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Isabela Nascimento
Emilly Cristina
São paulo
2020
Isabela Nascimento
Emilly Cristina
São paulo
2020
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Sumário
1 Introdução………………………………………….……………….pág.03
2 Iorubás e mitologia……………………..………………..………...pág.04
3 Relação com o candomblé……………………………....pág.07
4 Conclusões Finais…………………………..……………...pág.08
5 Fontes Bibliográficas………………………………………..pág.09
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1 Introdução
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2 IORUBÁS E MITOLOGIA
Benim (antigo Reino de Quedo; e sua região sudeste era o Império de Oió) ou Togo,
ambos localizados na Nigéria. Como um povo, os iorubás falam sua própria língua,
do século XIX por Ahmed Baba. O termo se popularizou por todos os dialetos da
língua de Oió e mais tarde, um bispo iorubá anglicano criou o primeiro dicionário
A expansão da cultura Iorubá aconteceu por meio oral, através da língua iorubá,
está que é classificada como uma das línguas edequiris e faz parte do grupo das
2010.
Ilê-Ifê, mais tarde dominado pelo Império de Oió (que possuíam grande poder militar
século XVIII, sendo, muitas das vezes, exigência do Império a entrega de escravos
Segundo a mitologia Iorubá, um dos principais mitos da criação conta que Olorum
(ou Olodumare), o deus supremo, vivia no Orun (céu) e a terra era somente
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dia, Obatalá (divindade da criação) disse para Olorum que gostaria de criar a Terra,
trabalhou por quatro dias e construiu as montanhas, campos e os vales para ao fim,
Olorum criar o sol e enviar uma palmeira de dendê, dando origem às florestas e rios.
Após isso, Obatalá moldou do barro um casal de humanos com a ajuda de Oduduá
e lhe colocaram o sopro da vida (emi), ao final, foram viver em Ifê, a primeira cidade,
porém o povo que ali vivia se tornou ganancioso e a harmonia do lugar foi afetada,
A figura suprema das religiões iorubás é o Olodumare, que criou todas as outras
divindades nomeadas como orixás, cada um representa algo. Exu (divindade das
Oxumaré (divindade que transporta água entre o céu e a terra utilizando arco-íris),
Obá (divindade do barro e enchentes), Oxum (divindade dos rios, ouro, amor,
Xangô – Dono dos relâmpagos, dos raios, das rochas e da justiça. Teve três
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Oxumaré – Vive seis meses como Iemanjá – Representa a maternidade e a
homem e seis como mulher. fertilidade, além de ser divindade dos mares
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3 RELAÇÃO COM O CANDOMBLÉ
A influência afro serviu para designar e constituir o Candomblé como uma religião
de matriz africana. O culto aos orixás aqui no Brasil ganhou formas e ritos
específicos, a partir de uma mistura com outras crenças e passou a ter identidade
própria, influenciando a vida e o cotidiano dos seus praticantes. A religião animista
africana foi basilar na constituição de diversas crenças espalhadas por várias partes
do território brasileiro. Essa miscelânea de ritos foi trazida para o novo mundo
principalmente pelos negros tornados escravos da costa ocidental africana. Nesse
contexto três nações se destacaram ao perpetuar seus rituais: os negros jeje, os
iorubás ou nação Queto e os bantos ou nação Angola Kewe Lijá Undé.
Na formação dos cultos aos orixás no Brasil, cultos isolados já eram praticados
desde a chegada dos africanos, quando da Diáspora, no século XVI, contudo, a
forma atual começa a ser definida, no século XIX, quando os africanos, oriundos
das regiões iorubás e seus descendentes, estabeleceram territórios e modelos
específicos na sistematização das casas de culto. Nas cerimônias de iniciação
realizadas nas casas de culto de matriz iorubá no Brasil, as cerimônias tradicionais
têm como base os ritos da cidade de Oyó, isto é, do Orixá Xangô, da Antiga Oyó.
Essa (re)estruturação das cerimônias, que dão forma aos ritos iorubás, conta, ainda,
com elementos do sistema sociopolítico iorubá e de seus ritos de passagem. Nesse
contexto, o tronco comum iorubá, que define as casas de iorubá brasileiras por um
parentesco sagrado, encontrado via Orixá Xangô, ancestral-mítico, formata uma
linhagem comum de parentesco, por meio desse ancestral do Antigo Império Iorubá.
Como se sabe, foi impossível preservar as mesmas estruturas de plausibilidade
existentes no continente africano, porém um complexo sistema de negociação
simbólica foi sendo construído, dando origem ao que se costuma chamar de
religiões afro-brasileiras.
4 CONCLUSÕES FINAIS
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Ademais, é possível concluir que a mitologia Iorubá influenciou muito na criação e
formação do Candomblé, que hoje tem força e é bastante conhecida no Brasil e no
mundo. O Candomblé é uma mistura de crenças e costumes africanos com o
catolicismo, cultuando figuras da igreja católica e orixás africanos. Foram forçados a
misturar as religiões devido à imposição da Igreja que os proibia de cultuar seus
deuses de origem, os forçando a utilizar a imagem dos deuses católicos para poder
cultuar os orixás. Portanto, é uma variante das tradições africanas. Podemos ver
que a mistura é muito bem aceita pelos 3 milhões de adeptos no mundo inteiro.
5 FONTES BIBLIOGRÁFICAS
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https://segredosdomundo.r7.com/mitologia-ioruba/
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-a-mitologia-ioruba/
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Iorub%C3%A1s
https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/13984
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/ER/articl
e/view/6100