Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANUAL
2018
1
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
EQUIPE PEDAGÓGICA
PROMOÇÃO
Centro de Educação Permanente em Gestão da Saúde da ESP-CE
Coordenadoria de Políticas e Organização das Redes de Atenção à Saúde - COPAS-
SMS-FORTALEZA
2
INTRODUÇÃO
DENGUE
A população de Fortaleza vem sendo exposta a dengue desde o ano de 1986 quando
foi introduzido o vírus DENV1, único sorotipo circulante até 1993. No ano de 1994 foi
introduzido o DENV2 sendo responsável pela primeira grande epidemia no município.
Em 2002 foi isolado o DENV3, no ano de 2008 foi reintroduzido o sorotipo DENV2, em
2010-2011 o DENV1 e no ano de 2012 a introdução do DENV4, promovendo a maior
epidemia registrada em Fortaleza. Nos anos de 2013 o sorotipo predominante foi o
DENV4 e no período 2014-2018 o DENV1.
3
b) 1994 a 1996 – introdução do vírus DENV2 no ano de 1994 registrando a
primeira grande epidemia da dengue em Fortaleza, os primeiros casos graves
(21) e os primeiros óbitos (09). No triênio ocorreram 28.353 casos, número que
representa 9,4% de todos os registros contabilizados em Fortaleza, sendo que
99,9% foram registrados em 1994. Nos dois anos seguintes (1995 e 1996)
registrou-se baixa ocorrência da doença;
c) 1997 a 2007 - o ano de 1997 marca o início de um período de tendência
ascendente dos casos da dengue, com registros de picos epidêmicos anuais
elevados a partir de 1999, com incidência variando de 333,7 (1999) a 661,0
(2007) casos/100.000 habitantes; exceto em 2002 e 2004. Nesses onze anos
foram contabilizados 86.959 casos da doença (28,8% de todos os casos
registrados na história da dengue no município), dos quais 795 foram formas
graves, sendo que 53 evoluíram para óbito (21,7% de todos os óbitos
registrados no município). No ano de 2003 foi registrada a introdução do
DENV3.
d) 2008 a 2016 – pode ser considerado o período das grandes epidemias da
dengue no município de Fortaleza. Nesses oito anos foram registrados 174.641
casos de dengue (57,8% de todos os registros do município), sendo 1.401
formas graves (63,2% de todas as formas graves registradas), das quais 173
evoluíram para óbito (70,9% de todos os óbitos). No período observa-se o
seguinte comportamento epidemiológico: epidemias nos anos de 2008, 2011-
2012 e 2015 (figura 2) e anos não epidêmicos em 2009-2010 e 2013-1014
(figura 3). O ano de 2016 registrou taxa de incidência anual de 839,4
casos/100.000 habitantes, mas apenas 03 semanas epidêmicas (figura 4). Esse
cenário é atípico para anos epidêmicos no Município de Fortaleza que, em geral,
tem registrado uma média de 10,5 semanas epidêmicas.
CHIKUNGUNYA
4
Febre de Chikungunya, sendo 81.094 (97,0%) de residentes em Fortaleza e 2.538
(3,0%) de outros municípios. A figura 2 registra a distribuição temporal das notificações
e casos confirmados de chikungunya no período em questão.
ZIKA VÍRUS
No biênio 2015 - 2016 foram notificadas 3.493 suspeitas de zika, sendo 38 em 2015 e
3.455 no ano 2016. Após as devidas investigações foram confirmados 20 casos no ano
de 2015 e 1.328 em 2016, totalizando 1.348 casos confirmados. No ano de 2017, até a
9ª semana epidemiológica foram 25 notificações de zika com 02 confirmações. A figura
7 mostra a distribuição temporal dos casos confirmados de zika segundo a semana
epidemiológica dos primeiros sintomas, no período compreendido entre a 14ª semana
de 2015 e a 5ª semana de 2017. Considerando os registros de 2017 observa-se
redução de casos em relação ao mesmo período de 2016.
1. Objetivo geral
5
2 Roteiro para elaboração do Plano de contingência para enfrentamento das
arboviroses.
Como fazer?
Acessando os dados disponível no Sistema de Monitoramento Diário de Agravo
–SIMDA, Ferramenta da SMS-Fortaleza, a fim de elaborar a série histórica dos
casos de arboviroses do seu território (Tempo, Pessoa, Lugar);
Fazendo interlocução com a equipe de vigilância e controle do Aedes aegypti
para acessar os dados relativo a infestação predial no território, bem como
conhecer as ações de campo;
Fazendo interlocução com a equipe do núcleo de Educação em Saúde e
Mobilização Social – NESMS do seu território, a fim apropriar da dinâmica de
trabalho;
Agendando reunião com representante das unidades presentes no território para
otimização e manejo dos casos de arboviroses;
Reunião com equipes das UAPS para construção do plano de ação de
enfrentamento das arboviroses;
6
3 ESTUDO DE CASO
O que a Dra Margô, Coordenadora da UAPS Dona Zefina Sampaio precisa saber e
fazer para elaborar um plano de ação do seu território?
7
4. ROTEIRO PARA A ATIVIDADE NO AMBIENTE DE TRABALHO
Definição:
8
ANO 2071_1 2017_ 2017_3 2017_4 2018_1 2018_2 2018_3 2018_4
2
LIRA
ANO A1 A2 B C D1 D2 E
2017
2018
B) Casos de Arboviroses
Definição:
Caso Dengue; Pessoa que viva em área onde se registram casos de dengue, ou que tenha
viajado nos últimos 14 dias para área com ocorrência de transmissão de dengue (ou pre-
sença de A. aegypti). Deve apre-sentar febre, usualmente entre 2 e 7 dias, e duas ou mais
das se-guintes manifestações: Náusea , Vômitos, Exantema, Mialgias, Artralgia, Cefaleia, Dor
retro-orbital, Petéquias, Prova do laço positiva, Leucopenia
Caso Chikungunya: Paciente com febre de início súbito maior que 38,5oC e artralgia ou
artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições, sendo residente ou tendo
visitado áreas endêmicas ou epidêmicas até duas semanas antes do início dos sintomas, ou
que tenha vínculo epidemiológico com caso importado confirmado.
Caso Zika: Caso suspeito - Pacientes que apresentem exantema maculopapular pruriginoso
acompanhado de dois ou mais dos seguintes sinais e sintomas: Febre Hiperemia conjuntival
sem secreção e prurido, Poliartralgia e Edema periarticular.
UAPS:
9
2017 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Dengue
Zika
Chikungunya
2018 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Dengue
Zika
Chikungunya
Material:
Computador
Acesso a internet
Papel madeira; (quatro folhas por CORES)
Pincéis atômicos,
Fita Crepe
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11