Você está na página 1de 217

ILUMINAMENTO APLICADO

A HO

DOCENTE: ALEX ABREU MARINS


ENGENHARIA AMBIENTAL – FAMEC
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO –
UFBA
EXTENSÃO EM HIGIENE OCUPACIONAL – UFBA
HIGIENE OCUPACIONAL ABHO
• MEMBRO 1113
• CERTIFICADO HOC 0061
ALEX@GAIAMBIENTAL.COM.BR
(71) 8152-2521
(71) 9975-3979

1
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

SUMÁRIO

» Aspectos Legais
» Conceitos Básicos;
» ABR 1992 - NBR 5413 - Iluminância de interiores;
» ISO/CIE 8995-1 - ABNT NBR - Iluminação de
ambientes de trabalho - Parte 1: Interior.

2
Iluminamento Aplicado a
HO
Legislações Aplicadas

3
4
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

LEGISLAÇÕES APLICADAS
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

ANEXO 4 – ILUMINAÇÃO
NÃO SE DETECTOU NEXO CAUSAL:
PERDA DE ACUIDADE VISUAL X ILUMINAÇÃO
PORTARIA 3751 DE 23/11/90
DEIXOU DE SER DOENÇA PROFISSIONAL

5
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

LEGISLAÇÕES APLICADAS - NR 17 ERGONOMIA
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada,
natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada
de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes
excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais
de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413,
norma brasileira registrada no INMETRO.
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem
17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual,
utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do
olho humano e em função do ângulo de incidência.
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no
subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco
centímetros) do piso.

6
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

LEGISLAÇÕES APLICADAS - NBR 5413

» Características Gerais
– Era a principal norma brasileira na elaboração de projetos
luminotécnicos;
– Estabelecia os valores de iluminâncias médias mínimas em
serviço para iluminação artificial em interiores;
– Definia as condições gerais e a metodologia para adoção
dos níveis de iluminância para diversas atividades e tarefas;
– Datada de abril de 1992
– Encontrava-se desatualizada em relação às práticas
recomendadas internacionalmente – aborda apenas os
níveis de iluminância.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

LEGISLAÇÕES APLICADAS - NBR 5413

» Na aplicação desta Norma era necessário


consultar:
– NBR 5382 - Verificação da iluminância de interiores -
Método de ensaio
– NBR 5461 - Iluminação - Terminologia

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

LEGISLAÇÕES APLICADAS - ISO/CIE 8995-1 - ABNT NBR
» Substitui a: ABR 1992 - NBR 5413 - Iluminância de interiores.
» Referencias Normativas
– ISO 6309 Fire protection - safety signs
– ISO 6385 Ergonomics principies in the design of work systems
– ISO 9241 Parts 6/7/8 Ergonomic requirements for office work with visual display terminais
– CIE 13.3 - 1995 Method of measuring and specifying colour rendering of light sources
– CIE 16 -1970 Daylight
– CI E 17.4 - 1987 lnternational lighting vocabulary 4th ed. - equivalent to IEC 50(845)
– CIE 19.2 - 1981 An analytic model for describing the influence of lighting parameters upon
visual performance
– CIE 40 - 1978 Calculations for interior lighting- basic method
– CIE 58 - 1983 Lighting for sports halls
– CIE 60 - 1984 Vision and the visual display unit work station
– CIE 62 - 1984 Lighting for swimming pools
– CIE 96-1992 Electric light sources. State of the art- 1991
– CIE 97-1992 Maintenance of indoor electric lighUng systems
– CIE 103/5 - 1993 The economics of interior lighting maintenance
– CIE 117 - 1995 Discomfort glare in interior lighting
– CIE 129 -1998 Guide for lighting of exterior work areas
Iluminamento Aplicado a
HO
CONCEITOS BÁSICOS

10
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - SUMÁRIO

» O que é luz?
» Luz e Cores
» Iluminação Natural
» Iluminação Artificial
» Iluminação Geral e Suplementar
» Nível e Unidade de Iluminamento

11
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - O QUE É LUZ?

12
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ

» A luz é uma onda eletromagnética, cujo


comprimento de onda se inclui num determinado
intervalo dentro do qual o olho humano é a ela
sensível.
» O são ondas eletromagnéticas?

13
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - Ondas Eletromagnéticas

» As ondas eletromagnéticas são ondas formadas


pela combinação dos campos magnético e elétrico
que se propagam no espaço perpendicularmente
um em relação ao outro e na direção de
propagação da energia.

14
15
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - Propriedades

» As três grandezas físicas básicas da luz são


herdadas das grandezas de toda e qualquer onda
eletromagnética:
» Amplitude (ou Intensidade),
» Frequência;
» Polarização (ângulo de vibração)

16
17
18
19
20
21
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES

» A cor é uma percepção visual provocada pela


ação de um feixe de fotons sobre células
especializadas da retina, que transmitem através
de informação pré-processada no nervo óptico,
impressões para o sistema nervoso.
» A cor de um material é determinada pelas médias
de frequência dos pacotes de onda que as suas
moléculas constituintes refletem. Um objeto terá
determinada cor se não absorver justamente os
raios correspondentes à frequência daquela cor.

22
Cores do espectro visível

Comprimento de onda Frequência


vermelho ~ 625-740 nm ~ 480-405 THz
laranja ~ 590-625 nm ~ 510-480 THz
amarelo ~ 565-590 nm ~ 530-510 THz
verde ~ 500-565 nm ~ 600-530 THz
ciano ~ 485-500 nm ~ 620-600 THz
azul ~ 440-485 nm ~ 680-620 THz
violeta ~ 380-440 nm ~ 790

Espectro Contínuo

23
24
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES

» Temperatura de Cor (K)


– É a grandeza que expressa a aparência de cor de uma luz.
– Sua unidade é o Kelvin (K).
– Quanto mais alta for a temperatura de cor, mais branca é a
cor da luz emitida.
– A luz "quente" de aparência amarelada tem
aproximadamente 3000K,
– A luz "fria" de aparência azul violeta tem temperatura de cor
maior que 6000K
– A luz branca natural, emitida pelo sol em céu aberto ao meio-
dia, tem temperatura de cor próxima de 5800K.

25
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES

2.700K 4.000K 6.000K

26
Fonte: Manual Luminotécnico Prático - OSRAM 2004
27
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES

» Índice de Reprodução de Cores


– Símbolo: IRC ou Ra
– Unidade: R
– Objetos iluminados podem nos parecer diferentes, mesmo se as fontes de luz
tiverem idêntica tonalidade.
– As variações de cor dos objetos iluminados sob fontes de luz diferentes podem
ser identificadas através de um outro conceito, Reprodução de Cores, e de sua
escala qualitativa Índice de Reprodução de Cores (Ra ou IRC).
– O metal sólido, quando aquecido até irradiar luz, foi utilizado como referência
para se estabelecer níveis de Reprodução de Cor. Define-se que o IRC neste
caso seria um número ideal = 100.
– Escala de 0 a 100.
– Quer dizer índice de reprodução de cor e indica o grau de fidelidade com que
as cores são reproduzidas em uma determinada fonte de luz.

28
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES

» Índice de Reprodução de Cores


– IRC de 75 a 100: considerado excelente.
– IRC de 65 a 75: considerado bom.
– IRC de 55 a 65: considerado moderado.
– IRC de 0 a 55: considerado ruim.

29
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES

30
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES

31
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES
Fluxo Luminoso (lm):
» É a grandeza de um fluxo
energético, derivado do fluxo
radiante, que exprime sua aptidão
de produzir uma sensação luminosa
em um determinado local.
» Pode ser entendido como a
quantidade total de luz, emitida por
segundo por uma fonte de luz.
» Símbolo: φ
» Unidade: lúmen (lm)

32
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES
Intensidade Luminosa (cd):
» Expressa em candelas, é a
intensidade do fluxo luminoso de
uma fonte de luz com refletor ou de
uma luminária, projetado em uma
determinada direção.
» Símbolo: I
» Unidade: candela (cd)

33
34
Fonte: Manual Luminotécnico Prático - OSRAM 2004
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES
» Curva de distribuição luminosa
– Símbolo: CDL;
– Unidade: candela (cd);
– Se num plano transversal à lâmpada, todos os vetores que dela se
originam tiverem suas extremidades ligadas por um traço, obtém-
se a Curva de Distribuição Luminosa (CDL).
– Em outras palavras, é a representação da Intensidade Luminosa
em todos os ângulos em que ela é direcionada num plano.
– Para a uniformização dos valores das curvas, geralmente essas
são referidas a 1000 lm. Nesse caso, é necessário multiplicar-se o
valor encontrado na CDL pelo Fluxo Luminoso da lâmpada em
questão e dividir o resultado por 1000 lm.

35
Fonte: Manual Luminotécnico Prático - OSRAM 2004
CDL no plano transversal e longitudinal para uma lâmpada fluorescente isolada (A) ou
associada a um refletor (B).

36
Fonte: Manual Luminotécnico Prático - OSRAM 2004
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES
Iluminância ou Nível de Iluminação
(lx):
» Expressa em lux, indica o fluxo
luminoso de uma fonte de luz que
incide sobre uma superfície situada
a uma certa distância desta fonte.
Na prática, é a quantidade de luz
dentro de um ambiente, que pode
ser medida com o auxílio de um
luxímetro.
» Símbolo: E
» Unidade: lux (lx)
37
38
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - LUZ - CORES
Luminância (cd/m²):
» É a intensidade de uma fonte de luz
produzida ou refletida por uma
superfície iluminada. Esta relação é
dada em candelas por metro
quadrado da área aparente (cd/m2).
» A luminância depende tanto do nível
de iluminação quanto das
características de reflexão das
superfícies.
» Símbolo: E
» Unidade: cd/m²
39
Onde:!
L = Luminância, em cd/m2"
I = Intensidade Luminosa,em cd"
A = área projetada, em m2"
a = ângulo considerado, em
graus"
"
Como é difícil medir-se a
Intensidade Luminosa que
provém de um corpo não radiante
(através de reflexão), pode-se
recorrer a outra fórmula, a saber:"
"
"
"
"
"
"
"
Onde:!
𝒫 = Refletância ou Coeficiente de
Reflexão"
E = Iluminância sobre essa
superfície
40
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO NATURAL

»C o n s i s t e em
Aproveitar a luz solar
para iluminamento do
ambiente interno.

41
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO NATURAL - ZENITAL

» São aberturas criadas na


cobertura de uma edificação

– Vantagens: Oferece maior


uniformidade e iluminação
sobre o local. A ventilação do
espaço ocorre naturalmente
pela facilidade de propiciar o
efeito chaminé.

– Desvantagens: É mais
complicada a manutenção em
relação à janelas. Há uma
dificuldade maior para
proteger os objetos da luz
solar e da ventilação.
42
Fonte:  h@p://www.arq.ufsc.br/arq5661
43
44
Área logística com iluminação natural tubular
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO NATURAL

45
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO NATURAL

46
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL

»É a iluminação feita por


meio de lâmpadas
elétricas, que podem ser
f l u o r e s c e n t e s ,
incandescentes, de
mercúrio, led, halógenas,
etc. A iluminação artificial
pode ser geral ou
suplementar.

47
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL

48
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO GERAL

»Ilumina todo o local de


trabalho, não objetivando
uma única operação.
Está geralmente afastada
dos trabalhadores, como
é o caso das lâmpadas e
luminárias colocadas no
teto

49
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL

50
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO SUPLEMENTAR

»Iluminação colocada
próxima do
trabalhador, com o
objetivo de melhor
iluminar aquela
determinada operação,
além da iluminação
local existente.

51
52
53
54
55
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - ILUMINAÇÃO NATURAL + ARTIFICIAL

»Sempre que possível


a combinação da
iluminação Natural
com a Artificial trazem
normalmente um
resultado positivo.

56
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO

57
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA

58
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA

Tem diâmetro
anteroposterior de
aproximadamente 24,15
mm, diâmetros horizontal
e vertical ao nível do
equador de
aproximadamente 23,48
mm, circunferência ao
equador de 75 mm, pesa
7,5 gramas e tem volume
de 6,5 cm³.

59
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA

Principais  Elementos  da  Anatomia  do  Olho  Humano.


Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
60
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA - MÚSCULOS

61
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA
» O Globo Ocular Possui:
» Seis músculos exteriores responsáveis pelos
movimentos oculares;

1 - Levantador das pálpebras: levanta e desce as pálpebras.


2 - Oblíquo superior: gira o globo para baixo e para longe do nariz.
3 - Reto superior: gira o globo para cima e para perto do nariz.
4 - Reto medial: gira o globo para os lados.
5 - Reto inferior: gira o globo para baixo e para perto do nariz.
6 - Oblíquo inferior: gira o globo para cima e para longe do nariz.
62
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA
» O Globo Ocular Possui:
» Seis músculos exteriores responsáveis pelos
movimentos oculares;

63
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA - CAMADAS

» Externa é constituída pela


córnea e a esclera e serve
para proteção.

» Média ou vascular é
formada pela íris, a coróide,
o cório ou uvea, e o corpo
ciliar.

» Interna é constituída pela


retina que é a parte
nervosa.

64
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
65
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA
TÚNICA EXTERNA

» Esclera: tecido conjuntivo denso, pouco


vascularizado, opaco, branco.

» Córnea: transparente, muito inervada, nutrida


pelo humor aquoso, e é subdivida em 5 camadas.

66
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA
TÚNICA MÉDIA

» Coroide: maior porção da túnica média, feita de


tecido conjuntivo, bem vascularizado e rica em
melanócitos (que produzem melanina).

» Corpo ciliar: é um espessamento da coroide.

67
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - ANATOMIA
TÚNICA MÉDIA

» Retina: membrana mais interna do olho, onde se


encontra o nervo óptico, responsável por enviar os
estímulos luminosos ao cérebro.
» Cristalino (não está em nenhuma camada):
transparente, avascular, formado por duas
superfícies convexas. Tem a função de concentrar
os raios luminosos e direcioná-los à retina. É a
estrutura responsável por ajustar o foco da visão.

68
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
69
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
70
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
71
72
73
74
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - VISÃO

75
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS

– Doenças
– Miopia;
– Hipermetropia;
– Astigmatismo;
– Presbiopia;
– Catarata;
– Glaucoma.

76
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS

» A redução da acuidade visual tem origem,


especialmente, em defeitos de refração, que
podem ser corrigidos, como:
– Miopia;
– Hipermetropia;
– Astigmatismo.

77
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - MÍOPIA

» A redução da acuidade visual tem origem,


especialmente, em defeitos de refração, que podem
ser corrigidos, como:
– Miopia:
– Hipermetropia:
– Astigmatismo:
– Presbiopia:

78
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - MÍOPIA

Miopia:  é  quando  o  olho    encontra-­‐se  anatomicamente  maior  do  que  o  normal,  fazendo  
com  que  o  raio  luminoso  não  alcance  a  reLna,  resultando  na  formação  da  imagem  antes  
desta,  fazendo  com  que  o  indivíduo  tenha  dificuldade  de  enxergar  de  longe.

79
80
81
82
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - HIPERMETROPIA

Hipermetropia: é quando o olho encontra-se anatomicamente menor


do que o normal, levando à formação da imagem após a retina,
fazendo com que o indivíduo tenha dificuldade de enxergar de perto.

83
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - HIPERMETROPIA

» A redução da acuidade visual tem origem,


especialmente, em defeitos de refração, que podem
ser corrigidos, como:
– Miopia:
– Hipermetropia:
– Astigmatismo:
– Presbiopia:

84
85
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - ASTIGMATISMO

As;gma;smo:  habitualmente  é  resultante  de  uma  curvatura  desigual  da  córnea,  levando  a  
uma  visão  distorcida,  pois  uma  parte  da  imagem  é  formada  na  reLna,  enquanto  outras  
partes  formam-­‐se  antes  ou  depois  dessa  estrutura.  Pode  ocorrer  isoladamente  ou  em  
associação  com  outros  defeitos  de  refração.

86
87
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - ASTIGMATISMO

As;gma;smo:  habitualmente  é  resultante  de  uma  curvatura  desigual  da  córnea,  levando  a  
uma  visão  distorcida,  pois  uma  parte  da  imagem  é  formada  na  reLna,  enquanto  outras  
partes  formam-­‐se  antes  ou  depois  dessa  estrutura.  Pode  ocorrer  isoladamente  ou  em  
associação  com  outros  defeitos  de  refração.

88
89
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS

» Outras doenças
– Presbiopia;
– Catarata;
– Glaucoma.

90
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - PRESBIOPIA

Presbiopia:  é  a  perda  da  acomodação  visual  devido  à  idade,  resultando  da  perda  da  
elasLcidade  progressiva  do  cristalino.

91
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - CATARATA
A  catarata  é  uma  opacidade  do  cristalino  (lente  natural  do  olho).  
O  cristalino  normalmente  é  transparente.  Ele  atua  como  a  lente  de  uma  câmera,  enfocando  a  luz  
conforme  ela  passa  para  dentro  do  olho.

92
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - CATARATA - EXAME

Um  exame  oZalmológico  padrão  e  um  exame  com  lâmpada  de  fenda  são  usados  para  
diagnosLcar  a  catarata.  Raramente  são  necessários  mais  testes  de  diagnósLco,  exceto  para  
excluir  outras  causas  possíveis  da  redução  da  visão.

93
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - CATARATA

» Os fatores que podem acelerar a formação da catarata são:


» Diabetes
» Inflamação no olho
» Lesão no olho
» Histórico familiar de catarata
» Uso de corticoides (via oral) a longo prazo ou alguns outros
medicamentos
» Exposição à radiação
» Fumo
» Cirurgia em função de outro problema oftalmológico
» Exposição excessiva a raios ultravioleta (luz do sol)
» Em muitos casos, a causa da catarata é desconhecida.

94
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - CATARATA
» Sintomas de Catarata:
» A catarata em adultos se desenvolve lentamente e é indolor. A visão do
olho ou dos olhos afetados piora lentamente.
» A opacidade leve do cristalino muitas vezes ocorre após os 60 anos,
mas ela pode não causar nenhum problema de visão.
» Aos 75 anos, a maioria das pessoas tem problemas de visão por causa
da catarata.
» A catarata pode implicar em:
» Sensibilidade à claridade excessiva;
» Visão difusa, turva, opaca ou nebulosa;
» Dificuldade de enxergar à noite ou com pouca luz;
» Visão dupla;
» Perda da intensidade das cores;
» Problemas para distinguir formas contra um fundo ou distinguir
diferentes tons de cores;
» Visão de halos ao redor das luzes.
95
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - CATARATA

» Tratamento:
» Paliativos:
» Óculos melhores
» Melhor iluminação
» Lentes de aumento
» Óculos escuros
» O único tratamento para a catarata é a cirurgia para removê-la. A
cirurgia será feita se você não conseguir realizar as atividades
normais, como dirigir, ler livros ou ler a tela do computador ou da
televisão, mesmo usando óculos.
» Se a catarata não incomodar, a cirurgia normalmente não será
necessária. A catarata normalmente não prejudica o olho, então você
poderá fazer a cirurgia quando for conveniente.
» No entanto, algumas pessoas podem ter problemas oftalmológicos
adicionais, como retinopatia diabética, que não podem ser tratados
sem antes fazer a cirurgia de catarata.
96
Fonte:  A.D.A.M.
97
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - GLAUCOMA
Glaucoma  -­‐  Sinônimos:  Lesão  do  nervo  óp;co:    
O  glaucoma  refere-­‐se  a  um  grupo  de  doenças  oculares  que  provocam  danos  no  nervo  ópLco,  
nervo  que  carrega  informações  visuais  do  olho  até  o  cérebro.  
Em  muitos  casos,  os  danos  ao  nervo  ópLco  resultam  de  um  aumento  da  pressão  ocular,  também  
conhecida  como  pressão  intraocular.

98
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - GLAUCOMA - CAUSAS

» Causas:
» O glaucoma é a segunda maior causa de cegueira nos Estados Unidos.
Existem quatro tipos principais de glaucoma:
» Glaucoma de ângulo aberto (crônico);
» Glaucoma de ângulo fechado (agudo);
» Glaucoma congênito;
» Glaucoma secundário.
» A parte frontal do olho é preenchida por um fluido claro chamado de
humor aquoso. Esse fluido é constantemente produzido na parte
posterior do olho. Ele deixa o olho através de canais na parte frontal do
olho em uma área chamada de cavidade anterior, ou simplesmente de
ângulo.
» Qualquer coisa que diminua ou bloqueie o fluxo desse fluido para
fora do olho provoca o aumento da pressão ocular. Essa pressão é
denominada pressão intraocular. Na maioria dos casos de glaucoma,
essa pressão está elevada e provoca danos no nervo principal no olho,
o nervo óptico.

99
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - GLAUCOMA -
CAUSAS

» O Glaucoma de ângulo aberto (crônico)


– É o tipo mais comum de glaucoma:
– A causa é desconhecida Um aumento na pressão
ocular se desenvolve lentamente com o passar do
tempo. A pressão empurra o nervo óptico e a retina
para trás do olho
– O glaucoma de ângulo aberto tende a ser hereditário.
Os riscos à predisposição aumentam caso haja um pai
ou avó com este tipo de glaucoma. Afro-descendentes
têm maior predisposição para a doença.

100
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - GLAUCOMA -
CAUSAS

» O Glaucoma de ângulo fechado (agudo)


– Ocorre quando a saída do humor aquoso é subitamente
bloqueada. Isso origina um aumento rápido, doloroso e grave
na pressão intraocular.
– O glaucoma de ângulo fechado é uma emergência. Isso é
bem diferente do glaucoma de ângulo aberto, que de forma
lenta e indolor vai danificando a visão
– Se você já teve glaucoma agudo em um olho, há um grande
risco de que o outro olho seja afetado, e o médico
provavelmente recomendará tratamento preventivo
– O uso de indiscriminado e de certos medicamentos pode
provocar um ataque de glaucoma agudo

101
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - GLAUCOMA -
CAUSAS

» O Glaucoma Congênito é Hereditário.


– É presente no nascimento;
– Resulta de um desenvolvimento anormal dos canais
de circulação do humor aquoso no olho.
» O Glaucoma secundário é causado por:
– Drogas, tais como os corticosteroides;
– Doenças oculares, tais como uveíte ((Inflamação da
úvea (íris, corpo ciliar e coróide);
– Doenças sistêmicas.

102
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - GLAUCOMA -
SINTOMAS
» Glaucoma de ângulo aberto:
– Muitas pessoas NÃO apresentam sintomas até o início da perda da
visão;
– Perda gradual da visão periférica (lateral, também denominada visão de
túnel).
» Glaucoma de ângulo fechado:
– Os sintomas podem ser intermitentes no início ou piorarem prontamente
– Dor grave e súbita em um olho
– Visão diminuída ou embaçada
– Náusea e vômito
– Halos coloridos ao redor das luzes
– Olhos vermelhos
– Olhos de aparência inchada
» Glaucoma congênito:
– Os sintomas costumam ser notados quando a criança tem alguns
meses de vida;
– Nebulosidade na parte frontal do olho;
– Aumento de um olho ou de ambos os olhos;
– Olho vermelho;
– Sensibilidade à luz;
– Lacrimação. 103
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - GLAUCOMA -
TRATAMENTO

» O objetivo do tratamento é reduzir a pressão


ocular. Dependendo do tipo de glaucoma, isso
pode ser feito através de medicamentos (Colírios,
pílulas etc.) ou cirurgia.

104
Fonte:  A.D.A.M.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

CONCEITOS BÁSICOS - OLHO HUMANO - DOENÇAS - GLAUCOMA -
PREVENÇÃO

» Não há como prevenir um glaucoma de ângulo


aberto, mas pode-se evitar a perda da visão
decorrente da moléstia. Diagnóstico precoce e
cuidados meticulosos são as chaves para a
prevenção da perda da visão.

105
Fonte:  A.D.A.M.
106
Iluminamento Aplicado a
HO
ABR 1992 - NBR 5413 -
Iluminância de interiores
Cancelada (Substituída)

107
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR 5413 - ITEM: 1 OBJETIVO

» Esta Norma estabelece os valores de


iluminâncias médias mínimas em serviço para
iluminação artificial em interiores, onde se
realizem atividades de comércio, indústria,
ensino, esporte e outras.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR 5413 - ITEM: 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

» Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

– NBR 5382 - Verificação da iluminância de


interiores - Método de ensaio

– NBR 5461 - Iluminação - Terminologia

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR 5413 - ITEM: 3 DEFINIÇÕES

3.1 Iluminância
» Limite da razão do fluxo luminoso recebido pela
superfície em torno de um ponto considerado,
para a área da superfície quando esta tende para
o zero.

3.2 Campo de Trabalho


» Região onde, para qualquer superfície nela
situada, exigem-se condições de iluminância
apropriadas ao trabalho visual a ser realizado.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR 5413 - DEFINIÇÕES

Região onde, para


qualquer superfície
nela situada, exigem-
se condições de
i l u m i n â n c i a
apropriadas ao
trabalho visual a ser
realizado.

111
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR 5413 - ITEM: 4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 A iluminância deve ser medida no campo de trabalho.


Quando este não for definido, entende-se como tal o nível
referente a um plano horizontal a 0,75 m do piso.
4.2 No caso de ser necessário elevar a iluminância em
limitado campo de trabalho, pode-se usar iluminação
suplementar.
4.3 A iluminância no restante do ambiente não deve ser
inferior a 1/10 da adotada para o campo de trabalho, mesmo
que haja recomendação para valor menor.
4.4 Recomenda-se que a iluminância em qualquer ponto do
campo de trabalho não seja inferior a 70% da iluminância média
determinada segundo a NBR 5382.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR 5413 - ITEM: 5 TABELAS DE ILUMINÂNCIAS

5.1 Iluminâncias por classe de tarefas visuais


Ver Tabela 1.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
114
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
115
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
116
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
117
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
118
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
119
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
120
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ABNT NBR - ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE
TRABALHO - PARTE 1: INTERIOR

» Primeira edição: 21.03.2013

» Válida a partir de: 21.04.2013

» Substitui a: ABR 1992 - NBR 5413 - Iluminância


de interiores.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - INTRODUÇÃO

» Uma boa iluminação requer igual atenção para a


quantidade e qualidade da iluminação.

» Nesta Norma foi levado em consideração não


apenas a iluminância, mas também o limite referente
ao desconforto por ofuscamento e o índice de
reprodução de cor mínimo da fonte para especificar
os vários locais de trabalho e tipos de tarefas.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 1 ESCOPO

» Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais


de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas
desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com
conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

» Esta Norma não especifica como os sistemas ou técnicas de


iluminação devem ser projetados a fim de aperfeiçoar as
soluções para locais específicos de trabalho. Estas podem
ser encontradas nos guias pertinentes e relatórios da CIE.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
» ISO 6309 Fire protection - safety signs

» ISO 6385 Ergonomics principies in the design of work systems

» ISO 9241 Parts 6/7/8 Ergonomic requirements for office work with visual display terminais

» CIE 13.3 - 1995 Method of measuring and specifying colour rendering of light sources

» CIE 16 -1970 Daylight

» CI E 17.4 - 1987 lnternational lighting vocabulary 4th ed. - equivalent to IEC 50(845)

» CIE 19.2 - 1981 An analytic model for describing the influence of lighting parameters upon visual performance

» CIE 40 - 1978 Calculations for interior lighting- basic method

» CIE 58 - 1983 Lighting for sports halls

» CIE 60 - 1984 Vision and the visual display unit work station

» CIE 62 - 1984 Lighting for swimming pools

» CIE 96-1992 Electric light sources. State of the art- 1991

» CIE 97-1992 Maintenance of indoor electric lighUng systems

» CIE 103/5 - 1993 The economics of interior lighting maintenance

» CIE 117 - 1995 Discomfort glare in interior lighting

» CIE 129 -1998 Guide for lighting of exterior work areas

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 3 DEFINIÇÕES

» 3.1 Tarefa Visual: Os elementos visuais da tarefa a ser realizada.


» 3.2 Área da Tarefa: A área parcial em um local de trabalho no qual a tarefa
visual está localizada e é realizada.
» 3.3 Entorno Imediato: Uma zona de no mínimo 0,5 m de largura ao redor da
área da tarefa dentro do campo de visão.
» 3.4 Iluminância Mantida (Em): Valor abaixo do qual não convém que a
iluminância média da superfície especificada seja reduzida.
» 3.5 Índice de Ofuscamento Unificado (UGR): Definição da CIE para o nível
de desconforto por ofuscamento.
» 3.6 Índice Limite de Ofuscamento Unificado (UGRL): Valor máximo
permitido do nível de ofuscamento unificado de projeto para uma instalação de
iluminação.
» 3.7 Ângulo de Corte: Ângulo medido a partir do plano horizontal, abaixo do
qual a(s) lâmpada(s) é(são) protegida(s) da visão direta do observador pela
luminária.
» 3.8 Plano de Trabalho: Superfície de referência definida como o plano onde o
trabalho é habitualmente realizado.
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.1 Ambiente luminoso


A prática de uma boa iluminação … aspectos quantitativos e qualitativos exigidos
pelo ambiente.
Em geral a iluminação assegura:
• Conforto visual, dando aos trabalhadores uma sensação de bem-estar,
• Desempenho visual, ficando os trabalhadores capacitados a realizar suas
tarefas visuais, rápida e precisamente, mesmo sob circunstâncias difíceis e
durante longos períodos,
• Segurança visual, ao olhar ao redor e detectar perigos.
A fim de satisfazer isto, é requerido que … ambiente luminoso.
Os principais parâmetros são:
Distribuição da luminância,
• Iluminância,
• Ofuscamento,
• Direcionalidade da luz,
• Aspectos da cor da luz e superfícies,
• Cintilação,
• Luz natural,
• Manutenção.
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.2 Distribuição da luminância


A distribuição da luminância no campo de visão
controla o nível de adaptação dos olhos, o qual afeta
a visibilidade da tarefa.
• A acuidade visual (nitidez da visão),
• A sensibilidade ao contraste (discriminação das
diferenças relativamente pequenas de
luminância),
• A eficiência das funções oculares (como
acomodação, convergência, contrações
pupilares, movimento dos olhos etc.).

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.2 Distribuição da luminância


A distribuição de luminâncias variadas no campo de
visão também afeta o conforto visual e convém que
sejam evitadas:
• Luminâncias muito altas que podem levar ao
ofuscamento.
• Contrastes de luminâncias muito altos causam fadiga
visual devido à contínua readaptação dos olhos.
• Luminâncias muito baixas e contrastes de luminância
muito baixos resultam em um ambiente de trabalho
sem estímulo e tedioso.
• Convém que seja dada atenção à adaptação na
movimentação de zona para zona no interior do
edifício.
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.2 Distribuição da luminância


As luminâncias de todas as superfícies são
importantes e são determinadas pela refletância e
pela iluminância nas superfícies. As faixas de
refletâncias úteis para as superfícies internas mais
importantes são:
• Teto: 0,6 - 0,9
• Paredes: 0,3-0,8
• Planos de Trabalho: 0,2-0,6
• Piso: 0,1 -0,5

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.3 Iluminância
A iluminância e sua distribuição nas áreas de
trabalho e no entorno imediato têm um maior
impacto em como uma pessoa percebe e realiza a
tarefa visual de forma rápida, segura e confortável.
Para lugares onde a área específica é
desconhecida, a área onde a tarefa pode ocorrer é
considerada a área de tarefa.
Todos os valores de iluminância especificados
nesta Norma são iluminâncias mantidas e
proporcionam a segurança visual no trabalho e as
necessidades do desempenho visual.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.3.1 Iluminâncias recomendadas na área de tarefa


Os valores dados na Seção 5 são as iluminâncias mantidas
sobre a área da tarefa no plano de referência que pode ser
horizontal, vertical ou inclinado. A iluminância média para
cada tarefa não pode estar abaixo dos valores dados na
Seção 5, independentemente da idade e condições da
instalação. Os valores são válidos para uma condição
visual normal e são levados em conta os seguintes fatores:
Requisitos para a tarefa visual,
• Segurança,
• Aspectos psicofisiológicos assim como conforto visual e
bem-estar,
• Economia,
• Experiência prática.
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.3.1 Iluminâncias recomendadas na área de tarefa (continuação)


Os valores de iluminância podem ser ajustados em pelo menos um
nível na escala da iluminância, se as condições visuais forem
diferentes das assumidas como normais. Convém que a iluminância
seja aumentada quando:
• O trabalho visual é crítico,
• A correção dos erros é onerosa,
• É da maior importância a exatidão ou a alta produtividade,
• A capacidade de visão dos trabalhadores está abaixo do normal.
• A iluminância mantida necessária pode ser reduzida quando:
• Os detalhes são de um tamanho excepcionalmente grande ou
de alto contraste,
• A tarefa é realizada por um tempo excepcionalmente curto .
Em áreas onde um trabalho contínuo é realizado, a iluminância
mantida não pode ser inferior a 200 lux.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.3.2 Escala da iluminância

A escala recomendada das iluminâncias é:

20 - 30 - 50 - 75 - 100 - 150 - 200 - 300 - 500 -


750 - 1000 - 1500 - 2000 - 3000 - 5000 lux

Obs.: 20 lux de iluminância horizontal é exigida


para diferenciar as características da face
humana.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.3.3 Iluminâncias no entorno imediato


A iluminância no entorno imediato deve estar relacionada
com a iluminância da área de tarefa, e convém que
proveja uma distribuição bem balanceada da luminância
no campo de visão.
Mudanças drásticas nas íluminâncias ao redor da área de
tarefa podem levar a um esforço visual estressante e
desconforto.
A iluminância mantida das áreas do entorno imediato pode
ser mais baixa que a iluminância da área da tarefa, mas
não pode ser inferior aos valores dados na tabela abaixo.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.3.3 Iluminâncias no entorno imediato

lluminância da tarefa lux lluminância do entorno imediato lux

750 500

500 300

300 200

200 Mesma iluminância da área de tarefa

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.3.4 Uniformidade

A uniformidade da iluminância é a razão entre o valor


mínimo e o valor médio. A iluminância deve se alterar
gradualmente. A área da tarefa deve ser iluminada o
mais uniformemente possível. A uniformidade da
iluminância na tarefa não pode ser menor que 0,7. A
uniformidade da iluminância no entorno imediato não
pode ser inferior a 0,5.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.4 Ofuscamento

Ofuscamento é a sensação visual produzida por áreas brilhantes dentro do campo


de visão, que pode ser experimentado tanto como um ofuscamento desconfortável
quanto como um ofuscamento inabilitador…

É importante limitar o ofuscamento aos usuários para prevenir erros, fadiga e


acidentes.

O ofuscamento inabilitador…

No interior de locais de trabalho, o ofuscamento desconfortável geralmente surge


diretamente de luminárias brilhantes ou janelas. Se os limites referentes ao
ofuscamento desconfortável forem atendidos, o ofuscamento inabilitador não é
geralmente um grande problema.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.4.1 Proteção contra o ofuscamento

O ofuscamento é causado por luminâncias excessivas ou


contrastes no campo de visão e pode prejudicar a visualização
dos objetos. Convém que isto seja evitado, por exemplo, através
da proteção contra visão direta das lâmpadas ou por um
escurecimento nas janelas por anteparos.

Para lâmpadas elétricas, o ângulo de corte mínimo para proteção


de visualização direta da lâmpada não pode ser menor que os
valores estabelecidos na tabela abaixo:

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

Luminância da lâmpada kcdfm2 Ângulo de corte mínimo


1 a 20 10°
20 a 50 15°
50 a 500 20°
500 30°

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.4.2 Ofuscamento desconfortável


O valor referente ao ofuscamento desconfortável de
uma instalação de iluminação deve ser determinado
pelo método tabular do Índice de Ofuscamento
Unificado da CIE (UGR), baseado na fórmula:

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.4.2 Ofuscamento desconfortável

onde:  
-­‐  Lb  =  é  a  luminância  de  fundo  (cd/m2),  
-­‐  L  =  é  a  luminância  da  parte  luminosa  de  cada  luminária  na  direção  do  olho  do  observador(cd/m2),  
-­‐  𝛚  =  é  o  ângulo  sólido  da  parte  luminosa  de  cada  luminária  junto  ao  olho  do  observador,  
-­‐  p  =  é  o  índice  de  posição  Guth  de  cada  luminária,  individualmente  relacionado  ao  seu  
deslocamento  a  parLr  da  linha  de  visão.  
Os  detalhes  do  método  UGR  são  dados  na  CIE  117  -­‐  1995.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.4.2 Ofuscamento desconfortável


Nesta Norma todos os valores do UGR da Seção 5 estão baseados na posição-
padrão do observador que foi validada pelo método tabular UGR com razão de
1:1 da relação entre espaçamento e altura.
Os dados do UGR devem ser corrigidos para fluxo luminoso inicial das
lâmpadas utilizadas. Se a instalação da iluminação for composta por tipos
diferentes de luminárias com diferentes fotometrias e/ou lâmpadas, a
determinação do índice UGR deve ser aplicada para cada combinação
lâmpada/luminária da instalação. Desta maneira, o maior valor do UGR
encontrado deve ser considerado um valor típico para a instalação inteira
e deve estar conforme o UGR limite. Todas as…
O índice UGR da instalação não pode exceder o valor dado na Seção 5.
Os valores-limites de UGR na Seção 5 foram obtidos na escala UGR - onde
cada passo na escala representa uma mudança significativa no efeito do
ofuscamento e 13 representa o ofuscamento desconfortável menos perceptível.
A escala UGR é: 13 - 16 - 19 - 22 - 25 - 28

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.4.3 Reflexão veladora e ofuscamento refletido


As reflexões especulares em uma tarefa visual, muitas vezes
chamadas de reflexão veladora ou ofuscamento refletido, podem
alterar a visualização da tarefa e normalmente são prejudiciais.
A reflexão veladora e o ofuscamento refletido podem ser evitados ou
reduzidos se tomadas as seguintes medidas:
• Distribuição de luminárias e locais de trabalho (evitando colocar
luminárias na zona prejudicada),
• Acabamento superficial (utilizar superfícies com materiais pouco
reflexivos),
• Luminância das luminárias (limite),
• Aumento da área luminosa da luminária (ampliar a área luminosa),
• Teto e as superfícies da parede (clarear, evitar pontos brilhantes).

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.5 Direcionalidade

A iluminação direcional pode ser utilizada para


destacar objetos, para revelar texturas e melhorar a
aparência das pessoas em um espaço. Isto está
descrito pelo termo "modelagem". A iluminação
direcional de uma tarefa visual pode também
aumentar sua visibilídade.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.5.1 Modelagem
A modelagem se refere ao equilíbrio entre a luz difusa e
direcional. Isto é um critério válido da qualidade da iluminação em
praticamente todos os tipos de ambientes internos. A aparência
geral de um ambiente interno é realçada quando sua estrutura, as
pessoas e os objetos inseridos nele são iluminados de tal forma
que as texturas sejam reveladas de forma clara e agradável. Isto
ocorre quando a luz vem notadamente de uma direção; as
sombras formadas são essenciais para uma boa modelagem e
são formadas sem confusão.
Não é recomendado que a iluminação seja tão direcional a ponto
de poder produzir fortes sombras, nem convém que seja tão
difusa ou o efeito da modelagem se perde por completo,
resultando em um ambiente luminoso monótono.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.5.2 Iluminação direcional de tarefas visuais

A iluminação em uma direção específica pode


revelar os detalhes de uma tarefa visual,
aumentando sua visibilidade e fazendo com que a
tarefa seja realizada mais facilmente. É
particularmente importante para tarefas de
texturização finas e gravações/entalhes.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.6 Aspectos da cor

As qualidades da cor de uma lâmpada próxima à cor branca


são caracterizadas por dois atributos:

- A aparência de cor da própria lâmpada,

- Sua capacidade de reprodução de cor, que afeta a


aparência da cor de objetos e das pessoas iluminadas pela
lâmpada.

Estes dois atributos devem ser considerados separadamente.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO
4.6.1 Aparência da cor
A "aparência da cor" de uma lâmpada refere-se à cor aparente (cromaticidade da
lâmpada) da luz que ela emite. Pode ser descrita pela sua temperatura de cor
correlata.
As lâmpadas normalmente são divididas em três grupos, de acordo com suas
temperaturas de cor correlata ( Tcp).
A escolha da aparência da cor é uma questão psicológica, estética e do que é
considerado natural.
A escolha depende da iluminância, cores da sala e mobiliário, clima e aplicação.
Em climas quentes
geralmente é preferencial a aparência da cor de uma luz mais fria, e em climas
frios é preferencial a aparência da cor de uma luz mais quente.

Aparência da cor Temperatura de cor correlata


Quente Abaixo de 3300 K
Intermediária 3300 K a 5300 K
Fria Acima de 5 300 K

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO
4.6.2 Reprodução de cor
É importante tanto para o desempenho visual quanto para a sensação de conforto e
bem-estar que as cores do ambiente, dos objetos e da pele humana sejam
reproduzidas natural e corretamente, e de modo que façam com que as pessoas
tenham uma aparência atrativa e saudável.
As cores para segurança de acordo com a ISO 3864 devem sempre ser reconhecíveis
e claramente discriminadas.
Para fornecer uma indicação objetiva das propriedades de reprodução de cor de uma
fonte de luz, foi introduzido o índice geral de reprodução de cor Ra. O valor máximo
de Ra é 100. Este valor diminui com a redução da qualidade de reprodução de cor.
Não se recomenda a utilização de lâmpadas com Ra inferior a 80 em interiores onde
as pessoas trabalham ou permanecem por longos períodos. Pode haver exceções
para a iluminação de montagem alta ("high-bay' - iluminação utilizada em alturas de
montagem superior a 6 m) e para iluminação externa. Mas mesmo nessas condições
devem ser tomadas medidas adequadas para garantir que lâmpadas com uma
reprodução de cor mais alta sejam utilizadas em locais de trabalho continuamente
ocupados e também onde as cores para segurança têm que ser reconhecidas.
Os valores mínimos recomendados do índice geral de reprodução de cor de diferentes
tipos de ambientes internos, tarefas ou atividades estão estabelecidos na Seção 5.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO
4.7 Luz natural
A luz natural pode fornecer parte ou toda a iluminação para execução de
tarefas visuais.
A luz natural varia em nível e composição espectral com o tempo e, por esta
razão, a iluminação de um ambiente interno sofre variações. A luz natural
pode criar uma modelagem e uma distribuição de luminância específica
devido ao seu fluxo quase horizontal proveniente das janelas laterais. A luz
natural pode também ser fornecida por aberturas zenitais e outros elementos
de fenestração.
As janelas podem também fornecer um contato visual com o mundo exterior,
o qual é preferido pela maioria das pessoas. Evitar o contraste excessivo e
desconforto térmico causados pela exposição direta da luz do sol em áreas
de trabalho. Fornecer um controle adequado da luz do sol, com persianas ou
brises, de tal forma que a luz do sol direta não atinja os trabalhadores e/ou as
superfícies no interiordo campo de visão.
Em interiores com janelas laterais, a disponibilidade da luz natural diminui
rapidamente com o distanciamento da janela. Não é recomendável, nestes
interiores, que o fator de luz natural seja inferior.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO
4.8 Manutenção

NOTA BRASILEIRA: Recomenda-se consultar a CIE 97:2005.

Os níveis de iluminação recomendados para cada tarefa são


fornecidos como iluminância mantida.

A iluminância mantida depende das características de manutenção da


lâmpada, da luminária, do ambiente e do programa de manutenção.

Convém que o projeto de iluminação seja desenvolvido com o fator de


manutenção total calculado para o equipamento de iluminação
selecionado, para o tipo de ambiente e para o cronograma de
manutenção especificado. Não se recomenda que o fator de
manutenção calculado seja inferior a 0,70.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.9 Considerações sobre energia

Convém que a instalação do sistema de iluminação atenda aos requisitos de


iluminação de um ambiente específico, de uma tarefa ou de uma atividade
sem desperdício de energia. Entretanto, é importante não comprometer os
aspectos visuais de uma instalação de iluminação simplesmente para reduzir
o consumo de energia.

Isto requer que se considere um sistema de iluminação, equipamentos,


controles apropriados e a utilização da luz natural disponível. Em alguns
países são estabelecidos limites de energia disponível para a iluminação, os
quais devem ser observados. Estes limites podem ser alcançados pela
seleção criteriosa do sistema de iluminação e pela utilização de acionamento
automático ou manual ou dimerização das lâmpadas.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO
4.10 Iluminação de estações de trabalho com monitores VDT (Visual display
terminais(também conhecido como monitores de vídeo e displays visuais)
A iluminação para estações de trabalho VDT deve ser apropriada para todas as tarefas
realizadas na estação de trabalho, por exemplo: leitura de telas, textos impressos,
escritas no papel, uso do teclado etc.
Por ….e da tabela da Seção 5.
Os monitores VDT e, em algumas circunstâncias, o teclado podem sofrer, através de
reflexos, ofuscamento desconfortável ou ofuscamento inabilitador. Por esta razão é
necessário selecionar, localizar e gerenciar as luminárias, a fim de evitar desconforto por
reflexões de alto brilho.
O projetista deve … que não causem reflexos perturbadores.
Para os locais de trabalho onde são utilizadas telas de visualização que estão na vertical
ou inclinadas em um ângulo de até 15º, estão estabelecidos na tabela abaixo os limites
de luminância para o fluxo descendente das luminárias que possam refletir nas telas VDT
para direções normais de visualização.
Classes das telas (ver ISO
I II III
9241-7)
Qualidade da tela boa média pobre
Limite da luminância média
s s
das luminárias

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.11 Cintilação e efeito estroboscópico


A cintilação causa distração e pode provocar efeitos fisiológicos
como dores de cabeça. Convém que o sistema de iluminação
seja projetado para evitar a cintilação e os efeitos
estroboscópicos. Os efeitos estroboscópicos podem levar a
situações de perigo pela mudança da percepção de movimento
de rotação ou por máquinas alternativas (de movimento
repetitivo).
"

NOTA: Isto pode ser alcançado pela utilização de uma fonte


elétrica em corrente contínua, pela utilização de lâmpadas em
alta frequência (aproximadamente 30 kHz) ou pela distribuição
da alimentação da iluminação por mais de uma fase.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

4.12 Iluminação de emergência


A iluminação de emergência deve ser instalada; os
detalhes podem ser encontrados em norma
específica.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 5 REQUISITOS PARA O PLANEJAMENTO DA
ILUMINAÇÃO

5 Requisitos para o planejamento da iluminação


Os requisitos de iluminação recomendados para diversos
ambientes e atividades estão estabelecidos nas tabelas desta
seção da seguinte maneira:
Coluna 1: Lista de ambientes (áreas), tarefas ou
atividades;
Coluna 2: Iluminância mantida (Em, lux);
Coluna 3: Índice limite de ofuscamento unificado
( UGRL);
Coluna 4: Índice de reprodução de cor mínimo (Ra);
Coluna 5: Observações - Recomendações e notas de
rodapé são dadas para as exceções e aplicações especiais.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 6 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO
6 Procedimentos de verificação
6.1 Iluminância
A iluminância deve ser medida em pontos específicos
em áreas pertinentes. As leituras não podem ser
inferiores às calculadas para o ponto.
A iluminância mantida deve ser calculada através dos
valores medidos na mesma malha de pontos utilizada
no cálculo do projeto, e o valor não pode ser inferior
ao especificado para aquela tarefa.
Para medições repetidas devem ser utilizados os
mesmos pontos.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 6 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

6.2 Índice de ofuscamento unificado

O fabricante da luminária deve fornecer os dados autênticos de


índice de ofuscamento unificado obtidos através do método
tabular com espaçamento 1:1 em relação à altura, de acordo com
a publicação CIE 117 - 1995. O leiaute da instalação e o
acabamento das superfícies devem ser comparados com os
especificados em projeto.

A instalação deve estar de acordo com o especificado em projeto.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 6 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

6.3 Índice de reprodução de cor (Ra)

NOTA BRASILEIRA: Termo também conhecido como IRC, no Brasil, e


CRI, internacionalmente.

Os fabricantes de lâmpadas devem fornecer dados de índice de


reprodução de cor para as lâmpadas utilizadas no projeto. As lâmpadas
devem ser verificadas de acordo com as especificações de projeto e
devem ter um Ra que não seja inferior ao valor especificado no projeto .

As lâmpadas devem ter as mesmas características que as


especificadas no projeto.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 6 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

6.4 Aparência da cor ( Tcp)

Os fabricantes de lâmpadas devem fornecer dados


de aparências de cor para as lâmpadas utilizadas no
projeto. O valor de Tcp das lâmpadas não pode ser
inferior aos valores especificados no projeto.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 6 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

6.5 Manutenção

O projetista deve:

» Estabelecer o fator de manutenção e listar todas as suposições


utilizadas na derivação do valor;

» Especificar um equipamento de iluminação adequado para a


aplicação em um determinado ambiente. Preparar um
cronograma de manutenção abrangente, a fim de incluir a
frequência de substituição das lâmpadas, os intervalos de
limpeza das luminárias e do ambiente e o método de limpeza.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 6 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

6.6 Luminância da luminária

A luminância média das partes luminosas de uma


luminária deve ser medida e/ou calculada radialmente em
um plano C, em intervalos de 15º, começando em Oº, e a
elevação em ângulos y de 65º, 75º e 85º. Normalmente o
fabricante da luminária deve fornecer estes dados com
base na emissão máxima(lâmpada/luminária). Os valores
não podem exceder os limites especificados em 4.10.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 6 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

6.7 Tolerâncias nas medições

Pode haver muitos fatores que podem causar uma disparidade entre
uma estimativa calculada e o desempenho medido de uma instalação
de iluminação. A principal razão para isto é que, mesmo se o processo
de cálculo tiver sido realizado com a mais alta precisão, foi assumido
que cada lâmpada, circuito e luminária têm um desempenho
fotométrico idêntico. Isto é claramente impossível e algumas
tolerâncias devem ser esperadas. A magnitude da diferença esperada,
baseada em experiência prática, está dentro de 10 % para as medidas
de iluminância e luminância.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
Iluminamento Aplicado a
HO
ISO/CIE 8995-1 - ABNT NBR - Iluminação
de ambientes de trabalho - Parte 1: Interior
"
Anexo A(informativo)
Considerações para áreas de tarefa e
áreas do entorno

166
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.1 Introdução
Este Anexo exemplifica áreas de tarefas e entorno imediato para
elaboração de projeto e verificação de iluminâncias.
A.2 Principais Conceitos
A área da tarefa: é definida como a área parcial no local de trabalho em
que a tarefa visual é realizada.
O desempenho visual necessário para a tarefa visual é determinado pelos
respectivos elementos visuais (tamanho dos objetos, contraste de fundo,
luminância dos objetos e tempo de exposição) da atividade realizada.
Para os locais onde o tamanho e/ou a localização da área da tarefa é
desconhecida, a área onde o trabalho pode ocorrer é considerada a área
da tarefa.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
0,5m
Área
0,5m
 da  ta
refa

0,5
m
0,5m
0,75  m

0  m
1,

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.2.1 Entorno imediato


O entorno imediato é definido como a área ao redor da área da tarefa dentro do
campo de visão.
Recomenda-se que esta imediação seja de pelo menos 0,5 m de largura, e pode
ser considerada como uma faixa ao redor da área da tarefa.
Quando, em um sistema de iluminação, a localização precisa da tarefa visual
não puder ser definida devido à localização ser desconhecida ou à atividade
realizada envolver um número de tarefas visuais diferentes, é recomendado que
as diversas áreas de tarefa sejam combinadas para formar uma área maior
(referenciada a seguir como a área de trabalho). Onde a localização dos locais
de trabalho for desconhecida, esta área de trabalho pode também ser a sala
inteira.
Se a distribuição da iluminância nestas áreas maiores tiver uma uniformidade de
U1 ;;:: 0,6, pode ser assumido que o U1 ;;:: 0,7 necessário é sempre atendido
nas áreas de tarefa individuais.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
170
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.3 Exemplos de como as áreas de tarefa podem ser


definidas pelo projeto de iluminação

A.3.1 Escritório com local de trabalho conhecido


A localização do local de trabalho é conhecida. As áreas
de trabalho englobam a mesa de trabalho e o espaço do
usuário. A altura da área de trabalho é assumida em 0,75
m. Os entornas imediatos são considerados como o
resto da sala, exceto 0,5 m de largura da faixa marginal.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
172
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.3.2 Escritório com um arranjo desconhecido do local de trabalho


Se o arranjo dos locais de trabalhos for totalmente desconhecido, a área de
trabalho deve ser considerada a sala inteira menos a faixa marginal.
Quando os locais de trabalho previstos em projeto estão próximos a janelas,
uma faixa de largura correspondente pode ser considerada como a área de
trabalho. Uma uniformidade planejada pode ser U1 ~ 0,6. A experiência
mostra que isto é o suficiente para garantir que uma uniformidade mínima de
0,7 seja observada nos locais de trabalho individuais. A área do entorno é o
restante da sala. A altura de referência para iluminância é de 0,75 m acima
do piso. As Figuras A.4 mostram exemplos de arranjo desconhecido do local
de trabalho.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
174
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.3.3 Escola com um arranjo desconhecido do


local de trabalho
Em salas de aula comuns, toda a sala é considerada
uma área de trabalho. Iluminância mantida: 300 lux
para escolas primárias e secundárias, 500 lux para
aulas noturnas e educação de adultos.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
176
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.3.4 Sala de aula com um arranjo flexível de mesas


As mesas dos estudantes são muitas vezes reorganizadas
nas salas de aulas, portanto a área de trabalho deve ser
considerada a sala inteira menos uma faixa marginal de 0,5 m
de largura.
A uniformidade planejada pode ser U1 ~ 0,6. A experiência
mostra que isto é suficiente para garantir que uma
uniformidade mínima de 0,7 seja observada nas mesas
individuais.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
178
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.3.5 Salas semelhantes a escritórios com possíveis


arranjos de locais de trabalho que se estendem até os
limites da sala
Onde é sabido que as áreas de trabalho podem se estender
até os limites da sala, mas o local preciso das áreas de
trabalho é desconhecido, a sala inteira é considerada a área
de trabalho sem deduzir qualquer zona marginal. A
uniformidade planejada pode ser U1 ~ 0,6. A experiência
mostra que isto é o suficiente para garantir que uma
uniformidade mínima de 0,7 seja observada nos locais de
trabalho individuais.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
180
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.3.6 Sistemas de estante e outras superfícies


verticais
Os sistemas de estante e armários podem ser áreas
de tarefa verticais (por exemplo, balcão de
passagens, seção de contabilidade). A área vertical
começa a partir de 0,5 m acima do nível do solo e
termina na altura da área da tarefa; no caso de um
sistema de estantes de escritório, considera-se 2 m
acima do nível do solo. Ver Figura A.8.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
182
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.3.7 Corredor
Para corredores com até 2,5 m de comprimento, é recomendado, de
acordo com a DIN EN 1838, que as áreas de tarefa individuais e as
combinadas sejam consideradas uma faixa central de 1 m de comprimento
no solo, formando uma única área da tarefa ampla. O resto do espaço é
considerado área de entorno. Para corredores mais amplos, recomenda-se
que a área da tarefa com uma faixa central seja ajustada adequadamente.
Onde aplicável, recomenda-se que a faixa lateral (com até 0,5 m de
comprimento) seja deduzida ao longo de cada parede, desde que não seja
parte da zona de tráfego. Áreas de tarefa verticais, como portas,
maçanetas e letreiros, também têm que ser previstas, embora valores de
iluminância específicos não sejam especificados. Ver Figura A.9.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
184
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.3.8 Local de trabalho industrial único


Uma variedade dos serviços visuais é desempenhada em muitos
locais de trabalho industriais. Estes locais de trabalho precisam ser
definidos individualmente, em termos de localização e tamanho. Se
os serviços visuais individuais forem comparáveis, uma área de
trabalho pode ser definida, na qual todos eles são realizados.
As imediações da área formam uma faixa de 0,5 m de comprimento
ao redor da área de trabalho. É aconselhável, entretanto, instalar
uma iluminação genérica para todo o salão, garantindo a
disponibilidade de uma iluminação suficiente para todos os locais
de trabalho. Ver Figura A.10.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
186
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: ANEXO A(INFORMATIVO)
CONSIDERAÇÕES PARA ÁREAS DE TAREFA E ÁREAS DO ENTORNO

A.3.9 Salão industrial com zonas para diferentes atividades


Os salões industriais geralmente incorporam um número de áreas de tarefa
com diversos requisitos de iluminância. Recomenda-se que, onde for o
caso, um conceito genérico sobre a iluminação do salão seja desenvolvido
considerando todo o salão - a menos de uma faixa marginal de 0,5 m de
largura ao longo das paredes - como uma área da tarefa com requisitos
menores. As imediações da área (faixa marginal) não necessitam de uma
avaliação separada porque, como regra geral, os requisitos que necessitam
ser atendidos para o entorno são atendidos automaticamente.
Para as outras áreas de tarefa com diferentes requisitos, convém que sejam
definidas áreas de tarefa preferencialmente retangulares com seus próprios
entornes e que sejam fornecidas as iluminâncias e uniformidades exigidas.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
188
Iluminamento Aplicado a
HO
ISO/CIE 8995-1 - ABNT NBR -
Iluminação de ambientes de
trabalho - Parte 1: Interior

189
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Evolução em relação a NBR 5413:


– Comissão de Estudo para Aplicações
Luminotécnicas e Medições Fotométricas da
ABNT/CB-03 - CE-03:034.04
– Participação de instituições: ABILUX, CIE Brasil,
ASBAI, Eletrobrás, Procel, Inmetro, Fundacentro,
universidades, arquitetos, lighting designers,
fabricantes de equipamentos, laboratórios,
concessionárias de energia elétrica.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Publicação: 21 de março de 2013;


» Substitui e cancela a NBR5413 e NBR5382;
» Baseada na Norma Internacional ISO 8995-1 – Lighting of
indoor work places, elaborada em conjunto com a CIE (CIE S
008/E);
» Em consonância com norma europeia EN 12464-1 – Lighting of
work places. Part 1: Indoor work places;
» Especifica requisitos para que as pessoas desempenhem
tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança;
» Aborda aspectos quantitativos e qualitativos da iluminação.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Principais aspectos da revisão:


– Iluminância mantida - área da tarefa e entorno
imediato;
– Controle de ofuscamento (Método UGR – Unified
Glare rating - Índice de ofuscamento unificado)
– Reprodução de cor mínima (Ra) para as diversas
atividades e tarefas
– Apresentação de tabela com os três requisitos para
cada interior, tarefa ou atividade.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
193
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Os valores na Seção 5 são válidos para uma


condição visual normal e são levados em conta os
seguintes fatores:
– Requisitos para a tarefa visual,
– Segurança,
– Aspectos psicofisiológicos assim como conforto visual
e bem-estar,
– Economia,
– Experiência prática.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Iluminância
– Iluminância mantida (Ēm): Valor
abaixo do qual a iluminância
média da superfície especificada
não poderá ser reduzido;
– A iluminância média para cada
tarefa não convém estar abaixo
dos valores estabelecidos
independentemente da idade e
condições da instalação.
– O projetista deverá considerar
para o projeto fatores de
depreciação adequados para
cada tipo de instalação proposta.

195
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Iluminância
– Determinação do fator de manutenção:
• Fator de manutenção (FM) é um múltiplo de fatores e é determinado
como a seguir:
FM = FMFL x FSL x FML x FMSS
Onde:
FMFL: considera a depreciação do fluxo luminoso da lâmpada,
FSL: considera o efeito de falha por envelhecimento da lâmpada,
FML: considera os efeitos de redução do fluxo luminoso devido ao acúmulo de
sujeira nas luminárias
FMSS: considera a redução da refletância devido à deposição de sujeira nas
superfícies da sala
Os valores dos fatores de manutenção individuais podem ser obtidos através dos
fabricantes ou ser encontrados em publicações de iluminação como a CIE 97.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Iluminância
– A escala recomendada das iluminâncias:

20 – 30 – 50 – 75 – 100 – 150 – 200 – 300 – 500 – 750 –


1000 – 1500 – 2000 – 3000 – 5000 lux

– 20 lux: o menor valor considerado para a escala das


iluminâncias exigida para diferenciar as características
da face humana

– 200 lux: iluminância mantida mínima para trabalhos


contínuos.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Iluminância
– A iluminância deve ser aumentada quando:
• Baixos contrastes fora do normal estão presentes na tarefa;
• O trabalho visual é crítico;
• A correção dos erros é onerosa;
• É da maior importância a exatidão ou a alta produtividade, ou;
• A capacidade de visão dos trabalhadores está abaixo do normal.

– A iluminância mantida necessária poderá ser reduzida quando:


• Os detalhes são de um tamanho extraordinariamente grande ou de alto
contraste, ou;
• Atarefa é realizada por um tempo excepcionalmente curto.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Iluminância
– Área da tarefa: A área parcial em um local de
trabalho no qual a tarefa visual está localizada e é
realizada.

– Entorno imediato: Uma zona de no mínimo 0,5 m de


largura ao redor da área da tarefa dentro do campo de
visão.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
0,5m
Área 0,5m
 da  ta
refa

0,5
m
0,5m
0,75  m

0  m
1,

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Iluminância de tarefa e EI Iluminância  do  


Iluminância  da  
entorno  imediato  
– A iluminância mantida das tarefa  (lux)
(lux)
áreas do entorno imediato
não deve ser inferior aos ≥750 500
valores estabelecidos na
tabela ao lado:
500 300
– A área da tarefa deve ser
iluminada o mais
uniformemente possível. 300 200

» Uniformidade da
Igual  a  iluminância  
iluminância: ≤200
da  tarefa
– Razão entre o valor mínimo e
o valor médio. Uniformidade  ≥   Uniformidade  ≥  
0,7 0,5

201
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
202
Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Distribuição da iluminação
– Iluminação Geral: Não considera áreas de tarefas
individuais nem tarefas visuais diferentes. É baseada
na tarefa mais usual da sala. A posição das estações
de trabalho não é definida. A sala inteira possui
iluminação uniforme.

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAÇÃO GERAL

z
204
z

z
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Distribuição da iluminação
– Iluminação de tarefa: Iluminação focada na tarefa
visual. Ambientes podem ser projetados para serem
mais atrativos, iluminação dinâmica pode propiciar
qualidade visual.
z

z
z

Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAÇÃO DA TAREFA

z
z

z
206
Fonte:  ABR  1992  -­‐  NBR  5413  -­‐  Iluminância  de  interiores.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO PARTE 1:
INTERIOR

» Ofuscamento
– Causas:
• Ofuscamento direto;
• Ofuscamento refletido.

Ofuscamento Direto Ofuscamento Refletido 207


ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Ofuscamento
– Causas:
• Ofuscamento Direto:
–Luminárias sem controle de ofuscamento;
–Superfícies muito brilhantes.
• Ofuscamento Refletido
–Superfícies refletivas.
–Disposição incorreta de luminárias;
–Posição incorreta da estação de trabalho.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Ofuscamento
– Efeitos:
• Perda de concentração;
• Fadiga;
• Erros mais frequentes;
• Acidentes.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Ofuscamento
– Controle (Recomendações):
• Ofuscamento Direto:
–Luminárias com baixas luminâncias;
–Luminárias com proteção da visualização direta da
lâmpada.
• Ofuscamento Refletido
–Posicionar luminárias adequadamente
–Iluminação indireta
–Superfícies opacas
–Limitar as luminância das luminárias.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Ofuscamento
– Método UGR - Unified Glare Rating Ofuscamento
Direto:
–Calcula o ofuscamento da instalação de
iluminação como um todo através de uma posição
de observação definida para uma sala padrão;
–Considera as luminárias do ambiente e brilho de
paredes e teto;
–Deve ser fornecido pelo fabricante de luminárias e
é possível calcular com programas de cálculo
luminotécnico.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

ISO/CIE 8995-1 - ITEM: 4 CRITÉRIOS DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

onde:  
-­‐  Lb  =  é  a  luminância  de  fundo  (cd/m2),  
-­‐  L  =  é  a  luminância  da  parte  luminosa  de  cada  luminária  na  direção  do  olho  do  
observador(cd/m2),  
-­‐  𝛚  =  é  o  ângulo  sólido  da  parte  luminosa  de  cada  luminária  junto  ao  olho  do  
observador,  
-­‐  p  =  é  o  índice  de  posição  Guth  de  cada  luminária,  individualmente  relacionado  
ao  seu  deslocamento  a  parLr  da  linha  de  visão.  
Os  detalhes  do  método  UGR  são  dados  na  CIE  117  -­‐  1995.

Fonte:  ISO/CIE  8995-­‐1  -­‐  ABNT  NBR  -­‐    Iluminação  de  ambientes  de  trabalho  -­‐  Parte  1:  Interior.
213
A  escala  UGR:  13  –  16  –  19  –  22  –  25  –  28  

Exemplos  de  UGRL:  


  ≤  16  Desenhos  técnicos;  
  ≤  19  Escritórios;  
  ≤  22  Indústrias  artesanais  
  ≤  25  Indústria  pesada  
214
  ≤  28  Plataformas  ferroviárias.
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Aspectos da cor
– Índice de Reprodução de Cores (Ra)

4000K  Halofosfato   4000K  Trifósforo  


ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Aspectos da cor
– Exemplos de aplicação (necessidade
mínima de Ra)
– Ra > 90: Inspeção de cor
– Ra 80-90: Escritórios
– Ra 70-79: Indústria de eletrônicos
– Ra 60-69:Trabalhos de montagem
– Ra 40-59: Oficinas Ra 20-39: Armazéns
ILUMINAMENTO APLICADO A HO

NBR ISO 8995-1: ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
PARTE 1: INTERIOR

» Requisitos para projetos Luminotécnicos


– Requisitos da Norma
• Quantitativos de Luminância;
• Qualitativos de Conforto Visual:
– Controle de Ofuscamento;

– Reprodução de Cor;

– Temperatura da Cor.

Você também pode gostar