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ENSINAR A PALAVRA DE DEUS, NOSSA MAIOR MISSÃO!


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 Situado em
Pindamonhangaba/SP.
 Fundado pelos missionários João
Kolenda Lemos e Ruth Doris
Lemos.
 Mais de 5000 alunos formados e
atuantes na Obra do Senhor, nos
mais diversos ministérios no
Brasil e no mundo.
 Em 2006, surge o Curso de
Teologia à Distância, alcançando
milhares de irmãos e irmãs que
desejam aprender mais da
Palavra de Deus.
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Ao longo de mais de
cinquenta anos, a
visão que Deus dera ao
Pastor João Kolenda e
Missionária Ruth Doris
Lemos trouxe muitos
frutos e progresso à
Obra do Mestre no
Brasil.
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O projeto de Deus está em


continuidade, através dos
atuais diretores, Pastor
Mark Jonathan Lemos e sua
esposa, Missionária Helba
Lemos. Novos
empreendimentos
desenvolveram-se, levando
o IBAD a patamares mais
elevados.
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Neste novo tempo, o Pastor


Mark Jonathan Lemos e sua
esposa, Missionária Helba
Lemos, conduzem a FABAD
Faculdade Bíblica das
Assembleias de Deus,
que, além do tradicional curso
de Teologia, oferecerá outras
áreas de formação, a nível de
graduação e pós-graduação.
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Campus localizado em Pindamonhangaba/SP


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Parte do Campus
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Escrito pelo Pastor Roberto dos Reis. Após


concluir seus estudos teológicos no IBAD,
continuou-os na área de Ciências da Religião.
Através dos anos tem se dedicado ao ministério
pastoral e de ensino da Palavra.
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Coordenação
Mark Jonathan Lemos

Edição e Publicação
Helton Galvão Souza

Revisão Teológica e Slides


*** Imagens Extraídas da Internet
Emerson de Moura Cavalheiro

Normatização de Texto
Nadirce Barros dos Santos Gregório

Revisão de Português
Silvia Helena Siqueira

Capa & Diagramação


Heitor Galvão Souza Beckman
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Nosso livro está dividido em quatro


unidades. Cada uma delas apresentará uma gama de
conhecimentos a serem adquiridos, em uma crescente,
dentro da disciplina proposta.

Das Unidades, a subdivisão acontece em cinco


capítulos, que tratarão de diversos assuntos. Aproveite
bem o livro e não se esqueça de ter sempre em mãos,
a Bíblia Sagrada.

Bons estudos!!!
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UNIDADE 1 UNIDADE 2
Origem, Desenvolvimento e A Inspiração das Escrituras
Fundamentos das Sagradas Sagradas
Escrituras

1. As Origens. 1. Inspiração Bíblica: Definição,


2. Origem e Relevância dos Características e Relações.
Idiomas Bíblicos. 2. Inspiração: Particularidades e
3. As Origens dos Materiais Provas.
Utilizados nos Manuscritos. 3. A Inspiração do Antigo e Novo
4. A Necessidade de Uma Testamento.
Coletânea Canônica. 4. Inspiração Bíblica e Diversas
5. O Cânon Sagrado: Origem, Teorias.
Processo e Desenvolvimento. 5. Inspiração Verbal Plenária.
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UNIDADE 3 UNIDADE 4
Os Livros Apócrifos e Outras Os Manuscritos, As Traduções e as
Questões Atuais Questões Bíblicas

1. Apócrifos: Fruto da 1. Os Manuscritos do Antigo


Obscuridade. Testamento.
2. Apócrifos do Antigo 2. Os Manuscritos do Novo
Testamento. Testamento.
3. Apócrifos do Novo 3. As Principais Traduções.
Testamento. 4. Verdades e Mentiras sobre a
4. A Igreja e os Apócrifos. Crítica Bíblica.
5. Livros Desaparecidos e 5. A Bíblia: Resumos e Dados
Outros Apócrifos. Auxiliares.
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A Bíblia Sagrada é o grande


tesouro dado por Deus ao Seu
povo, a fim de que este O
conheça e O busque de todo o
coração.

Compreender como este


fascinante livro, ou esta
coleção de livros chegou até
nós será de grande valia para a
nossa formação teológica.
Aproveite bem cada momento
desta disciplina!
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A Bíblia não é apenas “um” livro.


É mais que isso. É a regra de fé e
conduta daqueles que, desejosos
de conhecer a Deus, tiveram
contato com suas páginas e
experimentaram o poder
transformador de suas palavras.

Neste trabalho, refletiremos


acerca da origem das Escrituras
Sagradas; a forma como, através
dos séculos, ela foi sendo redigida
por diferentes autores e como
chegou até nós.
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ORIGEM, DESENVOLVIMENTO E
FUNDAMENTO DAS SAGRADAS
UNIDADE 1 ESCRITURAS
Capítulo 1
As Origens

Capítulo 2
Origem e Relevância dos
Idiomas Bíblicos

Capítulo 3
As Origens dos Materiais
Utilizados nos Manuscritos

Capítulo 4
A Necessidade de Uma
Coletânea Canônica

Capítulo 5
O Cânon Sagrado: Origem,
Processo e
Desenvolvimento.
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CAPÍTULO 1
AS ORIGENS
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madeira de pinho, cedro, resinas para


mumificação, vasos, perfumes,
tecidos de linho, cordas, couros,
vacas, bois, novilhos e o papiro, um
dos produtos mais destacados no
comércio fenício.
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É somente por volta do segundo


século depois de Cristo que a Igreja
Primitiva passou a empregar o termo
(biblos) em sua forma plural, ou
Bíblia, que significa, literalmente,
“livros”.
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 Dividida em 02 blocos:
Antigo Testamento e Novo Testamento

ANTIGO TESTAMENTO – 39 LIVROS


NOVO TESTAMENTO – 27 LIVROS

 Escrita por cerca de 40 autores diferentes,


envolvidos nas mais diferentes tarefas diárias.
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 Possui uma concordância plena.

 Obra forjada ao longo de 1600 anos.

 E embora expresse a irrefutável verdade divina,


resguarda os traços literários e a capacidade
intelectual de seus autores humanos.
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LEI POÉTICOS
 Gênesis  Jó
 Êxodo  Salmos
 Levítico  Provérbios
 Números  Eclesiastes
 Deuteronômio  O Cântico dos
Cânticos
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HISTÓRICOS HISTÓRICOS
 Josué  II Reis
 Juízes  I Crônicas
 Rute  II Crônicas
 I Samuel  Esdras
 II Samuel  Neemias
 I Reis  Ester
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PROFETAS MAIORES PROFETAS MENORES


 Oseias
 Isaías  Joel
 Jeremias 

Amós
Obadias
 Lamentações  Jonas
 Miqueias
 Ezequiel  Naum
 Habacuque
 Daniel  Sofonias
 Ageu
 Zacarias
 Malaquias
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EVANGELHOS HISTÓRICO
 Mateus
Atos dos
 Marcos
 Lucas Apóstolos
 João
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EPÍSTOLAS EPÍSTOLAS
 Romanos ▪ Tito
 I, II Coríntios ▪ Filemon
 Gálatas ▪ Hebreus
 Efésios
▪ Tiago
 Filipenses
 Colossenses ▪ I, II Pedro
 I, II Tessalonicenses ▪ I, II, III João
 I, II Timóteo ▪ Judas
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PROFECIA - APOCALIPSE
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TORRE DE BABEL
IDIOMAS BÍBLICOS
(GN 11)
❖HEBRAICO

❖ARAMAICO

❖GREGO
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 Antigo Testamento.
Um dos idiomas mais
antigos de que se tem
conhecimento.

 Essa língua traz as


marcas do dinamismo
e majestade dAquele
que criou os céus e a
Terra.
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❑Novo Testamento. ❑ Maior divulgação no


século VIII a.C. pelos
❑Expressões em
mercadores que
aramaico: “talita difundiram o idioma
cumi”; “Efata”, pelo sudoeste da Ásia.
❑ Idioma usado pelos
“Eloí, Eloí, lamá
hebreus quando
sabactâni” . retornaram do exílio
❑Usado sutilmente babilônico. Jesus e seus
no AT. discípulos falavam o
aramaico.
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 Grego “Koinê”,
difundido por
Alexandre, o Grande.

 Tornou-se um idioma
universal, fazendo
com que o evangelho
transpusesse
barreiras e
alcançasse o mundo.
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 Tradição Oral – os pais  Deus poderia ter


transmitiam aos filhos empregado os anjos
todo o conhecimento e como canais diretos da
cultura pertinentes ao comunicação divina, ou
seu grupo social, e a voz da consciência,
esses, ou ainda, a própria
consequentemente, criação. Entretanto,
repetiam-nos aos seus esses canais possuem
filhos e assim fragilidades e
sucessivamente. imperfeições.
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PRECISÃO CONTINUIDADE
 Com ela, não é preciso Capacidade em
confiar na memória. O
próprio texto escrito é
continuar
uma garantia de que existindo, isto é,
aquilo que está mesmo que o
expresso foi autor faleça, sua
amplamente
compreendido pelo obra
autor. permanecerá.
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OBJETIVIDADE PROPAGAÇÃO
 Capacidade inerente do  A língua escrita evita
próprio texto de, uma que a mensagem sofra
vez produzido, guardar alteração de sua
a objetividade do seu transmissão. Isto é
autor, ou seja, aquilo imensamente favorável
que está escrito é, sem à propagação do
sombra de dúvida, conteúdo que se quer
precisamente aquilo que transmitir.
o autor quis dizer.
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 3.2.1 PAPIRO

 3.2.2 – PERGAMINHO

 3.2.3 – VELINO

 3.2.4 – OSTRACO

 3.2.5 – TABLETE DE ARGILA/CERA


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Os manuscritos originais, chamados de


“autógrafos”, não existem mais. Não
resistiram à ação do tempo e
desapareceram, devido à fragilidade dos
materiais, a rudimentariedade dos
instrumentos de escrita e precariedade de
armazenamento. Existem cópias
fidedignas do texto original, escritas e
preservadas por rabinos.
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3.2.1 PAPIRO
Material de escrita feito a
partir de uma planta (o
Cyperus Papyrus) de
caule afilado e triangular,
que cresce em águas
rasas e chegam a atingir
6 metros de altura, muito
abundante no Antigo
oriente.
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COLHEITA DO PAPIRO
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PREPRARAÇÃO DO PAPIRO
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 Material feito de pele de


animais (ovelhas,
antílopes, cabras, entre
outros), gradativamente
assumiu o lugar do
papiro, devido a dois
fatores: proibição de
exportação pelo
governo egípcio e maior
durabilidade.
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 Material elaborado a
partir de pele de
filhotes de bezerro,
cabritinho ou
cordeiros natimortos.
O processo de
fabricação era o
mesmo utilizado na
produção do
pergaminho.
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 Concha ou
fragmento de vaso
de barro, foi um
material de escrita
amplamente
utilizado pela
população do
mundo antigo.
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 Usado por pessoas mais


pobres devido a sua
fácil produção e
utilização uma vez que
bastava misturar a água
com um pouco de argila
e colocar em uma
forma de madeira para
dar o tamanho e o
formato desejado.
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 Estilete de
metal ou
estilo.
 Pena
 Cinzel
 Canivete
 Tinta
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 Replica da Pedra Roseta.


 É chave da língua egípicia
antiga.
 Cerca de 700 a.C.
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Em virtude de crises econômicas o


pergaminho tornava-se muito caro, era
então raspado, lavado e usado
novamente.
Estes manuscritos eram chamados
palimpsestos (do grego palin = de
novo e psesto = raspado).
Um famoso manuscrito – o Códice
Efraimita está escrito em um
palimpsesto.
Por meio de reagentes químicos e
raios ultravioletas eruditos têm
conseguido fazer reaparecer a escrita
primitiva desses palimpsestos.
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Entre o povo judeu, bem como no mundo


grego-latino, os livros eram normalmente
publicados em forma de um rolo feito de
papiro ou pergaminho. Formava-se o rolo
colocando várias folhas de papiro ou couro
uma ao lado da outra. O tamanho médio de
um rolo entre os gregos era de 11 metros.
Alguns rolos chegaram a ter o comprimento
de 30 metros. O maior rolo de papiro,
conhecido, é uma crônica do rei egípcio
Ramsés II, com a extensão de 40 metros,
O manuseio de um rolo era mais difícil do que o
conhecido como o Papiro Harris. O
de um livro atual, porque o leitor necessitava
comprimento médio de um rolo bíblico
empregar as duas mãos, uma para desenrolá-lo
estava entre 9 e 11 metros. Livros longos
e a outra para enrolá-lo.
como Reis, Crônicas e Isaías eram
Além disso, as comunidades cristãs primitivas,
divididos em dois rolos. Os dois maiores
em breve descobriram que era difícil encontrar
livros do Novo Testamento, Lucas e Atos,
específicos tópicos das escrituras num rolo.
cada um preencheria um rolo de mais ou
Diante dessas dificuldades, o engenho humano
menos 10 metros de comprimento.
idealizou o livro nos moldes em que o temos
hoje. Estes livros em seus primórdios eram
chamados códices.
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A palavra códice vem do latim “codex”, que


designava primitivamente um bloco de madeira
cortado em várias folhas ou tabletes para
escrever. O códice era formado de várias folhas
de papiro ou pergaminho sobrepostas e
costuradas. Estes códices começaram a
substituir os primitivos rolos no segundo século
A.D. A afirmativa de que as comunidades cristãs,
começaram a usar os códices nas igrejas, para
diferençar dos rolos, usados nas sinagogas,
pode ser verdadeira, levando-se em conta o
seguinte. Dos 476 manuscritos não cristãos
descobertos no Egito, copiados no segundo
século A.D., 97% estão na forma de rolo. Em
contrapartida, dos 111 manuscritos bíblicos
cristãos dos primeiros 4 séculos da Era Cristã,
99 estão na forma de códice.
As vantagens dos códices sobre os rolos, no
caso dos manuscritos bíblicos, são evidentes
pelas seguintes razões:.
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➢ Os livros não foram escritos sequencialmente. Temos a


junção de diversos textos.

➢ O conjunto de livros divinamente autorizados, tinha por


objetivo evitar que textos falsamente atribuídos aos
escritores sagrados fossem acolhidos pela igreja.

➢ Um texto fantasioso é chamado de I Esdras, baseado nos


textos de Crônicas, Esdras e Neemias, escrito por volta
de 150 a.C., que relata a volta dos judeus do exílio
babilônico. Contém lendas diversas e coisas fantasiosas.
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 Quando surgiu a necessidade do


agrupamento dos livros, 34 do AT já eram
aceitos como verdadeiros e reconhecidos
pela comunidade judaica da época.

 Ezequiel, Provérbios, Cântico dos Cânticos,


Ester e Eclesiastes não eram aceitos pela
maioria e tiveram que passar pelo “crivo”
canônico.
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 Ezequiel – escritos contrários à Torah –


Doutrinas Gnósticas.

 Cântico dos Cânticos – escrito sensual.

 Ester – ausência do nome de Deus.

 Eclesiastes – exposição de uma série de


vaidades, as venturas e fracassos do Homem.
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Surgem escritos durante o período


interbíblico, espaço de
aproximadamente 400 anos, no qual
Deus não se manifestou por visões,
revelações ou mensagens proféticas.

 Exemplo: O Martírio de Isaías e a


Assunção de Moisés.
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APOCALÍPTICOS DIDÁTICOS
 1º Livro dos Segredos de  3º Livro de
Enoque
 2º Livro dos Segredos de Macabeus
Enoque  4º Livro de
 Testamento dos Doze
Patriarcas Macabeus
 Oráculo Sibilino
 Pirque Abote
 Assunção de Moisés
 Apocalipse Siríaco de  Historia de Aicar
Baruque
 Apocalipse Grego de Baruque
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HISTÓRICOS
OBRA DE SADOQUE POÉTICOS
LENDÁRIOS  Salmo 151
▪ Livro do jubileu  Salmos de
▪ Livro de Adão e
Eva Salomão
▪ Epístola de
Aristeias
▪ Martírio de Isaías
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➢ Os livros do NT receberam outro tratamento,


embora as motivações que conduzissem à
formação da coleção canônica fossem as
mesas.

➢ Inexistia a figura de antilegomenos (livros


questionados por alguns) na coleção
canônica.
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 ECLESIÁSTICA – necessidade de se agrupar


livros considerados genuínos (escritos por
apóstolos).

 TEOLÓGICA – sobrevivência teológica da


igreja em meio a tantas heresias surgidas.

 POLÍTICA – estabelecer a coleção canônica


em decorrência de fortes perseguições .
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 Cânon – cana, junco – aplicado às Sagradas


Escrituras com o sentido de uma coleção de
livros oficialmente aceitos pela igreja.

 Quando um livro é canônico, afirma-se que ele


passou por uma série de testes, ou seja, foi
analisado criteriosamente a fim de que se
certificasse de que se trata de um livro inspirado
por Deus, portador da plena autoridade divina.
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5.2.2 AUTORIDADE
5.2.1 AUTORIDADE
PROFÉTICA
O que se procurou Os profetas gozavam
para determinar a de plena aceitação e
autenticidade respeito por parte da
nação israelita, tanto
foram expressões
que o Messias, além
ou fatos que de Rei e Sacerdote,
indicassem a plena era apresentado como
autoridade divina. profeta.
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5.2.3 CONFIABILIDADE 5.2.4 DINAMISMO


Para ser chamado de Capacidade
“palavra da Verdade” transformadora inerente
não poderia conter ao texto, ou seja, a leitura
devocional é capaz de
desvios doutrinários, produzir efeitos
contradições transformadores na vida
históricas e coisas do daqueles que tiveram
gênero. contato com ele.
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A confiança
era
verificada na
comunidade
pelos líderes.
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➢ Não foi tarefa fácil: muitos livros; textos


postos em dúvida; pressões internas e
externas.

➢ A confiança na veracidade repousa sobre


dois princípios básicos: o espiritual (credo
no Espírito Santo) e o histórico (utilização
e comprovação de informações da
ciência).
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❖ Foi um processo demorado.


❖ Os autores não imaginavam que seus escritos
fariam parte da coleção sagrada.
❖ Há total coesão de pensamentos e perfeita
exatidão do processo.
❖ As Escrituras Sagradas apresentam duas
divisões, aceitas no Cânon do I século: Lei e
Profetas. No século V d.C houve a tríplice
divisão: Lei, Profecias e Escritos.
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Afirma-se que os profetas mais


novos utilizavam-se dos textos
proféticos já existentes,
incorporando-os aos seus escritos
(em forma de citação), transmitindo
a mensagem de Deus numa
sequência harmônica.
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 Processo de inclusão apresentou diferenças


em relação ao Antigo Testamento.

 Quando definido quais livros eram


verdadeiramente canônicos, nenhuma dúvida
era levantada sobre sua veracidade.

 Os escritos eram reproduzidos e preservados


em volumes, à medida que circulavam entre
as comunidades cristãs.
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5.5 O DESENVOLVIMENTO CANÔNICO


DO NOVO TESTAMENTO
➢ Várias coleções e a ausência de uma lista
oficial dos livros aceitos como canônicos
fizeram com que a elaboração de um
único volume a partir de uma lista oficial
se tornasse uma tarefa árdua e
demorada.

➢ O valor das testemunhas oculares da vida


e do ministério de Cristo.
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Enquanto o cânon do Novo Testamento


não chega ao seu desfecho final, o que
ocorreu apenas em 397 d.C, no Concílio de
Cartago, na África, o labor das
testemunhas oculares tornou-se
fundamental como critério mediante o
qual os textos alcançaram seu
reconhecimento e legitimidade.

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