Você está na página 1de 6

EEEFM “ATÍLIO VIVÁCQUA”

ALUNO:

SÉRIE/TURMA: 1ª SÉRIE TURNO: MATUTINO PERÍODO: 21/06 até 30/06/2021

COMPONENTE CURRICULAR História

PROFESSOR Natália Potratz Schulz Jacob

CONTEÚDO Os antigos gregos- Atenas.

Observações:
 Qualquer dúvida entrar em contato com a professora Natália, pelo número: 995022412.
 Responder as atividades no caderno referente a disciplina de História.

1.ª aula - 21/06/2021- segunda-feira


 Correção das atividades sobre o conteúdo- Os antigos gregos, destacando os temas: civilização cretense,
micênica e a cidade-Estado de Esparta.

Atividades
01-O que as tribos indo-europeias formaram em contato com a civilização cretense na região grega?
O intercâmbio comercial com os cretenses, propiciou aos micênicos ou aqueus (origem indo-europeia) assimilaram, o
processo de fabricação de armas e objetos de metal em geral, e incorporaram práticas agrícolas e técnicas de navegação.

02-Uma das principais cidades-estados da Grécia Antiga foi Esparta. Qual das alternativas abaixo apresenta
características de Esparta?
a) Esparta foi uma cidade-estado que se dedicou muito nos desenvolvimentos intelectuais e artísticos dos seus cidadãos.
b) Fundada pelos Dórios, Esparta era uma cidade-estado militarista e com uma sociedade estamental (pouca mobilidade
social).
c) Esparta foi uma cidade pacífica, sendo que não se envolveu em nenhuma guerra em toda sua História.
d) Esparta foi fundada pelos jônios e teve no comércio marítimo e na indústria suas principais atividades econômicas.

03-Como era a educação de crianças e jovens na sociedade espartana?


A educação de crianças e jovens na sociedade Espartana ensina conhecimentos de guerra, sobrevivência e campo de
batalha. Assim sendo, as crianças eram avaliadas ao seu nascer, com isso, se apresentassem anomalias eram
sacrificadas. Nesse contexto, a educação na sociedade Espartana era embarcada e visava o ensinamento de habilidades
de guerras e combates.

04-Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópilas, ocorrida em 438 a.C., na Grécia, para escrever “Os 300
de Esparta”. A adaptação da história em quadrinhos de Miller foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Snyder,
com o título “300”.
A respeito do contexto das Guerras Médicas (500-479 a.C), tema abordado no filme, pode-se dizer que
a) o domínio e a expansão naval fenícia ameaçavam a hegemonia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a
formação de uma aliança defensiva grega.
b) desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou em conflito com Esparta, que, agrária e oligárquica,
permaneceu fechada à expansão territorial.
c) o expansionismo persa, que já havia dominado cidades gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa sobre
rotas comerciais do Oriente, ameaçava a soberania da Grécia, tornando inevitável o conflito grego-pérsico.
d) o forte espírito militarista presente na cultura helenística e difundido em todas as pólis gregas permitiu que, no conflito
contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia militar e se sagrasse vencedora.
e) Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivando no indivíduo o patriotismo incondicional ao Estado, liderou a
ofensiva grega contra os assírios, que ameaçavam as instituições democráticas gregas.

 Aula expositiva e dialogada sobre a organização política da Grécia Antiga.

Grécia Antiga: organização política


A civilização da Grécia Antiga era organizada em cidades-estados. Essas cidades chamadas de pólis, eram como
países independentes, que possuíam o próprio tipo de governo.
No decorrer do tempo, as pólis gregas tiveram diferentes formas de governo.
Eram elas:
– Monarquia: o rei comandava a sociedade, a religião, o exército, criava as leis e era o juiz. Ele governava sozinho ou
com auxílio de um conselho de anciões, geralmente homens mais velhos da nobreza.
– Oligarquia: significa “governo de poucos”. Era um tipo de governo controlado por pessoas da aristocracia, grandes
proprietários de terras e famílias ricas.
– Tirania: sistema no qual apenas uma pessoa governava após tomar o poder pela força, em guerras ou golpes de
Estado. Os tiranos quase sempre tinham apoio popular para se manterem no governo da cidade.
– Democracia: governo em que os cidadãos debatiam e decidiam livremente as questões relacionadas as cidades. No
entanto, na democracia grega, mulheres, estrangeiros e escravos não eram considerados cidadãos e por isso não podiam
participar das discussões e decisões tomadas pelos votos.

2.ª aula - 23/06/2021- quarta-feira


 Aula expositiva e dialogada sobre a cidade- Estado grega- Atenas
 Leitura orientada do texto: Mitologia Grega.

Orientações:
 Leia no livro didático os textos que se encontram nas páginas 122 a 130.
 Leia o texto que se encontra abaixo.
 Assista a vídeo- aula: ATENAS Grécia Antiga -Você conhece a História de Atenas? Disponível no link:
https://www.youtube.com/watch?v=BrrpS0ykbOo

Atenas
Em Atenas, principalmente no porto de Pirineu, circulavam pessoas de origens diferentes, entre elas comerciantes
egípcios, fenícios e babilônios. Por isso, era intenso o intercâmbio cultural.

Divisão social
– Aristocracia: antes de se tornar um movimentado centro comercial, Atenas era uma cidade governada exclusivamente
por grandes proprietários rurais, chamados de eupátridas.
Eles se consideravam descendentes dos guerreiros jônios, fundadores da cidade, e se achavam “os melhores” ou, em
grego aristoi, daí o surgimento da palavra aristocracia. Os eupátridas, ou aristocratas, eram donos das terras mais férteis e
possuíam o poder militar e político da pólis.
– Pequenos proprietários: grande parte da população de Atenas era constituída pelos georgóis, pequenos proprietários
de terras que levavam uma vida bastante difícil. Como suas terras não eram tão férteis, muitas vezes suas colheitas eram
ruins. Com isso, eles precisavam pedir empréstimos aos ricos aristocratas.
A garantia do negócio, caso não pagassem o dinheiro que foi emprestado, era passar a posse da sua propriedade
para o aristocrata ou, até mesmo, se entregar como escravo. Com isso, os aristocratas aumentavam cada vez mais o seu
patrimônio, enquanto os georgóis ficavam cada vez mais com menos vantagens.
Além disso, aos pequenos proprietários de terras não era permitido participar das decisões políticas de Atenas.
– Comerciantes e artesãos: trabalhadores livres e escravos comerciantes e artesãos, entre eles, tecelões, ferreiros e
ceramistas, formavam outro grupo de trabalhadores em Atenas. Apesar de terem uma importante participação na
economia da pólis, eles não podiam participar da política por não serem considerados cidadãos atenienses.
– Escravos: a cidade possuía também uma grande população de pessoas escravizadas em seu espaço urbano, graças
ao pagamento de dívidas por escravidão. Eram eles os realizadores de 27 tarefas domésticas, bem como outras
atividades em oficinas. No espaço rural, os escravos trabalhavam na agricultura, no pastoreio e em mineração.

Enfraquecimento da aristocracia
As primeiras críticas ao domínio político da aristocracia ateniense aconteceram por volta de 700 a.C. entre os
hoplitas. Eles eram os soldados da infantaria, que combatiam a pé durante as batalhas e, portanto, responsáveis pela
defesa da pólis.
Assim como na política, os aristocratas eram comandantes hoplitas, os quais possuíam os melhores armamentos e
recebiam as melhores recompensas pelo desempenho nas batalhas.
Naquela época, a economia ateniense passava por transformações, pois estava correndo uma intensa atividade
comercial na pólis. Com isso, bens como gado, tecidos e objetos em geral passaram a ser muito valorizados, criando a
possibilidade de enriquecer os comerciantes. Já a terra, que era a principal riqueza da aristocracia, estava sendo
desvalorizada.

Revolução Hoplítica
Nesse contexto, comerciantes enriquecidos puderam comprar bons armamentos e a roupa de batalha, chamada de
panóplia, e passaram a combater na falange, a formação militar da infantaria, com os aristocratas.
Nas falanges, os hoplitas combatiam lado a lado, criando um sentimento de igualdade, pois todos estavam lutando
com o mesmo objetivo, defender Atenas.
Esse sentimento foi aos poucos crescendo, fazendo os hoplitas, que não eram de origem aristocrata, questionarem o
domínio político da aristocracia ateniense.
Como os bens móveis estavam mais valorizados que as terras aristocráticas, os hoplitas conseguiram tensionar o
governo e os aristocratas a abrirem o poder e decidirem com os comerciantes ricos.
Essa insatisfação entre os guerreiros, conhecida como Revolução Hoplítica, foi fundamental no processo de
mudanças no modo de organização política de Atenas.

Revoltas populares
Na época da Revolução Hoplítica era visivelmente grande a desigualdade social em Atenas e, assim como os
soldados, a população da cidade estava insatisfeita com o domínio político daqueles que compunham a aristocracia.
Por isso, comerciantes, artesãos, pequenos proprietários de terra em geral se revoltaram, causando uma série de
conflitos e exigindo mudanças nas leis da cidade.
Para tentar controlar a insatisfação popular, os aristocratas criaram um cargo de legislador para que ele registrasse as
leis de Atenas.
Sólon tornou-se o principal legislador ateniense e, no começo do século VI a.C., realizou reformas políticas e sociais
importantes, entre elas o fim da escravidão por dívida, o aumento da quantidade de cidadãos com direitos políticos e a
criação de instituições como o Conselho de Quatrocentos (bulleutérion), a Assembleia Popular (Eclésia), em que se
reuniam todos os cidadãos, e o Tribunal Popular de Justiça (hilieia).
No entanto, para assumir cargos públicos, Sólon determinou que fosse obedecido o critério de renda. Assim, apenas
os mais ricos poderiam exercer os cargos importantes, e então os hoplitas teriam completamente o que desejavam, e os
mais pobres permaneceriam fora das decisões políticas.

Ascensão da tirania
As reformas de Sólon não bastaram para diminuir a insatisfação popular em Atenas. Por isso, nessa situação de
conflitos, surgiram os tiranos.
Eles tinham o apoio popular, com a promessa de que apenas uma política com “mão de ferro” retornaria o povo para
o bem-estar social e chegaram ao poder de Atenas por meio da força e com golpes. Pisístrato, Hípias e Hiparco foram os
principais tiranos da história ateniense.
Por volta de 530 a.C., Pisístrato governou Atenas, fazendo importantes reformas sociais que impactaram os
trabalhadores mais humildes como, por exemplo, a liberação de empréstimos aos agricultores pequenos e a determinação
da construção de fontes públicas de água, canais, portos e navios, investindo no comércio marítimo de Atenas com outras
cidades.
Esse foi um período de ebulição cultural também. Pisístrato incentivou a produção apoiando artistas e intelectuais,
edificando inclusive, grandes bibliotecas. A ele são atribuídas as primeiras compilações escritas da Ilíada e da Odisseia de
Homero.
Pisístrato trouxe, entre outras coisas, alguns avanços sociais importantes para a população ateniense, o que não foi
mantido pelos seus sucessores que se deixaram levar pelo poder e caíram, levando de novo o poder político para as
mãos dos aristocratas.

O surgimento da democracia
O aristocrata Clístenes assumiu o governo ateniense em 510 a. C. e, ao contrário de outros aristocratas, ele tinha o
apoio do povo, conseguindo então fazer mudanças no sistema político de Atenas.
Clístenes foi quem implantou pela primeira vez a democracia, a forma de governo em que todos os cidadãos debatiam
e decidiam os assuntos da cidade.
Ele criou também a lei do ostracismo, que determinava a qualquer pessoa que representasse perigo à democracia a
expulsão da cidade e a obrigação de ficar exilada por 10 anos. Isso era decidido por meio de uma votação.

Participação da política ampliada


Com as reformas de Clístenes, todos os cidadãos atenienses puderam participar das decisões políticas da cidade e
da justiça. Porém, como os cidadãos mais pobres não podiam parar de trabalhar, eles não tinham condições de exercer
seus direitos políticos com regularidade.
Essa participação de todos na vida política da pólis só se concretizou no governo de Péricles. Ele criou a mistoforia,
um salário destinado àqueles que se dedicassem aos assuntos políticos da cidade. Assim, os cidadãos pobres
conseguiriam conciliar seus trabalhos com a participação nas decisões políticas.
Mesmo ampliando a participação política, nem todos eram beneficiados, pois apenas uma pequena parcela da
população de Atenas era considerada cidadã.
Em Atenas, além de apenas homens serem considerados cidadãos, estes deveriam ter mais de 18 anos e terem
nascido de pai e mãe atenienses.

Mitologia grega
A Mitologia Grega é um conjunto de mitos (histórias e lendas), sobre vários deuses, heróis, titãs, ninfas, e centauros.
A Mitologia Grega originou-se da união das mitologias dórica e micênica. Seu desenvolvimento ocorreu por volta de 700 a.
C.
Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos adoravam a vários deuses. Não existem
escrituras sagradas (como a Bíblia para os cristãos) a respeito da Mitologia Grega. As principais fontes a esse respeito
foram escritas no século VIII a.C. por Hesíodo (Teogonia), e por Homero (Ilíada e Odisséia). Na Teogonia são tratadas a
origem e a história dos deuses gregos. Nas narrativas Ilíada e Odisséia são descritos os grandes acontecimentos
envolvendo heróis e deuses.
Os deuses, além de ter forma humana, tinham sentimentos humanos como amor, inveja, traição, ira, entre outros.
Suscetíveis a esses sentimentos, era comum os deuses se apaixonarem por humanos e com eles terem filhos. Alguns
heróis da Mitologia Grega eram filhos de deuses e humanos. Os deuses, diferentes de seus filhos, eram imortais.
Os deuses do Olimpo são os deuses mais poderosos dos vários grupos de deuses. Os deuses do Olimpo se dividem
em várias classes. A classe superior é formada pelos seguintes deuses:
 Zeus - governante dos demais deuses.
 Hera – deusa que protegia casamentos (irmã e esposa de Zeus).
 Apolo - deus da luz, do sol, poesia e da música.
 Atena - deusa da sabedoria.
 Afrodite - deusa do amor e da beleza.
 Ares - deus da guerra.
 Poseidon - deus do mar.
 Ártemis - deusa da caça
 Héstia - deusa do lar e da chama sagrada
 Deméter - deusa da agricultura.
 Hermes - mensageiro dos deuses.
 Hefesto - artesão e ferreiro dos deuses.
 Nice - deusa da vitória.
A classe inferior dos deuses é formada por:
 Hades - deus do submundo (irmão de Zeus)
 Dioniso - deus do vinho, em algumas regiões era tão importante quanto Zeus.
 Pã - deus das florestas.
As ninfas eram consideradas as guardiãs da natureza e as musas, representavam as artes e as ciências. Os heróis,
seres mortais, alguns filhos de deuses com humanos, são muito importantes na mitologia grega. Os de maior destaque
são:
 Aquiles
 Jasão
 Teseu
 Édipo
 Agamenon
 Menelau
 Ulisses
O principal herói grego é Heracles, ou em romano, Hércules. Ele era filho de Zeus e Alcmena.
Na Grécia Antiga, o nascimento do pensamento filosófico foi resultado de um longo e sólido processo de
transformação da consciência mítica.
A mitologia e a filosofia passaram a coexistir.
A difusão da escrita entre os gregos propiciou o desenvolvimento da literatura. Entre os gêneros literários apreciados
pelos antigos gregos estavam a poesia e o drama.

3.ª aula - 28/06/2021- segunda-feira


 Atividades sobre os temas estudados: cidade-Estado de Atenas.

Atividades

Assinale as alternativas corretas:


01- As cidades-estados, base da organização política que caracterizou o povo grego, …
a) mantinham política comum.
b) eram politicamente autônomas.
c) possuíam princípios religiosos antagônicos.
d) possuíam uma organização econômica solidária.
e) estavam unidas na política de organização do Mediterrâneo.

02- Atenas foi considerada o berço do regime democrático no mundo antigo. Sobre o regime democrático ateniense, é
CORRETO afirmar que:
a) Era baseado na eleição de representantes para as Assembleias Legislativas, que se reuniam uma vez por ano na
Ágora e deliberavam sobre os mais variados assuntos.
b) Apenas os homens livres eram considerados cidadãos e participavam diretamente das decisões tomadas na Cidade-
Estado.
c) Os estrangeiros e mulheres maiores de 21 anos podiam participar livremente das decisões tomadas nas assembleias
da Cidade-Estado.
d) Era erroneamente chamado de democrático pois negava a existência de representantes eleitos pelo povo.
e) A inexistência de escravos em Atenas levava a uma participação quase total da população da Cidade-Estado na
política.

03- Foram características econômicas e sociais da Cidade-Estado Esparta, no período Arcaico:


a) a posição do indivíduo na comunidade era definida pelo seu grau de parentesco com o patriarca e sua economia era
natural e coletivista.
b) as classes sociais ligadas ao comércio, ao mesmo tempo que adquiriam maior poder econômico, procuravam ampliar
seu domínio social.
c) a existência de uma oligarquia aristocrática, que monopolizava o poder militar, político e religioso, culturalmente arcaica,
sem atividades mercantis.
d) a proibição da escravidão por dívidas pela oligarquia dominante estimulou a vinda para a cidade de artesãos
estrangeiros, a fim de promover o comércio e atividades culturais.
e) cidade marítima dominada por camponeses proprietários de minifúndios, que permitia aos estrangeiros, Metecos, a
realização de atividades culturais.

04-Os Jogos Olímpicos, criação dos gregos, aconteceu pela primeira vez em 776 a.C., na cidade de Olímpia. Os jogos
eram uma homenagem a Zeus e ocorria em quatro em quatro anos. Em relação aos Jogos Olímpicos, marque a
alternativa CORRETA.
a) Naquela época os Jogos Olímpicos eram considerados um festival religioso.
b) A presença de mulheres era permitida, tanto nas competições como na plateia.
c) Hoje em dia os Jogos Olímpicos não existem mais, porém foi grande contribuição para a história da Grécia Antiga.
d) Hoje em dia nos Jogos Olímpicos só pode atua os homens, pois as mulheres não conseguem se assemelhar a esse
festival.
e) Todas as afirmações estão erradas.

05-Compreendendo a Filosofia Grega a partir da divisão em três períodos, escolha a alternativa que corresponde a eles.
a) Período Pré-Socrático, Escolástico e Patrístico;
b) Período Sofista, Pré-Socrático, Socrático;
c) Período Pré-Socrático, Platônico e Aristotélico;
d) Período Pré-Socrático, Socrático e Greco-Romano (ou helenístico).

06-Para os historiadores dedicados ao estudo da Grécia antiga, em especial do período compreendido entre os séculos
XII e VIII a.C., duas obras estão entre as mais importantes fontes textuais que tratam do processo de dissolução das
comunidades gentílicas e do aparecimento do Estado entre os gregos. São elas:
a) A Política, de Sócrates, e os trabalhos de os Dias, de Pitágoras.
b) História, de Heródoto, e Os Persas, de Tucídides.
c) Teogonia, de Ésquilo, e Prometeu acorrentado, de Eurípedes.
d) Ilíada e Odisseia, de Homero.
e) Diálogos, de Platão, e História da Guerra do Peloponeso, de Xenofonte.

4.ª aula - 30/06/2021- quarta-feira


 Aula expositiva e dialogada sobre a Guerra do Peloponeso.
 Atividades sobre a Guerra do Peloponeso.

Orientações:
 Leia no livro didático os textos que se encontram nas páginas 131 a 133.
 Leia o texto que se encontra abaixo.
 Assista a vídeo- aula: Guerra do Peloponeso | Nerdologia. Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?
v=Z_OG8G_BAGI
Guerra do Peloponeso
A Guerra do Peloponeso foi uma guerra civil entre Atenas e Esparta, que ocorreu na Grécia Antiga entre 431 e 404
a.C. Esse conflito militar durou 27 anos e terminou com a vitória de Esparta.
Durante os conflitos das Guerras Médicas, havia sido criada a Liga de Delos a fim de proteger os gregos dos persas.
Esta aliança consistia, especialmente, no contributo monetário das cidades para a compra de material bélico. No
entanto, a Liga começou a beneficiar Atenas em detrimento das outras cidades gregas.
Com os fundos obtidos da Liga de Delos, Atenas havia se tornado o centro político, econômico e cultural da Grécia.
Esparta não aceitava essa situação e entra na disputa pela hegemonia política e econômica da Grécia. Cria, então,
outra liga com o objetivo de combater a liga comandada por Atenas – a Liga do Peloponeso.
Após 10 anos de duros combates entre Atenas, que liderava por mar, e Esparta, que liderava por terra, em 421 a.C.
foi assinada a Paz de Nícias.
Este acordo estipulava uma trégua de 50 anos entre os adversários, porém, a paz só reinou durante oito anos.
Na batalha de Egospótamos, por fim, Esparta vence Atenas.
Com a derrota, Atenas começa a perder o que havia conquistado nas Guerras Médicas e as cidades da Ásia Menor
são devolvidas aos persas em troca de ouro.
Esparta, assim, conquista a hegemonia grega. O sistema de governo espartano era militar e as cidades gregas
mudam o regime democrático para o autoritário. Este fenômeno fica conhecido como "Tirania dos Trinta".
Há uma desestabilização social e política e tem início a ruína da Grécia, o que permitiu a invasão dos macedônios
um século mais tarde.

Atividades
01- A Guerra do Peloponeso (431 a.C.- 404 a.C.), que teve importância fundamental na evolução histórica da Grécia
antiga, resultou, entre outros fatores, de
a) um confronto econômico entre as cidades que formavam a Confederação de Delos.
b) um esforço da Pérsia para acabar com a influência grega na Ásia Menor.
c) um conflito entre duas ideologias: Esparta, oligárquica, e Atenas, democrática.
d) uma manobra de Esparta para aumentar a sua hegemonia marítima no mar Egeu.
e) uma tentativa de Atenas para fracionar a Grécia em diversas cidades-estado.

02-A Guerra do Peloponeso, ocorrida na Grécia entre 431 e 401 a.C., foi:
a) uma guerra defensiva empreendida pelos gregos contra a invasão dos persas e a ameaça de perda de suas principais
praças de comércio do Mar Mediterrâneo;
b) uma luta entre dórios e aqueus na época da ocupação do território grego que resultou na formação das cidades de
Esparta e Atenas;
c) uma luta comandada pelas cidades de Esparta e Corinto contra a hegemonia da Confederação de Delos - liderada por
Atenas - sobre o território grego;
d) uma guerra entre gregos e romanos, pelo desejo de implantação de uma cultura hegemônica sobre os povos do Oriente
Próximo;
e) uma invasão do território grego pelas tropas de Alexandre - O Grande, na época de expansão do Império Macedônico
que herdara de seu pai.

Estudo para a prova sobre o conteúdo estudado: os antigos gregos.

Você também pode gostar