Você está na página 1de 53

SARCOPENIA

& NUTRIÇÃO
EM IDOSOS:
DO DIAGNÓSTICO AO MANEJO
Samara Queiroz

• Bacharel em Nutrição/UFPA

• Especialista em saúde do idoso por residência multiprofissional em

Saúde/HUJBB/UFPA
• Especialista em Nutrição Clínica e Fitoterapia/LABORO

• Mestranda em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes/PPGDiabetes/UFPA

E-mail: nutri.samaraqueiroz@gmail.com
Instagram: @samaraqueiroznutri
01
INTRODUÇÃO
A SARCOPENIA
ENVELHECIMENTO

• Alterações na composição corporal


‐ Diminuição da massa magra;
‐ Diminuição da água corporal;
‐ Aumento progressivo de tecido adiposo;
‐ Tendência à centralização de gordura.
ENVELHECIMENTO
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO

Perda de massa magra; Alterações no


Sarcopenia; metabolismo proteico
Incapacidades; Fragilidade;
Mortalidade

“Resistência Anabólica” Desiquilíbrio entre síntese


e degradação proteica
RESISTÊNCIA ANABÓLICA

Representação esquemática do
metabolismo proteico muscular
em resposta a um estímulo
anabólico (exercício ou ingestão
de aminoácidos) em jovens e
idosos
Breen L, Phillips SM. Skeletal muscle protein metabolism in the elderly: Interventions
to counteract the 'anabolic resistance' of ageing. Nutr Metab (Lond) 2011;8:68.
RESISTÊNCIA ANABÓLICA

Resistência anabólica: Dose-


resposta de síntese proteica
em jovens e idosos à ingestão
de proteínas, no repouso

Breen L, Phillips SM. Skeletal muscle protein metabolism in the elderly: Interventions to counteract the 'anabolic
resistance' of ageing. Nutr Metab (Lond) 2011;8:68.
FATORES ASSOCIADOS
A RESISTÊNCIA ANABÓLICA

Adiposidade,
Digestão e
Ingestão Inflamação, Condições
Absorção Sedentarismo
reduzida Resistência Clínicas
prejudicada
insulínica
ATUALIDADES EM SARCOPENIA

● Grupo de Trabalho Europeu sobre Sarcopenia


em Pessoas Idosas (EWGSOP)
● Novo Consenso Europeu em Sarcopenia (2019)

● Novas definições e formas de diagnóstico;

● Reconhecida como doença muscular (CID-

10M62.84)
● Inicialmente associada apenas a idosos;

● Inicia-se antes do envelhecimento;

● Causas além do envelhecimento;

(Cruz-Jentoft et al., 2019)


DEFINIÇÃO DE SARCOPENIA
“INSUFICIÊNCIA MUSCULAR”

BAIXA FORÇA BAIXA MASSA


Principal determinante Baixa quantidade e qualidade da
Supera o papel da baixa massa massa muscular
muscular como principal Parâmetro utilizado para
indicador para diagnóstico clínico pesquisas e não na prática clínica
DEFINIÇÃO DE SARCOPENIA
INSUFICIÊNCIA MUSCULAR

(Cruz-Jentoft et al., 2019)


DEFINIÇÃO DE SARCOPENIA

SARCOPENIA PRIMÁRIA X SARCOPENIA SECUNDÁRIA


• Relacionada a idade • Outros fatores evidentes
• Nenhuma outra causa • Doenças
específica • Sedentarismo/imobilidade
• Incapacidades
• Ingestão inadequada
• Desnutrição
FISIOPATOLOGIA

Idade
Hormônios sexuais
Proteólise e apoptose
Disfunção mitocondrial

Endócrinos Nutricionais
Resistência a insulina Má absorção de nutrientes
Hormônios tireoidianos Baixo consumo de proteínas
GH, IGF-1 Desordens gastrointestinais

Sedentarismo SARCOPENIA Doenças


Imobilidade Neurodegenerativas
02
DIAGNÓSTICO
SARCOPENIA
DIAGNÓSTICO
1 Find cases (encontrando casos): Questionário
SARC- F ou suspeita clínica para encontrar sintomas
associados à sarcopenia.

2 Assess (Avaliar): Força de preensão Manual ou o


Teste de levantar da cadeira.

3 Confirm (Confirmar): DXA (Densitometria óssea), BIA


(bioimpedância elétrica), TC (Tomografia
computadorizada) ou RM (Ressonância magnética)
em estudos de pesquisa.

4 Severity (Determinar a gravidade): Medidas de


desempenho: Velocidade de marcha, SPPB, TUG e
teste de caminhada de 400 m podem ser usados.
DIAGNÓSTICO

1. Find cases (encontrando casos):


❖ SUSPEITA CLÍNICA
• Primeira consulta/visita/avaliação do idoso
‐ Relatos de quedas
‐ Sensação de fraqueza
‐ Velocidade de marcha reduzida
‐ Dificuldade de levantar de uma cadeira
‐ Perda de peso ou redução de massa muscular
DIAGNÓSTICO
1. Find cases (encontrando casos):
❖ QUESTIONÁRIO PARA TRIAR RISCO DE SARCOPENIA – SARC-F

✓ Versão validada para a


população brasileira;
✓ Adicionou-se a CP para
maior sensibilidade da
ferramenta.
✓ ≥ 11 pontos: Sugestivo
de Sarcopenia

(BARBOSA-SILVA et al., 2016)


DIAGNÓSTICO
2. Assess (Avaliar): FORÇA MUSCULAR
✓ Dinanômetro calibrado;
❖ FORÇA DE PREENSÃO MANUAL OU PALMAR
✓ Idoso sentando;
✓ Medida de mão
dominante;
✓ Verifica-se 3 vezes

Pontos de corte EWGSOP2


Homem < 27kg
Mulher < 16 kg

BARBOSA-SILVA et al., 2016; CRUZ-JENTOFT et al., 2019


DIAGNÓSTICO
2. Assess (Avaliar): FORÇA MUSCULAR
❖ TESTE DE LEVANTAR DA CADEIRA

• Solicita que o idoso levante da


cadeira por 5 vezes
• Provável sarcopenia: > 15s

(RIKLI & JONES, 2013)


DIAGNÓSTICO
3. Confirm (Confirmar): QUANTIDADE MUSCULAR
❖ DEXA – DESITROMETRIA ÓSSEA

• Determina
quantidade
muscular
• Técnica mais
empregada para
diagnosticar
sarcopenia em
pesquisas
• Distante da prática
clínica
DIAGNÓSTICO
3. Confirm (Confirmar): QUANTIDADE MUSCULAR
❖ DEXA – DESITROMETRIA ÓSSEA - PONTOS DE CORTE

Massa muscular esquelética apendicular/altura²


Homem Mulher
< 7kg/m² <6kg/m²

(Cruz-Jentoft et al., 2019)


DIAGNÓSTICO
3. Confirm (Confirmar): QUANTIDADE MUSCULAR
❖ BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA) • Estimativa de massa
muscular a partir de
uma corrente
elétrica de baixa
frequência
• Equipamento
acessível
• Deve-se considerar
idade, etnia, raça,
adiposidade,
hidratação e
doenças.
DIAGNÓSTICO
3. Confirm (Confirmar): QUANTIDADE MUSCULAR
❖ BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA) – PONTOS DE CORTE

Massa muscular esquelética apendicular


Homem Mulher
< 20kg <15kg

(Cruz-Jentoft et al., 2019)


DIAGNÓSTICO
3. Confirm (Confirmar): QUANTIDADE MUSCULAR
❖ RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

• Padrão ouro para avaliação não


invasiva da massa muscular
• Único método capaz de
identificar infiltração de gordura
• Diminuição da massa proteica
• Elevado custo do equipamento

(Beaudart et al., 2016)


DIAGNÓSTICO
❖ ANTROPOMETRIA
• Circunferência da Panturrilha
‐ Medida sensível da massa muscular em idosos;
‐ Não predizer sarcopenia Incapacidades relativas à
‐ musculara e função física;
‐ Ponto de corte < 31cm Prediz perda de capacidades;
‐ Utilizar quando não houver outros métodos diagnósticos;
‐ EWGSOP2 = Recomenda o uso de CP como “proxy”

(WHO, 1995; Tosato et al., 2017 )


DIAGNÓSTICO
4. Severity (Determinar a gravidade): DESEMPENHO FÍSICO
• VELOCIDADE DE MARCHA • Velocidade em ritmo normal,
sendo necessário somente
um cronômetro
• Bom preditor para resultados
adversos a sarcopenia:
incapacidade, cognição,
quedas, institucionalização e
mortalidade.
• V ≤ 0,8 m/s → Sarcopenia
grave
(Beaudart et al., 2016)
DIAGNÓSTICO
4. Severity (Determinar a gravidade): DESEMPENHO FÍSICO
• OUTROS TESTES DE PERFORMANCE
• Short Physical Performance Battery (SPPB)
• Timed-Up and Go (TUG)
• Teste de caminhada de 400 m (20X20)

(Beaudart et al., 2016 ; Podsiadlo & Richardson, 1991)


DIAGNÓSTICO
❖ PONTOS DE CORTE PARA DETERMINAR SARCOPENIA - EWGSOP2

(Cruz-Jentoft et al., 2019)


03
MANEJO
NUTRICIONAL
ALIMENTAÇÃO E SARCOPENIA
• Quantidade
• Tipo
Proteína • Distribuição
• Proximidade
temporal com
exercício físico

Magnésio,
Vitamina
SARCOPENIA D, C, E
selênio

Polifenóis Ômega 3
MANEJO NUTRICIONAL
NÍVEL DE EVIDÊNCIA
INGESTÃO PROTEICA

QUANTIDADE
INGESTÃO PROTEICA

Alto nível de
evidência

• Idosos saudáveis: 1,0 a 1,2 g/kg/dia


• Idosos com doença aguda ou crônica: 1,2 a 1,5g/kg/dia
• Desnutrição severa ou doença crítica: 2,0g/kg/dia
INGESTÃO PROTEICA

Moderado nível
de evidência
INGESTÃO PROTEICA

TIPO
Moderado nível
❖ Proteína do Soro do Leite – Whey Protein
de evidência
• Melhor fonte proteica
• Melhor digestibilidade e absorção
• Maior disponibilidade de aminoácidos pós prandial
• Leucina Ativador da sinalização anabólica do músculo
• Proteínas em forma Líquida aumento mais rápido e maior na
concentração plasmática de aminoácidos em comparação com
uma refeição sólida (MUJIKA et al., 2018).
INGESTÃO PROTEICA
TIPO
❖ AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
• LEUCINA
Síntese
• Estudo: Adição de 2,5g por refeição muscular
• Idosos necessitam de maior proporção de
Leucina comparados com adultos jovens.
• Borsheim et al (2008) idosos que receberam aminoácidos
essenciais suplementares por 16semanas Massa muscular
Funcionalidade
INGESTÃO PROTEICA
TIPO
❖ AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
• HMB (beta-hidroxi-metilbutirato)
• Metabólito da leucina
• Catabolismo proteico Massa muscular;
Mobilidade
• Segundo estudos (Sans Paris et al., 2018) Força
• HMB + Exercício Físico + Dieta Hiperproteica Qualidade
de vida
• Intervenção multimodal
INGESTÃO PROTEICA
TIPO
❖ AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
Concentração de
• Beta-Alanina carnosina em
idosos 60 a 80a

Tolerância de
exercício físico
Sem efeitos
adversos
INGESTÃO PROTEICA
Muito baixo nível
de evidência
• A associação de suplementação com beta-
alanina, leucina e HMB com uma alimentação
rica em proteínas e exercícios físicos pode
potencializar a Resposta Ergogênica.
• Esses benefícios não são vistos quando
esses suplementos são ofertados de forma
isolada.
INGESTÃO PROTEICA
TIPO
❖ CREATINA Moderado nível
de evidência
• Composto de AA presentes nas fibras musculares;
• Massa muscular e Força no idoso;
• Força dos Membros inferiores Grupo muscular mais
afetado com o processo de envelhecimento
7 a 26 semanas
Massa magra e
Desempenho físico
INGESTÃO PROTEICA

DISTRIBUIÇÃO Baixo Nível de


Evidência
Ingestão proteica
distribuída com pelo
menos 25-30g por Atividade Física
refeição

Aumento da síntese
proteica
INGESTÃO PROTEICA

PROXIMIDADE TEMPORAL
COM EXERCÍCIO

❖ Estudos sugerem que exercício resistido:


• Inibem temporariamente a síntese proteica
• Porém, 60 minutos pós-treino capacidade máxima de
anabolismo muscular é restaurada e potencialmente
aumentada.
• A disponibilidade de aminoácidos no plasma no início deste
período de recuperação estimularia o anabolismo.
INGESTÃO PROTEICA

Moderado Nível
ESTRATÉGIAS
de Evidêcias
ERGOGÊNICAS

• Proteína durante exercícios físicos: 1,2 a 1,5g/kg


• Pennings et al. (2011): 20g de Proteínas após as sessões de
exercício Maior síntese proteica do que em condições
de repouso.

(Pennings et al., 2011)


Magnésio

• Contração e relaxamento muscular;


• Interações com o cálcio Manutenção muscular
• Estoques de Mg Sarcopenia
• Estudo demonstrou:
• Ingestão de Mg Massa e potencia muscular da perna de idosas
• Mulheres > 65 anos: Suplementação de magnésio melhoraram
significativamente as pontuações totais da Short Physical
Performance Battery (SPPB).
Selênio

• Antioxidante Previne degeneração muscular


• Estoques de Selênio Dano oxidativo e inflamação
• Estudo com idosos residentes na comunidade:
• Suplementação de Selênio e Coenzima Q10:
• Aumento do Desempenho físico e vitalidade
Polifenóis

• Compostos derivados de plantas;


• Antiinflamatórias e Antioxidantes Reduz processo inflamatório
• Evidências limitadas em idosos; Danos musculares

• Ensaios clínicos identificados em adultos sarcopênicos;


• Elagitanino: Recuperação da força muscular após o exercício
• Catequina + Exercícios: Melhorou efetivamente a massa muscular
em mulheres sarcopênicas.
Vitamina D

• Densidade mineral óssea e Funcionamento muscular


• ≥ 65 anos Idosos apresentam risco aumentado de deficiência
de vitamina D com maior chance de quedas e fraturas.
• Meta-análises recentes: Suplementação de Vit D para as pessoas
idosas Prevenção de fraturas e outros transtornos.
Ômega 3
• Mediador do dano oxidativo associado a inflamação
Desempenho
• Neutraliza a perda de massa muscular
Físico
• Estudos em adultos mais velhos: suplementação de ômega-3
após o exercício aumenta a síntese de proteína muscular,
sugerindo que o ômega-3 pode ser útil para a sarcopenia.
• Em alguns estudos combinado com o treinamento de resistência,
aumentou a potência muscular e o desempenho em mulheres
idosas (65–70 anos de idade).
Nenhum estudo foi conduzido especificamente na
sarcopenia; portanto, pesquisas adicionais são
necessárias nesta área.
04
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A sarcopenia ainda é doença muito negligenciada;
• Estudos demonstram que a Terapia Nutrição possui papel
importe para a prevenção e tratamento na sarcopenia;
• O tratamento multimodal é imprescindível para a
recuperação do paciente;
• Ainda são necessários maiores evidências científicas em
Sarcopenia.
Referências
Cruz-Jentoft, A. J. et al. “Sarcopenia: consenso Borsheim E, Bui QU, Tissier S, Kobayashi H, Ferrando
europeu revisado sobre definição e diagnóstico.” Idade AA, Wolfe RR. Effect of amino acid supplementation
e envelhecimento vol. 48,1 (2019): 16- on muscle mass, strength and physical function in
31. doi:10.1093/ageing/afy169. elderly. Clin Nutr. 2008;27(2):189-95.
Jones CJ, Rikli RE, Beam WC. A 30-s chair-stand test Sanz-Paris A, Camprubi-Robles M, Lopez-Pedrosa
as a measure of lower body strength in community- JM, Pereira SL, Rueda R, Ballesteros-Pomar MD, et
residing older adults. Res Q Exerc Sport 1999; 70: 113–9. al. Role of Oral Nutritional Supplements Enriched
with beta-Hydroxybeta-Methylbutyrate in
Mujika I, Halson S, Burke LM, Balague G, Farrow D.An
Maintaining Muscle Function and Improving Clinical
Integrated, Multifactorial Approach to Periodization
Outcomes in Various Clinical Settings. J Nutr Health
for Optimal Performance in Individual and Team
Sports. Int J Sports Physiol Perform. 2018;13(5):538-61. Aging. 2018;22(6):664-75

Breen L, Phillips SM. Skeletal muscle protein


PenningsB, KoopmanR,Beelen M, Senden JM,
metabolism in the elderly: Interventions to
SarisWH, van Loon LJ. Exercising before protein
intake allows for greater use of dietary protein-derived counteract the 'anabolic resistance' of ageing. Nutr
amino acids for de novo muscle protein synthesis in Metab (Lond) 2011;8:68.
both young and elderly men. Am J Clin Nutr.
2011;93(2):322-31.
Referências
Barbosa-Silva TG et al. Enhancing SARC-F: Improving Rikli RE & Jones CJ. Development and validation of
Sarcopenia Screening in the Clinical Practice. J Am criterion-referenced clinically relevant fitness
Med Dir Assoc. 2016(12):1136-1141. standards for maintaining physical independence in
later years. Gerontologist.2013;53(2):255-67
Vasconcelos KS, Dias JM, Bastone Ade C, et al.
Handgrip Strength Cutoff Points to Identify Mobility
Limitation in Community-dwelling Older People and Beaudart C, McCloskey E, Bruyere O et al. . Sarcopenia
Associated Factors. J Nutr Health Aging. in daily practice: assessment and management. BMC
2016;20(3):306-315. Geriatr 2016; 16: 170

Fried LP, Tangen CM, Walston J, et al. Frailty in older Tosato M, Marzetti E, Cesari M et al. . Measurement of
adults: evidence for a phenotype. J Gerontol A Biol Sci muscle mass in sarcopenia: from imaging to
Med Sci. 2001;56(3):M146-M156. biochemical markers. Aging Clin Exp Res 2017; 29: 19–
doi:10.1093/gerona/56.3.m146 27.

Haidar, S. G., Kumar, D., Bassi, R. S., & Deshmukh, S. C.


Podsiadlo D, Richardson S. The timed ‘Up & Go’: a test
(2004). Average versus maximum grip strength: which
of basic functional mobility for frail elderly persons. J
is more consistent?. Journal of hand surgery
Am Geriatr Soc 1991; 39: 142–8.
(Edinburgh, Scotland), 29(1), 82–84.
https://doi.org/10.1016/j.jhsb.2003.09.012
Obrigada!
E-mail: nutri.samaraqueiroz@gmail.com
Instagram: @samaraqueiroznutri

Você também pode gostar