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Nosso sistema musical é composto de 12 (doze) notas musicais diferentes, sendo 7 (sete) notas naturais e 5 (cinco)
notas acidentadas. Os acidentes encontram-se entre Dó e Ré, Ré e Mi, Fá e Sol, Sol e Lá, Lá e Si. Isto pode ser
facilmente compreendido se olharmos o teclado do piano:
Notas no piano
Podemos notar que entre duas notas naturais existe quase sempre uma nota acidentada, com exceção entre Mi e Fá
e entre Si e Dó. Observamos também que as notas acidentadas possuem sempre dois nomes representados pelos
símbolos:
Dá-se o nome de acidente ou alteração ao sinal colocado antes de uma nota ou após um acorde natural e serve
para modificar a entoação da nota ou do acorde.
Existe ainda na escrita musical o Bequadro (?), sinal que anula o efeito dos acidentes. INTERVALOS
Entre duas notas musicais quaisquer que sejam elas existe um intervalo musical, que pode variar de acordo com a
distância entre as notas. Intervalo é justamente distância entre uma nota e outra.
TOM E SEMITOM
SEMITOM OU ½ TOM - É o menor intervalo possível entre duas notas musicais do nosso Sistema musical - Ex: de
Dó a Dó# / de Mi a Fá e de igual modo em ordem decrescente. Este intervalo equivale à distância de uma
casa/traste em instrumentos de cordas ou de uma tecla no teclado do piano.
1 semitom no piano
1 semitom no violão
TOM - É o intervalo equivalente à soma de dois semi-tons - Ex: de Dó a Ré, de Sol a Lá , sendo válido também na
ordem decrescente.
Para intervalos maiores do que estes, basta contar através destas unidades:
Ex: de Dó a Mi Existe um intervalo de 2 tons (porque caminha-se 4 notas pra frente, dó-dó#-ré-ré#-mi -
lembrando que 2 tons é a soma de 4 semitons). De Dó a Fá, um intervalo de 2 tons e ½ e assim por diante.
QUADRO DE INTERVALOS
INTERVALO DISTÂNCIA NOME
Dó - /Réb ½ tom 2ª menor
Dó - Ré 1 tom 2ª Maior
Dó - Ré# 1 tom e ½ 2ª Aumentada
Dó - Mib 1 tom e ½ 3ª menor
Dó - Mi 2 tons 3ª Maior
Dó - Fá 2 tons e ½ 4ª Justa
Dó - Fá# 3 tons 4ª Aumentada
Dó - Solb 3 tons 5ª Diminuta
Do - Sol 3 tons e ½ 5ª Justa
Dó - Sol# 4 tons 5ª Aumentada
Dó - Láb 4 tons 6ª menor
Dó - Lá 4 tons e ½ 6ª Maior
Dó - Sibb 4 tons e ½ 7ª Diminuta
Dó - Sib 5 tons 7ª menor
Dó - Si 5 tons e ½ 7ª Maior
Dó - Dó 6 tons 8ª Justa
Exercício: Este quadro foi feito na tonalidade de Dó. Faça o mesmo quadro partindo de ré, e prossiga, passando por
todos os tons, para exercitar e decorar os intervalos
Bom, eu vou falar aqui nesse tutorial sobre formação de acordes. Eu pretendo ser bastante
claro, e fazer com que todos possam entender sobre formação de acordes. Bom, então
vamos ao que interessa!!!!!!
Introdução
Antes de qualquer coisa, pra saber montar ou reconhecer um acorde, é necessário saber
algumas coisas primeiro:
As notas também podem possuir acidentes, que são chamados de Sustenido (#), e Bemol
(b). Vamos conhecer as notas com os acidentes: C, C# ou Db, D, D# ou Eb, E, F, F# ou Gb,
G, G# ou Ab, A, A# ou Bb, B, C. Esse é o ciclo completo das notas, onde ela começa num
tom, e termina neste mesmo tom, ou seja, na oitava dela mesma.
Mas vale fazer uma observação importante: E# = F, B# = C, Fb = E, Cb = B. Feita a
observação, vamos continuar.
A formação de acordes é baseada na escala diatônica. Como tudo na música segue uma
lógica, com a escala diatônica não é diferente. A escala diatônica possui uma fórmula que é
a seguinte:
I Tom II Tom III Semitom IV Tom V Tom VI Tom VII Semitom VIII
Vou dar um exemplo de uma escala diatônica que possui acidentes. Vamos usar a escala de
D (Ré), então:
OBS: Semitom é a menor distância entra duas notas, e Tom, é a soma de dois Semitons.
Acho que já deu pra entender sobre escala diatônica né?? Caso você queira saber a escala
diatônica das outras notas, é só você pegar a nota que você quiser e seguir a fórmula que eu
passei lá em cima.
Pra continuar esse estudo, é INDISPENSÁVEL que você tenha a escala diatônica de
TODAS as notas em mãos, pra que você consiga entender o que está escrito abaixo!!!
Eu não vou passar as escalas diatônicas pra você, porque é bom que você pratique monta-
las!!! E também porque não posso ficar escrevendo muito.
Intervalos
Bom, agora é fundamental que você saiba sobre os intervalos dos acordes. Os intervalos são
as relações que as notas tem entre si, é uma maneira de definir o que uma nota seria das
outras, é como se fosse uma forma de determinar um “parentesco” entre elas, como se
fossem irmãs, primas e etc...
Segue os intervalos no exemplo de C (Dó):
OBS: É importante dizer que a oitava ou 8° Grau, é a repetição da Tônica, só que mais
aguda. No caso, quando ouvimos a expressão: “uma oitava acima”, ou “uma oitava
abaixo”, isso significa que você tem que fazer a mesma nota só que uma oitava mais aguda,
ou mais grave respectivamente.
Tem alguns intervalos que tem mais afinidade com a tônica do que outros. É o caso da terça
(3°), quarta (4°), quinta (5°) e sexta (6°). Se você tocar essas notas juntas, por exemplo,
seguindo a tabela acima pegue o C (Tônica), e o E (Terça), ou o C e F (quarta), por
exemplo, e toque as duas ao mesmo tempo, e você vai ver que elas se combinam!!!
Experimente colocar no Guitar Pro, duas pistas e colocar um dedilhado de C em uma pista,
e um dedilhado de E em outra e coloque elas para tocarem juntas e você vai ver que as
notas se combinam muito!!
Já não é o caso da Segunda e da Sétima, que não combinam tão bem assim com a tônica.
Pode fazer o teste no Guitar Pro pra você ver!!! Melhor ainda seria se você colocasse no
Guitar Pro todas a notas da tabela acima, com cada uma em uma pista diferente, ou seja, C,
D, E, F, G, A, B, e fosse selecionando o C e mais alguma outra nota pra tocarem juntas, e
você vai perceber isso que eu disse.
Tríades
Dada essa pequena introdução, então vamos entrar na formação de acordes mesmo!!! Bom
pra começar, é preciso saber que os acordes são basicamente formados por tríades, e como
a palavra mesmo já diz, tríade é as três primeiras notas do acorde, e é com essas três notas
que você caracteriza o acorde, sendo que as outras notas são apenas a repetição delas
mesmas. Existem 4 tipos de tríades, sendo elas: Maior, Menor, Aumentada e Diminuta. As
fórmulas dessas tríades são:
1°, 3° e 5° graus da escala diatônica da nota escolhida. Ex: C = (C, E, G); D = (D, F#, A); E
= (E, G#, B) e por aí vai.
Para facilitar a sua vida, tem uma fórmulazinha da tríade maior: I 2T III 1,5T V
1°, 3b° e 5° graus da escala diatônica da nota escolhida. Ex: Cm = (C, D#, G); Dm = (D, F,
A); Em = (E, G, B) e por aí vai.
Para facilitar a sua vida, tem uma fórmulazinha da tríade menor: I 1,5T III 2T V
1°, 3° e 5#° graus da escala diatônica da nota escolhida. Ex: C(#5) = (C, E, G#); D(#5) =
(D, F#, A#); E(#5) = (E, G#, C) e por aí vai.
Para facilitar a sua vida, tem uma fórmulazinha da tríade aumentada: I 2T III 2T V
1°, 3b° e 5b° graus da escala diatônica da nota escolhida: Ex: C° = (C, D#, F#); D° = (D, F,
G#); E° = (E, G, A#) e por aí vai.
Para facilitar a sua vida, tem uma fórmulazinha da tríade diminuta: I 1,5T III 1,5T V
Também existem as tétrades, mas isso eu vou falar um pouco mais pra frente.
Dissonâncias
Como já vimos, os acordes são formados por 1°, 3° e 5°, ou seja, tônica, terça e quinta,
embora esses intervalos possam vir acompanhados de acidentes. Mas, e aqueles números
que aparecem em alguns acordes, aonde eles entram??? É exatamente aí que entra as
dissonâncias, que nada mais é do que esses números. As dissonâncias são todas as demais
notas que compõe um acorde, ou seja, tudo que não for 1°, 3° e 5°, é dissonância. Vamos
estudar cada uma delas agora!!!
OBS: Pode acontecer de esses acordes virem com um prefixo no número que é a sigla
“sus“, só que isso não muda nada. Ex: Csus2 = C2; Dsus4 = D4.
OBS2: Somente a sigla “sus” significa 4. Ex: Csus = C4.
O número 5 pode ser duas coisas. Somente o nome do acorde e o número 5 (exemplo:
A5) significa a retirada do 3° do acorde. Exemplo: A5 = A, E (1° e 5°) Como vimos no
exemplo, a nota acompanhada com o 5, retira o 3° do acorde, deixando apenas o 1° e 5°.
Esse tipo de acorde é uma técnica muito usada em guitarras com distorção. O nome dessa
técnica é “Power Chord”.
O número 5 também pode ser seguido de + ou -, fazendo com que seja acrescentado ou
diminuído um Semitom no 5°. Exemplo: C5+ = C, E, G# (1°, 3°, 5#°). Neste exemplo, foi
aumentado um Semitom no 5°. Outro exemplo: D5- = D, F#, Ab (1°, 3°, 5b°). Neste outro
exemplo foi diminuído um semitom no 5°.
O número 7 é um tanto curioso, e pode confundir a sua cabeça, se você num prestar
bastante a atenção. Na verdade o número 7 representa o acréscimo do 7° grau no acorde. Só
que na verdade, num é o 7° grau que este número acrescenta, e sim o 7b°.
O número 7 pode vir acompanhado por um “m”, que não altera nada, ou pode vir
acompanhado por um “M”, fazendo assim com que ele vá para o 7° de verdade. Exemplo:
C7 = C, E, G, Bb (1°, 3°, 5°, 7b°). Neste exemplo o 7° é bemol, porque ele não tem o M pra
fazer com que ele vá para o 7° de verdade. Já no exemplo a seguir, é o 7° mesmo. Veja só:
D7M = D, F#, A, C# (1°, 3°, 5°, 7°). Já neste exemplo, por causa da presença do M no
acorde, o 7° NÃO é bemol.
Os acordes com sétima, são os chamados Tétrades. Tétrades nada mais são do que a
tríade com o 7°grau acrescentado.
OBS: C7 é o mesmo que C7m, por exemplo. Mas isso se aplica a todas as outras notas
com 7.
OBS2: Lembre-se que estes acordes são montados sempre em cima da escala diatônica,
então quando você for montar um acorde, ou até mesmo enquanto estiver lendo esse
tutorial, é de suma importância que você tenha a escala diatônica de todas as notas em
mãos!!!!
OBS: Pode ser que os acordes com o número 9, 11 e 13 possam vir com um “add” escrito
na frente, mas isso não muda nada!!!
Inversão
Tem outros exemplos bem comuns como: D/F# e G/B. Só que como eu estou cansado e
com preguiça, então eu não vou colocar a figura desses acordes . Se vocês quiserem,
podem dar uma olhada no dicionário de acodes que tem aqui no site. É só ir na página
inicial do cifras e entrar lá pra ver certinho.
Quando esses acordes com inversão forem feitos em um único instrumento, então é
necessário fazer com que a nota mais grave tocada seja o baixo. Mas quando você estiver
tocando em uma banda por exemplo, que tenha alguém tocando Contra Baixo, então você
pode fazer o acorde normal mesmo, sem a inversão, e deixar que o Contra Baixista faça a
inversão no Contra Baixo.
No caso da Inversão de acorde, o baixo (nota mais grave) precisa fazer parte da tétrade
(Tônica, 3, 5 e sétima) do acorde para ser considerada realmente uma inversão!!! Por
exemplo, não existe o acorde G/A, porque o A é a segunda de G. Nesse caso, não
estaríamos falando de uma inversão de acorde (G/A), mas de uma dissonância do acorde de
A, no caso seria um A4/7(9).
Na verdade a nota mais grave do acorde é a tônica, porém, quando a tônica deixa de ser a
nota mais grave, então o acorde é considerado invertido. Se pegarmos a Tônica do acorde e
colocarmos ela uma oitava acima, então passaremos a ter a Terça do acorde como o baixo
do acorde. Se repetirmos o processo, e colocarmos a Terça do acorde uma oitava acima
passaremos a ter a Quinta do acorde como o baixo. E se colocarmos a Quinta uma oitava
acima, então teremos o acorde na sua forma original novamente, porém, com uma oitava
acima. A melhor forma de entender isso é vendo essa figura. Essa figura eu peguei do site
GuitarX, pois achei que ela é a melhor forma de entender isso que eu acabei de dizer.
Observe:
No entanto, sempre é bom lembrar que, por influência do Blues e por convenção para
facilitar a leitura e improvisação dos acordes, eles são grafado, ainda que erroneamente,
segundo alguns doutrinadores, da forma como vimos como errada (G/A). Mas isso é pura
convenção extraoficial, ainda aparecendo como escritas alternativas de acordes.
Bom, mas espero ter ajudado vocês a entenderem sobre a formação de acordes. É sempre
bom lembrar que a melhor forma de conseguir montar um acorde de cabeça é o treino.
Quanto mais vocês treinarem montar esses acordes, mais rápido vocês vão monta-los. E
lembrem-se também, que é fundamental que vocês conheçam a escala diatônica de todos os
tons muito bem, pra conseguir montar esses acordes.
Observações Finais:
Para entender bem sobre formação de acordes, é bom que você releia este tutorial
novamente, pois assim, na segunda vez que você ler, você irá entender coisas que não
entendeu ou não percebeu quando leu pela primeira vez.
Pode acontecer de algumas cifras aparecerem com um omit.Isso significa que será
omitido algum de seus elementos básicos. Exemplo: C9(omit3). Neste caso é um C9
omitindo a terça do acorde.
Caso você não tenha conseguido fazer a escala diatônica de todos os tons, então eu vou
passar ela pra você. E mesmo que você tenha conseguido montar a escala, dê uma conferida
com essa pra ver se você fez certinho:
Código:
---------------------------------------------------------------------------------
Ln\Col a b c d e f g h i j k L m n
---------------------------------------------------------------------------------
A T b2 2 2# 3 4 4# 5 5# 6 7 7+ T
B T b9 9 9# 11 11# B13 13 8
C 1 1+ 2 2+ 3 4 4+ 5 5+ 6 7 7+ 8
D 8 8+ 9 9+ 10 11 11+ 12 12+ 13 14 14+ 15
E 1 2- 2 3- 3 4 5- 5 6- 6 7 8- 8
F 8 9- 9 10- 10 11 12- 12 13- 13 14 15- 15
----------------------------------------------------------------------------------
1 Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó
2 Dó Réb Ré Mib Mi Fá Solb Sol Láb Lá Sib Si Dó
3 Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó#
4 Réb Ré Mib Mi Fá Solb Sol Láb Lá Sib Si Dó Réb
5 Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré
6 Ré Mib Mi Fá Solb Sol Láb Lá Sib Si Dó Réb Ré
7 Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré#
8 Mib Mi Fá Solb Sol Láb Lá Sib Si Dó Réb Ré Mib
9 Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi
10 Mi Fá Solb Sol Láb Lá Sib Si Dó Réb Ré Mib Mi
11 Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá
12 Fá Solb Sol Láb Lá Sib Si Dó Réb Ré Mib Mi Fá
13 Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá#
14 Solb Sol Láb Lá Sib Si Dó Réb Ré Mib Mi Fá Solb
15 Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol
16 Sol Láb Lá Sib Si Dó Réb Ré Mib Mi Fá Solb Sol
17 Sol# Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol#
18 Láb Lá Sib Si Dó Réb Ré Mib Mi Fá Solb Sol Láb
19 Lá Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá
20 Lá Sib Si Dó Réb Ré Mib Mi Fá Solb Sol Láb Lá
21 Lá# Si Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá#
22 Sib Si Dó Réb Ré Mib Mi Fá Solb Sol Láb Lá Sib
23 Si Dó Réb Ré Mib Mi Fá Solb Sol Láb Lá Sib Si
Campo Harmônico
Bom, devido ao grande numero de pessoas que acessam esse site em busca de conteúdo
musical, gostaria de contribuir com todos falando-lhes de campo harmônico...
Para começarmos a entender sobre o assunto precisamos ter em mente a regra de tons e
semitons. Assim, sendo gostaria de começar pela Escala maior Natural, para entendermos o
Campo harmônico maior e em seguida a Escala menor natural.Recapitulando os tons e
semitons na escala maior.
Gostaria de usar como exemplo a escala maior natural de C, porque além de ser perfeita por
não possuir acidentes é a partir dela que podemos entender para construirmos as outras
escalas. Sua formação:
Entre o C e o D: 1 tom
Entre o D e o E: 1 tom
Entre o E e o F: 1/2 tom
Entre o F e o G: 1 tom
Entre o G e o A: 1 tom
Entre o A e o B: 1 tom
Entre o B e o C: 1/2 tom
Código:
E-------------------------3-5-7---
B-------------------3-5-6---------
G-------------2-4-5---------------
D-------2-3-5---------------------
A---3-5---------------------------
E---------------------------------
A partir daí observando a regra dos tons e semitons na escala maior podem começar a
introduzir o campo harmônico.
Primeiro grau será sempre maior, lembrando que o primeiro grau é a Tonica
C Dm Em F G Am Bº C
G Am Bm C D EM F#º G
Vou colocar os campos maiores, mais o interessante é você monta-los e depois só confira
pra ver se estão certos.
Campos:
Entre o C e o D: 1 tom
Entre o D e o Eb: 1/2 tom
Entre o Eb e o F: 1 tom
Entre o F e o G: 1 tom
Entre o G e o Ab: 1/2 tom
Entre o Ab e o Bb: 1 tom
Entre o Bb e o C: 1 tom
Código:
E-----------------------3-4-6-8-
B-----------------3-4-6---------
G------------1-3-5--------------
D------1-3-5--------------------
A--3-5--------------------------
E-------------------------------
A partir das informações de tons e semitons na escala menor podemos começar a estudar o
campo harmônico menor.
Formação:
Cm Dº D# Fm Gm G# B
Ou
Cm Dm(b5) Eb Fm Gm Ab B
Gm Aº A# Cm Dm D# F#
Ou então
Gm Aº Bb Cm Dm Eb F#
Agora vou postar os campos para facilitar, mais o interessante é que você tente montar o
campo. E depois apenas confere para ver se esta correta:
Campos menores:
Texto escrito por Cezar Roberto Oliveira (kz@r)
Nesse tutorial, o Kzar nos mostrou como construir as tríades diatônicas sobre cada um dos
sete graus da tonalidade. Para complementar, vou compartilhar um pouco dos meus
próprios estudos com vocês, elaborando um pouco mais sobre o campo harmônico, e
mostrarei como montar as tétrades diatônicas sobre as escalas já mostradas, e também como
montar tríades e tétrades diatônicas sobre as algumas escalas ainda não mostradas: a menor
harmônica e a menor melódica.
TONALIDADE E TOM:
ACORDES DIATÔNICOS:
Já foi mostrado que determinados graus são menores, outros maiores, diminutos, etc. Mas
por que isso acontece? Porque um grau que é menor não pode ser maior, ou alguma outra
coisa? Isso acontece porque os acordes são construídos diatonicamente sobre cada um dos
graus da escala. Um acorde diatônico é um acorde que, na sua formação, só possui notas
pertencentes à tonalidade. Para exemplificar, usarei a escala maior natural de dó e seu
respectivo campo harmônico.
Escala de dó maior:
Dó, Ré, Mi, Fá, So,l Lá, Si, Dó
Agora, vamos desdobrar cada um desses acordes nas notas que fazem parte de sua
formação:
C= dó mi sol
Dm= ré fá lá
Em= mi sol sí
F= fá, lá, dó
G= sol, sí, ré
Am= lá, dó, mi
Bm(5b)= sí, ré, fá.
Como podemos ver, todas as notas que fazem parte dos acordes da tonalidade de dó maior
são encontradas na escala maior de dó. Por isso, se transformássemos o II grau, Dm, em D,
já não seria um acorde diatônico, pois o acorde D contém em sua formação a nota fá#, que
não pertence a tonalidade de dó.
Da mesma forma que podemos forma tríades sobre cada um dos graus da escala, podemos
também formar tétrades. A formação das tétrades diatônicas obedece à mesma regra das
tríades: todas as notas de sua formação devem fazer parte da tonalidade. Nesse caso, temos:
Os graus I e IV são maiores com sétima maior. Os graus II, III e VI são menores com
sétima. O V, maior com sétima, e o VII, menor com sétima e quinta diminuta (também
chamado de acorde “meio diminuto”).
Agora, vou apresentar as outras duas escalas que compõem o sistema de sons que
chamamos de tonalidade: a escala menor harmônica, e a escala melódica.
Obedece aos seguintes intervalos: entre os graus II e III, V e VI e VII e VIII, intervalo de
semitom. Entre os graus VI e VII, intervalo de tom e meio. Entre os demais graus, intervalo
de tom.
Ex:
ESCALA MELÓDICA:
Existe uma pequena diferença entre a escala melódica clássica, e a escala melódica real,
mas não é necessário falar sobre isso para a compreensão desse assunto. Fica desde já
entendido que, quando me refiro a escala melódica nesse texto, estou me referindo à escala
melódica real.
Na escala melódica, temos intervalo de semitom entre os graus II e III e VII e VIII. Os
graus restantes são separados por intervalo de tom.
Ex: dó, ré, míb, fá, sol, lá, sí, dó
Agora que vimos à formação dessas duas novas escalas que fazem parte do sistema dos
Campos Harmônicos, vamos ver como construir tríades e tétrades diatônicas sobre seus
respectivos graus.
No caso das tríades, os graus I e IV são menores; os graus II e VII são menores com quinta
diminuta*, os graus V e VI são maiores, e o III é maior com quinta aumentada.
Ex:
Cm, Dm(5), Eb(#5), Fm, G, Ab, Bm(b5)
*: normalmente, são chamados de diminutos. Mas como a tríade diminuta tem pouco uso
prático, e normalmente quando se fala em “acorde diminuto” se inclui também a sétima
diminuta, vou me referir nesse texto às tríades diminutas como “menores com quinta
diminuta” para evitar confusão com as tétrades.
No caso das tétrades, o grau I é menor com sétima maior; o II é menor com sétima com
quinta diminuta; o III é maior com sétima maior e quinta aumentada; o IV é menor com
sétima, o V é maior com sétima, o sexto maior com sétima maior, e o sétimo, diminuto.
Ex:
Para as tríades, os graus I e II são menores; o III é maior com quinta aumentada; os graus
IV e V são maiores, e os graus VI e VII, menores com quinta diminuta.
Ex:
Cm, Dm Eb(#5), F, G, Am(b5) e Bm(5b).
Para as tétrades, o grau I é menor com sétima maior; o II menor com sétima; o III maior
com sétima maior e quinta aumentada, os graus IV e V são maiores com sétima, e os graus
VI e VII são menores com sétima e quinta diminuta.
Ex:
Cm(7M), Dm7, Eb7M(#5), F7, G7, Am7(b5), Bm7(5b)
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este pequeno texto não é de forma alguma um tratado sobre o assunto, é apenas um
complemento para facilitar e ampliar a compreensão de quem, assim como eu, está
estudando esse assunto. Espero ter atingido o objetivo, e ter sido suficientemente claro.
Sugiro que exercitem bastante, e partir dos exemplos construam as escalas citadas acima
em todas as tonalidades, e depois façam o mesmo com as tríades e as tétrades.
Intervalos.
Resolvi fazer um resumo do conteúdo que eu possuo sobre intervalo, tirado de livros e
sites, para explicar nesse pequeno tutorial.
Intervalo é à distância entre duas notas. Os Intervalos equivalem aos números dos graus das
notas da escala diatônica. Os graus são representados em algarismos romanos tendo cada
nota de acordo com a sua ordem na escala a partir da tônica um grau equivalente, portanto o
número do grau está vinculado ao nome da nota.
C I T (tônica)
D II 2M (segunda maior)
E III 3M (terça maior)
F IV 4j (quarta justa)
G V 5j (quinta justa)
A VI 6M (sexta maior)
B VII 7M (sétima maior)
C VIII 8j (oitava justa)
D II (oitavado) 9M (nona maior)
E III (oitavado) 10M (décima maior)
F IV (oitavado) 11j (décima primeira justa)
G V (oitavado) 12j (décima segunda justa)
A VI (oitavado) 13M (décima terceira maior)
À distância entre os dois sons. Será conjunto o intervalo que dista de um ou dois semitons
(somente o intervalo de segunda) entre as notas e serão disjuntos todos os outros.
Intervalo harmônico
O intervalo harmônico pode ser classificado somente quanto à distância entre os dois sons.
Os nomes dos intervalos da escala diatônica são dados pela distancia entre as notas, isto é,
distância de segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sétima, oitava, etc., mais o designativo
que indica se a freqüência entre os intervalos são mais ou menos consoantes - intervalo
justo, menor, maior, aumentado, diminuto. Temos os seguintes intervalos:
Segunda
Sexta
Sétima
RPEJOS, Introdução
O que são arpejos? escreveu:
Arpejo é a execução das notas de um acorde de forma melódica, ou seja, as notas
são tocadas em seqüência e não ao mesmo tempo como em um acorde ao se tocar
uma base. Os arpejos possibilitam ao guitarrista tocar mudanças e partes com uma
velocidade considerável, além de uma boa abertura melódica. Para essa técnica é
importante que se estude bem o Sweep, pois ele possibilita uma execução perfeita
do arpejo colocando uma sonoridade melódica bem interessante. Estude as
diversas regiões do braço, em variadas escalas, depois misture arpejos a frases,
isso tornará seis solos bastante virtuosos e instigantes, essa técnica é peculiar em
guitarristas virtuosos, como Malmsteen, Steve Vai, Paul Gilbert, Petrucci, entre
outros.
O que torna o arpejo tão interessante são suas muitas formas de aplicação. Eu
gosto muito de utilizar arpejos em minhas composições. Podem ser formados de
forma tríade (T, 3a, 5a), tétrade (T, 3a, 5a, 7a). Existem ainda os arpejos
diminutos, arpejos menores com sétima maior, arpejos maiores com sétima menor,
estes possuem um som muito interessante. Vamos exercitar alguns arpejos:
Código:
Arpejo 1
I
|----------------------------------------------------3-|--------5---------7--------------8---|
|-----------3--------------5-----------7--------5-----|-----7--------8------------10-------|
|-------4--------------5-----------7--------5---------|--7-------9---------11--------------|
|---5-------------7-----------9-----------------------|--------------------------------------|
|------------------------------------------------------|---------------------------------------|
|------------------------------------------------------|---------------------------------------|
Código:
Arpejo 2
II
D Em F#m G
|-5--2------------2--7--3-------------3-|-9--5------------5--10--7-------------7-|
|--------3-----3------------5------5-----|--------7-----7--------------8------8----|
|-----------2-------------------4---------|-----------6---------------------7--------|
|------------------------------------------|-------------------------------------------|
|------------------------------------------|-------------------------------------------|
|------------------------------------------|-------------------------------------------|
Código:
Arpejo 3
III
Código:
Arpejo com Tétrades (4)
IV
D7 Em7
|-----------5--8------------7--10-------------| TÉTRADES ( T,3A.m ,5a. 7a. )
|--------6---------------8---------------------|
|-5--7------------7--9------------------------|
|-----------------------------------------------|
|-----------------------------------------------|
|-----------------------------------------------|
Código:
Arpejo 5
V
|---19--15-------------15--12-------------12--7----------7--3--------------|
|-------------17------------------12----------------8--------------5-----5----| ARPEJOS ,
seqüência Em
|------------------16------------------12---------------9-------------4-------|
|--------------------------------------------------------------------------------|
|--------------------------------------------------------------------------------|
|----------------------------------------------------------------------------
Código:
Arpejo 6
VI
C G Am Em
|---------------------12--15--10--7------------------------------------8--12--7--
4-----------------
|----------------13--------------------8----------------------------10-----------------
5--------------
|-----------12-----------------------------7--------------------9--------------------------
4-----------
|------14--------------------------------------9-----------10--------------------------------
6--------- SEQUÊNCIA
|-15----------------------------------------------10--12-----------------------------------------
7---- ARPEJOS
|---------------------------------------------------------------------------------------------------
-----
F C F G
|---------------5--8--15--12-----------------------------5--8--10--
7------------------------------|
|------------6-----------------13-----------------------6---------------
8----------------------------|
|---------5------------------------12----------------5---------------------
7-------------------------|
|------7-------------------------------14---------7---------------------------
9----------------------|
|---8--------------------------------------15--8---------------------------------10--
15------------|
|---------------------------------------------------------------------------------------------------
---|
Código:
Arpejo 7
VII CM7
|-----------------------8--7--------------------------------------------------11--
10--------------------------|
|---------------------8-------8------------------------------------------11-----------
11----------------------|
|------------------9-------------9-----------------------------------12-------------------
12------------------|
|---------5-9-10------------------10-9-5----------------8-12-13---------------------------
13-12-8--------|
|------7------------------------------------7----------
10-----------------------------------------------10----|
|---8------------------------------------------7---
11------------------------------------------------------10-|
Exexute esse arpejo com a mesma digitação partindo depois do que está escrito de A#
(6A.CASA DA 6A CORDA ), C# (9A. CASA, 6A. CORDA) e (12A. CASA DA 6A. CORDA)
É um arpejo de minha criação que apresenta uma sonoridade bastante interessante
Código:
DIMINUTO ( IMPELLITERI )
|---------4-7-4---------------7-10-7---------------------10-13-
10------------------------------------------|
|------6---------6----------9----------9--------------12-------------
12--------------------------------------|
|-4-7-------------7--7-10---------------10-10--13---------------------
13----------------------------------|
|---------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------|
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DESFECHO
Procure compor seus arpejos em diversas escalas e tons diferentes, e logo após coloque-os
meio aos solos executados, assim, além de dominar essa técnica você poderá tirar um som
virtuoso e bonito. Mas lembre-se, não adianta somente tocar rápido,
preocupe-se com a limpeza das notas tocadas; treine muito antes de executar Arpejos em
solos rápidos.
O arpejo é uma técnica muito boa.
Criei esse tópico com o principio de ajudar os iniciantes que muitas vezes tem dúvidas de
usar ou não a palheta. Muitos podem até criticar e tal, pois nem tudo o que a gente faz pode
agradar os outros, só que se o fórum é para ajudar, porque não ajudar? E quem tiver algo a
mais e queira acrescentar pode, porque toda ajuda é bem vinda.
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A princípio prefira o uso sem a palheta. Porque? Porque a principio da didática você
precisará adquirir coordenação correta do uso dos dedos, coisa que com o uso da palheta
não permite.
E, além do mais, com a palheta alguns "detalhes" importantes do aprendizado (como por
exemplo, o domínio de tempo e a memorização do timbre + movimento dos dedos), ficarão
prejudicados. Futuramente, conforme você for dominando execução dos ritmos e notas
através dos dedos, poderá começar usar também palhetas.
Pequenas Dicas
Nylon se toca sem palheta, a não ser que você seja ou queira ser guitarrista, no caso então
seria melhor trocar de instrumento o mais cedo possível.
Aço é uma questão mais pessoal, guitarristas tocam com palheta, alguns tocam de forma
híbrida (palheta + dedos) e alguns com unhas mais resistentes tocam sem palheta mesmo.
O ideal é você fazer esta pergunta tendo em mente o ESTILO que quer tocar... erudito: sem
palheta, bluegrass: híbrido ou sem palheta, MPB: sem palheta, pop: com palheta... e por aí
vai.
Não tente desenvolver as duas técnicas agora, uma vai "roubar" o tempo de estudo da outra.
Aconselho estudar violão clássico se optar tocar sem palheta, vale a pena ter aulas, o custo
benefício é enorme.
Formato das palhetas
Padrão (Standard): o tipo mais comum de palheta... acredito que 90 por cento das
palhetas fabricadas e utilizadas são neste formato;
Elíptica ou Cunha: (Elliptical ou Wedge): geralmente utilizadas por baixistas por serem
maiores e mais robustas, facilitando tocar as cordas mais grossas. São no formato de um
triângulo eqüilátero, porém com os lados curvados;
Jazz: são palhetas que lembram as do formato padrão, porém, em geral, são um pouco
menores;
Lágrima e Mini-Lágrima (Tear Drop e Small Tear Drop): são palhetas menores do que as
Jazz e têm um formato de gota - daí a denominação - sendo as palhetas mini-lágrima, um
pouco menores ainda;
Barbatana de Tubarão (Shark Fin): são palhetas cujo formato lembram realmente uma
barbatana de tubarão. São mais ou menos do tamanho de uma palheta padrão;
Assim como foi comentado no item anterior, existem pequenas diferenças entre os formatos
de acordo com o fabricante, porém, de um modo geral, é isto.
Espessura
· Média (Medium): é a espessura mais comum e mais utilizada. Combinada com as palhetas
do formato Standard, geram o tipo de palheta mais utilizado no mundo! Possuem um
padrão intermediário de espessura e flexibilidade;
· Extra Grossa (Extra Heavy ou X-Heavy): trata-se de uma palheta bastante grossa, dura e
inflexível.
· Por Uma Letra Indicativa: "T ou S" para as finas, "M" para as médias, "H" para as grossas
e "XH" para as Extra Grossas;
· Em Milímetros: .50 mm, 1.0 mm, 1.14 mm, 2.0 mm, etc.
Um exemplo destas medidas para servir apenas de modo ilustrativo da ordem de grandeza
das espessuras, uma vez que elas também divergem de acordo com o fabricante, pode ser
visto abaixo.
INTERVALOS
Chamamos de intervalo o espaço existente entre dois sons, isto é, a diferença entre eles, que
se dá através da altura. O intervalo serve para podermos determinar as relações entre os
sons. A unidade de medida dos intervalos é o TOM, sendo o menor intervalo do sistema
musical chamado de SEMITOM. Veja a partir da escala diatônica, ou escala de DÓ maior,
como funcionam os intervalos.
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
As notas da escala, cada uma, está em um grau diferente. O primeiro grau será aquele da
nota escolhida, no exemplo é dó porque foi escolhida a escala de dó.
Os intervalos são classificados de acordo com o número de tons e semitons que são
formados.
QUADRO DE INTERVALOS
Intevalo de 2a.
Intervalo de 3a.
Intervalos de 4a.
Intervalos de 5a.
Intervalos de 6a.
Intervalos de 7a.
Intervalos de 8a.
Os intervalos podem ser classificados também quanto à sua textura como simples e
compostos.
Intervalos Simples
4ª Aum 3 tons
Justa 2 tons e 1/2
dim (*) 2 tons (3ª Maior)
5ª Aum 4 tons
Justa 3 tons e 1/2
dim 3 tons
8ª Justa 6 tons