência de vales encaixados em “V” fechado ou garganta . (1)
o Curso Intermédio: corresponde ao troço onde domina uma acção de transporte. O rio
possui mais água e sedimentos e começa a reduzir a sua velocidade pela diminuição do declive. O
rio vai alargando os vales devido à sua acção de desgaste lateral . Os vales ficam assim mais
largos assumindo a forma de “V” aberto . (2)
o Junto à foz (curso inferior): o rio corre numa área de baixa altitude e fraco declive,
dominando, por isso, a acção de acumulação . A sua capacidade de transporte diminui levando a
que a energia do rio seja sobretudo lateral e o vale se alargue: vale de fundo largo e plano (4 e 5)
5. 3 – GESTÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
o Factores responsáveis pela variação dos caudais dos rios :
o 1 – As características climáticas onde se insere a sua bacia hidrográfica;
o 2 – A natureza e permeabilidade da rocha;
o 3 – A existência ou não de vegetação;
o 4 – A acção do Homem, devido às alterações que provoca na superfície terrestre;
o 5 – O relevo, através do efeito da altitude, das diferenças de declive e da exposição
das vertentes;
6. O que acontece à água quando chega à superfície terrestre?
o Escorrência Mínima
o Infiltração Máxima
o Superfície com areia
o Menor Escorrência
o Maior Infiltração
o Superfície com Vegetação
7.
o Maior Escorrência
o Menor Infiltração
o Superfície sem vegetação
o Escorrência Máxima
o Infiltração Nula
o Superfície com pavimento
8. A influência do DECLIVE
o Quanto maior for o declive, maior será a velocidade da água ao longo das vertentes.
9.
o Os cursos de água constituem recursos hídricos de grande importância. A solução
mais utilizada para a sua gestão é a construção de barragens na medida em que permitem a
retenção e armazenamento de água durante a época das chuvas para posterior utilização nos
períodos secos.
10. VANTAGENS DAS BARRAGENS
o Abastecimento de água;
o Constituem reservas hídricas;
o Aproveitamento para fins turísticos;
o Regularização dos caudais;
o Produção de energia eléctrica;
o Irrigação dos campos.
11. PROBLEMAS CAUSADOS PELAS BARRAGENS
o Provocam alterações nos modos de vida dos seres vivos;
o Aumento das perdas de água por evaporação;
o Inundações catastróficas quando, em resultado de fortes precipitações, é necessário
proceder a descargas;
o Eutrofização das águas.
15.
o 2 – Utilização de modernas tecnologias industriais menos exigentes em água
(tecnologias secas) e a reciclagem das águas residuais através de sistemas de tratamento e
recirculação das mesmas;
o 3 – Utilização de modernos sistemas de rega na agricultura, por forma a permitir um
aproveitamento mais racional da água;
Rio Nilo (África) Rio Amazonas (América do Sul) 6670 Km 6850 Km (??)