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Eleni e Ajogun

Os Iorubás denominam Elénìnìí como a Divindade do Infortúnio, que tem


como principal função neste mundo, colocar obstáculos às
oportunidades de sucesso dos seres humanos.
Embora considerada a mais velha divindade do òrún, Elénìnìí decodificou os
segredos do Obí, noz-de-kola, fazendo com que aqueles que desrespeitarem
ou desconsiderarem as mensagens do jogo-de-kola, estejam sob suas sanções.

O seres malévolos são conhecidos coletivamente como Ajogun, Guerreiros


contra os Homens, que segundo a tradição, abrange os Òfò ( Prejuízos), Ègbà
( Paralisia), Èjò (Problemas), Èpè (Maldição), Èwòn (Prisão), Èse , qualquer
outro malefício que possa afetar os seres humanos, entre outras energias
maléficas. Entre os Inimigos dos Homens estão também as Àjé (Feiticeiras) e
os Osó (feiticeiros), que utilizam seus poderes para fins maléficos.

Dentro da Cultura Iorubá, acrescenta-se ainda a esse hall, Àrùn (a doença) e


Ìkú (a Morte), mas a morte pré-matura e não a morte natural.
Alguns mitos relatam Àrùn como a esposa de Ìkú, e que através deles
nasceram todas as enfermidades existentes no mundo, que conseguiram
escapar do mundo sobrenatural.
Muitos de seus filhos ainda se mantém enclausurados no òrún, esperando uma
oportunidade para se estabelecer no àiyé.

A fim de mantê-los afastados de nossas vidas, se faz necessário combiná-los


harmonicamente com os poderes sobrenaturais bons, que são obtidos e
fortalecidos através das oferendas e dos sacrifícios às divindades que
prestamos culto, sobre tudo, os Ritos de Orí.

Kó má Ìkú
Kó má Àrùn
Kó má s'ejo
Kó má s'òfò
Kó má s'egba
Kó má s'èpè
Kó má s'èwon
Kó má ibi gbogbo
Àarin dede wa wúre
Kóribe Kose Àse
Nada de Morte
Nada de Doenças
Nada de problemas
Nada de perdas
Nada de paralisias
Nada de maldições
Nada de aprisionamento
Nenhum tipo de maldade
Entre todos nós
Ebós e Feitiços
Folhas Sagradas

Aqui tenho por objetivo falar sobre as ervas não de uma forma apenas religiosa ou
ritualística, acredito que mais importante que isso é divulgar as propriedades
terapêuticas e funcionais de cada planta. Todo adepto do Culto Sagrado aos Orixás deve
ter um conhecimento mínimo de Herbologia.
Èwé Alúkerésé (Dama-da-noite) Orixá:Oxalá, Elemento:Ar, Sexo:Feminino, Está Associada a fartura.
Èwé Akòko (Acocô) Orixá:Ossaim e Ogum, Elemento:Terra, Sexo:Masculino. Está associada a
prosperidade
Èwé TóTó (Colônia) Orixá:Oxóssi, Elemento:Terra, Sexo:Masculino. Acalma Pessoas em estado de
histeri...
Èwé TóTó (Colônia) Orixá:Oxóssi, Elemento:Terra, Sexo:Masculino. Acalma Pessoas em estado de
histeria(calmante),está é a folha da nação d' ketu
Èwé Túni (Erva-cidreira) Orixá:Oxum, Elemento:Terra, Sexo:Feminino. Serve para lavar o jogo de
búzios(Está associada a vidência) é calmante
Èwé Àjóbi Pupá (Aroeira-Vermelha). Orixás:Exú e Ogum. Elemento:Terra; Sexo:Masculino. Tem poder de
Descarregar o corpo-humano e empregada também nos sacrifícios.
Èwé Tétérégún (Cana-do-brejo) Orixá:Obatalá. Elemento:Ar. Sexo:Masculino; Está é a folha da vida e
está associada a trabalho para ajudar alguém a ser possuído por Orixá; É calmante e combate às
doenças dos rins
Èwé Ogbe Àkùkó (crista-de-galo) Orixás:Aganju e Orunmilá. Elemento:Fogo. Sexo:masculino. Foi usada
por Orunmilá para acalmar a cólera das Iyámi contra a humanidade, no culto de Ifá é chamada de
(Àgógo-Igún); É ainda utilizada para preparar um caruru que é oferecido a Aganju
Èwé Okówó (Erva-vintém) Orixá:Ossaim, Elemento:Água, Sexo:Feminino, É a folha do dinheiro, planta
extremamente positiva é Eró(de calma)
Èwé Pèrègún kò (Dracena-verde-e-amarela) Orixás:Oxumarê,Ossaim e Logun Edé, Elemento:Terra,
Sexo:Masculino, É a folha da Liberdade, usada para encantos e magias de Amor.
Èwé Itété (jasmim-manga) Orixás:Oxóssi e Logun Edé. Elemento:Terra. Sexo:Masculino. Está é a folha da
vaidade, tem o poder de tornar uma pessoa vaidosa, a noite suas flores ficam mais perfumadas
Èwé Ójé dúdú (Guaco) Orixá:Oxalá. Elemento:Ar. Sexo:Feminino. Está é a folha da Saúde(Utilizada em
banhos de proteção para os filhos de santo)
Èwé Ojú Omí (Lágrimas-de-nossa senhora) Orixá:Iyemonjá e Inlê. Elemento:Água. Sexo:Masculino. É
utilizada num trabalho para mulher obedecer ao marido, servindo também para lavar os búzios, no culto
de Ifá recebe o nome de (Èwé Tésúbíyù), é a folha da intuição e visão mediúnica
Èwé Mónán (Parietária) Orixá:Oxalá. Elemento:Ar. Sexo:Feminino. Esta é a folha da Sorte, serve também
para banhos purificatórios
Èwé Gbági (Pata-de-Galinha) Orixá:Oxum. Elemento:Água. Sexo:Masculino. É utilizada em trabalhos
para se obter favores de Oxum, tipo:Gravides,nutrição,fertilidade e prosperidade (É antiabortiva) também
é chamada de (Grifo)
Èwé Abéré Olóko (Picão) Orixás:Exú e Oxum. Elemento:Terra. Sexo:Masculino. É a folha do bem e do
mal, usada para proteção contra a Ganância e é usada para fazer alguém ter pesadelos
Èwé Àgbaó (Umbaúba) Orixás:Ossaim e Xangô. Elemento:Terra. Sexo:Feminino. Tem o poder de fazer
uma pessoa achar o que está procurando.
Èwé Isan (Amoreira) Orixá:Oyá Gbalé. Elemento:Ar. Sexo:Feminino. Dos galhos são feitos os Isan,
bastões rituais que controlam os Babá Egúns; as folhas servem como proteção em banhos de descarrego
Èwé Apáòká ( jaqueira) Orixás:Xangô, Exú e Iyá Odé. Elemento: fogo. Sexo: masculimo. Serve de
morada para as Iyá mi . Suas são utilizadas para acentar Exú e banhos para os filhos de Xangô; seu fruto
não deve ser consumido por seus iniciados. Também é utilizada em trabalho para enloquecer alguem
Èwé Apáòká ( jaqueira) Orixás:Xangô, Exú e Iyá Odé. Elemento: fogo. Sexo: masculimo. Serve de
morada para as Iyá mi . Suas são utilizadas para acentar Exú e banhos para os filhos de Xangô; seu fruto
não deve ser consumido por seus iniciados. Também é utilizada em trabalho para enloquecer alguem
Éwé Itobí (abacateiro) Orixás: Xangô e Ossaim. Elemento:fogo. Sexo:masculino. É considerada
afrodisíaca (só o fruto);Também se faz uma oferenda para Ogum Mejê com o fruto do Abacateiro
Èwé Òró Òyìnbó (Mangueira) Orixás: Ogum,Oyá e Iroko, Elemento: Terra, Sexo: masculino. tem o poder
de evitar demandas provocadas por elemento mal-intencionado(se for espalhada no salão do barracão),
os frutos são evitados pelos filhos de Ogum e Logun Edé na nação de ketu. seus frutos entram nas
oferendas das festas das Iyágbas e dos Erês. Emprega-se, também, em sacudimentos que acompanham
Ebós para melhorar a sorte das pessoas
Èwé Àbámódá (folha da fortuna) Orixás:Orunmilá e Xangô, Elemento:Água, Sexo:feminino, seu nome
significa (o que você deseja, você faz), É a folha da coragem, no culto de Ifá é chamada de:Érú ódundun,
o surgimento de muitos brotos nas bordas das folhas, fato associado à prosperidade, também serve para
lavar os búzios, as vistas e para assentar Exú
Èwé Bojutòna (Erva-pombinha) Orixás:Ossaim,Oxumarê,Nanã e Obaluaiê, Elemento:terra,
Sexo:masculino, é a folha da sinceridade, (Empregada em banhos de Descarregos), associada à
multiplicação, também usada em trabalho para positivar o Odù Irosún meji

Euê Orixá

Capim-Tiririca (Cyperus Rotundus) é também conhecida como Tiririca, Tiririca-do-


Brejo, Barba-de-Bode, Capim-Dandá e Junça, pertence a família Cyperaceae.
Usos tradicionais: Amenorreia, Câncer Cervical, Depressão, Diarreia, Dismenorreia,
Dispepsia, Flatulência, Inchaços, Mau-humor, Infertilidade Masculina e Feminina.
Propriedades Medicinais: Adstringente, Antibacteriano, Analgésico, Anti-helmíntico,
Antifúngico, Antiespasmódico, Carminativo, Emenagogo, Hipotenso e Sedativo.
O rizoma do Capim-Tiririca concentra as propriedades medicinais da planta. Seu efeito
calmante ajuda a aliviar a depressão. Seus rizomas são comestíveis. É composta
quimicamente de óleo essencial ( cineoles, cyperene, cyperol, ciperone, limoneno,
pineno, sesquiterpenos ), flavonoides e goma.
A Tiririca-do-Brejo cresce em áreas pantanosas e beiras de rios. A fibra da planta é
usada para fazer pano, cestas e papel. O papiro, que era um tipo de papel usado
antigamente no Egito, era feito com esta planta ( Cyperus Papirus ).

Goiaba ( Psidium Guajava ) é também conhecida como Guava, Goiabeiro, Guave,


Guayava, dentre outros nomes populares. Na casca, fruta e folhas da goiaba se
concentram as propriedades medicinais da planta. Pertence a família ( Myrtaceae ).
Usos tradicionais: Candidíase, Cólera, Conjutivite, Contusões, Corrimento Vaginal,
Diarreia, Disenteria, Dispepsia, Dor-de-dente, Dor-de-garganta, Edema, Feridas,
Halitose, Hemorragia, Gastroenterite, Laringite, Ressacas, Sangramentos, Vertigens,
Vômitos, Tensão pré-menstrual, Tosse e Úlceras na pele.
Propriedades Medicinais: Analgésico, Adstringente, Antibacteriano, Antidiarreica,
Antiespasmódica, Antioxidante, Cardiotônico, Diurético, Estimulante menstrual,
Fungicida, Nervino, Sedativo, Tônico estomacal, Vasoconstritor e Vermífugo.

As folhas da Goiabeira tem uma longa história de usos medicinais que ainda são
empregadas hoje em dia. Os índio Tikuna usam tradicionalmente a decocção das folhas
e casca da goiaba para curar diarreia e disenteria, atualmente a Farmacopeia da Holanda
considera as folhas da goiabeira indicadas para o tratamento da diarreia. Os indígenas
também a usam para dor-de-garganta, vômitos, problemas de estômago, vertigem e para
regularizar períodos menstruais. As folhas de goiaba são mastigadas para aliviar o mau
hálito e estancar sangramentos na gengiva. O extrato de folhas é usado como uma ducha
para a candidíase. As folhas são esmagadas e aplicadas sobre feridas e contusões.
É dito que as folhas de goiaba mastigadas antes de iniciar o consumo de bebida
alcoólica previne o aparecimento de ressacas.A decocção da casca ou folhas ou infusão
da flor é usada topicamente para úlceras e feridas na pele. As flores esmagadas são
aplicadas em inchaços nos olhos, lesões oculares e conjuntivites. A goiaba é
amplamente utilizada na medicina popular como antisséptico natural, inclusive quando
interage com outros antissépticos sintéticos e concentrados potencializa os efeitos em
função de suas propriedades hipoalergênicas, diminui as possibilidades da incidência de
alergias. As folhas da goiabeira possui propriedades antioxidantes benéficas para o
coração melhorando a função miocárdica.

O uso da Goiaba para emagrecer, reduzir calorias e reduzir os níveis de açúcar no


sangue.

Em dois estudos randomizados e humanos, o consumo do fruto da goiabeira por 12


semanas, foi indicado que além de reduzir a pressão arterial, também diminuía os níveis
de colesterol total em 9%, diminuição de triglicérides em 8%, além de aumentar a taxa
de colesterol bom HDL em 8%. O resultado foi atribuído ao alto teor de potássio e de
fibras solúveis da fruta. O suco de goiaba tem sido recomendado para diminuir os níveis
de açúcar em diabéticos.

Noz-de-cola ( Cola Nitida ou Cola Acuminata ) é também conhecida como Cola-


medicinal, Cola-africana, Cola-vera e Cola-do-Sudão. Pertence a família Sterculiaceae.
Usos Tradicionais: Alcoolismo, Asma, Depressão, Diarreia, Disenteria, Dor-de-cabeça,
Esgotamento mental, Fadiga, Neuralgia, Obesidade, Tosse seca e Vícios em drogas.
Propriedades Medicinais: Adstringente, Afrodisíaco, Aromática, Diurético, Estimulante
e Tônico digestivo.
Existem mais de 125 variedades de espécies de Noz-de-cola. Popularmente as sementes
são mastigadas para restringir a fome e aliviar a sede, permitindo assim, que as pessoas
consigam trabalhar duro em condições quentes.
A Noz-de-cola é usada em bebidas como um estimulante e condimento. É composta de
cafeína, teobromina, colanina, tanino e antocianina. Contra-indicada em caso de pressão
alta, palpitações e úlceras pépticas. Devido a cafeína mulheres grávidas também
deveria, evitar.
Tais plantas são consideradas um símbolo de hospitalidade e usadas em muitas
cerimônias sociais, tais como matrimônios, nascimentos e funerais. Embora seja
chamada uma Noz, a parte consumida é realmente a região internadas sementes
carnudas.

Centella Asiatica é também conhecida como Centela, Colágeno-de-gotu, Gotu-cola,


Brahmi, Chinsing e Pai Kuo. A Centella Asiática também inclui a espécie Hydrocotyle
Asiática. Pertence a família Apiaceae.
Usos Tradicionais: Amnésia, Asma, Calvície, Celulite, Cicatrizes, Colapso Nervoso,
Confusão, Demência, Doença Venérea, Eczema, Envelhecimento Precoce, Epilepsia,
Esquizofrenia, Fadiga, Fraturas, Lepra, Loucura, Malária, Manchas Senis, Psoríase,
Queimaduras, Retina Descolada, Tuberculose e Varizes.
Propriedades Medicinais: Anti-reumático, Antiespasmódico, Diurético, Febrífugo,
Nervino, Rejuvenescedor, Tônico Cerebral, Tônico Glandular e Vasodilatador
Periférico.
A Centella Asiática é usada para fortalecer o sistema vascular e o tecido conjuntivo,
além de trabalhar inflamação vascular. Tradicionalmente já foi usada para tratar a Lepra,
já que penetrava a camada do Lepra Bacillis, de forma que ele pudesse ser destruído. A
Centela ajuda a desintoxicar o corpo de substâncias químicas e drogas. Tem efeito
revitalizador nas células do cérebro e dos nervos.
A Centela estimula a produção de Colágeno, quando usado internamente e topicamente
na pele. Também melhora o tempo de cura de uma ferida, estimulando a mitose celular e
é usado para tratar queimaduras e cicatrizes, psoríase e eczema. A Centella é muito
usada em cosméticos por suas propriedades regenerativas, inclusive no combate a queda
do cabelo. Acredita-se que a Centella Asiática melhora o movimento de energia entre os
dois hemisférios do cérebro.

Coco ( Cocos Nucifera ) é também conhecida como Côco, Coco-de-Praia e Cocus.


É a única espécie do gênero Cocos, uma palmeira de grande porte, que atinge até 30
metros de altura, sendo que o coco é o fruto do Coqueiro. Pertence a família Areceae.
A medicina Ayurveda reconhece as propriedades reconhece as propriedades do coco e o
usa a mais de 4 mil anos em suas diversas formas para tratar uma variedade de
problemas de saúde e nutrir o corpo.
Inclui indicações e propriedades medicinais para combater abcessos, afecções
respiratórias, angina, asma, artrite, bronquite, cistite, colesterol alto, cólicas abdominais,
desnutrição, diarreias, dores comuns, falta de apetite, febre, icterícia, inflamação do
canal da uretra, irritações gastrointestinais, pele seca e danificada, tosse, úlceras
gástricas e vários outros usos medicinais.
A Água-de-Coco é o líquido doce e hidratante encontrado dentro do Coco fresco, que
não pode ser confundido com o óleo de coco. A água-de-coco auxilia na digestão,
proporciona o aumento do sêmen e ajuda a desobstruir o canal urinário.
Além de açúcares naturais, que contém um conjunto de composto de vitaminas e
minerais, o que o torna uma bebida muito saudável, a água-de-coco é uma bebida é rica
em potássio, cloretos, cálcio e magnésio, e possui uma pequena quantidade de sódio,
açúcar e proteínas. É essencialmente livre de gordura. Embora o conteúdo mineral
permaneça praticamente constante, o açúcar e as concentrações de proteína aumentam a
medida em que o fruto amadurece. O coco é conhecido como a Água-da-Vida.

Os Benefícios do óleo de coco


O óleo de coco é comprovadamente benéfico para a pele seca e danificada, seja para
deixar a pele mais saudável seja para a cicatrização. Também é um excelente remédio
natural para queimaduras, cortes, contusões e até mesmo para a recuperação de ossos
quebrados. O óleo de coco constitui uma barreira protetora para manter a umidade e
penetrar nas camadas mais profundas para ajudar a mantes os tecidos conjuntivos fortes
e flexíveis. O óleo de coco é facilmente absorvido pela pele ajudando a diminuir a
aparência de linhas finas e rugas. Também ajuda na esfoliação da camada externa de
células mortas da pele, tornando a pele mais lisa. O óleo de coco adicionado a dietas
aumenta a energia, equilibra os hormônios e estimula a glândula tireoide. De igual
forma, o óleo de coco aumenta a atividade do metabolismo, ajudando a liberar energia e
promover a perda de peso.

O Leite de Coco

O leite de coco também é rico em antioxidantes que ajudam o organismo a combater os


radicais livres, retardar os efeitos do envelhecimento, reduz a flacidez da pele, melhora
a visão deficiente e a baixa densidade óssea. Também possui ácido láurico, substância
que confere ao leite de coco propriedades contra fungos, vírus e bactérias. É ótimo para
combater infecções. Apesar do leite de coco conter gorduras saturadas, também ajuda na
perda de peso. A gordura do leite de coco é composta de ácidos graxos de cadeia média,
que fazem com que o corpo converta o leite de coco em energia ao invés de armazená-lo
como gordura. Além disso, o leite de coco é bom para a saúde da pele e dos cabelos. Por
fim, o leite de coco ajuda na digestão e também é usado como laxante.

Alface-Selvagem ( Lactuca Virosa ) é também conhecida como Alface-silvestre,


Lechuga-silvestre, Alface-espinhosa, Alface-de-Ópio, Alface-amarga, Ópio-dos-pobres,
inclui as espécies Lactuca serriola e Lactuca canadensis. Ambas as espécies possuem as
mesmas propriedades da Lactuca virosa, embora a Lactuca virosa seja muito mais
potente. Pertence a família Asteraceae.
Usos Tradicionais: Acne, Ansiedade, Bronquite, Carvalho-venenoso, Dores comuns,
Hiperatividade, Inquietude, Insônia, Sumagre-venenoso, Tosse e Tosse seca.
Propriedades Medicinais: Analgésico, Anódico, Antitussígeno, Diurético, Expectorante,
Galactagogo, Hipnótico, Hipoglicêmico e Sedativo.
Esta erva é uma planta selvagem antecessora de algumas das várias espécies de alfaces
cultivadas atualmente. Acredita-se que a Alface-selvagem inibe os impulsos causadores
da sensação de dor. Agindo diretamente na espinha dorsal. Na medicina alternativa, a
Lechuga-selvagem é utilizada em lavagem ou loção para acne. Usados em produtos de
banho, loções e sabão. O látex da planta pode ser aplicado para aliviar a coceira do
sumagre-venenoso. O látex da planta pode causar irritação se entrar em contato com os
olhos. Doses moderadas podem causar sonolência, enquanto doses exageradas podem
causar desejos sexuais excessivos e causar insônia.

Dente-de-Leão ( Taraxacum Officinale ) é também conhecida como Taraxaco,


Taráxaco, Amor-de-Homem, Amor-dos-Homens, Amargosa, Alface-de-Cão, Esperança,
Salada-de-Toupeira e Quartilho. Pertence a família Asteraceae.
Usos Tradicionais: Acne, Anemia, Artrite, Cálculos Biliares, Colesterol Alto,
Constipação, Diabetes, Eczema, Edema, Edema Pulmonar, Febre, Hepatite,
Hipertensão, Icterícia, Obesidade, Pedras nos Rins, Problemas Menstruais, Psoríase e
Reumatismo.
Propriedades medicinais: Antifúngico, Colagogo, Diurético, Expectorante, Galactagogo,
Hipotenso e Laxante.
Partes diferentes da erva têm propriedades diferentes. As folhas são diurético e
hipotenso. A raiz é antifúngica, colagoga, diurética, expectorante, galactagoga, laxante e
tônica. Na medicina alternativa só as folhas são usadas para edemas, enquanto a raiz é
usada para diabetes. Popularmente tanto as folhas como a raiz são usadas para
hipertensão. É uma erva indicada para a perda de peso, vez que as folhas são diuréticas
e a raiz melhora o funcionamento do metabolismo;. As flores do Dente-de-Leão são
usadas como cataplasma para feridas. O talo é usado para combater verrugas e lavagens
da planta são indicadas para infecções fungosas.
Na culinária as folhas podem ser consumidas na primavera, antes de florescer, cruas ou
cozidas. As raízes só devem ser utilizadas secas ou cozinhadas. As raízes assadas têm
um efeito semelhante ao do café. O vinho de Dente-de-Leão, feito das flores, é muito
apreciado em alguns países.
O nome do gênero "Taraxacum", é derivado da planta grega Taraxos, que significa
desordem, e da palavra "Akos" que significa cura. É uma das ervas presentes na tradição
da Páscoa O Dente-de-Leão é uma das ervas daninha mais famosa é úteis do planeta. Os
Dentes-de-Leões, proporcionam muito alimento para muitos animais selvagens, tais
como abelhas, servos, ganços e coelhos.
Agrião-do-Brejo ( Eclipta Alba ) é uma planta medicinal também conhecida como
Surucuína, Erva-Botão, Bringaraja, Kesharaja (sânscrito), Han Lian Cao (chinês) e
Bhangra (hindi). Pertence a família Asteraceae.
Usos Tradicionais: Alopécia, Anemia, Cabelos grisalhos, Calvice, Cirrose, Disenteria,
Hepatite, Icterícia, Inflamações, Inquietação, Insônia, Problema no Baço e Zumbido no
Ouvido.
Propriedades Medicinais: Adstringente, Febrífugo, Hemostático, Laxante, Nervino,
Rejuvenescedor, Vulnerário e Tônico.
Do Agrião-do-Brejo é feito um óleo usado na medicina popular que é aplicado no couro
cabeludo e beneficia os cabelos. Inflamações também são tratadas com Agrião-do-Brejo
através de compressas. A planta contribui para que se tenha uma pele bonita e saudável.
Na Índia o Agrião-do-Brejo é usado com mel para prevenir a senilidade e é acrescentado
a óleos de massagem como rejuvenescedor. O Agrião-do-Brejo é composto de
saponinas, nicotina, tanino, betacaroteno e ecliptina.
Galangal ( Alpinia Galanga ) é uma planta medicinal também conhecida como Alpínia,
Galanga e Gengibre-Siamês. A Alpinia Purpurata é uma variedade vermelha da Alpínia.
Pertence a família Zingiberaceae.
Usos Tradicionais: Artrite Reumatoide, Bronquites, Candida, Catarro, Cólera,
Dispepsia, Gases Intestinais, Indigestão leucemia, Malária, Náuseas, Resfriados,
Sarampo, Soluços e Úlceras.
Propriedades Medicinais: Afrodisíaco, Antibacteriano, Antifúngico, Anti-reumático,
Antitumor, Aromático, Carminativo, Diaforético, Estimulante e Tônico digestivo.
A planta é constituída quimicamente de sesquiterpene, óleo essencial ( pireno, cineol,
eugenol, eucaliptol ) lactonas ( alpinina, galangina, galangol, canferida ).
O nome de gênero Alpinia foi designado pelo botânico italiano Prospero Alpini. A erva
é nativa da China, sudeste da Ásia e Indonésia. O místico e herborista, Hildegard de
Bingen, chamou o Galangal de "tempero da vida"e acreditou que era um presente divino
para manter doenças distantes. A Alpínia é usada na Ásia como um alimento energético
para cavalos.

Carrapicho ( Acanthospermum Hispidum ) é também conhecida como Carrapicho-de-


Carneiro, Chifre-de-Garrote e Cabeça-de-Garotinho.
O Carrapicho é uma planta anual da família Asteraceae, é nativa da América Tropical.
Esta planta é citada como um erva daninha na cultura do algodão no Brasil, e também é
utilizada como uma planta medicinal. É uma planta adaptada a uma ampla variação de
solos e condições climáticas.
Propriedades Medicinais: Antimalárica, Diarréia, Doença de Pele, Febre, Lepra,
Blenorragia e Antiviral.
As sementes e as folhas contêm ácidos fenólicos que possuem efeito alelopático para
outras plantas
Erva-de-São João ( Ageratum Conyzoides ) conhecida como Mentrasto e Mentraste.
Usos Tradicionais: Pressão-alta, Má digestão, Tosse, Analgésica, Diarréia, Anti-
inflamatório, Analgésico.
Propriedades Medicinais: Antibacteriana, Protetor Gástrico, Antiinflamatório,
Vermífugo, Cicatrizante e Anti-espasmódica.

Assa-peixe ( Vernonia Polynthes )


Uso Tradicional: Febre de dentição
Propriedades Medicinais: Anti-ulcerogênica, Analgésica, Antimutagênica e
Leishmanicida.

Maria-Preta ( SOlanum Americanum) também conhecida como Erva-Moura


Protozoários, Bactericida, Fungicida e Tripanomicida.

Caruru ( Amaranthus Hybridus )


Adstringente, Problemas intestinais, Diarréia, Menstruação Excessiva.

Picão ( Porophyllum Ruderale ) também conhecido como Picão-branco.


Ant-inflamatório e Leishmanicida.

Caruru-de-espinhos ( Amaranthus Spinosus )


Cataplasma para ossos fraturados, Adstringente, Diaforético, Emoliente, Febrífugo,
Galactagogo, Diarréia e menstruação Excessiva.

Erva-tostão ( Boerhavia Diffusa ) também conhecida como Amarra-pinto


As raízes são diuréticas, Eméticas, Expectorante, Laxante, Estomáquicas e
Antidiabéticas.
É usada no tratamento de Asma, Edema, Anemia, Icterícia, Inflamações do aparelho
urinário.

Alecrim-do-campo ( Baccharis Dracunculifolia ) também conhecida como


Vassourinha.
Combate problemas Hepáticos, Úlceras, Disfunções estomacais e Febre.
Antimutagênico, Anti-inflamatória, Antileucêmica, Cicatrizante, Anticáries e
Tripanomicida.

Mal-me-quer ( Acmella Brasiliensis ) conhecida como Arnica-do-mato.


Anticonceptivo, Analgésica, Antimicrobiana, Antidiabética, Tônico Hepático, Relaxante
muscular, Antifúngica e Hipoglicêmica.

Melão-de-São Caetano ( Momordica Charantia ) na medicina popular turca, os frutos


maduros são usados externamente para cicatrização rápida das feridas e internamente
para o tratamento de úlceras pépticas.
Tratamento de feridas, eliminação de parasitas, emenagogo, Antiviral, Sarampo e
Hepatite.
Propriedades Medicinais: Antimutagênico, Antioxidante, Antileucêmico, Antiviral,
Antidiabético, Antitumor, Aperitivo, Afrodisíaco, Adstringente, Carminativo,
Citotóxico, Depurativo, Hipotensivo, Hipoglicêmico, Imuno-modulador, Inseticida,
Galactagogo, Laxativo, Purgativo, Refrigerante, Estomáquico, Tônico, Vermífugo e
Abortifaciente.

Serralha ( Sonchus Oleraceus ) conhecida como Serralha-verdadeira. A planta é


emenagoga, hepática, uma perfusão é usada para lavar a menstruação tardia e para tratar
a diarréia, o látex é usado como uma cura para o vício do ópio. O látex na seiva é usado
no tratamento de verrugas, possui atividade anticancerígena, as folhas são aplicadas
como cataplasma para inchaços inflamatórios, a infusão das folhas e raízes é febrífuga e
tônica.

Serralha-Vermelha ( Emilia Sonchifolia ) conhecida como Falsa-Serralha e


Serralhinha. O chá feito das folhas é utilizado no tratamento de disenteria, o sumo das
folhas é utilizado no tratamento de inflamações oculares, cegueira noturna, cortes,
feridas e olheiras. As flores são mastigadas e mantidas na boca por cerca de 10 minutos
para proteger a decadência dos dentes.
A planta é adstringente, depurativa, diurética, expectorante, febrífuga, sudorífera,
antioxidante, anti-inflamatória e antitumoral.

Mastruz ( Chenopodium Ambrosioides ) conhecida como Erva-de-Santa Maria e


Mastruço. É usada no tratamento contra vermes, gripe, tosse, dor ao urinar, dor na
bexiga, calmante, dor-de-barriga, Tuberculose, Pneumonia e Bronquite.
Antibiótico, Anti-inflamatório, Cicatrizante, Expectorante, Carminativa, Diaforética,
Emenagogo, Tônico, Inseticida, Antimicótica, Anti-helmíntica e Leishmanicida.

Picão-Preto ( Bidens Pilosa ) conhecida como Picão, Carrapicho-agulha, Picão-de-praia


e Picão-roxo.
Antibiótico, Anti-inflamatório, Congestão, Garganta, Infecção dos ovários, Inflamação
nos ovários, Hepatite, Inchaço, Cicatrizante, Picada de insetos, Anemia, Depurativo,
Cicatrizante para o umbigo do bebê, Hipoglicêmico, Icterícia, Hemorroidas, Vulnerário,
Gargarejo para anginas simples e amigdalites, glândulas ingurgitadas, Pressão-alta e
distúrbios renais.
Anti-alergênica, Anti-histamínica, Febrífugo, Anti-úlcera, Anticancerígena, Anti-
diarreico, Antileucêmico, Antimalárica, Antimicrobiana, Antiviral, Imunoprotetora e
Antioxidante.

As Ervas e Suas Funções Espirituais

Ervas de exu

Amendoeira: Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas
atividades lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos são comestíveis, porém
em grande quantidades causam diarréia de sangue. Das sementes fabrica-se o
óleo de amêndoas, muito usado para fazer sabonetes por ter efeitos
emolientes, além de amaciar a pele.
Amoreira: Planta que armazena fluidos negativos e os solta ao entardecer; é
usada pelos sacerdotes no culto a Eguns. Na medicina caseira, é usada para
debelar as inflamações da boca e garganta.
Angelim-amargoso: Muito usado em marcenaria, por tratar-se de madeira de
lei. Nos rituais, suas folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã,
e as cascas são utilizadas em banhos fortes com a finalidade de destruir os
fluidos negativos que possam haver, realizando um excelente descarrego nos
filhos de Exu. A medicina caseira indica o pó de suas sementes contra vermes.
Mas cuidado! Deve ser usada em doses pequenas.
Aroeira: Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a Exu e tem
aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de
descarrego e nas purificações de pedras. É usada como adstringente na
medicina caseira, apressa a cura de feridas e úlceras, e resolve casos de
inflamações do aparelho genital. Também é de grande eficácia nas lavagens
genitais.
Arrebenta Cavalo : No uso ritualístico esta erva é empregada em banhos fortes
do pescoço para baixo, em hora aberta. É também usado em magias para atrair
simpatia. Não é usada na medicina caseira.
Arruda: Planta aromática usada nos rituais porque Exu a indica contra maus
fluidos e olho-grande. Suas folhas miúdas são aplicadas nos ebori, banhos de
limpeza ou descarrego, o que é fácil de perceber, pois se o ambiente estiver
realmente carregado a arruda morre. Ela é também usada como amuleto para
proteger do mau-olhado. Seu uso restringe-se à Umbanda. Em seu uso caseiro
é aplicada contra a verminose e reumatismos, além de seu sumo curar feridas.
Avelós – Figueira-do-diabo: Seu uso se restringe a purificação das pedras do
orixá antes de serem levadas ao assentamento; é usada socada. A medicina
caseira indica esta erva para combater úlceras e resolver tumores.
Azevinho: Muito utilizada na magia branca ou negra, ela é empregada nos
pactos com entidades. Não é usada na medicina popular.
Bardana: Aplicada nos banhos fortes, para livrar o sacerdote das ondas
negativas e eguns. O povo utiliza sua raiz cozida no tratamento de sarnas,
tumores e doenças venéreas.
Beladona: Nas cerimônias litúrgicas só tem emprego nos sacudimentos
domiciliares ou de locais onde o homem exerça atividades lucrativas.
Trabalhos feitos com os galhos desta planta também provocam grande poder
de atração. Pouco usada pelo povo devido ao alto princípio ativo que nela
existe. Este princípio dilata a pupila e diminui as secreções sudorais, salivares,
pancreáticas e lácteas.
Beldroega: Usada na purificação das pedras de Exu. O povo utiliza suas
folhas, socadas, para apressar cicatrizações de feridas.
Brinco-de-princesa: É planta sagrada de Exu. Seu uso se restringe a banhos
fortes para proteger os filhos deste orixá. Não possui uso popular.
Cabeça-de-nego: No ritual a rama é empregada nos banhos de limpeza e o
bulbo nos banhos fortes de descarrego. Esta batata combate reumatismo,
menstruações difíceis, flores brancas e inflamações vaginais e uterinas.
Cajueiro: Suas folhas são utilizadas pelo axogun para o sacrifício ritual de
animais quadrúpedes. Em seu uso caseiro, ele combate corrimentos e flores
brancas. Põe fim a diabetes. Cozinhar as cascas em um litro e meio de água
por cinco minutos e depois fazer gargarejos, põe fim ao mau hálito.
Cana-de-açúcar: Suas folhas secas e bagaços são usadas em defumações para
purificar o ambiente antes dos trabalhos ritualísticos, pois essa defumação
destrói eguns. Não possui uso na medicina caseira.
Cardo-santo: Essa planta afugenta os males, propicia o aparecimento do
perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais. Na medicina caseira suas
folhas são empregadas em oftalmias crônicas, enquanto as raízes e hastes são
empregadas contra inflamações da bexiga.
Catingueira: É muito empregada nos banhos de descarrego. Seu sumo serve
para fazer a purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer parte do axé de
Exu onde se depositam pequenos pedaços dos axé das aves ou bichos de
quatro patas. Na medicina caseira ela é indicada para menstruações difíceis.
Cebola-cencém: Essa cebola é de Exu e nos rituais seu bulbo é usado para os
sacudimentos domiciliares. É empregada da seguinte maneira : corta-se a
cebola em pedaços miúdos e, sob os cânticos de Exu, espalha-se pelos cantos
dos cômodos e embaixo dos móveis; a seguir, entoe o canto de Ogum e
despache para Exu. Este trabalho auxilia na descoberta de falsidades e objetos
perdidos. O povo utiliza suas folhas cozidas como emoliente.
Cunanã: Seu uso restringe-se aos banhos de descarrego e limpeza. Substituiu
em parte, os sacrifícios a Exu. A medicina caseira indica os galhos novos desta
planta para curar úlceras.
Erva-preá: Empregada nos banhos de limpeza, descarrego, sacudimentos
pessoais e domiciliares. O povo usa o chá desta erva como aromatizante e
excitante. Banhos quentes deste chá melhoram as dores nas articulações,
causadas pelo artritismo.
Facheiro-Preto: Aplicada somente nos banhos fortes de limpeza e descarrego.
Na medicina caseira, ela é utilizada nas afecções renais e nas diarréias.
Fedegoso Crista-de-galo: Esta erva é utilizada em banhos fortes, de
descarrego, pois é eficaz na destruição de Eguns e causadores de enfermidades
e doenças. Seus galhos envolvem os ebó de defesa. Com flores e sementes
desta planta é feito um pó, o qual é aplicado sobre as pessoas e em locais; é
denominado “o pó que faz bem”. Na medicina caseira atua com excelente
regulador feminino. Além de agir com grande eficácia sobre erisipelas e males
do fígado. É usada pelo povo, fazendo o chá com toda erva e bebendo a cada
duas horas uma xícara.
Fedegoso: Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fedegoso realiza os
sacudimentos domiciliares. É de grande utilidade para limpar o solo onde fora
ODUS
Relação de 200 Odus (presságios) da cultura
Afro-Brasileira.
Yorubá – Nagô - Ketu – Jêje – Ijexá – Efan – Mushi - Cabinda

"Quem sou eu para combater ou contestar mitos e raízes que têm suas origens encravadas na
pré-história ? No máximo me permito estudá-los, entendê-los e quiçá, tentar codificá-los para
uma melhor convivência mútua na atual sociedade, resultando possivelmente na total plenitude
de sabedoria e isenção de psicopatologias tão graves e freqüentes, nas futuras sociedades".

Eduardo Fonseca Júnior – Maio de 2008

UM BREVE RELATO E EXPLICAÇÕES

O que é Odú?

Odú é um presságio de um momento do passado ou do presente que poderá alterar ou não um


futuro ora, inexistente. O Odú traz em seu conteúdo uma gama de informações sobre uma
pessoa, local, situações diversas ou política. Odus são 401 titulares e mais 1200 “omó-odú
(sub-Odús)

Quem pode lidar com Odú ?

Lida com Odú somente sacerdotes (Babáolorisás e Yialorisás), Ologbôs, YialéMolés, Oluwôs,
Baabalawôs, Ojés, Alagbás e Alapinis. – Todos devem ter esses “graus” comprovados.

A Origem do Odú
O Odú é um termo africano do dialeto Yorubá e Fon que determina o DNA espiritual de uma
pessoa ou local e situação. Tem sua origem na própria criação do mundo e muitos deles não
tiveram sua origem na terra. Foi a forma técnica que os sacerdotes das tribos africanas
encontraram para decodificarem os enigmas e os segredos do universo e do ambiente que os
cercava.

O Jogo-de-Búzios e os Odus correspondentes a eles foi instituido por Oduduwá, que investiu
um sacerdote chamado SETILU, o qual entronizou a divindade Orúnmilá ou Baba Elérin Ipin
que significa "O Céu me fala" ou a Fala do Céu. Setilu então, estebeleceu as regras da leitura
desse jogo que passou a se chamar IFÁ, na realidade o verdadeiro nome de Setilú. Setilu criou
sacerdotes, especialistas na leitura desses jogos, a quem chamamos de Babalawô, ou seja
"pai, senhor dos mistérios e segredos". E somente os babalawos fazem a leitura dos jogos.
Oduduwa tendo o conhecimento do jogo de "perguntas e respostas" (Urim e Purim) dos
hebreus, adaptou-o ao sistema africano e codificou-o para entregar o segredo a Setilú, tanto no
sistema de "Opélé Ifá", como Ení Ifá e Fu-Fú. Estebeleceu-se imediatamente os dois tipos de
leituras que seriam passados às gerações furutas com o nome de Ifá Igbá Ilá e Ifá Obé Keruáti.

Como de divide um Odú ?


O Odú se divide em duas partes: Pupa (vermelho) e Funfun (branco) – Ou ainda em positivo ou
negativo. Ambos, Pupa e Funfun se alternam no posicionamento, invertendo suas posições.
Isto significa que o Odú que hoje está Pupa, amanhã ou na semana que vem poderá estar
Funfun.

Como responde um Odú ?

O Odú responde através do Jogo-de-Búzios (16 búzios) mediante suas “caídas” na peneira ou
toalha de jogo. O Odú tanto usa os búzios como as castanhas de Ifá (8 metades) conhecida por
Opelé Ifá.

A Técnica e desmembramentos dos Odús


O conhecimento do Odú é extremamente técnico e demanda conhecimentos profundos
de cálculos, dotações psíquicas, vivência e uma boa escola iniciática.

Como se propicia um Odú ?

Propicia-se um Odú fazendo-lhe oferendas diversas que variam do conhecimento de cada


sacerdote ou especialista. Nunca se despacha um Odú – mesmo ele sendo negativo.

Dados e Origens técnicas do Odús


Por Eduardo Fonseca Júnior – Maio 2008

Sendo o Odú uma espécie de inteligência natural (terrena e extra-terrastre), e as vezes


artificial, porém inteligência, possui uma gama de informações e poderes muitas vezes capazes
de provocar fenômenos que alteram relevos locais e conseqüentemente a vida de cada
habitante deste mesmo local. Em conseqüência os Odus pessoais são alterados e têm que ser
tratados ou propiciados. Desta forma passamos a descrever os meandros e os chamados
“Segredos dos Odus”.

Os Odus estão ligados à álgebra linear e espaços vetoriais. Os Odus estão ligados à
dimensões tais como R1 – Linha Reta, R2 – Linha Plana, R3 – Dimensão de Volume, ou seja
visão humana e R4 Quarta Dimensão ou quarto espaço ou seja, aquela que a visão humana
não alcança, mas a matemática confirma a sua existência, seguindo-se R5 até o infinito. Odú é
matemática exata.

Como os Odus transitam preferencialmente nas faixas do ultravioleta e do infravermelho, os


comprimentos dessas ondas de luz tornam suas formas ou figuras perceptíveis a visão animal.
O comprimento de ondas de luz estabelece-se entre o visível, o ultravioleta e infravermelho.

A tese da existência evidente dos Odus prende-se aos fatores do Percebível, do Visível e do
Invisível, tornando a Teoria da Interação Inter-Elementar, incontestável e possível. Daí que, se
a física quântica prevê que no ESPAÇO inexiste o fator tempo vez que o ontem e o amanhã
estão aqui, no agora.

O Odú portanto, é formado por substâncias químicas como água, carbonatos, nitratos, sulfatos,
compostos de carbono e amido. Aliás o amido é uma substância química constantemente
usado nas oferendas (ebós), aos Odus nos candomblés brasileiros nas formas do milho branco
(acaçá), e milho vermelho (axóxó), a água está presente em quase todas as oferendas aos
Odus, o potássio, na banana (Obé-jokô), o carbonato que é o cálcio no leite (mungunzá) e
outros.

Assim, os elementos químicos geradores de substâncias como nitrogênio, hidrogênio, oxigênio,


carbono, sódio, cálcio, ferro e zinco, estão presentes na ritualística dos Odus e no dia-a-dia da
prática das casas de orixás. Portanto, longe de serem fantasias criadas por seus praticantes, o
ritual dos Odus é um conhecimento técnico de química e física quântica que precede em muito
a existência de Isaac Newton. Portanto, válido!

Esta técnica do conhecimento do jogo de Odús propicia o conhecimento e nos prova que existe
a interligação entre os Odús (caminhos de Odú) os quais promovem uma mutação gerando
outros elementos, “sub-odús” e mesmo Odús. Assim como no decaimento radioativo, o urânio
decai para tório e com o decaimento do césio libera-se prótons, nêutrons ou seja ENERGIA
pura concentrada, o “caminho de Odú” transita da mesma forma liberando Energia pura
concentrada.

E por assim ser, concentrada, as oferendas de Odús são pequenas sem qualquer suntuosidade
ou luxo, porém densas de energia, pois a densidade é igual à massa sobre o volume, ou seja, a
densidade é inversamente proporcional ao volume. Quanto maior o volume, menor será a
densidade e vice-versa. Quanto a isto ouvimos de uma sacerdotisa Ijexá (na Nigéria) a
seguinte explicação: Odú jé Oluabi tabi Oluikú! – (Odú é O Senhor da Vida ou O Senhor da
Morte).

ODÚS E SEUS CAMINHOS

O que é um Caminho de Odú ?

É a sequência que ele faz em direção a outro Odu (vide setinhas na tabela abaixo) e com este
se completa.

O que mais há de se saber sobre cada Odú ?

O seu histórico - suas oferendas - seus nome correlatos - seus caminhos - e muito mais.

O que é a disfunção de um Odú ?

A disfunção de um Odu acontece quando ele precisa ajudar as pessoas e estes não sabem ou
não cuidam. Aí as patologias psíquicas começam a aparecer em razão da disfunção do
arquétipo do Odú. - E por falar nisto, Odú é uma comprovação do cérebre psicanalista Carl
Jung (Teoria Junguiana) em termos de funções ou disfunções arquetípicas.

1 ODIN OSSÁ 69 OKÔNRON-MERIN -(69=6)

2 EJÍOKÔ 70 OFU-MERIN -(70=6)

3 ETÁ OGÚNDÁ 71 ODIKASSAN-MERIN -(71=6)

4 LOBOMALÉ OSSÁ 72 EKEFÁ-MERIN -(72=6)

5 OXETURÁ ODIN OFU 73 IROSUN-MERIN -(73=7)

6 OBARÁ EJONILE 74 OBARÁ-KÉ-MERIN -(74=7)

7 OFU IKÁ ODIN 75 ARUN-DILA-DORUN-MERIN -(75=7)


8 EJONILE OSSÁ OBARÁ 76 ADORIN-EFÁ-MERIN -(76=7)

9 OSSÁTURA BESSÁ OROSSUN 77 ADORIN-EJE-MERIN -(77=8)

10 EDINEJÉ OFU 78 ADORIN-EJO-MERIN -(78=8)

11 OBIOROSSUN OKARAN
79 ADORIN-META-MERIN - (79=8)
OBARAXÉ

12 OULASAN OLAXÉ HOUNXE 80 OGORIN-MARUN-MERIN -(80=8)

13 ETALA-METALA EJÍ OLOGBOHUN 81 OGORIN-OKAN-MESAN-MERIN-(81=9)

14 IKÁ OUDAN MERILÁ 82 OGORIN-MEJÍ-MESAN-MERIN-(82=9)

15 ORÉ-BABA-DAJÁ 83 OGORIN-META-MESSAN-MERIN-(83=9

16 ORIGBÁ 84 OGORIN-MERIN-MESSAN-MERIN-84=9

17 ODIN OTUBI 85 OGORIN-MARUN-MEWÁ-MERIN-(85=10)

18 OWARIN BEOFUN (18) 86 OGORIN-MEFA-MEWÁ-MERIN-(86=10)

19 OYEKÚ MEJÍ -(19=2) 87 OGORIN-MEJE-MEWA-MERIN-(87=10)

20 MEJÍ-MEJÍ OKARAN -(20) 88 OGORIN-MEJO-MEWÁ-MERIN-(88=10

21 OGÚN-DA-MEJÍ -(21) 89 OGORIN-MESAN-OKANLA-MERIN (89=11)

22 OGÚN-DA-MASSÁ - (22) 90 ADONRUN-MOKANLA-MERIN-(90=11)

23 EJÍLÁ -(23=4) 91 ADONRUN-ENI-OKANLA-MERIN-(91=11)

24 AJÉ MERINLÁ-(24=4) 92 ADONRUN-MEJÍ-OKANLA-MERIN-(92=11)

25 OXÉ XALUNGA OBARÁ 93 ADONRUN-META-MEJÍLA-MERIN -(93=93)

26 OBARÁ MEJÍ - (26=5) 94 ADONRUN-EKERIN-EUE-MERIN-(94=93)

27 OKÔNRON MEJÍ -(27=6) 95 ADONRUN-EKERUN-EJÍLA-MERIN-(95=12)

28 OBARÁ KÉ-(28=6) 96 ADONRUN-EKEFÁ-EJÉ-MERIN-(96=12)

29 OUTUBÉ KÔNTAN -(29=7) 97 ADONRUN-MEJE-ETALA-MERIN (97=13)

30 ODI-KASSAN -(30=7) 98 ADONRUN-EKEJO-ETALA-MERIN-(98=13)

31 AWORI-MEJÍ -(31=8) 99 ADONRUN-EKESAN-METALA-MERIN-(99=13)

32 EJOIKU OLUWÁ-MEJÍ-(32=8) 100 OGORUN-ETALA-METALA (100=13)

33 OSATURA-BESSÁ
101 OGORUN-EKINI-EKERINLA-MERIN-(101=14)
OBARAXÉ(33=9)

34 EJÍLÁ OTUN -(34=9) 102 OGORUN-EKEJÍ-EKERINLA-MERIN(102=14)

35 OFÚ-SAKPATÁ -(35=10) 103 OGORUN-EKETA-EKERINLA-MERIN-(103=14)

104 OGORUN-EKERIN-EKERINLA-MERIN-
36 OSSÁ-MEJÍ -(36=10)
(104=14)
105 OGORUN-EKERUN-MEDOGÚN-MERIN-
37 OLOGBÓN-MEJÍ -(37=11)
(105=15)

106 OGORUN-EKEFA-MEDOGÚN-MERIN -
38 BEOFUN -(38=11)
(106=15)

107 OGORUN-EKEJE-MEDOGÚN-MERIN -
39 OULASAN-OULAXÉ MEJÍ (39)
(107=45)

108 OGORUN-EKEJO-MEDOGÚN-MERIN -
40 ORETÉ-MEJÍ -(40=12)
(108=46)

109 OGORUN-EKESAN-EKERINDILOGÚN-
41 OTURÁ-MEJÍ -(41=13)
(109=16)

110 OGORUN-EKEWA-OLO-EKERINDILOGÚN-
42 ETALÁ-MEJÍ -(42=13)
(110)

111 OGORUN-OKÔKANLA-OLO-ERINDILOGU-
43 OSSÉ-MEJÍ -(43=14)
(111)

44 OBÉ-JOKÔ -> IKÁ (44) 112 OGORUN-EKEJÍLA-OLO-ERINDILOGÚN-(112)

45 ORANGÚN-MEJÍ (45=15) 113 OKANKAN-ENI-ODIN-EKEJO-(113=17)

46 ORÉ-MEJÍ (46=15) 114 MEJÍ-MEJÍ-OKARAN-EKEJO-(114=1)

47 ORIGBÁ-MEJÍ (47=16) 115 META-META-OWARIN-EKEJO-(115=1)

48 EKÁ-MEJÍ (48=16) 116 MERIN-MERIN-OTUBI-EKEJO-(116=1

49 OWARIN-MERIN (49=1) 117 MARUN-MARUN-OKÔRINÁ-EKEJO-(117=1)

50 ODIN-MERIN (50=1) 118 MEFA-MEFA-OBORINÁ-EKEJO-(118=1)

51 OKARAN-MERIN (51=1) 119 MEJE-MEJE-OTA-ORIXÁ-EKEJO-(119=1)

52 OTUBI-MERIN (52=1) 120 MEJO-MEJO-OLUABI-EKEJO-(120=1)

53 OYEKÚ-MERIN (53=2) 121 MESAN-MESAN-DJEDJE-EKEJO-(121=19)

54 EJÍOKÔ-MERIN (54=2) 122 MEWA-MEWA-SHIGUIDI-EKEJO-(122=2)

123 MOKANLA-MOKANLA-ABIKÚ-EKEJO-
55 OUDON-MERILÁ-MERIN (55=2)
(123=19)

56 TOSSÁ-EJÍ-MERIN (56=2) 124 MEJÍLA-MEJÍLA-IRUN MALÉ-EKEJO-(124=2)

57 IWORI-MERIN (57=ONI=3) 125 METALA-METALA-TOHOSSU-EKEJO (125=2)

58 OGÚN-DA-MEJÍ-MERIN (58=3) 126 MERINLA-MERINLA-IBIEMI-EKEJO (126=2)

127 MEDOGÚN-MEDOGÚN-TOSSÁRI-
59 OGÚN-DÁ-MERIN -(59=3)
EKEJO(127=2)

60 OGÚN-DA-MASSÁ-MERIN -(60=3) 128 MERINDILOGÚN-IBYINKA-EKEJO- (128=2)

61 OSSÁ-MERIN -(61=4) 129 METADILOGÚN-GÚLACAIE-EKEJO (129=3)

62 AJÉ-MERILÁ-MERIN -(62=4) 130 MEJÍDILOGÚN-OXIN IMOLÉ-EKEJO(130=3)


63 LOBOMALÉ- MERIN -(63=4) 131 MOKANDILOGÚN-OGAGÚN-EKEJO -(131=3)

64 EJÍLÁ- MERIN -(64=4) 132 OGOGÚN-ONIRÉ-EKEJO- (132=3)

65 OBARÁ-MERIN - (65=25) 133 EKETA-ORITÁ METÁ-EKEJO-(133=3)

66 OTURÁ-MERIN - (66=5) 134 EKERIN-AKIRUN-EKEJO - (134=3)

67 OXETURÁ MERIN -(67=25) 135 EKERUN-ALARÁ-EKEJO -(135=3)

68 MARUN-MERIN -(68=5) 136 EKEFE-ELEMOLÁ-EKEJO -(136=3)

Fusão entre orixás


Estes fundamentos quando aparecem , faz – se o primeiro Orixá e vira – se o outro Orixá
ainda no roncó . Apenas para receber o ejé . Os fundamentos são os seguintes :
OGUM – JÁ ( Na Umbanda é Ogum Matinada ) = Fundamento Com Oxalá
OGUM – OARES ( Ogum Beira Mar , Sete Ondas Ou iara ) = Fundamento Com Oxum ,
Logum e Oxalá
OGUM AIAKÁ ( Ogum Rompe Mato ou Naruê ) = Fundamento com Oxalá e Yemanjá .
OXÓSSI IBUALAMA = Fundamento Com Obaluaiê
OXÓSSI AQUERÃ = Fundamento Com Ogum
OXÓSSI DANADÃNA = Fundamento Com Oxumarê
OXÓSSI MUTALAMBÔ = Fundamento Com Exu
OXÓSSI GONGOBILA = Fundamento Com Oxalá e Oxum
OMULÚ INTÔTO = Fundamento Com Lebára e Oxumarê
OMULÚ AJUNSUM = Fundamento Com Oxalá e Ogum ,
OBALUAIÊ JAGUM = Fundamento Com Lebára , Ogum e Oxaguiã
OBALUAIÊ XAPANÃ = Fundamento Com Nana , Oxalá e Oxossi
OBALUAIÊ AZOANI = Fundamento Com Oxossi
OBALUAIÊ AKEREJÉBE = Fundamento Com Oxumarê
XANGÔ AIRÁ = Fundamento Com Oxalá
XANGÔ AFONJÁ = Fundamento Com Yansã
XANGÔ BARU = Fundamento Com Lebára , Oxossi e oyá

YANSÃ IGBALÉ = Fundamento Com Obaluaiê / Omulu


YANSÃ OYÁ LEIÊ = Fundamento Com Oxossi
YANSÃ OYÁ ALUSTRAL = Fundamento Com Oxum
YANSÃ BAMBURUCENDA = Fundamento Com Egum
OXUM YÊ YÊ APARÁ = Fundamento Com Yansã
OXUM YÊ YÊ PONDÁ = Fundamento Com Oxalá
OXUM YÊ YÊ KARÊ = Fundamento Com Oxossi
OXUM YÊ YÊ ARÊ = Fundamento Com Oxossi
OXUM YÊ YÊ OKÊ = Fundamento Com Oxossi
OXUM YÊ YÊ MUIWÁ = Fundamento Com Xangô

YEMANJÁ ARABÔ = Fundamento Com legbára


YEMANJÁ YÁ SOBÁ = Fundamento Com Orumilá
YEMANJÁ YÁ ASSESSUM = Fundamento Com Oxalá
YEMANJÁ YÁ IEMOWÔ = Fundamento Com Oxalá
YEMANJÁ YÁ SUSSUAMÊ = Fundamento Com Oxalá
YEMANJÁ YÁ OGUM – TÊ = Fundamento Com Ogum

NOTA:
EXEMPLO:
Perguntado a ifá atravéz de exu qual é o orixá de orí de determinada pessoa e , se na
primeira caída o odú ejionílê apresenta e , traz consigo na segunda sinca o omo odú ebuim
, pode – se então afirmar que aquela (e) yaô é filho de ajagunã com fundamentos com a
oxum iabotô . Joga – se então novamente para confirmar o adjunto que , neste caso
nescessariamente responderá oxossi gongobila acompahado do odú obará . Neste caso ,
esta pessoa é filha de oxaguiã ajagunã com oxum iabotô e carrega oxóssi gongobila como
adjunto .Esta junção quando bem descoberta , dará bons resultados futuro pois , depois de
devidamente raspado e passados por todos os procedimentos de praches de uma feitura
de santo , na hora do orunkó este santo provavelmente dirá seu nome alarakemim . Claro
que esta possível combinação aqui é só um exemplo mas , é mais ou menos por este
caminhos que as coisas acontecem. Deve – se ficar atento com determinados odús pois ,
costumam não corresponderem a realidade do yaô , devido a guerra de orixás em seu orí .
O certo mesmo é jogar pelo menos 03 vezes para que se possa ter certeza absoluta de
que santo fará naquele yaô . Lembro – lhe que costuma por exemplo o yaô ser de oxossi e
no ronco virar é oxalá . Isto acontece com muita freqüência pois , o orixá oxalá é pai de
todos e pode sim virar em qualquer yaô .Outros detalhes super importantes é que em
determinados casos , assenta – se dois orixás de uma única vez .

EXEMPLO:
Se assentar obaluaiê , terá também que assentar nanã ao seu lado . claro que com menos
fuxico .
Se assentar ogum , deve –se também assentar oxossi . ( menos fuxico )
Se assentar oxalá , assenta – se também yemanjá ou vice e versa .
Todos estes exemplos , se no caso das combinações explicadas em primeiro plano entre
fundamento de orixá com outro orixá .
Nunca acenda velas escuras em seu barracão .
Ensina – se aos seus filhos o orikí de exu para que os mesmos possam fazer as suas
rezas individualmente .
ensina aos seus filhos que , sempre que for saudar o orixá exu , que pronuncie
primeiramente a palavra kóbá ( eterno rei ) . pode – se dizer mais ou menos assim:
KOBÁ LAROIÊ EXÚ !
KOBÁ LAROIÊ EXÚ !
MOJUBÁ MOJUBACÃ
MOJUBÁ MOJUBAQUESSÃ
EXÚ KÔKÔRÔ TUMBIN IYN
EXÚ KÔKÔRÔ ORIXÁ

KOBÁ LAROIÊ EXÚ !!!!


KOBÁ LARÔIÊ .

HORA DE APRENDER!!!!!!
Orixá Afoman
Orixás consagrados na África, onde há grandes endemias e epidemias. São Deuses da
desintegração, mostram as faces da existência e a vida, dizendo que todos nós temos
princípio, meio e fim, daí a sua dança no OPANIJÉ mostrando o céu e a terra. Aqui, no
Brasil, Omolu/Obaluae são velhos e decrépitos, contrapondo-se a concepção africana.
Esses Orixás representam a transformação, estão ligados ao sol, ao acaso, a noite e o dia,
ao princípio e o fim, ao movimento de rotação e translação da Terra e estão associados as
endemias e epidemias.
Tem como companheiros inseparáveis Ogún e Exú devendo por isso ser cultuado em lugar
destinado a Exu, fato este que explica também ser sua morada as encruzilhadas.
As doenças como: desinteria constante, infecção estomacal, perda vertiginosa dos
cabelos, vômitos, erisipela, pústulas, furúnculos, escorbuto, inchaços, alguns problemas
circulatórios, coceiras, sarampo, catapora, rubéola, lepra, coqueluche e alergias em geral
são associadas a Omulu/Obaluaê.
Coberto dos pés a cabeça, para esconder sua aparência esquálida e ferida, Omulu inspira
medo em quem o vê. Uma espécie de varíola e das doenças e epidemias. Fechando e
circunspecto, vive curvado por dores e tremores de febre. Usa como arma o Xaxará, um
cetro adornado em contas e búzios que serve como captador de energias negativas.
Limpando almas e ambientes.
Os raros filhos de Omulu são tensos, sábios e tristes. Costumam ser consultados para
decisões importantes e, não raro, vivem solitários. Ocupam importantes cargos públicos e
burocráticos, mas sentem que o bom humor não é seu forte. Omulu come pipoca, feijão
preto, milho e farofa com dendê, servido em folhas de mamona ou bananeira. Apesar de
intimamente ligado à morte, Omulu cura doenças, pois anda abarrotado de cabaças
medicinais.
O colar que o simboliza é o ladgiba, cujas contas são feitas de sementes existentes dentro
da fruta do Igi-Opê ou Ogi-Opê, palmeiras pretas. Usa também bradga, um colar longo de
cauris. Obaluaê é o patrono dos cauris e do conjunto de 16 búzios, que reina do
instrumento ao sistema oracular: o brendilogun, que lhe pertence.
Ele lidera e detém o poder dos espíritos e dos ancestrais, os quais o seguem. Oculta sob o
saiote o mistério da morte e do renascimento (o mistério do gênesis). Ele é a própria terra
que recebe nossos corpos para que vire pó.
Obaluaê mede a riqueza com cântaros, mas o povo esqueceu-se de sua riqueza e só se
lembra dele como o Orixá da moléstia.

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