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Exame de Psicologia de Desenvolvimento 2o Ano
Exame de Psicologia de Desenvolvimento 2o Ano
De forma breve comerei por reflectir em torno dos principais factores que influenciam
no desenvolvimento infantil. De seguida irei cingir a minha abordagem em torno das
informações sobre a primeira infância, para além disso debruçarei também em torno da
promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral.
Ainda neste trabalho, irei referenciar de forma breve os factores biológicos que
influenciam o desenvolvimento infantil.
E para marcar o término, irei espelhar de forma clara, as intervenções efectivas para a
promoção do desenvolvimento infantil. De realçar que, o investimento na primeira
infância é a melhor maneira de reduzir s desigualdades, enfrentar a pobreza e construir
uma sociedade com mais condições sociais e ambientais sustentáveis.
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Tipo de trabalho: trabalho de pesquisa em formato de trabalho de campo.
Objectivos
Objectivos gerais:
Compreender que investir na primeira infância, e poder contar, no futuro com uma
população saudável.
Objectivos Específicos:
Metodologia
A resolução deste trabalho de pesquisa foi possível graças ao auxílio dos métodos de
investigação directa e método de observação indirecta.
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Estudos demonstram que é durante a primeira infância que o cérebro humano
desenvolve a maioria das ligações entre os neurónios. Até os 4 anos de idade, as cerca
de 100 bilhões de células cerebrais com as quais uma criança nasce desenvolvem 1
quatrilhão de ligações. O número é o dobro de conexões que um adulto possui. Aos 4
anos, estima-se que a criança tenha atingido metade do seu potencial intelectual.
O não investir na primeira infância, poder resultar na criação de algumas desigualdades
sociais e não sustentáveis. Eis algumas informações sobre a primeira infância:
Crianças que não recebem os cuidados de criação adequados tem prejuízos no
processo de desenvolvimento;
Intervenções desenvolvidas na primeira infância, de carácter preventivo e
promotor, possuem maior efectividade em relação a intervenções correctivas
realizadas após essa fase;
O investimento na primeira infância e um dos mais custo-efectivos, tendo em
vista as experiencias, nesta fase tem impacto directo na aprendizagem, na saúde,
no comportamento, nas relações sociais e na renda dos adultos.
As intervenções multissectoriais, incluindo o apoio aos cuidadores, são
essenciais para o desenvolvimento da criança e para o bem-estar da família.
Dentre estas intervenções, destacam-se:
O apoio a alimentação saudável, a prevenção da violência, a protecção social e o
acesso as acções e serviços de saúde e a educação.
Segundo a lei numero 13.257, conhecida como marco legal da primeira infância,
destaca a importância dos primeiros 100 dias, tendo em vista que neste período,
são determinados a saúde e o capital humano do adulto.
A política nacional de atenção integral a saúde da criança (PNAISC), instruída em 2015
por meio da portaria nº 1.130, se estrutura em sete eixos estratégicos e destaca a
promoção do desenvolvimento infantil no eixo 3:
i. Atenção humanizada e qualificada a gestação, ao parto, ao nascimento e ao
recém-nascido;
ii. Aleitamento materno e alimentação complementar saudável;
iii. Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento
integral;
iv. Atenção integral a criança a criança com agravos prevalentes na infância e a
doenças crónicas;
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v. Atenção integral a crianças em situação de violências, prevenção de
acidentes e promoção da cultura de paz;
vi. Atenção a saúde de criança com deficiências ou em situação específica e de
vulnerabilidade;
vii. Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.
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(exames complementares, tratamentos, etc.) e/ou de suporte social
necessários em tempo oportuno.
Comunidade:
Violência na comunidade;
Ma qualidade nos ambientes de cuidados iniciais fora do lar;
Falta de serviços de saúde e sociais;
Falta de acesso a alimentos nutritivos;
Falta de acesso a saneamento ou água potável; e
Estigmatização social de crianças com deficiências do desenvolvimento.
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País:
Depressão e saúde precária;
Baixa escolaridade;
Altos níveis de estresse;
Família:
Oportunidades insatisfatórias de aprendizagem no lar;
Ambiente domestica superlotado ou caótico;
Uso indevido de álcool e substancias pelo cuidador;
Limitações económicas;
Pobreza;
Exposição a violência, inclusive por parceiros intimo.
Condições da criança:
Cuidados insensíveis ou não responsivos;
Maus-tratos, inclusive castigos físicos;
Orfandade;
Situação de refugiado.
Para avaliar até que ponto é acessível o custo de integrar as intervenções destinadas a
promover o desenvolvimento na primeira infância nos serviços de saúde e de nutrição já
existentes, o presente documento estima os custos adicionais de incorporar duas
intervenções destinadas a apoiar os cuidados ao desenvolvimento das crianças nos
serviços identificados no Quadro Mundial de Investimento na Saúde das Mulheres e das
Crianças. A primeira intervenção baseia-se nos Cuidados ao Desenvolvimento da
Criança e a segunda no apoio à depressão materna, porque favorecem os cuidados e a
atenção ao desenvolvimento das crianças. O custo da inacção decorrente de não
melhorar o desenvolvimento por meio da educação infantil e de visitas domiciliares
aumenta acentuadamente em ambientes com menos serviços pré-escolares, bem como
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em ambientes com maior prevalência de crianças com risco de comprometimento no
desenvolvimento
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Outras intervenções efectivas para a promoção do desenvolvimento infantil
Oferecer programas de educação voltados para os pais (programas de parental
idade).
Desenvolver acções voltadas a alimentação e nutrição de crianças na primeira
infância.
Oferecer acesso a creche, pré-escola e actividade de leitura/contação de
histórias.
Realizar visitas domiciliares, visando ao desenvolvimento infantil.
Estruturar acções voltadas a promoção do desenvolvimento infantil na atenção
básica.
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Conclusão
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Referências bibliográficas
Modulo único de psicologia de desenvolvimento 2º ano.
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