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Apor

tadaf
é(At
os14.
19-
28)
(
Post
adonoBl
ogem 13dez.2020)
I
ntr
odução
Nossavidapodesetr
ansfor
marquandoumaport
aseabr e.Podesera
por
tadeum emprego,
deum cur
sosuper
ior
,deumaami
zade.
..
Paulo,
Bar
nabé,etodaaigr
ejaseregozi
j
aram por
queoSenhorhav
iaaber
to
apor t
adaf éaosgent i
os.Al
egrar
am- semaisaindapor
queDeusf ezisso
at
ravésdel
es,
dando-l
hesaschaves.
Podemosdizerquefor
am trêsaschav
esusadaspel
osapóst
olospar
a
abr
ir
em apor
tadaféaosgenti
os.
Chavedacor
agem (
19-
21)
Sobr evi
eram,porém,j udeusdeAnt i
oqui aeI cônioe,instigandoas
multidõeseapedr ejandoaPaul o,arrastaram-nopar afor adaci dade,
dando- opormor to.Rodeando- o,porém,osdi scí
pulos,levantou-see
entrounaci dade.Nodi aseguinte,par t
iu,com Bar nabé,paraDer be.E,
tendoanunci adooev angelhonaquel aci dadeef ei
tomui tosdiscípul
os,
volt
ar am paraLi
stra,eIcônio,
eAnt ioquia, [
..
.]

Bar
nabépr esenciou,impot enteeat ôni
to,seucompanhei rodemi ni
stéri
o
serapedrejadoporumamul ti
dãoenf ur
eci
da,atéque,dando- opormor to,o
arr
astar
am par aforadaci dade.Nãosabemossef oium err
odeav al
i
açãopor
part
edosex ecutores,ousePaul o,def at
o,morreu,tendoressusci
tadoquando
osdiscí
pulosor odearam.Hát eoriasqueafi
rmam serest eomoment oem que
el
ef oiao“ terceir
océu”e“ ouviupal avr
asinef
áv ei
s,asquai snãoél í
cit
oao
homem referir
”( 2ªCor í
nti
os12. 2,4).
ComoéquePaul oeBar nabét i
nham t
antacor agem, apontodet or
narem a
entr
arnasci dadesondesof r
eram tamanhav iol
ência?Év er
dadeque,quant o
maispr óxi
mosdeDeus, t
antomai scoraj
osososhomenscost umam ser.Nãoé
sóumaquest ãodet erpresenciadoeventosmi l
agr osos,porquenóssomos
muitor ápi
dos em esquecê-los.Somos par eci
dos com os di scí
pul
os,que
assi
stir
am unsdosmai or
esmi l
agresdahist
ória,
comoosnar r
adosem Mar cos
6.44-52:
Osquecomer am dospãeser am cincomi lhomens.Logoasegui r
,
compel iuJesusosseusdi scí
pulosaembar carepassaradi antepar a
oout rol ado,aBet saida,enquant oeledespedi aamul tidão.E,t endo-
osdespedi do,subi uaomont eparaor ar.Aocai rdat arde,est avao
barco no mei o do mar ,eel e,sozinho em t err
a.E,v endo-osem
difi
culdadear emar ,porqueov entolheser acontrári
o,porv oltada
quartav i
gíl
i
adanoi t
e,veiotercom el es,andandoporsobr eomar ;e
queriat omar -
lhesadi anteir
a.Eles,porém, vendo-oandarsobr eomar ,
pensar am tratar-sedeum f antasmaegr it
aram.Poi st odosf icaram
aterr
adosàv i
st adele.Masl ogolhesf al
ouedi sse:Tendebom âni mo!
Soueu.Nãot emai s!Esubi upar aobar copar aest arcom el es,eo
vento cessou. Fi car am ent r
e siat ônitos,por que não hav i
am
compr eendi do o mi l
agre dos pães;ant es,o seu cor ação est ava
endureci do.
Elesvir
am osmi l
agres,masnãooscompr eender am,epori st olhesfalt
ou
acor agem,t antasv ezes!Sabedordest ascoi sas,Jesusl hesf aloupalav r
as
encorajadoras,nav ésperadesuacr uci
fi
cação:“ Estascoi sasv ost enhodi t
o
paraquet enhaispazem mi m.Nomundo, passaisporaf l
i
ções; mast endebom
ânimo; euvenciomundo”( João16.33).Acor agem dosdi scípulos, emboranão
tenhasemost radonost errí
vei
smoment osquesesegui ram,v eiomai starde,
testemunhadapel aspr ópriasautor
idadesque, “aov erem aintrepi dezdePedr o
e João,sabendo que er am homens i l
et r
ados e i ncul
tos,admi raram-se;e
reconheceram quehav iam elesestadocom Jesus”( Atos4.13).
Abrirapor
tadafé,
par aqueoutr
osaconheçam, exi
gecoragem.Est eéum
dosmot iv
ospelosquaispouquíssi
moscr entesescol
hem sermi ssionár
ios.
Nãoéocasodesedi zerqueosmi ssi
onáriossej
am isentosquant oaos
temoresquetodosnóstemos.Adi fer
ençaent reosquedecidem atenderou
nãoaochamadomi ssionári
oét ãopequenaquant ooalcancedeum passo
apenas.Opastoremissionári
oCássioSil
va1 compar
ti
lhasuaexperiênciade
que
Nossomai ordesaf ionocampomi ssionár ionãoéapr enderl ínguas
compl exas,compr eendercul turasexót icas,nosadapt araambi entes
par anósdesconf ortáveis,mudarhábi tosegost osali
ment ares, mor ar
em pal hoças ou casebr es,embr enharporf l
orestas t raiçoeiras,
nav egarporr iosi nóspi t
osouper egrinarpordeser t
oscaust i
cant es.
Também não é encont r
arespaço em soci edades pós- moder nas,
comuni caruma mensagem r eligiosa par a ment es secul ar i
zadas,
ser mosr echaçadoscomor etrógrados,t idoscomoi nconv enientese
discr i
minadoscomosuper st i
ciosos.Nossomai ordesaf i
onocampo
mi ssionár i
oé,si m,enf rentarasmazel asdanossaal ma,encar ara
feiuradonossopr ópr i
ocor ação,r ompercom asamar rasquenos
prendem,guar daro cor ação da v aidade f rente aos el ogi os,do
abat iment of rente às cr í
ticas,do descont entament of rent e às
frust r
ações,amarocol egadeequi pe,amaropov oaoqualser v i
mos,
ser mos mai s ser vos e menos senhor es,mai s ami gos e menos
pat rões,mai st ol
erant esemenosexi gent es.Sem agr aça,esseéum
desaf ioinat i
ngívelet alvezpori ssomesmooSenhornoschamapar a
est arcom El e.

Acoragem nãocostumaserinfl
exí
vel,masosci l
ante.At
émesmoPaul o,o
her
óidenossahi st
óri
a,preci
savadeal gumaexor t
ação,dev ezem quando,
comoadeAt os23.11,em que“[.
..
]oSenhor ,pondo-
seaol adodele,di
sse:
Coragem!Poi s do modo porque dest et estemunho a meu respei
to em
Jer
usalém, assi
mimportaquetambém of açasem Roma” .
Sem achav
edacor
agem,
nãoépossí
vel
abr
iraosout
rospor
tadaf
é.
Chavedoamor(
22-
25)
[.
..
]for
talecendoaal madosdi scí
pulos,exortando-
osaper manecer
fi
rmesnaf é;emost r
andoque,atravésdemui tastri
bul
ações,nos
i
mpor t
aent rarnoreinodeDeus.E,promov endo-l
hes,em cadai gr
eja,
a eleição de pr esbí
ter
os, depois de or ar com j ejuns, os
encomendar am aoSenhorem quem hav i
am cr i
do.Atravessandoa

1
SI
LVA,Cácio.Ochamadomissionário.GrupoPovoseLí
nguas(ori
ginal
mentepubl
icadonaRev i
staAlcance,
da
APMT).Disponí
velem:
htt
ps:
//portal
.povoseli
nguas.
com.
br/
art
igos/v
ida-
missi
onari
a/o-chamado-
mi ssi
onari
o/Acesso
em 08dez.2020.
Pisí
dia,di
ri
gir
am-seaPanf
íl
ia.E,
tendoanunci
adoapal
avr
aem Per
ge,
desceram aAtál
i
a[..
.]

Além dacoragem,oquel ev
ouosapóst olosav olt
arem àquel ascidades,
expondo-seaor i
scodeser em novamentetratadoscom v i
olência,foioamor
pela alma dos discí
pulos,que preci
sav
a serf ort
aleci
da,ai nda depois de
assi
stirem ol
inchamentodePaul o,
porestarpropagandooev angelho.Nãoer a
tempodesel amentar,masdepôrem pr áti
caoamorpat ernal,deixandotudo
em ordem antesdapar t
idapar
aapr óxi
mami ssão.
O amoraquiexemplif
icadofoi,cer
tament
e,umadaschavesqueabr i
ua
port
adaf éaosgenti
os.Paulorev
ela,numacartaemoci
onadaaoscor
ínt
ios,o
quantoum amorcomoesteamorécapazdesupor tar
:
Cincov ezesr ecebidosj udeusumaquar entenadeaçoi tesmenosum;
fuit r
ês v ezes fustigado com v aras;uma v ez,apedr ej
ado;em
naufrágio,trêsvezes;umanoi teeum di apasseinav oragem domar ;
em j ornadas,mui tas vezes;em per igos de rios,em per i
gos de
salt
eador es,em per igosentrepatrí
cios,em per i
gosent regenti
os,em
peri
gosnaci dade,em per i
gosnodeser to,em perigosnomar ,em
peri
gosent refalsos irmãos;em t r
abal hos e fadi
gas,em v igí
li
as,
muitasv ezes;em f omeesede,em j ejuns,muitasv ezes;em f r
ioe
nudez.Al ém das coi sas exteri
ores,há o que pesa sobr e mim
diar
iament e,apr eocupaçãocom t odasasi grej
as.Quem enf r
aquece,
quet ambém eunãoenf r
aqueça?Quem seescandal iza,queeunão
mei nfl
ame?( 2ªCor ínti
os11.24-29).

El
emesmoexpl i
ca,em 2ªCoríntios5. 14,amot i
vaçãodesseamor:“[
..
.]
PoisoamordeCr istonosconst
range, j
ulgandonósi st
o:um morreuport
odos;
l
ogo,t odosmorreram”.E não podiaserdi ferent
e,“porqueDeusamou ao
mundodet almaneiraquedeuoseuFi l
houni gênit
o,paraquetodooquenele
crênãopereça,mast enhaav i
daet erna”(João3. 16).E,nofi
naldascontas,
“nósamamospor queelenosamoupr i
mei r
o”( 1ªJoão4.19).
Destemodo,f
icacl
aroqueoamoréumadaschav esqueabri
uaportada
féaosgent
ios,
eatem manti
daaber
tapar
atodooquecrênoFi
lhouni
gêni
tode
Deus.
Chavedaor
ação(
26-
28)
[.
..
]edalinavegaram paraAnti
oquia,
ondet i
nham si
dor ecomendados
àgr açadeDeuspar aaobr aquehav i
am jácumprido.Alichegados,
reunidaaigreja,relat
aram quant
ascoi sasfi
zer
aDeuscom el ese
comoabr ir
aaosgent iosaportadaf é.Epermaneceram nãopouco
tempocom osdi scípulos.

Final
izandoapr i
meir
av iagem,osapóst olosdosgent i
osv ol
taram àsua
base,queer aAntioqui
adaSí ri
a,“ ondetinham si
dor ecomendadosàgr açade
Deuspar aaobr aquehaviam jácumpr ido”,eonde,com todaacerteza,oravam
i
nsistentement epeloseumi nistério.Paulosabiaqueaor açãoer aumadas
chavesqueabr iri
aapor t
adaf éaosgent i
os,eporistopediafrequentemente
queor assem, comoem Ef ési
os6. 18-22:
[.
..
]com todaoraçãoesúpl i
ca,or
andoem todot emponoEspí r
it
oe
paraist
ov igi
andocom t odapersever
ançaesúpl icaportodosos
santosetambém pormi m;paraquemesej adada,noabri
rdami nha
boca,apalavr
a,para,com int
repi
dez,f
azerconhecidoomi st
éri
odo
evangelho,pel
oqual
souembai xadorem cadei
as,paraque,em Cri
sto,
eusej aousadoparaf alar
,comomecumpr efazê-l
o.E,paraque
saibaistambém ameur espei
toeoquef aço,detudov osinf
ormará
Tíquico,oir
mãoamadoef i
elmini
str
odoSenhor .Foiparai
ssoqueeu
vo-l
oenv iei
,par
aquesaibaisanossorespeit
o,eeleconsoleov osso
coração.

Quando um missi
onár
iov ol
ta para sua base,tem a oportunidade de
r
enovarassuasforças,r
eceberencoraj
ament oeat ual
izarpessoalmenteas
i
nfor
maçõesparaqueosinter
cessor
espossam or arcom maiorent
endi ment
o.
O mi
ssi
onár
ioepr of
essorThi
agoIshy
,num art
igopubli
cadonosi
tedo
2
I
nst
it
utoBí
bli
coPeni
el, si
tuaaquest
ãodaoraçãodasegui
ntef
orma:
[.
..
]Fr equent emente me depar o com pessoas que gost ari
am de
i
nv estirmai sem Mi ssões.Amai ori
adest asassoci aseui nv estiment o
apenascom osupor tefinancei ropormei odeof ert
asmi ssionár ias.É
cl
ar oqueest eti
podei nvestiment otambém f azpar tedaobr ade
evangel izaçãodospov os.Ent retanto,quandoest udamosaPal av rade
Deus per cebemos que al ém dos r ecur sos fi
nancei ros a obr a
mi ssionár ia depende pr imor dialment e da or ação. [ .
..
] Or e,
preferenci almente,de manei ra especí fica,ou sej a,lembr e-se dos
mi ssionáriosporseusnomespessoai sedet odaasuaf amília.Sei
queéumat arefaárdualembr ar-sedet ant osmi ssi
onár i
osconheci dos,
masnãoseesqueçadequeaor açãoexi gecompr omi sso.Al guns
anosat ráseunot einamesader efei
çãodeum casalumapequena
caixacom v ári
oscartõesdeor açãodosv ár i
osmissionár i
osqueel es
conheci am.Toda r efei
ção el es r et
ir
av am um desses car tões e
orav am poraquel emi ssi onárioouf amí lia.Essapodeserumaboa
i
dei a.[..
.]Or arporMi ssõesét ambém or arpornossai grejal ocal.
Oraraci ma de t udo porum r eavi
vament o na Palav ra.Que as
Escr i
turaspossam ensi nar,exor t
areeducarcadamembr opar aa
glóriadeDeus!

Concl
usão
Acoragem,oamoreaor açãoforam aschavesqueabri
ram aportadaf é
aosgenti
os.Estaschavesforam uti
li
zadasporPaulo,
Barnabéeaindatêm si
do
uti
l
izadasportodaaigrej
a,quet em semulti
pli
cadonodecorr
erdemi l
ênios,
no
poderdoEspíri
toSanto.
Apor t
adaf éaindaestáabertapar aquem quiserentrar
.Af énoSenhor
JesusCr i
stonosdáacer t
ezadavidaet erna,
edeumav i
damel horai
ndaneste
mundo,namedi daem quenosdásabedor iaef ort
aleci
ment onomei odas
afl
içõesdopr esent
e, comunsatodososhomens.Quandoent ramospelaporta
daf é,ent
endemosquet ambém precisamosabri
rumapor t
aem nossopr ópri
o
coração,par aqueJesus,pori nt
er médiodoEspí rit
oSant o,estejaconosco
todososdi as,em t
odososmoment os.
El
edizem Apocal
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pse3.20:“
Eisqueestouàport
aebato;seal
guém ouvira
mi
nhav ozeabr
iraport
a,ent
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eiem suacasaecear
eicom el
e,eel
e,comigo”.

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03/2016.Di
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.2017.
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20-
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mundoAcessoem.13dez.2020.
(*
*)Cit
açõesdaBíbli
aextraí
dasde:ABí bli
aSagr ada.Traduzidaem port
uguêsporJoãoFerr
eir
adeAlmei
da.Revist
ae
Atual
i
zada2ªed.1988,1993.Baruer
i:SociedadeBí bli
cadoBrasil,
2012.1280p.

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