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Ilustre professor sabe-se que, uma vez não tendo o credor conhecimento dos bens do
devedor, poderá solicitar, na própria petição inicial ou em qualquer outra peça
processual ao longo da lide, que o magistrado determine a intimação do executado para
indicar o seu patrimônio passível de penhora.
Em continuidade, o artigo 921, III do CPC/2015 menciona que: como hipótese para
suspender a execução o fato do executado não apresentar bens passíveis de penhora, ou
seja, bens que não podem ser alvo do ato executivo.
Ainda, segundo parágrafo 1º do art. 921, Novo CPC, quando o processo de execução for
suspenso por falta de bens penhoráveis, a suspensão se dará por até 1 ano, prazo no qual
se suspenderá a prescrição.
Nesse passo nobre professor, o art. 921 do Código de Processo Civil aponta as causas
que permitem a suspensão de uma execução da seguinte forma:
Nos parágrafos deste artigo é possível ver o procedimento necessário para que a
prescrição intercorrente seja declarada.
Inicialmente, é necessário que não seja encontrado qualquer bem passível de penhora do
devedor. Isso gera a possibilidade de suspensão pelo prazo de 1 (um) ano do processo.
Decorrido este prazo, começa a correr o prazo da prescrição intercorrente, que poderá
ser declarada até mesmo de ofício pelo Juiz, após ouvidas as partes.
Importante ainda ressaltar que, os artigos mencionados por mim nessa resposta, dizem
respeito a execução de título extrajudicial.
RESPOSTA QUESTÃO 04 – CLAIRTON ROCHA
Em resposta a questão 02, aduz o NCPC em seu artigo 846 parágrafos seguinte dessa
forma:
Trata-se de defesa típica e incidental ao procedimento, de modo que não constitui uma
ação autônoma. Está prevista no artigo 525 do Novo CPC.
Ademais ilustre professor, por disposição expressa do artigo supra o prazo para a
apresentação da impugnação ao cumprimento de sentença só se inicia após transcorridos
os 15 dias contados da intimação para pagar o débito, previsto no artigo 523.
Mesmo que o depósito judicial seja feito antes disso. Tais matérias estão contidas no rol
exemplificativo além da possibilidade de utilização do art. 32 da lei 9.307/96 (Lei de
Arbitragem).