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LEITURA E REFLEXÃO
Você sabe o que é a Reforma trabalhista? Confira agora quais são as principais mudanças e
muito mais!
Provavelmente você já ouviu falar na Reforma trabalhista, não é mesmo? Aliada a Reforma da
Previdência, muitos dizem que fazem parte do pacote de reformas que devem ser feitas para
garantir os melhores resultados do país.
Mesmo que você não esteja estudando no momento, o assunto é muito relevante, já que as
condições sociais e trabalhistas fazem parte de atualidades e são cobradas em exames
vestibulares, como o Enem. Além disso, a proposta de redação pode abordar algum aspecto da
reforma trabalhista. Você está pronto?
Para ajudar nisso, neste texto, você entenderá melhor sobre a reforma. Verá um resumo do
que aconteceu até que ela fosse aprovada, além dos pontos fundamentais alterados com a lei.
Assim, você terá mais condições para avaliar se a reforma trouxe mais benefícios ou problemas
para os trabalhadores. Boa leitura!
Apelidada de Reforma Trabalhista, a lei Nº 13.467 de 2017 foi responsável por fazer mudanças
significativas na CLT, para, de acordo com o governo da época, conseguir minimizar os efeitos
da crise e aumentar o número de empregos. Para tanto, modificou mais de 100 pontos da CLT.
Para que a reforma trabalhista fosse implementada, justificou-se a mania comum, de alguns
protecionistas, de onerar os empregados, o que faria com que as empresas pensassem menos
em contratações, já que o custo delas seria alto.
Além disso, a falta de normas claras e de acordo com atualidade fazia com que várias pessoas
vivessem à beira da informalidade ou com condições precárias de trabalho. Assim, o governo
desejava evitar que distorções acontecessem.
Por outro lado, o Governo de Michel Temer entendia que era uma forma de estimular a
economia e aumentar os postos de empregos. Além disso, os empresários viam oportunidade
para gerar um ambiente competitivo no mercado.
Contribuição sindical
Antes das mudanças, a contribuição era obrigatória e o pagamento era realizado uma vez por
ano, descontando um dia de trabalho do empregado.
Banco de horas
Antigamente, o excesso de horas de um dia poderia ser compensado em outro. Para tanto, em
um ano, a soma das jornadas semanais de trabalho previstas para o funcionário não poderia
ser excedida. O limite máximo é de 10 horas diárias.
Demissão
Antes, o trabalhador demitido por justa causa ou que pedisse demissão não teria direito à
multa de 40% sobre o salto existente no FGTS. Além disso, não poderia retirar o fundo. Quanto
ao aviso prévio, a empresa teria que avisar o funcionário com antecedência de 30 dias ou
pagar o salário do funcionário sem que ele precisasse de trabalhar.
Férias
Antes da reforma, as férias tinham 30 dias e podiam ser divididas em até duas vezes. Uma
delas não poderia ser inferior a 10 dias.
Depois, as férias podem ser usadas em até três períodos, caso o empregado concorde. Um dos
períodos deve ser maior do que 14 dias e os outros não devem ser menores que 5 dias
corridos. Além disso, as férias não poderão começar 2 dias antes de um feriado ou de um
repouso remunerado.
Gravidez
Home office
Antigamente, a jornada de trabalho era limitada a 8 horas por dia, 44 horas por semana e 220
por mês, com um máximo de 2 horas por dia de hora extra.
Agora a jornada de trabalho pode ser até de 12 horas por dia (com 36 horas de descanso),
desde que o limite de 44 horas semanais seja respeitado.
A maior parte dos partidos políticos entendiam que uma reforma trabalhista deveria ser
realizada, já que a CLT não contemplava diversos pontos fundamentais para que a relação de
patrão e empregado ficasse mais saudável.
Como o que aconteceu nas eleições de 2018, os resultados ainda são polêmicos. Por um lado,
vários acreditam que os efeitos da crise não foram piores graças à reforma. Por outro, alguns
grupos afirmam que a reforma trouxe apenas um subemprego, fazendo com que as pessoas
encontrem empregos que não tragam o ambiente e os salários que a população necessita.