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Órgão Oficial DA M IS S Ã O BRASILEIRA DA IGREJA DE JESÚS CRISTO DOS S A N T O S DOS ÚLTIM O S DIAS
EDIT ORIA L
Permanecei na Liberdade com que Fôstes Libertados 195
DE INTERÊSSE GERAL
Sua Dúvida.......................................................................197
Ensinar a P rim ária ... E u ? !.....................................198
Jesus Retorna A Jerusalém........................................... 200
Sociedade de Socorro — Uma Ajuda ao Sacerdócio 204
Perpetuando o Propósito do Lar.................................222
SEÇÕES ESPECIAIS
Jóias do Pensamento......................................................196
A Igreja no Mundo..................................................... 19(3
A EPOPÉIA DO M O RM O N ISM O 207
Sacerdócio da Missão...................................................226
Lição para os Mestres Visitantes do Ramo................227
Seu R am o...................................................................... 228
Ramo de Santos — Especial 229
Reminiscências — Casa da Missão .................... 230
OS P IO N E IR O S
REDAÇÃO
E d ito r — Wm. G r a n t B a n g e r t e r
No dia 24 de jullio de 1847, Redação — D o n a l d R. H a r t s f i e l d
a primeira caravana de Mor-
mons entrou no Vale do Lago
1H R E T O R GEREN TE:
Salgado. Viajando em carro- C iarei M a fra dos Santos
R egistrad o sob o N .° 93 do L iv r o B , N .° 1
ções cobertos, os Santos atra e M atricu la d e O ficin a s Im p resso ra s.
vessaram um continente a fim Jo r n a is e P e rió d ic o s, co n fo rm e D ecreto
N .° 4 -8 5 7 . de 9 -11-19 3 9 -
de encontrar um lar seguro e
cheio de paz. Essa data tem si M 1S S A O B R A S I L E I R A
K . Ita p e v a , 378 - B e la V is ta - C . P o stal, S62
do, desde então, comemorada S ã o P au lo , E . S . P . — F o n e , 33-6761
pelos membros da Igreja em tô-
das as partes do mundo e, é
assim que dedicamos a edição PREÇOS
dêste mês aos pioneiros de lix t e r io r : Ano . US$3.50
N o B r a s il: Atio Cr$ 100,00
1847. E x e m p la r:.. Cr$ 10.00
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Com Que Fôsteis Libertado”
O
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q idente W m . G. Bangerter
W
196 A LIÁH O N A
Quais são os passos que devem ser dados
para infundir nos corações dos membros
da Igreja uma atitude mais devota e sacra
na observância da partcipação
do Sacramento?
198 A L1AH0NA
sidente Milton R. Hunter, porém, não me deu foí bom que êle assim fizesse, pois vinte e cinco
oportunidade para iniciar êsse discurso. dias depois estávamos não com apenas quatro
Mal havíamos-nos cumprimentado e êle foi crianças, mas com oitenta delas, e quatro Pri
logo dizendo: “Você quer ir para a melhor mis márias.
são do mundo meu rapaz?” Certo dia ao chegarmos numa de nossas Pri
Êle havia ido direto ao assunto e eu res márias encontramos a criançada tôda despen-
pondi com um “Sim, senhor” entusiasmado, re teada, roupas em desalinho, mãos e carinhas su
lembrando mentalmente o meu discursinho. jas. Enquanto elas nos cumprimentavam em ale
“Pois a melhor missão é aquela para a qual gre algazarra, meu companheiro e eu conferen-
você é chamado” foram as próximas palavras ciávamos, decidindo que o tema da lição do dia
dêle, e com essa eu me sentei para minha entre seria: “ Limpeza e Divindade”. Foi, aliás, uma
vista, meu discurso inutilizado logo de saída. lição muito prática, pois penteamos todo o mun
Algumas semanas depois o solista cantava do, lavamos todos os rostos e mãos. E demos
meu hino de despedida: “Aonde Mandares Irei” , inclusive um banho completo num dos mole
e eu parti — para Nebrasca, ao encontro da fa ques. Depois, sentamo-nos para continuar a li
mília de quem há tão pouco me despedira, ao en ção. Eu não podia imaginar que impressão fize
contro de meus antigos companheiros. ra essa lição.
A caminho, durante a curta viagem entre O êxito das nossas Primárias subiu-nos à
Salt Lake City e a Casa da Missão em Denver, cabeça, e resolvemos fazer uma Conferência de
eu olhava pela janela do trem, pensando nas pa Primárias. Grande parte das dificuldades foram
lavras do hino que havia sido cantado durante contornadas com o auxílio daquela simpática re-
minha despedida e cismando se tudo isto não vistinha “The Children’s Friend” que apresen
seria um grande êrro — eu ir para uma missão tava as sugestões do Conselho Geral das Pri
num lugar que não desejava, e com tão pouca márias. Mas, ainda assim, tínhamos problemas,
como por exemplo ensinar as canções SUD a
vontade de fazer as coisas que deveria.
Novo golpe me esperava no momento em 80 crianças em quatro Primárias distintas, sem
que encontrei meu primeiro companheiro. Êle, auxílio do piano e sem que nenhum de nós dois
verdadeiro exemplo de missionário, se apresen soubesse cantar. Mas, a despeito de nossa aju
tou e foi logo anunciando que no dia seguinte da, e milagrosamente, as crianças aprenderam
iríamos ensinar a Primária. Eu me senti como a cantar. Estávamos ansiosos por fazer dessa
Daniel deve ter se sentido na cova dos leões Conferência um sucesso, pois também estáva
— mas daquele momento em diante a Primária mos dando lições a algumas das famílias das
se tornou para mim um hábito difícil de que crianças — as primeiras que conseguimos dar
brar. em semanas. Finalmente chegou a grande noi
te, e a Capela que via de cinco a dez pessoas
Mais tarde fui transferido para Nebrasca.
durante as reuniões sacramentais ficou lotada
Lá cheguei durante urna daquelas tempestades
com 130 pessoas. Um verdadeiro sucesso!
de neve que sempre detestei, e ao descer do
Fico triste só em pensar nas alegrias que te
trem imaginava como seria o clima em Ton
ria perdido se houvesse me recusado a ensinar
ga. A primeira coisa que fiz no Nebrasca foi vi
a Primária, ou se houvesse recusado aceitar
sitar meus avós, a quem apresentei os missio
missão no Nebrasca. Sister Mildred M. Dillman,
nários da cidade. Segui depois para uma ci
costumava dizer quando me via desencorajado:
dade próxima onde deveria continuar minha
“Você não está no topo da Eternidade, El-
missão.
der, e porisso não tem possibilidade de ver os
Após meses de trabalho infrutífero naquele resultados finais”. E ela estava certa. Calculem
frio tremendo, meu companheiro sugeriu que minha felicidade ao ser convidado, depois de de
organizássemos uma Primária. Começamos com
sobrigado, para voltar ao Nebrasca a fim de
quatro crianças e ao fim do mês confinávamos batizar meus avós. O atual Presidente do Dis
ainda com quatro crianças. Reclamei então di trito se converteu depois que o filho começou
zendo que estávamos perdendo nosso tempo. a freqüentar a Primária que eu não queria en-
Meu inspirado companheiro não concordou, e ( continua na págitia 224)
U TESUS, Filho de David, tem misericórdia de no vale do baixo Jordão, onde esmolava, êle
^ mim” . identificou os ruidos de uma grande multidão
Era a voz do cego Bartimeo, filho de Ti- aproximando-se. Perguntando, foi informado de
meo, que bradava. De seu posto a beira do ca que Jesus de Nazaré passava.
minho, próximo à uma das entradas de Jericó, Apesar de cego, ouvira relatos dos muitos
A LIAH ON A
milagres obrados por êsse Homem da Galiléia. Em Jericó, havia um homem que nutria de
Sabia que curava os enfermos, revivia os mor sejo especialmente grande de ver Jesus. Zaqueo
tos, e restaurava a visão de homens desafortuna era seu nome. Jericó, localizada cêrca de quin
dos como êle próprio. Segundo parece, estava ze milhas a noroeste de Jerusalém, era conheci
esperando exatamente uma oportunidade como da como a “cidade das palmeiras”. Jazendo num
aquela para pedir ao Salvador que lhe restituis- vale, vários pés abaixo do nível do mar e a cêrca
se a visão.
de cinco milhas da costa setentrional do Mar
Temendo que Jesus pudesse não o ouvir, gri Morto, tinha clima semi-tropical apesar de sêco.
tou bem alto. Muitos mandaram-no calar-se, mas
Na ocasião, era uma área frutífera e muito im
êle era homem de grande fé e, acreditando que
portante, requerendo serviços de numerosos co
o Senhor tinha poder para curá-lo também, não
letores de impostos, dos quais Zaqueo era che
poderia ser silenciado. “ Filho de David! tem mi
fe.
sericórdia de mim” suplicou, mais sonora e vi
gorosamente que nunca. Recordemo-nos que os judeus desprezavam
Ouvindo aquêle pungente brado do homem, coletores de impostos, e mesmo rico, Zaqueo
o Mestre parou e deteve a grande multidão. não gozava favores especiais. Sendo pequeno
Eram fins de março. Jesus distava não mais de estatura, e não tendo chegado a tempo para
que um dia de jornada da Cidade Santa. Oca obter lugar na frente do povo, sua visão da es
sião era próxima em que, voluntariamente, de trada estava bloqueada. Mas, determinado a ver
veria doar sua vida como parte do grande pla o Senhor, êle subiu numa figueira brava.
no elaborado antes que o mundo fôsse feito, Retrate a surpresa da multidão, sim, e mes
possibilitando assim, a todos os homens uma mo do próprio coletor de impostos, quando Je
ressurreição. O poderoso pêso de todo o mun sus parou perto da árvore e olhando para seus
do apoiava-se sobre Êle. Poderia agora ser to galhos disse: “Zaqueo, desce depressa porque
cado por tão pequena coisa quanto a cegueira hoje me convém pousar em tua casa”.
de apenas um homem? Seus seguidores devem
Pressurosamente descendo, o pubücano con
ter esperado em silêncio, enquanto Jesus pedia
duziu Jesus a sua casa e recebeu-0 hospitaleira
que o homem fôsse trazido a sua presença.
mente. Seus concidadãos, contudo, que conside
Com tôda pressa, e mesmo atirando de lado
ravam qualquer coletor de impostos um “peca
seu manto para que não o retardasse, o homem
dor”, ficaram muito perturbados, murmurando
levantou-se e correu ao lugar onde Jesus espe
contra Jesus. Mas o Salvador como sempre, ti
rava.
nha propósito sob Suas atitudes e escolhera com
“Que queres tu que te faça?”, o Senhor per acêrto seu hospedeiro. Tão completamente foi
guntou. Zaqueo convertido às palavras do Mestre, que
“Mestre, que eu tenha vista”, implorou sim admitiu: “Senhor, eis que eu dou aos pobres
plesmente aquêle homem de fé. metade dos meus bens; e se n’alguma coisa te
Sem maiores perguntas ou demora, Jesus nho defraudado alguem, o restituo quadrupli
disse: “Vai, a tua fé te salvou” . cado”.
De imediato o homem ficou vendo, tornan É fácil supor que Zaqueo fôra desonesto em
do-se portanto, conforme os registros, o sexto alguns de seus passados acordos, mas Jesus es
cego que o Senhor assim abençoou. E curado, tava convencido de sua sinceridade, e sabia-o
seguiu o Salvador glorificando a Deus como o verdadeiramente arrependido. “Hoje veio a sal
fazia “todo o povo, vendo isto. . vação a esta casa”, disse, “pois também êste é
A notícia de que o Senhor estava atravessan filho de Abrahão”.
do a região correu depressa, enquanto grandes “ Porque o Filho do homem veio buscar e
multidões se formavam ao longo da estrada pa salvar o que se havia perdido”.
ra verem-No e a Seus seguidores, quando pas Porque estava tão grande multidão seguin
savam. do o Salvador e por que interessavam-se tanto
em dez a mina a seu cuidado e por ter sido tão Enquanto isso, outros cogitavam também
fiel foi feito governador de dez cidades. O se sôbre Jesus. Meio mundo adiante, no Hemisfério
gundo ganhara cinco minas e foi feito governa
dor de cinco cidades. Um terceiro devolveu ape
nas a mina recebida: “ Porque tive medo de ti”,
disse êle, “que és homem rigoroso”.
“Pela tua bôca te julguei, mau servo”, seu
senhor disse, “sabias que eu sou homem rigo
roso, que tomo o que puz, e cego o que não
semeei; porque não meteste pois o meu dinhei
ro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com
os juros?”
E disse aos que estavam com êle: “Tirai-lhe
a mina, e dai-a ao que tem dez minas”.
“Pois eu vos digo que a qualquer que tiver
ser-lhe-há dado, mas ao que não tiver até o que
tem lhe será tirado” .
É duvidoso que o povo tenha compreendido
o significado da história, mas não podiam ser
estranhos às circunstâncias em que se basea
vam. E todos sabiam que alguns anos antes, //«.
202 A L IA H O X A
Ocidental, o povo esperava os sinais que, Sa tas o animal que o Mestre montou, e seguira-no
muel o Lamanita predissera, anunciariam a descendo o Monte das Oliveiras em direção à
morte do Senhor — três dias de escuridão, aba cidade. Grandes multidões haviam-se reunido
los, tempestades, raios e trovões. Seus cálculos pelo caminho. Estavam cheios de alegria e ju-
mostravam que os trinta e três anos eram decor bilantes à visão do seu Rei. De tão deliciados e
ridos, “e falta a citação! enlevados, espalhavam suas vestes ao longo da
Seis dias antes da Páscoa, Jesus chegou a estrada, para que o animal caminhasse sôbre
Betânia onde moravam seus amigos, Maria, elas. Alguns cortavam ramos de árvores e os
Marta e Lázaro, o qual soerguera de entre os estendiam sôbre o caminho. E à medida que pe
mortos. A êsse tempo, notícia se espalhou de netravam na cidade, repetidamente se elevavam
que Jesus dirigia-Se a Jerusalém, e muitos ha gloriosos clamores do povo: “Hosanna, bendito
viam vindo a Betânia, não somente para vê-Lo o que vem em nome do Senhor” ;
como também para ver Lázaro que jazera na “Bendito o reino do nosso pai Davi, que
tumba por três dias, sendo então restaurado à vem em nome do Senhor; Hosanna nas alturas”.
vida. E, no centro da ovação, felicidade e regozijo
Em Lázaro encontravam prova palpável do geral, Jesus estava triste. Conhecia que o povo
poder de Jesus, mas em vez de considerarem isto mal interpretara o inteiro propósito de Sua mis
como inegável evidência de sua divindade, os são sôbre a terra. A despeito de tudo que lhes
chefes dos sacerdotes conspiravam matar Láza dissera, não criam que se dirigia para a morte.
ro, desde que muitos criam no Salvador devido Quando os discípulos “começaram a dar louvo
a êle. res a Deus em alta voz, por tôdas as maravilhas
Os acontecimentos da última semana que Je que tinham visto.
sus passou no mundo como mortal, são tão nu “ Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome
merosos e importantes que volumes inteiros têm do Senhor; paz no céu e glória nas alturas”, os
sido escritos sôbre êles. Êsse período de tempo Fariseus entre a multidão exigiram que o Se
tornou-se conhecido como “a segunda semana nhor os repreendesse. Ao que respondeu: “Di
do sacrifício expiatório”. O primeiro dia da se go-vos que se êstes se calarem, as próprias pe
mana foi domingo. A data provável, 2 de abril, dras clamarão”. Mas lançando um olhar a Je
DC. 30. rusalém, chorou e lamentou: “Se tu conhecesses
Tal foi o dia escolhido pelo Senhor para também, ao menos neste teu dia, o que à tua
fazer Sua entrada em Jerusalém. Deve ter dei paz pertence! mas agora isto está encoberto aos
xado Betânia muito cêdo, nessa manhã de do teus olhos.
mingo e, acompanhado por Seus discípulos e “ Porque dias virão sôbre ti, em que os teus
outros seguidores, dirigiu-Se para o Monte das inimigos te cercarão de brincadeiras e te sitia
Oliveiras, exatamente fora dos muros da Cida rão, e te estreitarão de tôdas as bandas” ;
de Santa. Chamando dois discípulos Seus, ins “ E te derribarão, a ti e aos teus filhos que
truiu-os a dirigir-se para uma aldeia próxima, dentro de ti estiveram; e não deixarão em ti pe
onde encontrariam um jumento novo, sôbre o dra sôbre pedra, pois que não conheceste o tem
qual homem algum havia ainda cavalgado. De po da tua visitação”.
viam retornar com o animal. Se alguém lhes
Com Seus discípulos, Jesus atravessou as
perguntasse que estavam fazendo, respondessem ruas da cidade e penetrou no templo. Não te
apenas que o Senhor necessitava o jumento e mos qualquer registro de que ensinasse nesse
não seriam detidos.
dia, o qual dispendeu todo na cidade e Casa
Em tal animal, um jumento baixinho, o Fi de Seu Pai. Quando a tarde desceu, retornou à
lho de Deus, o Criador e Salvador do mundo fa Betânia com os doze.
ria sua “entrada triunfal” na grande cidade de A manhã de segunda-feira encontrou Jesus
Jerusalém, para logo enfrentar insulto, prisão, dirigindo-Se de novo a Jerusalém. Quando se
perseguição julgamento e morte na cruz. acercava da cidade, teve fome. Vendo uma fi-
Para tanto, os discípulos cobriram de man ( contina na página 206)
^ I N T O que outros deveres me forcem a partir timos Dias, nunca teria sido terminada sem a or
antes do término desta reunião, logo que ganização conhecida como Sociedade de Socor
terminar de falar-lhes. É uma maravilhosa vi ro que abrange as irmãs da Igreja — Não há ne
são olhar as suas fisionomias boas irmãs e tô nhuma outra organização como ela, de acordo
das as partes da Igreja, e avaliar os grandes e com o que ouvimos em oração. O mundo não
importantes deveres que recaem em seus ombros, poderia imitá-la. Há outras organizações de
e quão perfeitas e fielmente estão vocês cum mulheres, eu suponho, já ouvi tal; mas tenho cer
prindo êsses deveres. teza que não há nenhuma organização que pos
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Úl sa se reunir como vocês estão reunidas, com a
204 A LIAHO.NA
mesma inspiração, esperança, aspiração, fé e crianças, e o que elas fazem é feito com auto
amor à verdade como vocês, irmãs, manifestam ridade. E quando o Profeta Joseph Smith es
em suas vidas. colheu as irmãs em 1842, êle lhes deu autorida
O Profeta foi inspirado. E, por revelação em de. Autoridade mesmo para administrar se ne
março de 1842 no dia 17, êle reuniu as irmãs cessário, na imposição das mãos para a cura
e realizou a Sociedade de Socorro. Ela cresceu dos doentes, Não para selar e ungir, mas pela
para ser uma fôrça na Igreja. Absolutamente oração de fé pedir a Deus pela cura dos enfer
necessário, falamos dela como uma auxiliar, o mos. Tenho muitas vêzes pensando ao ler as es
que significa ajuda, mas a Sociedade de So crituras, as antigas escrituras, sôbre as restri
corro é mais do que isso. Ela é necessária. Ela ções, que aparentemente foram impostas às mu
serve de ajuda ao Sacerdócio de Deus. E ainda lheres e que o Senhor na Sua sabedoria na dis-
que as irmãs não recebam o Sacerdócio, êle não pensação da plenitude dos tempos removeu.
lhes é conferido, isso não significa que Deus Não é mais necessário hoje às nossas irmãs
não lhes tenha dado autoridade. Autoridade e guardarem silêncio. Elas podem ser chamadas
Sacerdócio são duas coisas diferentes. Uma a pregar o evangelho de Jesus Cristo, dar seus
pessoa pode possuir autoridade que lhe foi da testemunhos, e ser testemunhas da verdade em
da, ou numa irmã a si, para fazer certas coisas nossas reuniões sacramentais ou em outra reu
na Igreja que se relacionam e são absolutamen niões da Igreja. Elas têm suas próprias opiniões
te necessárias para nossa salvação, tal como o tal como a Sociedade de Socorro, na qual elas
trabalho que nossas irmãs fazem na Casa do receberam autoridade para realizar muitas coi
Senhor. Elas possuem autoridade que lhes foi sas. O trabalho que elas fazem é feito com au
dada para fazerem coisas maravilhosas, sagra toridade divina.
das para Deus, e tão importantes como as bên O Senhor em Sua sabedoria escolheu nos
çãos que são dadas pelo homem que possue o sas irmãs para serem uma ajuda no Evangelho.
Sacerdócio. E vocês irmãs que trabalham na Devido à sua simpatia, sensibilidade de coração
Casa do Senhor, podem pôr suas mãos sôbre e bondade, o Senhor as considera e dá-lhes os
suas irmãs, e com autoridade divina porque o direitos e responsabilidade para administrarem
Senhor reconhece as posições que vocês ocupam. os necessitados e aflitos. Êle tem mostrado o ca
Êle as honra e abençoa em seu trabalho nas di minho que elas devem seguir, e deu-lhes esta
ferentes estacas, e vocês podem ir para a fren grande organização onde elas têm autoridade
te com autoridade. Vocês podem falar com au para servir sob a direção dos bispos das estacas
toridade, porque Deus colocou autoridade sô e em harmonia com êles, cuidar dos interêsses
bre vocês. de nosso povo tanto espiritual como temporal.
Hoje, vivemos numa era diferente, a era ma E o Senhor pode chamar nossas irmãs para
ravilhosa da restauração do evangelho. Pelo que irem às casas e confortarem os necessitados,
sei, em anos passados ou nas primeiras dispen- ajudar e assistir os aflitos, ajoelhar com êles e
sações do evangelho nossas irmãs não eram de orar com êles, e o Senhor ouvirá as orações das
signadas a miúde para trabalhos na Igreja. Mes irmãs quando forem oferecidas sinceramente em
mo nos dias de Paulo, elas eram aconselhadas favor dos doentes, da mesma maneira como Êle
a se manter caladas na Igreja e outras restri ouve as orações dos Élderes da Igreja.
ções lhes eram impostas. Mas isso não estava de Não poderíamos progredir sem esta organi
acôrdo com o plano de salvação. O plano de sal zação. Eu não sei o que alguns de nossos bis
vação nada tinha que ver com tais restrições. pos fariam se um bispo não pudesse contar com
Elas existiam devido às condições que prevale a Presidente da Sociedade de Socorro de sua
ciam entre os povos e os costumes dos tempos. estaca em casos de necessidade.
Hoje, nossas irmãs tomam parte nas várias Às vêzes, talvez, um bispo ache mais con
organizações que foram criadas para elas. Elas veniente entregar às irmãs da Sociedade de So
são úteis no treino de nossa juventude, nossas corro, algumas das coisas que êle mesmo de
206 A LIAH ON A
A Epcpéia íle
M erm enisntc
por D O Y L E L. G R E E N
208 A L1A1I0NA
A s três testem un has. B rig h a m Y o u ng. 0 reco lh im ento 0 T em p lo de K ir tla n S
d e alm as. dedicado em 18 36 ,
temperança, direitos da mulher e taxas para sus tendo sua família vindo de Vermont apenas qua
tento de escolas. Novas invenções, atestados de tro anos antes.
compras de terras, comércio estrangeiro, tarifa, A agitação religiosa tomava vulto. Os minis
e a Doutrina de Monroe ocupavam a mente do tros das várias denominações sustentavam o
povo. despertar religioso. Membros da família Smith
Êstes foram anos momentosos na história da desejavam tornar-se membros da verdadeira
América! igreja, mas qual delas era a verdadeira? Al
Em 1820 ocorreu um acontecimento no oes guns eram favoráveis a uma seita, outros a ou
te de Nova Iorque, que, embora muitas vêzes tra. Joseph estava confuso. Como podia um jo
esquecido pelos historiadores, teve incalculável vem de quatorze anos saber a qual Igreja se fi
efeito na história da nova nação. liar?
O jovem Joseph Smith, agora com seus qua Numa bela manhã no comêço da primavera,
torze anos, morava no oeste de Nova Iorque, Joseph foi a um bosque próximo a sua casa,
210 A L IA H O X A
versidade de seus ensinamentos demonstravam continham a plenitude do Evangelho Eterno.
bem a confusão que existia no mundo religioso. Deveria ser seu o glorioso privilégio de tradu
Onde estava a verdade? Era ilógico pensar que zir os caracteres contidos nas placas e de ser
um Pai amoroso, que havia orientado Seus fi o instrumento nas mãos de Deus para a restau
lhos através das dispensações, falaria de novo ração do evangelho.
ao homem? Indo à Colina, de nome Cumorah, como lhe
Quatro anos decorreram e as novas sôbre ou foi instruído por Moroni, Joseph Smith encon
tros eventos notáveis atravessaram as frontei trou as placas numa caixa de pedra, protegida
ras. O jovem Joseph havia sido visitado por um dos elementos dos tempos por uma tampa ar-
outro sêr celestial que se chamava Moroni, di rendodada, de pedra, que as cobria.
zendo-lhe que Deus tinha um importante traba Tentando remover o tesouro, Joseph foi in
lho para êle. Numa colina nas imediações esta formado pelo mensageiro que não havia ainda
vam depositadas algumas placas de ouro que chegado a tempo, mas que podia voltar anual-
212 A L I A I I 0 NA
I
Irrig a çã o . Jo s e p h . F. Sm ith . Ouro na C a lifó rn ia . A chegada das
que registrava as palavras em escrita comum. Mas uma questão surgiu no curso da tradu
E assim a notável história das placas — re ção, e, os dois homens deveriam consultar o Se
lato dos ancestrais dos índios Americanos e das nhor para melhor orientação. Muitas passagens,
relações de Deus para com êles — revelaram um por exemplo, declaravam que o batismo era es
relato de três diferentes imigrações de povos sencial para a salvação. Isto êles já sabiam pela
para as Américas, que teve início na época da consulta à Bíblia, embora nenhum dêles fôsse
Tôrre de Babel. O relato findou cêrca do ano batizado. Quando consultaram o Senhor, sou
de 421 A .D . quando as placas foram escondi beram que o homem deve ser chamado por Deus,
das na colina. Aqui temos um livro que, junta por profecia, e pela imposição das mãos, da
mente com a Bíblia Sagrada, dá testemunho do queles que têm autoridade para pregar o evan
Senhor e Salvador Jesus Cristo! Através dêle o gelho ou administrar em suas ordenanças.
plano do evangelho foi apresentado simples e Um mensageiro celeste conferiu-lhes a neces
claramente. sitada autoridade de Deus e instruiu-os a bati
zar um ao outro. As chaves adicionais eram re mens que deram seu testemunho por escrito ao
cebidas quando necessárias para o andamento mundo.
do trabalho. Havia chegado a ocasião de organizar a
Entrementes a tradução prosseguia, e den Igreja. Assim, em 6 de abril de 1830, a cerimô
nia da organização foi realizada por seis pessoas
tro de três meses a monumental tarefa estava
completa. A primeira edição da publicação, cha na casa de Peter Whitmer, em Fayette, Estado
mada O Livro de Mormon, saiu do prelo no iní de Nova Iorque. No domingo seguinte foi feito
cio da primavera de 1830. o primeiro discurso público, dando início ao
grande plano de salvação.
Foi um feliz dia aquêle em que Joseph sou
A história da restauração do evangelho e do
be que seria permitido a outras pessoas verem
restabelecimento da Igreja de Jesus Cristo, o
e pegarem as placas de ouro e dar testemunho testemunho e a sinceridade dos missionários, a
delas. Esta oportunidade foi dada a onze ho mensagem do Livro de Mormon, e a autentici
dade refrescante da palavra revelada de Deus, po da Igreja. Assim êles deixavam seus lares e
prendeu o interêsse de um crescente número de procuravam o Profeta e seu povo.
pessoas; e onde a simples menção desta nova Ao passo que a pequena Igreja crescia, as
Igreja fazia com que alguém incrédulo franzis cendia também a oposição a ela, e o centro da
se a testa, ainda alí algumas almas pesquisado atividade variava de Nova Iorque a Ohio, dali,
ras e honestas tornavam-se cativas da grande através do Rio Mississipi, até as mais longínqüas
verdade do evangelho: uma de uma cidade, duas fronteiras do oeste dos Estados Unidos no Con
de uma família, elas vinham, pedindo o batismo. dado de Jackson, em Missouri. Alí na fronteira,
Através dos Estados, no Canadá e posterior pensaram os líderes do novo movimento, seria
mente na Inglaterra e pelo mundo prosseguia um lugar ideal para a concentração dos mem
o proselitismo. bros da Igreja. Alí poderiam comprar terras, es
A entrada de muitos no Reino de Deus, era tabelecer lares, construir cidades.
seguida de um forte desejo de unirem-se ao cor Mas tal não aconteceria. Os novos e os ve
216 A LIA H O N A
são de reconhecimento nunca foi enviada. Quan Que podiam fazer? Onde iriam? Renegar
do a tempestade soprava com incrível violência sua religião, não podiam! Ela significava para
sôbre Nauvoo, Joseph Smith e seu irmão Hyrum, êles mais que casas ou a própria vida. Negar
cruzariam o rio Mississipe refugiando-se no ter seus testemunhos? Impossível! Como podiam
ritório de Iowa. Mas o exílio pouco durou, pois repudiar o que sabiam ser verdadeiro?
muitos pediram que Joseph Smith voltasse, se Havia somente uma resposta. Seguiriam o
entregasse e enfrentasse a prisão e julgamento plano de seu Profeta martirizado. Iriam para o
pela acusação de traição que pesava contra êle. oeste, para as Montanhas Rochosas. Lá pode
Joseph Smith não temia o julgamento. Antes riam erigir casas que não seriam queimadas,
êle havia sido detido quarenta e seis vêzes por templos que não se renegariam. Lá podiam ado
falsas acusações, mas nunca foi prêso. Agora, rar a Deus como lhes aprouvesse!
de qualquer modo a despeito da promessa, a fú O honorável Thomas Drew, governador de
ria da turba parecia acreditar que com sua mor Arkansas, escreveu uma carta aos líderes da
te terminaria a Igreja Mormon. Igreja:
“Se minha vida não tem nenhum valor para “Eu. . . de bom grado concordo com o pla
os meus amigos”, disse êle a seus companheiros, no de emigração por vós proposto. . . colocando
“nenhum valor tem para mim”. Atravessando de assim vossa comunidade fora do alcance da
novo o rio, êles caminharam para Carthage, on contenção até que pelo menos, tenhais tempo e
de o governador e uma turba sedenta de san oportunidade de provar a praticabilidade de vos
gue estava esperando. Ao se aproximarem da so sistema, e desenvolver suas vantagens supe
cidade Joseph disse: riores planejadas na melhoria de condições da
“ Estou indo como um cordeirinho, para o raça humana, acrescentando as bênçãos da li
carniceiro; mas estou calmo como uma manhã berdade civil e religiosa. . . Caso os Santos dos
de verão; tenho a consciência limpa perante Últimos Dias emigrem para Oregon levarão con
Deus, e perante todos os homens, morrerei ino sigo a benevolência dos benfeitores e as bên
cente e um dia dirão de mim: “Êle foi assas çãos de cada amigo da humanidade. Se estive
sinado a sangue frio”. Isto foi no dia 24 de ju rem errados, seus erros serão diminuídos com
nho de 1844. Três dias mais tarde a turba irrom grande grau de permissão, e se estiverem cer
peu pela cadeia de Carthage, onde Joseph e seus tos, a emigração constituirá uma oportunidade
companheiros tinham sido colocados em segu de torná-lo manifesto no devido tempo a todo o
rança e mataram a êle e a seu irmão. Joseph mundo civilizado”.
Smith, o Profeta Americano, selara seu testemu Pediram seis meses. Tempo suficiente para
nho com sangue. dispor de suas propriedades, tempo para cons
Aqueles que pensaram que com a morte de truir carroções e comprar cavalos e bois para
Joseph terminaria a Igreja estabelecida através puxá-los, tempo para reunir um suprimento de
d’êle, ficaram inteiramente desapontados. Con alimentos para sustentá-los durante o trajeto de
quanto houvessem muitos com o coração magoa mais de 2.400 quilômetros de planícies.
do, não houve pânico em Nauvoo após o assas Dois mil e quatrocentos quilômetros até o
sínio. “Fiquem calmos e saibam que o Senhor é Vale das Montanhas! Meio continente ficaria en
Deus” foi a frase que guiou o povo. O Conselho tre êles e seus perseguidores! Sua trilha compre
dos Doze Apóstolos, tendo Brigham Young co endia 100 quilômetros através do território de
mo presidente, assumiu a liderança. A organi Iowa esparsamente povoado, depois, além do
zação da Igreja e as funções continuaram qua Rio Missouri, através das terras dos Omakas,
se que ininterruptamente. O Senhor havia pre dos Sioux, e dos Utes, havia mais de 1.500 qui
parado bem para a morte do Profeta. Nem lômetros fora da orla da civilização.
mesmo a morte do Profeta trouxe um fim à per Seis meses não seria pedir muito. Mas a po
seguição. O preconceito continuava a endurecer pulação estava impaciente e a violência aumen
os corações do povo. O programa do govêrno tou. Além disso dizia-se que o govêrno federal
de Nauvoo foi rejeitado. Illinois exigia que os podia interferir para barrar seus planos. Isto
mormons deixassem o estado. êles não deixaram acontecer. A Igreja deve ser
218 A L IA I1 0 N A
ros adentraram o Vale do Grande Lago Salga cia do Todopoderoso, foi o poder de Deus. . .
do, que Brigham Young declarou ser o lugar es eu nunca poderia ter idealizado tal plano”.
colhido para êles povoarem. As dúvidas de Jim Algumas horas depois que a vanguarda do
Bridger de que o milho não crescia na Grande grupo atingiu o vale, êles escolheram um peda
Bacia não assustaram aquêle destemido líder. ço de terra e haviam começado a prepará-lo pa
Súplicas de algumas das pessoas para seguirem ra plantar. Quando o solo se mostrava tão sêco
para a Califórnia não tiveram efeito. e duro para ser trabalhado, êles represaram um
Sôbre “Ensign Peak” de onde um pequeno dos riachos que fluíram das montanhas e inun
grupo de homens divisou o Vale em 26 de ju davam as terras ressequidas — o comêço da mo
lho, Brigham Young declarou: derna irrigação na América do Norte.
“Agora, irmãos, organizem seus grupos ae Realmente êles não tinham tempo a perder.
exploração de modo a ficarem resguardados dos A estação estava já perigosamente tardia e Jim
índios, vão e explorem onde desejarem, e volta Bridger havia avisado das primeiras nevadas
rão aqui tôda vez e dirão que aqui é o lugar nas montanhas. A plantação foi acelerada, e
certo”. dentro de poucos dias certo número de acres de
Mais tarde êle disse que “soube no Tempío cereais estavam plantados.
de Nauvoo que podíamos cultivar o milho aqui”, Pelo inverno os imigrantes tinham elevado a
que êle viu o vale em visão um ano ou mais an população do vale para 2.100 almas nesse meio
tes de adentrá-lo. tempo foram construídas escolas, a cidade foi
“Nos dias de Joseph”, escreveu êle, “senta traçada, campos e jardins foram cercados com
mos certa ocasião por muitas horas conversan varas das montanhas; um lugar para o Templo
do sôbre êste mesmo lugar. . . Não quero que foi escolhido; um forte de dez acres de grossa
os homens pensem que tive qualquer coisa a ver madeira e adobe sêco ao sol e muitas casas de
com a nossa mudança para aqui; foi a providên madeira e adobe foram construídas. Brigham
220 A L IA 1 IO N A
cado etn 32.° lugar em capacidade para susten
tar a educação.
Outros relatórios mostram que sessenta mor
mons em cada mil freqüentam o ginásio —
mais de três vêzes de média para os Estados
Unidos; cêrca de nove em cada mil freqüentam
os colégios e as Universidades — quase duas
vêzes mais a média dos Estados Unidos. Exis
tem também entre êsse povo uma grande pre
ponderância de graduados nas universidades e
de detentores dos graus de mestre e doutores
do que entre qualquer outro povo na América.
Os mormons fizeram uma indescritível con
tribuição para a paz e fraternidade. Pregando
o evangelho da liberdade, de amor e boa von
tade, doando seu tempo e pagando suas próprias
despesas, os missionários, têm circundado o
globo por mais de um século. A Igreja hoje tem
mais de 5.000 missionários com tempo integral
através do mundo.
O mundialmente famoso Côro do Taberná
culo de 375 vozes juntamente com o seu órgão
e a “The Spoken W ord” por Richard L. Evans
tem trazido conforto e inspiração a América tô
da a manhã de domingo durante vinte e oito
anos. O mais velho programa apresentado de
costa a costa e de custeio contínuo. Em 1955 o
Côro fêz uma jornada que alcançou inteiro su P re s id e n te D a v id O. M e K a y , nasceu a 8 d • setem
bro de 18 7 3 , cm H u n ts v ille , 110 estado de U tah ; fo i
cesso na Europa dando quaíroze concertos nas o rd en a d o u m A p ó sto lo em 9 d e a b ril de i ç o ó ; apoia
do P r e s id e n te da I g r e ja em 9 de a b ril de 1 9 5 1 ; d e
doze maiores cidades. dico u quatro tem plos e v ia jo u m ais d e m eio m ilhão
de m ilhas com o A p ó stolo e P re s id e n te da Ig re ja .
A Igreja cuida das necessidades sociais e re
creativas de seus membros. Como parte dêsse
tremendo programa ela dirige aquilo que é con-
As capelas dos Santos dos Últimos Dias
siderdao a maior liga de bola-ao-cesto do mun
ficam cheias aos Domingos. Durante a semana,
do. Em 1956-57, participaram mil e cem equipes
o trabalho, 0 estudo e organizações recreativas
“ Senior”, e mil e quatrocentos equipes “Ju
nior”. tumultuam em atividade. A Primária para as
Por de trás do programa de bem estar da crianças, a Mútuo para os jovens, atividades es
Igreja está a filosofia de que tôda pessoa deve peciais para as mulheres, para os homens e pa
tomar conta de suas próprias necessidades atra ra tôda a família, esportes e acontecimentos atlé
vés do trabalho e economia. Quando isso não é ticos, exotismo, dansas, jantares, músicas, dra
possível em virtude de doença, danos, fogo, ou mas e palestras.
enchente, a Igreja toma a responsabilidade evi Em religião, em trabalho, em ciência, nas
tando assim que seus membros venham--a ser artes, em educação, e em obras públicas, os
blemas públicos. membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos
No cenário nacional os Mormons têm contri dos Últimos Dias têm-se distinguido, demons
buído com personagens distintas, o Secretário trando as palavras do Salvador: “ PELOS
da Agricultura, no Govêrno do Presidente Eise- SEUS FRUTOS OS C O N H E C E R E IS ”.
nhovver, Secretário da Fazenda dos Estados A luz que o Profeta Joseph Smith viu no oes
Unidos e muitos outros. te brilha intensamente. ■
A nossa civilização repousa em três colunas: que, sem dúvida, ensinou sua profissão aos fi
o Lar, a Escola e a Igreja. Destas, o lar é lhos e fê-los reconhecer as virtudes do trabalho
a mais importante, pois produz no povo as qua árduo e da dignidade dos labores manuais.
lidades que mais decisivamente determinam seu Podemos concluir do conhecimento de Jesus
desenvolvimento social, cultural e espiritual. das escrituras que Maria e José implantaram
O lar hoje se encontra rodeado de circuns indelèvelmente nas mentes dos filhos as histó
tâncias adversas. Fôrças insidiosas incontáveis rias e ensinamentos da palavra de Deus. Os
se encontram em ação para solapar e enfraque pais eram tradicionalmente leitores das escritu
cer a sua influência. Milhares de progenitores ras. O Velho Testamento que estava inteiramen
começam a compreender, embora tràgicamen- te ao alcance de Maria e José forneciam um ali
te tarde, que não existe substituto para um bom cerce indestrutível para a moralidade. As escri
lar. turas, tanto as antigas quanto as modernas
Muitos pais privaram seus filhos do direi quando lidas em casa são um salvaguarda con
to de uma oportunidade justa na preparação da tra a infidelidade e o ceticismo. Elas inspiram
luta para a vida. Êsses mesmos pais sem o saber tanto aos homens quanto as mulheres que pos
se privaram das excelsas alegrias que advêm suem uma fé inabalável em Deus para susten
para os que têm filhos e filhas. tá-los na jornada da vida.
O lar dos Santos dos Últimos Dias é uma A derrota da pobreza e o bem estar econô
herança cristã. Essa herança alimentou os ideais mico da família começam no lar. Não há maior
do lar como uma instituição divina. A sua pre espetáculo do que o de um jovem e uma senho-
servação é uma solene obrigação que se im rita unindo as mãos em santo matrimônio, heroi
põe tanto aos pais como aos filhos. Ela é a se
camente enfrentando a batalha e a vida, cons
mente da virtude e integridade.
truindo um lar, fornecendo os confortos necessá
Pouco sabemos a respeito da infância do
rios, e organizando seus esforços em direção à
Salvador. A história mantém grande silêncio
meta planejada. O seu quinhão serão os frutos
quanto as influências e condições prevalecen- da vitória e do sucesso. A frugalidade é a pa
tes no lar de José e Maria a não ser que Jesus lavra base.
foi o mais velho de cinco irmãos e duas irmãs.
O problema de renda e receita é um repto
A Sua vida doméstica deve ter sido idêntica à
contínuo. O manejo correto e apropriado do
Sua natureza divina pois Êle “crescia e se for lar, torna-se, eventualmente responsabilidade de
talecia em espirito, cheio de sabedoria; e a gra tôda a família. A cooperação e o planejo meti
ça de Deus estava sôbre Êle. E crescia Jesus culoso são necessários e desejáveis. “A estra-
em sabedoria, em estatura e em graça para vagância prolonga as horas”, disse Calvin Coo-
com Deus e os homens”. lidge, e diminue as recompensas do trabalho.
Maria foi divinamente designada antes de Os acontecimentos moveram-se rapidamen
Jesus nascer e a sua capacidade para o eleva te durante as últimas décadas. Foi uma época
do compromisso da maternidade pode, indubi de gastos descuidados. Temos adquirido coi
tavelmente, ser tida como certa. Não é difícil sas luxuosas e confortáveis como nunca. Há os
fazer uma idéia dêsse lar com Maria como dona que tentam desesperadamente ultrapassar os
de casa, preparando as refeições, mantendo a seus vizinhos e amigos independentes dos meios
ordem na sua modesta casa, cuidando das cri de que dispõem. A paixão pelos prazeres e exi
anças em tôdas as suas enfermidades, aconse bicionismo constituem uma séria ameaça para o
lhando-se com o seu marido, José, o carpinteiro, lar. Destroi os laços familiares, e deixam de la
222 A LIAHON A
Uma ajuda para a Lição de Mestres visitantes
para o mês de Setembro
do as virtudes fundamentais de honestidade, mente, e é claro que existe uma relação eterna.
economia e industriosidade. Espera-se que ambos observem os mesmos prin
A economia é uma das necessidades prepo- cípios e padrões.
derantes de qualquer lar. Ela faz reservas para Êstes ensinamentos são básicos para o nos
o futuro e protege a família ou o indivíduo con so entendimento da finalidade do lar. Como po
tra as emergências que possam redundar em de demos perpetuar essa finalidade?
sastre. A adoção de um programa de economia Hoje o mundo está crescendo numa comple
inspirará confiança, criará iniciativa, e garanti- xidade cada vez maior. As transformações são
damente desenvolverá o caráter. A economia é súbitas e de grande alcance. Métodos de comu
essencial ao nosso bem estar econômico e finan nicação altamente técnicos em certos respeitos,
ceiro. estão complicando a comunicação no lar. A te
O lar não é somente a unidade da sociedade levisão, o rádio, e o cinema estão concorrendo
civilazada; êle é também o coração da civiliza para desviar a atenção da juventude. Em vista
ção. Na qualidade da mais antiga instituição no de tal concorrência é, às vêzes, difícil conse
mundo, o lar forneceu o alicerce de todos os go guir com que as relações na família não sofram
vernos humanos. A família é o produto do lar. colapso.
Os maiores incentivos para o bem, a honestida Com o contínuo progresso da técnica, a ta
de, boa-conduta e sobriedade — são derivados refa torna-se mais espinhosas. A velocidade dos
do profundo sentido da obrigação familiar. Mas acontecimentos, os interêsses diversificados e as
nestes tempos modernos em que vivemos, a vi modernas distrações no seio da família mes
da familiar começa a se desfazer e os antago mo quando estejam fisicamente juntos, tendem
nismos matrimoniais tendem a multiplicar-se. A a criar problemas e dificuldades na unidade fa
santidade do convênio do casamento está sendo miliar.
desconsiderada e ignorada. Em muitos lugares As crianças começam a enfrentar um perigo
as qualidades religiosas desapareceram comple cada vez maior de conhecer aos seus pais ca
tamente e os votos matrimoniais são feitos im da vez menos hoje em dia do que as crianças
pensada e irreverentemente. Os resultados são das gerações passadas. Somente um estudo sé
aparentes nos tribunais de divórcios e nos lares rio e cuidadoso poderá impedir que a frágil li
divididos, famílias desrespeitadas, crianças in nha da comunicação familiar se quebre. Não é
disciplinadas, pais desapontados nas manifesta que os pais não sejam conscienciosos e bons,
ções de criminalidade que são tão flagrantes e mas os seus esforços para comunicar esta bon
correntes. dade e integridade pessoal aos seus filhos po
Qual é a resposta a uma condição tão desen- derão se perder na luta competitiva para captar
corajadora e perigosa? Não é uma vida fami a atenção dos seus filhos.
liar centralizada ao redor de ideais e padrões Pais que trabalham e se preocupam com ati
espirituais, como os que foram estabelecidos pe vidades sociais e comerciais estão numa desvan
los pioneiros que estabeleceram o alicerce do tagem crítica neste desafio de comunicação. Po
progresso e da estabilidade? Deve-se restaurar de tornar-se tentador tomar o “caminho fácil” e
o conceito espiritual da família com o pai como adiar as responsabilidades da família. A tão
o chefe da unidade familiar. usada decisão de que “eu posso esperar até
Foi sob as condições de desintegração fami amanhã” pode ser fatal. O amanhã virá e ir-se-á
liar que Jesus apresentou Sua condenação do e com êle podem vir e ir os laços dos filhos.
divórcio. A união matrimonial é sagrada para A responsabilidade da família começa com
Êle. O marido e a espôsa se pertencem mutua os pais. Essas responsabilidades não podem ser
224 A LIAH ON A
Sua Dúvida reito de Deus, porque saberá o no Filho Unigênito, para que todo aquê
( contin u ação da página 1 9 7 ) me pelo qual será chamado: pois que le que n’Êle crê não pereça, mas te
será chamado pelo nome de Cristo. nha a vida eterna” (João 3:16).
1.?) Que querem tomar sôbre si o
nome do Filho. “E acontecerá que aquêle que não Pela sua expiação a ressurreição
tomar para si o nome de Cristo, de tornou-se universal, e tôda alma terá
2.«) Que sempre se lembrarão d’Êle.
verá ser chamado por outro nome; seu corpo devolvido ao Seu espírito,
3.9) Que guardarão os mandamentos
portanto, êsse se encontrará ao lado insepràvelmente ligados, para jamais
que Êle lhes deu.
esquerdo de Deus. se separarem. V irá mais ainda para
Como tomamos sôbre nós o no
“E quisera que vos lembrásseis, os verdadeiros crentes a remissão de
me do Filho ?
também, de que êste é o nome que seus pecados as bênçãos da vida eter
A Igreja é chamada segundo Seu
Eu disse que vos daria e que nunca na, que é morar na presença de Deus.
nome, e devemos lembrar que parti
seria apagado, a menos que o fôs Estas são as coisas de que nos deve
lhando do sacramento, reconhecemos
se pela transgressão; tomai, portan mos lembrar.
Sua mão-em-nossa«<redenção-d3 mor
to, cuidado para não transgredir, pa
te, que é uma dádiva para todos os A terceira coisa é lembrar que
ra que o nome não se apague de vos
homens, e na remissão de nossos pró em nosso convênio prometemos guar
sos corações.
prios pecados, que vem através de nos dar todos os Seus mandamentos. Co
sa obediência e observância dos man “E digo-vos m ais: eu quisera que mo pode um membro da Igreja par
damentos. vos lembrásseis de guardar sempre tilhar do Sacramento e renovar os
O Rei Benjamim deu-nos um ex êste nome escrito em vossos cora convênios, e sair desta sagrada reu
celente esclarecimento sôbre o que ções, para não serdes encontrados ao nião, e deliberadamente quebrar
significa tomar sôbre si o nome do lado esquerdo de Deus, mas que pos- qualquer dos divinos mandamentos!
Filho. Devido ao convênio que faze sais ouvir e conhecer a voz pela qual Ao fazer semelhante coisa trazemos
mos somos espiritualmente gerados sereis chamados, e, também, o nome condenação para nossas almas. Será
filhos e filhas de Jesus Cristo. Tor- pelo qual sereis chamado” (Mosi.th muito melhor para os membros da
namo-nos Seus filhos e filhas por 5:8-12. Igreja nunca partilharem dêsses sím
que Êle nos redimiu e deu-nos vida, Para “sempre lembrá-Lo” não sig bolos, para renovarem êsses três con
derrotando assim o poder da morte. nifica simplesmente lembrar que Êle vênios, que partilharem dêles e de
Disse êle: foi crucificado, mas ter sempre em pois cometerem pecados. É, contudo,
“E sob esta cabeça sereis salvos, mente as razões disso, e as bênçãos uma ordem solene do Senhor, que
e não há nenhuma., outra, caheça, pela que advjem sôbre cada um de nós partilhemos do Sacramento. Aquê
qual podereis ser libertados. E não através de Sua morte e ressurrei les que repetidamente não observam
há nenhum outro nome pelo qual se ção. Devemos o grande sofrimento e êste mandamento e não assistirem a
obterá a Salvação; eu quisera, por o quanto lhe custou para levar a cabo essa reunião, perderão o Espírito do
tanto, que tomásseis sôbre vós o no a grande expiação. Devemos também Senhor, pois Seu Espírito não habi
me de Cristo, todos vós que prometes- lembrar que Êle, o fêz, por causa de tará com aquêles que falham seguida
teis a Deus ser obedientes até o fim Seu amor, não somente por. aquêles mente na renovação dêstes convênios.
de vossas vidas. que crêem n’Êle, mas também por to Esta é a doutrina que Paulo tentou
E acontecerá que quem cumprir do o mundo: “Porque Deus amou o ensinar aos membros da Igreja em
isso, será encontrado ao lado di mundo de tal maneira que deu Seu Corinto.
226 A LIAHON A
com os professores que acalentaram
a sua fé e aumentam o seu entendi
mento. | Lição para os Mestres Visitantes do Ram o |
A palavra “luz” é usada freqüen
temente nas escrituras. O Salvador Lição N." 9 — Setembro de 1959
ctisse: " . . . Eu sou a luz do inundo;
quem Me segue não andará em tre
vas, mas terá a luz da vida” (João P E R P E T U A N D O A F IN A L ID A D E |
8:12). No Sermão da Montanha, Êle
admoestou Seus discípulos : “Assim | DO LAR |
resplandeça a vossa luz diante dos ho O lar é a habitação do homem. Êle é de origem divina, e ê, E
mens, para que vejam as vossas boas £ portanto, uma instituição sagrada. O Lar foi, há muito tempo, re- £
obras, e glorifiquem a vosso Pai, que ^ conhecido -como o fundamento da comunidade e nação. Através das =
está nos céus” (Mat. 5:16). A luz a 2 facilidades do lar tôdas as virtudes de uma sociedade nobre são pre- P
que se referiu Jesus era aquela que p servadas. A raça humana é perpetuada• os alicerces do caráter são g
aumentaria a visão e a percepção da =| ausentes, a indústria é incrementada; riquezas são acumuladas, a =
verdade nas mentes de Seus segui H arte é cultivada e a religião é mantidet. As experiências do lar são =
dores.
s os fatôres que determinaram o futuro da maioria dos homens. Nos p
Se um Mestre Visitante tem um
p lares onde os altos ideais são mantidos, os pais e não os professores P
propósito após o outro, deve ser pa
J assentam os alicerces de caráter, os princípios da economia, e fé em W
ra irradiar a luz. Para fazer isso, êle
deveria ensinar as verdades do evan p Deus, nos corações de seus filhos. p
gelho, de modo a trazer almas da A presente civilização é o produto do lar, da escola e da Igreja. p
escuridão para a luz. p Destes três meios o lar ê por certo o mais importante. McCullock em E
A vida de Helen Keller é a his seu livro “Lar o Salvador da Civilização’’ diz, o seguinte: “Entre p
tória de um professor que trouxe luz j todos os fatôres que entram no ambiente de tuna criança ou de qual- P
para alguém que estava na escuri P quer pessoa para êsse fim , o lar é por certo o mais poderoso, tanto g
dão. Helen Keller está pagando tribu
^ assim que pode se dizer que o lar pode formar ou destruir caráteres. p
to à sua grande professora, Anne
p A criança desde o dia de seu nascimento, até pelo menos, os doze =
Sullivan, quando disse: “Ela libertou
= anos, é tão dominada pelas influências do lar, boas ou más que ela é p
o meu espírito”.
p completamente incapaz de resisti-las. Uma grande responsabilidade %
P pesa sôbre os ombros dos pais para criar boas influências no lar. p
Desde o dia em que esta Igreja foi organizada, a definição do p
A Presidência do Quorum
p lar tem sido um de seus principais objetivos. O lar de acôrdo com a W
Informa 5 nossa crença, se devidamente estabelecido, é uma instituição perma- £
Dia 16 de abril do corrente ano, p nente que durará através das eternidades. As fôrças do mal não es-
foi realizada a 6.!l Reunião Social do tarão em atividade minando e ameaçando para enfraquecer o san- =
Grupo de Élderes do Ramo de São
p tuário do lar. Se o ensino prático que a criança deve receber no lar p
Paulo. Como nas vêzes anteriores,
foi realizada na casa de um irmão, e = fôr negligenciado, a Igreja e a escola não podem de ntodo algum p
desta vez, foi na casa do irmão Wer- §§ compensar a perda. Os pais devem esforçar-se para viver de acôrdo =
ner K. Sporl.
A reunião foi muito agradável, ten = com a divina admoestação: “e êles também ensinarão as suas crian- p
do comparecido regular número de - ças a orar e a andar em retidão perante o Senhor” (D. & C. 68-28). p
Élderes e suas famílias. Após pe
p Se os pais qtiizerem atingir essa meta com êxito, aqui estão al- p
queno programa, saboreamos delicio
sos quitutes e bolos trazidos pelos = guns princípios básicos que devem receber atenção para o treino das p
participantes. J crianças no la r : W
Dia 10 de maio p.p. foi realizado
= I. Implante em seus corações fé em Deus.
um ótimo pic-nic, organizado pelo
Grupo de Élderes do Ramo de S. p 2. Saliente sempre a necessidade de viver em um plano alto de p
Paulo, no belo terreno da futura ca moral, salvaguardando assim a virtude e a castidade;
pela, o qual podemos dizer que é
maravilhoso local, todo arborizado p 3. Ensine-as a serem obedientes e a viverem a; lei;
e muito apropriado para êste fim. T i
p 4. Saliente a necessidade de serem honestos nas relações com o p
vemos esportes, brincadeiras e con
cursos. Obtivemos também renda pa p próximo; =
ra o fundo do Quorum e Constru p 5. Incuta nelas o desejo de aceitarem as responsabilidades no lar jf
ção.
A Presidência do Quorum mandou deixando-as tomarem parte nas tarefas diárias do lar;
confecionar distintivos com as ini p 6. Ensine-as a serem industriosas e a evitarem a indolência;
ciais S . U . D . os quais podem ser ad
quiridos aqui em São Paulo, e em = 7. Eduque-as nos princípios da economia e da sobriedade. B =
breve serão também enviados para os
outros Ramos. ^'MliruilllllliMIIPillllllli^lllMiiiiiiiiriiiniiiiiiiiiMiiiMiiiiiiMiiiiiiiiHiiniiiiiiiinillMiliiiiiiiMIIIMiiiiiiiirjiiiMiiiiiiiiiMlirillliiliiMlili'^.
2l>8 4 L íA H O N A
TM alto grau de realização no paulistanos por terem ajudado no su
crescimento espiritual e social cesso da jornada, e fazer um calo
dos Santos dos Ültimos Dias na área roso convite para que apareçam na
Santos-São Paulo, foi alcançado du próxima.
rante os três dias de fim-de-semana Na tarde do dia seguinte, sábado,
em maio, quando o Ramo de San Santos apresentou o seu Baile de
tos hospedou os visitantes de São Amizade e União, que foi um valio
Paulo. Cêrca de 150 pessoas apare so auxílio para relacionar os mem
ceram na tarde sexta-feira, quando bros dos vários Ramos. Uma atmos
houve um pic-nic na praia, tomando fera alegre prevaleceu nos aconteci
parte nos divertimentos e cooperan mentos e os que estavam presentes
do para o esplêndido espírito de ir terão recordações agradáveis que os
mandade que estava presente em manterão felizes durante um bom
abundância. Vários membros dos R a tempo.
mos da Penha, Santana, Centro e Os três dias de festa culminaram B a t is m o ... 6 de ju n h o .
no domingo com a realização da Con
Santo André, e muitos amigos da
ferência do Ramo de Santos. O Es permaneceram em Santos para a pri
Igreja, excursionaram pelas praias
pírito do Senhor foi sentido e foi meira sessão da Conferência e vol
favoritas de Santos. O Ramo de Vila
de grande auxílio através das ativi taram aos lares à tarde. O Presi
Mariana destacou-se por ser o que
dades. Os membros de São Paulo dente Harold L, Mickle, Primeiro
prestou os serviços mais valiosos,
Conselheiro da Presidência da Mis
principalmente por ter conseguido um são Brasileira, presidiu durante a
ônibus que conduziu a todos. Um sessão da tarde. Suas palavras foram
acontecimento que alegrou a todos muito bem recebidas e muito agra
foi a chegada do hóspede de hon daram, bem como as dos outros ora
ra, nosso querido Presidente Ban dores.
gerter e Exma. Família. Depois cie O que sentiam todo os Santos
um bom tempo de brincar n’água, de Santos e São Paulo que partici
jogar volei, tirar fotografias e des param dêsse fim-de-semana, foi a
cansar das atividades que fazem um ampla compensação do tempo e es
pic-nic divertido, tivemos um chu forços dispendidos. Êles podem ima
rrasco e refrescos oferecidos pelo ginar poucos meios melhores para
Ramo de Santos. Com tais ativida passar um feriado do que com seus
des saudáveis, a festa terminou na irmãos e irmãs no Evangelho, viven
turalmente muito feliz, e os San do os princípios religiosos que Deus
tos de Santos querem agradecer aos N o v o s m em bros in g ressa m 110 R am o. ordenou para o progresso eterno.
230 A LIA H O N A
OS PIONEIROS
pelo Presidente David O. McKay
Neste mesmo mês, há cento e dose anos atrás, o estabelecerem seus lares. Nada era convidativo: na ver
grande líder, Presidente Brigham Young, contemplou dades, êles haviam sido prevenidos por homens que ha
o Vale do Lago Salgado' e disse: “Êste é o lugar”, bitavam as montanhas que pouco haveria de crescer
Das realizações do povo que êle conduziu, e daque no vale.
les que seguiram em sucessivas ocasiões, muito foi es Porém, o que vemos hoje? Lindas cidades e vilas
crito com justo valor. Sua imorredoura bravura e he florescendo, o clima modificado, seu fruto inegulável,
roísmo têm sido e continuarão a ser um guia e uma substanciais e confortáveis lares por tôda a parte. A
luz encorajadora a todos que leram sua simples mas quem devemos tudo isso? Ã Divina Providência, aos
incomparável história. Os homens podem morrer, mas pioneiros de 1847, e aos dos anos subseqüentes. Êles
os princípios continuam a viver. Idealismo é sempre a eram construtores, colonizadores, benfeitores, para a
fonte de inspiração e progresso. nossa nação, benfeitores para a humanidade.
Quais foram alguns dos fatôres que impulsiona 0 que teria, em mente 0 Presidente Young quando
ram nossos pioneiros? Foi a fé em Deus como um Pai disse: “Êste é o Lugar?"
Amoroso que guia. e sempre guiará através da inspira Lendo os seus sermões, achamos que êle tinha em
ção, aquêles que O procuram com sinceridade; foi a mente, primeiro a elocução profética do homem a quem
defesa da liberdade de adoração a Deus como exige a amava, o Profeta Joseph Smith, que profetizou que
consciência; foi a sublime confiança na liderança ins os Santos haveriam de ir para o Oeste, construir ci
pirada que ocasionou alguns quinze mil Santos dos dades, e tornar-se um povo poderoso no meio das Mon
Ültimos Dias a procurarem refúgio nas planícies entre tanhas Rochosas.
Nauvoo e Winter Quarters, no declínio de 1846, e vi
Segundo, quando aquêle grande líder proferiu a
rem estabelecer-se nos vales do oeste. Êsses pioneiros,
sentença: “Êste ê 0 Lugar”, êle tinha, em mente que
homens e mulheres, ofereceram suas vidas pela manu
alí êles encontrariam um lugar de refúgio e paz.
tenção da Grande Causa.
O trajeto dos Santos dos Últimos Dias de N au Terceiro, êle tinha, em mente que dêste centro ir-
voo a Winter Quarters, e dali para Lago Salgado, é radiar-se-ia para todo o mundo a mensagem da verda
wn dos fatos de maior realce na história da coloniza de, tão longe quanto fôsse possível para aquêle peque
ção. Bancroft, o historiador, escreve: no território e aquêles que o seguiram declarariam
aquela verdade ao mundo, para estabelecer-se a irman
“N ão há paralelo na. história do mundo desta mi dade, paz, e, acima, de tudo, fé em Deus, nosso Pai.
gração para Nauvoo. N a antigüidade, o êxodo do E gi
to fo i de uma terra pagã, de idólatras, para uma região Quarto, êle tinha em mente estabelecer nesse lu
fértil designada pelo Senhor para Seu povo escolhido gar, a adoração, a indústria, a educação e serviço m ú
da terra de Canaan. Recentemente, peregrinos fugindo tuos.
para a América vieram de um povo hipócrita e despó Relativamente à importância, da. educação, disse 0
tico —• um povo que tinha poucas pretensões com. a Presidente Young, logo depois de entrarem no vale:
liberdade civil ou religiosa. Foi êste mesmo povo, que
“Primeiramente, construam seu forte e projetam-
fugiu das perseguições do Velho Mundo e que veio
s e contra depredações. Logo que tenham construído
gozar a liberdade de consciência nas terras virgens da
suas casas de madeira, construam um número sufici
América, que estava agora perseguindo seus descen entes de salas para servirem como escolas, assistidas
dentes e associados que reclamavam o direito de dife pelos melhores professores, e dêem a tôdas as crian
rir dêles na prática, religiosa, precisando, entretanto,
ças uma oportunidade para continuarem seus estudos.
refugiar-se no oeste. Aquêles que têm oportunidade de educar seus filhos e
“Os Mormons foram conduzidos para bem longe não o fazem, não são dignos de ter filhos. Ensine a
da civilização, onde construíram a sua própria cidade; seus filhos os princípios do Reino para que êles pos
isto precisavam êles abandonar agora e entrarem pelas sam crescer em retidão”.
selvas, sujeitos a tudo, inclusive índios selvagens. To
Cumprimento da profecia — um lugar de refúgio
dos os vínculos do passado foram partidos, Êles eram e paz — um centro do qual irradiar-se-ia a mensagem
tão pobres que suas maiores aspirações era. ter o ne da verdade -— um lugar para estabelecer a verdadeira
cessário para sobrevwerem. Se alguma vez um sonho adoração, indústria, educação e trabalho -— estas são
de conforto ou luxo vislumbrava-lhes o espírito, sen algumas das conotações na mente de Brigham Young
tiam-se tristes e enterravam logo aquêle sonho para quando disse: “Êste é o Lugar”.
que não mais os vexasse” .
A êstes intrépidos, amantes da inspiração da fé,
No dia vinte-e-quatro de julho de 1847, 0 que vi
da liberdade de adoração a Deus como exige a cons
ram êles no Vale do Lago Salgado? Êles viram um
ciência, nós dedicamos um dia do ano em agradecida
deserto, ouviram 0 uivo do coiote, viram, à distância,
recordação:
fumaça produzida pelo fogo dos índios e o lago sal
gado, no oeste, refletindo 0 brilho do sol; mas, apa
rentemente, aquêle não era um lugar apropriado para “S A L V E 0 V IN T E -E -Q U A T R O DE J U L H O !”