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A) Redes interiores de edifícios: i) águas pluviais e ii) águas residuais domésticas, industriais e comerciais;
B) Ramais de ligação à rede geral de drenagem (diâmetro nominal mínimo = 125 mm);
C) Rede geral de drenagem incluindo: coletores, poços/câmaras de visita, sarjetas de passeio e/ou
sumidouros (sistema unitário ou separativo/separador absoluto);
E) Emissários e interceptores;
H) Vertedor/descarregador de tempestade (permite conduzir o caudal que não pode ser transportado pelo
coletor ao meio receptor – vide Figura 7);
K) Túneis;
B) Emissários e interceptores (em regra, traçados ao longo dos vales – zonas baixas ou ao longo da costa –
proximidade dos mares);
O traçado dos emissários e interceptores é condicionado ao destino final das águas residuais.
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A rejeição dos esgotos deve ser feito em zonas com boas condições de diluição e dispersão e sempre afastada
das zonas balneares.
TIPOS DE SISTEMAS
A. UNITÁRIOS – coletam e drenam a totalidade das águas (pluviais e residuais) das povoações através de
um coletor único;
Desvantagem: i) energia e exploração (ETE; Estação Elavatória); e ii) Protecção anti-corrosiva (H2S).
Os MATERIAIS mais usados são: PVC, grés vidrado, PEAD, entre outros. O fibrocimento, agora em desuso, foi
usado até a década de 90.
A. Determinação rigorosa da vazão das águas residuais (esgoto) em todos os pontos do sistema;
B. Escolha da solução técnica e economicamente mais vantajosa, de acordo com os diferentes cenários
analisados;
D. Elaboração de peças escritas e desenhadas que permitam a execução de obras e sirvam de base para a
sua conveniente exploração. Fonte: Matos (1997)
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TRAÇADO EM PLANTA: ASPECTOS RELEVANTES
B. O traçado é feito em função da topografia da zona (escoamento é por gravidade), natureza do terreno,
interferência com outros serviços existentes (água, luz, telefones, etc.). Deve-se consultar o cadastro da
zona;
C. Depois do primeiro traçado em gabinete, deve-se deslocar ao terreno para obter informaçoes mais
detalhadas, tais como: i) localização exata dos ramais de ligação; ii) natureza do terreno (areia, terra,
rocha ígnea – dura ou rocha sedimentar – branda);
E. Modo de atravessamento das linhas de água (e.g. sifao invertido, ponte, viaduto, etc.);
F. Traçado do emissário;
I. Mesmo quando o projeto não inclui o estudo da estação de tratamento, deve-se analisar a sua possível
localização;
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iv. Nos alinhamentos retos, de forma que o afastamento máximo entre dois poços de visita não seja
superior a um dado valor (60 m ou 120 m com óculos de limpeza a meia distância, ver também
os Quadros 1 e 2);
Figura 3 - Junção simples sem óculo de limpeza (esquerda) e com óculo de limpeza
(direita) (adaptada de SANITATION CONECTION, 2000).
380 122
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C. Profundidade de assentamento mínima, medida sobre o extradorso/coroa dos coletores {1.40 m;
aceita-se um valor inferior em pequenos aglomerados (e.g. 0.6 a 1.0 m)};
Nota: neste documento, onde se lê profundidade mínima deve entender-se recobrimento mínimo.
onde: L12 é a distância entre os poços de visita e S12 é a declividade de rasto do coletor.
ii. Cota da linha de energia específica a montante do Poço de Visita (PV) igual à cota da linha de
energia específica a jusante mais uma dada queda no poço de visita;
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E. Diâmetro mínimo regulamentar (definido como 200 mm).
Cenário I
Cenário II
Cenário III
S = mínimo aceitável
Cenário IV
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Cenário V
A declividade do terreno (i) leva a que, muitas vezes, seja necessário colocar vários poços de visita em espaço
reduzido.
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QUADRO 3 – Síntese dos critérios de seleção da declividade dos coletores.
Cenário I
Inferior ao mínimo aceitável para o coletor (terreno Mínimo aceitável (condições de auto-limpeza).
plano ou contra inclinado).
Cenário II
Superior ao mínimo aceitável para o coletor, mas Se o coletor no extremo de montante está a
inferior ao máximo admissível (por razões de profundidade mínima, deve-se colocar o coletor
velocidade máxima). paralelamente ao terreno.
Cenário III
Superior a declividade máxima admissível (velocidade Se o coletor que faz ligação ao poço de visita de
máxima nos coletores) montante está a profundidade mínima, o coletor a
jusante desta tem a declividade máxima admissível,
de modo a que o seu extremo de jusante fique a
profundidade hmin.
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APRESENTAÇÃO SEQUENCIAL DAS FASES DO ESTUDO
2) CÁLCULO DE CAUDAIS/VAZÕES;
População Capitação Ca
Qm (2)
86400
onde: a capitação vem expressa em l/hab/dia (e.g. 200 l/hab/dia) e Ca é o coeficiente de afluência
a rede (assume um valor entre 0.70 e 0.90). Ca tambem recebe a designacao de coeficiente de
retorno.
d. Cálculo da vazão de infiltração Qi (0 < Qi < Qm); varia de 0.05 a 1.7 l/s/km, mas geralmente
considera-se Qi = 1 l/s/km;
Qp Qm f p Qi (3)
2.5
f p 1.5 ; com Qm (l/s) (4a)
Qm
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60
f p 1.5 ou f p 5 Pop
0.185
; com Pop em milhares de habitantes (4b)
Pop
O fator de ponta instantâneo (fp) expressa a influência do carácter temporário da população residente.
O fator de ponta mensal (fm) assume, geralmente, o valor de 1.3 e o fator de ponta diário (fh) varia entre 1.4 e
1.5.
Nos trabalhos os alunos terão que calcular as vazões por, pelo menos, dois métodos distintos pelo que deverão
consultar Nuvolari (2011:37-41, 71-81) para tomar conhecimento de outro método.
a) Altura do escoamento
Umáx = 3.0 m/s*1 ou Umax = 5.0 m/s (se for água pluvial)
c) Auto-limpeza
ou
onde: é o peso volúmico da água [9800 N/m3]; Rh é o raio hidráulico (Rh=¼D) [m] e J a perda de
carga unitária. Como o cálculo é feito em regime uniforme considera-se J = S (declive do colector).
*1Convem manter U 1.5 m/s para evitar perdas de carga elevadas que podem, por exemplo, inviabilizar o uso
do sifão invertido.
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Nota: os critérios (a) e (b) devem ser verificados para a vazão de ponta no horizonte do projeto. O critério (c)
deve ser verificado para a vazão de ponta no início da exploração (é mais cómodo adoptar o critério da velocidade
mínima em vez da tensao de arrastamento ou trativa, ) . Convem manter entre 1.5 e 2.0 N/m2.
QUADRO 5 – Declividades mínimas (%) a ½ Seção. Para n = 0.013 m-1/3s (i.e. K = 77 m1/3s-1)
0.397 2 / 3 1 / 2
* U sc D J –> velocidade para a seção cheia.
n
D
** sc J –> poder de transporte para a seção cheia.
4
AS CARACTERÍSTICAS HIDRÁULICAS DO ESCOAMENTO podem ser calculadas por um dos dois métodos:
I. Método Analítico; ou
Em qualquer um dos métodos conhece-se: Vazão da seção cheia (Qsc), Diâmetro (D) e a declividade do coletor
(J).
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MÉTODO ANALÍTICO
0.312 8 / 3 1 / 2 (6)
Qsc D J
n
0.397 2 / 3 1 / 2 (7)
U sc D J
n
D
sc J (8)
4
0.6496 2 / 3
Q sen 5 / 3 D8 / 3 J 1 / 2 (9)
n
0.397 2 / 3
U sen 2 / 3 D2 / 3 J 1 / 2 (10)
n
1 sen
D (11)
J
4
1
h 1 cos 2 D (12)
2
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MÉTODO GRÁFICO: Determinam-se as grandezas correspondentes à secção cheia e as referentes à seção
parcialmente cheia são determinadas através do ábaco (Figura 6).
EXPLICAÇÃO DO MÉTODO GRÁFICO: i) Definir o Q, i, e o D; ii) calcular Qsc, Usc; iii) Determinar a relação Q/Qsc; iv) obtenção das
relações seguintes através do ábaco:
Q/Qsc = 0.60 implica h/D = 0.56 que por sua vez implica U/Usc = 1.05 e R/Rsc = 1.07
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Determine a altura do escoamento, h, a área e a velocidade num coletor (D = 2.75 ft, n = 0.013, e S = 0.003)
para um caudal de 26.5 cfs.
Apenas as condições do escoamento com a secção cheia são calculadas em primeiro lugar. Através da equação
de Manning, obtém-se Asc = 5.94 ft2, Rsc = 0.69 ft e Qsc = 29.1 cfs. Então a Usc = 29.1/5.94 = 4.90 ft/s. Agora,
através da Figura 6, para Q/Qsc = 26.5/29.1 = 0.91 obtém-se h/D = 0.73, A/Asc = 0.79 e U/Usc = 1.13. Portanto,
h = (0.73)(2.75) = 2.0 ft, A = (0.79)(5.94) = 4.69 ft2 e U = (1.13)(4.90) = 5.54 ft/s.
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REFERÊNCIAS RELEVANTES
DGRN (1990). Manual de Saneamento Básico. Vol. I e II. Direcção Geral dos Recursos Naturais (DGRN). Lisboa:
MARN.
MARQUES, JA., SOUSA, JJ. (2007). Hidráulica Urbana: sistemas de abastecimento de água e de drenagem de
águas residuais. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra,.
MATOS, JS. (1997). Disciplina de Sistemas de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais.
Apontamentos de Apoio. Lisboa: Instituto Superior Técnico (IST).
RGDADAR (1995). Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de
Águas Residuais. Decreto-Lei 23/95 de 23 de Agosto de 1995.
NUVOLARI, ARIOVALDO (org.). Esgoto Sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola. 2ª edição, São
Paulo: Blucher, 2011.
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