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Prof.

José Knust

A CONSTRUÇÃO DO
ESTADO IMPERIAL BRASILEIRO (1837-1870)
OS CONFLITOS DE PROJETO NA
CONSTRUÇÃO DO ESTADO IMPERIAL
(1822-1837)
O PROJETO DERROTADO DE D. PEDRO I
(1822-1831)

• O problema constitucional: A noite das Garrafadas


Limites parlamentares versus Centralização
(As constituições de 1823 e 1824).
O PROJETO DERROTADO DE D. PEDRO I
(1822-1831)

• O problema constitucional: A noite das Garrafadas


Limites parlamentares versus Centralização
(As constituições de 1823 e 1824).
• A questão nacional:
portugueses versus brasileiros.
O PROJETO DERROTADO DE D. PEDRO I
(1822-1831)

• O problema constitucional: A noite das Garrafadas


Limites parlamentares versus Centralização
(As constituições de 1823 e 1824).
• A questão nacional:
portugueses versus brasileiros.
• Oposição à Dom Pedro I
e a Revolução do 7 de Abril:
a abdicação do trono.
O AVANÇO LIBERAL
(1831-1837)

• Os grupos políticos: Regente Diogo Feijó


Restauradores, Moderados e Exaltados.
O AVANÇO LIBERAL
(1831-1837)

• Os grupos políticos: Regente Diogo Feijó


Restauradores, Moderados e Exaltados.
• Centralização versus Federalismo:
O “Avanço Liberal” (Hegemonia dos Moderados)
(As reformas liberais de 1831-1834:
maior autonomia para os poderes locais)
• Ato Adicional de 1834.
O AVANÇO LIBERAL
(1831-1837)

• Os grupos políticos: Regente Diogo Feijó


Restauradores, Moderados e Exaltados.
• Centralização versus Federalismo:
O “Avanço Liberal” (Hegemonia dos Moderados)
(As reformas liberais de 1831-1834:
maior autonomia para os poderes locais)
• Ato Adicional de 1834.
• Insurreições Restauradoras e “Exaltadas”:
várias pequenas rebeliões, sobretudo urbanas,
entre 1831-1834.
AS GRANDES REBELIÕES REGENCIAIS
(1835-1845)

• Cabanagem:
Pará, 1835-1840.
AS GRANDES REBELIÕES REGENCIAIS
(1835-1845)

• Cabanagem:
Pará, 1835-1840.
• Revolução Farroupilha:
Rio Grande do Sul, 1835-1845.
AS GRANDES REBELIÕES REGENCIAIS
(1835-1845)

• Cabanagem:
Pará, 1835-1840.
• Revolução Farroupilha:
Rio Grande do Sul, 1835-1845.
• Sabinada:
Bahia, 1837-1838.
AS GRANDES REBELIÕES REGENCIAIS
(1835-1845)

• Cabanagem:
Pará, 1835-1840.
• Revolução Farroupilha:
Rio Grande do Sul, 1835-1845.
• Sabinada:
Bahia, 1837-1838.
• Balaiada:
Maranhão, 1838-1841.
A VITÓRIA DO PROJETO
CENTRALIZADOR E ESCRAVOCRATA
(1837-1850)
EXPANSÃO DA CAFEICULTURA
ESCRAVISTA NO SUDESTE

• A inserção do Brasil cafeicultor


na economia-mundo.
EXPANSÃO DA CAFEICULTURA
ESCRAVISTA NO SUDESTE

• A inserção do Brasil cafeicultor


na economia-mundo.

• A expansão da demanda na
segunda metade da década de
1830.

Fonte: Parron, Tâmis. A Política da escravidão na era da liberdade: Estados


Unidos, Brasil e Cuba, 1787-1846. Universidade de São Paulo, 2015.
EXPANSÃO DA CAFEICULTURA
ESCRAVISTA NO SUDESTE
EXPANSÃO DA CAFEICULTURA
ESCRAVISTA NO SUDESTE

• A inserção do Brasil cafeicultor


na economia-mundo.

• A expansão da demanda na
segunda metade da década de
1830.

• Os “Barões do Café” e a
construção do Estado Brasileiro.
O “REGRESSO” CONSERVADOR
(1837-1840)

• Retorno conservador ao poder em 1837.


• Mudanças nas leis aprovadas no período liberal.
• Lei interpretativa do Ato Adicional (1840).
• Centralização do poder na Corte.

Regente Araújo Lima


O “REGRESSO” CONSERVADOR
(1837-1840)

• Retorno conservador ao poder em 1837.


• Mudanças nas leis aprovadas no período liberal.
• Lei interpretativa do Ato Adicional (1840).
• Centralização do poder na Corte.

• Golpe da Maioridade (1840):


• Contexto conturbado da década de 1830.
• Fracassada tentativa liberal de retomar o poder.
O INÍCIO DO SEGUNDO REINADO
(1840-48)

• O jovem D. Pedro II no poder.


• Retorno dos conservadores ao poder.
• A questão da escravidão na década de 1840.

• Insurreições Liberais
• Revoltas Liberais de 1842.
• A Revolução Praieira de 1848.
O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
POLÍTICO DO SEGUNDO REINADO

• Consolidação dos Partidos


Conservador e Liberal.
• Ação, Reação e Transação.
• Diferenças e Semelhanças
entre os Partidos.

• A Hegemonia conservadora:
o Tempo Saquarema.
“O rei se diverte”, charge de Faria, publicada no jornal “O Mequetrefe”, 9/1/1878.
A GUERRA DO PARAGUAI (1865-1970)
OU A GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA
O DEBATE SOBRE AS
CAUSAS DA GUERRA

• A visão tradicional nacionalista brasileira:


Solano López megalomaníaco.
O DEBATE SOBRE AS
CAUSAS DA GUERRA

• A visão tradicional nacionalista brasileira:


Solano López megalomaníaco.
• Versão crítica aos vencedores:
Brasil e Argentina como instrumentos do
Imperialismo Inglês contra a ascensão de
um Paraguai independente.
O DEBATE SOBRE AS
CAUSAS DA GUERRA

• A visão tradicional nacionalista brasileira:


Solano López megalomaníaco.
• Versão crítica aos vencedores:
Brasil e Argentina como instrumentos do
Imperialismo Inglês contra a ascensão de
um Paraguai independente.
• A Guerra como forja de nações:
o Brasil consolidado e o conflito pela
geopolítica e economia da Bacia do Prata.
AS CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA

• A derrota avassaladora do Paraguai.


• Consolidação da unidade argentina e
hegemonia brasileira sobre a região
platina.
• A guerra e a identidade nacional.
AS CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA

• A derrota avassaladora do Paraguai.


• Consolidação da unidade argentina e
hegemonia brasileira sobre a região
platina.
• A guerra e a identidade nacional.
• A questão dos soldados negros no
Exército Brasileiro e o abolicionismo.
• Crescimento do Exército brasileiro e
sua ascensão como agente político
fundamental.
ATIVIDADE PARA CASA

• Reflexão Crítica 3.1:


• Os indígenas na construção da nação brasileira.
• Textos e imagens sobre o uso da imagem idealizada dos
indígenas na construção da identidade nacional brasileira e
sobre a situação real dos indígenas no Brasil do século XIX.

Prazo: 16/10
Tolerância: 18/10
OPCIONAL: LEITURAS EXTRAS

Textos complementares:
• Mary del Priori e Renato Venancio. “O Brasil como Nação”. In: Uma Breve História do Brasil.
São Paulo: Planeta, 2010, p.170-176.
• Miriam Dolhnikoff, “Elites regionais e a construção do Estado Nacional”
In: István Jancsó (org.), Brasil: formação do estado e da nação. Editora Hucitec, 2003, p.438-
444.
• Boris Fausto. O Brasil e a geopolítica da Bacia do Prata. In: “Segundo Reinado”. In: História
do Brasil. São Paulo: Edusp, 2012.
Texto para aprofundamento:
• José Murilo de Carvalho, “A vida Política” [da seção “1850: Marco divisório” até a seção
“A guerra da tríplice aliança contra o Paraguai”]. In: Lilia Moritz Schwarcz (org.). História
do Brasil nação: A construção nacional, 1830-1889. Objetiva, 2011, p.98-110.
OPCIONAL: VÍDEOS EXTRAS

Sugestões de videoaulas:
• "Segundo reinado: política interna", do canal Resumo de História para o ENEM.
• "As tantas verdades da Guerra do Paraguai", do canal Lili Schwarcz.

Sugestão de filmes:
• "Guerra do Paraguai: a nossa Grande Guerra", documentário do History Channel
BIBLIOGRAFIA

• Carvalho, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial ; Teatro de sombras : a política imperial. Editora Record, 2003.
• Carvalho, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo caminho. Editora José Olympio, 2017.
• Dolhnikoff, Miriam. O pacto imperial: origens do federalismo no Brasil. Globo Livros, 2005.
• Filho, João Estevam dos Santos, Débora Sulzbach de Andrade, e Luana Isabelle Beal. “A Política Externa Brasileira para o Prata e o
Desenvolvimento do Exército no Segundo Império”. Revista Perspectiva: reflexões sobre a temática internacional 9, no 17, 2018.
• Grinberg, Keila, e Ricardo Salles. O Brasil imperial: 1831-1870. Civilização Brasileira, 2009.
• Mattos, Ilmar Rohloff de. O tempo saquarema. Editora Hucitec, com o apoio técnico e financeiro do MinC/Pró-Memória [e] Instituto Nacional
do Livro, 1987.
• Nicolau, Jairo. Eleições no Brasil: Do Império aos dias atuais. Zahar, 2012.
• Parron, Tâmis. “A política da escravidão na era da liberdade: Estados Unidos, Brasil e Cuba, 1787-1846”. Universidade de São Paulo, 2015.
• Schwarcz, Lilia Moritz. História do Brasil nação: A construção nacional, 1830-1889. Objetiva, 2011.
• Toral, André Amaral de. “A participação dos negros escravos na guerra do Paraguai”. Estudos Avançados 9, no 24, 1995, p.287–96.

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