A adição de uma molécula cap e de uma molécula tail nas duas extremidades do RNA
transcrito. Estas moléculas irão desempenhar um papel de proteção, tal como a capa de
um livro protege as páginas do seu interior.
A remoção das sequências de RNA que não interessam, denominadas de intrões.
Nas bactérias, o RNA transcrito está pronto para atuar como RNA mensageiro e ser
imediatamente traduzido para proteínas. Nos eucariotas, as coisas são um pouco mais
complexas. A molécula que é diretamente obtida pela transcrição numa célula eucariótica é
chamada de pré- m RNA. Paras e tornar num RNA mensageiro a molécula tem de sofrer os
seguintes passos:
Como é adicionada a poly-A tail? Quando uma sequência chamada de sinal de poliadenilação
aparece numa molécula de RNA durante a transcrição, uma enzima corta o RNA em dois
naquele preciso local. Posteriormente, outra enzima adiciona cerca de 100 a 200 nucleótidos de
adenina à extremidade cortada, formando a poly-A tail. Esta tail torna o DNA transcrito mais
estável e ajuda esta molécula a ser exportada do núcleo para o citosol.
RNA splicing
O terceiro grande evento do processamento de RNA que acontece nas células eucarióticas é o
splicing. No RNA splicing, partes específicas do pré- m RNA , chamadas de intrões são
reconhecidas e removidas por um complexo proteína- RNA denominado de spliceossoma. Os
intrões podem ser vistos como sequências sem valor que necessitam de ser eliminadas para que
as sequências que importam, os exões, possam tornar-se funcionais na molécula de RNA
mensageiro.
Os exões são colocados juntos pelo spliceossoma para fazer um RNA mensageiro maduro que é
enviado para fora do núcleo.
Os intrões não apenas não carregam informação para construir uma proteína, eles precisam na
verdade de ser removidos para que o RNA mensageiro codificar uma proteína com a sequência
correta. Se o spliceossoma falha a remover o intrão, o RNA mensageiro com esta sequência
extra, será produzida uma proteína errada durante a tradução.
O splicing é dividido em duas fases principais: