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"As entidades sindicais são obrigadas a promover a publicação de editais concernentes ao recolhimento da contribuição
sindical, durante três dias, nos jornais de maior circulação local e até dez dias da data fixada para depósito bancário."
Portanto, para cálculo e recolhimento da contribuição sindical, é necessário consulta à respectiva entidade sindical.
PRAZO E LOCAL PARA RECOLHIMENTO
A Contribuição Sindical patronal (havendo a opção no pagamento) deve ser recolhida no mês de janeiro de cada ano (de uma só vez)
aos respectivos sindicatos de classe.
Caso o recolhimento seja realizado para a Conta Emprego e Salário deve ser informado o CNPJ do MTP: 37.115.367/0035- 00.
A contribuição sindical patronal deverá ser recolhida nas agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, ou nos
estabelecimentos bancário integrantes do sistema de arrecadação de tributos federais.
Nas localidades onde não houver estabelecimentos nas condições acima citadas, a contribuição sindical poderá ser paga nas agências
das Caixas Econômicas Estaduais.
RECOLHIMENTO EM ATRASO
Nos termos da Lei 8.022/1990, o recolhimento da contribuição sindical realizada espontaneamente fora do prazo estabelecido por lei,
sofrerá as seguintes incidências:
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De acordo com o art. 287 da Portaria MTP 671/2021, a Guia de Recolhimento da contribuição sindical Urbana - GRCSU (aprovada
desde 2006), é o único documento para recolhimento da contribuição e está disponível para preenchimento no site da Caixa Econômica
Federal.
A GRCSU é composta de duas vias: uma destinada ao contribuinte, para comprovação da regularidade da arrecadação e outra à
entidade arrecadadora. Para visualizar as instruções de preenchimento abra o link INSTRUÇÕES.
Í Ó Ê
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2º) Capital Social de R$ 60.350,00:
1 – classe de enquadramento: de R$ 28.512,46 até R$ 2.851.245,00 (Parcela a Adicionar = R$45,62)
2 – alíquota correspondente à linha: 0,1%
Valor da Contribuição Sindical Calculada: R$ 60.350,00 X 0,1% = R$ 60,35
Parcela a Adicionar: R$ 60,35 + R$ 45,62 = R$105,97.
Tabela Apresentada pelo MTP e Tabelas Apresentadas Pelos Sindicatos/Confederações
O Ministério do Trabalho e Previdência através da Nota Técnica MTE 50/2005 e utilizando-se dos fatores de conversões, estabeleceu
limites do capital social bem como do valor da contribuição sindical patronal devida pelas empresas, conforme tabela apresentada
acima.
No entanto, o entendimento jurisprudencial é de que a contribuição sindical tem natureza de tributo, está prevista em lei (art. 580 da
CLT) e, portanto, não pode estar vinculada a uma nota técnica do MTP, por esta não ser um instrumento hábil para atribuição e
limitação de valores de cobrança da referida contribuição.
Como o órgão federal apenas criou uma tabela base em reais através dos fatores de conversão sem atualização anual, a Justiça do
Trabalho entende que age de acordo com a lei os sindicatos e confederações que estabelecem valores específicos de contribuição
sindical patronal, ainda que sejam diferentes dos valores apresentados na tabela do MTP.
Portanto, resta ao empregador contribuir com os valores estabelecidos pelas respectivas categorias profissionais. (Veja jurisprudência).
MODO DE CALCULAR A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - SITUAÇÃO ATUAL
Conforme relatado anteriormente, embora exista a tabela divulga pelo MTP, é importante salientar que algumas confederações como a
Confederação Nacional do Comércio, da Indústria e do Transporte, possuem critérios próprios de elaboração da tabela de classes de
capital social para fins de cálculo do valor contribuição sindical patronal.
Assim, o valor da contribuição sindical será calculada de acordo com a tabela divulgada pelo sindicato da categoria profissional a que a
empresa pertence, obedecendo aos seguintes critérios:
1 – Enquadre o Capital Social na “classe de capital” correspondente.
2 – Multiplique o capital social pela alíquota correspondente à linha onde for enquadrado o capital.
3 – Adicione ao resultado encontrado o valor constante da coluna “parcela a adicionar”, relativo à linha do enquadramento do capital.
Portanto, cabe ao empregador que optar pelo pagamento verificar junto ao seu sindicato da categoria profissional a respectiva tabela
que será base para cálculo da contribuição sindical patronal a recolher.
Tabelas de Contribuição Sindical Patronal Válidas para 2023
Para exemplificarmos, utilizaremos algumas tabelas, válidas para 2023, divulgadas por algumas confederações como base de cálculo
da contribuição sindical patronal.
a) CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA
Tabela progressiva para cálculo da Contribuição Sindical, vigente a partir de 1º de janeiro de 2023, aplicável aos empregadores
industriais (inclusive do setor rural) e agentes ou profissionais autônomos organizados em firma ou empresa de atividade industrial:
Valor Base: R$ 259,40
Confederação Nacional da Indústria - Valores Válidos Para 2023
Tabela Reajustada em 8,73% pelo IPCA de set/2021 a ago/2022
VALOR A
LINHA CLASSE DE CAPITAL SOCIAL (R$) ALÍQUOTA
ADICIONAR (R$)
1 De 0,01 a 19.455,11 Contrib. Mínima 155,64
2 De 19.455,12 a 38.910,23 0,80% -
3 De 38.910,24 a 389.102,30 0,20% 233,46
4 De 389.102,31 a 38.910.229,96 0,10% 622,56
5 De 38.910.229,97 a 207.521.226,46 0,02% 31.750,75
6 De 207.521.226,47 em diante Contrib. Máxima 73.254,99
Contribuição Sindical Mínima: R$ 155,64 (se capital social for igual ou inferior a R$ 19.455,11)
Contribuição Sindical Máxima: R$ 73.254,99 (se capital social for igual ou superior a R$ 207.521.226,47)
b) CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO
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b.1) Agentes ou Trabalhadores Autônomos - Válidas para 2023
Para os agentes ou trabalhadores autônomos do comércio, não organizados em empresa (item II do art. 580 da CLT, alterado
pela Lei 7.047/1982), considerando os centavos, na forma do Decreto-lei nº 2.284/1986.
Para os empregadores e agentes do comércio organizados em firmas ou empresas e para as entidades ou instituições com
capital arbitrado (item III alterado pela Lei nº 7.047 de 01 de dezembro de 1982 e §§ 3º, 4º e 5º do art. 580 da CLT).
Contribuição Sindical Mínima: R$ 298,58 (se capital social for igual ou inferior a R$ 37.323,00)
Contribuição Sindical Máxima: R$ 140.533,54 (se capital social for igual ou superior a R$ 398.112.000,01)
Nota: Para os empregadores, a data de recolhimento é até 31 de janeiro do respectivo ano. Para os que venham a se estabelecer após o
mês de janeiro, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o
exercício da respectiva atividade.
c) CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE
c.1) Agentes ou Trabalhadores Autônomos - Válida para 2023
Para os agentes ou trabalhadores autônomos do setor de transporte, não organizados em empresa (item II do art. 580 da CLT,
alterado pela Lei 7.047/82), considerando os centavos, na forma do Decreto-lei nº 2.284/86.
Para os empregadores e agentes do setor de transporte organizados em firma sou empresas e para as entidades ou instituições
com capital arbitrado (item III alterado pela Lei nº 7.047 de 01 de dezembro de 1982 e §§ 3º, 4º e 5º do art. 580 da CLT).
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Contribuição Sindical Mínima: R$ 237,01 (se capital social for igual ou inferior a R$ 27.813,75)
Contribuição Sindical Máxima: R$ 111.550,82 (se capital social for igual ou superior a R$ 316.008.000,01)
Nota: Para os empregadores a data de recolhimento é até 31 de janeiro do respectivo ano. Para os que venham a se estabelecer após o
mês de janeiro, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o
exercício da respectiva atividade.
SUCURSAIS, FILIAIS OU AGÊNCIAS - PRINCÍPIO DA ATRIBUIÇÃO DE CAPITAL
O art. 581, "caput" da CLT dispõe que as empresas atribuirão parte do respectivo capital às suas sucursais, filiais ou agências, desde
que localizadas fora da base territorial da entidade sindical representativa da atividade econômica do estabelecimento principal, na
proporção das correspondentes operações econômicas, fazendo a devida comunicação às Delegacias Regionais do Trabalho, conforme
a localidade da sede da empresa, sucursais, filiais ou agências.
Recomenda-se o envio de cópia da comunicação prestada à Delegacia Regional do Trabalho (DRT):
a) aos sindicatos cuja base territorial corresponda ao estabelecimento que teve adotada a proporcionalidade da contribuição;
b) às filiais, sucursais ou agências envolvida no cálculo da proporcionalidade.
Considera-se base territorial a área geográfica na qual se situa a categoria econômica ou profissional representada pelo sindicato.
Exemplo
Capital da empresa: R$ 920.000,00
Faturamento da matriz em Curitiba (Sindicato Curitiba) R$ 800.000,00 → 80%
Faturamento na filial em Londrina (Sindicato de Londrina) R$ 200.000,00 → 20%
Total Faturamento R$1.000.000,000 → 100%
A matriz Curitiba, com percentual de faturamento em 80%, terá um capital proporcional de R$736.000,00 (R$ 920.000,00 x 80%), para
fins de enquadramento na tabela de contribuição do sindicato respectivo (o de Curitiba).
A filial Londrina, com percentual em 20%, terá um capital proporcional de R$184.000,00 (R$ 920.000,00 x 20%), para referido
enquadramento.
BASE TERRITORIAL IDÊNTICA
No caso de filiais, sucursais ou agências que pertencem ao mesmo sindicato e estão localizadas na mesma base territorial da matriz,
não será aplicado o princípio da atribuição de capital.
FILIAIS PARALISADAS
Na hipótese de não ter sido feito juridicamente encerramento das atividades da filial situada em outra base territorial, mas tão somente
paralisação das operações econômicas, é recomendável que se recolha a contribuição sindical mínima, caso o empregador tenha optado
pelo recolhimento.
EMPRESAS COM VÁRIAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
Quando a empresa realizar diversas atividades econômicas, sem que nenhuma delas seja preponderante, cada uma dessas atividades
será incorporada à respectiva categoria econômica, sendo a contribuição sindical devida à entidade sindical representativa da mesma
categoria.
Assim, sem atividade preponderante, a contribuição é destinada aos sindicatos correspondentes a cada atividade.
Com relação às sucursais, agências ou filiais, procede-se da mesma forma (art. 581, § 1º da CLT).
ATIVIDADE PREPONDERANTE
Conforme dispõe o art. 581, § 2º da CLT, entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operação ou
objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente, em regime de conexão funcional.
EMPRESAS NÃO OBRIGADAS A REGISTRAR O CAPITAL SOCIAL
As entidades ou instituições, que não estejam obrigadas ao registro de capital social para efeito do cálculo da contribuição sindical,
deverão considerar o valor resultante de 40% sobre o movimento econômico registrado no exercício anterior (artigo 580, § 5º da CLT).
Portanto, para uma entidade que tenha registrado faturamento no exercício anterior de R$230.000,00, o valor a ser considerado como
capital social será de R$92.000,00 (R$230.000,00 x 40%).
Deverão ser observados os limites mínimos de 60% do Maior Valor de Referência e máximo mediante aplicação da tabela progressiva
ao capital equivalente a 800.000 vezes o Maior Valor de Referência.
Entidades ou Instituições Sem Fins Lucrativos
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O art. 580, § 6º da CLT, estabelece que as entidades que não exercem atividades econômicas com fins lucrativos excluem-se da regra
mencionada acima, ou seja, as mesmas estão dispensadas da contribuição sindical.
EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES FEDERAL - ATÉ 30.06.2007
As empresas enquadradas no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de
Pequeno Porte – SIMPLES, estavam dispensadas do pagamento da contribuição sindical, conforme art. 5º, § 8º da Instrução Normativa
608/2006 da Secretaria da Receita Federal que dispõe:
"Art. 5º - A pessoa jurídica enquadrada na condição de microempresa ou de empresa de pequeno porte, na forma do art. 2º e que
não se enquadre nas vedações do art. 20, poderá optar pela inscrição no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e
Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples).
............
§ 8º - A inscrição no Simples dispensa a pessoa jurídica do pagamento das demais contribuições instituídas pela União, inclusive
as destinadas ao Serviço Social do Comércio (SESC), ao Serviço Social da Indústria (SESI), ao Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI), ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), ao Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), e seus congêneres, bem assim as relativas ao salário-educação e à contribuição sindical
patronal".
EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL - A PARTIR DE 01.07.2007
As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas, na forma do § 3º do art. 13 da Lei Complementar 123/2006, do
pagamento das demais contribuições instituídas pela União.
Ainda que houvesse a dispensa, vários sindicatos insistiam em um entendimento diferente, exigindo de seus associados a contribuição
sindical respectiva.
Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente, em 15.09.2010, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI
4033) proposta pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) contra o dispositivo da Lei Complementar 123/2006, que isentou das
contribuições sociais – especialmente a contribuição sindical patronal – as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo
Simples Nacional (Supersimples), várias empresas deixaram de efetuar o pagamento e até ingressaram com pedido de restituição de
valores pagos.
Para por fim a esta celeuma, a Lei 13.467/2017 (lei da reforma trabalhista) consolidou o entendimento (art. 580 da CLT) de que a
contribuição sindical patronal é uma faculdade do empregador.
Para maiores detalhes acesse o tópico Contribuição Sindical Patronal - Empresas Optante Pelo Simples.
EMPRESAS QUE NÃO POSSUEM EMPREGADOS - QUESTIONAMENTO DAS CONFEDERAÇÕES JUNTO AO STF
Embora já houvesse entendimento jurisprudencial pela não cobrança da contribuição sindical às empresas que não possuem
empregados, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) ajuizou no Supremo Tribunal Federal a Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5429, na qual questiona dispositivos da CLT, que disciplinam o recolhimento da contribuição
sindical (artigos 2º, 513, alínea “e”, 579 e 580).
A entidade pediu que o STF desse a esses dispositivos, interpretação conforme a Constituição Federal ao vocábulo “empregador”, no
sentido de admitir que empresas sem empregados também sejam obrigadas ao recolhimento da contribuição, argumentando que tais
empresas gozam da defesa da categoria, e que não seria razoável deixarem de contribuir para o sindicato, já que se beneficiam da
atuação do sindicato.
As holdings (uma forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo de empresas), são uma das empresas que mais
pleiteiam judicialmente pelo não pagamento da contribuição, já que não possuem empregados, utilizando-se das estruturas das
empresas por elas controladas.
Entretanto, a ADI acima mencionada perdeu o objeto da ação, na medida em que, com a publicação da nova redação do art. 578 da
CLT (reforma trabalhista), todas as empresas estão desobrigadas do recolhimento da contribuição sindical patronal, e a decisão por
contribuir para o sindicato advém de ato voluntário e facultativo por parte das empresas.
ELEVAÇÃO DO CAPITAL APÓS JANEIRO
A contribuição sindical dos empregadores, conforme dispõem os artigos 580, III e 587 da CLT, é proporcional ao capital da empresa e a
época para pagamento é janeiro. Assim, o entendimento predominante, porém não pacífico, é no sentido de que as modificações do
capital social durante o ano não implicam em complementação ou restituição de diferenças da contribuição sindical paga.
CONCORRÊNCIA PÚBLICA - PARTICIPAÇÃO
O art. 607 da CLT dispõe que para a participação em concorrências públicas ou administrativas e para o fornecimento às repartições
paraestatais ou autárquicas, é essencial a apresentação da guia de contribuição sindical quitada, tanto dos empregadores como dos
empregados.
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Entendemos que esta norma perdeu sua eficácia tendo vista a nova redação do artigo 587 da CLT, em relação especificamente à
contribuição sindical patronal. Isto porque não se poderá exigir a quitação, uma vez que o citado artigo dispõe que é uma opção (e não
uma obrigação) do empregador em recolher a contribuição sindical.
Observe-se que a exigência da guia de contribuição sindical dos empregados persistirá, mesmo após 11.11.2017, caso haja o desconto
relativo aos empregados que expressamente o autorizaram.
Recomendamos às empresas que forem submetidas à exigência da guia patronal, por órgãos públicos, façam a devida análise jurídica,
visando não interromper a possibilidade de participar da licitação e também resguardar o direito de não recolher as contribuições que
sejam exigidas a partir de 11.11.2017.
PENALIDADES
A fiscalização do trabalho pode aplicar a multa por infração aos dispositivos relativos à contribuição sindical.. Para ter acesso aos
valores das multas, acesse o tópico Multas por Infrações á Legislação Trabalhista.
PRESCRIÇÃO
O prazo de cobrança da contribuição sindical prescreve em 5 (cinco) anos, visto que está vinculada às normas do sistema do Código
Tributário Nacional (Lei 5.172/66, art. 174 CTN) - redação dada pela Lei Complementar 118/2005.
JURISPRUDÊNCIA
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Constituição da República. Inservíveis as divergências transcritas ao cotejo de teses, na medida em que as referidas decisões foram
proferidas anteriormente à nova redação dada ao artigo 114 pela Emenda Constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004, que ampliou
a competência da Justiça do Trabalho (artigo 896, § 7º, da CLT). A alegada contrariedade à Súmula do STF não se encontra dentre as
hipóteses possíveis ao processamento do recurso de revista (artigo 896, "a", da CLT). Nego provimento. (Ag-AIRR - 195-
45.2012.5.01.0055, Relator Ministro: Márcio Eurico Vitral Amaro, Data de Julgamento: 13/12/2017, 8ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 19/12/2017) .
RECURSOS DE REVISTA INTERPOSTOS PELOS PRIMEIRO (SINDICATO DAS EMPRESAS DE COMPRA, VENDA,
LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS E DOS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS DE SANTA
CATARINA - SECOVI) E SEGUNDO (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO -
CNC) RÉUS. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL. EMPRESA QUE NÃO POSSUI EMPREGADOS. Consoante a
jurisprudência desta Corte Superior, o termo "empregador" constante do art. 580, III, da CLT se refere a empresas com empregados,
nos termos do art. 2º da CLT. Assim, não havendo empregados, não há falar em recolhimento de contribuição sindical patronal.
Precedentes da SDI-1 e de todas as Turmas. Recursos de revista não conhecidos. (RR - 1093-49.2012.5.12.0056 , Relatora Ministra:
Dora Maria da Costa, Data de Julgamento: 25/11/2015, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 27/11/2015).
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RECURSO DE REVISTA. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL. -HOLDING- EMPRESA QUE NÃO POSSUI
EMPREGADOS. INDEVIDA. RECURSO DE REVISTA. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL. -HOLDING-. EMPRESA
QUE NÃO POSSUI EMPREGADOS. INDEVIDA. Se a empresa não possui nenhum empregado em seu quadro, não está obrigada a
recolher a contribuição sindical patronal. Com efeito, o art. 579 da CLT deve ser interpretado de forma sistemática e teleológica,
considerando-se o teor dos comandos descritos nos arts. 580, I, II e III, e 2º da Consolidação. Nesse diapasão, e de acordo com a atual
jurisprudência desta Corte, só são obrigadas a recolher o mencionado tributo as empresas empregadoras . Precedentes. Recurso de
revista não conhecido. (TST - RR: 12129220115040403 1212-92.2011.5.04.0403, Relator: Mauricio Godinho Delgado, Data de
Julgamento: 16/10/2013, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 18/10/2013).
RECURSO DE REVISTA. PROCESSO ELETRÔNICO - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL. EMPRESA QUE NÃO
CONTA COM EMPREGADOS. NÃO INCIDÊNCIA . Ao concluir não ser devida a contribuição sindical porque as empresas não
dispunham de empregados em seus quadros, a decisão regional foi proferida em consonância com a atual, notória e reiterada
jurisprudência desta Corte. Incidência da orientação expressa na Súmula 333 e do disposto no § 4º do art. 896 da CLT. Precedentes.
Recurso de Revista não conhecido. (TST - RR: 1048100742009509 1048100-74.2009.5.09.0002, Relator: Márcio Eurico Vitral Amaro,
Data de Julgamento: 15/02/2012, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/02/2012).
AÇÃO MONITÓRIA. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL. PUBLICAÇÃO DOS EDITAIS. FEDERAÇÃO DOS
CAMINHONEIROS AUTÔNOMOS DOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA. MATÉRIA FÁTICA. O
Tribunal Regional negou provimento ao recurso interposto pela FECAM, ratificando a sentença quanto à necessidade de publicação de
editais para a cobrança da contribuição sindical. No caso de contribuição sindical, deve-se considerar que, desde o advento da
Constituição Federal, não mais remanesce em nosso ordenamento jurídico, a exigência da certidão do órgão do Ministério do Trabalho
a que se refere o art. 606 da CLT. Isso porque, após ser estabelecida a liberdade sindical prevista no art. 8º da Carta Magna, não se
admite qualquer forma de ingerência do Poder Público na vida das entidades sindicais, acabando, assim, com as intervenções do
Ministério do Trabalho, que, em decorrência disso, deixou de inscrever os débitos da contribuição sindical e de expedir as respectivas
certidões com força de título executivo. À falta do título mencionado, a jurisprudência tem admitido o manejo da ação monitória para a
cobrança das contribuições sindicais, por se tratar de contribuição obrigatória prevista em texto legal (artigos 8º, IV, "in fine" e 149 da
Constituição Federal e previsão infraconstitucional nos artigos 578 e seguintes da CLT) e, que, em conseqüência, tem caráter tributário
e natureza compulsória, embora não se confunda com tributos ou impostos, na medida em que se trata de contribuição parafiscal
instituída para o custeio do sistema sindical. Contudo, destaca-se que (...) não basta o lançamento da dívida através da emissão das
guias de recolhimento da contribuição sindical para a constituição do débito para a cobrança judicial da contribuição sindical, posto
que é indispensável a publicação de editais de cobrança, na forma prevista no artigo 605 da CLT. É insuscetível de revisão, em sede
extraordinária, a decisão proferida pelo Tribunal Regional à luz da prova carreada aos autos. Somente com o revolvimento do substrato
fático-probatório dos autos seria possível afastar a premissa sobre a qual se erigiu a conclusão consagrada pelo Tribunal Regional, no
sentido de que a federação autora deixara de cumprir a exigência contida no artigo 605 da Consolidação das Leis do Trabalho,
concernente à publicação dos editais. Incidência da Súmula nº 126 do Tribunal Superior do Trabalho. Agravo de instrumento a que se
nega provimento. (TST - AIRR: 334403220075040025 33440-32.2007.5.04.0025, Relator: Lelio Bentes Corrêa, Data de Julgamento:
25/09/2013, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 04/10/2013).
EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS - DESPROVIMENTO. Segundo aduz a Embargante, o acórdão asseverou que a
contribuição sindical está sujeita ao princípio da legalidade. A Embargante afirma, ainda, que a Federação Ré, no caso específico dos
autos, não comprovou a legalidade da cobrança que efetua a título de contribuição sindical patronal. Considerando tais premissas, a
Autora conclui que os pedidos iniciais, que foram reiterados no recurso, deveriam ter sido, a seu ver, julgados procedentes. Alega,
ademais, que "houve contradição quanto à afirmação de que as normas legais e técnicas expedidas pelo MTE não são aceitáveis num
sistema constitucional que impõe a autonomia sindical" (f. 212). Por fim, com a finalidade de evidenciar a mencionada contradição,
colaciona julgado do C. STJDe acordo com o entendimento colegiado, incumbia à Demandante o ônus de demonstrar que as
contribuições sindicais que lhe foram cobradas pela Reclamada estavam em desacordo com os preceitos legais. Em outras palavras,
caberia à Autora a demonstração de que ocorreu violação ao princípio da legalidade. Contudo, conforme esclarecido no julgado, a
Requerente não se desvencilhou deste ônus, tendo sido, por esta razão, desprovido o seu apelo. Processo : 00861-2008-025-03-00-3
ED. Juiz Relator : Juiza Convocada Ana Maria Amorim Rebouças. Belo Horizonte, 26 de novembro de 2008.
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL. Não se conhece de Recurso de Revista quando a decisão recorrida encontra-se em
sintonia com a atual, notória e iterativa jurisprudência do TST. Nesse passo, não se há falar em ofensa aos dispositivos indicados.
Eventual divergência resulta superada. Há incidência da Súmula 333/TST. In casu, decidiu o TRT: -A cláusula normativa que prevê a
contribuição assistencial de todos os integrantes da categoria econômica, sem atentar para a condição de associado - ou não - de cada
empresa, ofende a garantia inscrita no inciso V do artigo 8° da Constituição Federal, segundo a qual ninguém será obrigado a filiar-se
ou a manter-se filiado a sindicato. Aplicação analógica do Precedente Normativo n° 119 do TST e da Orientação Jurisprudencial n° 17
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da SDC do TST, porquanto a Constituição Federal, quanto à liberdade sindical, não faz distinção entre trabalhadores e empregadores.-
Recurso de Revista não conhecido. Processo: RR - 494/2006-801-04-00.6. Relator Ministro: Carlos Alberto Reis de Paula. Data de
Publicação: DJ 27/02/2009.
Base legal: Artigos 580, 587 e 605 CLT;
Lei 7.047/1982;
Lei Complementar 123/2006;
Lei 13.467/2017 e os citados no texto.
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