Você está na página 1de 3

O Solene Pacto e Aliança da Federação Puritana Reformada

no Brasil

Sob a herança confessional dos Símbolos de Westminster, aqui apresentamos a aplicação e a prática,
tanto quanto possível neste tempo de hoje, da subscrição Confessional à Solene Liga e Aliança, na
forma de um presente Pacto Solene e Aliança para a Reforma da Igreja que aqui Milita e Defesa da
Religião de Jesus Cristo, para o Progresso, Prosperidade, Paz e Segurança da Igreja e do Povo da
Aliança no Brasil. Ao que conclamamos todos que hoje estão Aliados e Pactuados, implícita ou
explicitamente, no que temos chamado Igreja Puritana Reformada, a apoiar e subscrever. Havendo
esta de ser aprovada e ratificada, então oficial e publicamente proclamada por um Ato da
Assembleia Geral da Igreja Puritana, neste ano de 2014, para o estabelecimento desta Igreja e
preservação da Bíblica Herança Doutrinária e Viva Sucessão Histórica que nela, pela Graça de
nosso Senhor, habita.

Jeremias 1.5: “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da
madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações”.

2 Crônicas 15.15: “Todo o Judá se alegrou por motivo deste juramento, porque, de todo o
coração, eles juraram”.

Gálatas 3.15: “Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a
revoga ou lhe acrescenta alguma coisa”.

Salmos 76:11: “Fazei votos, e pagai ao SENHOR vosso Deus; tragam presentes, os que estão em
redor dele, àquele que é temível.”

O Solene Pacto e Aliança para Reforma da Igreja que aqui Milita e Defesa da Religião de Jesus
Cristo é aqui apresentada; sob a forma recebida e a Viva Sucessão Histórica do Solene Pacto e
Aliança estabelecido em concordância entre os Comissários do Parlamento e a Assembleia de
Teólogos de Westminster, entre os Membros do Conselho da Convenção de Propriedades e a
Assembleia Geral na Escócia; aprovado pela Assembleia Geral da Igreja da Escócia, e por ambas as
Casas de Parlamento e Assembleia de Teólogos de Westminster, e apoiado e subscrito por eles, no
ano de 1643; e depois disso, pelas mesmas autoridades, apoiado e subscrito por todas as Ordens na
Escócia, no ano de 1644; E novamente renovado na Escócia, com reconhecimento de Pecados, e
Compromisso com as Responsabilidades, por todas as Ordens, em 1648, e pelo Parlamento em
1649; e aprovado e subscrito pelo Rei Charles II em Spey, 23 de junho de 1650; e em Scoon, 1 de
janeiro de 1651; confirmada com o dever de “não alterar a forma de culto, disciplina ou governo
da Igreja neste Reino” em 1705 e 1706; com renovada declaração sobre disciplina e governo na
Assembleia Geral da Igreja da Escócia em 1736 e 1834; assim permanecendo observada fielmente
por muitos e notáveis piedosos ministros até o Grande Declínio do século XIX, quando, por
Públicas e Solenes Declarações e Protestos em 1842 e 1843, na Escócia, aqueles que arquitetariam
e executariam, pela Graça e Misericórdia do nosso Senhor, a fundação da primeira Igreja
Reformada fixa, permanente e verdadeiramente Nacional em nosso País, foi novamente apoiada e
subscrita, com franco e claro repúdio aos que a estavam abandonando; ainda, especial e
inicialmente de 1893 até 1895, divulgada na Igreja Evangélica no Brasil, como exemplo e modelo
para o estabelecimento de uma Federação Nacional, tornando-se o eixo unificador dos que
aguardavam e lutavam por um Establishment Bíblico composto por uma Piedosa e Fiel Igreja
Reformada Nacional e um Estado Cristão limitado e instruído pela Escritura – sendo o
estabelecimento da Igreja Puritana Reformada uma importante e necessária etapa deste edifício.

Nós, Membros de diversas congregações, Ministros e futuros Ministros do Evangelho, hoje Aliados
e Pactuados, implícita ou explicitamente, no que temos chamado Igreja Puritana Reformada na
República Federativa do Brasil, pela providência de Deus, como discípulos do Senhor Jesus Cristo,
professando a Fé Reformada segundo a Herança Bíblica e Confessional de Westminster, com os
nossos olhos fixos na glória de Deus e no avanço do Reino de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
para o Progresso, Prosperidade, Paz e Segurança da Igreja e do Povo da Aliança no Brasil, e a
verdadeira liberdade e segurança de todos que nesta terra habitam, sim, para a Paz verdadeira nesta
terra, em que a condição e o domínio privado de toda pessoa é respeitado e incluído; E, exortando a
estarmos atentos aos traiçoeiros e sangrentos planos, às conspirações, intentos e práticas dos
inimigos de Deus contra a verdadeira religião e a favor dos mestres da falsa religião em todos os
lugares, sabendo que há mais de cinco séculos nossos Governantes Civis tem oficial e formal
Aliança com tais adversários; e como sua ira, poder e presunção estão especialmente evidentes
neste presente século, tendo crescido e sido usada (sendo que o deplorável, perigoso e aflito estado
dos que usam o nome de Igreja de Cristo nestas terras são presentes e públicos testemunhos), nós
temos que – imediatamente (depois de outros meios de súplica e representação, protesto, e
sofrimentos) –, para a preservação de nossas vidas e de nossa religião da ruína absoluta e da
destruição, de acordo com a recomendável e bíblica prática dos homens piedosos em tempos
passados, e o exemplo do povo de Deus em outras nações, depois de uma deliberação madura e
determinada, entrar em uma Mútua e Solene Aliança, em que todos subscrevem, e cada um por ela,
com nossas mãos levantadas ao Deus altíssimo, e jurar:

I. Que nós devemos sinceramente, real e constantemente, pela graça de Deus, empenharmo-nos, em
nossas próprias localidades e funções, pela preservação contra nossos inimigos comuns e pelo
progresso da Religião Reformada Confessional e Bíblica no Brasil, em doutrina, adoração,
disciplina, e governo, de acordo com a Palavra de Deus e o exemplo das Igrejas mais fieis nesta
Bíblica Confessionalidade Reformada; e devemos nos esforçar para trazer as Igrejas de Deus no
Brasil para a unidade mais perfeita na religião, confissão de fé, forma de governo, diretório para
adoração e catecismos, de forma que nós e nossa posteridade, possamos viver como irmãos, em fé e
amor.

II. Que nós devemos agir, de certa maneira, sem consideração às pessoas, esforçando-nos para
extirpar o papado, o prelado (isto é, governo eclesiástico por Arcebispos, Bispos, seus Chanceleres,
e Comissários, Decanos, Decanos e Capítulos, Arcediáconos, e todos os outros Oficiais eclesiásticos
dependentes dessa hierarquia) as superstições, o cisma, a feitiçaria e prognosticação; o paganismo e
neo-paganismo, o misticismo e irracionalismo, o sincretismo religioso; o secularismo, o
materialismo, o Estatismo, a Tirania, o Independentismo e o voluntarismo; o mundanismo, a
libertinagem, o liberalismo e neo-ortodoxia teológica; a heresia, a profanação e tudo o que for
contrário à sã doutrina e à piedade, para que não participemos dos pecados dos outros homens, e
assim corramos o risco de sofrer maldições; e que o Senhor seja um, e Seu nome um, e Seu Povo
um nesta Nação.

III. Nós devemos, com a mesma sinceridade e constância, cada um em sua própria vocação,
esforçarmo-nos, com nossas propriedades e vidas, para mutuamente preservar os direitos e
privilégios de um Governo Cristão e, portanto, não-tirânico, e a verdadeira liberdade da Nação; e
preservar e defender a pessoa e a autoridade de um Governo lícito, na preservação e defesa da
verdadeira religião, e das verdadeiras liberdades da Nação; esforçarmo-nos ainda por descobrir e
denunciar todos aqueles que tem sido malignos e instrumentos do mal ao dificultarem a reforma da
religião; que o mundo seja testemunha, com nossas consciências, de nossa lealdade, e que nós não
tenhamos pensamentos ou intenções de diminuir o poder e a grandeza das autoridades instituídas
por Deus e apontadas na Escritura, seja na esfera individual, familiar, eclesiástica ou civil.

IV. E, ao passo que a felicidade decorrente de abençoada paz em nossa nação, com o
estabelecimento de uma Igreja e Governo Cristãos, foi negada anteriormente aos nossos pais e, pela
boa providência de DEUS, tem obtido progresso visível nesta Geração, cada um de nós deve, em
nossas localidades e vocações, esforçar-se para que a nação alcance e permaneça em unidade e em
firme paz para toda a posteridade; e que justiça possa ser feita em todos contra os obstinados
inimigos.

V. Nós devemos também, de acordo com nossas localidades e funções, nesta causa comum da
liberdade religiosa, e paz da nação, assistir e defender todos os que se integraram a esta Aliança, de
forma a mantê-la e fazê-la prosseguir; e não devemos, de maneira alguma, direta ou indiretamente,
ou por qualquer motivo, abandonar tão abençoada União e Federação, dissidindo para a parte
contrária, ou nos tratar com detestável indiferença ou neutralidade, nesta causa, que visa à glória de
Deus, o bem-estar da nação, com ordem e honra; mas devemos, todos os dias de nossas vidas,
zelosa e constantemente prosseguir contra toda oposição, e promover a mesma, de acordo com
nossa força, contra todo e qualquer impedimento; e, o que nós não pudermos suprimir ou superar,
devemos revelar e fazer conhecido, e o problema poderá ser prevenido ou removido: Tudo nós
faremos como se às vistas de Deus.

E porque nossa nação, vendida aos poderes do Anticristo, descendente do paganismo e feitiçaria, é
culpada de tantos pecados e provocações contra Deus, e Seu Filho Jesus Cristo, cujos frutos são
manifestos através das angústias e perigos de nossos dias, nós professamos e declaramos, diante de
Deus e do mundo, nosso sincero desejo de sermos humilhados por causa de nossos pecados, e pelos
pecados deste Povo; especialmente pelo fato de que nós não temos valorizado os infindáveis
benefícios do Evangelho, que nós não temos trabalhado para a pureza do seu poder, e que não temos
nos esforçado para receber Cristo em nossos corações, nem para ser dignos dele em nossas vidas,
sendo estas as causas dos tantos outros pecados em que em nós abundam. E nosso verdadeiro e não
fingido propósito, desejo e esforço para nós e para todos sob a nossa autoridade, em público e em
particular, em tudo devedores a Deus e aos homens, é corrigir nossas vidas, e que cada um seja
exemplo de real reforma; que o Senhor retire de nós a Sua ira e forte indignação, e estabeleça a
Igreja e a Nação em verdade e paz. E fazendo esta Aliança na presença do Deus Todo Poderoso,
aquele que sonda os nossos corações, tendo também a verdadeira intenção de sondar o nosso
próprio coração; sabendo que naquele grande dia os segredos dos nossos corações serão
descobertos, muito humildemente pedimos ao Senhor para nos fortalecer pelo Seu Santo Espírito
para este fim, e para abençoar nossos desejos e procedimentos com sucesso, como para a liberdade
e segurança ao Seu povo, e encorajamento de outras igrejas cristãs, gemendo escondidas, ou no
perigo da tirania dos inimigos dos crentes, para associar-se à mesma Aliança e Federação, para a
glória de Deus, o crescimento do Reino de Jesus Cristo, e a paz e a tranquilidade da comunidade,
família e indivíduos cristãos.

Você também pode gostar