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A
mulher que doa parte da terra para a construção da capela, é retratado como o principal
acontecimento para o surgimento da mesma. Até hoje a religião é atrelada a economia da
cidade, por exemplo.
A memória do povo pacujaense sobre a construção está ligada a igreja e a pe. Vicente
Jorge
Uma dúvida que me ocorria era por qual critério eles escolheram São João Batista
como o santo padroeiro. A escolha foi feita por os moradores daquela época que tinha uma
grande feição pelo santo já que eles tinham uma certa tradição de festas de fogueira e
brincadeira junina
Nesse tópico é abordado algumas entrevistas com moradores mais antigos. Ele
aborda assuntos como a origem do povo pacujaense. Segundo o texto, a origem é através de
povos portugueses do vale do Acaraú com indígenas da Serra da Ibiapaba. Fala mais um
pouco sobre a Índia Lucrécia que tem uma função especial para a formação do Pacuja.
Segundo relatos, ela era da família da mulher que viria a doar as terras para a construção da
capela de são João Batista, que hoje é o centro da cidade. Vemos mais uma vez a presença
da capela para a construção da cidade.
Autora demonstra uma certa preocupação sobre como a dona Raimunda interpreta o
seu passado e as suas origens. Fica visível que ela dá pouca importância para o seu passado e
tudo o que ela aprendeu com as pessoas que vieram antes dela. Existe uma certa negação
das coisas apreendidas por ela.
Pe. Vicente Jorge é outro nome que faz parte da memória do povo pacujaense.
A memória pode as vezes confundir ou não ser totalmente fiel aos fatos que
aconteceram em certas ocasiões. A história de pacujá tem como base a memória de seu
povo, que é repassada de pai para filho, nas escolas. Está presente nessa monografia
algumas referências documentais que a autora encontrou
Faz sentido o padre ter tanta importância na história do Pacujá porque ele lutou
muito por ela, e que por conta dessa capela, não só por a capela, mas também, foram
surgindo alguns quartos, quartos comerciais ao lado da igreja, as casas, o Pacujá foi
crescendo por conta dessa capela. Eu acho que as casas mais antigas estão pelo centro não
agora mas antigamente as casas ao redor da igreja tinham arquitetura Bem antiga. E
Realmente a cidade foi crescendo ao redor da igreja como em várias outras cidades. Antes
da capela a região era predominantemente composta por fazendas. As pessoas também
contam isso como uma memória.
o festejo do padroeiro é em junho entre o dia 14 e 24,
Este texto será construído a partir da análiseda monografia feita por uma ex-aluna de
História da Universidade Estadual Vale do Acarau- UVA, e também residente da cidade que
foi seu objeto de estudo. Para conseguir encontrar algo que remetia a uma memória e história
de Pacujá precisei entrar em contato com algumas pessoas que julgava ser conhecedora de
materiais que poderiam me auxiliar na construção da minha pesquisa, como ex-diretor,
familiares e ex-alunos do curso. Em conversa com um ex-professor, foi-me indicado o
trabalho de conclusão de curso de dois ex-estudantes do curso de História, a partir disso fui a
busca do que me foi sugerido. Em todas as conversas que tive sempre me foi sugerida a
monografia da Lucielma. Quando fui à biblioteca por indicação, perguntei se lá existia algum
material que falasse sobre Pacujá. Para minha surpresa, tinha no acervo na biblioteca com
vários textos, a monografia indicada, alguns livros que citavam a cidade, dentre outros.
Achei toda a disponibilidade desse material extremamente necessário, pois mantém
um pouco da história viva e acessível para todos, porém tão pouco divulgada. Lá encontrei a
monografia e assim comecei minha analise.
Quando se é pensado na história do Pacuja, geralmente os moradores a conhecem por
terem aprendido na escola, ou, os mais antigos, através de relatos dos seus pais ou parentes. A
história e a memória são mantidas vivas e presentes através desses relatos. Porém toda a
contextualização da ocupação é mais esquecida. Percebendo essa lacuna e a falta de
conhecimento dessa parte da história, a autora resolve escrever uma história local a partir de
estudos sobre a Ocupação do Ceará e do sertão, contando também com relatos de moradores
mais antigos da região.
A história do município do Pacuja é conhecida pelos olhos da religiosidade. Um dos
pontos centrais na narrativa de origem da cidade, é a construção da Capela de São João
Batista, por intermédio do Pe. Vicente Jorge, um nome muito lembrado
quando é refletido sobre a história local. A mulher que doa parte da terra para a construção da
capela, é retratado como o principal acontecimento para o surgimento da mesma. Até hoje a
religião é atrelada a economia da cidade, por exemplo. Se refletirmos um pouco a cerca da
economia do Pacujá, veremos que ela tem o seu pico no período das festas juninas, que além
de ser algo tradicional de todo o Nordeste, ainda vem de encontro com a celebração do
padroeiro, São João Batista. Nesse período de festas, é notório o grande fluxo de pessoas na
cidade. Antigos moradores, parentes dos locais, amigos, moradores das cidades vizinhas,
todos vem com intenção de conhecer um pouco mais a cidade, participar das novenas e
festividades. Os serviços alimentícios, os estabelecimentos de venda de roupas e calçados,
todos esses vão se intensificando no período de festas.
A partir da construção desse trabalho, não pude deixar de pensar na história que me foi
repassada durante todos esses anos enquanto residente de Pacujá. Na escola era muito comum
na semana de comemoração da emancipação política do município, ser nos ensinado a história
de formação da cidade. E nos era ensinado era a seguinte narrativa. Antes de se chamar
Pacujá, essa região costumava ser a fazenda Belmonte, que tinha como dona Maria Rodrigues
Nepomuceno, que vem a ser também um grande nome na construção da cidade. Ela foi a
responsável por doar as terras que hoje se encontra a Igreja. Logo após a região passou a se
chamar Vila Belmonte. Ao redor da capela foi erguido quartos comerciais e a cidade passou a
se desenvolver. A monografia traz essa história de uma maneira mais contextualizada,
focando em como aconteceu a ocupação e o povoamento, de onde vieram os habitantes, como
chegaram.
Começando por a origem dos habitantes dessa região, segundo a autora o povo
pacujaense é uma mistura de portugueses que vieram do vale do acarau, juntamente com
indígenas da serra da Ibiapaba. É a partir dos indígenas da Serra foi de onde veio a Lucrecia
Nesse tópico é abordado algumas entrevistas com moradores mais antigos. Ele
aborda assuntos como a origem do povo pacujaense. Segundo o texto, a origem é através de
povos portugueses do vale do Acaraú com indígenas da Serra da Ibiapaba. Fala mais um
pouco sobre a Índia Lucrécia que tem uma função especial para a formação do Pacuja.
Segundo relatos, ela era da família da mulher que viria a doar as terras para a construção da
capela de são João Batista, que hoje é o centro da cidade. Vemos mais uma vez a presença
da capela para a construção da cidade.
A presença do padre Vicente Jorge é tão forte na memórias Pacujá em si que ele
está retratado até no hino na cidade como grande herói benfeitor
Um dos pontos centrais na narrativa de origem do Pacuja, é a construção da Capela
de São João Batista, por meio do Pe. Vicente Jorge, um nome muito lembrado por quase
toda a população. A história do município do Pacuja é sempre retrata pelos olhos da
religiosidade. A mulher que doa parte da terra para a construção da capela, é retratado
como o principal acontecimento para o surgimento da mesma. Até hoje a religião é
atrelada a economia da cidade, por exemplo.
A partir da construção desse trabalho, não pude deixar de pensar na história que me
foi repassada durante todos esse anos como residente de Pacujá. Na escola era muito
comum na semana do município ser nos ensinado a história local. O que nos era ensinado
era a seguinte narrativa. Antes de se chamar Pacujá, essa região costumava ser a fazenda
Belmonte, que tinha como dona Maria Rodrigues Nepomuceno, que vem a ser também um
grande nome na construção da cidade. Ela foi a responsável por doar as terras que hoje se
encontra a Igreja. Logo após a região passou a se chamar Vila Belmonte. Ao redor da capela
foi erguido quartos comerciais e a cidade passou a se desenvolver. A monografia traz essa
história de uma maneira mais contextualizada, focando em como aconteceu a ocupação e o
povoamento, de onde vieram os habitantes, como chegaram