Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NOTAS DE AULAS
ANÁLISE DE ALIMENTOS
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
1 INTRODUÇÃO
3.1.2 Material
3.1.2.1. Equipamentos:
Balança analítica;
Placa aquecedora;
Estufa.
3. 1.2.2. Vidraria, utensílios e outros:
Bastão de vidro;
Béquer de 100mL;
Dessecador;
Espátula;
10
Pesa filtro ou cápsula de alumínio, aço inox, porcelana ou níquel;
Tenaz metálico.
3. 1.3. Procedimento:
3.1.4.1 Procedimento
Minerais
Produto % cinzas Cinzas P. cadinho P. amostra Peso Total P 500ºC P.F 500
Milho 1 4,2 -2464,167541 49,30060 2,0007 51,3013 -49,3006
Milho 2 4,1 -2344,594059 47,36080 2,02 49,3808 -47,3608
CMS 1 1,31 1,313555 48,06300 5,1235 53,1865 48,1303 0,0673
CMS 2 1,09 1,092844 45,14580 5,2615 50,4073 45,2033 0,0575
Mel -0,01 -0,016758 72,01540 10,7414 82,7568 72,0136 -0,0018
Leite 1 0,8 0,801114 48,19220 10,1234 58,3156 48,2733 0,0811
Leite 2 0,74 0,741135 56,97600 10,322 67,298 57,0525 0,0765
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DETERMINAÇÃO DE AÇÚCARES
1. INTRODUÇÃO
2.1 Açúcares
2.1.1 Monossacarídeos
2.1.2 Dissacarídeos
Material:
3.1 PRINCÍPIO
3.2. MATERIAL
3.2.1. EQUIPAMENTOS
Balança analítica;
Banho-maria;
Placa aquecedora.
Solução de Fehling A:
Solução de Fehling B:
4. PROCEDIMENTO
4.1 CÁLCULOS
Porcentagem de Glicose:
Onde:
250 = volume da solução;
100 = porcentagem;
T = título da solução de Fehling; se usar alíquotas de 5 mL da solução de Fehling A
e B, usar T/2;
V = volume da amostra gasto na titulação (mL);
p = massa da amostra em gramas.
Porcentagem de Sacarose:
% de glicídios totais = 250 x 100 x T/2
Vxp
% sacarose = (% glicídios totais - % glicose) x 0,95;
Onde:
0,95 = fator de transformação das hexoses em sacarose;
250 = volume da solução;
100 = porcentagem;
T = título da solução de Fehling; se usar 5 mL da solução de Fehling A e Fehling B,
usar T/2;
V = volume da amostra gasto na titulação (mL);
p = massa da amostra em gramas.
Porcentagem de Lactose:
30
Sendo então o mel analisado do tipo mel de flores e, pode-se dizer que,
este produto comercial está dentro das especificações recomendadas pela Portaria
367.
6. - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLINGER, N. L.; Química orgânica; Rio de Janeiro, R.J.; LTC – Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 2 ed; 2000.
JOSLYN, M., A. Food science and tecnology: methods in food analysis. New
York: Academic Press Inc, 1970.
STRYER, L.; Bioquímica. ; Rio de Janeiro, R.J.; Editora Guanabara Koogan S.A.;
1996.; p438-442.
Determinação de lipídeos
1 INTRODUÇÃO
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.2.1 Características
3.3.1 Soxhlet
Características
· É um extrator que utiliza refluxo de solvente.
· O processo de extração é intermitente.
· Pode ser utilizado somente com amostras sólidas.
42
· Tem a vantagem de evitar a temperatura alta de ebulição do solvente,
pois a amostra não fica em contato com o solvente muito quente, evitando assim a
decomposição da gordura da amostra.
· A quantidade de solvente é maior porque o volume total tem que ser
suficiente para atingir o sifão do equipamento.
· Tem a desvantagem da possível saturação do solvente que permanece
em contato com a amostra antes de ser sifonado, o que dificulta a extração.
Existe, desde 1974, nos Estados Unidos, uma modificação do extrator de
Soxhlet que extrai gordura com éter em 30 minutos ,ao contrário das 4 horas
habituais: a amostra seca é imersa diretamente no éter em ebulição, dentro de um
copo feito de tela de arame, no equipamento em refluxo. Após 10 minutos, o copo
com a amostra é suspenso e o éter condensado é utilizado para lavar a amostra por
20 minutos. A determinação completa leva 2 horas e 15 minutos, e podem ser feitas
até 80 determinações por dia num extrator múltiplo comercial. A precisão é
equivalente ao método Soxhlet.
3.3.2 Goldfish
Características
· É um método que também utiliza refluxo de solvente para extração.
· O processo de extração é contínuo e, portanto, mais rápido.
· Pode ser utilizado somente com amostras sólidas.
· Tem a desvantagem do contato do solvente muito quente com a
amostra, o que pode acarretar degradação da gordura.
· Tem a vantagem de utilizar menos solvente e ser mais rápido, pois o
método, sendo contínuo, faz com que a amostra esteja permanentemente em
contato com o solvente.
3- Pode ser utilizado em produtos com altos teores de umidade, além dos
produtos secos. É, então aplicável a qualquer tipo de alimento que contenha até
10% de umidade.
3.6.7 Turbidimetria:
3.6.9 Refratometria:
4.1.1 PRINCÍPIO
4.1.2 MATERIAL
4.2.2.1 EQUIPAMENTOS:
Balança analítica;
Banho-maria;
Estufa;
Extrator de Soxhlet com aquecimento elétrico ou banho-maria.
4.2 - PROCEDIMENTO
4.2.3 CÁLCULOS
% lipídios = 100 x p
p'
Onde:
p = massa de lipídios extraídos em gramas;
p' = massa da amostra em gramas.
4.3.1 PRINCÍPIO
4.3.2.1 EQUIPAMENTOS:
Balança analítica;
Banho-maria;
Centrífuga de Gerber.
4.3.2.3 REAGENTES:
Solução de ácido sulfúrico (H2SO4) d=1,820:
Adicionar com cuidado 925 mL, de ácido sulfúrico d=1,840 sobre 120 mL de água.
Homogeneizar, esfriar e conferir com o densímetro;
Álcool isoamílico (C5H12O) p.a..
4.3.3 PROCEDIMENTO
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3. FELDMAN, 1967
5. FOLCH, J.; LEES, M.; STANLEY, G. H. S. A simple method for the isolation and
purification of total lipids from animal tissues. J. Biol. Chem. v.226, p.497-509. 1957.
6. JOSLYN, M., A. Food science and tecnology: methods in food analysis. New
York: Academic Press Inc, 1979
1 - INTRODUÇÃO
2. Revisão de Literatura
HOH ↓↑
HoAc + OH −
Acidez álcool-solúvel
VxNxf
x100 = ml de sol. N%
P
Acidez aquo-solúvel
Procedimento.
Cálculos
Acidez em Vinhos
100 1
Acidez em % p/v de ácido lático = Vxfx90x x
10 1000
Evaporação em banho-maria
Destilação direta
Destilação a vapor
MÉTODOS QUANTITATIVOS
Os métodos de determinação da acidez podem ser os que avaliam a
acidez titulável ou fornecem a concentração de íons de hidrogênios livres, por meio
do pH. Os métodos que avaliam a acidez titulável resumem-se em titular com
68
soluções de álcali-padrão a cidez do produto ou de soluções aquosas ou alcoólicas
do produto e , certos casos, os ácidos graxos obtidos dos lipídeos. Pode ser
expressa em mL de solução normal por cento ou em gramas do componente ácido
principal. Os Processos que avaliam o pH são colorimétricos ou eletrométricos, Os
primeiros usam certos indicadores, que produzem ou alteram sua coloração em
determinadas concentrações de íons de hidrogênio. São processos de aplicação
limitada, pois as medidas são aproximadas e não se aplicam às soluções
intensamente coradas ou turvas, bem como às soluções coloidais, que podem
absorver o indicador, falseando os resultados. Nos processos eletrométricos
empregam-se aparelhos que são potenciômetros especialmente adaptados e
permitem uma determinação direta, simples e precisa do pH (INSTITUTO ADOLFO
LUTZ, 1985).
Os produtos a serem analisados incluem: vinho, refrigerante, leite,
iogurte (bebida láctea) e farinha de carne e osso (FCO).
4.1 Princípio
Fundamenta-se na neutralização dos íons hidrogênio livres, até o ponto de
equivalência, pelo hidróxido de sódio na presença do indicador fenolftaleína.
4.2 Reagentes
Álcool etílico (C2H5OH) a 95% (v/v) neutralizado a pH 7;
Solução alcoólica de fenolftaleína (C20H14O4) a 1% (p/v);
Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 N.
4.3 Procedimento
4.3.2. Refrigerante:
Pipetar 10 mL da amostra em um frasco Erlenmeyer de 250 mL. Adicionar 100 mL
de água. Agitar freqüentemente durante 15 minutos para eliminar o dióxido de
carbono. Adicionar 2 gotas de indicador, e titular com a solução de hidróxido de
sódio 0,1 N até coloração rósea persistente.
4.3.3. Leite:
Tranferir, com o auxílio da pipeta, 10 mL da amostra para um béquer de 100 mL.
Adicionar 5 gotas de fenolftaleína. Titular com solução de hidróxido de sódio 0,1 N
até coloração rósea tênue.
4.4. Cálculos
Fórmula = V x fc x 10
V’ ou P
70
Onde:
V = mililitros de solução de hidróxido de sódio gastos na titulação;
V’ = mililitros da amostra utilizada (vinho e refrigerante – 10 mL);
P = massa da amostra em gramas (FCO – 5 g);
fc = fator de correção da solução de hidróxido de sódio 0,1 N;
Fórmula = V x fc x 0,9
V’ ou P
Onde:
V = mililitros de solução de hidróxido de sódio gastos na titulação;
V’ = mililitros da amostra utilizada (leite – 10 mL);
P = massa da amostra em gramas (no caso da bebida láctea 5 g);
f c= fator da solução de hidróxido de sódio 0,1 N (1,03419696);
0,9 = fator de conversão do ácido láctico.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RODRIGUES, R.: FONSECA L.M.; SOUZA, M.R. Acidez do leite, CAD. Téc. Esc.
Vet. UFMG. N. 13, P. 63 - 72, 1995.
74
INTRODUÇÃO
REVISÃO DE LITERATURA
Análises Elementares
Análise de carbono
· A digestão é mais fácil do que para o nitrogênio;
· Possibilidades menores de erros no resultado, por causa da maior quantidade
em relação ao nitrogênio;
· Fator de correção é mais constante do que para o nitrogênio;
· Maior dificuldade em separar os carbonos pertencentes à proteína dos carbonos
de outros componentes.
Análise de nitrogênio
- trigo: 5,70;
- leite: 6,38;
- gelatina: 5,55.
Histórico
Digestão da Amostra
H2SO4
Mat. Orgânica SO2 + CO 2 + H 2O + R - NH 2
H2SO4
R - NH 2 + H 2O R - OH + NH 3
O + O
[H ]
R C + H 2O R C + NH 3
NH2 OH
(3)
Uso de catalisadores
A performance das reações envolvidas no processo de digestão em
sistemas fechados, estão diretamente relacionadas ao uso dos catalisadores, pelo
simples fato de serem aceleradores das reações, concorrendo para o aumento da
eficiência com que o mateial orgânico é digerido. Estas propriedades explicam
inequivocamente a importância dada por vários pesquisadores no decorrer dos
anos, ao estudo do uso de compostos químicos isolados ou combinações destes,
objetivando a otimização da performance da etapa de digestão (SILVA, 1981;
POMERANZ e MELOAN, 1994; CHANG, 1994).
O2 + 2 Cu++ 2 CuO
MERCÚRIO
AGENTES OXIDANTES
Erros de Pesagem
85
Procedimento de Digestão
Destilação
Titulação
(6)
Titulação Kjeldahl Modificado
% de N na % de N no Fator
Alimentos N x 6,25 N x Fator
proteina alimento específico
Trigo
17,5 1,39 8,7 5,70 7,9
(endosperma)
Trigo (farelo) 15,8 2,45 15,3 6,31 15,5
Trigo (grão) 17,2 2,06 12,9 5,83 12,0
Aveia (grão) 17,2 1,68 10,5 5,83 9,8
Milho (grão) 16,0 1,54 9,6 6,25 9,6
Farelo
18,9 5,82 36,4 5,30 30,8
algodão
Amendoim 18,3 4,13 25,8 5,46 22,5
Leite 15,8 0,53 3,3 6,38 3,4
Ovo, carne 16,0 - - 6,25 -
Gelatina 18,0 1,46 9,1 5,55 8,1
Fonte: Crampton & Harris. Aplied Animal Nutrition. 1969.(6)
%N=[(N acid )(mL acid ) - (mL br )(N NaOH ) - (mL NaOH )(N NaOH )][1400.67]/mg de amostra
Onde: (6)
mLNaOH = mL de padrão básico necessário à titulação da amostra.
mLácid = mL de padrão ácido utilizado.
mL br = mL gastos na titulação do branco.
NNaOH = normalidade do padrão de NaOH.
Observações:
1- Se a amostra analisada foi pesada, o resultado deverá ser expresso como
gramas de proteínas por 100g de amostra.
2-Caso a amostra tenha sido tomada em termos de volume exato de amostra,
medido por uma pipeta volumétrica, o resultado deverá ser expresso em gramas de
proteínas por 100ml de amostra.
3-Se o interesse for o de medir o teor de nitrogênio ao invés do teor de
proteínas totais, retira-se da fórmula o fator FCN, expressando então o resultado
como percentagem de nitrogênio total.
Visando dar confiabilidade aos procedimentos realizados é necessário que se
faça a aferição do método. Para tal deveremos repetir todo os procedimentos feitos
com as amostras, utilizando um padrão de proteínas de concentração exatamente
definida. Desta forma teremos uma boa idéia do grau de precisão com que foram
feitas as análises, dando subsídios suficientes para a correção de eventuais erros de
procedimento FERREIRA e GOMES (1994).
Princípio do Método
O C O C C O
H N H N N H
Cu++
H C R OH-
H C R ++ H C R
Cu
O C O C C O
H N H N N H
95
Pontos Críticos de Controle
Incubação
Procedimento:
Reações:
QUÍMICA ANALÍTICA
PREPARO DE SOLUÇÕES PARA ANÁLISE DE ALIMENTOS
Análise Quantitativa
PROF. ROBERT BEZERRA
Abril 2011
98
1. CONCEITOS BÁSICOS
Concentração
Concentração comum
Densidade
Massa molecular
Massa molecular é igual a soma das massas atômicas dos átomos que formam a
molécula (expressa também em unidades de massa atômica (u)
H2O =18u , uma molécula de água é dezoito vezes mais pesada que 1/12 da
massa do 12C.
Número de moles
Molaridade
Fração molar
n1 n2
x1 = x2 =
n1 + n2 n1 + n2
Fração molar do soluto :
É a razão entre o número de moles do soluto e o número de moles da solução
Fração molar do solvente :
É a razão entre o número de moles do solvente e o número de moles da solução
Equivalente grama
Princípio da equivalência
16. Qual a normalidade de uma solução que tem 7,3g de ácido clorídrico conc. dissolvido
em 250ml de solução ? (H=1, Cl=35,5) R: 0,8N
17. Qual a normalidade de uma solução que contém 11,2g de KOH em 200ml de solução
? R: 1N
18. Qual a massa de H2SO4 concentrado presente em 250ml de solução 0,1N ? R: 1,225g
19. Qual o volume de ácido sulfúrico conc. com densidade 1,84g/ml, necessária para
preparar 250ml de uma solução 0,1N, sabendo que a pureza do ácido concentrado é de
98%. R: 0,68ml
A adição de solvente a uma solução (do mesmo solvente) produz uma diminuição
de sua concentração, tornando a solução mais diluída.
Diluir uma solução é acrescentar-lhe solvente.
A relação usada é normalmente Concentração1 x Volume1 = Concentração 2 x
Volume2
20. Resolva : 300 ml de água são adicionados a 200ml de solução aquosa de NaCl de
concentração igual a 50g/l. Qual é a concentração em g/l da solução após a diluição ? R:
20g/l
21. Tem-se em um recipiente 200 ml de uma solução de sacarose com concentração de
13g/l . Qual a quantidade de água a ser adicionada no recipiente para que a
concentração caia para 7,5 g/l ? R: 146,66ml
A adição de uma solução a uma outra solução de mesmos reagentes, produz uma
solução com concentração que leva em conta as duas soluções envolvidas.
A relação usada é: ConcNova x VolTotal = Conc inicial1 x Volumeinicial1 + Conc inicial 2 x
Volumeinicial2
101
102
38. Calcule o volume de HCl conc. necessário para preparar 250ml de uma solução 0,25N
? R: 5,17ml
b) Erro relativo
É um valor adimensional, expresso em partes por cem ou mil
Er = Erro absoluto / valor verdadeiro
• Erros de método
Quando da realização de uma análise costuma-se seguir determinado método
indicado na literatura, mas certos métodos podem induzir a erros, mesmo que se trabalhe
103
cuidadosamente. Se por um exemplo usa-se um indicador inadequado comete-se um
erro, que só será corrigido, trocando o indicador.
Estes erros são mais difíceis de serem detectados e os mais sérios dos erros
determinados.
Muitas vezes um método é indicado para certas análises e não especifica as
concentrações em que ele é viável e usa-se o método para qualquer concentração e
comete-se o erro.
• Erros operacionais
São aqueles detectados nas manipulações realizadas durante a análise. Não
dependem das propriedades físicas ou químicas do método, do instrumento, mas apenas
da capacidade técnica do analista. Estes erros podem ser consequência de aquecimento
brando em um recipiente aberto quando da filtração, não remoção completa do
precipitado, uso de materiais instrumentais sujos entre outros.
• Erros pessoais
Conseqüência do analista que faz observações inadequadas como verificação do
ponto de viragem (uso do indicador), forçar resultados em uma análise repetida.
b) Erros indeterminados
Não possuem valor definido, não são mensuráveis e oscilam aleatoriamente.
Mesmo não existindo erros determinados, se uma mesma análise for efetuada duas vezes
por uma mesma pessoa, possivelmente haverá variações nos resultados, e estas
variações são consequência dos erros indeterminados, os quais não podem ser
localizados ou corrigidos.
Mas estes erros podem ser submetidos a um tratamento estatístico onde é possível
determinar o valor mais provável, com mais precisão, através de uma série de medidas.
3. VOLUMETRIA OU TITULOMETRIA
Solução padrão
Vt
f=
Vp
Padrão primário
Indicadores ácido-base
Objetivo : Preparação de 250 ml de HCl 0,1N para posterior padronização com o seu
padrão primário correspondente.
Procedimento :
• Medir ,em uma pipeta graduada, utilizando a capela, a quantidade de HCl concentrado
necessária (d : 1,19 g/ml , conc : 37%) “verificar a densidade e concentração no frasco se
possível “
• Transferir o ácido para o balão volumétrico de 250ml, que já deve conter
aproximadamente 50ml água deionizada ou destilada
• Agitar e adicionar água para completar o volume até a marca de 250ml.
• Homogeneizar bem
• Colocar em frasco apropriado usando a identificação abaixo:
Equipe :
HCl 0,1N
f:
H 2O
4) Cálculos para determinar o fator de correção após a titulação com o padrão primário
Bureta
Titulado
b) Np
fc = Np : normalidade prática
Nt Nt : normalidade teórica
Procedimento :
• Pesar a quantidade necessária de NaOH em um becker de 100ml
Obs. : A pesagem deve ser rápida, pois NaOH é higroscópico. H2O
O
C
OH
O
C
OK H + ionizável
Biftalato de potássio
Este composto tem Equivalente Grama
semelhante a um ácido pois tem
1 hidrogênio ionizável (Vide figura)
108
4) Padronização :
• Pesar a quantidade de biftalato de potássio (KHC8H4O4 “ hidrogenoftalato de
potássio”) em um becker de 50ml
• Diluir com 30 ml de água deionizada
• Transferir para um erlenmeyer de 250ml
• Completar com água até aproximadamente 75ml
• Adicionar 3 gotas de fenolftaleína ou azul de bromotimol
• Titular com NaOH 0,1N, preparado anteriormente até viragem
• Anotar volume gasto (titulante)
• Calcular o fator de correção
5) Cálculos para determinar o fator de correção após a titulação com o padrão primário
m1: massa de Biftalato
a) m1 Eqg : equivalente do Biftalato
Np =
Eqg . Vp Vp : volume de NaOH (litros)
Np : normalidade prática
b) Np
fc = Np : normalidade prática
Nt Nt : normalidade teórica