Agressão e Comportamento Violento 18 (2013) 458-461
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Psicopatia versus sociopatia: Por que a distinção tem
tornar-se crucial
Jack Pemment ⁎
The University of Mississippi, Biology Department, PO
informações do artigo
Historia do artigo:
Recebido em 13 de outubro de 2012
Recebido na forma revisada em 29 de junho de 2013
Aceito em 1 de julho de 2013
Disponível online 15 de julho de 2013
Palavras-chave:
Psicopatia
Sociopatia
Circuito de empatia
Sociopatia adquirida
Moralidade
Demência
Conteúdo
1 Introdução . . . . . . . . . . . . A história e o
2 crescimento depsicopatia
3 Encontrar um lugar para sociopatia. . . .
4 Moralidade e crenças. . . . . . . . Lesões e
5 demência. . . . . . . . Conclusão. . . . . . . . . . . . .
6 Agradecimentos. . . . . . . . . . . .
Referências . . . . . . . . . . . . . . .
1. Introdução
Embora discutir a terminologia possa ser uma tarefa tediosa, tornou-se
necessário tratar os termos psicopata e sóciopata dif-
ferozmente. Quando usado na conversa do dia a dia, a importância na distinção
não é perceptível- as palavras simplesmente descrevem um assassino sem
remorsos e parecem denotar que algo pode estar errado com o cérebro do
agressor. No entanto, na ciência do cérebro, a diferença entre esses dois termos
tornou-se crucial por várias razões. Em primeiro lugar, a história do estudo da
psicopatia agora chegou a um ponto em que a palavrapsicopata significa algo
muito específicofic. Em segundo lugar, parece haver uma hesitação entre os
estudiosos em usá-los de forma intercambiável, preferindo usarsociopatia se uma
lesão cerebral ou uma crença
⁎ Tel.:+1 228 233 6690.
Endereço de e-mail: jpemment@go.olemiss.edu.
1359-1789 / $ - consulte a matéria inicial © 2013 Elsevier Ltd. Todos os direitos reservados.
http://dx.doi.org/10.1016/j.avb.2013.07.001
Agressão e comportamento violento
Box 1848, University, MS 38677-1848, Estados Unidos
abstrato
Os termos psicopata e sóciopata são freqüentemente usados de forma intercambiável, mas parece haver alguma hesitação por parte dos
pesquisadores nas muitas disciplinas que abrangem a criminologia em continuar com essa tendência. O problema parece ser que, à medida que as
pesquisas avançam nos estudos da psicopatia, que é o mais comum dos dois termos,psy-
chopathy agora comanda um muito mais específicofic definição, e é isso que o afasta de seu primo distante,
sociopatia. Como a linguagem pode servir para atrapalhar ou confundir a pesquisa, é crucial que esses termos
ocupem seu devido lugar na ciência do cérebro. Aqui, apresento como os dois termos são usados atualmente em
neurociência e psicologia e sugiro como a pesquisa em sociopatia deve progredir.
© 2013 Elsevier Ltd. Todos os direitos reservados.
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sistema resultou em comportamento anti-social (não deve haver hesitação no uso
da terminologia). E por último, à luz dofiDuas primeiras razões, a neurologia
subjacente ao psicopata e ao sociopata só podem ser diferentes, um fato crucial a
ser percebido quando se busca entender a etiologia, as características
comportamentais e os tratamentos potenciais para cada um.
Aqui, apresento uma breve história da pesquisa em psicopatia, seguida pelo
uso da sociopatia na ciência do cérebro, e concluo com algumas idéias sobre
onde a pesquisa deve ir examinando a vida de um assassino recente, Anders
Breivik.
2. A história e o crescimento de psicopatia
Hervey Cleckley foi um dos fiprimeiros especialistas em saúde mental a
classificar o termo psicopatia no livro dele A Máscara da Sanidade, que foi
fipublicado pela primeira vez em 1941. Cleckley listou os numerosos psicopatas
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características com as quais todos nos familiarizamos, como superficharme social,
falta de remorso e uma vida sexual impessoal (Ogloff, 2006) No entanto, o
próximo signifiUma descoberta impossível veio de Robert Hare, um psicólogo
canadense que elaborou a Lista de Verificação da Psicopatia (PCL-R) (Hare, 1991)
O PCL-R é usado em muitos estudos que exploram o comportamento e a
neurologia de indivíduos psicopatas, pois muitas vezes é um dos critérios-chave
para separar os indivíduos psicopatas dos não psicopatas (Basoglu et al., 2011;
Craig et al., 2009; Raine et al., 2004; Vaidyanathan, Hall, Patrick e Bernat, 2011;
Yang, Raine, Colletti, Toga e Narr, 2010)
Nos últimos anos, o PCL-R encontrou alguma controvérsia. Hare expressou a
preferência de que o teste seja usado apenas em um ambiente acadêmico, em
vez de em um tribunal, já que houve casos em que especialistas em saúde mental
contratados pela defesa e pela promotoria apresentaram resultados
suspeitosamente diferentes para o réu.1
No entanto, o brilho do PCL-R não deve ser prejudicado. Hare projetou o teste
de um ponto de vista estritamente comportamental e conseguiu listar todos os
comportamentos relevantes do psicopata e criar um sistema de pontuação que
poderia dizer se a pessoa era psicopata ou não. Hare sempre enfatizou que, para
identificar esses comportamentos e lidar com a mentira patológica do psicopata,
o teste precisa ser administrado por um profissional treinado. Quando o teste foifi
primeiro
projetado, Hare não poderia saber do imenso poder de triagem que o teste teria
para os neurocientistas uma década depois.
Usando o PCL-R (ou a abreviatura PCL-SV) como ferramenta de triagem, foi
possível fie que os psicopatas reduziram a massa cinzenta em seus lobos frontais (
Muller et al., 2008; Raine, Lencz, Birhle, LaCasse e Colletti, 2000; Yang et al., 2010),
aumento do volume estriado (Glenn, Raine, Yaralian e Yang, 2010), assimetria
anormal no hipocampo (Laakso et al., 2001; Raine et al., 2004), um corpo caloso
maior (Raine et al., 2003), uma falta de integridade estrutural no fascículo
uncinado2 (Craig et al., 2009), atividade anormal no córtex cingulado anterior
(ACC) (Kiehl et al., 2001), e deformações dentro da amígdala (Yang, Raine, Colletti,
& Toga, 2009) Existem dois pontos a serem observados aqui;fiprimeiro, o PCL-R
funciona extremamente bem como as diferenças na neurologia reflectar os
resultados do teste (pelo menos em um ambiente acadêmico). Em segundo lugar,
todos esses estudos neurológicos adicionaram uma quantidade imensa de
conhecimento ao que significa biologicamente ser um psicopata.
Várias das diferenças neurológicas mencionadas acima estão associadas a
interrupções em suas respectivas vias de desenvolvimento no início da vida. Raine
et al. (2003)apontar que o corpo caloso começa maior na infância, mas “corta para
trás” como o cérebro
desenvolve; eRaine et al. (2004)afirmam que o tipo de assimetria observada no
hipocampo em psicopatas éflafeta a assimetria vista no feto - uma assimetria que
diminui ao longo do desenvolvimento da criança. Então, está acontecendo algo
com as crianças em seus primeiros anos de vida que pode acabar orquestrando a
construção do cérebro do psicopata?Farrington (2005) explica que o
comportamento anti-social em crianças parece estar relacionado com o abuso
físico, conflict e pais anti-sociais (entre vários outros fatores), e não seria surpresa
para ninguém se essa vida familiar extremamente estressante impedisse o
cérebro da criança de se desenvolver normalmente.
Também existem muitos estudos sobre o funcionamento autonômico de
psicopatas, alguns dos quais precederam o advento do PCL-R. lebre
(1968) resume muitos dos estudos anteriores a 1968 e conclui por meio de sua
própria investigação que o funcionamento autonômico do psicopata parece ser
ligeiramente diferente do não psicopata em repouso, conforme demonstrado por
um nível mais baixo de condutância da pele e menor variabilidade da frequência
cardíaca. Estudos posteriores também encontraram uma redução
1O Dr. Hare expressa sua preocupação com o uso do PCL-R no ordenamento jurídico da NPR.
http://www.npr.org/2011/05/27/136723357/creator-of-psychopathy-test-worries-aboutits-use
2O fascículo uncinado é o trato da substância branca que permite a comunicação entre o
córtex frontal e as estruturas límbicas, particularmente a amígdala.
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mudanças fisiológicas quando psicopatas são apresentados a imagens de medo (
Levenston, Patrick, Bradley, & Lang, 2000; Patrick, Cuthbert, & Lang, 1994) As
diferenças fisiológicas no psicopata levaram muitos a se perguntar se essas
respostasfiEste é o motivo pelo qual os psicopatas parecem afetivamente cegos e
não têm uma compreensão profunda das emoções.
Gao, Raine e Schug (2012) sugerem que os psicopatas são genuinamente
incapazes de apreciar as próprias sensações corporais; portanto, a dimensão
patológica da mentira para o comportamento psicopático não se estende à
compreensão de suas próprias experiências emocionais.
Felizmente, eu mostrei que o termo psicopata significa um ótimo
lidar com aqueles na ciência do cérebro. E é precisamente por causa dessa rica
história na pesquisa de psicopatas que ter outro termo só pode servir para
confundir nossa compreensão dessa condição perigosa.
3. Encontrar um lugar para sociopatia
Hare e Babiek (2006) reconhecer uma diferença clara entre
psicopatia e sociopatia. Psicopatia, que é a condição que Hare capturou com
sucesso com o PCL-R, significa que o indivíduo não terá empatia ou senso de
moralidade entre uma série de outras características (Hare, 1991) A sociopatia,
por outro lado, é indicativa de ter um senso de moralidade e uma consciência
bem desenvolvida, mas o senso de certo e errado não é aquele da cultura
original. Como essa diferença é reflafetada no cérebro, a distinção mostra
novamente seu uso.
4. Moralidade e crenças
Para ajudar a dar à sociopatia seu próprio correlato neurológico, um estudo
do circuito da empatia (Baron-Cohen, 2011) é útil. O circuito de empatia, proposto
porBaron-Cohen (2011), consiste em 10 regiões, todas com um papel discutível na
empatia; como a empatia representa nossa capacidade de compreender a
disposição emocional de outra pessoa, ela permite que a neurociência reivindique
uma posição nas discussões sobre moralidade. Não é de surpreender que
algumas das regiões mencionadas sejam áreas que não se desenvolveram no
psicopata; essas regiões incluem certas áreas do córtex frontal, o ACC e a
amígdala. Conseqüentemente, aqui vemos que os psicopatas, que não têm senso
de moralidade, têm áreas comprometidas no circuito da empatia. Se os
sociopatas têm senso de moralidade, então seria crucial saber como seu cérebro
se compara ao dos psicopatas.
O fato de os sociopatas terem um senso de moralidade e um senso de certo e
erradoflects que eles têm crenças sobre o mundo social. Existem algumas regiões
no circuito de empatia (Baron-Cohen, 2011) que são afetados por nossas crenças
e seu impacto no resto do cérebro não é necessariamente prejudicado por lesões
ou demência. O ACC é conhecido por seu envolvimento no reconhecimento da
dor em nós mesmos (Lane et al., 1998), e a atividade nesta região foi
correlacionada com o fato de pensarmos que as ações punitivas contra outros são
justas ou injustas (Singer et al., 2006) Singer et al. (2006), usando ressonância
magnética funcional (fMRI), constatou que a atividade no ACC diminui quando as
pessoas acreditam que a punição que outra pessoa recebe é considerada justa;
isso era particularmente verdadeiro para os participantes do sexo masculino.
Embora as diferenças de desenvolvimento neurológico entre o ACC masculino e
feminino possam facilitar essa diferença de julgamento, decidir se uma punição é
justa ou justa é um reporteflseção de crenças. Se as crenças podem causar uma
variação de ativação em qualquer parte do circuito de empatia, podemos ver
como pode ser possível que diferenças nas crenças causem diferenças
neurológicas sutis que promovem comportamentos morais diferentes.
As diferenças na amígdala também foram correlacionadas com uma diferença
nas visões de mundo. Kanai, Feilden, Firth e Rees (2011) encontrado
que a amígdala certa nos conservadores era maior do que nos liberais. Embora a
interpretação deste resultado continue a ser um desafio, é, no entanto, uma
diferença neurológica que reflecta uma visão de mundo e uma perspectiva moral
diferente. Claramente, novos estudos precisam examinar se a cosmovisão
resultou nessa diferença neurológica, ou se a diferença neurológica ocorreu
independentemente de qualquer cosmovisão, mas favoreceu a aquisição da
cosmovisão- ou se eles em algum ponto começaram a
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perpetuam-se mutuamente. Seja qual for o resultado, no entanto, uma amígdala
direita ampliada é indicativa de uma moralidade conservadora e demonstra que
as crenças podem resultar em uma mudança nesta parte do circuito de empatia,
ou certos tipos de crenças serão perpetuados como resultado desta mudança
para esta parte do circuito de empatia.
A fim de desenvolver um senso de moralidade no fiEm primeiro lugar, parece
crucial que certas áreas do córtex pré-frontal sejam pelo menos parcialmente
funcionais. Por exemplo,Amodio e Frith (2006) Explique o
importância da região anterior do córtex frontal medial rostral (arMFC); é
necessário para mentalizar (pensar sobre as intenções, desejos e crenças dos
outros), autoconhecimento (distinguir-se dos outros) e conhecimento pessoal
(estar ciente da percepção e dos julgamentos dos outros). Esses três métodos
importantes de re-socialflções parecem essenciais no estabelecimento de um
senso de moralidade porque são como entendemos o comportamento dos outros
e determinamos se gostamos ou não desse comportamento, que podemos medir
em relação à forma como escolhemos nos comportar com base na auto-estimafl
ecção, nossa consciência dos outros e nossas próprias crenças. A sociopatia, ao
contrário da psicopatia, portanto, requer um grau mais alto de integridade
neuronal no córtex pré-frontal medial.
Para resumir, existem correlatos neurológicos de como as crenças podem
promover especific tipos de resultados morais atitudinais ou comportamentais.
Esses correlatos fornecem uma base para estudar como as crenças criam nossa
identidade moral ao afetar nosso circuito de empatia. No entanto, um grande
componente da sociopatia envolve comportamento anti-social, e não tenho
conhecimento de nenhum estudo neurológico que vincule crenças a
comportamento anti-social.
5. Lesões e demência
Numerosos médicos e neurocientistas referem-se à sociopatia em termos de
sociopatia adquirida (Barrash, Tranel e Anderson, 2000; Blair e Cipolotti, 2000;
Mendez, Chen, Shapira e Miller, 2005), que geralmente ocorre quando uma lesão
cerebral ou demência no (s) lobo (s) frontal (s) resulta em comportamento anti-
social. Deve-se notar aqui que este definição de sociopatia é muito diferente
daquele oferecido por
Hare e Babiek (2006). Talvez a história mais famosa de sociopatia adquirida seja o
caso de Phineas Gage; Gage, que trabalhou na ferrovia no século XIX, recebeu
uma ponta de metal em seu lobo frontal como resultado de uma explosão (
Mendez, Shapira e Saul, 2011) Uma análise mais detalhada do acidente levou
alguns a acreditar que a haste perfurou o córtex pré-frontal ventromedial de
Gage (VMPFC) (Damasio, Grabowski, Frank, Galaburda e Damasio, 1994) Gage
aparentemente deixou de ser um trabalhador responsável para se tornar
irresponsável, profano e indiferente às convenções sociais de seu tempo (Sanfey,
Hastie, Colvin, & Grafman, 2003) Vale a pena perguntar se Gage ainda tinha um
senso de moralidade, mas é esse tipo de mudança de personalidade causada por
danos ao lobo frontal que defines sociopatia adquirida.
O fiprimeira pessoa a usar o termo sociopatia adquirida era Antonio
Damásio após seus longos exames do paciente, EVR, que tinha lesões no córtex
orbitofrontal e, posteriormente, deixou de ser um profissional bem casado para
se divorciar várias vezes com um negócio falido (Blair & Cipolotti, 2000) As
mudanças de personalidade resultantes que levaram os pacientes a exibir uma
falta de preocupação com os outros e uma falta de remorso levaram Damásio a
sugerir que a psicopatia poderia ser a contraparte de desenvolvimento para esta
sociopatia adquirida (Blair & Cipolotti, 2000) Isso parece um pouco ambicioso
demais, já que um lobo frontal anormal é apenas uma peça do quebra-cabeça da
psicopatia- como nós temos
visto, diferenças também podem surgir na amígdala, hipocampo, corpo caloso,
corpo estriado e fascículo uncinado, embora haja pouca dúvida de que danos ao
lobo frontal podem facilmente resultar em comportamento anti-social (Brower &
Price, 2001; Kandel & Freed, 1989)
Mendez et al. (2011)examinou a sociopatia adquirida em pacientes com
demência. O estudo envolveu 33 pacientes com demência, mas os critérios para
sociopatia incluíram uma gama de comportamento que incluiu agressão física,
roubo, exposição indecente e perseguição com comportamento homicida.
O problema deste estudo é que os comportamentos não são exclusivos de
nenhum tipo de neurologia, afinal, os pacientes apresentavam uma série de
demências diferentes. Os exemplos citados no estudo incluem um homem com
doença de Huntington que perseguiu sua ex-esposa e ameaçou matá-la (ele tinha
atrofia cortical leve e hipometabolismo bilateralmente no caudado e putâmen),
um homem com diagnóstico de doença de Alzheimer que ameaçou indivíduos
que ele acreditava estarem tentando para roubar seus pertences e um homem
com demência subaguda que não conseguia parar de fazer comentários
inadequados ou tocar outras pessoas de forma inadequada. Nestes casos,
sociopatia adquirida parece ser um termo genérico para o comportamento anti-
social resultante de uma série de demências. Se isso permanecer um definição
para sociopatia será tão inútil para especialistas em saúde mental quanto o termo
insano.
Outro ponto a fazer sobre Mendez et al. (2011)são tantos
que desenvolvem comportamento sociopático decorrente da demência, provavelmente têm
mais de 40 anos; A doença de Alzheimer é normalmente diagnosticada por volta dos 65 anos,
embora às vezes o indivíduo possa ter apenas 30 anos,3
e a doença de Huntington, apesar de raras ocorrências de aparecimento na
infância ou adolescência, geralmente aparece em pessoas na faixa dos 30 anos ou
mais.4O início normal da demência não fiestou bem com a idade-curva de crime
(uma curva que mostra a probabilidade de pessoas de diferentes idades
cometerem um crime), que atinge o pico no final da adolescência (Loeber &
Stallings, 2011) Isso significa que é extremamente improvável que a sociopatia
seja prevalente em jovens infratores, ao contrário da psicopatia, que pode ser
diagnosticada na forma de transtorno de personalidade anti-social extremo aos
18 anos. Isso diminui a utilidade do usosociopatia dentro
criminologia, especialmente porque muitos com demência não desenvolvem
comportamento sociopata.
6. Conclusão
Eu apresentei três razões pelas quais psicopatia não pode ser tratado
do mesmo jeito que sociopatia. Em primeiro lugar, a pesquisa em psicopatia foi
tão rica e profunda que o termo assumiu uma enorme quantidade de significado,
em parte porque a psicopatia é um transtorno do desenvolvimento associado afic
tipos de comportamento. Em segundo lugar, se usarmos o defiSe os sociopatas
têm senso de moralidade, devemos permitir as diferenças cerebrais que não
estão presentes no psicopata. E por ultimo,sociopatia adquirida, que é muito
diferente de psicopatia, parece estar satisfeitofied pela mera presença de
comportamento anti-social provocado por lesões, tanto de trauma quanto de
cirurgia, ou demência.
Fornecendo sociopatia com seu próprio significado distinto e útil, eu acho,
tem que vir da segunda razão, que poderia fornecer um correlato neurológico
para o definição fornecida por Lebre e Babiek
(2006). Descobrir como as crenças afetam o cérebro e nosso julgamento moral é
uma pesquisa crucial; no entanto, como as idéias podem causar mudanças
fisiológicas no cérebro certamente não é tão óbvio quantofiencontrar danos ou
anormalidades. Se pudermos expandir os estudos que já existem, podemos ver
como as crenças de uma subcultura fornecem uma moralidade e uma visão de
mundo que pode permitir ao indivíduo se entregar a atos hediondos, como o
assassinato em massa.
Eu gostaria de argumentar que esta nova abordagem para entender a
sociopatia nos permitiria entender indivíduos como Anders Breivik, o atirador
norueguês que em 22 de julho de 2011 assassinou 77 pessoas; 8 de um carro-
bomba em Oslo e 69 em quem ele atirou em um acampamento de verão na ilha
de Utoeya.5Breivik havia escrito um manifesto de 1801 páginas e estava muito
mergulhado em sua própria versão de nacional-socialismo.6Ele viu seu lugar no
mundo como um cruzado e um mártir por sua causa e, conseqüentemente, seus
atos foram necessários.
3Associação de Alzheimer: http://www.alz.org/downloads/facts_figures_2012.pdf
4Instituto Nacional de Saúde, Referência de Genética: http://ghr.nlm.nih.gov/ condition /
huntington-disease
5Artigo da BBC: Anders Breivik se declara inocente no julgamento de assassinato. http://www.bbc.co.
uk / news / world-europe-17724535
6Guardião, Anders Behring Breivik ataca inspirado pelos nacionalistas sérvios Helen Pidd.
http://www.guardian.co.uk/world/2012/apr/18/anders-behring-breivik-serb-nationalists
 J. Pemment / Agressão e Comportamento Violento 18 (2013) 458-461
Quando ele abriufiNas muitas crianças do acampamento, havia atividade limitada
em seu ACC? E, em caso afirmativo, há quanto tempo seu ACC promoveu essa
perspectiva? Breivik tinha um senso de certo e errado que claramente diferia da
moralidade da cultura original e ele matou sem remorsos.
A chave para entender a sociopatia deve estar no poder que as idéias
exercem sobre o cérebro.
Agradecimentos
Eu gostaria de agradecer a Derek e Sally Pemment por me inspirar todos
esses anos e me fornecer amor e apoio ilimitado e incondicional.
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