Você está na página 1de 10

Débora Ianne de Souza Honorato

Evelyn Yasmin Pereira de Aquino

Emilly Letícia da Silva Medeiros

Maria Júlia Nunes Cunha

Festa junina no mundo:

Dinamarca e Finlândia

Mossoró-RN

Julho-2021

Introdução:
É muito comum, nós pensarmos que a festa junina possui origem
brasileira, contudo, esta pesquisa nos mostra que não. Este
trabalho irá relatar sobre a origem das festas juninas e sobre como
elas ocorrem em alguns países pelo mundo, especificamente
Dinamarca e Finlândia. Inicialmente, por exemplo, essas festas
tinham por objetivo comemorar o solstício de verão.

Localizada no norte do continente europeu, a Dinamarca é o país


que possui o menor território entre as nações escandinavas. Lá a
festa junina tratava-se do dia em que os homens e mulheres sábias
reuniam ervas especiais que precisavam durante o resto do ano
para curar as pessoas. A data é comemorada desde os tempos dos
Vikings, quando eles faziam grandes fogueiras para afastar os
maus espíritos.

A Finlândia possui uma porção de seu território na Zona Glacial


Ártica e outra, na Zona Temperada do Norte, localizada no extremo
norte da Europa e banhada pelo mar Báltico. Lá a comemoração,
faz com que as cidades grandes do país fiquem vazias, pois as
pessoas vão buscar eventos de celebração do solstício no interior,
onde há casas de veraneio, lagos e fogueiras. 

Desenvolvimento:
->Informações sobre a Dinamarca

Localizada no norte do continente europeu, a Dinamarca faz


fronteira com a Alemanha (ao sul), além de ser banhada pelo
Oceano Atlântico. Com extensão territorial de 43.077 quilômetros
quadrados, esse país possui o menor território entre as nações
escandinavas e detém de dois territórios externos: as ilhas Faroe e
a Groelândia, que é considerada a maior ilha do mundo.

O país pertence ao Hemisfério Oriental, visto que sua área está


situada a leste do meridiano de Greenwich. Também está localizado
ao norte da linha do Equador, portanto, integra o Hemisfério
Setentrional (norte). O território é extremamente plano, abrigando
várias ilhas no mar Báltico

A Dinamarca possui 5,4 milhões de habitantes, sendo a densidade


demográfica de aproximadamente 127 habitantes por quilômetro
quadrado. A taxa de crescimento populacional é de apenas 0,3% ao
ano. A maioria dos dinamarqueses reside em áreas urbanas (87%).
Copenhague, capital nacional, é a cidade mais populosa: 510 mil
habitantes. A expectativa de vida da população da Dinamarca é de
78 anos.

A Dinamarca é um país extremamente desenvolvido. Apesar de


importar grande parte da matéria-prima utilizada na produção, o
país apresenta grande modernização nas atividades industriais, em
especial nos seguimentos de eletroeletrônicos, construção naval e
máquinas. O Produto Interno Bruto (PIB) dinamarquês atingiu a
quantia de 342,6 bilhões de dólares em 2009. A moeda nacional é a
coroa dinamarquesa.

Festa junina na Dinamarca:


Na Dinamarca, a celebração solsticial é chamada de sankthans ou
sankthansaften (“véspera de São João”). Foi um feriado oficial até
1770 e, de acordo com a tradição dinamarquesa de comemorar um
feriado na noite anterior do dia real, é celebrado na noite de 23 de
Junho. É o dia em que os homens e mulheres sábias medievais (os
médicos da época) reuniam ervas especiais que precisavam
durante o resto do ano para curar as pessoas.

A data é comemorada desde os tempos dos Vikings, quando eles


faziam grandes fogueiras para afastar os maus espíritos. Hoje,
fogueiras na praia, piqueniques e músicas são tradicionais, embora
fogueiras sejam construídas em muitos outros lugares. Na década
de 1920, uma tradição de colocar uma bruxa feita de palha e tecido
sobre a fogueira surgiu como uma lembrança da caça às bruxas
entre 1540 a 1693. Essa queima enviaria a “bruxa” para Bloksbjerg,
a montanha Brocken na região de Harz da Alemanha. Alguns
dinamarqueses consideram a relativamente nova queima simbólica
da bruxa como imprópria.

->Informações sobre a Finlândia:


Localizada no extremo norte da Europa e banhada pelo mar
Báltico, a Finlândia possui fronteiras com a Federação Russa (a
leste), a Suécia (a noroeste) e com a Noruega (ao norte). Uma
porção do território finlandês localiza-se na Zona Glacial Ártica (ao
norte do Círculo Polar Ártico) e outra, na Zona Temperada do Norte
(entre Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer).

Mais de 60% dos 338,1 mil quilômetros quadrados do território


nacional são cobertos por florestas coníferas, fato que impulsiona a
economia nacional. A Finlândia é grande exportadora de madeira e
possui várias indústrias de papel. Após a Segunda Guerra Mundial
(1945), o país intensificou a industrialização, em especial no
segmento metalúrgico. Outro grande destaque é o setor de
telecomunicações – a Nokia.

Conforme dados divulgados em 2009 pelo Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE), o contingente populacional da
Finlândia é de 5,3 milhões de pessoas, com densidade demográfica
de 15,7 habitantes por quilômetro quadrado. Helsinque, capital
nacional, é a cidade mais populosa: 568.531 habitantes. 

A população desfruta de excelente padrão de vida. De acordo com


dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) da Finlândia é de 0,871, ocupando
o 16° lugar no ranking mundial. A renda per capita está entre as
maiores do mundo; todos os habitantes com idade superior a 15
anos são alfabetizados; a taxa de mortalidade infantil é de apenas 3
óbitos a cada mil nascidos vivos e os serviços de saneamento
ambiental são oferecidos a todas as residências. 

Festa junina na Finlândia:


Fogueiras são bastantes populares no dia de São João (Juhannus)
no campo ao redor das cidades em festejos.
Antes de 1316, o solstício de verão era chamado de Ukon juhla
(“celebração de Ukko”) na Finlândia, pelo deus finlandês Ukko.
Após as celebrações serem cristianizadas, o feriado se tornou
conhecido como Juhannus por conta de João Batista (finlandês:
Johannes Kastaja).

Na celebração do midsummer finlandês, fogueiras (kokko) são


muito comuns e são queimados nas margens de lagos e do mar.
Muitas vezes, ramos de árvores de vidoeiro (koivu) são colocados
em ambos os lados da porta da frente das casas para receber os
visitantes. Os finlandeses muitas vezes celebram erigindo um
mastro (midsommarstång).

Na religiosidade popular, o midsummer é uma noite muito potente


para muitos pequenos rituais, principalmente para jovens donzelas
que procuram pretendentes e fertilidade. Acredita-se que o fogo-
fátuo apareça com mais frequência na noite da celebração para
indicar um tesouro. Nos velhos tempos, donzelas usavam encantos
especiais e curvavam-se em um poço, nuas, para verem o reflexo
de seu futuro marido. Em outra tradição que continua ainda hoje,
uma mulher solteira recolhe sete flores diferentes e coloca-as sob o
seu travesseiro para sonhar com seu futuro marido.

Conclusão:
Em virtude do que foi mencionado podemos extrair deste trabalho
diversas informações valiosas como: reflexões, questionamentos e
aprendizados. Observamos que as festas juninas tão conhecidas no
Brasil, na verdade possuem origens europeias. Vimos também que
estas festas tinham por objetivo comemorar o solstício de verão.

Países como Finlândia e Dinamarca também possuem a festa


junina, cada uma com uma cultura diferente. Na Dinamarca, por
exemplo, a festa junina é chamada sankthansaften, que significa,
em português, “véspera de São João”. Na Finlândia, a palavra
usada para se referir às festas juninas é juhannus, que significa
“pleno verão”.

Este trabalho ajudou na evolução de um pensamento levando-nos


a adentrar em novos conteúdos. Na pesquisa conhecemos mais
sobre a origem das festas juninas e descobrindo como é realizada
em outros países. Então fomos estimulando a descobrir assuntos a
qual ainda não sabíamos da existência.

Referências:
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/finlandia.htm

https://www.todamateria.com.br/festas-juninas/

https://cincocantos.com.br/festas-juninas-as-melhores-do-brasil-e-
pelo-mundo/

https://www.wizard.com.br/cultura/festa-junina-no-mundo-como-a-
festa-e-comemorada-no-exterior/

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/dinamarca.htm

Anexos:

Você também pode gostar