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§5, 6, 7, 8, 9
Trechos, §11, 12, 13
“De acordo com essa definição, a liberdade da vontade é o livre-arbítrio onde se reúnem
os dois aspectos seguintes: a reflexão livre, que vai se separando de tudo, e a
subordinação ao conteúdo e à matéria dados interior ou exteriormente. Porque, ao
mesmo tempo, este conteúdo, necessário em si e enquanto fim, se define como simples
possibilidade para a reflexão, o livre arbítrio é a contingência na vontade.” (§15) –
Martins fontes
Nota - De acordo com a lógica teórica, supomos que uma coisa ou um conteúdo que
começa por se apresentar segundo o seu conceito ou tal como é em si tem o aspecto da
imediatidade ou do ser; outra coisa será o concreto que é para si na forma do conceito;
esse já não é imediato. Do mesmo modo se supõe admitido o princípio que preside à
classificação. Pode esta ser considerada como uma nomenclatura histórica, pois os
diferentes graus devem produzir-se segundo a natureza do conteúdo como fatores da
evolução da ideia. Uma divisão filosófica não é, de modo nenhum, uma classificação
exterior que obedece a um ou vários princípios particulares aplicados a uma matéria
dada, mas constitui a diferenciação imanente do próprio conceito. Moralidade e
Eticidade, termos habitualmente empregados no mesmo sentido, são por nós tomados
com significados essencialmente diferentes. Aliás, também a representação corrente
costuma
distingui-los. A linguagem kantiana prefere utilizar a palavra Moralidade, o que explica
por que os princípios práticos desta filosofia limitam-se completamente àquele conceito
e tornam até impossível o ponto de vista da moralidade objetiva que anulam e procuram
fazer desaparecer. Mas mesmo que, pela sua etimologia, estas palavras sejam
equivalentes isso não obsta a empregá-las como diferentes, uma vez que
necessariamente o serão ao designarem conceitos diferentes.” (§133)