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Método Espectrofotômetro.
Data: 27/03/2012
Temperatura: 26 °C
OBJETIVOS
Determinar a ordem da reação bimolecular entre o cristal violeta e o hidróxido de sódio por meio da
técnica espectrofotométrica, bem como determinar o valor da constante de velocidade “kps”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O experimento 04, cujo objetivo principal foi a determinação, por meio da técnica espectrofotométrica, da
ordem da reação bimolecular entre as espécies iônicas cristal violeta, fortemente colorido, e o hidróxido de
sódio, incolor, esteve embasado na ideia de que, ao passo que a reação ocorre, a intensidade da cor
diminui (produtos incolores) e esta grandeza pode ser medida com o amparo do espectrofotômetro. No
processo, à medida que a concentração de corante era reduzida, a absorbância também o era.
Procedimento: Calibração
Inicialmente, preparou-se 5 soluções aquosas, em balões volumétricos de 50 mL, a partir da solução 0,03
g/L de cristal violeta. Os balões continham, respectivamente, os volumes de corante: 5, 6, 7, 8 e 9 mL,
completados com água destilada, conforme tabela a seguir. Em seguida, mediu-se as absorbâncias das
soluções. Vale ressaltar que o espectrofotômetro estava ajustado ao comprimento de onda de 583 nm
(máximo de absorção do cristal cloro-hexametilenopararosanilina).
0.45
0.4
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5 8 8.5 9 9.5
A0 = 0,0449.9 = 0,4041
Colocou-se, num balão volumétrico de 25 mL, 12 mL de solução 0,03 g/L de corante completado com água
destilada e, num segundo balão volumétrico de 25 mL, 9,6 mL de solução 0,1 mol/L de NaOH completado
também com água destilada. Misturaram-se as soluções dos dois balões em um erlenmeyer com
capacidade para 250 mL e acionou-se o cronômetro imediatamente. Agitou-se a mistura para que esta se
tornasse homogênea e se transferiu parte dela para uma cubeta (que fora fechada instantaneamente não
permitindo a ação do gás carbônico com o NaOH) para que se pudesse medir em intervalos de 1,5 minutos
as absorbâncias durante o processo da reação em função do tempo, em segundos. Os resultados de
medida estão expressos na tabela abaixo.
Tabela 02 – Tomada da absorbância em função do tempo (s)
0
200 300 400 500 600 700 800 900
Tempo (s)
f(x) = − 0 x − 0.7
R² = 0.95
-1
Log At
CONCLUSÃO
A partir da prática 04, conseguiu-se determinar a ordem da reação bimolecular entre o cristal violeta e o
hidróxido de sódio por meio da técnica espectrofotométrica, bem como a constante de velocidade K ps,
impondo-se um excesso da base em relação ao corante. O valor da constante de velocidade encontrado
experimentalmente foi de Kps = 1,619.
A partir de cálculos que tiveram como base a construção dos gráficos “Absorbância x Volume (mL de
corante)” e “log At x tempo (s)” encontraram-se os valores iniciais de absorbância para os procedimentos
de calibração e cinética da reação, respectivamente, A 0 = 0,4041 e A0 = 0,198. Como já discutido
anteriormente, os valores de A0 deveriam ser iguais ou bastante próximos, porém este resultado não fora
encontrado no experimento realizado em laboratório.
FONTES DE ERRO
Diversas condições podem nos limitar em laboratório quanto ao resultado ser próximo ou não do esperado,
dentre elas: vibração e oscilação nas bancadas nos momentos de leitura pelo espectrofotômetro;
calibração ruim do instrumento ou aparelho medidor de absorbância (espectrofotômetro); não repetição
do experimento (exemplo: triplicata) etc. Os cuidados na hora do preparo das soluções também são
indispensáveis uma vez que qualquer variação na quantidade e/ou concentração do corante ou hidróxido
de sódio poderia deslocar o equilíbrio da reação para direita ou esquerda alterando o resultando esperado.
Vale ressaltar o cuidado que se deve ter na hora de fazer a rinçagem da cubeta (para que a leitura pelo
espectrofotômetro seja a mais fiel possível) e lembrar que as medições de absorbância na segunda etapa
do processo devem respeitar os intervalos de tempo (a cada 1,5 minutos) para que exista coerência na hora
do tratamento dos dados.