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"Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de
interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado
o disposto nos arts. 146, III e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que
alude o dispositivo.
Parágrafo único - Os Estados, o Distrito Federal e os municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus
servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social."
Os artigos 578 e 579 da CLT preveem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou
profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição Sindical".
A contribuição sindical não se confunde com a contribuição confederativa, contribuição assistencial e assemelhadas, pois enquanto a
contribuição sindical decorre da competência da União em instituí-la (contida na própria Constituição), as demais são instituídas por
meio de acordo ou convenção coletiva, e são contribuições destinadas ao custeio do sistema confederativo da representação sindical.
Veja maiores detalhes no tópico Contribuições Confederativa, Assistencial e Assemelhadas Empregados não Sindicalizados.
A Contribuição Sindical, até outubro/2017, era devida por todos aqueles que participassem de uma determinada categoria econômica
ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão (artigo 583 da CLT).
Na inexistência dessa categoria, o recolhimento era feito à federação correspondente à mesma categoria econômica ou profissional (art.
591 da CLT).
Entretanto, a Lei 13.467/2017 (Lei da Reforma Trabalhista) alterou os arts. 578, 579 e 582 da CLT, estabelecendo que a contribuição
sindical só será devida nas seguintes condições:
O empregado deverá requerer o pagamento da contribuição sindical, autorizando de forma prévia (POR ESCRITO),
voluntária, individual e expressa, conforme dispõe o art. 579 da CLT;
A autorização deverá ser feita de forma individual (preferencialmente contendo nome, cargo, setor, CPF, CTPS e PIS do
trabalhador) e entregue para o RH da empresa ou diretamente ao sindicato. A empresa poderá recepcionar as autorizações e
encaminhá-las ao sindicato da categoria mediante protocolo de entrega.
Portanto, a partir de 11.11.2017, quando entrou em vigor a Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista), a contribuição sindical dos
trabalhadores participantes das categorias econômicas, autônomos e profissionais liberais só será devida se houver a citada autorização.
O TST vem decidindo que a autorização coletiva, ainda que aprovada em assembleia geral, não supre a autorização individual prévia e
expressa de cada empregado, conforme jurisprudência abaixo.
FILIAÇÃO – NÃO OBRIGATORIEDADE
Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todos os trabalhadores deverão ser enquadrados em determinada categoria sindical,
considerando a categoria econômica em que o trabalhador está vinculado (atividade preponderante da empresa) e a base territorial.
Sendo ou não filiado os trabalhadores farão jus a todos os direitos dispostos na convenção coletiva, inclusive o dissídio, daquela
categoria a que está enquadrado.
CONTRIBUIÇÃO DOS EMPREGADOS - BOLETO BANCÁRIO - PERDA DA VALIDADE DA MP 873/2019
A Medida Provisória 873/2019 havia alterado o art. 582 da CLT dispondo que, havendo autorização expressa, a contribuição sindical
seria feita exclusivamente por meio de boleto bancário ou equivalente eletrônico, que seria encaminhado obrigatoriamente à
residência do empregado ou, na hipótese de impossibilidade de recebimento, à sede da empresa.
Por não ter sido votada pelo Congresso Nacional dentro do prazo de 120 dias, a citada medida provisória deixou de produzir seus
efeitos a partir de 29.06.2019.
Portanto, de 01.03.2019 a 28.06.2019, período de vigência da Medida Provisória 873/2019, ficou terminantemente proibido o
desconto da contribuição sindical em folha de pagamento por parte da empresa.
Neste período, o recolhimento deveria ser feito diretamente pelo próprio empregado que optou (POR ESCRITO) em contribuir, por
meio de boleto bancário enviado pelo sindicato.
Com a perda da validade da MP 873/2019, a contribuição sindical será devida na forma como estabeleceu a Lei 13.467/2017 (reforma
trabalhista), ou seja, mediante desconto em folha de pagamento, desde que haja autorização expressa (POR ESCRITO) por
parte do empregado ou profissional liberal.
Nos termos do art. 582, § 3º, incisos I e II da CLT, considera-se um dia de trabalho o equivalente a:
Uma jornada normal de trabalho, na hipótese de o pagamento ao empregado ser feito por unidade de tempo (hora, dia, semana,
quinzena ou mês);
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1/30 (um trinta avos) da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga por tarefa, empreitada ou comissão.
A contribuição sindical devida ao empregado que fizer a autorização expressa corresponde a um dia normal de trabalho, ou seja, vai ser
composta da remuneração que corresponda à jornada diária normal do empregado.
Assim, as horas extras não irão compor a base de cálculo da contribuição sindical, uma vez que estas horas são realizadas além da
jornada normal.
Exemplos
Salário Mensal: R$ 1.710,00.
Desconto da Contribuição Sindical: R$ 57,00 (R$
1.700,00 / 30 dias)
Salário Mensal: R$ 1.984,50
Horas Extras: R$ 450,00
Total: R$ 2.434,50
Desconto da Contribuição Sindical: R$ 66,15 (R$
1.984,50 / 30 dias)
Salário Pago em Utilidades
Quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o empregado receba, habitualmente, gorjetas, a contribuição sindical
corresponderá a 1/30 avos da importância que tiver servido de base, no mês de janeiro para a contribuição do empregado à Previdência
Social (art. 582, § 4º da CLT).
DESCONTO EM FOLHA - POSSIBILIDADE - VIGÊNCIA DA MP 873/2019
Os empregadores poderão descontar da folha de pagamento de seus empregados (desde que tenham feito a autorização expressa),
relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical aos respectivos sindicatos, já que a MP 873/2019 perdeu sua validade,
conforme já mencionado acima.
Admissão Antes do Mês de Março
Os empregados admitidos no mês de janeiro ou fevereiro e que fizerem a autorização do pagamento da contribuição sindical de forma
expressa, terão a contribuição descontada no mês de março do respectivo ano, ou seja, no mês destinado à esta contribuição.
Admissão no Mês de Março
Os empregados admitidos no início do mês de março e que fizerem a autorização de pagamento da contribuição sindical de forma
expressa, terão a contribuição descontada no mês de abril, conforme estabelece o art. 602 da CLT.
Nota: Caso o empregado tenha sido admitido no dia 28 ou 30 de março, por exemplo, nada obsta que o mesmo faça a contribuição
(desde que haja autorização expressa) somente no mês de maio, haja vista que o saldo de salários de 2 ou 3 dias serão insuficientes para
suportar tal contribuição, já que haverá outros descontos normais, tal como o de INSS.
Admissão Após o Mês de Março
Os empregados que forem admitidos depois do mês de março poderão contribuir no primeiro mês subsequente ao do início do trabalho,
caso opte pela autorização expressa.
Como exemplo, empregado admitido no mês de abril sem que tenha contribuído em outra empresa.
Neste caso, se o empregado fizer a autorização de pagamento da contribuição sindical de forma expressa, o desconto em folha será
efetuado em maio, nos termos do art. 602 da CLT.
Empregado Afastado
O empregado que se encontra afastado da empresa no mês de março, sem percepção de salários, por motivo de doença, acidente do
trabalho ou licença não remunerada, havendo autorização expressa, o desconto poderá ser feito no primeiro mês subsequente ao do
reinício do trabalho.
Exemplo
Empregado sofreu acidente de trabalho em fevereiro e só retornou à atividade em junho. A contribuição sindical poderá ser
efetuada em julho do respectivo ano, caso opte expressamente por contribuir.
Aposentado
O aposentado que retorna à atividade como empregado e, portanto, é incluído em folha de pagamento, fica sujeito ao desconto da
contribuição, desde que manifeste formalmente por contribuir.
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O art. 8º, inciso VII da Constituição Federal determina também que o aposentado filiado tem direito de votar e ser votado nas
organizações sindicais.
Porque dividir por 30 e não pelo número de dias do mês?
Conforme o art. 582, § 3º, incisos I e II da CLT, a contribuição equivale a uma jornada normal de trabalho (no caso do mensalista, por
exemplo), e a 1/30 avos se a remuneração for paga por tarefa, empreitada ou comissão.
Na Nota Técnica 05/2004 da Coordenação-Geral de Relações do Trabalho, em resposta a inúmeras consultas recebidas sobre o modo
de calcular a contribuição sindical prevista nos artigos 578 a 591 da CLT, podemos observar até nos exemplos ilustrados que o
entendimento da forma de cálculo é de 1/30 avos, conforme exemplo na íntegra referente à Nota Técnica:
“O artigo 580 da CLT estabelece que o valor da Contribuição Sindical será:
I) para os empregados, correspondente à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de suas remunerações.
É ainda importante ressaltar que um dia de trabalho para cálculo da Contribuição Sindical, segundo a CLT, equivale a:
a) uma jornada normal de trabalho, se o pagamento ao empregado for feito por unidade de tempo;
Por exemplo: um empregado que recebe R$ 1.000,00 por mês, contribuirá com aproximadamente R$34,00. Se recebe R$
1.000,00 a cada quinze dias, contribuirá com aproximadamente R$ 67,00.
b) a um trinta avos da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga por tarefa, empreitada ou comissão;
Por exemplo: um empregado que tenha recebido R$ 500,00 no mês anterior, contribuirá com aproximadamente R$ 17,00.”
Observamos que no demonstrativo do cálculo tanto para o mensalista quanto para o tarefeiro ou comissionista, o entendimento na
forma de cálculo foi de 1/30 avos.
Como no caso do mensalista não há variação da remuneração em relação à variação do número de dias de trabalho no mês, o
entendimento é que o valor será de uma jornada normal de trabalho, considerando que este sempre recebe por base fixa de 30 dias ou
de 220 horas mensais.
Se adotássemos o cálculo de contribuição sindical dividindo pelos dias do mês, e não por 1/30, haveria variação de valores, conforme
abaixo demonstrado:
Cálculo sobre o número de dias do mês
Salário
Fevereiro (28 dias) Fevereiro (29 dias) Março (31 dias) Abril (30 dias)
R$ 1.610,00 R$ 57,50 R$ 55,52 R$ 51,94 R$ 53,67
Neste exemplo foi considerado o mês de fevereiro (inclusive no ano bissexto) para demonstrar que, se tivéssemos esta situação durante
o ano e se considerássemos o número de dias efetivos do mês, ora teríamos o desconto a maior e ora a menor em relação aos 30 dias.
Assim, o entendimento com base na própria legislação (CLT) é que a contribuição deve corresponder a 1/30 avos do salário,
independentemente do mês em que está sendo descontado, se de 28, 29, 30 ou 31 dias.
Não se trata de estar prejudicando ou beneficiando o trabalhador, mas de aplicar o princípio da razoabilidade.
PROFISSIONAL LIBERAL COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Considera-se profissional liberal aquele que exerce com independência ou autonomia profissão ligada à aplicação de seus
conhecimentos técnicos e para a qual possua diploma legal que o autorize ao exercício da respectiva atividade.
Os profissionais liberais poderão optar pelo pagamento da Contribuição Sindical unicamente à entidade sindical representativa da
respectiva profissão (até o última dia útil de fevereiro de cada ano), desde que a exerça, efetivamente, na empresa e, como tal, sejam
nelas registradas.
Neste caso, o profissional deverá exibir a prova da quitação da contribuição dada por sindicato de profissionais liberais, nos termos dos
arts. 579 e 582 da CLT. Ainda que o profissional não apresente prova de quitação da contribuição sindical em fevereiro para a empresa,
esta só poderá proceder o desconto no mês de março em folha de pagamento, se houver autorização expressa do empregado.
Para maiores detalhes acesse o tópico Contribuição Sindical - Autônomos e Profissionais Liberais.
Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício - Não Exercício da Atividade Equivalente a Seu Título
Os empregados que, embora liberais, não exerçam na empresa atividade equivalente a seu título, caso optem expressamente por escrito,
deverão contribuir à entidade sindical da Categoria Profissional preponderante da empresa, ainda que, simultaneamente, fora da
empresa, exerça sua atividade liberal e efetue a respectiva Contribuição Sindical.
Advogados Empregados
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02/05/2023, 14:19 Contribuição Sindical dos Empregados
Os advogados empregados que contribuem para a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB ficam isentos da Contribuição Sindical
(Estatuto da OAB - Lei 8.906/1994). Para maiores detalhes acesse o tópico Contribuição Sindical - Autônomos e Profissionais Liberais.
Técnicos em Contabilidade
De acordo com o Despacho do Ministro do Trabalho no processo MTb 325.719/82, os técnicos em contabilidade têm direito à opção
para efeito da Contribuição Sindical unicamente ao Sindicato dos Contabilistas, desde que observem os seguintes requisitos:
A empresa deverá anotar na ficha/folha do livro de Registro de Empregados ou na base de dados do sistema de folha de pagamento as
informações relativas à Contribuição Sindical paga.
A citada anotação deve ser feita para efeitos de controle da empresa, uma vez que a Portaria MTP 671/2021 não exige as referidas
anotações.
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- Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões (cenógrafos e cenotécnicos, atores teatrais, inclusive corpos de corais e bailados,
atores cinematográficos e trabalhadores circenses, manequins e modelos);
- Professores;
- Cabineiros (ascensoristas);
- Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde;
- Profissionais de Relações Públicas;
- Carpinteiros Navais;
- Propagandistas, Propagandistas-Vendedores e Vendedores de Produtos Farmacêuticos;
- Classificadores de Produtos de Origem Vegetal;
- Publicitários;
- Condutores de Veículos Rodoviários (motoristas);
- Radiotelegrafistas (dissociada);
- Empregados Desenhistas Técnicos, Artísticos, Industriais, Copistas, Projetistas Técnicos e Auxiliares;
- Radiotelegrafistas da Marinha Mercante;
- Jornalistas Profissionais (redatores, repórteres, revisores, fotógrafos, etc.);
- Secretárias;
- Maquinistas e Foguistas (de geradores termoelétricos e congêneres, exclusive marítimos);
- Técnicos de Segurança do Trabalho;
- Músicos Profissionais;
- Tratoristas (excetuados os rurais);
- Trabalhadores em Atividades Subaquáticas e Afins;
- Trabalhadores em Agências de Propaganda;
- Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral;
- Vendedores e Viajantes de Comércio.
CONCORRÊNCIA PÚBLICA – PARTICIPAÇÃO
O art. 607 da CLT dispõe que para a participação em concorrências públicas ou administrativas e para o fornecimento às repartições
paraestatais ou autárquicas, é essencial a apresentação da guia de contribuição sindical quitada, tanto dos empregadores como dos
empregados.
Entendemos que esta norma perdeu sua eficácia tendo vista a nova redação do artigo 587 da CLT, em relação especificamente à
contribuição sindical patronal. Isto porque não se poderá exigir a quitação, uma vez que o citado artigo dispõe que é uma opção (e não
uma obrigação) do empregador em recolher a contribuição sindical.
Observe-se que a guia de contribuição sindical anual dos empregados ainda poderá ser exigida, exceto a do mês de março/2019
(Medida Provisória 873/2019), uma vez que tal contribuição continua sendo feita mediante o desconto em folha de pagamento.
Recomendamos às empresas que forem submetidas à exigência da guia patronal, por órgãos públicos, que façam a devida análise
jurídica, visando não interromper a possibilidade de participar da licitação, resguardando o direito de não recolher tal contribuição, já
que tal obrigação é opcional, nos termos do artigo 587 da CLT.
RELAÇÃO DE EMPREGADOS
As empresas são obrigadas a remeter, dentro de 15 dias contados do recolhimento, uma relação com nome, função, salário no mês a
que corresponde a contribuição e o seu respectivo valor, relativamente a todos os contribuintes, ao sindicato da categoria profissional
ou, em sua ausência, ao órgão regional do Ministério do trabalho (atual Secretaria Especial de Previdência e Trabalho - SEPT).
A relação de empregados pode ser substituída por cópia de folha de pagamento.
ESTABELECIMENTOS DISTINTOS
Nas empresas que possuam estabelecimentos localizados em base territorial sindical distinta da matriz, o recolhimento da contribuição
sindical urbana será devida pelos trabalhadores e empregadores que optarem pelo recolhimento na respectiva base territorial.
RECOLHIMENTO - PRAZO
A contribuição sindical urbana poderá ser recolhida em qualquer agência bancária, bem como em todos os canais da Caixa Econômica
Federal - CAIXA (agências, unidades lotéricas, correspondentes bancários, postos de autoatendimento), até o dia 30 de abril, ou até o
último dia útil do mês subsequente ao do efetivo desconto, no caso de empregados que tiverem o desconto em mês diferente ao de
março e que não comprovarem o recolhimento da contribuição sindical respectiva.
Após o desconto em folha de pagamento, as empresas poderão emitir a GRCSU para posterior pagamento.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RECOLHIDA INDEVIDAMENTE OU A MAIOR - RESTITUIÇÃO OU REPASSE
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De acordo com o art. 2º da Portaria ME 5.570/2021, será devida a restituição ou o repasse de valores relativos a Contribuição Sindical
Urbana - CSU aos requerentes, quando restar comprovado que valores a eles pertencentes foram depositados na Conta Especial
Emprego e Salário - CEES e transferida para a Conta Única da União - CTU em desacordo com os normativos vigentes à data do
recolhimento da Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana - GRCSU correspondente.
Considera-se legitimado a requerer a restituição de CSU recolhida indevidamente ou a maior para a CEES e repassados à CTU:
O empregador, agente, trabalhador autônomo ou profissional liberal que efetuou o recolhimento da GRCSU;
O sindicato de trabalhadores avulsos, em relação ao recolhimento da CSU dos trabalhadores avulsos por ele representados.
Nota: O empregador que tenha efetuado desconto indevido a título de CSU e o recolhimento do valor respectivo, poderá pleitear sua
restituição, desde que comprovado o ressarcimento ao empregado da quantia indevidamente descontada.
A restituição de valores creditados à CEES e repassados à CTU será devida ao requerente que, comprovadamente:
II - houver efetivado o recolhimento da GRCSU, apesar de ser legalmente isento dessa obrigação; ou
III - reconhecer erro no enquadramento sindical, quando do preenchimento da GRCSU, com indicação de código de
destinatário diverso.
Para maiores detalhes sobre os procedimentos para restituição ou repasse, acesse a Portaria ME 5.570/2021.
RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO
O pagamento da contribuição sindical fora do prazo, quando espontâneo, é acrescido de multa, juros e atualização monetária. Na
elaboração dos cálculos, seguir instruções do sindicato respectivo, visto não ser uniforme o entendimento quanto à correta aplicação
dos acréscimos legais.
PENALIDADES
De acordo com o art. 598 da CLT, a fiscalização do trabalho pode aplicar multas de 7,5657 a 7.565,6943 Ufir pelas infrações a
dispositivos relacionados à Contribuição Sindical.
PRESCRIÇÃO
O direito à ação para cobrança da Contribuição Sindical prescreve em 5 anos (Código Tributário Nacional, art. 217).
JURISPRUDÊNCIA
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL APÓS A LEI 13.467/2017. EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA. A lei
13.467/2017, além de tornar a contribuição sindical prevista em lei facultativa, foi clara ao exigir autorização prévia e expressa como
condição para que a contribuição se torne exigível do trabalhador, conforme nova redação dos arts. 545 e 578 da CLT. No presente
caso, a recorrida afirmou expressamente, na defesa da reconvenção, que o empregado é contribuinte sindical desde 2009 (fl. 173),
sendo incontroverso que os descontos, a título de contribuição sindical, eram efetuados desde a admissão do consignado. Ademais, a
consignante não comprovou a autorização expressa do consignado, quanto aos descontos de contribuição sindical, efetuados após a
reforma trabalhista, ônus que lhe competia (art. 373, II, do CPC). Sendo assim, dá-se provimento ao pleito, neste ponto, para que a
consignante reconvinda ressarça, ao recorrente, além do valor constante no TRCT, todos os valores pagos, a título de contribuição
sindical, após a vigência da reforma trabalhista (11/11/2017), até a data de sua dispensa (06/12/2021). Recurso ordinário conhecido e
parcialmente provido. (TRT-7 - ROT: 00009615320215070011, Relator: FRANCISCO TARCISIO GUEDES LIMA VERDE JUNIOR,
3ª Turma, Data de Publicação: 08/02/2023).
"AGRAVO INTERNO. RECURSO DE REVISTA. DECISÃO MONOCRÁTICA. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI
N° 13.467/2017. TRANSCENDÊNCIA JURÍDICA RECONHECIDA. REFORMA TRABALHISTA. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL.
DESCONTO. NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO INDIVIDUAL EXPRESSA. A controvérsia diz respeito à questão nova em torno
de inovação legislativa oriunda das alterações promovidas pela Lei 13.467/2017, motivo pelo qual se entende demonstrada a
transcendência jurídica da causa, nos termos do art. 896-A, § 1º, II, da CLT. Esta Corte Superior, quanto à matéria em discussão, vem
decidindo que, após a reforma trabalhista que tornou a contribuição sindical facultativa, a autorização coletiva, ainda que aprovada em
assembleia geral, não supre a autorização individual prévia e expressa de cada empregado, prevista em lei, para que se proceda ao
desconto da referida contribuição da remuneração do empregado. Precedentes. Agravo interno não provido" (Ag-RR-391-
51.2018.5.07.0018, 5ª Turma, Relator Desembargador Convocado Joao Pedro Silvestrin, DEJT 12/03/2021).
"RECURSO DE REVISTA DA RECLAMADA. INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI N.º13.015/2014. (...). ENQUADRAMENTO
SINDICAL. (...). A reclamada não se conforma com a aplicação das normas coletivas juntadas com a exordial, firmadas entre o
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02/05/2023, 14:19 Contribuição Sindical dos Empregados
Sindicato dos Empregados em Empresa de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares do Estado de Minas Gerais -
SINDADOS e o Sindicato das Empresas de Processamento de Dados, Informática, Software e Serviços de Tecnologia da Informação
do Estado de Minas Gerais- SINDINFOR. Afirma que o processamento de dados não é sua atividade preponderante, mas sim o
comércio de produtos de informática, motivo pelo qual o ente representativo da categoria obreira seria o Sindicato dos Empregados no
Comércio de Belo Horizonte e Região Metropolitana. luz do contido nos artigos 570 e 581, § 2º, da CLT, o enquadramento sindical, em
regra, é determinado pela atividade preponderante da empresa, à exceção da categoria profissional diferenciada e dos empregados
regidos por lei especial (art. 511, § 3º, da CLT), devendo ser considerada, ainda, a base territorial do local onde ocorreu a prestação de
serviços, em atenção aos princípios da territorialidade e unicidade sindical (art. 8°, II, da CR/88). O contrato social da ré revela que a
sociedade tem como objeto: a pesquisa e o desenvolvimento, a indústria, o comércio e os serviços em geral, inclusive a importação e
exportação, a prestação de serviços de informática, tais como o processamento de dados em geral e outros de natureza correlata; a
produção, a comercialização e manutenção de programas de computador, a consultoria na área de serviços de informática e a prestação
de serviços de integração, instalação e assistência técnica de equipamentos e sistema de informática; o ensino e treinamento de recursos
humanos em serviços de informática, bem como todas as atividades comerciais e de representação comercial necessárias para atingir o
objeto social (art. 2º, Id. 9fee409). Evidente, pois, que a reclamada não só fabrica e comercializa produtos, como também presta
diversos serviços na área de informática, como processamento de dados, desenvolvimento de softwares, assistência técnica,
ensino e treinamento de recursos humanos, entre outros. Todo o empreendimento está, pois, direcionado ao setor de tecnologia
e informática, motivo pelo qual reputo inaplicáveis as normas coletivas firmadas pelo Sindicato dos Empregados no Comércio
de Belo Horizonte e Região Metropolitana, como pretendido pela ré. Por outro lado, o SINDADOS abrange não só os empregados
das empresas de processamento de dados, como também aqueles das empresas de serviços de Informática. De igual forma, o
SINDINFOR é o legítimo representante da categoria econômica, pois compreende todas as empresas de processamento de
dados, informática, software e serviços de tecnologia da informação, como é o caso da ré. Logo, não pairam dúvidas de que os
instrumentos coletivos aplicáveis à hipótese dos autos são aqueles colacionados juntamente com a exordial, conforme decidido
na sentença. Nego, pois, provimento ao recurso. (...). Na hipótese, o Tribunal Regional consignou que " a reclamada não só fabrica e
comercializa produtos, como também presta diversos serviços na área de informática, como processamento de dados, desenvolvimento
de softwares, assistência técnica, ensino e treinamento de recursos humanos, entre outros". Diante disso, concluiu que a atividade
econômica preponderante seria "serviços de informática e tecnologia da informação". Impossível reformar tal conclusão, uma vez que
embasada na análise do quadro fático-probatório, incidindo o óbice da Súmula 126 do TST. Recurso de revista não conhecido" (RR-
10186-45.2015.5.03.0003, 2ª Turma, Relatora Ministra Maria Helena Mallmann, DEJT 13/03/2020).
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02/05/2023, 14:19 Contribuição Sindical dos Empregados
noção essencial da liberdade sindical o reconhecimento do monopólio de representação a ente sindical com espectro subjetivo de
representação - definido pelos entes sindicais que lhe são vinculados - não coincidente com o do outro ente de mesmo nível, quando
diversas são as bases territoriais. Afinal, se o postulado da unicidade sindical, segundo a exata definição constitucional, deve ser
cumprido em todos os níveis de representação e está atrelado ao espaço físico ou geográfico idealizado a partir dos sindicatos (CF, art.
8º, II), apenas haverá ofensa à unicidade se as bases territoriais das organizações forem coincidentes, o que não se verifica no caso dos
autos, em que as Federações Recorridas se associam a Confederação diversa da Recorrente. Em igual perspectiva, a noção de
categorias rígidas e pré-definidas pelo Estado, por meio do quadro anexo ao art. 577 da CLT e da Comissão de Enquadramento
Sindical, não mais se revela adequada e compatível com as novas formas de organização da produção, com a realidade econômica
definida em escala global e com os avanços proporcionados pelo progresso da tecnologia. Nesse cenário, por imperativos de ordem
lógica, democrática e jurídica, nada obsta que os entes sindicais de primeiro e segundo graus se vinculem às entidades de grau superior
que considerem mais representativas de seus legítimos interesses, sem que se cogite de quebra do postulado da unicidade ou do sistema
confederativo. Em síntese, não há como dissociar a liberdade sindical proclamada pela Constituição de 1988 do direito à livre adesão a
órgãos de classe superiores representativos de igual segmento econômico ou profissional. No caso dos autos, fixada a premissa da
válida existência de duas confederações com igual campo de representação, ainda que uma delas tenha alcance mais amplo (CNI), não
se divisa ilegalidade ou inconstitucionalidade no repasse das contribuições sindicais arrecadas junto aos sindicatos vinculados às
federações rés. A rigor, a singularidade do caso reside na circunstância de que coexistem uma Confederação genérica - a CNI - e uma
específica - a CONACOVEST -, caracterizando-se, em razão do vínculo das federações à confederação genérica, o fenômeno da
agregação, em oposição ao processo de desmembramento antes idealizado. Fixada a possibilidade plena da adesão das federações às
confederações que considerem mais representativas, porque consentânea com a concepção democrática da liberdade sindical, correta a
decisão regional. Incólumes os artigos 8º, II e IV, da Constituição Federal, 589 a 591 da CLT, inexistindo contrariedade à Súmula 677
do STF. Recurso de revista conhecido por divergência jurisprudencial e não provido. (ED-RR - 214-96.2014.5.10.0001, Relator
Ministro: Douglas Alencar Rodrigues, Data de Julgamento: 06/12/2017, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 09/03/2018).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/14. CONTRIBUIÇÃO
SINDICAL RURAL. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO. I - Convém salientar que incumbe à parte, ao interpor recurso de revista em
processos que tramitam pelo procedimento sumaríssimo, apresentar sua irresignação de acordo com os parâmetros do artigo 896, § 9º,
da CLT, ou seja, a argumentação exposta deve incluir, necessariamente, a indicação de afronta direta e literal a preceito da Constituição
ou contrariedade à Súmula do TST e Súmula Vinculante do STF. II - Diante das premissas delineadas pelo Regional, notadamente de
que "a autora tenha anexado aos autos cópias dos editais publicados em jornais de circulação estadual, bem como em jornais locais (ID.
d2b59e2 e seguintes), é certo que tais publicações mostram-se, efetivamente, genéricas, uma vez que não especificam o nome do
devedor, o valor da dívida, o exercício a que se referem, entre outros dados essenciais", conclui-se que para constatar-se violação aos
artigos 2º, 5º, inciso XXXV, 8º, inciso IV, parte final, 146, inciso III, alínea "b", 150, inciso I, e 154, inciso I, da Constituição Federal, a
partir da alegação de validade da publicação dos editais, sobrevêm o inamovível óbice do seu revolvimento, em sede de cognição
extraordinária, consubstanciado no precedente da Súmula nº 126 do TST, não havendo como aferir a pretensa afronta aos dispositivos
indicados. III - De outro lado, salientado também que "tais publicações não se prestam para notificar a requerida do débito referente às
contribuições sindicais rurais postuladas pela autora, estando ausente, portanto, um pressuposto de constituição e desenvolvimento
válido e regular do processo", o entendimento adotado pelo Colegiado de origem encontra-se em conformidade com a notória e atual
jurisprudência desta Corte, conforme se depreende dos seguintes precedentes desta Corte. IV - Com isso, avulta a convicção de que o
recurso de revista efetivamente não lograva processamento, quer a guisa de violação legal, quer de divergência pretoriana, a teor do
artigo 896, § 7º, da CLT e da Súmula 333 do TST, pela qual os precedentes desta Corte foram erigidos a requisitos negativos de
admissibilidade do apelo. V - Agravo de Instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 11641-30.2014.5.15.0073 , Relator Ministro:
Antonio José de Barros Levenhagen, Data de Julgamento: 08/03/2017, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT 10/03/2017)
RESTITUIÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA. O artigo 8º, III, da Constituição Federal
garantiu o direito à liberdade de associação profissional ou sindical. Apenas a contribuição sindical (art. 578 da CLT) remanesce como
obrigatória a todos os integrantes da categoria, ainda que não sindicalizados, por força da parte final do artigo 8º, IV, da Constituição
Federal. Dessa forma, as denominadas contribuições assistenciais e confederativas instituídas pelos sindicatos só podem ser cobradas
de seus associados conforme jurisprudência do excelso STF, Súmula 666/STF, e deste Tribunal, Precedente Normativo nº 119/TST e
https://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/contr_sindical_empregados.htm 9/11
02/05/2023, 14:19 Contribuição Sindical dos Empregados
Orientação Jurisprudencial nº 17 da SDC/TST. Por isso, a obrigatoriedade do desconto das contribuições a título de contribuição
assistencial de empregado não sindicalizado afronta o princípio constitucional de liberdade de associação, previsto no artigo 5º, XX, da
Constituição Federal. Recurso de revista conhecido por violação do artigo 5º, XX, da Constituição Federal e provido. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. CREDENCIAL SINDICAL. NECESSIDADE. Na Justiça do Trabalho, os honorários advocatícios são
disciplinados por legislação própria, ficando a sua percepção condicionada ao preenchimento das exigências do art. 14 da Lei n.º
5.584/1970. Estando o empregado assistido por advogado particular, não se verifica o correto preenchimento dos requisitos em questão,
sendo indevida a verba honorária, nos termos da Súmula n.º 219 do TST. Recurso de revista não conhecido. Conclusão: Recurso de
revista parcialmente conhecido e provido. (RR - 159-55.2011.5.15.0117 , Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data
de Julgamento: 22/03/2017, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/03/2017).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. APELO INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI N.º 13.015/2014.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. ENQUADRAMENTO SINDICAL. CATEGORIA DIFERENCIADA. Sustenta a Agravante que possui
como atividade principal a fabricação de biscoitos e bolachas, estando os seus empregados vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores
das Indústrias e Alimentação, Carne e Derivados de São Lourenço do Oeste, o qual recebeu os valores recolhidos a título de
contribuição sindical. Argumenta que não participou de negociação coletiva promovida pelo Sindicato-autor, estando equivocada a
decisão recorrida. Aponta violação dos arts. 511, §§ 1.º e 2.º, 579 e 581 da CLT, além de contrariedade à Súmula n.º 374 do TST.
Colaciona arestos. (...) Registre-se, inicialmente, que, ao contrário do que afirma a Recorrente, o Sindicato-autor não representa apenas
os empregados vendedores de produtos farmacêuticos, mas todos os empregados que trabalham como vendedores, vendedores
viajantes, propagandistas e propagandistas vendedores no Estado de Santa Catarina. (...) Por outro lado, o Regional consignou,
expressamente, que a Reclamada possui empregados que se enquadram na categoria diferenciada dos vendedores viajantes e pracistas,
nos termos da Lei n.º 3.207/57, devendo ser recolhida a contribuição sindical respectiva em favor do Autor desta Reclamação. Com
isso, não se verifica a alegada violação dos arts. 511, §§ 1.º e 2.º, 579 e 581 da CLT, pois o Tribunal a quo procedeu ao correto
enquadramento dos empregados da Reclamada, pertencentes à categoria diferenciada dos vendedores viajantes e pracistas. Ademais,
não houve contrariedade à Súmula n.º 374 do TST nem divergência jurisprudencial, pois não há pedido de aplicação de cláusula de
norma coletiva celebrada pelo Sindicato-autor. De fato, o objeto desta ação restringe-se à condenação da Ré em pagar ao sindicato
representante de categoria diferenciada a contribuição sindical correspondente. Ante o exposto, conheço do Agravo de Instrumento e,
no mérito, nego-lhe provimento. (...) A despeito das razões expostas pela parte agravante, merece ser mantido o despacho que negou
seguimento ao Recurso de Revista, pois não preenchidos os requisitos do artigo 896 da CLT. Agravo de Instrumento conhecido e não
provido. (AIRR - 1410-69.2014.5.12.0026 , Relatora Ministra: Maria de Assis Calsing, Data de Julgamento: 14/12/2016, 4ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 19/12/2016).
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. EMPREGADOS CONTRATADOS APÓS O MÊS DE MARÇO. O art. 582 da CLT determina que o
empregador recolha as contribuições sindicais de seus empregados da folha de pagamento do mês de março de cada ano. Comprovado
nos autos haver empregados contratados em mês posterior a março, não é devido, quanto a eles, a contribuição sindical do ano da
contratação. (TRT-1 - RO: 15844220105010247 RJ, Relator: Leonardo Dias Borges, Data de Julgamento: 13/05/2013, Terceira Turma,
Data de Publicação: 16-05-2013).
RECURSO DE REVISTA. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. RATEIO ENTRE AS ENTIDADES ÀS QUAIS O SINDICATO NÃO
ESTÁ FILIADO. As contribuições sindicais fazem parte do patrimônio das associações sindicais. O artigo 589, § 1º determina que o
sindicado deverá indicar ao Ministério do Trabalho e Emprego a central a que estiver filiado como beneficiária da Contribuição.
Ofende o direito à livre associação profissional ou sindical, consagrado no artigo 8º, V da Constituição da República, a obrigatoriedade
de repasse da contribuição sindical ao sindicato não filiado à respectiva entidade de classe superior. Recurso de revista a que se nega
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02/05/2023, 14:19 Contribuição Sindical dos Empregados
provimento. (TST - RR: 8941220115120040 894-12.2011.5.12.0040, Relator: Emmanoel Pereira, Data de Julgamento: 02/10/2013, 5ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 11/10/2013).
https://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/contr_sindical_empregados.htm 11/11