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• BENS X COISAS – Esta questão não é bem resolvida na doutrina. Alguns autores
entendem ser a coisa gênero e o bem espécie, outros entendem o contrário. O
Dos Bens Código Civil trata assim:
– COISAS, mencionada no Livro III da Parte Especial, isto é, no Livro “Do Direito das
Coisas”, corresponde, tão-somente, aos bens corpóreos, isto é, às coisas
propriamente ditas.
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Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
Tangibilidade (materialidade)
Bens
Tangibilidade
Fungibilidade Bens incorpóreos
Consuntibilidade
• BENS CORPÓREOS (ou materiais ou tangíveis) – são aqueles bens que possuem
Bens
Divisibilidade existência corpórea, podendo ser tocados. Exemplos: uma casa, um veículo, um
animal.
Individualidade
Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
Tangibilidade (materialidade)
Natureza ou por essência
Mobilidade
Acessão física industrial
Fungibilidade
ou artificial
Bens Imóveis
Acessão física intelectual
Consuntibilidade
Bens
Disposição legal
Bens
Mobilidade
Divisibilidade
Individualidade Natureza
Bens Móveis
Dependência em relação a outro bem Antecipação
Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• BENS IMÓVEIS (arts. 79 a 81 do CC) – São aqueles que não podem ser removidos ou • BENS IMÓVEIS (arts. 79 a 81 do CC) – São aqueles que não podem ser removidos ou
transportados sem a sua deterioração ou destruição. Admitem a seguinte transportados sem a sua deterioração ou destruição. Admitem a seguinte
subclassificação: subclassificação:
A. Bens imóveis por natureza ou por essência: são formados pelo solo, o subsolo, C. Bens imóveis por acessão física intelectual (ou pertenças) -São os bens móveis
o espaço aéreo e tudo quanto se lhe incorporar de forma natural (art. 79 do CC). que foram imobilizados pelo proprietário, constituindo uma ficção jurídica,
Exemplo: árvore nascida naturalmente no terreno; surgindo o conceito de pertenças. Exemplo: um trator incorporado a uma
fazenda, essencial para as atividades nela desenvolvidas.
B. Bens imóveis por acessão física industrial ou artificial: são formados por tudo o
que o homem incorporar permanentemente ao solo, não podendo removê-lo D. Bens imóveis por disposição legal: tais bens são considerados como imóveis,
sem destruição ou deterioração. Exemplo: construções e plantações, situações para que possam receber melhor proteção jurídica. Exemplo: direito à sucessão
em que ocorre a intervenção humana; aberta.
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LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• CAPÍTULO I - Dos Bens Considerados em Si Mesmos • BENS MÓVEIS (arts. 82 a 84 do CC) – Os bens móveis são aqueles que podem ser
• Seção I - Dos Bens Imóveis transportados, por força própria ou de terceiro, sem deterioração ou destruição. Os
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou bens móveis podem ser assim subclassificados:
artificialmente. A. Bens móveis por natureza: são bens que se podem transportar sem qualquer
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: dano, por força própria ou alheia. Quando o bem móvel puder se mover de um
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; local para outro, por força própria, será denominado bem móvel semovente
(Exemplo: os animais);
II - o direito à sucessão aberta.
B. Bens móveis por antecipação: são os bens que eram imóveis, mas que foram
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: mobilizados por uma atividade humana. (Exemplo: árvore removida do solo,
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem lenha cortada);
removidas para outro local; C. Bens móveis por determinação legal: surgem nas situações em que a lei
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se determina que o bem é móvel. (Exemplos: direitos autorais e energias).
reempregarem.
LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• CAPÍTULO I - Dos Bens Considerados em Si Mesmos Tangibilidade (materialidade)
• Seção II - Dos Bens Móveis
Mobilidade
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por
força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. Fungibilidade
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Título Único – Das Diferentes Classes de Bens LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• CAPÍTULO I - Dos Bens Considerados em Si Mesmos
• Seção III - Dos Bens Fungíveis e Consumíveis
Bens Fungíveis
Bens
Fungibilidade
Bens Infungíveis
Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma
espécie, qualidade e quantidade.
• BENS FUNGÍVEIS – Nos termos do art. 85 do CC, são os bens móveis que podem ser
substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Exemplo: saca
de café, alimentos em geral etc.
• BENS INFUNGÍVEIS – São aqueles que não podem ser substituídos por outros da
mesma espécie, quantidade e qualidade. Exemplo: animal reprodutor, joia de
família comum, casa etc.
Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
Tangibilidade (materialidade)
Consuntibilidade
Fungibilidade Bens Inconsumíveis
Consuntibilidade
• Dois parâmetros de classificação são utilizados pelo atual Código Civil:
Bens
Título Único – Das Diferentes Classes de Bens LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• Assim sendo, surge a seguinte classificação: • CAPÍTULO I - Dos Bens Considerados em Si Mesmos
• Seção III - Dos Bens Fungíveis e Consumíveis
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Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
Tangibilidade (materialidade)
Bens
Divisibilidade
Bens Indivisíveis
Fungibilidade
Consuntibilidade • BENS DIVISÍVEIS – São os que se podem fracionar sem alteração em sua substância,
Bens
LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• CAPÍTULO I - Dos Bens Considerados em Si Mesmos Tangibilidade (materialidade)
• Seção IV - Dos Bens Divisíveis
Mobilidade
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua Fungibilidade
substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se
destinam. Consuntibilidade
Bens
Divisibilidade
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por
determinação da lei ou por vontade das partes. Individualidade
Título Único – Das Diferentes Classes de Bens LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• CAPÍTULO I - Dos Bens Considerados em Si Mesmos
• Seção V - Dos Bens Singulares e Coletivos
Bens Individuais
Bens
Individualidade Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si,
Bens Coletivos
independentemente dos demais.
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Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
Tangibilidade (materialidade)
Principais
Mobilidade
Frutos
Fungibilidade
Bens
Dependência em relação a
outro bem
Consuntibilidade Produtos
Bens
Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• BENS PRINCIPAIS (ou independentes) – São os que existem de maneira autônoma e • São bens acessórios, previstos no ordenamento jurídico brasileiro:
independente, de forma concreta ou abstrata, conforme o art. 92 do CC. A. Frutos – são bens acessórios que têm sua origem, que nascem do bem
principal, mantendo a integridade desse último, sem diminuição da sua
• BENS ACESSÓRIOS (ou dependentes) – São os bens cuja existência e finalidade substância ou quantidade. Exemplo: frutas de uma árvore da casa,
pressupõem a um outro bem, denominado bem principal. rendimentos obtidos com a casa. Por sua vez, os frutos podem ser:
– Por essa razão, quem for o proprietário do bem principal será também do bem • Frutos Naturais – são o decorrentes da essência da coisa principal. Exemplo:
acessório. Frutos de uma árvore;
– A natureza jurídica do acessório será a mesma do principal. • Frutos Industriais – são o decorrentes da atividade humana. Exemplo:
Produto de uma fábrica;
• Frutos Civis – são o decorrentes de uma relação jurídica. Exemplo: aluguel
de um imóvel, ganhos de capital, etc.;
Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• Frutos Pendentes – são os que estão ligados à coisa principal, ou seja, ainda • São bens acessórios, previstos no ordenamento jurídico brasileiro:
não foram colhidos decorrentes da essência da coisa principal. Exemplo:
Frutos de uma árvore que ainda lá estão; C. Pertenças – são bens móveis destinados a servir outro bem principal, por
• Frutos Percebidos – são os colhidos do principal e separados dele; vontade ou trabalho intelectual do proprietário. Exemplo: o trator em relação à
• Frutos Percipiendos – são os que deveriam ser colhidos, mas não foram. fazenda, cama, mesa ou armários de uma casa etc.). As pertenças, apesar de
Exemplo: frutos apodrecendo na árvore; serem bens acessórios, não seguem o destino do principal, salvo se o contrário
• Frutos Consumidos – são os que foram colhidos e não existem mais. resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
B. Produtos – são os bens acessórios que saem da coisa principal, diminuindo a D. Partes integrantes – são bens acessórios que estão unidos ao bem principal,
quantidade e substância dessa última. Exemplo: pepita de ouro retirada de uma formando com este último um todo independente (Maria Helena Diniz).
jazida; Exemplo: a lâmpada em relação ao lustre.
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Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• São bens acessórios, previstos no ordenamento jurídico brasileiro: i. Benfeitorias necessárias – sendo essenciais ao bem principal, são as que
têm por fim conservar ou evitar que o bem se deteriore. Exemplo: reforma
E. Benfeitorias – são bens acessórios introduzidos em um bem móvel ou imóvel, do telhado da casa;
visando a sua conservação ou melhora da sua utilidade. Enquanto os frutos e
produtos decorrem do bem principal, as benfeitorias são nele introduzidas. ii. Benfeitorias úteis – são as que aumentam ou facilitam o uso da coisa,
tornando-a mais útil. Exemplo: instalação de grades nas janelas da casa;
Classificação das benfeitorias:
i. Benfeitorias necessárias; iii. Benfeitorias voluptuárias – são as de mero deleite, de mero luxo, que não
ii. Benfeitorias úteis; facilitam a utilidade da coisa, mas apenas tornam mais agradável o uso da
coisa. Exemplo: instalação de uma piscina na casa.
iii. Benfeitorias voluptuárias.
LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• CAPÍTULO II - Dos Bens Reciprocamente Considerados • CAPÍTULO II - Dos Bens Reciprocamente Considerados
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos
acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. podem ser objeto de negócio jurídico.
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de
outro. § 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso
habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não § 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de § 3o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se
vontade, ou das circunstâncias do caso. deteriore.
LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• CAPÍTULO II - Dos Bens Reciprocamente Considerados Tangibilidade (materialidade)
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias Consuntibilidade
Bens
necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas,
a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o Divisibilidade
direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
Individualidade
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Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
Privados • BENS PARTICULARES (ou privados) – São os que pertencem às pessoas físicas ou
jurídicas de direito privado.
Uso geral ou comum do
povo • BENS PÚBLICOS (ou do Estado) – São os que pertencem a uma entidade de direito
público interno, como no caso da União, Estados, Distrito Federal, Municípios, entre
Bens
Dominiais ou dominicais
Título Único – Das Diferentes Classes de Bens Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• Os bens públicos podem ser assim classificados:
• Os bens públicos podem ser assim classificados:
– Bens de uso especial (art. 99, II, do CC) - são os edifícios e terrenos utilizados pelo
– Bens de uso geral ou comum do povo (art. 99, I, do CC)- são bens destinados à
próprio Estado para a execução de serviço público especial, havendo uma
utilização do público em geral, sem necessidade de permissão especial.
destinação especial, denominada afetação.
Título Único – Das Diferentes Classes de Bens LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• Os bens públicos podem ser assim classificados: • CAPÍTULO II - Dos Bens Públicos
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LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens LIVRO II - Título Único – Das Diferentes Classes de Bens
• CAPÍTULO II - Dos Bens Públicos • CAPÍTULO II - Dos Bens Públicos
Art. 99. São bens públicos: Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou determinar.
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive
os de suas autarquias; Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito exigências da lei.
público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de
direito privado. Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído,
conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração
pertencerem.
• Natureza jurídica do bem de família - forma de afetação de bens a um destino • Direito Brasileiro - A partir dos novos valores que permeiam a ordem jurídica
especial, qual seja, assegurar a dignidade humana dos componentes do núcleo brasileira, a partir da legalidade constitucional, é imperioso despatrimonializar as
familiar. relações jurídicas, sendo mister afirmar o ser sobrepujando o ter. É a aplicação do
chamado mínimo existencial, revelando um dos aspectos concretos, práticos, da
afirmação da dignidade da pessoa humana.
A. CONVENCIONAL ou VOLUNTÁRIO – bem de família voluntário tem como B. LEGAL – Previsto na Lei 8.009/90, a proteção é a impenhorabilidade,
características o fato de que: independentemente de ato de vontade do titular.
• depende de ato voluntário do titular, por escritura pública, testamento ou • é uma proteção automática;
doação; • gera, apenas, a impenhorabilidade;
• gera inalienabilidade e impenhorabilidade; • refere-se ao bem imóvel onde a família está residindo;
• refere-se ao bem imóvel onde a família está residindo; • tem duração ilimitada.
• tem duração limitada à vida dos instituidores ou até a maioridade civil dos
filhos.
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Máximo 1/3 do patrimônio. Não há limites fixados em lei, por regra. Proteção do único
imóvel em que reside a entidade familiar.
Somente é possível a penhora em caso: É possível a penhora:
• de tributo devido em razão do próprio bem (IPTU, • pelo titular do crédito decorrente do financiamento
por exemplo); destinado à construção ou à aquisição do imóvel;
• dívidas de condomínio. • pelo credor da pensão alimentícia;
• para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas
e contribuições devidas em função do imóvel familiar;
• para execução de hipoteca;
• por ter sido adquirido com produto de crime ou para
execução de sentença penal condenatória a
ressarcimento, indenização ou perdimento de bens;
• por obrigação decorrente de fiança concedida em
contrato de locação.
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