Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
7. os agrupamentos devem ser feitos pensando nos relatórios ou telas que deles
se organizarão;
8. os títulos das contas devem refletir imediatamente os elementos
patrimoniais que representam - devem ser claros e sucintos;
9. deve ter flexibilidade ( margem para ampliação ) e operacionalidade.
Fundamentos da estruturação do plano de contas:
Dentro das condições básicas de integração e navegabilidade de dados, são
esses os fundamentos para estruturação dos planos de contas.
1. a estruturação do plano de contas deve propiciar a apresentação da
informação do modo automático para os relatórios futuros, para evitar o
retrabalho e redundância de dados;2. deve propiciar a informação no grau de
detalhamento necessário, evitando-se informações relevantes de modo
aglutinado, que não permita compreensão e decisão;
3. deve ser estruturada para manter o interrelacionamento completo entre as
contas afins do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados;
4. para tanto, devem ser criados tantas contas adicionais quantas forem
necessárias para atender aos três fundamentos anteriores.
Cada entidade tem um plano de contas que lhe foi projetado sob medida, isto é,
em perfeita harmonia com a sua espécie de atividade, grandeza patrimonial,
constituição jurídicas e disposições legais às quais se subordina. Isto
significa que não haverá dois planos de contas exatamente iguais. Há, isto
sim, uma certa tendência de padronização estrutural dos planos de contas
dentro de grupos de empresas filiadas à mesma atividade - isto é, os planos de
contas das entidades bancárias, por exemplo, têm semelhança estrutural, muito
embora, ao serem comparados, os planos de contas de todas essa entidades,
verifica-se que são diferentes entre si em muitos aspectos particulares. Cada
plano, analisado isoladamente, leva a marca da direção da empresa a que
pertence; ele está identificado particularmente pelos problemas especiais da
empresa e pela filosofia do trabalho por ela adotada. Assim acontece nos
grupos industriais, comerciais, agropastoris, de transportes, comunicações,
entidades de finalidades não lucrativas, entidades governamentais, etc.
Os planos de contas de empresas industriais, por exemplo, têm uma semelhança
estrutural genérica que caracteriza a atividade fabril; há também uma
semelhança estrutural específica que caracteriza , dentro do setor industrial,
a espécie de indústria; assim os planos de contas das fábricas de tecidos têm
entre si uma semelhança estrutural específica diferente da semelhança de
estrutura dos planos de contas das indústrias automobilísticas, e assim por
diante.
A lei, quase sempre interfere na elaboração dos planos de contas de certas
entidades que desenvolvem atividades sob controle estatal, sendo essas
organizações obrigadas a adotar planos de contas de estrutura geral
padronizada. A padronização legal, às vezes, se resume na forma de registrar
certas operações, outras vezes na forma de apresentar os relatórios, ou no uso
compulsório de certas intitulações de contas, É o que acontece, por exemplo,
com a planificação de contas dos estabelecimentos bancários que, além de
seguirem as normas usuais de sua atividade, estão sujeitos à legislação das
sociedades anônimas e às instruções baixadas pelo Banco Central do Brasil.
Igualmente, as companhias de seguros obedecem, na elaboração de seus planos de
contas; à legislação específica que controla a atividade securitária no país;
o mesmo acontece com as cooperativas, com as empresas de transportes,
companhias de comunicações, empresas agropastoris, etc.
E, como não poderia deixar de acontecer, a administração pública deve
organizar suas contas de conformidade com o padrão legal estabelecido pela Lei
Federal n.º 4320, de 17 de março de 1964. Essa lei padroniza a estrutura dos
balanços patrimoniais, financeiro e orçamentário, indicando até as
denominações dos grupos de contas e de muitas contas de primeiro, segundo e
terceiro graus. Assim, tanto o Governo Federal como os Governos Estaduais,
Municipais e correspondentes autarquias são obrigados a estruturar suas contas
em rigorosa consonância com a legislação financeira nacional.
É certo que os planos de contas entre si, em razão da grandeza orçamentária,
dos problemas específicos de cada região e de cada local do País. Entretanto,
todos eles, sem exceção, em sua estrutura fundamental, obedecem aos padrões
legais instituídos pelos pelos Anexos n.º 12, 13, 14 e 15 da Lei Federal n.º
4.320/64.
ANEXOSCLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
As contas têm a função de ordenar o patrimônio e evidenciar os fatos que
alteram sua estrutura, elas são o principal instrumento da técnica contábil.
São elas:
Patrimoniais - representam bens, direitos e obrigações e o patrimônio
líquido.De Resultado - representam as despesa, as receitas, os ganhos e as
perdas, ou seja, as operações que provocam alterações no Patrimônio Líquido.
CONTAS ATIVO PASSIVO
Patrimoniais Bens e Direitos Obrigações e Patrimônio Líquido
SALDO - diferença entre o total dos débitos e total dos créditos feitos numa
conta em determinado período. Se o valor dos débitos for menor que o dos
créditos a conta terá um saldo devedor e se ocorrer o contrário a conta terá
um saldo credor.
DÉBITO - significa um investimento de aplicação de capital. Debitamos ou
registamos a débito: aumento em contas do Ativo; aumento em contas do Passivo
e as Receitas, Rendas, Ganhos e Lucros
Vanessa
Área de ContabilidadePlano de Contas
BIBLIOTECA VIRTUAL
http://www.bibliotecavirtual.com.br
Sua fonte de pesquisas na Internet