Você está na página 1de 62

SUMÁRIO

I – Apresentação

II – Roteiro para elaboração de pleitos de isenção/redução fixa de 75% do


IRPJ

2. A quem se destina
2.1. Das pré-condições ao direito do incentivo fiscal
2.2. Dos critérios para admissibilidade dos projetos
2.3. Da formalização do pleito
2.4. Do Prazo para Encaminhamento do Pleito
2.5. Da documentação básica necessária para formalização do pleito
2.6. Da documentação complementar para análise do pleito
2.7. Do fluxo para obtenção do incentivo fiscal
2.8. Do início de fruição do benefício fiscal
2.9. Aspectos Gerais

III – Roteiro para elaboração de pleitos de reinvestimento do IRPJ

3. A quem se destina
3.1. Das pré-condições ao direito do incentivo fiscal
3.2. Da formalização do pleito
3.3. Da documentação básica necessária para formalização do pleito
3.4. Da documentação complementar para análise do pleito
3.5. Do fluxo para obtenção do incentivo fiscal
3.6. Das informações sobre os depósitos efetuados no BNB
3.7. Aspectos Gerais

IV – Roteiro para elaboração de pleitos de transferências ou retificações de


Laudos Constitutivos de Isenção/Redução Fixa de 75% do IRPJ

4. A quem se destina
4.1. Das pré-condições ao direito do incentivo fiscal de isenção/redução de 75% do
IRPJ
4.2. Dos critérios para admissibilidade
4.3. Da formalização do pleito
4.4. Da documentação básica necessária para formalização do pleito
4.5. Da documentação complementar para análise do pleito
4.6. Do fluxo para obtenção do laudo de Transferência/Retificação do incentivo fiscal

V – Roteiro para Elaboração de Carta-Consulta de pleitos de


Isenção/Redução Fixa de 75% do IRPJ para projetos com entrada em
operação após 31 de dezembro de 2023

5. A quem se destina
5.1. Das pré-condições ao direito de pleitear o incentivo fiscal
5.2. Dos critérios para admissibilidade dos projetos
5.3. Da formalização do pleito
5.4. Do Prazo para Encaminhamento do Pleito
5.5. Da documentação básica necessária para formalização do pleito
5.6. Da Documentação Complementar para Análise do Pleito
5.7. Do fluxo para obtenção do direito ao incentivo fiscal

VI – Publicidade dos incentivos e benefícios fiscais recebidos


6. Da obrigatoriedade da publicidade
6.1. Da forma de publicidade
6.2. Das penalidades

VII – Cumprimento das obrigações estabelecidas pelo art. 9º do Decreto nº


64.214/1969 - Certidão de Regularidade de Incentivos Fiscais

VIII – Procedimentos a serem observados na verificação da capacidade


instalada dos empreendimentos vistoriados para fins de aprovação dos
pleitos de incentivos fiscais.

IX – Formulários (para projetos com entrada em operação após 31.12.2023)

X – Legislação Citada
I - Apresentação

1. Desde sua última edição, em 2013, muita coisa mudou no que diz respeito aos
incentivos fiscais. A isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha
Mercante – AFRMM deixou de existir, a partir de 31.12.2015. Aplicada,
exclusivamente, à importação de bens destinados ao processo produtivo do
empreendimento, seja como matérias-primas necessárias à produção industrial, ou
como máquinas, equipamentos e demais bens necessários ao processo produtivo e
destinados à incorporação ao ativo imobilizado da empresa, teve uma importância
significativa para as empresas beneficiadas, pois, sendo calculado sobre o valor do
transporte aquaviário à alíquota de 25%, dependendo do valor do frete, o
recolhimento devido, isento ou suspenso influencia fortemente nas despesas do
processo.

2. Em seguida, e com a edição da Lei nº 13.799, de 3 de janeiro de 2019, o incentivo


da Depreciação Acelerada Incentivada e do desconto da contribuição para o
PIS/PASEP e da COFINS, que beneficiava as pessoas jurídicas que já usufruem do
Incentivo Fiscal de Redução de 75% do IRPJ, para efeito de cálculo do imposto sobre
a renda, e com o desconto dos créditos da Contribuição para o PIS/PASEP e da
COFINS, também deixou de ser renovado.

3. Com isso, permanecem em vigor apenas a Redução de 75% do IRPJ e Adicionais


não Restituíveis e o Reinvestimento de 30% do IRPJ, renovados que foram até
31.12.2023. Nada obstante, esses dois instrumentos são de fundamental importância
para a atração de investimentos na área de atuação da SUDENE e continuam a
disposição das empresas.

4. Este Manual foi aprovado pela Diretoria Colegiada da SUDENE em sua reunião de
21 de outubro de 2020 e objetiva disciplinar a elaboração de pleitos de incentivos e
benefícios fiscais, em consonância com a regulamentação vigente. Dúvidas e
esclarecimentos adicionais poderão ser dirigidos à Coordenação-Geral de Incentivos
e Benefícios Fiscais – CGIF e à Coordenação de Incentivos Especiais – CIE, através
dos telefones (081) – 2002-2034 e 2002-2114.
II – Roteiro para elaboração de
pleitos de isenção/redução fixa de
75% do IRPJ
II – Roteiro para elaboração de pleitos de Isenção/Redução
Fixa de 75% do IRPJ.

2. A quem se destina

Beneficia as pessoas jurídicas titulares de pleitos de implantação, modernização,


ampliação ou diversificação de empreendimentos, protocolizados e aprovados até
31/12/2023, com a isenção e com a redução de 75% (setenta e cinco por cento) do
imposto, inclusive adicionais não restituíveis, pelo prazo de 10 (dez) anos.

Exclusivamente para o direito de isenção do IRPJ, as atividades do empreendimento


objeto do incentivo, limitar-se-ão a fabricação de máquinas, equipamentos,
instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o
programa de inclusão digital do governo Federal (art. 11 da Lei nº 12.546, de
14.11.2011);

2.1. Das pré-condições ao direito do incentivo fiscal de Isenção/Redução de


75% do IRPJ
a) A unidade produtora objeto do incentivo deve estar localizada e em operação
na área de atuação da SUDENE;
b) As atividades do empreendimento objeto do incentivo devem pertencer aos
setores da economia considerados como prioritários para o desenvolvimento
regional, conforme definido no Decreto nº 4.213 de 26 de abril de 2002;
c) São considerados prioritários para fins dos benefícios de que trata o referido
Decreto, os empreendimentos nos seguintes setores:

I - de infraestrutura, representados pelos projetos de energia,


telecomunicações, transportes, instalação de gasodutos, produção de gás,
abastecimento de água e esgotamento sanitário;

II - de turismo, considerando os empreendimentos hoteleiros, centros de


convenções e outros projetos, integrados ou não a complexos turísticos, localizados
em áreas prioritárias para o desenvolvimento regional;

III - da agroindústria, vinculados à agricultura irrigada, piscicultura e


aquicultura;

IV - da agricultura irrigada, da fruticultura, em projetos localizados em polos


agrícolas e agroindustriais objetivando a produção de alimentos e matérias primas
agroindustriais, voltados para os mercados internos e externos;

V - da indústria extrativa de minerais metálicos, representados por complexos


produtivos para o aproveitamento de recursos minerais da região;

VI - da indústria de transformação, compreendendo os seguintes grupos:

a) têxtil, artigos do vestuário, couros e peles, calçados de couro e de plástico e


seus componentes;

b) produtos farmacêuticos, considerados os farmoquímicos e medicamentos


para uso humano;

c) fabricação de máquinas e equipamentos (exclusive armas, munições e


equipamentos bélicos), considerados os de uso geral, para a fabricação de máquinas-
ferramenta e fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico;
d) minerais não metálicos, metalurgia, siderurgia e mecânico;

e) químicos (exclusive de explosivos) e petroquímicos, materiais plásticos,


inclusive produção de petróleo e seus derivados;

f) de celulose e papel, desde que integrados a projetos de reflorestamento; de


pastas de papel e papelão;

g) material de transporte;

h) madeira, móveis e artefatos de madeira; e

i) alimentos e bebidas;

VII - da eletroeletrônica, mecatrônica, informática, biotecnologia, veículos,


componentes e autopeças; e

VIII - da indústria de componentes (microeletrônica).

d) Para efeito de fruição do benefício fiscal, a pessoa jurídica titular do


empreendimento deve ser optante da tributação com base no lucro real;
e) A vedação de que trata a alínea “d” acima não se aplica às pessoas jurídicas
que optarem pelo regime de tributação com base no lucro presumido durante
o período em que estejam submetidas ao Programa de Recuperação Fiscal
(Refis), relativamente aos incentivos de isenção e redução do imposto (§ 1º
do art. 129 da IN SRF 267 de 23.12.2002).

2.2. Dos critérios para admissibilidade dos pedidos:


a) de Implantação de Empreendimento: este tipo de pleito só será admitido
quando o empreendimento atingir uma produção efetiva superior a 20% de
sua capacidade real instalada;
b) de Diversificação de Empreendimento: este tipo de pleito só será
admitido quando a linha de produção diversificada atingir uma produção
efetiva superior a 20% de sua capacidade real instalada;
c) de Modernização Total: este tipo de pleito só será admitido quando a linha
de produção modernizada atingir uma produção efetiva superior a 20%
da nova capacidade real instalada;
d) de Modernização Parcial ou Ampliação: Estes dois tipos de pleitos
possuem as mesmas condições para admissibilidade. Eles precisam atender
duas condições:
A primeira é que a capacidade real instalada da linha de produção deve ser
incrementada em, no mínimo, 20% para empreendimentos de infraestrutura
(energia, telecomunicações, transportes, abastecimento de água, produção
de gás e instalação de gasodutos, e esgotamento sanitário) ou
empreendimentos estruturadores (Decreto nº 6.539/2008, art. 4º, §3º).
Para os demais empreendimentos, o incremento da capacidade real instalada
deve ser de, no mínimo, 50%.

A segunda condição a ser atendida é que a produção efetiva atual deve


esgotar a capacidade instalada anterior e atingir uma produção superior a 20
% da capacidade incrementada;

2.3. Da formalização do pleito


Para formalização do requerimento de Isenção/Redução Fixa de 75% do IRPJ e
adicionais não restituíveis, as pessoas jurídicas interessadas deverão realizar o
cadastro e protocolo eletrônico do respectivo Pleito mediante o uso do Sistema de
Incentivos e Benefícios Fiscais – SIBF, disponível no site da SUDENE.

2.3.1. O cadastro do Pleito somente poderá ser realizado por usuário representante
da empresa requerente, devidamente autorizado por esta.

2.3.2. Para autorizar um usuário representante, a empresa requerente deverá


acessar o Sistema SIBF mediante o uso do e-CNPJ, certificado digital ICP-Brasil
(token) que identifica a pessoa jurídica.

2.3.3. Após o cadastramento e anexação da documentação básica necessária


(“upload”) pelo usuário representante, a empresa requerente deverá enviar o Pleito
à SUDENE, mediante protocolo eletrônico no sistema SIBF.

2.3.4. Antes de realizar o protocolo de forma eletrônica, o Pleito deverá ser assinado
digitalmente pela empresa requerente, mediante o uso de seu certificado digital (e-
CNPJ). O protocolo eletrônico somente poderá ser realizado em dias úteis.

2.3.5. As instruções para o cadastro e autorização de usuários, bem como as demais


informações necessárias ao uso do SIBF, estão disponíveis no próprio sistema,
podendo ser acessadas através do site www.gov.br/sudene/pt-
br/assuntos/incentivos-fiscais.

2.3.6 Somente serão objeto de pré-análise, no caso de empresas que já usufruem


do benefício fiscal de redução de 75% do IRPJ e Adicionais não Restituíveis, os pleitos
das empresas que estiverem aptas à emissão do Certificado de Regularidade de
Incentivos Fiscais – CERIF, de acordo com a Resolução SUDENE nº 580/2020, de
23.10.2020.

2.3.7 O prazo de contagem para a pré-análise estabelecido pela Resolução SUDENE


nº 582/2020, de 28.10.2020 será interrompido sempre que o pleito for devolvido à
empresa pleiteante para cumprimento de exigência, sendo reiniciado após o
recebimento e distribuição. A empresa disporá de prazo de até 30 (trinta) dias
corridos para reencaminhar o processo via SEI, com o atendimento do que foi
solicitado.

2.3.8 A inércia do interessado por mais de 30 (trinta) dias corridos, quando ao seu
encargo estiver submetida a ação de corrigir, complementar ou justificar dados ou
fatos relacionados à demanda fará com que o pleito seja automaticamente arquivado.

2.3.9 Mantido o interesse da empresa, novo pleito deverá ser apresentado, na forma
estabelecida neste Manual.

2.4. Do Prazo para encaminhamento do pleito:


Os pleitos encaminhados até o dia 31 de outubro de cada ano, desde que
devidamente protocolizados e com a documentação exigida validada pelo setor de
análise, serão vistoriados, analisados e se estiver tudo de acordo, serão
encaminhados para apreciação e deliberação da Diretoria Colegiada até o final do
mesmo exercício. Para os pleitos encaminhados após a referida data, a deliberação
da SUDENE poderá ou não ocorrer no mesmo exercício.

2.5. Da documentação básica necessária para formalização do pleito

2.5.1. Para todos os pleitos objeto da isenção/redução de 75% do IRPJ: A


instrução do requerimento é condição essencial para a análise do pedido. Se
corretamente instruído, o tempo que eventualmente transcorrer entre a data em
que o requerimento foi protocolizado e o término da sua análise, não invalidará as
certidões, licenças e declarações que, embora possam estar expiradas, tenham
sido apresentadas dentro do prazo de validade na ocasião apropriada. Neste caso,
nada impede que o pedido seja analisado e, se atendidos os requisitos legais,
deferido sem que haja necessidade de novas certidões serem apresentadas pela
requerente.
Deverá estar anexada ao pleito, quando da sua protocolização, a seguinte
documentação básica necessária à formalização:

a) Portaria de Lavra, emitida pelo Ministério de Minas e Energia, quando se tratar


de empreendimento de extração de minérios ou água mineral;
b) Outorga de direito de uso da água, emitida por Órgão competente, quando se
tratar de empreendimento de agricultura irrigada;
c) Certidão do IBGE, atualizada e referente à unidade produtora objeto do
incentivo, comprovando que a empresa está em dia com as informações
estatísticas (Decreto nº 64.214/1969, art. 7º, inciso IV);
d) Estatuto/Contrato de Constituição/Registro Individual, conforme o caso,
contendo o número e a data do registro na Junta Comercial;
e) Última consolidação estatutária, comprovando o objetivo social da empresa,
a estrutura do capital social, bem como as últimas alterações contratuais ou
aditivos, onde constem a composição atual da diretoria e/ou do conselho de
administração, mudança de endereço, transformação do tipo societário. Caso
ocorram alterações posteriores à última consolidação estatutária, estas
também deverão ser anexadas;
f) Balanço Patrimonial e Demonstrações de Resultados em conformidade com a
legislação vigente, referente aos três últimos anos, ou de abertura (quando
for o caso). O balanço deverá ser assinado pelo contador e pelo representante
legal da empresa, a menos que tenha sido gerado pelo Sistema Público Digital
– SPED, e neste caso, deverá ser acompanhado do respectivo recibo de
entrega à SRFB. O Balanço Patrimonial também poderá ser apresentado
mediante cópia de sua publicação em Diário Oficial;
g) Notas fiscais de maior valor referentes às máquinas e equipamentos
necessários ao processo produtivo objeto do incentivo que correspondam a
20% dos investimentos realizados, limitado ao máximo de 50 (cinquenta)
notas;
h) Contratos e/ou notas fiscais, referentes à contratação de serviços necessários
ao processo produtivo/operacional do empreendimento (máximo de vinte
contratos e/ou notas);
i) Declaração que comprove que o empreendimento objeto do incentivo se
encontra em funcionamento e que se dedica às atividades para as quais solicita
o benefício fiscal, citando os produtos/serviços produzidos. Dependendo do
tipo de empreendimento, esta declaração poderá ser fornecida por: Federação
das Indústrias, Federação da Agricultura, ANEEL, ANATEL, ANA, EMBRATUR,
entre outras;
j) Licença de Operação – LO, emitida por órgão ambiental competente, para as
atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental
relacionados no Anexo I da Resolução CONAMA nº 237, de 19.12.1997. Se a
LO estiver vencida, a SUDENE aceitará justificativa, assinada por
representante legal da empresa, devidamente acompanhada da
documentação que comprove que a renovação da Licença de Operação ainda
está em análise pelo órgão ambiental competente e que o requerimento para
sua renovação foi feito com uma antecedência mínima de 120 (cento e vinte)
dias da expiração de seu prazo de validade (§ 4º do art. 18 da Resolução
CONAMA nº 237) ou em prazo menor, quando estipulado ou justificado pelo
Órgão competente da expedição da referida licença;
k) Procuração atualizada, se o requerimento for assinado por procurador do
empreendimento;
l) Para empresas que estejam usufruindo de incentivos fiscais de isenção e/ou
de redução concedidos pela SUDENE: Cópia da Certidão de Regularidade de
Incentivos Fiscais – CERIF referente ao penúltimo ano de apuração em relação
ao ano de entrada do pleito no sistema SIBF, emitida por meio da internet, no
endereço www.gov.br/sudene/pt-br/assuntos/incentivos-fiscais conforme
modelo constante do Anexo I da Resolução Sudene nº 580/2020,
comprovando que o empreendimento se encontra em situação regular quanto
às exigências previstas no art. 9º do Decreto nº 64.214/69, referente aos
benefícios fiscais usufruídos;
m) fotografia comprovando a existência de placa de publicidade dos incentivos e
benefícios fiscais recebidos, exceto para pleitos de implantação de
empreendimento ou quando a empresa não for mais incentivada.

2.5.2. Os seguintes documentos necessários ao exame do pleito serão emitidos pelo


analista encarregado da pré-análise do processo por ocasião da análise:

a) Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários


Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de
Negativa de Débitos (CPEND);
b) Certidão de Regularidade do FGTS – CRF referente à pessoa jurídica objeto
do incentivo;
c) Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da pessoa jurídica titular
de empreendimento e da unidade produtora objeto do incentivo.

2.5.3. Para Pleitos de Implantação ou Diversificação: Em projetos de


implantação ou diversificação, a empresa requerente deve adicionar à documentação
básica prevista no subitem anterior, a seguinte documentação:

a) Descrição detalhada do processo produtivo expondo de forma objetiva cada


uma das fases do processo produtivo desde o início ao fim, discriminando os
investimentos em máquinas, equipamentos, tecnologia, entre outros. Deverá,
ainda, ser anexado o leiaute da área de produção de cada produto/serviço
objeto do incentivo destacando das demais áreas as máquinas e equipamentos
limitadores da capacidade total instalada do processo produtivo (Gargalo do
processo produtivo), em conformidade com a memória de cálculo. Por fim,
a memória de cálculo da capacidade real instalada de cada produto/serviço
objeto do incentivo, evidenciando as máquinas e equipamentos limitadores da
capacidade total instalada do processo produtivo e seus fundamentos;

b) Cópia das primeiras notas fiscais de venda de cada produto/serviço objeto do


incentivo (máximo de dez notas por produto/serviço).

2.5.4. Para Pleitos de Modernização Parcial ou Modernização Total: Nos pleitos


de modernização parcial ou modernização total, a empresa requerente deve adicionar
à documentação básica prevista no subitem 2.5.1, a seguinte documentação:

a) Descrição detalhada do processo produtivo antes e após a


modernização, expondo de forma objetiva cada uma das fases do processo
produtivo desde o início ao fim; o histórico do processo de modernização,
evidenciando a motivação e os objetivos da Modernização, contextualizando
e delimitando o período de início e término do processo (Datas), e uma
descrição das ações e intervenções realizadas, de forma cronológica, dos
investimentos em máquinas, equipamentos e tecnologias, conforme o caso,
que justifiquem a modernização;
b) Deverá, ainda, ser anexado o Leiaute da área de produção anterior e atual
de cada produto/serviço objeto do incentivo destacando das demais áreas as
máquinas e equipamentos limitadores da capacidade total instalada do
processo produtivo (Gargalo do processo produtivo), em conformidade com
a memória de cálculo;
c) Por fim, a memória de cálculo da capacidade real instalada de cada
produto/serviço objeto do incentivo, evidenciando as máquinas e
equipamentos limitadores da capacidade total instalada do processo
produtivo e seus fundamentos;
d) Cópia das Notas fiscais de venda dos equipamentos sucateados, documentos
comprobatórios de baixa do imobilizado, relação dos equipamentos
sucateados/desativados em posse da empresa ou relatório que justifique a
ausência do sucateamento/desativação.

2.5.5. Para Pleitos de Ampliação: Em projetos de ampliação, a empresa


requerente deve adicionar à documentação básica prevista no subitem 2.5.1, a
seguinte documentação:

a) Descrição detalhada do processo produtivo antes e após a ampliação,


expondo de forma objetiva cada uma das fases do processo produtivo desde
o início ao fim. O histórico do processo de ampliação, evidenciando a
motivação e os objetivos da ampliação, contextualizando e delimitando o
período de início e término do processo (Datas), e descrição das ações e
intervenções realizadas, de forma cronológica, dos investimentos em
máquinas, equipamentos e tecnologias, conforme o caso, que justifiquem a
ampliação;
b) Deverá, ainda, ser anexado o Leiaute da área de produção anterior e atual
de cada produto/serviço objeto do incentivo destacando das demais áreas as
máquinas e equipamentos limitadores da capacidade total instalada do
processo produtivo (Gargalo do processo produtivo), em conformidade com
a memória de cálculo;
c) Por fim, a memória de cálculo da capacidade real instalada de cada
produto/serviço objeto do incentivo, evidenciando as máquinas e
equipamentos limitadores da capacidade total instalada do processo
produtivo e seus fundamentos.

2.6. Do fluxo para obtenção do incentivo fiscal

a) Protocolização do pleito: A pessoa jurídica interessada deve realizar o


protocolo eletrônico do Pleito, mediante uso do Sistema SIBF, conforme as
instruções contidas no subitem 2.3., com toda a documentação básica
necessária, prevista no subitem 2.5.1;
b) Verificação da documentação apresentada (pré-análise): Após a
protocolização do pleito e sua formalização mediante abertura de processo, a
SUDENE iniciará a verificação da documentação básica apresentada (pré-
análise). Caso o pleito apresente inconformidade nas informações fornecidas,
a SUDENE devolverá o Pleito, identificando o motivo da devolução, via Sistema
Eletrônico SIBF;
c) Análise do pleito: Após a validação da documentação exigida, será realizada
vistoria prévia no empreendimento, no qual, havendo necessidade de
complementação ou correções a ser devidamente comprovadas pela empresa
durante esse processo, o pleito poderá ser devolvido e reapresentado em
prazo máximo de 30 dias, com a finalidade de subsidiar o parecer técnico a
ser emitido. O pleito será analisado e, caso atenda às condições previstas na
legislação e regulamentação vigentes, será encaminhado, com manifestação
favorável à Diretoria Colegiada para que seja emitido o Laudo Constitutivo do
direito ao benefício fiscal;
d) A vistoria para fins de comprovação e análise dos pleitos de incentivos e
benefícios fiscais deverá ser feita por, no mínimo, 2 (dois) servidores da
SUDENE, lotados na Coordenação de Incentivos Especiais, preferencialmente
ambos os técnicos de Nível Superior, a quem competirá a realização de todos
os procedimentos necessários à efetivação da vistoria e competente análise
do pleito, assinando o Parecer de Vistoria como Analista Técnico;
e) Caso haja participação de, no máximo, 1 (um) Técnico de Nível Médio, ao
mesmo caberá a execução de tarefas voltadas para suporte técnico-
administrativo, que não se confundem com as atribuições previstas para os
Analistas Técnicos, assinando o Parecer de Vistoria como Servidor;
f) Do arquivamento do pleito: a constatação, durante a vistoria do
empreendimento, de inconformidades com relação aos pré-requisitos
estabelecidos pela legislação em vigor, ou seja, quanto ao percentual da
produção efetiva em relação à capacidade instalada, a inconsistência em
relação à atividade desenvolvida, e também quanto à comprovação dos
conceitos de implantação, modernização, ampliação e diversificação,
estabelecidos na legislação e à documentação apresentada pela empresa e
que serviu de base para a pré-análise, implicará no arquivamento do pleito;
g) Reconhecimento do benefício fiscal: De posse do Laudo Constitutivo, a
pessoa jurídica titular do empreendimento deve encaminhar requerimento à
unidade da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil a que estiver
jurisdicionada, instruído com o referido Laudo e com formulário específico da
SRFB, solicitando o reconhecimento do benefício.

2.7. Da documentação complementar para análise do pleito

A documentação prevista no subitem 2.5.1 representa a documentação básica


(mínima) necessária à formalização do pleito do Incentivo Fiscal. Caso haja
necessidade de complementação ou correção a serem devidamente comprovadas
pela empresa durante a fase de análise ou da vistoria, o pleito será devolvido com
as devidas notificações, via SIBF, podendo ser reapresentado pelo interessado tão
logo sejam feitas as devidas correções, observando-se prazo máximo de 30 (trinta)
dias para tal.

2.8. Do início de fruição do benefício fiscal

Se o Laudo Constitutivo for expedido no mesmo ano em que o empreendimento


entrou em operação, a fruição terá início a partir do ano seguinte. Caso contrário, a
fruição iniciará a partir do ano de expedição do Laudo Constitutivo. O prazo de fruição
do benefício será de 10 (dez) anos, contados a partir do ano-calendário de início de
sua fruição. (art. 1º da Lei 13.799, de 03.01.2019)

2.8.1. Para efeito do início de fruição do benefício fiscal, definido no subitem anterior,
considera-se que um empreendimento entrou em operação:
a) Para pleitos de Implantação ou Diversificação: quando a produção
efetiva for superior a 20% da capacidade real instalada;
b) Para pleitos de Modernização Total: quando a produção efetiva for
superior a 20% da nova capacidade real instalada;
c) Para pleitos de Modernização Parcial ou Ampliação: quando a produção
efetiva esgotar a capacidade instalada anterior e atingir uma produção
superior a 20% da nova capacidade incrementada;
2.9. Aspectos Gerais
a) A diversificação ou modernização total de um empreendimento será
considerada como se fosse a implantação de nova unidade produtora. Sendo
assim, o benefício fiscal concedido incidirá sobre a nova capacidade real
instalada do empreendimento (uma ou mais linhas de produção);
b) O benefício fiscal concedido a pleito de modernização parcial ou de ampliação
não atribui ou amplia benefícios a resultados correspondentes à produção
anterior e, assim, o benefício fiscal concedido incidirá somente sobre o
acréscimo ocorrido na capacidade real instalada da linha de produção ampliada
ou parcialmente modernizado, não produzindo efeitos sobre a capacidade
instalada anterior;
c) Para efeito do benefício fiscal de isenção/redução do IRPJ, não se considera
como implantação, modernização, ampliação ou diversificação a simples
alteração da razão ou denominação social ou a transformação do tipo jurídico
de empresas existentes (Decreto nº 64.214/69, art. 2º, § 5º);
d) No caso de alteração de razão ou denominação social, transformação, cisão,
fusão, incorporação de empresas ou transferência de ativos de empresas
beneficiadas com incentivos do imposto de renda, um novo pleito de benefício
fiscal deverá ser encaminhado à SUDENE, com a devida documentação
comprobatória e observada a regra disposta no Decreto nº 64.214/69, art. 2º,
§ 5º e no art. 638 do Anexo ao Decreto nº 9.580, de 22.11.2018. Caso
persistam as condições do direito ao benefício, um novo Laudo Constitutivo
será emitido;
e) Os projetos que em 03.08.2011 já gozavam do benefício fiscal de redução de
75% do IRPJ, poderão pleitear, segundo roteiro para elaboração de pleitos
para retificação de laudos de isenção/redução fixa de 75% do IRPJ o benefício
fiscal de isenção do IRPJ, pelo período de 10 (dez) anos, contados a partir
daquela data, desde que as atividades beneficiadas com o incentivo de
redução de 75% limitem-se a fabricação de máquinas, equipamentos,
instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o
programa de inclusão digital (conforme dispõe o artigo 1º-A da MP nº 2.199-
14/2001).
III – Roteiro para elaboração de
pleitos de reinvestimento do IRPJ
III – Roteiro para elaboração de pleitos de Reinvestimento do
IRPJ. (art. 3º da Lei nº 13.799, de 3 de janeiro de 2019)

3. A quem se destina
Beneficia as pessoas jurídicas com empreendimento em operação na área de
atuação da SUDENE, com o reinvestimento de 30% (trinta por cento) do Imposto
devido, em projetos de modernização ou complementação de equipamento, até o
ano de 2023.

3.1. Das pré-condições ao direito do incentivo fiscal


a) A unidade produtora objeto do incentivo deve estar localizada e em operação
na área de atuação da SUDENE;
b) As atividades do empreendimento objeto do incentivo devem pertencer aos
setores da economia considerados como prioritário para o desenvolvimento
regional, conforme definido no Decreto nº 4.213 de 26.04.2002;
c) Para efeito de fruição deste benefício fiscal a pessoa jurídica titular do
empreendimento deve ser optante da tributação com base no lucro real.

3.2. Da formalização do pleito


Para formalização do requerimento de reinvestimento de 30% (trinta por cento)
do Imposto devido, as pessoas jurídicas interessadas deverão realizar o cadastro do
respectivo Pleito, mediante o uso do Sistema de Incentivos e Benefícios Fiscais –
SIBF.
Protocolização do pleito: A pessoa jurídica interessada deve realizar o
protocolo eletrônico do Pleito, mediante uso do Sistema SIBF, conforme as
instruções contidas no subitem 3.2. (Formalização do pleito), com toda a
documentação básica necessária, prevista no subitem 3.3;

Após o cadastramento e anexação da documentação básica necessária


(“upload”) pelo usuário representante, a empresa requerente deverá enviar o Pleito
à SUDENE, mediante protocolo eletrônico no sistema SIBF. Antes de realizar o
protocolo de forma eletrônica, o Pleito deverá ser assinado digitalmente pela empresa
requerente, mediante o uso de seu certificado digital (e-CNPJ). O protocolo eletrônico
deverá ser realizado em dias úteis, durante o horário de expediente da SUDENE, das
08h às 17h.

3.3. Da documentação básica necessária para formalização do pleito


A instrução do requerimento é condição essencial para a análise do pedido.
Se corretamente instruído, o tempo que eventualmente transcorrer entre a data
em que o requerimento foi protocolizado e o término da sua análise, não invalidará
as certidões, licenças e declarações que, embora expiradas, tenham sido
apresentadas dentro do prazo de validade na ocasião apropriada. Neste caso, nada
impede que o pedido seja analisado e, se atendidos os requisitos legais, deferido
sem que haja necessidade de novas certidões serem apresentadas pela
requerente.

Deverá ser anexada ao pleito de reinvestimento do IRPJ, quando da sua


protocolização, a seguinte documentação básica necessária à formalização:
a) Certidão do IBGE, atualizada e referente à unidade produtora objeto do
incentivo, comprovando que a empresa está em dia com as informações
estatísticas (Decreto nº 64.214/1969, art. 7º, inciso IV);
b) Portaria de Lavra, emitida pelo Ministério de Minas e Energia, quando se tratar
de empreendimento de extração de minérios ou água mineral;
c) Estatuto/Contrato de Constituição/Registro Individual, conforme o caso,
contendo o número e a data do registro na Junta Comercial;
d) Última consolidação estatutária, comprovando o objetivo social da empresa,
a estrutura do capital social, bem como a composição atual da diretoria e ou
do conselho de administração. Caso ocorram alterações posteriores à última
consolidação estatutária, estas também deverão ser anexadas;
e) Balanço Patrimonial em conformidade com a legislação vigente, referente aos
três últimos anos, ou de abertura (quando for o caso). O balanço deverá ser
assinado pelo contador e pelo representante legal da empresa, a menos que
tenha sido gerado pelo Sistema Público Digital – SPED, e neste caso, deverá
ser acompanhado do respectivo recibo de entrega à SRFB. O Balanço
Patrimonial também poderá ser apresentado mediante cópia de sua
publicação em Diário Oficial;
f) Declaração que comprove que o empreendimento objeto do incentivo se
encontra em funcionamento e que se dedica às atividades para as quais
solicita o benefício fiscal, citando os produtos/serviços produzidos.
Dependendo do tipo de empreendimento, esta declaração poderá ser
fornecida por: Federação das Indústrias, Federação da Agricultura, ANEEL,
ANATEL, ANA, EMBRATUR, entre outras;
g) Licença de Operação – LO, emitida por órgão ambiental competente, para as
atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental
relacionados no Anexo I da Resolução CONAMA nº 237, de 19.12.1997. Se a
LO estiver vencida, a SUDENE aceitará justificativa, assinada por
representante legal da empresa, devidamente acompanhada da
documentação que comprove que a renovação da Licença de Operação ainda
está em análise pelo órgão ambiental competente e que o requerimento para
sua renovação foi feito com uma antecedência mínima de 120 (cento e vinte)
dias da expiração de seu prazo de validade (§ 4º do art. 18 da Resolução
CONAMA nº 237/1997), ou em prazo menor, quando estipulado ou justificado
pelo Órgão competente da expedição da referida licença;
h) Declaração de Imposto de Renda, referente aos exercícios correspondentes à
opção pelo incentivo. Deve-se observar para as seguintes possibilidades: -
Para as opções referentes ao ano-calendário maior ou igual a 2014:
anexar arquivo contendo o recibo de entrega da ECF referente à opção pelo
incentivo, acompanhado dos seguintes registros da Escrituração fiscal:
Identificação da Pessoa Jurídica (0000), Parâmetros de Tributação (0010),
Dados Cadastrais (0030), Cálculo da Isenção e Redução do Imposto de Renda
sobre o Lucro Real (N610) e Atividade Incentivada (N630);
i) Comprovantes dos depósitos efetuados no BNB, juntamente com o extrato da
Conta de Reinvestimento fornecido pelo BNB;
j) Orçamentos, lista de preços, faturas pro-forma e/ou cópia de notas fiscais,
com a finalidade de justificar o valor dos investimentos em máquinas e
equipamentos constantes do projeto até a cobertura do benefício do art. 19
da Lei 8.167/1991;
k) Procuração atualizada, se o requerimento for assinado por procurador do
empreendimento;
l) Laudo de comprovação do benefício concedido anteriormente, quando for o
caso, emitido pela SUDENE;
m) Histórico do empreendimento da unidade objeto do incentivo a ser aplicado.

3.3.1. Os seguintes documentos necessários ao exame do pleito serão emitidos pelo


analista encarregado da pré-análise do processo:

a) Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários


Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos
de Negativa de Débitos (CPEND);
b) Certidão de Regularidade do FGTS – CRF referente à pessoa jurídica objeto
do incentivo;
c) Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral da pessoa jurídica titular
de empreendimento e da unidade produtora objeto do incentivo.

3.4. Da documentação complementar para análise do pleito


A documentação prevista no subitem anterior representa a documentação
básica (mínima) necessária à formalização do pleito do Incentivo Fiscal. Uma
documentação complementar poderá ser exigida durante a fase de análise do pleito.

3.5. Do fluxo para obtenção do incentivo fiscal


a) Opção na Declaração de Rendimentos: A pessoa jurídica interessada deve
fazer a opção pelo Incentivo Fiscal em sua Declaração de Rendimentos, no
campo específico com a destinação – "Redução por Reinvestimento";
b) Depósito bancário para reinvestimento do IRPJ: O valor referente a
"Redução por Reinvestimento", indicado na declaração de rendimentos, será
de 30% (trinta por cento) do imposto devido. A este valor, a pessoa jurídica
deve adicionar 50% (cinquenta por cento) de recursos próprios
(contrapartida) e depositar o total desta soma no Banco do Nordeste do Brasil
(BNB), através do formulário "Guia de Recolhimento" disponível em qualquer
agência do BNB, no mesmo prazo fixado para o pagamento do imposto que
originou a opção pelo incentivo;
c) Protocolização do pleito: A pessoa jurídica interessada deve realizar o
protocolo eletrônico do Pleito, mediante uso do Sistema SIBF, conforme as
instruções contidas no subitem 3.2. (Formalização do pleito), com toda a
documentação básica necessária, prevista no subitem 3.3;
d) Verificação da documentação apresentada (pré-análise): Após a
protocolização do pleito e a sua formalização mediante abertura de processo,
a SUDENE iniciará a verificação da documentação básica apresentada (pré-
análise). Caso o pleito apresente inconformidade nas informações fornecidas,
ou ausência de documentação exigida, a SUDENE devolverá o Pleito,
identificando o motivo da devolução, via Sistema eletrônico SIBF;
e) Análise do pleito: Após a validação da documentação exigida, o processo
será encaminhado ao setor de análise. O pleito será analisado e, caso atenda
às condições previstas na legislação e regulamentação vigentes, será
aprovado;
f) Liberação dos depósitos para reinvestimento: A empresa requerente
deverá solicitar via Sistema de Informações de Benefícios Fiscais - SIBF a
liberação dos recursos declarando que concorda com os termos de aprovação
do projeto, anexando também a documentação solicitada no ofício de
encaminhamento do parecer aprovado. A SUDENE analisará o pedido de
liberação e emitirá uma ordem de liberação, autorizando o Banco do
Nordeste a proceder à transferência imediata dos recursos depositados em
conta vinculada, devidamente corrigidos, para a conta de livre movimentação
da pessoa jurídica beneficiária do incentivo;
g) Do valor a ser liberado, será deduzida a quantia correspondente a 3% (três
por cento), a título de custo de administração do projeto, a ser dividida da
seguinte forma:
2% (dois por cento) para a SUDENE e 1% (um por cento) para o Banco do
Nordeste – BNB.
h) A parcela de recursos destinada à SUDENE será aplicada no gerenciamento
e avaliação dos benefícios da isenção e redução do IRPJ e do
reinvestimento concedidos pela própria Superintendência.

3.6. Das informações sobre os depósitos efetuados no BNB


a) Os depósitos devem ser efetuados em conta específica, vinculada ao Benefício
de Reinvestimento do IRPJ;
b) Os prazos para efetuar os depósitos serão os mesmos prazos para o
pagamento do imposto. Sendo assim, se o pagamento do imposto for
realizado em parcelas, os depósitos no BNB também serão efetuados em
parcelas e no mesmo prazo e condições determinadas para pagamento das
parcelas do imposto. A inobservância do prazo importará no recolhimento dos
encargos legais (juros e multa de mora), através de DARF, como receita da
União;
c) O recolhimento das parcelas correspondentes ao incentivo fiscal ficará
condicionado ao pagamento da parcela do Imposto de Renda;
d) Os valores depositados serão corrigidos pela Taxa Extra Mercado do Banco
Central do Brasil (art. 10 da Lei nº 10.177, de 12.01.2001);
e) As parcelas não depositadas até o último dia útil do ano-calendário
subsequente ao de apuração do lucro real correspondente devem ser
recolhidas como imposto e assim sendo, não devem ser depositadas no BNB,
pois já não serão aceitas para efeito do Benefício de Reinvestimento do IRPJ.

3.7. Aspectos Gerais


a) A apresentação do projeto de modernização ou de complementação de
equipamento não depende de carta-consulta à SUDENE;
b) Os recursos depositados no BNB, para fins do Benefício Fiscal de
Reinvestimento, podem ser usados para o ressarcimento de despesas com
projeto de modernização ou complementação de máquinas e equipamentos,
realizadas a partir do ano-calendário correspondente à opção pelo incentivo;
c) Quando a parcela de reinvestimento correspondente ao exercício não for
suficiente para a cobertura das inversões programadas, poderá a empresa
apresentar projeto com a previsão de utilização de parcelas de reinvestimento
em até 03 (três) exercícios futuros;
d) Na aplicação dos recursos, para fins deste incentivo, não serão admitidas, em
hipótese alguma, aquisições de máquinas e equipamentos usados ou
recondicionados. No caso de aquisição com alienação, só será admitido o valor
decorrente do pagamento inicial à vista (Decreto nº 64.214 de 18.03.1969,
art. 47, § 1º);
e) O prazo para aplicação dos recursos liberados é de 6 (seis) meses, contados
a partir da data de liberação pelo Banco do Nordeste - BNB. A comprovação
regular da aplicação dos recursos liberados em relação aos investimentos
realizados, bem como, dos respectivos documentos comprobatórios da
aquisição de máquinas e equipamentos, deverá ser feita à SUDENE com o
pedido de vistoria via Sistema de Incentivos e Benefícios Fiscais - SIBF, dentro
do prazo previsto para aplicação dos recursos;
f) Após aprovação do projeto e liberação dos recursos, a empresa efetuará a
contabilização do valor do reinvestimento em conta denominada “Reserva de
Incentivos Fiscais - Reinvestimento”, em conformidade com as normas
contábeis, enquanto não forem incorporados ao capital social. A partir da
realização do aumento de capital, a empresa deverá encaminhar à SUDENE,
via Sistema de Incentivos e Benefícios Fiscais – SIBF, documento referente à
operação, devidamente registrado no órgão competente; (Art. 34 do Anexo à
Resolução CONDEL/SUDENE nº 143, de 9 de dezembro de 2020).
g) O valor do incentivo fiscal de Reinvestimento, apurado consoante a
Escrituração Contábil Fiscal (ECF), deve ser contabilizado em conta analítica
exclusiva de Reserva de Incentivos Fiscais e estar em conformidade com as
normas brasileiras de contabilidade;
h) Fiscalizações serão efetuadas pela SUDENE com o objetivo de comprovar a
regular aplicação dos recursos liberados. Todas as máquinas e equipamentos
adquiridos serão vinculados, pela SUDENE, ao benefício do reinvestimento,
sendo a referida vinculação expressa nas respectivas notas fiscais de
aquisição. Caso seja comprovada a falta ou má aplicação dos recursos, a
SUDENE comunicará o fato à unidade da Secretaria da Receita Federal a que
a empresa estiver jurisdicionada, para as providências cabíveis;
i) Um novo projeto não poderá ser aprovado enquanto não for
comprovada a regular aplicação dos recursos liberados para o projeto
anterior;
j) A opção pelo reinvestimento não está sujeita ao desconto em favor do PIN e
PROTERRA;
k) Este Incentivo pode ser utilizado cumulativamente ao Incentivo da Redução
do Imposto de Renda;
l) Na hipótese do projeto não ser aprovado e da desistência da empresa em
apresentar um novo projeto, caberá ao BNB, mediante comunicação da
SUDENE, devolver à empresa correspondente a parcela de recursos próprios
e recolher à União Federal o valor depositado como incentivo devidamente
corrigido (§ 3o do Art. 19 da Lei nº 8.167, de 16.01.1991);
m) Para os empreendimentos que tenham depósitos efetuados há mais de 5
(cinco) anos e não tenham projeto apresentado à SUDENE (art.19, §4º da Lei
nº 8.167, de 16 de janeiro de 1991) até 31 de dezembro de 2018, a empresa
deverá solicitar a devolução da parcela de recursos próprios, sendo revertidos
em favor da União os recursos depositados no BNB a título de reinvestimento
do imposto de renda;
n) As empresas com projetos de reinvestimento do imposto de renda aprovados
pela SUDENE poderão pleitear, mediante requerimento informando da
destinação, até 50% (cinquenta por cento) dos valores depositados para
investimento em capital de giro, desde que o percentual restante seja
destinado à aquisição de máquinas e equipamentos novos que façam parte
do processo produtivo da empresa.
IV – Roteiro para elaboração de
pleitos de transferências ou
retificações de Laudos Constitutivos
de Isenção/Redução Fixa de 75% do
IRPJ
IV – Roteiro para elaboração de pleitos de Transferência ou
Retificações de Laudos de Isenção/Redução Fixa de 75% do
IRPJ.

4. A quem se destina

A empresas sucessoras dos ativos e atividades anteriormente pertencentes e


desenvolvidas por empresas titulares de Laudos Constitutivos emitidos pela SUDENE,
seja por incorporação, fusão ou cisão, nos casos de Transferência de Laudo.

No que diz respeito à Retificação de Laudo, a mesma se aplica à mudança de Razão


Social, mudança de endereço, mudança na descrição da atividade e outros casos
específicos.

Em ambos os casos é assegurada às mesmas a fruição do direito à isenção/redução


de 75% (setenta e cinco por cento) do imposto de renda e adicionais não restituíveis,
pelo prazo remanescente do benefício anteriormente concedido.

4.1. Das pré-condições ao direito do incentivo fiscal de Isenção/Redução de


75% do IRPJ.
a) A unidade incorporada/fusionada objeto do incentivo deve estar localizada e
em operação na área de atuação da SUDENE;
b) As atividades do empreendimento objeto do incentivo devem pertencer aos
setores da economia considerados como prioritários para o desenvolvimento
regional, conforme definido no Decreto nº 4.213 de.04.2002;
c) Exclusivamente para continuar com direito ao benefício de isenção do IRPJ,
as atividades do empreendimento objeto da incorporação, limitar-se-ão a
fabricação de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados
em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital.

4.2. Dos critérios para admissibilidade


a) Transferência ou Incorporação de Laudo: a alteração de Laudo emitido
anteriormente só será admitida se a empresa incorporadora encaminhar a
devida documentação, solicitando a transferência do Laudo emitido
anteriormente em nome da empresa incorporada ou fusionada;
b) Retificação de Laudo: a retificação de Laudo emitido anteriormente dar-se-
á nos seguintes casos: mudança de razão social; mudança de endereço;
mudança na descrição da atividade (unidade de medida do produto;
enquadramento; capacidade instalada entre outros) e outros casos
específicos.

4.3. Da formalização do pleito


Para formalização do requerimento de Transferência ou Retificações de Laudos
de Isenção/Redução Fixa de 75% do IRPJ, as pessoas jurídicas interessadas deverão
realizar o cadastro do respectivo Pleito, mediante o uso do Sistema de Incentivos e
Benefícios Fiscais – SIBF.
Após o cadastramento e anexação da documentação básica necessária
(“upload”) pelo usuário representante, a empresa requerente deverá enviar o Pleito
à SUDENE, mediante protocolo eletrônico no sistema SIBF. Todavia, antes de realizar
o protocolo de forma eletrônica, o Pleito deverá ser assinado digitalmente pela
empresa requerente, mediante o uso de seu certificado digital (e-CNPJ). O protocolo
eletrônico deverá ser realizado em dias úteis, durante o horário de expediente
da SUDENE, das 08h às 17h.
4.4. Da documentação básica necessária para formalização do pleito

4.4.1. Para todos os pedidos objeto da transferência ou retificação de Laudo de


isenção/redução de 75% do IRPJ emitido anteriormente:
Deverá estar anexada ao pleito, quando da sua protocolização, a seguinte
documentação básica necessária à formalização:

a) Estatuto/Contrato de Constituição/Registro Individual, conforme o caso,


contendo o número e a data do registro na Junta Comercial;
b) Última consolidação estatutária, comprovando o objetivo social da empresa,
a estrutura do capital social, bem como a composição atual da diretoria e ou
do conselho de administração. Caso ocorram alterações posteriores, estas
também deverão ser anexadas à consolidação estatutária;
c) Balanço Patrimonial em conformidade com a legislação vigente, referente aos
três últimos anos, ou de abertura (quando for o caso). O balanço deverá ser
assinado pelo contador e pelo representante legal da empresa, a menos que
tenha sido gerado pelo Sistema Público Digital – SPED, e neste caso, deverá
ser acompanhado do respectivo recibo de entrega à SRFB. O Balanço
Patrimonial também poderá ser apresentado mediante cópia de sua
publicação em Diário Oficial;
d) Procuração atualizada, se o requerimento for assinado por procurador do
empreendimento;
e) Declaração de Regularidade de Benefícios Fiscais (cópia), emitida pela
SUDENE, comprovando que o empreendimento se encontra em situação
regular quanto às exigências previstas no art. 9 do Decreto nº 64.214/1969,
referente aos benefícios fiscais usufruídos (para empresas que gozam de
incentivos fiscais de isenção e/ou redução);
f) Ato jurídico em que ocorreu a cisão/fusão/incorporação e o respectivo laudo
de avaliação (obrigatório para transferência).

4.4.2 Os seguintes documentos necessários ao exame do pleito serão emitidos pelo


analista encarregado da pré-análise do processo:

a) Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários


Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de
Negativa de Débitos (CPEND);
b) Certidão de Regularidade do FGTS – CRF referente à pessoa jurídica objeto
do incentivo;
c) Comprovante de inscrição e de situação cadastral no CNPJ da pessoa jurídica
que vier a suceder o titular do empreendimento e da unidade produtora objeto
do incentivo;
d) Comprovante de baixa da inscrição no CNPJ da empresa incorporada,
fusionada ou cindida, quando for o caso.

4.5. Da documentação complementar para análise do pleito


A documentação prevista no subitem anterior representa a documentação básica
(mínima) necessária à formalização do pleito de Transferência/Retificação do Laudo
do Incentivo Fiscal concedido anteriormente. Uma documentação complementar
poderá ser exigida durante a fase de análise do pleito.

4.6. Do fluxo para obtenção do Laudo de Transferência/Retificação do


incentivo fiscal concedido anteriormente:
a) Protocolização do pleito: A pessoa jurídica interessada deve realizar o
protocolo eletrônico do Pleito, mediante uso do Sistema SIBF, conforme as
instruções contidas no subitem 4.3. (Formalização do pleito), com toda a
documentação básica necessária, prevista no subitem 4.4;
b) Verificação da documentação apresentada (pré-análise): Após a
protocolização do pleito e a sua formalização mediante abertura de processo,
a SUDENE iniciará a verificação da documentação básica apresentada (pré-
análise). Caso o pleito apresente inconformidade nas informações fornecidas,
a SUDENE devolverá o Pleito, identificando o motivo da devolução, via
Sistema eletrônico SIBF;
c) Análise do pleito: Após a validação da documentação exigida, o pleito será
analisado e, caso atenda às condições previstas na legislação e
regulamentação vigentes, será emitido o Laudo Constitutivo do direito ao
benefício fiscal;
d) Reconhecimento do benefício fiscal: De posse do novo Laudo
Constitutivo, a pessoa jurídica titular do empreendimento deve encaminhar
requerimento à unidade da SRFB a que estiver jurisdicionada, instruído com
o referido Laudo (documento original) e com formulário específico da SRFB,
solicitando a transferência do benefício reconhecido em nome da empresa
anteriormente beneficiada.
V – Roteiro para Elaboração de Carta-
Consulta de pleitos de
Isenção/Redução Fixa de 75% do
IRPJ para projetos com entrada em
operação após 31 de dezembro de
2023
V - Roteiro para elaboração de projetos técnico-econômicos de
pleitos de Isenção/Redução Fixa de 75% do IRPJ com entrada
em operação após 31 de dezembro de 2023.

5. A quem se destina

A Pessoas jurídicas titulares de projetos de implantação, modernização, ampliação


ou diversificação de empreendimentos, protocolizados e aprovados até 31.12.2023,
para entrada em operação em data posterior, com a isenção/redução de 75%
(setenta e cinco por cento) do imposto, inclusive adicionais não restituíveis, pelo
prazo de 10 (dez) anos (art. 13 do Regulamento anexo à Resolução CONDEL nº 143,
de 09 de dezembro de 2020).

5.1. Das pré-condições ao direito de pleitear o incentivo fiscal de


Isenção/Redução de 75% do IRPJ
a) A unidade produtora objeto do incentivo deve localizar-se na área de atuação
da SUDENE;
b) As atividades do empreendimento objeto do incentivo devem pertencer aos
setores da economia considerados como prioritários para o desenvolvimento
regional, conforme definido no Decreto nº 4.213 de 26.04.2002.
Exclusivamente para o direito de isenção do IRPJ, as atividades do
empreendimento objeto do incentivo, limitar-se-ão a fabricação de máquinas,
equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital,
voltados para o programa de inclusão digital;
c) A pessoa jurídica titular do empreendimento deve ser optante da tributação
com base no lucro real, para efeito de fruição do benefício fiscal.

5.2. Dos critérios para admissibilidade dos projetos


a) Encaminhar requerimento e formulários devidamente preenchidos com a
finalidade de oferecer informações sucintas, de natureza técnico-econômico-
financeira, necessárias ao subsídio da análise e o enquadramento do pleito
pertencente aos setores da economia considerados como prioritários para o
desenvolvimento regional, conforme definido no Decreto nº 4.213 de
26.04.2002 para fins de aprovação, pela Diretoria Colegiada, de concessão
futura do benefício fiscal, devendo ser apresentado em documento impresso
e em meio digital (CD-ROM);
b) A devida documentação deve ser encaminhada a esta Superintendência,
pessoalmente, no protocolo da SUDENE, através de correspondência com
“Aviso de Recebimento-AR” ou por meio eletrônico, quando estiver
formalmente disponível;
c) O requerimento, com os seus anexos, deverá ser apresentado à SUDENE com
a assinatura dos técnicos responsáveis por sua elaboração e dos
representantes legais do grupo empresarial, podendo ser aceita a assinatura
eletrônica, nos termos da legislação vigente;
d) A Coordenação-Geral de Incentivos e Benefícios Fiscais e Financeiros, através
da Coordenação de Incentivos Especiais, procederá ao exame preliminar do
Requerimento quanto ao seu devido preenchimento e apresentação dos
documentos requeridos. Atendidos os requisitos regulamentares e
normativos, será o pleito encaminhado para a análise final;
e) No caso de inconformidade com as exigências legais e complementares, o
Requerimento será devolvido. Mantido o interesse da empresa, novo projeto
deverá ser apresentado, na forma deste manual.
5.3. Detalhamento da análise do Requerimento.
a) Só será objeto de acatamento o Requerimento que esteja formalizado no
modelo aprovado e constante deste Roteiro de Procedimentos;
b) Que esteja assinado (inclusive seus anexos) pelos representantes legais da
empresa objeto do incentivo e pelos responsáveis técnicos, pela sua
elaboração, respectivamente;
c) Que se enquadre nos setores da economia considerados como prioritários
para o desenvolvimento regional, conforme definido no Decreto nº 4.213 de
26.04.2002;
d) Que tenha como finalidade a implantação, ampliação, modernização ou
diversificação de empreendimentos, de interesse de pessoa jurídica, e que
estejam localizados na área de atuação da SUDENE.

5.4. Da formalização do pleito


Os formulários relacionados neste subitem constituem elementos obrigatórios
quando da protocolização e formalização do pleito à SUDENE. Para que sejam
considerados válidos, todos os formulários devem conter a assinatura do
representante legal do empreendimento, explicitamente identificado com o nome
completo, cargo/função e número do CPF. O pleito deve ser instruído com os
formulários devidamente preenchidos, observadas a ordem abaixo relacionada e a
documentação básica a ser anexada.
a) Requerimento: O requerimento deve ser elaborado conforme o modelo
apresentado no Formulário CP-00, disponível no Site da SUDENE, para todos
os projetos objeto da isenção/redução de 75% do IRPJ. O Formulário CP-00
deve ser preferencialmente utilizado como requerimento, desde que
adequadamente preenchido;
b) Cadastro do Empreendimento: A empresa requerente deve preencher as
informações cadastrais constantes dos Formulários CP-01A, CP-01B, CP-
01C, CP-01D e CP-01E, para todos os projetos objeto da isenção/redução
de 75% do IRPJ;
c) Caracterização do Pleito: Para identificação do tipo de projeto e
fornecimento das demais informações necessárias à caracterização do pleito,
a empresa requerente deve preencher os Formulários CP-02A, CP-02B, CP-
02C, CP-02D e CP-02E, para todos os projetos objeto da isenção/redução
de 75% do IRPJ;
d) Documentação apresentada para protocolização do pleito: A empresa
requerente deve preencher o Formulário CP-03A, com o objetivo de
relacionar toda a documentação apresentada quando da protocolização do
pleito e o formulário CP-04, que trata da Declaração de Responsabilidade.
Assim sendo, deve constar desta relação os formulários acima
definidos, alíneas “a”, “b” e “c”, como também, a documentação básica
necessária para formalização do pleito.

5.5. Da documentação básica necessária para formalização do pleito para


todos os projetos objeto da isenção/redução de 75% do IRPJ.
Deverá estar anexada ao pleito, quando da sua protocolização, a seguinte
documentação básica necessária à formalização:
a) Certidão Negativa de Débitos (CND) relativos a Créditos Tributários Federais
e à Dívida Ativa da União ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de
Débitos (CPEND);
b) Certificado de Regularidade do FGTS – CRF, referente à pessoa jurídica objeto
do incentivo;
c) Comprovante de inscrição e de situação cadastral no CNPJ da pessoa jurídica
titular do empreendimento e da unidade produtora objeto do incentivo;
d) Portaria de Lavra, emitida pelo Ministério de Minas e Energia, quando se tratar
de empreendimento de extração de minérios ou água mineral;
e) Outorga de direito de uso da água, emitida por Órgão competente, quando
se tratar de empreendimento de agricultura irrigada;
f) Estatuto/Contrato de Constituição/Registro Individual, conforme o caso,
contendo o número e a data do registro na Junta Comercial;
g) Última consolidação estatutária, comprovando o objetivo social da empresa,
a estrutura do capital social, bem como a composição atual da diretoria e ou
do conselho de administração. Caso ocorram alterações posteriores, estas
também deverão ser anexadas à consolidação estatutária;
h) Licença Prévia de Operação, emitida por órgão ambiental competente, para
as atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental
relacionados no Anexo I da Resolução CONAMA nº 237, de 19.12.1997;
i) Procuração atualizada, se o requerimento for assinado por procurador do
empreendimento;
j) Documento assinado por representante legal do empreendimento que
contenha endereço e CEP para onde devam ser enviadas correspondências
referentes ao pleito, bem como o nome e telefone para contato de pessoa
responsável pela elaboração do pleito.

5.6. Do fluxo para obtenção do direito ao incentivo fiscal


a) Protocolização do pleito: A pessoa jurídica interessada deve encaminhar o
pleito ao setor de protocolo da SUDENE, de acordo com as instruções contidas
no subitem 5.4 (Formalização do pleito), com toda a documentação básica
necessária, prevista no subitem 5.5;
b) Verificação da documentação apresentada (pré-análise): Após a
protocolização do pleito e a sua formalização mediante a abertura de
processo, a SUDENE iniciará a verificação da documentação básica
apresentada (pré-análise). Caso o pleito apresente inconformidade na
documentação exigida ou na sua inadequabilidade, a SUDENE devolverá o
pleito, notificando-se a requerente a respeito dos motivos da devolução.
Mantido o interesse da empresa, novo projeto deverá ser apresentado, na
forma deste Manual, desde que o seu prazo de encaminhamento não
inviabilize a conclusão do exame e aprovação pela Diretoria Colegiada até 31
de dezembro de 2023;
c) Análise do pleito: O processo será encaminhado ao setor de análise que,
após a validação da documentação exigida, elaborará parecer técnico a ser
emitido. O pleito será analisado e, caso atenda às condições previstas na
legislação e regulamentação vigentes, será emitida Resolução reconhecendo
o direito a pleitear o benefício fiscal, quando da implantação do
empreendimento.
VI – Publicidade dos incentivos e
benefícios fiscais recebidos
VI – Publicidade dos incentivos e benefícios fiscais recebidos.

6. Da obrigatoriedade da publicidade

Em observância ao princípio da publicidade dos Atos da Administração Pública, os


empreendimentos beneficiários dos incentivos e benefícios fiscais administrados pela
SUDENE, deverão, obrigatoriamente, dar publicidade aos benefícios fiscais
usufruídos.

6.1. Da forma de Publicidade


A publicidade definida no subitem anterior deve ser realizada mediante as
seguintes formas de veiculação:

a) por meio de placa indicativa, devendo a empresa mantê-la no local do


empreendimento pelo prazo do incentivo fiscal, à vista do público,
mencionando o benefício concedido, em bom estado de conservação,
conforme modelo estabelecido pela SUDENE e disponível no sítio
www.sudene.gov.br;
I. Caso não haja disponibilidade de espaço para a colocação da placa nas
dimensões estabelecidas, a empresa poderá solicitar à SUDENE alteração
das referidas medidas;
II. No caso de estabelecimentos hoteleiros e similares, bem como aqueles
instalados em centros comerciais, shoppings ou em locais que não
permitam a sua colocação, a placa deverá ser confeccionada em aço
escovado, conforme modelo disponibilizado no site da SUDENE, nas
dimensões ali estabelecidas.
b) Em cartazes, folderes, anúncios e qualquer tipo de publicidade
realizada pelas empresas beneficiárias, em relação ao empreendimento
objeto do benefício auferido, mesmo aquela destinada à divulgação das
atividades a ele pertinentes em congressos, seminários, eventos técnico-
científicos ou congêneres;
c) Em veículos, embarcações e aeronaves de propriedade das empresas
beneficiárias, relativos ao empreendimento objeto do benefício.

6.2. Das penalidades


As empresas beneficiárias que não procederem à realização da publicidade dos
incentivos e benefícios fiscais concedidos na forma e prazo definidos neste
instrumento serão consideradas inadimplentes para efeito do Sistema de Incentivos
e Benefícios Fiscais da SUDENE e sujeitas às penalidades cabíveis.
VII – Cumprimento das obrigações
estabelecidas pelo art. 9º do Decreto
nº 64.214/1969 - Certidão de
Regularidade de Incentivos e
Benefícios Fiscais
VII – Cumprimento das obrigações estabelecidas pelo art. 9º do
Decreto nº 64.214/1969 - Certidão de Regularidade de
Incentivos Fiscais

7. Em cumprimento as determinações do art. 9º do Decreto nº 64.214/1969, art. 19


do Decreto-lei nº 1.598/1977 e demais normas em vigor aplicáveis à matéria, para
emissão da Certidão de Regularidade de Incentivos Fiscais (CERIF) de que trata a
Resolução SUDENE nº 580/2020, de 23.10.2020, as empresas beneficiárias do
incentivo fiscal de isenção/redução do IRPJ, durante o período de fruição, obrigam-
se a:

7.1. Permitir à equipe técnica da Sudene o acesso às dependências de seus


estabelecimentos, à contabilidade e a todos os documentos e registros concernentes
à aplicação dos valores dos incentivos e benefícios fiscais, caso seja necessário.

7.2. Fornecer, tempestivamente, as informações necessárias à avaliação dos


Incentivos Fiscais na região, quando da pesquisa anual promovida pela Sudene sobre
os Incentivos Fiscais.

7.3. Apresentar à Sudene, via Sistema Eletrônico SIBF, até o dia 31 de dezembro de
cada exercício, referente ao ano de apuração do exercício anterior, a Declaração
Anual de Incentivos Fiscais (DAIF) a que se refere a Resolução SUDENE nº 579/2020,
de 23.10.2020, acompanhada dos seguintes documentos, em conformidade com a
legislação vigente:

7.3.1 O Recibo de entrega da Escrituração Contábil Fiscal - ECF à Secretaria da


Receita Federal do Brasil, acompanhado dos seguintes registros:
0000 – Identificação da Pessoa Jurídica;
0010 – Parâmetros de Tributação;
0020 – Parâmetros Complementares;
0030 – Dados Cadastrais;
0930 – Identificação dos Signatários da ECF;
N600 – Demonstração do Lucro da Exploração;
N610 – Cálculo da Isenção e Redução do Imposto de Renda sobre o Lucro Real;
N630 – Cálculo do IRPJ com base no Lucro Real;
X280 – Atividades Incentivadas.

7.3.2. Para efeito da verificação de conformidade dos registros apresentados, deverá


ser anexada a seguinte documentação:

a) Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)


devidamente assinados pelo representante legal da empresa e contador, a
menos que tenham sido gerados pelo Sistema Público Digital – SPED, e neste
caso, deverá ser acompanhado do respectivo recibo de entrega à SRFB. O
Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
também poderão ser apresentados mediante cópia de sua publicação em
Diário Oficial. Quando julgar adequado, a SUDENE poderá solicitar outras
demonstrações contábeis para a constatação da regularidade na fruição dos
benefícios fiscais;
b) Razão Contábil da conta Reserva de Incentivos Fiscais com a contabilização
do valor resultante da redução do imposto, em conformidade com a legislação
vigente, bem como, a sua utilização para absorção de prejuízo ou aumento
de capital, quando for o caso, devidamente assinado pelo representante legal
da empresa e contador, a menos que tenha sido gerado pelo Sistema Público
Digital – SPED, e neste caso, deverá ser acompanhado do respectivo recibo
de entrega à SRFB;
c) Cópia da Ata, Aditivo (ou alteração contratual) em que consta a incorporação
ao capital social do incentivo fiscal de isenção/redução do IRPJ, quando for o
caso, devidamente registrada na Junta Comercial do Estado;

7.4. A empresa beneficiária do Incentivo Fiscal deverá estar regular perante a


Fazenda Nacional (Certidão Negativa de Débitos – CND relativos a Créditos
Tributários Federais e à Dívida Ativa da União ou a Certidão Positiva com Efeitos de
Negativa de Débitos - CPEND) para que a SUDENE possa emitir a Certidão de
Regularidade de Incentivos Fiscais (CERIF).

7.5. O valor do imposto que deixar de ser pago em virtude da isenção/redução do


IRPJ, não poderá ser distribuído aos sócios e constituirá a reserva de incentivos fiscais
de que trata o art. 195-A da Lei nº 6.404, de 15.12.1976, que poderá ser utilizada
somente para:
I - absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido totalmente
absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceção da Reserva Legal; ou
II - aumento do capital social.
(§ 3º art.19 do Decreto-lei nº 1.598/1977; art. 198 da IN RFB nº 1700/2017)

7.6. No caso de período de apuração trimestral do IRPJ e da CSLL, o registro na


reserva de incentivos fiscais deverá ser efetuado até 31 de dezembro do ano em
curso.
(§ 4º art. 198 da IN RFB nº 1700/2017)

7.7. Se, no período de apuração, a pessoa jurídica apurar prejuízo contábil ou lucro
líquido contábil inferior ao valor do imposto que deixou de ser pago e, nesse caso,
não puder ser constituída como parcela de lucros, a constituição da reserva deverá
ocorrer à medida que forem apurados lucros nos períodos subsequentes.
(§ 8º art.19, do Decreto-lei 1.598/1977; § 3º art. 198 da IN RFB nº 1700/2017)

7.8. Na hipótese de absorção de prejuízos, a pessoa jurídica deverá recompor a


reserva à medida que forem apurados lucros nos períodos subsequentes.
(§ 9º art.19 do Decreto-lei nº 1.598/1977; § 1º art. 198 da IN RFB nº 1700/2017)

7.9. Dentro de 60 (sessenta) dias de cada operação de aumento de capital,


processada de acordo com os dispositivos deste artigo, a pessoa jurídica ou firma
individual beneficiada comunicará o fato à SUDENE e a competente repartição
lançadora do imposto de renda, juntando à comunicação cópias do demonstrativo
dos lançamentos contábeis efetuados e do ato que expressar a efetivação do
aumento. O prazo de 60 (sessenta) dias será contado da assembleia geral nos casos
de sociedades anônimas, da alteração do contrato, nos casos das demais sociedades,
e da contabilização do aumento, nos casos de firmas individuais. (§§ 6º e 7º art.9º,
do Decreto Nº 64.214/69)

7.10. Consideram-se distribuição do valor do imposto:


I - a restituição de capital aos sócios, em caso de redução do capital social, até o
montante do aumento com incorporação da reserva;
II - a partilha do acervo líquido da sociedade dissolvida, até o valor do saldo da
reserva de que trata o art. 195-A da Lei nº 6.404, de 15.12.1976.
(§ 4º art.19 do Decreto-lei nº 1.598/1977)

7.11. A inobservância do disposto nos §§ 3º, 4º, 8º e 9º do art. 19 do Decreto-lei nº


1.598/1977, importa em perda da isenção e em obrigação de recolher, com relação
à importância distribuída ou valor da reserva não constituída, não recomposta ou
absorvida indevidamente, o imposto que deixou de ser pago.
(art.19, § 5º do Decreto-lei nº 1.598/1977)
7.12. O valor do incentivo fiscal de isenção/redução do IRPJ deve ser contabilizado
em conta analítica exclusiva de Reserva de Incentivos Fiscais e estar em
conformidade com as normas brasileiras de contabilidade.

7.13. Após a protocolização da Declaração Anual de Incentivos Fiscais (DAIF), a


Sudene iniciará a verificação da documentação básica apresentada. Caso apresente
inconformidades nas informações fornecidas, a Sudene efetuará a devolução
informando os devidos motivos, o qual deverá ser atendido no prazo máximo de 30
dias.

7.14. A empresa beneficiária que dispuser de Declaração Anual de Incentivos Fiscais


(DAIF) certificada, referente ao penúltimo ano de apuração, estará apta a emitir a
Certidão de Regularidade de Incentivos Fiscais (CERIF) por meio da Internet,
ressalvando-se o cumprimento de outras obrigações.

7.15. Consideram-se irregulares perante o sistema de controle da SUDENE e,


portanto, impedidas quanto ao deferimento de Laudos de isenção/redução do
Imposto de Renda, as empresas beneficiárias que não estão aptas à emissão da
Certidão de Regularidade de Incentivos Fiscais (CERIF).

7.15.1. A empresa que apresentar a DAIF referente ao ano de apuração do exercício


anterior tempestivamente não será considerada irregular perante o Sistema de
Incentivos e Benefícios Fiscais, ainda que seja analisada e devolvida por
inconformidades, durante o prazo de entrega previsto no item 7.3.

7.16. A Sudene poderá comunicar à Secretaria da Receita Federal as empresas


beneficiárias constantes no Cadastro de Inadimplência do Sistema de Incentivos e
Benefícios Fiscais para as devidas providências quanto às penalidades cabíveis.
VIII – Procedimentos a serem
observados na verificação da
capacidade instalada dos
empreendimentos vistoriados para
fins de aprovação dos pleitos de
incentivos fiscais.
VIII – Verificação da Capacidade Instalada.

8.1 – Os seguintes procedimentos e orientações devem ser observados na verificação


da capacidade instalada dos empreendimentos pleiteantes de incentivos e benefícios
fiscais bem como para elaboração do relatório de vistoria, no qual devem constar,
obrigatoriamente, referências aos procedimentos realizados em campo e aos
documentos complementares utilizados (Resolução SUDENE nº 207/2014, de 30 de
outubro de 2014).

8.2 - Para fins da concessão do incentivo fiscal, quando se tratar de projeto aprovado
e/ou financiado pela SUDENE, por órgãos da Administração Federal ou, ainda, por
instituição financeira pública federal, a capacidade instalada admitida será aquela
prevista no projeto aprovado por essas instituições.

8.3 - Nas atividades de infraestrutura, a exemplo de telecomunicações, energia,


transporte, gasodutos, esgotamento sanitário e similares, a confirmação da
capacidade instalada do projeto pelo técnico da SUDENE poderá ser considerada, com
base em documento assinado por agências reguladoras ou similares, de natureza
pública federal, a exemplo de ANEEL, ANP, ANATEL, ANA, entre outras;
Nota 1 - Nos casos em que não for possível a comprovação pelas sistemáticas acima,
a verificação poderá ser feita observando-se a regra geral a seguir definida.

8.4 - Nos demais casos e como regra geral aplicável às vistorias realizadas para
concessão de benefícios fiscais, a capacidade instalada será verificada com base na
memória de cálculo apresentada pela empresa e assinada por seu presidente ou
equivalente, juntamente com o responsável técnico pelos dados apresentados,
acompanhada da documentação que deu origem à informação encaminhada, as quais
serão papéis de trabalho do técnico vistoriador, que as confrontarão, no que couber,
com:
a) máquinas e equipamentos que fazem parte do layout do Processo Produtivo
do bem a ser incentivado, juntamente com a documentação dos equipamentos
na forma de catálogos, projetos técnicos da capacidade a elas atribuídas ou
outros similares, por exame amostral para convalidação;
b) documentos evidenciando os turnos de trabalho utilizados para efeito do
cálculo da capacidade e do número de funcionários juntamente com os devidos
comprovantes fornecidos ao Órgão fiscalizador;
c) dados de produção efetiva realizada, por amostragem temporal, cabendo a
empresa disponibilizar “in loco”, mapas de produção para tal finalidade. Caso a
empresa não disponha dessa informação o processo de vistoria será
considerado prejudicado e suspenso até que nova vistoria seja realizada.

8.5 - Nos casos de modernização do empreendimento, além dos procedimentos


previstos nesta Resolução, o técnico da SUDENE responsável pela vistoria deverá:
a) solicitar documentação contábil comprovando a baixa do maquinário
anterior, caso haja, ou verificação das sucatas no pátio da empresa;
b) verificar a justificativa de modernização do empreendimento, registrando as
motivações, datas de início e fim da modernização, layout anterior e atual, bem
como outras julgadas adequadas pelo técnico da SUDENE, a bem da
comprovação dos dados na vistoria realizada.

8.6 - No caso de projetos de empresas de Tecnologia da Informação ou similares,


cuja capacidade instalada é indeterminada, e que não haja dados disponíveis ou
condições técnicas para sua aferição a mesma será substituída pelo levantamento
das seguintes informações adicionais à documentação básica necessária para
formalização do pleito, com base em declaração e dados técnicos apresentados pela
empresa, sob sua inteira responsabilidade:
I - memória de cálculo, devidamente justificada pela empresa, da receita
proveniente da exploração da atividade incentivada, incluindo os dados efetivos
da sua receita operacional dos três últimos exercícios, acompanhada de
projeção dessa receita pelos próximos sete exercícios. Caso se tratar de
empresa com menos de três anos de operação os dez anos serão compostos
com os dados disponíveis e a respectiva projeção, devidamente justificada;
II - cronograma de desenvolvimento dos principais projetos em execução, e
dos executados no último ano, no sentido de aferir a capacidade da empresa
de entregar o produto comercializável;
III - cópia dos principais contratos de prestação de serviços executados e
respectivos aditivos, com vistas a demonstrar a consistência do faturamento
verificado com as projeções informadas;
IV - cópia das primeiras notas fiscais de serviços referentes aos referidos
contratos.

8.7 - O resultado obtido pela divisão da média da receita operacional efetiva pela
média da receita operacional projetada deverá ser superior a 20% (vinte por cento).

8.8 - Toda a documentação pertinente à verificação “in loco” deverá compor o


Relatório de Vistoria, sendo anexada ao processo após a vistoria realizada.

8.9 - Na elaboração do relatório de vistoria, devem constar, obrigatoriamente, o que


segue:
1. Referências aos procedimentos realizados em campo e aos documentos
complementares utilizados, relacionando-os;
2. Descrição do processo produtivo, memórias de cálculo, informações
complementares e, principalmente, os procedimentos utilizados para certificação das
informações recebidas pela empresa;
3. Registros Fotográficos de toda linha de produção, inclusive sucatas, quando
aplicável, bem como outros registros julgados necessários pelo técnico responsável
pela vistoria.

9 - A critério do técnico, responsável pela vistoria, poderão ser solicitadas outras


informações e documentos complementares, julgados necessários à sua convicção
quanto ao enquadramento do respectivo pleito, justificando a demanda no relatório
de vistoria.

10 - As situações identificadas e não abrigadas neste Capítulo, deverão ser


destacadas no relatório de vistoria respectivo e encaminhadas a Diretoria Colegiada
para conhecimento, discussão e deliberação.
IX – Formulários (para projetos com
entrada em operação após
31.12.2023)
a) Requerimento: O requerimento deve ser elaborado conforme o modelo
apresentado no Formulário CP-00, disponível no Site da SUDENE, para todos
os projetos objeto da isenção/redução de 75% do IRPJ. O Formulário CP-00
deve ser preferencialmente utilizado como requerimento, desde que
adequadamente preenchido;
b) Cadastro do Empreendimento: A empresa requerente deve preencher as
informações cadastrais constantes dos Formulários CP-01A, CP-01B, CP-
01C, CP-01D e CP-01E, para todos os projetos objeto da isenção/redução
de 75% do IRPJ;
c) Caracterização do Pleito: Para identificação do tipo de projeto e
fornecimento das demais informações necessárias à caracterização do pleito,
a empresa requerente deve preencher os Formulários CP-02A, CP-02B, CP-
02C, CP-02D e CP-02E, para todos os projetos objeto da isenção/redução
de 75% do IRPJ;
d) Documentação apresentada para protocolização do pleito: A empresa
requerente deve preencher o Formulário CP-03A, com o objetivo de relacionar toda
a documentação apresentada quando da protocolização do pleito. Deve, também,
encaminhar o Formulário CP-04, devidamente preenchido, que trata da Declaração
de Responsabilidade. Assim sendo, deve constar desta relação os formulários
acima definidos, alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, como também, a documentação
básica necessária para formalização do pleito.

Todos os formulários estão disponíveis no site da Sudene, na seção dedicada aos


incentivos fiscais. Clique aqui para fazer o download.

Para mais informações, acesse:


https://www.gov.br/sudene/pt-br/assuntos/incentivos-fiscais.
X – Legislação Citada
LEI Nº 12.546, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

Institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras


(Reintegra); dispõe sobre a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) à indústria
automotiva; altera a incidência das contribuições previdenciárias devidas pelas empresas que
menciona; altera as Leis nº 11.774, de 17 de setembro de 2008, nº 11.033, de 21 de dezembro
de 2004, nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, nº 10.865, de 30 de abril de 2004, nº 11.508,
de 20 de julho de 2007, nº 7.291, de 19 de dezembro de 1984, nº 11.491, de 20 de junho de
2007, nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e nº 9.294, de 15 de julho de 1996, e a Medida
Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; revoga o art. 1º da Lei nº 11.529, de 22
de outubro de 2007, e o art. 6º do Decreto-Lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, nos termos
que especifica; e dá outras providências.

Art. 11. O art. 1º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001,


passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º Sem prejuízo das demais normas em vigor aplicáveis à matéria, a partir
do ano-calendário de 2000, as pessoas jurídicas que tenham projeto protocolizado e
aprovado até 31 de dezembro de 2023 para instalação, ampliação, modernização ou
diversificação, enquadrado em setores da economia considerados, em ato do Poder
Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Superintendência
do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), terão direito à redução de 75% (setenta
e cinco por cento) do imposto sobre a renda e adicionais calculados com base no
lucro da exploração. (Redação dada pela Lei nº 13.799, de 2019)

.............................................................................................

§ 1º-A. As pessoas jurídicas fabricantes de máquinas, equipamentos,


instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o
programa de inclusão digital com projeto aprovado nos termos do caput terão direito
à isenção do imposto sobre a renda e do adicional, calculados com base no lucro da
exploração.

.............................................................................................

§ 3º-A. No caso de projeto de que trata o § 1º-A que já esteja sendo utilizado
para o benefício fiscal nos termos do caput, o prazo de fruição passa a ser de 10
(dez) anos contado a partir da data de publicação da Medida Provisória nº 540, de 2
de agosto de 2011.

...................................................................................” (NR)
LEI Nº 13.799, DE 3 DE JANEIRO DE 2019.

Altera a Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, para fixar novo prazo para a
aprovação de projetos beneficiados com incentivos fiscais de redução e reinvestimento do imposto
sobre a renda e adicionais nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste (Sudene) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), e a Lei nº
8.167, de 16 de janeiro de 1991, para dispor sobre os depósitos para reinvestimento efetuados
pelas empresas em operação nas áreas de atuação da Sudene e da Sudam; e estende ambos os
benefícios para a área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste
(Sudeco).

Art. 1º Os arts. 1º e 3º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de


2001 , passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º Sem prejuízo das demais normas em vigor aplicáveis à matéria, a partir
do ano-calendário de 2000, as pessoas jurídicas que tenham projeto protocolizado e
aprovado até 31 de dezembro de 2023 para instalação, ampliação, modernização ou
diversificação, enquadrado em setores da economia considerados, em ato do Poder
Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Superintendência
do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), terão direito à redução de 75% (setenta
e cinco por cento) do imposto sobre a renda e adicionais calculados com base no
lucro da exploração.

.............................................................................................................
.........................

§ 10. (VETADO).” (NR)

“Art. 3º Sem prejuízo das demais normas em vigor sobre a matéria, fica
mantido, até 31 de dezembro de 2023, o percentual de 30% (trinta por cento)
previsto no inciso I do caput do art. 2º da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de
1997 , para empreendimentos dos setores da economia que venham a ser
considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento
regional.” (NR)

Art. 2º O art. 19 da Lei nº 8.167, de 16 de janeiro de 1991 , passa a vigorar


com as seguintes alterações:

“Art.
19. ..............................................................................................................
.......

.............................................................................................................
........................

§ 4º Para os empreendimentos que tenham depósitos efetuados há mais de 5


(cinco) anos e não tenham projeto apresentado à Sudene ou à Sudam até 31 de
dezembro de 2018, os recursos a título de reinvestimento do imposto de renda,
excluída a parcela de recursos próprios, serão revertidos em favor da União.
§ 5º As empresas com projetos de reinvestimento do imposto de renda
aprovados pela Sudene ou pela Sudam poderão pleitear até 50% (cinquenta por
cento) dos valores depositados para investimento em capital de giro, desde que o
percentual restante seja destinado à aquisição de máquinas e equipamentos novos
que façam parte do processo produtivo.

§ 6º (VETADO).

§ 7º (VETADO).” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 3 de janeiro de 2019; 198 o da Independência e 131 o da República.

MEDIDA PROVISÓRIA No 2.199-14, DE 24 DE AGOSTO DE 2001.

Altera a legislação do imposto sobre a renda no que se refere aos incentivos fiscais de isenção e de
redução, define diretrizes para os incentivos fiscais de aplicação de parcela do imposto sobre a
renda nos Fundos de Investimentos Regionais, e dá outras providências.

§ 1o-A. As pessoas jurídicas fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos


e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão
digital com projeto aprovado nos termos do caput terão direito à isenção do imposto
sobre a renda e do adicional, calculados com base no lucro da exploração. (Incluído
pela Lei nº 12.546, de 2011)

LEI No 10.177, DE 12 DE JANEIRO DE 2001.

Dispõe sobre as operações com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste
e do Centro-Oeste, de que trata a Lei no 7.827, de 27 de setembro de 1989, e dá outras providências.

Art. 10. A Lei nº 9.126, de 10 de novembro de 1995, passa a vigorar com as seguintes
alterações:

"Art. 4o Os saldos diários dos recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento das
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, do FINOR, do FINAM e do FUNRES, bem como dos
recursos depositados na forma do art. 19 da Lei no 8.167, de 16 de janeiro de 1991, enquanto
não desembolsados pelos bancos administradores e operadores, serão remunerados com base
na taxa extra-mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil." (NR)
LEI No 8.167, DE 16 DE JANEIRO DE 1991.

Altera a legislação do imposto sobre a renda relativa a incentivos fiscais, estabelece novas
condições operacionais dos Fundos de Investimentos Regionais e dá outras providências.

Art 19. As empresas que tenham empreendimentos industriais e agroindustriais, em operação


nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da
Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), poderão depositar no Banco do
Nordeste do Brasil S.A. e no Banco da Amazônia S.A., respectivamente, para reinvestimento,
quarenta por cento do valor do Imposto de Renda devido pelos referidos empreendimentos,
calculados sobre o lucro da exploração, acrescido de cinqüenta por cento de recursos próprios,
ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pelas agências do
desenvolvimento regional, dos respectivos projetos técnico-econômicos de modernização ou
complementação de equipamento. (Vide Lei nº 9.532, de 1997)

§ 1º Os recursos de que trata este artigo, enquanto não aplicados, serão


corrigidos monetariamente pelo banco operador, com base na variação do BTNF.

§ 2º Poderá ser deduzida a quantia correspondente a 3% (três por cento) do


valor de cada parcela de recursos liberada, a título de custo de administração do
projeto, a ser dividida da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº
13.682, de 2018)

I - 2% (dois por cento) para a Superintendência de Desenvolvimento Regional;


e (Incluído pela Lei nº 13.682, de 2018)

II - 1% (um por cento) para o banco operador. (Incluído pela Lei


nº 13.682, de 2018)

§ 3º Na hipótese de o projeto não ser aprovado, caberá ao banco operador


devolver à empresa depositante a parcela de recursos próprios e recolher à União
Federal o valor depositado como incentivo.

§ 4º Para os empreendimentos que tenham depósitos efetuados há mais de 5


(cinco) anos e não tenham projeto apresentado à Sudene ou à Sudam até 31 de
dezembro de 2018, os recursos a título de reinvestimento do imposto de renda,
excluída a parcela de recursos próprios, serão revertidos em favor da
União. (Incluído pela Lei nº 13.799, de 2019)

§ 5º As empresas com projetos de reinvestimento do imposto de renda


aprovados pela Sudene ou pela Sudam poderão pleitear até 50% (cinquenta por
cento) dos valores depositados para investimento em capital de giro, desde que o
percentual restante seja destinado à aquisição de máquinas e equipamentos novos
que façam parte do processo produtivo. (Incluído pela Lei nº 13.799, de
2019)

§ 6º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.799, de 2019)

§ 7º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.799, de 2019)


LEI No 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976.

Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

(Vide Lei nº 13.818, de


2019) (Vigência)

Reserva de Incentivos Fiscais (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de


administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido
decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que
poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do
art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

DECRETO-LEI Nº 1.598, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1977.

Altera a legislação do imposto sobre a renda.

Art. 19. Considera-se lucro da exploração o lucro líquido do período-base, ajustado


pela exclusão dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei
nº 7.959, de 1989)

I - a parte das receitas financeiras que exceder das despesas financeiras, sendo
que, no caso de operações prefixadas, considera-se receita ou despesa financeira a
parcela que exceder, no mesmo período, à correção monetária dos valores
aplicados; (Redação dada pela Lei nº 7.959, de 1989)

II - os rendimentos e prejuízos das participações societárias; e

III – outras receitas ou outras despesas de que trata o inciso IV do caput do


art. 187 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976; (Redação dada
pela Lei nº 11.941, de 2009)

V - as subvenções para investimento, inclusive mediante isenção e redução de


impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de
empreendimentos econômicos, e as doações, feitas pelo poder público;
e (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência)

VI - ganhos ou perdas decorrentes de avaliação de ativo ou passivo com base


no valor justo. (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência)

§ 3o O valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e


reduções de que tratam as alíneas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o não poderá ser
distribuído aos sócios e constituirá a reserva de incentivos fiscais de que trata o art.
195-A da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que poderá ser utilizada somente
para: (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência)

I - absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido totalmente


absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceção da Reserva Legal;
ou (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência)

II - aumento do capital social. (Incluído pela Lei nº 12.973, de


2014) (Vigência)

§ 4º - Consideram-se distribuição do valor do imposto: (Vigência)

a) a restituição de capital aos sócios, em caso de redução do capital social, até


o montante do aumento com incorporação da reserva;

b) a partilha do acervo líquido da sociedade dissolvida, até o valor do saldo da


reserva de que trata o art. 195-A da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976. (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência)

§ 5o A inobservância do disposto nos §§ 3o, 4o, 8o e 9o importa em perda da


isenção e em obrigação de recolher, com relação à importância distribuída ou valor
da reserva não constituída, não recomposta ou absorvida indevidamente, o imposto
que deixou de ser pago. (Redação dada pela Lei nº 12.973, de
2014) (Vigência)

§ 6º - O benefício fiscal previsto no artigo 23 da Lei nº 5.508, de 11 de outubro


de 1968, e 29 do Decreto-lei nº 756, de 11 de agosto de 1969, com a redação dada
pelo artigo 4º do Decreto-lei nº 1.564, de 29 de julho de 1977, será apurado com
base no imposto de renda calculado sobre o lucro da exploração, referido neste
artigo, das atividades industriais, agrícolas, pecuárias e de serviços
básicos. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.730, 1979) (Vigência)

(artigo 4º do Decreto-lei nº 1.564, de 29 de julho de 1977 - Art 4º Os artigos 23 da


Lei nº 5.508, de 11 de outubro de 1968, e 29 do Decreto-lei nº 756, de 11 de agosto
de 1969, passam a ter a seguinte redação:

"As empresas industriais, agrícolas, pecuárias e de serviços básicos, instaladas nas


regiões da SUDAM e da SUDENE, poderão depositar no Banco da Amazônia S.A. e no
Banco do Nordeste do Brasil, respectivamente, para reinvestimentos, metade da
importância do imposto devido, acrescida de 50% (cinquenta por cento) de recursos
próprios, ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pela
SUDAM ou pela SUDENE, dos respectivos projetos técnico-econômicos de
modernização, complementação, ampliação ou diversificação.")
DECRETO Nº 4.213, DE 26 DE ABRIL DE 2002.

Define os setores da economia prioritários para o desenvolvimento regional, nas áreas de


atuação da extinta SUDENE, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art.


84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Medida Provisória
nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto define os empreendimentos prioritários para o


desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da extinta Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, para fins dos benefícios de redução do
imposto de renda, inclusive de reinvestimento, de que tratam os arts. 1º, 2º e 3º da
Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001.

Art. 2º São considerados prioritários para fins dos benefícios de que trata o
art. 1o, os empreendimentos nos seguintes setores:

I - de infra-estrutura, representados pelos projetos de energia,


telecomunicações, transportes, instalação de gasodutos, produção de gás,
abastecimento de água e esgotamento sanitário;

II - de turismo, considerando os empreendimentos hoteleiros, centros de


convenções e outros projetos, integrados ou não a complexos turísticos, localizados
em áreas prioritárias para o desenvolvimento regional;

III - da agroindústria vinculados à agricultura irrigada, piscicultura e


aqüicultura;

IV - da agricultura irrigada, da fruticultura, em projetos localizados em pólos


agrícolas e agroindustriais objetivando a produção de alimentos e matérias primas
agroindustriais, voltados para os mercados internos e externos;

V - da indústria extrativa de minerais metálicos, representados por complexos


produtivos para o aproveitamento de recursos minerais da região;

VI - da indústria de transformação, compreendendo os seguintes grupos:

a) têxtil, artigos do vestuário, couros e peles, calçados de couro e de plástico e


seus componentes;

b) produtos farmacêuticos, considerados os farmoquímicos e medicamentos


para uso humano;

c) fabricação de máquinas e equipamentos (exclusive armas, munições e


equipamentos bélicos), considerados os de uso geral, para a fabricação de máquinas-
ferramenta e fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico;

d) minerais não-metálicos, metalurgia, siderurgia e mecânico;


e) químicos (exclusive de explosivos) e petroquímicos, materiais
plásticos, inclusive produção de petróleo e seus derivados;

f) de celulose e papel, desde que integrados a projetos de reflorestamento; de


pastas de papel e papelão;

g) material de transporte;

h) madeira, móveis e artefatos de madeira; e

i) alimentos e bebidas;

VII - da eletro-eletrônica, mecatrônica, informática, biotecnologia, veículos,


componentes e autopeças; e

VIII - da indústria de componentes (microeletrônica).

Art. 3o O direito à redução do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas e


adicionais não-restituíveis incidentes sobre o lucro da exploração, na área de atuação
da extinta SUDENE será reconhecido pela unidade da Secretaria da Receita Federal
do Ministério da Fazenda a que estiver jurisdicionada a pessoa jurídica, instruído com
o laudo expedido pelo Ministério da Integração Nacional.

§ 1o O chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal decidirá sobre o


pedido em cento e vinte dias contados da respectiva apresentação do requerimento
à repartição fiscal competente.

§ 2o Expirado o prazo indicado no § 1o, sem que a requerente tenha sido


notificada da decisão contrária ao pedido e enquanto não sobrevier decisão
irrecorrível, considerar-se-á a interessada automaticamente no pleno gozo da
redução pretendida.

§ 3o Do despacho que denegar, parcial ou totalmente, o pedido da requerente,


caberá impugnação para a Delegacia da Receita Federal de Julgamento, dentro do
prazo de trinta dias, a contar da ciência do despacho denegatório.

§ 4o Torna-se irrecorrível, na esfera administrativa, a decisão da Delegacia da


Receita Federal de Julgamento que denegar o pedido.

§ 5o Na hipótese do § 4o, a repartição competente procederá ao lançamento


das importâncias que, até então, tenham sido reduzidas do imposto devido,
efetuando-se a cobrança do débito.

§ 6o A cobrança prevista no § 5o não alcançará as parcelas correspondentes às


reduções feitas durante o período em que a pessoa jurídica interessada esteja em
pleno gozo da redução de que trata o § 2o.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 26 de abril de 2002; 181º da Independência e 114º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Pedro Malan
Guilherme Gomes Dias
Mary Dayse Kinzo
DECRETO Nº 6.539, DE 18 DE AGOSTO DE 2008.

Estabelece critérios para o enquadramento de projeto de instalação, de diversificação ou


modernização total, e de ampliação ou modernização parcial de empreendimento, para efeito
de redução do imposto sobre a renda e adicional, calculados com base no lucro da exploração.

Art. 4o Nas hipóteses de ampliação ou de modernização parcial do


empreendimento, o direito à redução de que trata o caput do art. 1o fica
condicionado ao aumento da capacidade real instalada na linha de produção ampliada
ou modernizada em, no mínimo (Medida Provisória no 2.199-14, de 2001, art. 1o, §
5o, incisos I e II):

I - vinte por cento, nos casos de empreendimentos de infra-estrutura ou


estruturadores; e

II - cinqüenta por cento, nos casos dos demais empreendimentos prioritários


para o desenvolvimento regional.

§ 2o São considerados empreendimentos de infra-estrutura, para efeito do


disposto no inciso I do caput, os empreendimentos em energia, telecomunicações,
transportes, abastecimento de água, produção de gás e instalação de gasodutos, e
esgotamento sanitário (Lei no 9.808, de 20 de julho de 1999, art. 1o).

§ 3º São considerados estruturadores, para efeito do disposto no inciso I


do caput, os empreendimentos dos seguintes setores:

I - hoteleiro;

II - de agricultura irrigada, para projetos localizados em pólos agrícolas e


agroindustriais, objetivando a produção de alimentos e matérias-primas
agroindustriais;

III - de indústria extrativa de minerais metálicos, representados por complexos


produtivos para o aproveitamento de recursos minerais da região, desde que
promovam a verticalização minerária, na forma disciplinada pelos Conselhos
Deliberativos das Superintendências de Desenvolvimento da Amazônia e do
Nordeste; (Redação dada pelo Decreto nº 6.674, de 2008)

IV - de indústria de transformação, compreendendo os seguintes grupos:

a) bioindustriais, vinculados à fabricação de produtos decorrentes do


aproveitamento da biodiversidade regional (Biodiesel, H-Bio);

b) fabricação de máquinas e equipamentos (excluindo armas, munições e


equipamentos bélicos), considerados os de uso geral para a fabricação de máquinas-
ferramenta e fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico;

c) minerais não-metálicos, metalurgia, siderurgia e mecânico;

d) petroquímico, relativos à produção de petróleo e seus derivados;

V - da mecatrônica, informática e biotecnologia;


VI - de indústria de componentes (microeletrônica); e

VII - de fabricação de produtos farmacêuticos, considerados os farmoquímicos e


medicamentos para uso humano.

DECRETO No 64.214, DE 18 DE MARÇO DE 1969.

Regulamenta dispositivos das Leis números 4.239, de 27 de junho de 1963, 4.869 de 1º de


dezembro de 1965 e 5.508, de 11 de outubro de 1968 referentes aos incentivos fiscais e
financeiros administrativos pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)
e dá outras providências.

Art. 7º As pessoas jurídicas ou firmas individuais interessadas nos favores de


que tratam os artigos 1º, 2º e 3º, deste Decreto, encaminharão à SUDENE
requerimento solicitado, quando fôr o caso, a declaração de que satisfazem as
condições mínimas necessárias ao gôzo da redução prevista nos artigos 1º e 2º,
juntando ao mesmo requerimento, pelo menos, os seguintes documentos:

I - declaração da própria pessoa jurídica, visada pela Junta Comercial a que


estiver jurisdicionada, indicando:

1) firma, razão ou denominação social;

2) objeto, sede e capital social;

3) data da eleição da última Diretoria e duração do mandato, quando fôr o caso.

II - declaração das Federações de Indústrias ou Federações Rurais, de que a


pessoa jurídica ou firma individual se dedica a uma ou mais das atividades
especificadas no artigo 5º dêste Decreto;

III - certidão negativa de débitos fiscais para com a Fazenda Nacional, passada
pelas repartições arrecadadoras de sua jurisdição;

IV - prova de quitação para com a Fundação IBGE;


DECRETO Nº 9.580, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2018

DISPOSIÇÕES GERAIS

Regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a


Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
Art. 638. Para fins do benefício de que trata este Capítulo, não se considera
como modernização, ampliação ou diversificação a simples alteração da razão ou da
denominação social, a transformação, a incorporação ou a fusão de empresas
existentes.

DECRETO Nº 6.539, DE 18 DE AGOSTO DE 2008.

Estabelece critérios para o enquadramento de projeto de instalação, de diversificação ou


modernização total, e de ampliação ou modernização parcial de empreendimento, para efeito de
redução do imposto sobre a renda e adicional, calculados com base no lucro da exploração.

Art. 4o Nas hipóteses de ampliação ou de modernização parcial do


empreendimento, o direito à redução de que trata o caput do art. 1o fica
condicionado ao aumento da capacidade real instalada na linha de produção ampliada
ou modernizada em, no mínimo (Medida Provisória no 2.199-14, de 2001, art. 1o, §
5o, incisos I e II):

I - vinte por cento, nos casos de empreendimentos de infra-estrutura ou


estruturadores; e

II - cinqüenta por cento, nos casos dos demais empreendimentos prioritários


para o desenvolvimento regional.

§ 2o São considerados empreendimentos de infra-estrutura, para efeito do


disposto no inciso I do caput, os empreendimentos em energia, telecomunicações,
transportes, abastecimento de água, produção de gás e instalação de gasodutos, e
esgotamento sanitário (Lei no 9.808, de 20 de julho de 1999, art. 1o).

§ 3º São considerados estruturadores, para efeito do disposto no inciso I


do caput, os empreendimentos dos seguintes setores:

I - hoteleiro;

II - de agricultura irrigada, para projetos localizados em pólos agrícolas e


agroindustriais, objetivando a produção de alimentos e matérias-primas
agroindustriais;
III - de indústria extrativa de minerais metálicos, representados por complexos
produtivos para o aproveitamento de recursos minerais da região, desde que
promovam a verticalização minerária, na forma disciplinada pelos Conselhos
Deliberativos das Superintendências de Desenvolvimento da Amazônia e do
Nordeste; (Redação dada pelo Decreto nº 6.674, de 2008)

IV - de indústria de transformação, compreendendo os seguintes grupos:

a) bioindustriais, vinculados à fabricação de produtos decorrentes do


aproveitamento da biodiversidade regional (Biodiesel, H-Bio);

b) fabricação de máquinas e equipamentos (excluindo armas, munições e


equipamentos bélicos), considerados os de uso geral para a fabricação de máquinas-
ferramenta e fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico;

c) minerais não-metálicos, metalurgia, siderurgia e mecânico;

d) petroquímico, relativos à produção de petróleo e seus derivados;

V - da mecatrônica, informática e biotecnologia;

VI - de indústria de componentes (microeletrônica); e

VII - de fabricação de produtos farmacêuticos, considerados os farmoquímicos e


medicamentos para uso humano.

DECRETO No 64.214, DE 18 DE MARÇO DE 1969.

Estabelece critérios para o enquadramento de projeto de instalação, de diversificação ou


modernização total, e de ampliação ou modernização parcial de empreendimento, para efeito de
redução do imposto sobre a renda e adicional, calculados com base no lucro da exploração.

Art. 7º As pessoas jurídicas ou firmas individuais interessadas nos favores de


que tratam os artigos 1º, 2º e 3º, deste Decreto, encaminharão à SUDENE
requerimento solicitado, quando fôr o caso, a declaração de que satisfazem as
condições mínimas necessárias ao gôzo da redução prevista nos artigos 1º e 2º,
juntando ao mesmo requerimento, pelo menos, os seguintes documentos:

I - declaração da própria pessoa jurídica, visada pela Junta Comercial a que


estiver jurisdicionada, indicando:

1) firma, razão ou denominação social;

2) objeto, sede e capital social;

3) data da eleição da última Diretoria e duração do mandato, quando fôr o caso.

II - declaração das Federações de Indústrias ou Federações Rurais, de que a


pessoa jurídica ou firma individual se dedica a uma ou mais das atividades
especificadas no artigo 5º dêste Decreto;
III - certidão negativa de débitos fiscais para com a Fazenda Nacional, passada
pelas repartições arrecadadoras de sua jurisdição;

IV - prova de quitação para com a Fundação IBGE;

DECRETO Nº 9.580, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2018

Regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a


Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 638. Para fins do benefício de que trata este Capítulo, não se considera
como modernização, ampliação ou diversificação a simples alteração da razão ou da
denominação social, a transformação, a incorporação ou a fusão de empresas
existentes.

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 267, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2002


Multivigente Vigente Original Relacional
(Publicado(a) no DOU de 27/12/2002, seção , página 246)

Dispõe sobre os incentivos fiscais decorrentes do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas.

(Alterado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1187, de 29 de agosto de


2011)
PERDA DO DIREITO A USUFRUIR DOS INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS

Art. 128. A prática de atos que configurem crimes contra a ordem tributária
(Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990), bem assim a falta de emissão de notas
fiscais, nos termos da Lei nº 8.846, de 21 de janeiro de 1994, acarretarão à pessoa
jurídica infratora a perda, no ano-calendário correspondente, dos incentivos e
benefícios de redução ou isenção previstos na legislação tributária.
PESSOAS JURÍDICAS EXCLUÍDAS DO GOZO DOS INCENTIVOS

Art. 129. Não poderão gozar dos incentivos do IRPJ:


I - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido;
II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro arbitrado;
III - as pessoas jurídicas instaladas em Zona de Processamento de
Exportação (ZPE);
IV - as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), optantes
pelo o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples);
§ 1º A vedação de que trata o inciso I não se aplica às pessoas jurídicas
que optarem pelo regime de tributação com base no lucro presumido durante o
período em que submetidas ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis),
relativamente aos incentivos de isenção e redução do imposto.

RESOLUÇÃO SUDENE Nº 207/2014

Aprova os Procedimentos de Verificação da Capacidade Instalada dos Empreendimentos


Pleiteantes de Incentivos e Benefícios Fiscais e a Elaboração do Relatório de Vistoria, para incluir
procedimento alternativo.

O Superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE,


no uso das atribuições que lhe confere o inciso V, do art. 18, do Anexo I do Decreto
nº 6.219, de 4 de outubro de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 48 da Portaria
º 283, de 4 de julho de 2013, torna público que a Diretoria Colegiada, em sessão
realizada nesta data,

RESOLVEU:

Art. 1º Aprovar os procedimentos em anexo, disciplinando a verificação da


capacidade instalada dos empreendimentos pleiteantes de incentivos e benefícios
fiscais e a elaboração do relatório de vistoria, no qual devem constar
obrigatoriamente referências aos procedimentos realizados em campo e aos
documentos complementares utilizados para elaboração do relatório de vistoria.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revoga-se a Resolução SUDENE nº 138/2013, de 11 de abril de 2013.


Recife, 30 de outubro de 2014.

SÉRGIO ANTÔNIO ALENCAR GUIMARÃES


Superintendente Interino
Publicado em 31/10/2014

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 207/2014, de 30 de outubro de 2014

Procedimentos a serem observados na verificação da capacidade instalada dos


empreendimentos pleiteantes de incentivos e benefícios fiscais e orientações para
elaboração do relatório de vistoria, no qual devem constar, obrigatoriamente,
referências aos procedimentos realizados em campo e aos documentos
complementares utilizados.
1 - Para fins da concessão do incentivo fiscal, quando se tratar de projeto aprovado
e/ou financiado pela SUDENE, por órgãos da Administração Federal ou, ainda, por
instituição financeira pública federal, a capacidade instalada admitida será aquela
prevista no projeto aprovado por essas instituições.
2 - Nas atividades de infraestrutura, a exemplo de telecomunicações, energia,
transporte, gasodutos, esgotamento sanitário e similares, a confirmação da
capacidade instalada do projeto pelo técnico da SUDENE poderá ser considerada, com
base em documento assinado por agências reguladoras ou similares, de natureza
pública federal, a exemplo de ANEEL, ANP, ANATEL, ANA, entre outras;
Nota 1 - Nos casos em que não for possível a comprovação pelas sistemáticas acima,
a verificação poderá ser feita observando-se a regra geral a seguir definida. 3 - Nos
demais casos e como regra geral aplicável às vistorias realizadas para concessão de
benefícios fiscais, a capacidade instalada será verificada com base na memória de
cálculo apresentada pela empresa e assinada por seu presidente ou equivalente,
juntamente com o responsável técnico pelos dados apresentados, acompanhada da
documentação que deu origem à informação encaminhada, as quais serão papéis de
trabalho do técnico vistoriador que as confrontarão, no que couber, com:
a) máquinas e equipamentos que fazem parte do layout do Processo Produtivo do
bem a ser incentivado, juntamente com a documentação dos equipamentos na forma
de catálogos, projetos técnicos da capacidade a elas atribuídas ou outros similares,
por exame amostral para convalidação;
b) documentos evidenciando os turnos de trabalho utilizados para efeito do cálculo
da capacidade e do número de funcionários juntamente com os devidos
comprovantes fornecidos ao Órgão fiscalizador;
c) dados de produção efetiva realizada, por amostragem temporal, cabendo a
empresa disponibilizar “in loco”, mapas de produção para tal finalidade. Caso a
empresa não disponha dessa informação o processo de vistoria será considerado
prejudicado e suspenso até que nova vistoria seja realizada.
4 – Nos casos de modernização do empreendimento, além dos procedimentos
previstos nesta Resolução, o técnico da SUDENE responsável pela vistoria deverá:
a) solicitar documentação contábil comprovando a baixa do maquinário anterior, caso
haja, ou verificação das sucatas no pátio da empresa;
b) verificar a justificativa de modernização do empreendimento, registrando as
motivações, datas de início e fim da modernização, layout anterior e atual, bem como
outras julgadas adequadas pelo técnico da SUDENE, a bem da comprovação dos
dados na vistoria realizada.
5 - No caso de projetos de empresas de Tecnologia da Informação ou similares, cuja
capacidade instalada é indeterminada, e que não haja dados disponíveis ou condições
técnicas para sua aferição a mesma será substituída pelo levantamento das seguintes
informações adicionais à documentação básica necessária para formalização do
pleito, com base em declaração e dados técnicos apresentados pela empresa, sob
sua inteira responsabilidade:
I - memória de cálculo, devidamente justificada pela empresa, da receita proveniente
da exploração da atividade incentivada, incluindo os dados efetivos da sua receita
operacional dos três últimos exercícios, acompanhada de projeção dessa receita pelos
próximos sete exercícios. Caso se tratar de empresa com menos de três anos de
operação os dez anos serão compostos com os dados disponíveis e a respectiva
projeção, devidamente justificada;
II - cronograma de desenvolvimento dos principais projetos em execução, e dos
executados no último ano, no sentido de aferir a capacidade da empresa de entregar
o produto comercializável;
III - cópia dos principais contratos de prestação de serviços executados e respectivos
aditivos, com vistas a demonstrar a consistência do faturamento verificado com as
projeções informadas;
IV - cópia das primeiras notas fiscais de serviços referentes aos referidos contratos.
6 - O resultado obtido pela divisão da média da receita operacional efetiva pela média
da receita operacional projetada deverá ser superior a 20% (vinte por cento).
7 - Toda a documentação pertinente à verificação “in loco” deverá compor o Relatório
de Vistoria, sendo anexada ao processo após a vistoria realizada.
8 - Na elaboração do relatório de vistoria, devem constar, obrigatoriamente, o que
segue:
1. Referências aos procedimentos realizados em campo e aos documentos
complementares utilizados, relacionando-os;
2. Descrição do processo produtivo, memórias de cálculo, informações
complementares e, principalmente, os procedimentos utilizados para
certificação das informações recebidas pela empresa;
3. 3. Registros Fotográficos de toda linha de produção, inclusive sucatas, quando
aplicável, bem como outros registros julgados necessários pelo técnico
responsável pela vistoria.
4. 9 - A critério do técnico, responsável pela vistoria, poderão ser solicitadas
outras informações e documentos complementares, julgados necessários à
sua convicção quanto ao enquadramento do respectivo pleito, justificando a
demanda no relatório de vistoria.
5. 10 - As situações identificadas e não abrigadas nesta Resolução, deverão ser
destacadas no relatório de vistoria respectivo e encaminhadas a Diretoria
Colegiada para conhecimento, discussão e deliberação.

RESOLUÇÃO SUDENE Nº 580/2020

Dispõe sobre a prova de regularidade referente aos Incentivos Fiscais administrados pela
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste.

A Diretoria Colegiada da SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO


NORDESTE - SUDENE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III, art. 6º,
Anexo I ao Decreto nº 8.276, de 27 de junho de 2014, em sessão realizada nesta
data,

RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer que, a partir de 05/11/2020, a prova de regularidade referente


aos incentivos fiscais administrados pela SUDENE poderá ser comprovada pelas
empresas incentivadas, mediante apresentação da Certidão de Regularidade de
Incentivos Fiscais (CERIF), expedida eletronicamente pela SUDENE.
Parágrafo único. A certidão a que se refere o caput abrange os incentivos fiscais
concedidos: I - às pessoas jurídicas titulares de projetos de implantação,
modernização, ampliação ou diversificação de empreendimentos, protocolizados até
31/12/2023, com a redução de 75% (setenta e cinco por cento) do imposto, inclusive
adicionais não restituíveis; e II - às pessoas jurídicas titulares de projetos de
implantação, modernização, ampliação ou diversificação de empreendimentos,
protocolizados até 31/12/2023, com a isenção do imposto, inclusive adicionais não
restituíveis, para as atividades de fabricação de máquinas, equipamentos,
instrumentos e dispositivos baseados em tecnologia digital, voltados para o programa
de inclusão digital.
Art. 2º A certidão emitida para a pessoa jurídica é válida para o estabelecimento
matriz e suas filiais, objeto do benefício fiscal.
Art. 3º A Certidão de Regularidade de Incentivos Fiscais (CERIF) será emitida quando
não existirem pendências, em nome da pessoa jurídica perante a SUDENE, relativas
ao cumprimento do Regulamento dos Incentivos Fiscais, bem como aos demais
normativos aplicáveis à matéria.
§ 1º A certidão de que trata este artigo será solicitada e emitida por meio da Internet,
no endereço www.gov.br/sudene, conforme o modelo constante do Anexo I desta
Resolução.
§ 2º Quando as informações constantes das bases de dados da SUDENE forem
insuficientes para a emissão da certidão na forma do caput, a pessoa jurídica
interessada poderá consultar sua situação no Sistema de Incentivos e Benefícios
Fiscais (SIBF), mediante uso de login e senha de acesso.
§ 3º Regularizadas as pendências que impedem a emissão da certidão, esta poderá
ser emitida na forma do § 1º.
Art. 4º A partir de 01/07/2021, a Certidão de Regularidade de Incentivos Fiscais
(CERIF), estabelecida nos termos desta Resolução, será o único instrumento para
comprovação de regularidade das empresas incentivadas, sendo vedada qualquer
outra forma de certificação manual ou eletrônica.
§ 1º A certidão referida no caput conterá, obrigatoriamente, o número da certidão,
a data e a hora de emissão.
§ 2º Somente produzirá efeitos a certidão cuja autenticidade for confirmada no
endereço eletrônico referido no parágrafo 1º do art. 3º.
Art. 5º As certidões emitidas nos termos desta Resolução poderão ter prazo de
validade de até 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir de sua emissão.
Parágrafo único. A certidão terá eficácia, dentro do seu prazo de validade, para prova
de regularidade da pessoa jurídica perante o Sistema de Incentivos e Benefícios
Fiscais administrados pela SUDENE.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor nesta data e será publicada no Sítio eletrônico
da SUDENE.
Recife (PE), 23 de outubro de 2020.

EVALDO CAVALCANTI DA CRUZ NETO


Superintendente
SERGIO WANDERLEY SILVA
Diretor de Gestão de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos
ALUÍZIO PINTO DE OLIVEIRA
Diretor de Administração
RAIMUNDO GOMES DE MATOS
Diretor de Planejamento e Articulação de Políticas

RESOLUÇÃO SUDENE Nº 579/2020

Estabelece procedimentos para o encaminhamento à SUDENE da documentação comprobatória


para fins de cumprimento ao estabelecido no art. 9º do Decreto 64.214/1969.

A Diretoria Colegiada da SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO


NORDESTE - SUDENE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III, art. 6º,
Anexo I ao Decreto nº 8.276, de 27 de junho de 2014, em sessão realizada nesta
data,

RESOLVE:
Art. 1º Estabelecer que a documentação comprobatória para fins de cumprimento ao
disposto no art. 9º do Decreto 64.214/1969 e no art. 19 do Decreto-Lei 1598/1977,
enviadas anualmente à SUDENE pelas empresas beneficiárias do incentivo fiscal de
Isenção ou Redução de 75% do Imposto de Renda, deverá, a partir de 05/11/2020,
ser encaminhada, exclusivamente, através da DECLARAÇÃO ANUAL DE INCENTIVOS
FISCAIS – DAIF, mediante uso do Sistema de Incentivos e Benefícios Fiscais – SIBF,
disponibilizado no Sítio eletrônico da SUDENE (www.gov.br/sudene).

Parágrafo único. A declaração a que se refere o caput deverá ser enviada à SUDENE
até o dia 31 de dezembro de cada exercício, e conterá as informações da Escrituração
Contábil Fiscal, bem como a devida documentação comprobatória anexada, referente
à apuração do incentivo fiscal do exercício anterior.

Art. 2º Estabelecer que a SUDENE receberá, somente até 04/11/2020, a


documentação comprobatória para fins de cumprimento ao estabelecido no art. 9º
do Decreto 64.214/1969 e art. 19 do Decreto-Lei 1598/1977, formalizada em suporte
papel ou através do endereço eletrônico doc.incentivos@sudene.gov.br , se a
documentação estiver digitalizada.

§ 1º Existindo pendência na documentação recebida nos termos do caput, a empresa


será notificada, mediante ofício, para que possa regularizar a sua documentação em
até 30 dias, contados a partir da emissão do ofício.

§ 2º Havendo intempestividade no atendimento ao ofício referido no parágrafo


anterior, ou quando, apesar de tempestivo, for insuficiente para regularizar a
pendência, a documentação recebida será arquivada e a empresa será notificada,
mediante ofício, para encaminhar a DECLARAÇÃO ANUAL DE INCENTIVOS FISCAIS
– DAIF, nos termos do artigo 1º, para regularizar a sua situação.

Art. 3º Ficam revogadas as Resoluções nºs 566/2020, 574/2020 e 575/2020.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor nesta data e será publicada no Sítio eletrônico
da SUDENE.

Recife (PE) 23 de outubro de 2020.


EVALDO CAVALCANTI DA CRUZ NETO
Superintendente
SERGIO WANDERLEY SILVA
Diretor de Gestão de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos
ALUÍZIO PINTO DE OLIVEIRA
Diretor de Administração
RAIMUNDO GOMES DE MATOS
Diretor de Planejamento e Articulação de Políticas

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 , DE 19 DE dezembro DE 1997


O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições e
competências que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981,
regulamentadas pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e tendo em vista
o disposto em seu Regimento Interno, e
................................................

ANEXO 1
ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITAS AO LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
Extração e tratamento de minerais
- pesquisa mineral com guia de utilização
- lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento
- lavra subterrânea com ou sem beneficiamento
- lavra garimpeira
- perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural
Indústria de produtos minerais não metálicos
- beneficiamento de minerais não metálicos, não associados à extração
- fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como: produção
de material cerâmico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros.
Indústria metalúrgica
- fabricação de aço e de produtos siderúrgicos
- produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados com ou sem
tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive
ouro
- produção de laminados / ligas / artefatos de metais não-ferrosos com ou sem
tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- relaminação de metais não-ferrosos, inclusive ligas
- produção de soldas e anodos
- metalurgia de metais preciosos
- metalurgia do pó, inclusive peças moldadas
- fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de superfície, inclusive
galvanoplastia
- fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais não-ferrosos com ou sem
tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de superfície
Indústria mecânica
- fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem
tratamento térmico e/ou de superfície
Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações
- fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores
- fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para telecomunicação e
informática
- fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos
Indústria de material de transporte
- fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e acessórios
- fabricação e montagem de aeronaves
- fabricação e reparo de embarcações e estruturas flutuantes
Indústria de madeira
- serraria e desdobramento de madeira
- preservação de madeira
- fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensada
- fabricação de estruturas de madeira e de móveis
Indústria de papel e celulose
- fabricação de celulose e pasta mecânica
- fabricação de papel e papelão
- fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra prensada
Indústria de borracha
- beneficiamento de borracha natural
- fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de pneumáticos
- fabricação de laminados e fios de borracha
- fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha , inclusive
látex
Indústria de couros e peles
- secagem e salga de couros e peles
- curtimento e outras preparações de couros e peles
- fabricação de artefatos diversos de couros e peles
- fabricação de cola animal
Indústria química
- produção de substâncias e fabricação de produtos químicos
- fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas
betuminosas e da madeira
- fabricação de combustíveis não derivados de petróleo
- produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais vegetais e
outros produtos da destilação da madeira
- fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de borracha e látex
sintéticos
- fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caça-desporto, fósforo
de segurança e artigos pirotécnicos
- recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais
- fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos
- fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas,
germicidas e fungicidas
- fabricação de tintas, esmaltes, lacas , vernizes, impermeabilizantes, solventes e
secantes
- fabricação de fertilizantes e agroquímicos
- fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários
- fabricação de sabões, detergentes e velas
- fabricação de perfumarias e cosméticos
- produção de álcool etílico, metanol e similares
Indústria de produtos de matéria plástica
- fabricação de laminados plásticos
- fabricação de artefatos de material plástico
Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos
- beneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de origem animal e sintéticos
- fabricação e acabamento de fios e tecidos
- tingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do vestuário e artigos
diversos de tecidos
- fabricação de calçados e componentes para calçados
Indústria de produtos alimentares e bebidas
- beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos alimentares
- matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados de origem animal
- fabricação de conservas
- preparação de pescados e fabricação de conservas de pescados
- preparação , beneficiamento e industrialização de leite e derivados
- fabricação e refinação de açúcar
- refino / preparação de óleo e gorduras vegetais
- produção de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para alimentação
- fabricação de fermentos e leveduras
- fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais
- fabricação de vinhos e vinagre
- fabricação de cervejas, chopes e maltes
- fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como engarrafamento e gaseificação de
águas minerais
- fabricação de bebidas alcoólicas
Indústria de fumo
- fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de beneficiamento
do fumo
Indústrias diversas
- usinas de produção de concreto
- usinas de asfalto
- serviços de galvanoplastia
Obras civis
- rodovias, ferrovias, hidrovias , metropolitanos
- barragens e diques
- canais para drenagem
- retificação de curso de água
- abertura de barras, embocaduras e canais
- transposição de bacias hidrográficas
- outras obras de arte
Serviços de utilidade
- produção de energia termoelétrica
-transmissão de energia elétrica
- estações de tratamento de água
- interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário
- tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos)
- tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas
embalagens usadas e de serviço de saúde, entre outros
- tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles
provenientes de fossas
- dragagem e derrocamentos em corpos d’água
- recuperação de áreas contaminadas ou degradadas
Transporte, terminais e depósitos
- transporte de cargas perigosas
- transporte por dutos
- marinas, portos e aeroportos
- terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos
- depósitos de produtos químicos e produtos perigosos
Turismo
- complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e autódromos
Atividades diversas
- parcelamento do solo
- distrito e pólo industrial
Atividades agropecuárias
- projeto agrícola
- criação de animais
- projetos de assentamentos e de colonização
Uso de recursos naturais
- silvicultura
- exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais
- atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna silvestre
- utilização do patrimônio genético natural
- manejo de recursos aquáticos vivos
- introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas
- uso da diversidade biológica pela biotecnologia
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1700, DE 14 DE MARÇO DE 2017
(Publicado(a) no DOU de 16/03/2017, seção 1, página 23)

Dispõe sobre a determinação e o pagamento do imposto sobre a renda e da contribuição social


sobre o lucro líquido das pessoas jurídicas e disciplina o tratamento tributário da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins no que se refere às alterações introduzidas pela Lei nº 12.973, de 13 de
maio de 2014.

CAPÍTULO XXXIX
DAS SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO
Art. 198. As subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou
redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de
empreendimentos econômicos e as doações feitas pelo poder público, reconhecidas
no resultado com observância das normas contábeis, não serão computadas na
determinação do lucro real e do resultado ajustado, desde que sejam registradas na
reserva de lucros a que se refere o art. 195-A da Lei nº 6.404, de 1976, observado
o disposto no seu art. 193, a qual somente poderá ser utilizada para:
I - absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido
totalmente absorvidas as demais reservas de lucros, com exceção da reserva legal;
ou
II - aumento do capital social.
§ 1º Na hipótese prevista no inciso I do caput a pessoa jurídica deverá
recompor a reserva à medida que forem apurados lucros nos períodos subsequentes.
§ 2º As doações e subvenções de que trata o caput serão tributadas caso
não seja observado o disposto no § 1º ou seja dada destinação diversa da que está
prevista no caput, inclusive nas hipóteses de:
I - capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao
titular, mediante redução do capital social, hipótese em que a base para a incidência
será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões decorrentes de doações
ou subvenções governamentais para investimentos;
II - restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do
capital social, nos 5 (cinco) anos anteriores à data da doação ou da subvenção, com
posterior capitalização do valor da doação ou da subvenção, hipótese em que a base
para a incidência será o valor restituído, limitada ao valor total das exclusões
decorrentes de doações ou de subvenções governamentais para investimentos; ou
III - integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios.
§ 3º Se, no período de apuração, a pessoa jurídica apurar prejuízo contábil
ou lucro líquido contábil inferior à parcela decorrente de doações e de subvenções
governamentais e, nesse caso, não puder ser constituída como parcela de lucros nos
termos do caput, esta deverá ocorrer à medida que forem apurados lucros nos
períodos subsequentes.
§ 4º No caso de período de apuração trimestral do IRPJ e da CSLL, o registro
na reserva de incentivos fiscais deverá ser efetuado até 31 de dezembro do ano em
curso.
§ 5º O valor que constituir exclusão na parte A do e-Lalur e do e-Lacs, em
decorrência do disposto no caput, será controlado na parte B, para ser adicionado
quando descumpridas as condições previstas neste artigo.
§ 6º O disposto neste artigo não se aplica às subvenções concedidas por
pessoas jurídicas de direito privado, que constituem receita da pessoa jurídica
beneficiária.
§ 7º Não poderá ser excluída da apuração do lucro real e do resultado
ajustado a subvenção recebida do Poder Público, em função de benefício fiscal,
quando os recursos puderem ser livremente movimentados pelo beneficiário, isto é,
quando não houver obrigatoriedade de aplicação da totalidade dos recursos na
aquisição de bens ou direitos necessários à implantação ou expansão de
empreendimento econômico, inexistindo sincronia e vinculação entre a percepção da
vantagem e a aplicação dos recursos.

Você também pode gostar