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A∴ G∴ D∴ G∴ A∴ D∴ U∴

Aug∴ e Resp∴ Loj∴ Simb∴ Inconfidência N°47.

Jurisdicionada à G∴ L∴ M∴ M∴ G∴

S∴

F∴ U∴

Cadeia de União

Flaron Di Giminiani Lana Moreira, A∴ M∴

Or∴ de Brasília, 18 de março de 2024 da

E∴ V∴
Cadeia de União

No início do século XXVII, momento no qual a Igreja Católica Inquisitória


proibiu as reuniões, diversas pessoas começaram a encontrar-se nas fileiras das
lojas maçônicas, iniciando a reforma na Ordem maçônica,da fase Operativa para
a Especulativa.Em base a este contexto, surge em nossa Ordem a realização da
Cadeia de União.Os termos cadeia e prisão são sinônimos e, portanto, “Cadeia
de União” quer dizer “prisioneiros de um amor fraterno universal”, lembrando que
os maçons encontram-se presos aos seus Irmãos na solidariedade do bem
comum e do crescimento espiritual. A Cadeia de União é representada através
do entre cruzamento dos braços e apresenta significado de grande valia. Esta
atitude consiste em estabelecer a transmigração energética mental de cada
Irmão com o objetivo de estruturar equilíbrio e harmonia psicoenergética, isto é,
visa agregar espírito e corpo, formando um único Templo. A Cadeia da União é
capaz de fortalecer o grupo através da emanação de vibrações energéticas,
empoderando o agrupamento. Quando da formação da Cadeia de União, o
contato mental é instantâneo, o que quer dizer: nenhum “elo” permanecerá
isolado e fora do todo, tendo essa formação mental e a Palavra Semestral o dom
mágico de unir elos esparsos. A palavra união encontra seu sentido no Salmo
133, onde se lê: “Oh! Quão bom e quão suave é que os Irmãos vivam em união”.
Por sua vez, a Corda de Nós representa o amor e união entre os Irmãos.
Mas antes de mais nada, convém rememorar o fato de que o rito da
“Cadeia de União” é a dinamização, a tomada de ação do princípio sugerido pela
corda que serpenteia nos 3 lados da Loja, ligando a coluna J à coluna B, sem,
contudo, as unir. Tornasse, assim, indispensável compreender, à partida, a
mensagem muda dessa corda de nós abertos, em suas relações com o conceito
arcaico de “laço”, de serpente protetora, do nó cerrado que se torna lasso e,
enfim, de suas borlas terminais. Teremos, assim, sondado, em profundidade, o
valor e a força de um “rito constrangedor, que envolve o indivíduo e a
coletividade”. Dessa forma, se a simbólica da corda se assemelha ao da
serpente que, fechada sobre si própria, com a cauda na boca, transmite a Luz e
encarna o Sol; de corpo esticado e cabeça pendente, toma o papel do cetro
mágico egípcio, arquétipo da iniciação libertadora - patente na simbólica da
serpente do Éden. Os nós indicam um sentido evolutivo: a divindade ligante é
vencida pelo Conhecimento; a coação dogmática não consegue já fechar a sua
rede.
No entanto, a Cadeia de União tem sido realizada de forma errônea,
dissipando a enérgica e, consequentemente, impedindo a concretização dos
seus benefícios. Assim, a compressão da magnitude desencadeada pela Cadeia
de União, possibilita que sua realização ocorra com o máximo de
aproveitamento, através da preparação energética, mentalização e respiração.
Adicionalmente, o círculo formado pela Cadeia de União represente o infinito, o
universo, pelo qual o magnetismo dinâmico é desenvolvido e transmigrado por
todos os integrantes do grupo, sintetizado pioneiramente pelo Venerável Mestre.
A união dos braços, mais precisamente, o braço direito, positivo, passa por cima
do esquerdo, negativo, forma “pilhas em tensão”, potencializando a força
coletiva. Concluímos, dessa forma, que a união faz a força e que juntos somos
invencíveis.

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