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O SIGNIFICADO PARTICULAR DA CADEIA DE UNIÃO

Aprendiz

João Henrique Cunha Villela

Confederação Maçônica do Brasil – COMAB

Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC

ARBLS Fraternidade, Justiça e Trabalho – no 26

Oriente de Balneário Camboriú – 17/09/2020

1. INTRODUÇÃO

Cadeia de União é amplamente utilizada como recurso espiritual, sua


prática tem alto significado, pois condensa os mais sublimes pressupostos da
nossa Ordem.

2. DESENVOLVIMENTO

Os termos cadeia e prisão são sinônimos e, portanto, “Cadeia de União”


quer dizer “prisioneiros de um amor fraterno universal”, os maçons encontram-se
ligados aos seus Irmãos na solidariedade do bem comum e do crescimento
espiritual.

Quando da formação da Cadeia de União, o contato mental é


instantâneo, o que quer dizer: nenhum “elo” permanecerá isolado e fora do todo,
tendo essa formação mental e a Palavra Semestral o dom mágico de unir elos
esparsos. A palavra união encontra seu sentido no Salmo 133, onde se lê: “Oh!
Quão bom e quão suave é que os Irmãos vivam em união”.

O Objetivo primário da Maçonaria é unir os Irmãos de tal forma que


possam parecer um só corpo, uma só vontade, um só espírito, formando um
Templo coeso, compacto, enfim, uma unidade formada por partes heterogêneas
que, ao constituir um todo, resulta uma só instituição. Desse modo, não diminui
nem absorve personalidades isoladas, como o Universo, que também subsiste
como um todo, tem perfeitamente individualizado cada átomo, cada parte de que
é composto. Os maçons, portanto, quando estão unidos pela Cadeia de União,
não estão absorvidos nem diluídos, mas ligados através da soma das forças
físicas e mentais, existindo individualmente, porém vinculados ao todo.

Numa perspectiva física, é notório que uma série de átomos ligados entre
si forma uma cadeia. Dentro de nossa Ordem, a Maçonaria representa cada um
desses átomos, e os maçons a cadeia de elementos, formando um só símbolo
“O Homem Universal”. Os elos da Cadeia de União são os mesmos de uma
cadeia mental comum, isto é, os elos interligados entre si, embora
individualmente soltos, procedendo como os elementos do próprio átomo, que
conservam sua individualidade e personalidade, mas, quando em cadeia, estão
unidos sem estarem soldados entre si.

O corpo humano, por meio de seu sistema nervoso, registra estímulos


que vêm do mundo externo, e dão a esses estímulos as respostas apropriadas,
isso da ao homem grande capacidade receptiva, durante a Cadeia de União,
estas trocas são realizadas.

É desta forma que os Irmãos, quando unidos pelo corpo e espírito, em


“Cadeia”, acham-se submetidos a uma constante troca de vibrações,
provocadas pela sintonia mental, que as células nervosas têm condições de
captar.

3. CONCLUSÃO

Como podemos ver, recepções e doações de energia não passam de


simples permuta, havendo, após determinado lapso de tempo, perfeito equilíbrio,
em que ninguém mais terá a dar ou receber. Haverá nesse instante uma só
identidade, que denominamos de a “Vida em União”, que pode ser
compreendida com exatidão na palavra do Divino Mestre: “Eu e o Pai somos
um”. As permutas não são meramente psicológicas, mas de conteúdo físico,
pois a “energia” que se desprende de um pode passar para o outro e vice-versa,
como uma verdadeira corrente.

Apesar da Cadeia de União ser admitida apenas para a transmissão da


Palavra Semestral, seus efeitos devem se prolongar ao cotidiano da Loja, por
meio da sintonia entre os Irmãos no transcorrer de seus trabalhos.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cadeia de União – Revista Universo Maçônico – 2010

Cadeia de União – Ir:. Affonso Domigues - 2009

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