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Inclusão de Objetos no PRTG

Procedimento por: Rafael Zochling


Data da Criação: 06/08/2014 sjasj
Revisado por: Denilson Giungi jsais

NOC - Network Operation Center


Procedimento: Inclusão de Objetos no PRTG

Índice
1. Introdução Pág 02
2. Como funciona a organização por grupos no PRTG Pág 02
2.1. Criando e editando um grupo Pág 03
2.2. Adicionando um novo POP no mapa da Topologia. Pág 07
3. O funcionamento da monitoração e adição dos dispositivos no PRTG Pág 08
3.1. Adicionando uma eNodeB Pág 10
3.2. Adicionando roteadores e switches Pág 14

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Procedimento: Inclusão de Objetos no PRTG

1. Introdução

O PRTG é uma solução criada pela empresa alemã Paessler. Através


dessa ferramenta, é possível monitorar um ambiente utilizando diversos
protocolos e tecnologias, afim de garantir a disponibilidade da rede e o
tratamento de problemas o mais rápido possível, além de possibilitar
investigações minuciosas graças à sua coleta de dados de utilização de
banda e syslog nos dispositivos.
Atualmente, existem 3 tipos de itens que adicionamos frequentemente
no PRTG e que serão cobertos com mais detalhes nesse procedimento. São
eles os POPs (Grupos de eNodeBs e Roteadores), as eNodeBs e os
dispositivos cisco (roteadores, switches e firewalls). Em adição, existem
diversas outras possibilidades de inclusão que seguem um padrão bem
parecido dos demais, como servidores Windows, Linux, websites, entre
outros.

2. Como funciona a organização por grupos no PRTG

A organização de todos os dispositivos do PRTG é feita através de grupos


dispostos em formato de árvore, conforme mostrado na imagem abaixo:

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Sendo assim, usamos convenientemente esse sistema para agrupar


nossos dispositivos por POPs, com exceção da parte de Servidores, Websites
e equipamentos utilizados nos nossos Data Centers e CPD. No próximo
tópico vamos entrar em detalhes na criação e edição desses grupos. É
importante ressaltar que esse é um padrão adotado pelo NOC para criar tais
conjuntos, eles podem ser usados da forma que se fizer necessária para a
organização e gerenciamento dos dispositivos da rede caso surja uma
situação diferente.

2.1. Criando e editando um grupo

Criar grupos no PRTG é algo simples e intuitivo, porém existem algumas


particularidades que precisam ser alinhadas quanto à criação/edição desses
grupos, quando forem gerados para representar um POP.

Primeiramente será necessário adicionar um grupo no menu de


Dispositivos:

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Após selecionar esta opção, o usuário será direcionado a uma tela para
selecionar o local onde esse grupo será criado, uma vez que podem existir,
caso necessário, subgrupos, seguindo a estrutura de árvore, já mencionada
anteriormente. Como esse não é o caso, iremos selecionar “Local Probe”
(Que é o grupo principal dentro da estrutura criada no PRTG) e depois clicar
em “Continuar”:

Nota: Também é possível criar o Grupo clicando com o botão


direito no local que se deseja e selecionar a opção Adicionar grupo:

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Na tela seguinte, serão recebidas informações básicas do grupo, como


seu nome, credenciais (nesse caso, não será necessário) e direitos de acesso
(para o caso de Permissão para usuários que não são o Admin do PRTG).
Podemos deixar a opção de herdar do Local Probe marcada em todas essas
opções e especificar a nomenclatura desejada para o grupo, como
exemplificado abaixo:

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Agora que o grupo foi criado, caso seja necessário, ele pode ser editado
na aba de configurações:

Nas configurações do grupo serão disponibilizadas para edição as


opções do Nome, Status (Ao ser colocado na opção “Pausado” o grupo
pausa a monitoração de todos os dispositivos e grupos abaixo dele), tags
(Palavras-chave para ajudar na pesquisa de determinados tipos de grupos
ou sensores, não utilizado pelo NOC), Prioridade (nível de criticidade de
um grupo, dispositivo ou sensor, deixado no valor padrão pelo NOC),
Gerenciamento de Sensor(Opção que determina a maneira que os
objetos desse grupo serão detectados – por padrão deixamos no manual
por questões de gerenciamento dos nossos sensores), Opções de
localização (para caso queira definir a localização geográfica do grupo e
dispô-la no mapa – não usaremos em grupos), opções de credenciais
diversas ( para caso hajam dispositivos no grupo que compartilhem as
mesmas credenciais/parâmetros), além de opções de compatibilidade
snmp, configurações de proxy para os sensores de http, intervalo de
verificação, cronogramas, dependências e janela de manutenção, direitos
de acesso, configuração da unidade de canal, análise automática de
dados de monitoramento e limitação do número de sensores, que não
mudaremos nesse momento.
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2.2. Adicionando um novo POP no mapa


da Topologia.

Após a criação de um grupo novo de


dispositivos no PRTG, caso este seja um
POP, será necessário adicionar esse objeto
no mapa que utilizamos para monitorar
visualmente a Rede Metro. Como já é de
conhecimento do NOC, esse mapa fica na
aba de Mapas > Topologia por POPs V2:

Em seguida, basta clicar em “Criador de Mapas”, localizar o POP na coluna


da esquerda, arrastá-lo para o local desejado no mapa (Caso não saiba esse
detalhe, basta falar com alguém do grupo de implantação ou com o grupo
de O&M e eles serão capazes de ajudar), arrastar a imagem da direita para
cima do POP (Nos “Ícones C”, a imagem da torre sem roteador caso seja
fibra acesa de alguma fornecedora ou a imagem com roteador caso haja um
roteador nosso nesse grupo) e, por fim, fazer a ligação entre seu(s)
vizinho(s) através do círculo que fica ao lado do objeto no mapa, destacado
na imagem abaixo:

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3. O funcionamento da monitoração e adição dos dispositivos no PRTG

O PRTG pode monitorar os dispositivos cadastrados de diversas


maneiras. No NOC, utilizamos, no momento, 3 dessas formas para garantir o
funcionamento devido da nossa rede: O Ping Request, SNMP e NetFlow.
Não entraremos em detalhes na questão do Netflow pois essa parte ainda é
gerenciada por um especialista na rede IP. O ping é utilizado para monitorar
a disponibilidade e tempo de resposta de um objeto da rede e os sensores
baseados em SNMP (SNMP é um protocolo que define um modo de
comunicação entre diversos objetos dentro da rede e um gerenciador
central – o PRTG, neste caso – afim de promover a monitoração de diversos
elementos destes objetos.) recebem traps dos nossos dispositivos. Essas
traps são notificações referentes à performance de componentes e eventos
do equipamento que são enviados ao PRTG.
Para adicionar qualquer dispositivo, inicialmente, seguiremos o mesmo
padrão, porém, devido ao fato dos tipos de sensores e algumas
particularidades serem diferentes, vamos separar em 3 partes as
minuciosidades referentes às eNodeBs, Routers e Switches.
O primeiro passo é entrar no menu de dispositivos e selecionar
“Adicionar dispositivo”:

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Em seguida, teremos a tela para selecionar o local que queremos instalar


o dispositivo em questão, exatamente igual à tela de inclusão de grupos
(para relembrar clique aqui). Escolha o POP ou grupo específico na qual esse
objeto pertença e clique em continuar e, então, teremos diversas opções de
configuração inicial desse dispositivo. Preencha o nome, IP(URL quando for
o caso) e o ícone do dispositivo e vá em continuar. As outras opções não
serão alteradas nesse momento, acompanhe o exemplo na imagem abaixo:

O processo de inclusão de objetos segue este padrão para todos, vamos


agora verificar as particularidades de cada tipo de item a ser adicionado:
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3.1.Adicionando uma eNodeB

Adicionaremos uma eNodeB no PRTG após receber o email de polígono


de cobertura, desta forma, teremos certeza de que todas as informações e
pendências do site já foram verificadas e confirmadas. Após adicionar o
dispositivo como demonstrado na sessão anterior, temos que nos atentar a
3 detalhes importantes:

1º - Adicionar dois dispositivos com o mesmo nome: Um com o IP de


Gerência e um com o IP de Serviço (diferenciado pelo numero “1” no
terceiro conjunto de dígitos do IP). Para verificar tal informação, no M2000,
clique com o Botão direito na eNodeB em questão, vá em “Properties” e
verifique o IP, como indicado na figura:

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Caso a eNodeB seja Airspan, acesse a versão web de gerenciamento


(http://10.0.253.8) e, na parte inferior esquerda, acesse os Nodes, conforme
indicado na imagem abaixo:

A partir dai, será possível encontrar o node recém adicionado para


verificar seu IP. Clique duas vezes no elemento e selecione a aba “Provision”.
Depois basta verificar o IP configurado no campo “S1/X2 IP Address” e
adicionar no PRTG (Lembrando que serão dois elementos, um com o IP de
gerência e um com o de serviço – diferenciados pelo número “1” no terceiro
grupo de números do IP):

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Use os IPs na área indicada de cada um dos dispositivos, preenchendo,


também, seus nomes e ícones dentro do padrão:

2º - Adicionar coordenada da cidade em que a eNodeB está situada:


Devido à necessidade do CRO de visualizar o status dos sites que fornecem
serviço aos clientes de uma maneira simples e intuitiva, sem incluir os
demais elementos da rede, que não são de interesse nem conhecimento
dos agentes, foi desenvolvido um mapa com ícones interativos contendo
todos os sites de cada cidade. Para que isso funcione corretamente, toda
vez que uma nova eNodeB é adicionada, é necessário colocar as
coordenadas geográficas da cidade (não as coordenadas do endereço). Tais
coordenadas podem ser obtidas nas configurações de dispositivos da
mesma cidade, ou através da internet, em diversos sites
(http://www.apolo11.com/latlon.php por exemplo).

Note que as coordenadas têm que estar em formato decimal e não em


graus
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Dica: Se já existir alguma eNodeB para aquela cidade, basta entrar nas
configurações do dispositivo e copiar as coordenadas para o novo objeto.

3º - Adicionar sensor: As eNodeBs não possuem nenhuma particularidade


quanto aos sensores. Basta adicionar um sensor de ping em cada uma e está
tudo pronto. Primeiramente, no objeto desejado, clique com o botão direito
e selecione “Adicionar Sensores”:

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Agora basta inserir “ping” na barra de pesquisa, selecionar o sensor e


clicar em continuar:

3.2. Adicionando roteadores e switches

O processo inicial para adição do dispositivo se mantém o mesmo


(Reveja aqui), lembre-se de escolher o ícone da Cisco e de adicionar o
“RT1/2” ao nome, como indicado na figura abaixo:

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Após efetuada a inclusão, existem dois pontos essenciais para que a


monitoração do objeto funcione como esperado;

1º - Adição e lapidação dos sensores comuns: Antes de tudo, é necessário


logar no roteador e verificar se as traps de SNMP estão corretamente
configuradas. Basta usar o comando “show run” e procurar o padrão de
configuração listado abaixo:

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Caso as traps não estejam configuradas, entre em um dos roteadores


que já estão propriamente adicionados no PRTG e copie a sessão de “snmp-
server...”, não esquecendo de alterar o nome do roteador na linha “snmp-
server chassis-id RT1-SPXXX000”. Depois basta entrar no modo de
configuração do roteador(config t) e colar as linhas referentes à
configuração de SNMP.
Após certificar-se de que está tudo devidamente configurado no
roteador, é necessário, no PRTG, clicar com o botão direito no elemento e
executar a detecção automática.

Repare que, quando


o objeto é recém
adicionado, existe
um atalho
indicando “Executar
a detecção
automática”

Essa ação vai iniciar inclusão de sensores ao dispositivo adicionado. É


importante verificar que algumas vezes o PRTG vai captar interfaces que não
estão sendo utilizadas, por esse motivo é necessário conferir todas as
interfaces no roteador e comparar seu status com o sensor gerado no PRTG:

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Logo após a conclusão da detecção automática, além de excluir os


sensores de interfaces que não estão sendo utilizadas, é necessário
selecionar os sensores do tipo interface e ativar a opção que gera alarme
quando a interface for desconectada. Para isso, acesse as configurações do
sensor e selecione a opção. Como, em média, existem diversas interfaces
ativas em um roteador, é interessante utilizar a edição de múltiplos
elementos, conforme demonstrado na imagem abaixo:

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2º - Inclusão do sensor de syslog: O sensor de Syslog serve para filtrar,


armazenar e gerar alarmes dependendo do tipo de log que entrar no
dispositivo. Ele é adicionado em routers manualmente, uma vez que a
detecção automática não inclui este elemento. Adicioná-lo é bem simples,
mas requer alguns ajustes para que ele se comporte de acordo com a nossa
atual necessidade.
Inicialmente devemos adicionar duas linhas na configuração do roteador
afim de permitir que o equipamento envie as logs para o syslog do PRTG. No
modo de configuração do terminal (comando “config t”), cole as duas linhas
listadas abaixo:

logging source-interface Loopback100 vrf GERENCIA


logging host 10.0.253.7 vrf GERENCIA

Para verificar no roteador se esses comandos já existem, procure na


configuração do roteador (através do comando “sh run”), essas linhas
estarão próximas às linhas das traps de SNMP:

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Uma vez que o roteador foi verificado, no PRTG, vamos clicar com o
botão direito no objeto e depois selecionar a opção de adicionar sensor
manualmente:

Ao encontrar o Sensor desejado, as configurações serão definidas como


destacado abaixo:

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