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AMARU MAXIMIANO
~ '
INTRODUÇAO A
TEORIA GERAL DA
~
AD MINI STRAÇAO
TERCEIRA EDIÇÃO
&orno Cesar AmaruMaximiano ê
essor e pesquisador do Depanamento
.dminisrração da Faculdade de Eco-
••
INTRODUÇÃO À
TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO
ANTON IO CESAR
AMARU MAXIMIANO
~ ...
INTRODUÇAOA
TEORIA GERAL DA
~
ADMINISTRAÇAO
TERCE I RA ED IÇÃO
ÃO PAULO
ED ITORA ATLA - 2015
© 2014 by Editora Atlas S.A.
Bibliografia.
ISBN 978-85-224-9554-2
ISBN 978-85-224-9555-9 (PDF)
14-12424
CDD-658
1. Administração 658
SUMÁRIO
Apresentação, xix
Parte I - Fundamentos da Administração, 1
1 Entendendo a Administração, 3
1 Definição de administração, 5
1.l AdminisLração como pessoas e grupos, 6
1.2 Administração como disciplina, 6
1.3 Administração como arte, 7
1.4 Administração como profissão, 7
2 Administração e organizações, 8
3 Eficiência e eficácia, 9
4 Conhecimento e teorias da adminiscração, 10
5 Em que mundo você vive?, 12
5.1 Escola clássica, 14
5.2 Evolução da escola clássica, 14
5.3 Enfoque componamental, 16
5.4 Pensamento sistêmico, 17
6 Qual ideia é melhor?, 17
VI INTRODUÇÃO A TEORIA GERAL DA ADMIN ISTRAÇÃO MAXIMLANO
2 Integrantes do movimento, 57
2.1 Frank e Llllian Gilbreth e o escudo de rnovirnentos, 58
2.2 Henry Laurence Gantt, 59
2.3 Hugo Munsterberg, 60
3 Críticas à administração científica, 60
4 Expansão do movimento, 61
5 Produção em massa e linha de montagem, 62
5.1 Princípios da produção em massa, 63
5.2 A linha de montagem de Henry Ford, 64
5.3 Inovações de Ford, 64
5.4 Expansão do modelo Ford, 65
6 Taylor e Ford no terceiro milênio, 66
Exerdcios, 67
Estudo de caso: Taylor resolve um problema, 69
Questões, 70
Referências, 70
4 Henri Fayol e o processo administraàvo, 73
1 Henri Fayol, 74
1.1 Fayol, a guerra e o governo, 75
l .2 Principais contribuições de Fayol, 76
2 Administração como função distinta das
demais funções da empresa, 78
3 Prinápios de administração, 79
4 Elememos de administração, 83
5 Expansão do Fayolismo, 86
5.1 Charles de Fréminville, 86
5.2 Joseph Carlioz, 86
5.3 Lyndall Urwick, 87
5.4 Luther Gulick, 87
6 Triunfo de Fayol, 89
Exercícios, 89
Referências, 90
5 Max Weber e as organizações, 93
l Max Weber e a burocracia, 94
1.1 Formalidade, 96
1.2 Impessoalidade, 97
1.3 Profissionalismo, 97
2 Amitai Etzioni e o poder, 98
2.1 Organizações coercitivas, 99
2.2 Organizações utilitárias, 99
VI 11 INTRODUÇÃO ATEORIA GERAL DA ADMI NISTRAÇÃO MAXIMIANO
2 lnteligência, 220
2.1 Teoria do fator geral, 221
2.2 Teoria triárquica da inteligência, 222
2.3 Teoria das inteligências múltiplas, 224
3 Emoções e inteligência emocional, 225
3.l Emoção, 225
3.2 lngredientes da inteligência emocional, 226
4 Atitudes, 228
4.1 Opiniões, valores e motivações, 228
4.2 Papel das aritudes, 229
5 Personalidade, 230
5.1 Aritudes e funções do pensamento, 231
5.2 Tipos psicológicos, 233
Exercícios, 235
Referências, 236
12 Motivação, 239
1 Significado da motivação, 239
2 Modelo do comportamento, 241
3 Teoria da expectativa, 242
3.1 Valor dos resultados, 243
3.2 Desempenho e resultado, 244
3.3 Esforço e desempenho, 244
4 Behaviorismo, 245
5 Teoria da equidade, 247
6 Teorias sobre o conteúdo da motivação, 248
7 Teorias das necessidades, 249
7.1 Hierarquia de Maslow, 249
7.2 Teoria ERG, 251
7 .3 Teoria de McClelland, 252
7.4 Frustração, 253
8 Teoria dos dois fatores, 253
8.1 Satisfação e motivação, 254
8.2 Enriquecimento do trabalho, 256
9 Impacto dos cargos sobre o desempenho, 257
9.1 Dimensões básicas dos cargos, 258
9.2 Estados psicológicos influenciados
pelas dimensões básicas, 260
9.3 Resultados para as pessoas e seu trabalho, 260
9.4 Necessidade individual de desenvolvimento, 260
.)(11 INTRODUÇÃO À TEORIA GEltAL nA ADMINISTAAÇÃO MAXIMIANO
Exercícios, 261
Referências, 262
13 Liderança, 265
1 Compreendendo a liderança, 266
2 O complexo da liderança, 267
2.1 Motivações e características do líder, 268
2.2 Motivações e competências dos liderados, 268
2.3 Características da missão ou tarefa, 269
2.4 Conjuntura, 270
3 Teoria dos traços, 271
4 Teorias dos estilos de liderança, 272
4.1 Autocracia e democracia, 272
4.2 A ''régua" dos estilos, 274
4.3 Liderança bidimensional, 275
5 Teorias da liderança situacional, 277
5.1 Modelo de Tannenbaum e Schmidt, 277
5.2 Modelo de Fiedler, 278
5.3 Modelo de Hersey e Blanchard, 279
6 Liderança carismática e liderança transacional , 281
6.1 Liderança transacional, 281
6.2 Liderança transformacional, 282
7 Liderança servidora, 283
8 Teoria da substituição da liderança. 283
Exercícios, 284
Referências, 286
parte V - Evolução do Processo Administrativo, 287
14 Pensamento sistêmico, 289
Definições de complexidade, 290
2 Situações complexas, 291
2.1 Problemas complexos da sociedade moderna, 292
2.2 Organizações envolvidas em problemas complexos, 292
2.3 Soluções complexas para problemas complexos, 293
3 A ideia de sistema, 293
4 Estrutura dos sistemas, 294
4.1 Entradas, 295
4.2 Processo, 296
4.3 Saídas, 296
4.4 Feedback, 297
SUMÁRIO XIII
Bibliografia, 451
APRESENTAÇÃO
O Autor
FUNDAMENTOS DA
ADMINISTRAÇÃO
PARTE I
1
ENTENDENDO A ADMINISTRAÇÃO
Figura 1 1
As
principais
PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO
funções do
processo de
administração
- adaptadas LIDERANÇA
da definição
de Fayol .
CONTROLE EXECUÇÃO
6 INTRODUÇÃO li TEORIA GERAL 0/1 !IDMI NISTR/IÇÃO PAATE 1
2 ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÕES
3 EFICIÊNCIA E EFICÁCIA
5 EM QlJEMUNDOVOCÊVIYE?
Figura 1.2
• Seus integrantes criaram e sistematizaram os con•
As quatro ceitos fundamentais da administração, na transição
tri lhas da para o século XX.
"selva das • Taylor, Fayol, Ford e Weber são considerados seus
teonas'" . 1
principais protagonistas, embora oi:tros também
Escola
possam se alinhar com eles.
Clássica
• Os conceitos clássicos, mais que perenes, são atem•
parais: eficiência, organização e processos produti•
vos são os principais conceitos da escola clássica.
• Alguns desses conceitos vêm da antiguidade: quali-
dade, estratégia, organização ...
ESCOLADA PROCESSOS DA
ADMINISTRAÇÃO SISTEMAS
QUALIDADE GESTÃO DE PROJETOS
DO DESEMPENHO MECANICISTAS
ORGANIZACIONAL (INICIAÇÃO, EORGÃNICOS
PLANEJAMENTO,
EXECUÇÃO,
MONITORAMENTO
SISTEMA TOYOTA CONTROLE
DE PRODUÇÃO E CONCLUSÃO) MODELOS DE
MODELO JAPONÊS GRANDES
ORGANIZAÇÃO
ESTRUTURAS;
INVENÇÃO DA
REENGENHARIA CORPORAÇÃO
UNIVERSALIZAÇÃO
E REDESENHO
DE PROCESSOS
EMPRESARIAL
MODERNA
DAS FUNÇÕES
DE FAYOL COMO TEORIA DAS
z;;l
EXPRESSÃO DO ORGANIZAÇÕES z
o
SEIS SIGMAS
TRABALHO DOS
GERENTES z
(OU ADMINISTRADORES) 8
>
CICLOPDCA >
o
~
z
~
%
;;:;
[6 INTRODUÇÃO A TEORIA GERAL DA ADMI ISTRAÇAO rARTI 1
Faça ma.is uma vez o camjnho de volta para andar pela trilh a
do pensamento sistêmico. Na verdade, você deve ter notado que a
trilha do pensamento sistêmico é uma linha sinuosa, que corta fre -
quentemente as demais trilhas. Muitas ideias que vimos até aqui
são sistêmicas.
Com o pensamento sistêmico, o campo de visão se amplia. Pas-
samos a enxergar totalidades, não apenas componentes isolados: a
floresta, e não apenas as árvores, que é uma imagem frequentemen-
te usada para sintetizar o pensamento sistêrnico. Algumas pessoas
têm essa visão ampliada e são capazes de lidar com sistemas comple-
xos. Linha de montagem, cadeia de suprimentos, gerenciamento de
projetos - eis algumas obras desses "arquitetos de sistemas". Henry
Ford, por exemplo, é um "arquiteto de sistemas", assim como os
grandes organizadores do Capítulo 6 e, nos dias de hoje, empresá-
rios como Bill Gates e Steve Jobs .
O pensamento sistêmico é uma ferramenta para entender e ma-
nejar a complexidade, desde que você consiga estabelecer limites ou
"recortes" para sua observação. Aprender a definir limites é parte do
processo de dominar a ferramenta sistêmica.
Para andar nessa trilha, você precisa estudar a teoria geral dos
sistemas. O Capítulo 14 irá ajudá-lo nessa tarefa.
figura 1 5
Ur1d
r ~ufl"1ch
1~ .. 3000 a.C., Civilização sumena. Escrituração de operações comer-
n P' d Mesopotâmia ciais. Pnmeiros dirigentes e funcionários administrativos
~d:r,,m s 1 ª"' profissionais.
p.DMJNlSTRAÇÃO NO PRESENTE
8
No limiar do século XXI, mudanças em todos os tipos de am-
·ente _ competitivo, tecnológico, econômico, social - levaram ao
bl . , . drn" .
irnento de novos conceitos e tecmcas para a 1mstrar as orga·
surg . - . , . - h d
·zações. Essas 10ovaçoes na teona e na prauca sao c ama as novos
ni digmas da administração. Paradigmas são modelos ou padrões,
paJí!definem uma época ou contexto, servindo como marcos de re-
que
·ncia para ajudar as pessoas a entender e lidar com diferentes
fere '
iruaçóes. Sucincamence, algumas das mudanças de paradigmas no
:irniar do século XXI são apresentadas na Figura 1.6.
ENTENDEN DO A ADMIN ISTRAÇÃO 21
,• • • ~..,......~ ~
Figura 1.6 - l-• .... •-.:-,'" -.
, Paradlgri,~s do Limiar. do Sécl.llo XXI
As ,deias J l' • • • • ~ - ' • • • •• •
trad 1c1onais
e as novas Revolução Industrial - substituição Revolução Digital - substituição e po-
,de,as do e potencialização do trabalho hu - tencialização das atividades humanas de
Terceiro mano por máquinas decisão, informação e comunicação por
M,lên,o computadores
Empregados Colaboradores
Eficiência Competitividade
EXERCÍCIOS
1 Você leu no iníci o deste capítulo que a administração é uma dis-
ciplina ou área de conhecimentos que se aplica a qualquer escala
de uso de recursos. Dê exemplos específicos de uso dos concei-
tos e ferramentas da administração nos seguintes casos: realiza-
ção de um trabalho escolar, de uma festa de formatura e de um
campeonato esportivo, divisão do dia e da semana entre diferen-
tes atividades (escola, estudo, lazer etc.), atividades voluntárias e
comunitárias etc.
2 Em sua opinião , qual situação do dia a dia é mais ilustrativa do
processo de administração: carreira , economia familiar, trabalho
etc.? Explique sua resposta .
3 Dos recursos que você utiliza - tempo, dinheiro, meios de trans-
porte, materiais de estudo, casa, relações com familiares e cole-
gas, equipamento público etc. - , quais são mais importantes e
exigem mais capacidade de administração? Por quê?
22 INTRODUÇÃO À TEORIA GERAI. DA ADMINISTRAÇÃO PARTE 1
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,nc <tr .' E R v luc " D19 \c,I ~ 0 1 ~rar,dJ r~i :i ;lôrrd
1 REVOLUÇÃO URBANA
Figura 2.1
l'ronc FdlS • Surgimento de cidades e estados
cor t.:i urr,C: ~
para a prat, a
a r1:,sc.,:iJli.,;; ~a • Formação de uma classe de dirigentes profissionais,
dMrnts ,.,~ão os reis-sacerdotes
r /lJ>• ·urc"d
• Legislação
• Exércitos profissionais
Por volta de 3000 a.C., no que viria a ser o Iraque, nasceram as ci-
dades da civilização suméria. O legado arqueológico de seus habitan-
tes permite estudá-los sob o ângulo de suas práticas de administração.
A abundância de água levou os primeiros colonizadores da Me-
sopotâmia (a região entre os rios Tigre e Eufrates) à colaboração
para formar uma "sociedade de irrigação", constituída de pequenas
comunidades auto-suficientes interligadas. A responsabiJidade de
coordenar esse esforço coube àqueles que exerciam as funções sa-
cerdotais e que eram reis ao mesmo tempo. Os sacerdotes-reis cons-
truíram templos que se transformaram em centros de administra-
ção. Nesses centros trabalhavam funcionários que faziam anotações
no vasto arquivo de placas de argila que ficou para a posteridade. As
placas registram o recebimento, a armazenagem e o desembolso de
28 INTRODUÇÃO A TEORI A GERAL DA ADM INI STRAÇÃO PARTI 1
2 EGlTO
Figura 2.2
A Grande
P1rãm1de
de Ouéops
(ou Khufu).
Fonte:
<www hat 11et>
3 GRÉCIA
Figura 2.3
Ad1'11r115~rdçao Método:
Democracia:
orgar, 11c1c .5es. Busca do conhecimento por
t-~
Adm inistração participativa
n,3 C1rPf'Jil meio de investigação sistemática
direta
e da reflexão abstrata
Executivos: Estratégia:
Eleitos pela assembleia Encadeamento lógico de meios
dos cidadãos para a realização de fins
Ética:
Oualidade:
Felicidade dos cidadãos como
Ideal do melhor em qualquer
responsabilidade fundamenta l
campo de atuação
dos administradores da póhs
3.2 MÉTODO
3.3 Q!JALIDADE
3.4 ESTRATÉGIA
4 ROMA
Rgura 2.4
Organizações • Adm inistradores provincia is de um império multinacional
e adrn1n1s1ração
em Roma .
• Diversos tipos de executivos: senadores,
magistrados, cônsules , imperadores
5 RENASCIMENTO
Figura 2.5
Administração e • Valorização do ser humano, colocado no centro de todos
organizações no os tipos de ação
Renascimento
para executivos
5.3 VENEZA
F,91. ,, 2.o
~( V f rz'--
FV'lt•
V'/\\ J li I H1 3 1 e ,, •
5.4 MAQ.!)LAVEl
6 REVOLUÇÃO INDUSTRIAl
Rgura 2.7
Adinm ,stração • Substituição do artesão pelo operário especializado
e organozações
11a !~evolução
lndusrnal • Invenção das fábricas
Renasc1m~nto
7. 1 Ef !ClÊNCLA
As grandes fábricas e a preocupação com a eficiência atraíram
a atenção de pessoas que lançaram as bases da ciência econômica
e das teorias da administração. Adam Smith foi uma dessas pes-
soas, que mostrou grande interesse por questões de natureza ad-
ministrativa. Sua análise da fabricação de alfinetes, com a qual faz
a apologia da divisão do trabalho, é uma contribuição clássica para
0 entendimento das caracterísàcas, vantagens e problemas criados
pela Revolução Industrial. Ele observou que, na fabricação de alfine-
tes, a produàvidade do trabalhador individual havia aumentado 240
vezes. No entanto, o trabalhador era ignorante e embotado. Em seu
livro Elements of political economy, James Mil! aponta a necessidade de
reduzir ao mínimo o número de tarefas de cada trabalhador, a fim de
aumentar a velocidade e a eficiência. Mil! também antecipou-se aos
problemas que seriam atacados por Taylor, ao sugerir que tempos e
movimentos deveriam ser analisados e sistematizados para produzir
3 combinação mais eficiente.
DA REVOLUÇÃO UIU!Al'<A A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 43
EXERCÍCIOS
- Dt>SSt' jeito. \'Ocê fica sem tempo para cuidar das questões realmen-
te importantes. Por que você não manda 011tros fazer esse serviço? Já
pensou se todo mundo 17uiser falar com vocP
- Ora, ]erro, esse e o meu serviço. f; del'ois, já imaginou se outros
fizerem algo errado?
- Isso não deve preocu11â-lo, Muisés. F. colha pessoa s competentes
e crie um si tema hierárquico. Forme grupos de di:2 ,mistcntes para
falar diretamente com o puvo. Pura cada dez grupo_ç dr dt·z assisten-
tes. desi_gm· um feitor Fie será responsárcl pela ,málise dos casos que
os assistentes não souberem resolver. Pura cada grupo de dez feitores,
i11di(Jt1e um supervisor. Esse será o chefe de 100. O supervisor resolverá
vs problemas que os feitores não souberem resolver. Fmalmente, para
c,1da grupo de dez supervisores, imli1j11C 11111 c/1efe, o chefe de 1.000.
Ele resolverá os problemas que os supervisores não rnuberem resolver
Asmn, você só terá que se orup11r com os problemas que os chefes de
1.000 não conseguirem solucionar. Isso vai deixar tempo para que você
cwde do que é realmente o trabalho de 11m líder.
]erro, quem diz que eles serão capazes de resolver problemas?
Moisés. treíllL t?sse pessnc1/. Lmi11r-lht's a lei e di;·lhes as diretrizes
para aplicá-lns. Faça-os responsáveis. Al'isc a rodos que, de agora em
diante, eles deverão ser procurados. AprendL! a delegar, Moisés.
- E como fazer a escollw?
- Procure alguns que você sabe que são mais competentes. Peça ao
povo que eleja oruros e forme a equipe dessa maneira.
- ]erro, seguirei seu co11Selho, mas ainda tenho receios. E se eles não
aceitarem essa responsabilidade?
- Ora, Moiscs, você co11versa om Deus de vez cm quando, ou pelo
menos é o que você diz e o povo ,uredica Ele saberá aconselhá-lo melhor.
Em seg111da. Jetro, o primeiro consultor de executivos da Histôria.
voltou para o meio do povo.
QUESTÕES
1 Em essência, o que Jetro recomendou a Moisés?
2 Quais as condições para que as recomendações de Jetro fun-
cionem?
DA REVOLUÇÃO URBANA A REVOLUQ.O INDUSTRIAL 47
No fina l deste capítulo, você terá uma visão sintética das téc-
nicas usadas na atualidade que se ong1na111 dessas 1de1as. Es-
sas técnicas serão retomadas no final do livro, no Capitulo 20.
Rg ura 3.1
Taylor nasceu em família próspera e de antepassados
Frederick
ilustres, pioneiros da colonização dos Estados Unidos.
Taylor.
Em sua juventude, passou dois anos estudando
na França e na Alemanha. Entrou em Harvard com
distinção, para estudar Direito, mas abandonou o curso
por problemas de visão. Tomou-se operário aprendiz
por opção e, na Metalúrgica Midvale, fez carreira
rápida, chegando a engenheiro-chefe da produção.
Somente depois disso foi estudar engenharia para
obter o diploma . O berço da administração científica
foi a Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos
(ASME), fundada em 1880, da qual Taylor era sócio
e chegou a presidente, em 1906. De 1890 a 1893,
trabalhou como consultor, entrando em seguida na
Metalúrgica Bethlehem, de onde saiu para promover os
Frederick Winslow Taylor métodos de produtividade que se tomariam o centro
(1856-1915) de sua administração científica. Era um atleta que, em
1881, venceu o campeonato americano de tênis (hoje
US Open). Conheça mais: <http://www.stevens.edu/
llbrary/sites/default/files/TaylorFindingAid.pdf>.
Com o passar dos anos, a questão dos salários passou para plano
secundário, porque ficou evidente que constituía tão somente um
aspecto de problema muico maior.
56 INTllODUÇÃO A TEOlllA GEAAL DA ADMIN ISTAAÇÃO PAllTE 11
2 INTEGRANTES DO MOVIMENTO
4 EXPANSÃO DO MOVIMENTO
Apesar das críticas e dos desvios dos vigaristas, que vendiam con-
sultoria em eficiência sem entender nada do assunto, a administra-
ção científica havia chegado para ficar. Suas aplicações iam muito
além do simples redesenho dos postos de trabalho. O movimento
rapidamente ganhou popularidade nos Estados Unidos e depois em
todo o mundo, expandindo-se metodicamente pelas décadas seguin-
tes. A partir de 1907, o trabalho de Taylor começou a ser divulgado
e adotado na França, país em que tinha muitos adeptos. Em 1913,
a Michelin financiou a publicação de obras a respeito de Taylor e a
Renault tentou adotar os métodos da administração científica, mas
isso revoltou os trabalhadores e provocou greves. Em 1912, os Prin-
cípios foram traduzidos na França. 1
A Guerra de 1914-18 deu aos americanos a oportunidade de
aplicar em larga escala e mostrar aos europeus novos padrões de efi-
ciência da operação militar. Os franceses ficaram profundamente
62 INTRODUÇAO A TEORIA GERAL DAADMINISTI\AÇÁO PARTE li
2. Especialização do trabalhador
humanos
EXERCÍCIOS
1 Usando suas próprias palavras, descreva sucintamente em que
consiste o "método científico" de Taylor.
2 A segu ir, estão algumas ide ias de Taylor e outros integrantes da
escola da eficiência . Concorde ou discorde de cada uma delas e
justifique sua posição.
68 INTRODUÇÃO,._ TEOR!,._ GEAAL DA ADMI N ISTAAÇÃO PARTE 11
casos, há diferentes tipos de exercícios ao final de cada capitulo, para facilitar a aplicação do, C)
métodos ativos e participativos de ensino-aprendizagem. Os professores que adotam o !in<1
m
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658
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