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MINISTÉRIO DA SAÚDE

GUIA PARA DIAGNÓSTICO


LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA
ORIENTAÇÕES PARA O SISTEMA NACIONAL
DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA
Brasília DF 2021
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde

GUIA PARA DIAGNÓSTICO


LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA
ORIENTAÇÕES PARA O SISTEMA NACIONAL
DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA
Brasília DF 2021

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2021 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: www.bvsms.saude.gov.br.

Tiragem: 1ª edição – 2021 – versão eletrônica

Elaboração, distribuição e informações: Cavalcante; Laura Nogueira Cruz; Layssa Colaboração: Madeleine Ikeda do Carmo – CGPNI/ – Instituto Adolfo Lutz/São Paulo; Nathalie
MINISTÉRIO DA SAÚDE Miranda de Oliveira Portela; Leonardo Especialistas dos Laboratórios de SVS/MS; Hélio Rodrigues Gomes – USP/ Canedo – Hospital Univ. Clementino
Secretaria de Vigilância em Saúde Hermes Dutra; Lúcia Helena Berto; Maria Referência Nacional, Regional e Centros Hospital das Clínicas; Heloisa Marceliano Fraga Filho-UFRJ; Raimunda do Socorro
Departamento de Articulação Estratégica Lennilza Simões Albuquerque; Marli Colaboradores. Nunes – Hidatidose – Sahep/IEC/SVS/MS; da Silva Azevedo – arboviroses – IEC/PA;
de Vigilância em Saúde Rocha de Abreu Costa; Miriam Teresinha Adriana Marcos Vivoni – Carbúnculo – Italmar Teodorico Navarro – Toxoplasmose Sérgio Bokermann – Difteria – Instituto
Coordenação-Geral de Laboratórios de Furlam Prando Livorati; Mayrla da Silva Fiocruz/RJ; Alcina Maria Liserre – Botulismo – Universidade Estadual de Londrina – Adolfo Lutz/São Paulo; Silvana Thiengo
Saúde Pública Moniz; Patrícia de Oliveira Dias; Raphaella – Instituto Adolfo Lutz/São Paulo; Andreza UEL/PR; Jacqueline Araújo Domingos – Angistrongiliase e Esquistossomose
SRTV 701, via W5 Norte, Edifício PO 700 El Haddad; Rayana de Castro; Renata Pain Marcelino – Leishmaniose visceral – Iturra – Doença de Chagas – Funed/MG; (malacologia) – Fiocruz/RJ; Suely Kashino –
CEP: 70719-040 – Brasília/DF Tigulini de Souza Peral; Rejane Valente Funed/MG; Ana Luíza de Mattos Guaraldi José Ronaldo Barbosa – Leishmaniose Brucelose – Instituto Adolfo Lutz/São Paulo;
Lima; Regiane Tigulini de Souza Jordão; – Difteria – Universidade do Estado do Rio Visceral – Funed/MG; José Roberto Mineo Rosângela Rodrigues e Silva (Hidatidose)
Coordenação:
Roberta Paim Guimarães; Rodrigo Bentes de Janeiro – Uerj/RJ; Ana Maria Sardinha – Toxoplasmose – Universidade Federal – IOC/Fiocruz/RJ; Regina Mitsuka Breganó
Breno Leite Soares – Daevs/SVS
Kato; Rosa Maria da Silva; Ronaldo de Jesus; Afonso – Sarampo e Rubéola – Instituto de Uberlândia – UFU/MG; Julia Maria – Toxoplasmose – Universidade Estadual
Coordenação-Geral de Laboratórios de Selma Lina Suzuki Akabane; Synara Nô Adolfo Lutz/São Paulo; Bárbara Carino Costa-Cruz – Cisticercose – Universidade de Londrina/ Paraná; Vera Lucia Pereira
Saúde Pública: Seara Cordeiro; Vagner de Sousa Fonseca; Guimarães – Instituto Vital Brazil – Niterói/ Federal de Uberlândia, Minas Gerais; Chioccola – Chagas – IAL
Eduardo Regis Melo Filizzola – Tainah Pedreira Thomaz Maya RJ; Carlos Graeff Teixeira – Angistrongiliase Dra. Leila Chimelli – DCJ – Laboratório
CGLAB/SVS/MS Diagramação:
(amostra clínica) – Ufes/ES; Cristina Takami de Neuropatologia – Instituto Estadual
Equipe de Apoio – CGLAB/SVS: Fred Lobo – Necom/GAB/SVS
Kanamura – Sarampo e Rubéola; Dália do Cérebro Paulo Niemeyer; Márcio
Agradecimento: Francisca Cleia Soares dos Santos; Gabrielly dos Prazeres Rodrigues – Enterobactérias, Nunes – Dengue, Zika, Chikungunya, Revisão:
Andre Luiz Abreu Macedo Torres; Glauciene Figueiredo Cólera e Febre Tifoide – Fiocruz/RJ; Febre Amarela, Febre do Nilo, Febre de Marcelo Araújo de Sales Aguiar
Guimarães; Lívia Ferreira de Castro; Lúcia Daniela Leite – Coqueluche – Instituto Lassa, Hantaviroses, IEC/PA; Michelle
Equipe técnica – CGLAB/Daevs/SVS:
de Fátima Lima Farah Adolfo Lutz/São Paulo; Elba Lemos – Landemberger – Doença de Creuztfeldt- Normalização:
Adriana Garcia do Espírito Santo Neves;
Ayda Costa; Alexander Vargas; Alexandre Riquétsias – Fiocruz/RJ; Edson Elias da Jakob – UFRJ/RJ; Maria Gisele Gonçalves Luciana Cerqueira Brito – Editora MS/CGDI
Organização:
Pinto de Paiva Nasser; Andréia Borges de Silva – Poliomielite e outras enteroviroses; – Meningite bacteriana – Instituto Adolfo
Gabriela Andrade de Carvalho; Revisão:
Sousa Sá; Bárbara Caroline Pereira da Silva; Meningite viral – Fiocruz/RJ; Fernanda Lutz/São Paulo; Marilda Agudo Mendonça
Maria Lennilza Simões Albuquerque Khamila Silva – Editora MS/CGDI
Carla Freitas; Daniel Ferreira de Lima Neto; Alvarenga Medeiros – Doença de Chagas/ Teixeira de Siqueira – Rubéola, Sarampo e
Tatiane Souza – Editora MS/CGDI
Edvar Yuri Pacheco Schubach; Emerson Leishmaniose visceral – Funed/MG; Influenza – Fiocruz/RJ; Maristela Marques
Luiz Lima Araújo; Fabiano Barreto Rocha; Fernando Tavares – Poliomielite e outras Salgado – Meningite Bacteriana – Instituto
Gabriela Andrade de Carvalho; Isabella enteroviroses; Meningite Viral – IEC/PA; Adolfo Lutz/São Paulo; Maria Cristina de
Luiza Passetto; Karina Ribeiro Leite Jardim Flávia Pacheco – CGPNI/SVS/MS; Greice Cunto Brandileone – Meningite Bacteriana

Ficha Catalográfica
__________________________________________________________________________________________________________
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde.
Guia para diagnóstico laboratorial em saúde pública : orientações para o sistema nacional de laboratórios de saúde pública [recurso eletrônico]
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério
da Saúde, 2021.
363 p. : il.

Modo de acesso: World Wide Web: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_laboratorial_sistema_nacional.pdf


ISBN 978-65-5993-015-9

1. Sistema Nacional de Laboratórios (Sislab). 2. Serviços laboratoriais de saúde pública. 3. Diagnóstico laboratorial. I. Título.

CDU 616-071:614.2
____________________________________________________________________________________________________________
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2020/0273

Título para indexação:


Guide for Laboratory Diagnosis in Public Health: Guidelines for the National Public Health Laboratory System
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CC – Centro Colaborador
CGLAB – Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública
CRPHF – Centro de Referência Professor Hélio Fraga
CHIKV – Vírus da Chikungunya
Daevs – Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde
Denv – Vírus da dengue
ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) – Teste de Imunoabsorção
Enzimático
Fiocruz – Fundação Osvaldo Cruz
Funed – Fundação Ezequiel Dias
GAL – Gerenciamento de Ambiente Laboratorial
IAL – Instituto Adolfo Lutz
IEC – Instituto Evandro Chagas
IH – Inibição da Hemoaglutinação
Sies – Sistema de Informação de Insumos Estratégicos
Lacen – Laboratório Central de Saúde Pública
LF – Laboratório de Fronteira
LL – Laboratório Local
LRE – Laboratório de Referência Estadual
LRM – Laboratório de Referência Municipal
LRN – Laboratório de Referência Nacional
LRR – Laboratório de Referência Regional
NB3 – Laboratórios de Biossegurança Nível 3
PRNT – Teste de Neutralização por Redução de Placas
RT-PCR – Reação em Cadeia Polimerase em Tempo Real seguido
da Reação da Transcriptase Reversa
RTD – Requisição de Transporte Definitivo
Sislab – Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública
PUC – Pontifícia Universidade Católica
TSA – Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 3


SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 5

1 INTRODUÇÃO 6

2 ORGANIZAÇÃO DO SISLAB 8

3 COORDENAÇÃO-GERAL DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE


PÚBLICA – CGLAB 10

3.1 Competências 11

3.2 Missão da CGLAB 12

3.3 Visão da CGLAB 12

4 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FASES PRÉ-ANALÍTICA, ANALÍTICA


E PÓS-ANALÍTICA 13

5 BIOSSEGURANÇA 15

5.1 Gestão da qualidade 16

6 FLUXO DE TRANSPORTE DE AMOSTRA 18

7 SISTEMA GERENCIADOR DE AMBIENTE LABORATORIAL – GAL 20

8 REDES LABORATORIAIS REFERENCIADAS POR AGRAVOS –


METODOLOGIAS, CONTATOS, PROCEDIMENTOS DE COLETA
DE AMOSTRAS E ALGORITMOS 24

9 REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOS DE VIGILÂNCIA EM


SAÚDE AMBIENTAL 300

10 REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOS DE ENTOMOLOGIA 342

REFERÊNCIAS 358

ANEXO – RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS CENTRAIS DE SAÚDE


PÚBLICA E RESPECTIVOS ENDEREÇOS 359

4 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


APRESENTAÇÃO O presente guia tem como finalidade auxiliar e orientar a atuação dos
integrantes do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (Sislab),
instituído pela Portaria GM/MS n. 2.031, de 23 de setembro de 2004, que,
entre suas competências, define o Sislab como um sistema organizado em
sub-redes por agravos ou programas, de forma hierarquizada por grau de
complexidade, e que se configura dentro dos princípios do Sistema Único
de Saúde (SUS).

A Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) vinculada


ao Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde
(Daevs), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), tem sua atuação voltada
em diversos eixos que contribuem para o estudo e a solução de eventos
importantes em saúde pública, disponibilizando informações laboratoriais
precisas e fidedignas para que os diversos setores da SVS possam tomar
decisões corretas e adotar medidas adequadas.

A publicação do Guia para diagnóstico laboratorial em Saúde pública –


Orientações para o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública
representa um avanço importante, entre outras ações técnicas e de gestão
já implantadas pela CGLAB, considerando-se que ao referido documento
foram incorporadas as devidas adaptações quanto à atualização de
técnicas laboratoriais, metodologias, fluxos e outras informações que serão
disponibilizadas ao Sislab e demais instituições de saúde, resultando em um
acervo técnico importante no aprimoramento do diagnóstico laboratorial.

Portanto, apresentamos este documento desenvolvido pela equipe da


CGLAB, demais colaboradores da Secretaria de Vigilância em Saúde e dos
Laboratórios de Referência Nacional e Regional, potencializando o processo
de comunicação entre as Redes de Laboratórios nas diversas esferas de
gestão, e sobretudo reforçando a busca da qualidade analítica e viabilização
de uma resposta oportuna.

Esperamos que a experiência decorrente da aplicação deste guia possa


promover importantes ajustes ao longo do tempo, inclusive levando-se em
conta a necessidade constante de introduzir conceitos e procedimentos
decorrentes de novas descobertas e avanços tecnológicos, fatores
determinantes para a modernização da vigilância laboratorial.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 5


1
INTRODUÇÃO

6 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


O presente trabalho intitulado Guia para diagnóstico laboratorial em Saúde
pública – Orientações para o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde
Pública tem o objetivo de apresentar informações sobre a dinâmica do
Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (Sislab), e constitui-se
em um instrumento técnico onde são descritos todos os procedimentos que
envolvem as etapas do Diagnóstico Laboratorial das Doenças de Notificação
Compulsória (DNC) estabelecidas pela Portaria de Consolidação GM/MS n. 4,
de 28 de setembro de 2017.

São objetivos deste documento: atualizar e definir claramente todos os


procedimentos, as metodologias e os fluxos que devem percorrer as amostras,
as condutas necessárias à sua preservação, ao processamento e ao transporte,
assim como os aspectos relativos à biossegurança laboratorial, entre outros
que envolvem o processo pré-analítico, analítico e pós-analítico. Cuidados
e precauções relativos a esses pontos tendem a uniformizar as rotinas
com eficiência técnica, qualidade e excelência nas práticas laboratoriais,
aprimorando direta ou indiretamente o processo como um todo.

Estão igualmente citadas, no presente documento, as Redes Referenciadas,


bem como os contatos e responsáveis por cada agravo nos Laboratórios
Centrais de Saúde Pública (Lacen) que são de Referência Estadual (LRE),
Laboratórios de Referência Nacional (LRN) Laboratórios de Referência
Regional (LRR) e Centros Colaboradores (CC).

Importante ressaltar que todas as informações laboratoriais são cadastradas


no Sistema GAL (Gerenciamento de Ambiente Laboratorial), ferramenta
fundamental na obtenção de dados, cuja avaliação e análise permitem
conhecer o perfil epidemiológico das doenças, tendências e indicadores
que fortalecem a tomada de decisão, especialmente nas emergências de
saúde pública.

Diante da grande variedade de informações contidas neste documento,


recomenda-se a consulta seguindo a ordem alfabética por doenças/
agravos (de A a Z) onde há uma sequência lógica das informações
analíticas e demais procedimentos pertinentes.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 7


2
ORGANIZAÇÃO DO SISLAB
Figura 1 – Fluxo das redes laboratoriais

CGLAB/DAEVS/SVS/MS

REDES NACIONAIS – CGLAB

Rede Nacional de Rede Nacional de


Laboratórios de Laboratórios de Vigilância
Vigilância Epidemiológica em Saúde Ambiental

Laboratórios de Centros Colaboradores


Referência Nacional

Laboratórios de
Referência Regional

Laboratórios de
Referência Estadual

Laboratórios de Laboratórios
Referência Municipal de Fronteira

Laboratórios Locais

Fonte: CGLAB.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 9


3
COORDENAÇÃO-GERAL DE
LABORATÓRIOS DE SAÚDE
PÚBLICA – CGLAB

10 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


3.1 Competências VII – participar do processo de elaboração de normas e medidas para
o monitoramento, o controle e a prevenção da resistência microbiana
Estão estabelecidas pela Portaria n. 1.419, de 8 de junho de 2017 que em serviços de saúde, em articulação com a Agência Nacional de
“aprova os regimentos internos e o quadro demonstrativo de cargos Vigilância Sanitária;
em comissão e das funções de confiança das unidades integrantes da VIII – definir os critérios para habilitação dos Laboratórios de Referência
estrutura regimental do Ministério da Saúde”. Nacional e Regional para a Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância
em Saúde, em articulação com as demais unidades competentes;
Art. 16. À Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública
compete: IX – monitorar o comportamento epidemiológico de doenças e
agravos objeto de controle no campo laboratorial junto ao Centro de
I – coordenar e supervisionar a Rede Nacional de Laboratórios de
Informações Estratégicas em Saúde – CIEVS e às demais unidades
Vigilância Epidemiológica e a Rede Nacional de Laboratórios de
competentes, nos âmbitos nacional e internacional;
Vigilância em Saúde Ambiental, que compõem o Sistema Nacional
de Laboratórios de Saúde Pública – SISLAB; X – propor linhas prioritárias para o desenvolvimento de estudos,
pesquisas, análises e outras atividades técnico científ icas de
II – elaborar normas técnicas e operacionais relativas à Rede Nacional
interesse para o SUS, relacionadas às ações das redes de laboratórios
de Laboratórios de Vigilância Epidemiológica e a Rede Nacional de
de Vigilância Epidemiológica e em Saúde Ambiental, além de
Laboratórios de Vigilância em Saúde Ambiental, em articulação com
acompanhar a execução e promover a divulgação dos seus resultados,
as demais unidades competentes;
junto às demais unidades competentes;
III – monitorar as informações relativas à Rede Nacional de Laboratórios
XI – planejar a necessidade de insumos estratégicos, equipamentos
de Vigilância Epidemiológica e a Rede Nacional de Laboratórios de
e produtos para saúde necessários à realização do diagnóstico
Vigilância em Saúde Ambiental, por meio dos sistemas oficiais de
laboratorial, em articulação com as demais unidades competentes,
informação, em articulação com as demais unidades competentes;
bem como fornecer e monitorar o estoque desses no âmbito da Rede
IV – assessorar e cooperar tecnicamente com os estados e o Distrito Nacional de Laboratórios de Vigilância Epidemiológica e Ambiental
Federal na implementação da Rede Nacional de Laboratórios de em Saúde; e
Vigilância Epidemiológica e a Rede Nacional de Laboratórios de
XII – subsidiar, apoiar e supervisionar a formatação e divulgação
Vigilância em Saúde Ambiental, em articulação com as demais
dos materiais publicitários, comunicação social e disseminação de
unidades competentes;
informações referentes às ações de laboratórios de saúde pública
V – promover o processo de educação permanente junto aos estados, em seu campo de atuação, em articulação com as demais unidades
municípios e Distrito Federal, relacionados às ações da Rede Nacional competentes.
de Laboratórios de Vigilância Epidemiológica e a Rede Nacional de
Laboratórios de Vigilância em Saúde Ambiental, em articulação com Art. 17. À Coordenação de Normatização de Laboratórios de Saúde
as demais unidades competentes; Pública compete:
VI – capacitar prof issionais de vigilância em saúde, em caráter I – acompanhar a implementação e/ou implantação de normas
suplementar e em articulação com as demais unidades competentes, técnicas e operacionais para a Rede Nacional de Laboratórios de
em sua área de atuação; Vigilância Epidemiológica e em Saúde Ambiental;

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 11


II – monitorar e avaliar o cumprimento das normas referentes aos Quadro 1 – Demonstrativo com as principais atividades das Redes
sistemas de informação laboratorial em Vigilância Epidemiológica e Nacionais de Laboratórios
Ambiental em Saúde;
III – monitorar e avaliar a conformidade das especif icações dos REDES NACIONAIS PRINCIPAIS ATIVIDADES (AGRAVOS OU PROGRAMAS)
equipamentos e produtos para saúde em atendimento ao diagnóstico
laboratorial no âmbito da Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância • Diagnóstico de Doenças de Notificação Compulsória.
Epidemiológica e em Saúde Ambiental; e • Vigilância de doenças transmissíveis e não
IV – habilitar, conforme critérios pré-estabelecidos, os Laboratórios de Vigilância transmissíveis.
Referência Nacional e Regional para a Rede Nacional de Laboratórios epidemiológica • Monitoramento de resistência antimicrobiana.
de Vigilância em Saúde. • Definição da padronização dos kits diagnósticos a
serem utilizados na rede.
Art. 18. À Coordenação de Vigilância Laboratorial compete:
I – monitorar, avaliar e manter atualizados os sistemas de informação • Vigilância da qualidade da água para consumo
laboratorial em vigilância epidemiológica, vigilância em saúde humano.
ambiental; • Vigilância da qualidade do ar e do solo.
• Vigilância de fatores ambientais físicos, químicos
II – monitorar o comportamento epidemiológico de doenças e agravos Vigilância ambiental
e biológicos (vetores, hospedeiros, reservatórios
objeto de controle no campo laboratorial; e e animais peçonhentos).
III – colaborar tecnicamente e acompanhar a implantação do Sistema • Monitoramento de populações humanas expostas
de Gestão da Qualidade e Biossegurança nas redes de laboratórios de aos fatores ambientais biológicos, químicos e físicos.
Vigilância em Saúde, junto às demais unidades competentes (BRASIL,
2017, arts. 16 a 18). • Alimentos, medicamentos, cosméticos e saneantes.
• Imunobiológicos e hemoderivados.

3.2 Missão da CGLAB • Toxicologia humana.

Vigilância sanitária • Contaminantes biológicos e não biológicos em


Coordenar, supervisionar e assessorar a rede nacional de laboratórios de produtos relacionados à saúde.
vigilância epidemiológica e saúde ambiental, de forma a desenvolver a • Produtos, materiais e equipamentos de uso para
excelência técnica para diagnóstico laboratorial, subsidiando tomada a saúde.

de decisão do sistema de vigilância em saúde nos âmbitos nacional • Vigilância em portos, aeroportos e fronteiras.

e internacional.
Apoio complementar ao diagnóstico de doenças e
Assistência médica
outros agravos à saúde.
3.3 Visão da CGLAB
Fonte: Brasil, 2017a, Anexo 2.
Ser reconhecida nacional e internacionalmente como modelo de gestão
de rede laboratorial, mantendo excelência em qualidade e governança.

12 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


4
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS
FASES PRÉ-ANALÍTICA, ANALÍTICA
E PÓS-ANALÍTICA

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 13


Figura 2 – Etapas dos exames laboratoriais: fases pré-analítica, analítica Os exames laboratoriais compreendem três etapas diferentes e os pro-
e pós-analítica fissionais de laboratórios sempre devem ficar atentos a cada uma delas
e buscar aperfeiçoá-las. Na fase pré-analítica, a atenção para com o pa-
ciente e o cuidado com os procedimentos para obtenção do material ou
amostra são formas de garantir a qualidade no laboratório.

Fase Muitos profissionais estão envolvidos nessa primeira fase, pesquisas


a Pré afirmam que cerca de 70% dos erros que acontecem em laboratórios
tic - clínicos ocorrem na fase pré-analítica. Sabe-se que esses erros podem
alí

An
ser minimizados se os profissionais estiverem comprometidos e atentos
Fase Pós-An

alít
com os procedimentos. A fase pré-analítica compreende as etapas: pedido
de exame, preparação do paciente, coleta, transporte e preparação da

ica
amostra. A fase analítica é a análise propriamente dita, e o fluxo de dados
obtidos cuidadosamente transportados para o computador. As etapas
da fase pós-analítica compreendem: preparo do laudo, impressão ou
transmissão do laudo, recebimento do laudo e tomada de decisão.

a
Fa s e A n alític

Fonte: Adaptado de Sociedade Brasileira de Histotecnologia.

14 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


5
BIOSSEGURANÇA

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 15


A biossegurança em sua perspectiva mais ampla está envolvida em Tabela 1 – Representação resumida das características das classes de
diferentes áreas, dentre as quais se destaca a saúde, na qual o risco biológico risco (1 a 4) dos agentes biológicos em relação ao risco individual,
está presente ou constitui uma ameaça potencial. coletivo e das condições terapêuticas

O laboratório pode ser considerado um ambiente complexo, o qual é CLASSE RISCO RISCO À PROFILAXIA OU
composto por pessoas, regentes, soluções, microrganismos, papéis, entre DE RISCO INDIVIDUAL COLETIVIDADE TERAPIA EFICAZ
outros, favorecendo, muitas vezes, a ocorrência de acidentes. Para que 1 Baixo Baixo Existe
funcione de forma adequada e segura, tornam-se necessárias: disciplina,
ética, adesão às normas e à legislação, pois a ausência desses fatores em 2 Moderado Baixo Existe
um ambiente extremamente hostil aumenta a vulnerabilidade das pessoas
3 Elevado Moderado Usualmente existe
aos riscos que permeiam esse local.
4 Alto Alto Ainda não existe
As práticas de biossegurança adotadas em laboratórios se fundamentam-
-se na necessidade de proteger os profissionais, o meio ambiente e a Fonte: Brasil, 2017 apud Binsfeld, 2010, p. 15.

comunidade exposta a agentes que podem estar presentes no ambiente


laboratorial e que representam possíveis riscos à saúde. A preservação do 5.1 Gestão da qualidade
meio ambiente também assume um papel importante no que se refere ao
Os sistemas de gestão da qualidade estão sendo amplamente implantados
descarte de resíduos provenientes das atividades laboratoriais, que deve
nos laboratórios públicos, o que se configura de extrema importância para o
ocorrer de forma adequada de acordo com a legislação vigente. Por isso,
setor saúde, resultando em mudanças significativas nos processos de gestão
os profissionais que atuam nessa área necessitam receber treinamento
internos e serviços prestados. Trata-se de uma poderosa ferramenta capaz
adequado e atualizações constantes sobre técnicas adotadas para manter
de criar condições mais favoráveis para os diversos processos, evidenciando-se
o ambiente seguro.
também a preocupação com a melhoria contínua.
Para minimizar os riscos presentes em um ambiente laboratorial, algumas
Na CGLAB, a implantação do sistema de gestão da qualidade tem
ferramentas podem ser adotadas, a exemplo da avaliação de risco. Essa
ocorrido de forma gradativa nos processos de trabalho, com o objetivo de
metodologia permite identificar os riscos por meio do procedimento
organização, clareza, integração de pessoas e maior disponibilidade das
sistematizado e objetiva implementar ações para prevenir, controlar,
informações laboratoriais para a tomada de decisão. Os benefícios a partir
reduzir ou eliminar os riscos advindos de um determinado procedimento.
da implementação do sistema são visíveis, portanto, este deve ser mantido
Este documento não pretende esgotar ações e recomendações e aprimorado continuamente e ser comprovado por meio de auditorias
sobrebiossegurança em laboratórios, uma vez que outros manuais e internas e externas por organismos reconhecidos.
instrumentos técnicos encontram-se disponíveis, assim como a legislação
sobre o tema (vide Tabela 1).

16 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Cabe à CGLAB fomentar e contribuir para que todos os laboratórios
alcancem patamar de qualidade ideal, aumentando a confiabilidade dos
resultados analíticos com a oferta de cursos nessa área, aprimorando o
conhecimento e buscando a excelência técnica dos serviços prestados ao
Sistema Único de Saúde.

Figura 3 – Sistema da qualidade – pilares

O SISTEMA

POLÍTICA
O SISTEMA

Definição de Sistema de Treinamento


responsabilidades documentação e qualificação

Fonte: CGLAB.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 17


6
FLUXO DE TRANSPORTE
DE AMOSTRA

18 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Figura 4 – Fluxo de transporte de amostras

LABORATÓRIO CENTRAL OU DE REFERÊNCIA


CGLAB
Solicita autorização à CGLAB por e-mail e
preenche a requisição de transporte (RTD), com Recebe a RTD, faz a conferência dos dados e
informações sobre: remetente; destinatário; insere o documento no SEI com destino à
quantidade e tipo de amostra; peso; número do Coordenação-Geral de Logística
GAL, necessidade de gelo seco e embalagem (CGLOG/Dlog).
para acondicionamento.

OBSERVAÇÃO
Em caso de necessidade de gelo seco e
embalagem, o laboratório remetente deve
solicitar a coleta do material com pelo menos
48h de antecedência. CGLOG/DLOG

Cabe salientar também que o transporte nos Envia a RTD à transportadora (Voetur), que
finais de semana só é realizado quando os desencadeia o processo de coleta do material.
laboratórios destinatários funcionam em regime
de plantão e têm condições propícias para o
recebimento e acondicionamento do material.

LABORATÓRIO DESTINATÁRIO VOETUR


Confere e registra recebimento do material, Providencia o fornecimento de gelo seco e
informa ao remetente da chegada e das não embalagem, caso seja necessário, e entra em
conformidades (se houver) e identifica contato com o laboratório remetente informando
o profissional responsável a data de retirada do material. Efetua a coleta do
pelo recebimento. material e entrega no laboratório destinatário.

Fonte: CGLAB.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 19


7
SISTEMA GERENCIADOR DE
AMBIENTE LABORATORIAL – GAL

20 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


O Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) tem como gestora a
Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB/Daevs/SVS/MS) e
foi desenvolvido em parceria com Departamento de Informática do Sistema
Único de Saúde (DataSUS).

É um sistema informatizado de gerenciamento das rotinas das análises


laboratoriais, e foi desenvolvido para a Rede Nacional de Laboratórios de
Saúde Pública aplicado aos exames/ensaios de média e alta complexidade
das amostras de origem humana, animal e ambiente, com padrão nacional,
e definidos de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde.

O sistema tem como objetivo proporcionar o gerenciamento da Rede


Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, desde a solicitação de exames
até a emissão do laudo, assim como disponibilizar informações oportunas
em tempo real e auxiliar nas ações estratégicas das esferas da Gestão da
Vigilância Laboratorial.

O GAL possibilita a rastreabilidade das amostras, a organização das


informações, a economicidade na utilização dos insumos, a otimização da
rotina laboratorial, o acesso ao resultado em tempo real, a mitigação das não
conformidades, o acesso a consultas relatórios gerenciais e epidemiológicos
para as gestões: nacional, estadual e municipal.

O sistema está implantado em 26 estados e no Distrito Federal, ou seja,


está em produção nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) dos
estados, laboratórios municipais, laboratórios de fronteira, laboratórios de
referência nacional e regional, Instituto Evandro Chagas/PA e na Fundação
Oswaldo Cruz. O Distrito Federal não tem produção de exames na área
humana, somente na ambiental.

Atualmente, o sistema tem aproximadamente 59.787.194 exames, ensaios


e pesquisas na base de dados dos estados e nos laboratórios de referência.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 21


Figura 5 – Fluxo da rotina laboratorial

Solicitação da Cadastro da Triagem da Processamento


requisição de exames requisição de exame amostra do exame

SUS GAL

Manual ou
automatizado

Resultado
do exame

Correlativo da Liberação
GAL GAL
requisição/resultado do resultado

Resultados Consultas e
Fechamento da Impressão do laudo Base de Dados Relatórios
requisição de exame em tempo real dos Estados Módulo Nacional

Fonte: https://www.google.com.br/search?q=fluxo+do+sistema+gerenciador+de+ambiente+laboratorial&.

22 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


As implantações do sistema nos estados ocorreram de maneira gradativa, Figura 6 – Acesso ao sistema nos estados
ou seja, atendendo centros de saúde, hospitais, universidades, laboratórios
públicos ou privados, penitenciárias e vigilâncias (estaduais e municipais).

Como obter acesso ao sistema nos estados: Criação do Cnes

1 – Para obter o acesso ao GAL, a unidade de saúde (centros de saúde,


hospitais, laboratórios públicos ou privados, penitenciárias, vigilâncias
– estaduais e municipais e universidades) deve solicitar o cadastro no
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes) na Secretaria de Capacitação
Saúde do Estado. O Cnes da unidade de saúde é obrigatório para que seja
feito o cadastro do laboratório no sistema.

2 – Capacitação de acordo com perfil de cada usuário.


Termo de responsabilidade
• Administrador da rede.
• Requisitante.
• Cadastro/triagem.
• Processamento/Liberação de resultado/Emissão do laudo. Usuário e senha (disponibilizado
pelos Lacen)
3 – O Lacen como gestor da rede de laboratório do estado e administrador
do sistema disponibiliza para o usuário um Termo de Responsabilidade para
adesão e utilização do sistema, disponibilizando um login e uma senha, de
Fonte: CGLAB/Daevs/SVS/MS.
acordo com perfil do usuário.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 23


8
REDES LABORATORIAIS
REFERENCIADAS POR AGRAVOS
– METODOLOGIAS, CONTATOS,
PROCEDIMENTOS DE COLETA
DE AMOSTRAS E ALGORITMOS

24 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ANGIOSTRONGILÍASE
REDE LABORATORIAL DE ANGIOSTRONGILÍASE (MENINGITE EOSINOFÍLICA) – AMOSTRAS CLÍNICAS

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA
MT Universidade Federal do Espíriro Santo – Centro Colaborador.
DF Instituto Adolfo Lutz/São Paulo – Centro Colaborador.
GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR

PR Ufes/ES – CC ELISA IgG/ dot-ELISA1 PCR2 Convencional/RT-PCR3

IAL/SP*– CC Western Blot PCR Convencional/ RT-PCR


SC
1
ELISA – Ensaio de imunoabsorção enzimática.
RS 2
PCR – Reação em Cadeia da Polimerase.
3
RT-PCR – Reação da Transcriptase Reversa, seguida de Reação em Cadeia da Polimerase.
* O IAL realiza o diagnóstico somente para o estado de São Paulo.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 25


CENTRO COLABORADOR (MENINGITE EOSINOFÍLICA) – AMOSTRAS CLÍNICAS

Departamento de Patologia e Núcleo de Doenças Infecciosas, CCS


Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Espírito Santo – Ufes
End.: Av. Mal. Campos, 1.468 – Maruípe – Vitória/ES
CEP.: 29047-105
Tel.: (27) 3335-7201
Responsável: Carlos Graeff Teixeira
E-mail: graeff.teixeira@gmail.com
Área de abrangência: todas as unidades federadas
Dias e horários de recebimento de amostras: segunda à sexta-feira, das 8h às 17h

Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo


Centro de Parasitologia e Micologia – Núcleo de Enteroparasitas
Responsável: Pedro Luiz Silva Pinto
End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César/SP
CEP: 01246-000
Tel.: (11) 3068-2888/2858
E-mail: enteroparasitas@ial.sp.gov.br; plspinto@ial.sp.gov.br
Área de abrangência: São Paulo

26 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
ANGIOSTRONGILÍASE (MENINGITE EOSINOFÍLICA)

TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE

Pode ser transportado em caixa de


Detecção de anticorpos anti- isopor ou caixa de transporte de
-Angiostrongylus costaricensis amostra biológica com gelo comum
por Elisa IgG, antígeno ou gelo reciclável.
Coletar 5 a 10 mL em frasco estéril heterólogo (A. cantonensis,
Soro (1 a 2 mL).
hermeticamente fechado. bruto fêmea, cepa Akita). Acondicionar o tubo ou frasco em
estante para evitar a quebra do
Western Blot como teste
material e depois colocá-los dentro de
confirmatório.
O material deve ser mantido a -20ºC, uma caixa de transporte de amostra
de amostras pareadas. biológica com gelo reciclável.

Quando não houver estante


Líquor disponível, colocar os frascos com
Coletar em frasco as amostras em sacos plásticos
Quantidade mínima:
hermeticamente fechado, e RT-PCR/PCR convencional. alocando-os, em seguida, dentro
100 µL; ideal: a partir de
principalmente estéril. Após a de um isopor ou recipiente menor,
200 µl.
coleta, manter a amostra a -20ºC. protegendo-os com folhas de papel
ou flocos de isopor, e depois na caixa
de transporte de amostras biológicas.

Observação: As amostras, quando enviadas, deverão conter histórico resumido e dados das análises já realizadas (hemograma, exames do LCR).

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 27


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE ANGIOSTRONGILÍASE
(MENINGITE EOSINOFÍLICA – AMOSTRAS CLÍNICAS)

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Soro

Reagente
Soro ELISA/ Reagente
ELISA
Amostras dot–ELISA Não Reagente
IgG Não Reagente
IgG
Liquor

Reagente
Western Positivo
dot–ELISA
Blot Não Reagente
Negativo
Vigilância
Epidemiológica – Resultados
Estadual, Municipal, encaminhados
Distrital GAL

Detectável Detectável
PCR PCR
Não detectável Não Detectável
GAL

Observação: Se o Lacen não realizar o diagnóstico, enviar ao Centro Colaborador.

28 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


BOTULISMO
REDE LABORATORIAL DE BOTULISMO

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA
IAL/SP – Laboratório de Referência Nacional.
MT

DF

GO

MG
ES
MS LABORATÓRIO CULTURA DETECÇÃO DE TOXIGENICIDADE

SP IAL/SP – LRN Cultura Detecção de toxigenicidade


RJ

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 29


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo


Departamento de Bromatologia
Responsável: Cecília Geraldes Martins; Christiane Asturiano Ristori Costa;
Ruth Estela Gravato Rowlands
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César – São Paulo/SP
CEP: 01246-000
Tel.: (11) 3068-2932; Fax: (11) 3088-3041
E-mail: microbio.ali@ial.sp.gov.br

ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS CLÍNICAS


Núcleo de Gerenciamento de Amostras Biológicas (NGAB)
Instituto Adolfo Lutz – Laboratório Central
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César – São Paulo/SP
CEP: 01246-000
Telefones: (11) 3068-2805/2876/2877/2925
Recebimento de amostras no núcleo: das 7h às 16h

30 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE BOTULISMO

TIPO DE TIPO DE PERÍODO MÁXIMO QUANTIDADE/ RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL DE COLETA N. DE AMOSTRAS E CONSERVAÇÃO

Coletar em tubos com gel separador (tampa


amarela). Caso não seja possível a coleta em
tubo com gel separador, coletar a amostra de
Soro 7 dias 20 mL sangue (50 mL) em tubo sem anticoagulante
(tampa vermelha). Em seguida, centrifugar,
preferencialmente sob refrigeração e fracionar
o soro nas primeiras duas horas após a coleta.

Com diarreia inicial Sob refrigeração a 8ºC,


25 g
3 dias Conservar as amostras o tempo de transporte
sob refrigeração a 8ºC. não deve ultrapassar
Com constipação
Fezes ou 48 horas.
intestinal 25 g
conteúdo
6 dias
intestinal Coletar em coletor universal estéril.
Sem alteração do
Pesquisa da
trânsito intestinal 25 g
toxina botulínica
4 dias

Lavado
24 horas 25 g
gástrico

A coleta do exsudato deve ser realizada na


Sem quantidade parte mais profunda do ferimento, com auxílio Sob temperatura
Conservar em
Exsudato específica, o de zaragatoa (swab). Utilizar meios de cultura ambiente, o tempo de
temperatura
do ferimento quanto conseguir que contenham substâncias redutoras para transporte não deve
ambiente.
do raspado. o transporte, como o meio de tioglicolato ultrapassar 48 horas.
semissólido, adicionado de rezazurina.

Sob temperatura
Conservar em
Sem quantidade ambiente, o tempo de
Tecido Coletar em coletor universal estéril. temperatura
especifica. transporte não deve
ambiente.
ultrapassar 48 horas.
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 31


Conclusão

TIPO DE TIPO DE PERÍODO MÁXIMO QUANTIDADE/ RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL DE COLETA N. DE AMOSTRAS E CONSERVAÇÃO

Coletar as amostras de alimentos


acondicionadas em seus próprios recipientes
Restos e sobras (evitar a transferência das sobras ou restos para Sob refrigeração a 8ºC,
Pesquisa da de produtos outro recipiente vazio, mesmo que se encontre Conservar as amostras o tempo de transporte
Alimento
toxina botulínica efetivamente em condições precárias de integridade física sob refrigeração a 8ºC. não deve ultrapassar
consumidos. ou de presença de sujidades). Caso não existam 48 horas.
sobras ou restos, coletar o recipiente vazio que
as continham originalmente.

Com diarreia inicial


25 g
3 dias

Comconstipação Sob refrigeração a 8oC,


Fezes ou Conservar as amostras
intestinal 25 g o tempo de transporte
conteúdo Coletar em coletor universal estéril. sob refrigeração de
6 dias não deve ultrapassar
intestinal 8oC.
48 horas.
Sem alteração do
trânsito intestinal 25 g
Cultura de 4 dias
Clostridium
A coleta do exsudato deve ser realizada na parte
botulinum
Sem quantidade mais profunda do ferimento, com auxílio Sob temperatura
Conservar em
Exsudato específica, o de zaragatoa (swab). Utilizar meios de cultura ambiente, o tempo de
temperatura
do ferimento quanto conseguir que contenham substâncias redutoras para transporte não deve
ambiente.
do raspado. o transporte, como o meio de tioglicolato ultrapassar 48 horas.
semissólido, adicionado de rezazurina.

Sob temperatura
Conservar em
Sem quantidade ambiente, o tempo de
Tecido Coletar em coletor universal estéril. temperatura
específica. transporte não deve
ambiente.
ultrapassar 48 horas.

Observação: Sempre que possível, coletar as amostras em quantidades superiores às indicadas para o diagnóstico específico. A coleta da amostra deve ser realizada o mais precocemente possível e anteceder
a administração do soro antibotulínico (SAB).

32 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE BOTULISMO

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Pesquisa de toxina
botulínica
Soro, exsudado do ferimento,
Amostras tecido, fezes ou conteúdo
intestinal, lavado gástrico

Resultados e
Negativo Positivo Informações
GAL

Detecção de
toxigenicidade

Observação: Os resultados obtidos deverão ser encaminhados ao estado solicitante para ser cadastrado no GAL.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 33


BRUCELOSE
REDE LABORATORIAL DE BRUCELOSE

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
RO
TO SE Instituto Adolfo Lutz – Centro Colaborador.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR

SC
Lacen PR Rosa Bengala qPCR1

Lacen/RO, MT, MS, SC, RS, GO,


RS Rosa Bengala
TO, RN, SE, ES

IAL/SP – LRN Rosa Bengala, ELISA qPCR

1
qPCR – Reação em Cadeia da Polimerase Quantitativa em Tempo Real.

34 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR

Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo


Departamento de Imunologia
Responsável: Suely Kashino e Maristela Marques Salgado
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César – São Paulo/SP
CEP: 01246-000
Tel.: (11) 3068-2885 / 3068-2899
E-mail: suelykashino@gmail.com (sorologia); rede.pcr@gmail.com (PCR)

ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS CLÍNICAS


Núcleo de Gerenciamento de Amostras Biológicas (NGAB)
Instituto Adolfo Lutz – Laboratório Central
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César – São Paulo/SP
CEP: 01246-000
Telefones: (11) 3068-2805/2876/2877/2925
Recebimento de amostras no núcleo: das 7h às 16h

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 35


INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE BRUCELOSE

TIPO DE TIPO DE MATERIAL PERÍODO MÁXIMO QUANTIDADE RECIPIENTE ARMAZENAMENTO/CONSERVAÇÃO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO DE COLETA

As amostras devem ser aliquotadas em


tubos plásticos estéreis com tampa de
rosca; preferencialmente nos tubos do tipo
criogênico, também conhecidos como tubos
para congelamento, ou em tubos cônicos, na
O soro deve vir
falta do criogênico.
acompanhado
Soro
Se ocorrer derramamento da amostra sobre de requisição
(não é aceito soro Tubos plásticos estéreis
Sorologia 2 mL quaisquer superfícies de trabalho, proceder, médica solicitando
hemolisado ou soro com tampa de rosca.
imediatamente, à desinfecção das áreas com especificamente
lipêmico).
solução de hipoclorito de sódio 2% (v/v). sorologia para
brucelose.
A amostra pode ser armazenada à
Não há temperatura de geladeira (4ºC a 8ºC), até a
data de seu transporte por, no máximo, 5
dias; a amostra deverá ser transportada a
temperatura de geladeira.

Frasco estéril; não Fechar a tampa do tubo, evitando


empregar materiais derramamentos ou vazamentos. Deve ser feito
reutilizados, mesmo que rapidamente,
Sangue total Se ocorrer derramamento da amostra sobre
Volume autoclavados: as amostras preferencialmente
colhido com citrato quaisquer superfícies de trabalho, proceder,
qPCR mínimo de devem ser aliquotadas congelada a -20ºC
(preferencialmente), imediatamente, à desinfecção das áreas com
500 µL em tubos novos, ou em gelo seco,
soro e urina. solução de hipoclorito de sódio 2% (v/v).
pequenos, com tampa ou no máximo a
de rosca com anel de As amostras devem ser estocadas a -20ºC até +4ºC.
vedação (tipo “cryovials”). seu transporte.

36 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE BRUCELOSE

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL*

Sangue total,
Amostras qPCR para Brucella sp
soro ou urina

qPCR para
Negativo Positivo
B. abortus

Negativo Positivo

qPCR para B. melitensis Positivo


Negativo

Negativo Positivo
Resultados e
informações
GAL
Vigilância ELISA IgM
Epidemiológica – Soro Teste de Rosa Bengala Reagente Reagente
(soroaglutinação
Estadual, Municipal, Não reagente
em placa)
Distrital ELISA IgG

Não reagente

* Necessita de ofício do diretor solicitando autorização e encaminhamento de amostras biológicas ao IAL/SP – Centro Colaborador.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 37


CARBÚNCULO E ANTRAZ
REDE LABORATORIAL DE CARBÚNCULO E ANTRAZ

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN

PI
PB Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz /RJ – Laboratório de Referência Nacional.
PE
AC Instituto Evandro Chagas – IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES LABORATÓRIO MICROSCOPIA SOROLOGIA CULTURA TSA BIOLOGIA
MOLECULAR
SP
RJ Células
Fiocruz/RJ – LRN vegetativas ELISA Cultura TSA PCR
PR
e esporos

SC
Células
IEC/PA – LRR vegetativas ELISA Cultura PCR
e esporos
RS

38 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA REGIONAIS

Laboratório de Fisiologia Bacteriana do Departamento de Bacteriologia Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/ RJ Responsável: Cíntya de Oliveira Souza
Responsável: Adriana Marcos Vivoni End.: ROD. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos CEP: 67.030-000 – Ananindeua/PA
CEP: 21.045-900 – Rio de Janeiro/RJ Tel.: (91) 3214-2114
Tels.: (21) 2598-4283 / 2270-6565 Ramal: 301 E-mail: cintyaaliveira@iec.pa.gov.br
E-mail: avivoni@ioc.fiocruz.br Áreas de abrangência: PA, AM, MA, AP, RR, AC, RO, TO, DF, GO, MS, MT

CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ


Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS Responsável: Adriana Marcos Vivoni
Responsável: Ângela Cristina Spera End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos CEP: 21.045-900 – Rio de Janeiro/RJ
CEP: 21.045-900 – Rio de Janeiro/RJ Tel: (21) 2598-4283 / 2270-6565
Tels.: (21) 3865-5122/3865-5138/3865-5151 (geral) E-mail: avivoni@ioc.fiocruz.br
E-mail: angela.spera@incqs.fiocruz.br Áreas de abrangência: CE, DF, PB, PE, PI, RN, RJ, MG, BA, AL, ES, SE, SP,
PR, SC, RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 39


1 Protocolo de coleta, acondicionamento e embalagem de • espetos de bambu tipo “churrasquinho”, ou pedaços de arame com
material suspeito de conter Bacillus anthracis, captado em mais ou menos 20-30 cm, ou colher dupla do tipo para servir salada, ou
pregadores de roupa ou, ainda, um alicate;
ambiente não laboratorial, objetivando análise diagnóstica
• detergente líquido usado em cozinha;
As orientações disponibilizadas buscam atribuir segurança aos
• gaze cirúrgica, algodão hidrófilo, lenço de algodão para uso no rosto,
manipuladores de materiais suspeitos de contaminação com o agente
folhas de papel para impressora, pincel de pelo, espátula de madeira ou
bacteriano no momento da coleta, quando ocorrer em ambientes diversos
metálica;
do laboratório de microbiologia (veículos para transporte coletivo ou não,
salas de vivência individual ou coletiva de modo geral, depósitos, sanitários, • desinfetante tipo “Lisoform®” ou solução de formaldeído a 37%, hipoclorito
escritórios, salas de motores de equipamentos de refrigeração, entre outros). de cálcio com 2,5% de cloro ativo, ou de sódio a 2,5% de cloro ativo, ou
álcool etílico a 92,8º INPM;
Normalmente, os materiais suspeitos são remetidos ao destinatário dentro
• fita adesiva tipo “durex” ou barbante;
de envelopes de correspondência postal. Outras vezes os pós a serem
• luvas de borracha de uso em cozinha;
coletados estão espalhados no ambiente (bancadas, mesas, pias etc.).
• baldes de plástico (dois, no mínimo).
2 Quem deve coletar
5 Procedimentos de coleta
Todo profissional de saúde poderá proceder à coleta, desde que sigam,
criteriosamente, as indicações de biossegurança. As diretrizes a seguir relacionadas deverão ser implementadas de acordo
com a magnitude do evento.
3 Quantidade por amostra 5.1 Procedimentos básicos para qualquer pessoa que localize um
Como as quantidades de material suspeito encontradas são variáveis, deve material suspeito de contaminação por Bacillus anthracis:
ser coletado o maior volume possível. • não tocar, não agitar, não tentar limpar ou recolher o material suspeito;
• não espirrar, não tossir, não olhar muito próximo, não cheirar e não provar;
4 Materiais para coleta • desligar aparelhos de climatização, condicionadores, exaustores e
Serão necessários instrumentos e acessórios que podem ser não ventiladores de ar;
convencionais para tal coleta. A seguir, indicações de instrumentos e • fechar janelas e portas, sair do local, mantendo o mesmo isolado e
acessórios improvisados, não convencionais, que podem ser utilizados não permitir a entrada de pessoas; contatar a Secretaria de Saúde
alternativamente por serem encontrados próximo ao local da coleta: do Estado ou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária quando
tratar-se de ocorrências em áreas de terminais aquaviários, portos
• sacos plásticos limpos para 5 litros de capacidade ou mais, ou sacos
organizados, aeroportos, estações e passagens de fronteiras e terminais
plásticos de supermercado. Usar três sacos introduzindo um dentro
alfandegários.
do outro;

40 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


5.2 Recomendações importantes em caso de contato com o material 5.3.2 Tipo de exposição
suspeito de contaminação por Bacillus anthracis: No caso do material suspeito se apresentar contido (em envelope, caixa,
• não esfregar as mãos antes de molhá-las; ou em qualquer outro recipiente), não havendo indícios de contaminação
aparente do meio externo, orienta-se, para quem o coletar, os seguintes
• lavar imediatamente as mãos com água corrente abundante e sabão;
equipamentos:
• não escovar as mãos durante a lavagem;
• procurar imediatamente orientação em uma unidade de saúde. • usar respirador facial filtrante N95, novo, com válvula de exalação;
• usar óculos de proteção ou protetor facial;
5.3 Procedimentos relacionados à coleta, ao acondicionamento, ao • usar luvas descartáveis de látex, não estéril (tipo 1);
transporte e à descontaminação do material suspeito por Bacillus
anthracis: • usar avental descartável não de tecido, mangas compridas, punho em
malha ou elástico, gramatura 50g/m2;
5.3.1 Cuidados gerais • usar propé.
Os profissionais que executarão esses procedimentos deverão atender
aos seguintes requisitos: No caso do material suspeito se apresentar exposto, de forma residual e locali-
zada, em ambientes não expostos ou expostos a correntes de ar e desprovidos
• não serem portadores de ferimentos, queimaduras ou imunodeprimidos; ou com presença, porém sem funcionamento, de sistema climatizado (condi-
• não deverão usar relógios e adereços (anéis, brincos, colares, entre outros); cionador de ambiente, exaustor ou ventilador de ar), orienta-se, para quem o
coletar e recolher, se for o caso, usar os seguintes equipamentos:
• usar os equipamentos de proteção individual (EPI) preconizados de
acordo com o tipo de exposição; • macacão descartável em não tecido ou Tyvek, com capuz;
• usar aparelho de respiração autônomo (Self Contained Breathing • luvas de borracha nitrílica descartável, não estéril (tipo 2) ou luvas
Apparatus) quando portadores de pêlos faciais (barba, bigode emborrachadas (tipo 3) sobreposta a uma de látex descartável (tipo 1);
e costeletas);
• aparelho de respiração autônomo;
• realizar higiene pessoal completa: banho com água corrente abundante
• bota de borracha.
e sabão, após os procedimentos;
• verif icar se os procedimentos básicos (item E1) foram adotados
No caso do material suspeito apresentar indicativo de suspensão ou
corretamente, se não, adotá-los;
dispersão no ambiente, orienta-se, para quem coletar e recolher, usar os
• avaliar a situação da área suspeita de contaminação; seguintes equipamentos:
• proceder a demarcação da área a ser descontaminada com material
desinfetante; • macacão emborrachado ou de PVC, com capuz e elástico;

• adotar estratégias específicas relacionadas para a coleta, transporte • luvas de borracha nitrílica (tipo 2), tendo-se o cuidado de calçar antes,
e descontaminação, descritas adiante. luvas de látex (tipo 1);
• botas de borracha;
• respirador facial inteiro, equipado com duplo cartucho com filtros N100,
P100 ou R100 ou aparelho de respiração autônomo.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 41


5.4 Coleta e acondicionamento do material suspeito OBSERVAÇÃO:
A. caso haja necessidade de encaminhamento da(s) amostra(s) para laboratório de
5.4.1 Recomendações para coleta de material clínico em casos suspeitos
referência, caberá ao Lacen receptor proceder ao envio, de acordo com o fluxo de
de antraz cutâneo:
amostras não biológicas e biológicas definido pela CGLAB/SVS/MS;
• a forma cutânea do antraz, ou carbúnculo hemático, se caracteriza por
uma lesão cutânea cuja evolução se dá ao longo de dois a seis dias. B. as amostras não biológicas recebidas e processadas pelos laboratórios não
Observa-se um estágio papularinicial que passa ao estágio vesicular deverão ser descartadas após as análises. Todos os componentes (envelopes, caixas,
e, em seguida, a uma escara preta com depressão central. A lesão é conteúdo etc.) deverão ser devidamente acondicionados e guardados em local
invariavelmente acompanhada de edema que pode ser leve aextenso; seguro para análise criminal quando solicitadas por autoridade competente.

• o melhor material para diagnóstico é o líquido vesicular que deve


ser coletado com auxílio de swab, levandando-se a borda da crosta.
6 Procedimento de biossegurança
Deve-se coletar três swabs. Caso a lesão já esteja no estágio de escara
enegrecida, deve-se coletar material com swab levantando-se a crosta 6.1 Descontaminação
da escara. Fragmento da crosta também deve ser retirado e enviado em
O procedimento de descontaminação deverá ser executado,
meio de transporte. Nesse estágio, no entanto, o isolamento é muito
preferencialmente, pela mesma equipe de coleta e recolhimento do
menos eficiente;
material suspeito, utilizando os equipamentos de proteção individual
• é importante ressaltar que a coleta de material para diagnóstico deve ser recomendados no Quadro 2.
realizada antes do início do tratamento.
Com base no disposto no documento Guidelines for Surveillance and
5.4.2 Recomendações para coleta de material não clínico suspeito: Control of Anthrax in Human and Animals, 3ª edição da Organização
• coletar o material suspeito e colocá-lo em embalagem plástica, com fe- Mundial da Saúde (WHO/EMC/ZDI/98.6), orienta-se o emprego dos
chamento hermético, lacrar, rotular adequadamente e incluir as inscrições procedimentos de descontaminação a seguir:
“Risco biológico”. Acondicionar em embalagens específicas (kit) para
transporte de amostras infecciosas conforme disposto na Portaria do 6.1.1 Descontaminação de superfícies
Ministério da Saúde n. 472, de 9 de março de 2009, e preencher termo
a) Recomendação do método
legal ou formulário próprio para encaminhamento da amostra para o
laboratório; • Material suspeito apresenta-se contido (em envelope, caixa, ou em
• encaminhar para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) da qualquer outro recipiente), não havendo indícios de contaminação
unidade federada; aparente da área onde este se encontrava disposto;
• deverão ser adotadas medidas junto às instituições públicas e privadas • Material suspeito apresenta-se exposto, de forma residual e localizada, em
envolvidas no transporte de cargas, para o rápido envio da remessa. ambientes não expostos a correntes de ar e desprovidos ou com presença,
porém sem funcionamento, de sistema climatizador (condicionador de
ambiente, exaustor ou ventilador de ar), orienta-se, para quem o coletar
e recolher, se for o caso, os seguintes equipamentos:

42 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


▶▶macacão descartável em não tecido ou Tyvek, com capuz; • lacrar os sacos plásticos de forma a não permitir o derramamento
▶▶luvas
de borracha nitrílica descartável, não estéril (tipo 2) ou luvas de seu conteúdo, mesmo se virados para baixo. Uma vez fechados,
emborrachadas (tipo 3) sobreposta a uma de látex descartável (tipo 1); precisam ser mantidos íntegros até o processamento ou destino final
do resíduo biológico.
▶▶aparelho de respiração autônomo;
▶▶bota de borracha.
Desinfecção Final

b) Etapas do método • aplicar a solução desinfetante de formaldeído a 10%, ou glutaraldeído a


4% ou peróxido de hidrogênio a 3% (grupo B, anexo II) na proporção de
Desinfecção preliminar 500 ml/m2 de área atingida, com tempo de contato de 2 horas;
• cobrir o material suspeito com papel toalha ou a área onde este se • retirar todo o excesso da solução desinfetante com papel-toalha;
encontrava; • acondicionar os papéis toalha em sacos plásticos de cor branca leitosa
• colocar a solução desinfetante de hipoclorito de sódio a 1%, ou formaldeído com símbolo de risco biológico;
a 10%, ou glutaraldeído a 4%; na quantidade de 1 a 1,5 l/m2 de área atingida, • lacrar os sacos plásticos de forma a não permitir o derramamento de seu
embebendo todo o papel-toalha (grupo A); conteúdo, mesmo se virados para baixo. Uma vez fechados, precisam
• deixar em contato por 2 horas; ser mantidos íntegros até o processamento ou destino final do resíduo
biológico.
• remover os papéis-toalha, o resíduo do material suspeito e o excesso da
solução desinfetante utilizando papel-toalha;
6.1.2 Descontaminação de ambientes (fumigação)
• acondicionar os papéis-toalha utilizados em sacos plásticos de cor branca
É recomendado para os casos em que o material suspeito de contaminação
leitosa com símbolo de risco biológico;
por Bacillus anthracis foi submetido à suspensão ou dispersão no ambiente:
• lacrar os sacos plásticos de forma a não permitir o derramamento de seu
conteúdo, mesmo se virados para baixo. Uma vez fechados, precisam • estimar o volume da área a ser tratada; e
ser mantidos íntegros até o processamento ou destino final do resíduo • antes de iniciar o procedimento de fumigação o ambiente deverá ser
biológico (aterro sanitário ou incineração). preparado, com a vedação (material adesivo/fita) de portas, janelas, frestas
ou quaisquer outras fontes de circulação de ar.
Limpeza

• esfregar pano limpo ou escova embebidos em água quente sobre as 6.1.3 Fumigação com equipamento específico
superfícies, com vistas à retirada dos resíduos; • os ambientes podem ser fumigados por aquecimento da solução
• secar, preferencialmente, com papel-toalha e promover seu descarte desinfetante;
como resíduo biológico; • para cada 25-30 m3, utilizar uma solução de 4 litros de água contendo
• acondicionar os papéis-toalha em sacos plásticos de cor branca leitosa 400 mL de formaldeído a 10% a ser aplicada por equipamento de
com símbolo de risco biológico; e fumigação (Grupo C, Anexo II);

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 43


• o tempo de fumigação deverá ser realizado de acordo com as especifica-
ções estabelecidas do fabricante do aparelho fumigador elétrico;
• a descontaminação completa por fumigação do ambiente exposto
ao material suspeito deverá ocorrer, por um período de 12 horas, em
temperatura acima de 18ºC e com umidade relativa superior a 70%;
• o ambiente somente poderá ser aberto após 12 horas do início da fumi-
gação, quando deverá ser retirado o material utilizado para a vedação e
submetido complementarmente à limpeza e desinfecção da área. Reco-
menda-se como produtos de desinfecção de mobiliários e equipamentos
o álcool 70%, por 10 minutos (em três aplicações) e para teto, piso e pa-
redes o hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos ou formulações perten-
centes à categoria de desinfetantes hospitalares registrados na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cuja diluição e cujo tempo de
exposição deverá atender as especificações de rotulagem.

6.1.4 Descontaminação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e


outros materiais
• os EPIs não descartáveis utilizados nas etapas de coleta, recolhimento
e descontaminação, após o uso deverão ser submetidos a processo de
descontaminação com produtos do Grupo D (anexo II), caso tolerem
os tratamentos recomendados ou submetidos à esterilização por calor
úmido a 121ºC por 30 minutos;
• os EPIs descartáveis deverão ser colocados em sacos plásticos
autoclaváveis, lacrados e submetidos à esterilização por calor úmido a
121ºC por 30 minutos para posterior descarte;
• equipamentos e outros materiais diversos utilizados na coleta
(Quadro 2), recolhimento e descontaminação tais como panos, roupas,
utensílios, escovas, espátulas etc., deverão, sempre que possível, ser
incinerados ou submetidos à esterilização por calor úmido a 121ºC
por 30 minutos. Os que não puderem ser autoclavados deverão ser
ou imersos em formaldeído com concentração e tempo de exposição
indicada no Grupo D (Anexo II), ou fumigados.

44 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Quadro 2 – Equipamentos de Proteção Individual

EPI ESPECIFICAÇÃO

Avental Descartável, com mangas compridas, punho em malha ou elástico, gramatura 50 g/m2, resistente à esterilização por calor
úmido, rasgos e tração, alta drapeabilidade, hipoalergênico, não inflamável, possui 90% de eficiência na filtração de bactérias.

Botas de borracha Confeccionadas em borracha natural resistente a agentes químicos.

Tipo 1 Confeccionada em látex, descartável, não estéril.

Luvas Tipo 2 Confeccionada em borracha nitrílica, descartável, não estéril.

Tipo 3 Confeccionada em borracha, resistente a agentes químicos, com característica antiderrapante.

Descartável, com mangas compridas, confeccionado em material não tecido, gramatura 60 g/m2, punho de malha ou elástico,
Não tecido com capuz com capuz contendo ajustes ao redor da face, resistente à tração e rasgos, alta drapeabilidade, hipoalergênico, não inflamável,
possuindo 90% de eficiência na filtração de bactérias. Abertura frontal por zíper ou velcro.

Macacão Descartável, com mangas compridas, confeccionado em Tyvek, punho de malha ou elástico, com capuz contendo ajustes ao
Tyvek com capuz
redor da face, resistente à tração e rasgos com abertura frontal por zíper ou velcro.

Com mangas compridas, confeccionado em borracha nitrílica, ajustes no punho e no capuz ao redor da face, resistente a
Nitrílico com capuz
agentes químicos, à tração e rasgos, com abertura frontal por zíper ou velcro.

Com mangas compridas, confeccionado em poliuretano/PVC, ajustes no punho e no capuz ao redor da face, resistente a agentes
Emborrachado com capuz
químicos, à tração e rasgos, com abertura frontal por zíper ou velcro.

Tipo respirador, para partículas, sem manutenção, N95, com eficácia na filtração de 95% de partículas de até 0,3µ (usada para
Máscara de proteção facial tuberculose); Poderá ser adquirida com válvula especial para facilitar a respiração ou não.
Obs.: essa máscara, dependendo de suas condições de conservação, poderá ser reutilizada.

Flexível, em PVC, incolor, leve, com adaptação perfeita ao nariz para conforto em uso prolongado; com lentes em policarbonato,
Óculos de proteção resistente a impactos, antiembassante, contra riscos e proteção antiUV. Pode ser usado em combinação a óculos com lentes de
prescrição.

Com ampla proteção lateral, com ajustes de tensão para posicionamento do visor. Visor em policarbonato, incolor, que fornece
Protetor facial proteção a impacto e resistência a calor, antiembassante. Pode ser usado em combinação a óculos com lentes de prescrição e
óculos de proteção.

Protetor para barba Descartável, confeccionado em polipoprileno, com ajustes em elástico.

Confeccionado em silicone, com ajustes de tensão para posicionamento na face. Visor com lentes em policarbonato, que fornece
Respirador facial inteiro proteção a impactos, antiembassante. Equipado com duplo cartucho contendo filtros N100, P100 ou R100, que oferecem uma
eficácia de 99,97% na filtração de partículas com 0,3µ (o esporo do Bacillus anthracis tem diâmetro de 2 a 6µ).

Fonte: Brasil, 2005.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 45


GRUPOS DE PRODUTOS DESINFETANTES Grupo C (fumigação)
• Formaldeído a 10%.
Grupo A • Tempo de exposição: 12 horas.
• Hipoclorito de sódio (agente químico de escolha excetuando superfícies
de corrosão e na presença de material orgânico). Grupo D
• Concentração recomendada: 1% [10.000 ppm (mg/L)] de cloro ativo. • Hipoclorito de sódio a 0.5%.
• Preparo da solução para um volume de 10 litros: colocar 1 litro de solução • Concentração recomendada: 0.5% [5.000 ppm (mg/L)] de cloro ativo.
de hipoclorito de sódio a 10% de cloro ativo (comercial) e completar
• Preparo da solução para um volume de 10 litros: colocar 500 mL de
com água.
solução de hipoclorito de sódio a 10% de cloro ativo (comercial) e
• Tempo de exposição: 1 hora. completar com água.
• Formaldeído a 10%. • Tempo de exposição: 2 horas.
• Tempo de exposição: 2 horas. • Formaldeído a 4%.
• Glutaraldeído a 4% (pH de 8-8,5). • Tempo de exposição: acima de 8 horas.
• Tempo de exposição: 2 horas. • Glutaraldeído a 2% (pH de 8-8,5).

Grupo B
• Formaldeído a 10%
• Tempo de exposição: 2 horas.
• Glutaraldeído a 4% (pH de 8-8,5).
• Tempo de exposição: 2 horas.
• Peróxido de hidrogênio a 3%.
• Tempo de exposição: 2 horas.
• Ácido peracético a 1% (agente químico corrosivo para superfícies).
• Tempo de exposição: 2 horas.

46 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE CARBÚNCULO/ANTRAZ

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL

Sangue/
lesões de pele/ Microscopia (células
Amostras
secreções vegetativas e esporos)
respiratórias

Positivo Negativo

Resultados e
Negativo Informações
Imunoenzimático Cultura GAL
(ELISA)
Positivo TSA

Não Reagente
reagente

Amostra PCR CEPA

Não detectável Detectável

Observação: Os resultados obtidos deverão ser encaminhados ao estado solicitante para ser cadastrado no GAL.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 47


CISTICERCOSE
REDE LABORATORIAL DE CISTICERCOSE

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
UFU/MG – Centro Colaborador.
RO

BA
MT

DF

GO

MG LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA PATOLOGIA


ES
MS MOLECULAR

SP
RJ
Lacen/MS, RJ ELISA; IFI1

Lacen/GO, MG ELISA
PR
Lacen/RS, SC, PR, ES IFI
SC Lacen/BA PCR

RS IAL/SP HAI2

Histopatologia;
UFU/MG – CC ELISA
Imuno-histoquímica

1
Imunofluorescência indireta.
2
Hemaglutinação indireta.

48 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR

Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Biomédicas,


Departamento de Parasitologia – Uberlândia/MG
Responsável: Julia Maria Costa Cruz
End.: Av. Pará 1.720 – bloco 2B – sala 2B221
Uberlândia/MG
CEP: 38400-902 – CP 592
Tel.: 55(34) 3225-8667/8669
E-mail: costacruz@ufu.br
Obs.: O fluxo de encaminhamento de amostras suspeitas de cisticercose
deve ser acordado previamente com a CGLAB/SVS.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 49


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE CISTICERCOSE

TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE

Pode ser transportado em caixa de isopor ou


caixa de transporte de amostra biológica com
gelo comum ou gelo reciclável.

Acondicionar o tubo ou frasco em estante para


evitar a quebra do material e depois colocá-los
dentro de uma caixa de transporte de amostra
Soro Coletar 5 a 10 mL em frasco ELISA IgM/IgG. O material deve ser mantido refrigerado
biológica com gelo reciclável.
estéril hermeticamente fechado. em temperatura entre 4ºC a 8ºC.
Quando não houver estante disponível, colocar
os frascos com as amostras em sacos plásticos
colocando-os, em seguida, dentro de um isopor
ou recipiente menor protegendo-os com folhas
de papel ou flocos de isopor e depois na caixa de
transporte de amostras biológicas.

ELISA IgG
Em frasco estéril hermeticamente
Imunofluorescência Deve ser enviado em caixa de isopor contendo
Líquido Coletar 3 mL em frasco estéril fechado levando-o a geladeira e
Indireta e gelox, não sendo necessário congelar o LCR se o
cefalorraquidiano (LCR). hermeticamente fechado. acondicionar em temperatura entre
Hemaglutinação tempo de transporte não for superior a 24h.
4ºC a 8ºC.
Indireta.

50 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE CISTICERCOSE

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Soro
LCR
Amostras ELISA, IFI ou HAI ELISA

Reagente ou Reagente ou
Não reagente Não reagente*
inconclusivo inconclusivo*
Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital

Resultados e
Informações
GAL
GAL

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 51


CÓLERA
REDE LABORATORIAL DE CÓLERA

RR
AP

IEC Fiocruz/ RJ – Laboratório de Referência Nacional.


AM PA MA CE
RN Funed/MG – Laboratório de Referência Regional.
PB
PI Lacen/PE – Laboratório de Referência Regional.
PE
AC
AL IAL/SP – Laboratório de Referência Regional.
TO SE
RO
Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.
BA
MT
IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

52 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO CULTURA SOROLOGIA TSA1 BIOLOGIA IDENTIFICAÇÃO ANTIGÊNICA PESQUISA DE GENE DE
MOLECULAR RESISTÊNCIA E VIRULÊNCIA

Fiocruz/RJ – LRN Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR; RT-PCR PFGE2 Sequenciamento

Funed/MG – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA  

Lacen/PE – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR  

IAL/SP – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR ; RT-PCR PFGE Sequenciamento

Lacen/DF – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA  

IEC/PA – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR; RT-PCR Sequenciamento

1
TSA – Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos.
2
PFGE – Eletroforese em Gel de Campo Pulsado.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 53


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Dr. Milton
Bezerra Sobral Fusan/PE
Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ Responsável: Valdelúcia Oliveira Cavalcanti
Departamento de Bacteriologia End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista
Responsável: Dália dos Prazeres Rodrigues CEP: 50050-220 – Recife/PE
End. Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos Tel.: (81) 3181-6190/6313
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ E-mail: valdeluciacavalcante@gmail.com
Tel.: (21) 2562-1649 / 2562-1651 Áreas de abrangência: PE, CE, PI, RN, PB, AL, SE
E-mail: dalia@ioc.fiocruz.br
Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo
CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS Centro de Alimentos – Núcleo de microbiologia
Responsável: Monique Ribeiro Tibas / Cecília Geraldes Martins
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César
Responsável: Ângela Cristina Spera CEP: 01246-902 – São Paulo/SP
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos Tels.: (11) 3068-2896 / 3068-2932
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ E-mail: microbio.ali@ial.sp.gov.br, mrtcasas@ial.sp.gov.br
Tel.: (21) 3865-5122/3865-5138/3865-5151 (geral) Áreas de abrangência: SP, PR, SC, RS, MS
E-mail: angela.spera@incqs.fiocruz.br
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF
LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA REGIONAIS Responsável: Everton Giovanni Alves / Lilian Haddad Succi Candido/
Lilian Alves Rocha
Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG End.: SGAN Q. 601, lotes O e P
Responsável: Carmem Dolores Faria CEP: 70830-010 – Brasília/DF
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira Tel.: (61) 3321-0774
CEP: 30510-010 – Belo Horizonte/MG E-mail: tonialves2@hotmail.com, nb.gbm.lacendf@gmail.com
Tel.: (31) 3314-4667 Áreas de abrangência: DF, GO, TO, RO, MT
E-mail: carmem.faria@funed.mg.gov.br
Áreas de abrangência: MG, BA, ES, RJ Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
Obs.: O Lacen-RJ será atendido pela Fiocruz/RJ, por questões Responsável: Daniela Cristina da Cruz Rocha
de localização. End.: ROD. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Tel.: (91) 3214-2297
E-mail: danielarocha@iec.gov.br
Áreas de abrangência: PA, AM, AP, RR, AC, MA

54 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
CÓLERA – AMOSTRAS CLÍNICAS

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/ PROCEDIMENTO RECIPIENTE ARMAZENAMENTO/ PROCESSAMENTO


N. DE AMOSTRAS DE COLETA CONSERVAÇÃO DAS AMOSTRAS

Swab retal Processar as amostras


acondicionadas em meio
Swab fecal Inocular no meio de de Cary-Blair, de 24 a 72
transporte Cary-Blair horas após a coleta, se
Introduzir o swab ou em 10-20 mL de mantidas em temperatura
Recolher 3 a 5 gramas
na ampola retal água peptonada ambiente (no caso de
de fezes, diarreicas ou Recipiente de boca
comprimindo-o, em alcalina (pH entre 8,4- temperatura ambiente
não, recomendado larga, limpos e/ou
movimentos rotatórios 8,6), em transporte a acima de 30ºC, colocar o
duas amostras por esterilizados.
Fezes in natura suaves, em toda a temperatura ambiente meio de Cary-Blair em
Cultura pacientes.
extensão da ampola. até 2 horas ou até 5 recipiente com água em
horas sob refrigeração temperatura natural)
4ºC a 8ºC. ou em até sete dias se
mantidas sob refrigeração
(entre 4ºC a 8ºC).

Acondicionadas em
Tiras de papel
invólucros plásticos,
Papel de filtro (tipo xarope ou
perfeitamente
mata-borrão).
vedados.

Observação: As amostras devem ser colhidas antes da administração de antibióticos ao paciente.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 55


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
CÓLERA – MEIO AMBIENTE

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE / PROCEDIMENTO RECIPIENTE ARMAZENAMENTO / PROCESSAMENTO DAS
N. DE AMOSTRAS DE COLETA CONSERVAÇÃO AMOSTRAS

Coletar no mínimo Enviar rapidamente


Resíduos líquidos
Mínimo 1 L. 1 L de água em balão e ao laboratório (ideal
de origem humana
erlenmeyer ou frasco Frasco esterilizado com de 2 a 6 horas).
(estações de 450 mL de água em
Cultura semelhante ou 450 mL rolha de baquelite com Sob refrigeração 4ºC.
tratamento de esgotos frascos esterilizados Resiste, no máximo,
de água em frascos capacidade de 1 L.
e de transporte aéreo, com capacidade de 1 L. até 24 horas sob
esterilizados com
marítimo e terrestre). refrigeração.
capacidade de 1 L.

Observação: Em todos os líquidos podem-se adotar as técnicas de filtração: filtração de volumes de 300 a 500 mL, em filtros Seitz EK ou filtração utilizando membranas de ésteres e celulose (millipore).

56 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE CÓLERA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Fezes in natura, swab retal ou fecal; sangue* e água**

Amostras Cultura

Negativo Positivo

Vigilância
Caracterização bioquímica, Identificação antigênica
Epidemiológica –
TSA e sorologia conclusiva
Municipal, Estadual,
Distrital PCR e PFGE

Resultados e
informações
GAL
GAL

*Para hemocultura.
**Para análise ambiental.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 57


COQUELUCHE
REDE LABORATORIAL DE COQUELUCHE

RR
AP

Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo – Laboratório de Referência


IEC Nacional.
AM PA MA CE
RN Fundação Ezequiel Dias – Funed – Laboratório de Referência Regional.
PB
PI Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Lacen/PE –
PE
AC Laboratório de Referência Regional.
AL
TO SE
RO Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF –
BA Laboratório de Referência Regional.
MT

DF Instituto Evandro Chagas – IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.


GO

MG
ES
MS LABORATÓRIO ISOLAMENTO SOROLOGIA BIOLOGIA ANÁLISE
BACTERIANO MOLECULAR FÍSICO-QUÍMICO
SP
RJ
ELISA
PR IAL/SP – LRN Cultura (em fase de qPCR
implantação)

SC Espectrometria
Lacen/DF – LRR Cultura
de massa
RS
Lacen/PE – LRR Cultura qPCR

Lacen/MG – LRR Cultura qPCR

IEC/PA – LRR Cultura

Lacen/PR Cultura qPCR

Lacen (outros) Cultura

58 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo
Centro de Bacteriologia – Núcleo de doenças entéricas e infecções por
Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo Patógenos Especiais
Centro de Bacteriologia – Núcleo de doenças entéricas e infecções por Responsável: Daniela Leite
Patógenos Especiais End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César
Responsável: Daniela Leite CEP: 01246-902 – São Paulo/SP
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César Tel.: (11) 3068-2896
CEP: 01246-902 – São Paulo/SP E-mail: enterobacteria@ial.sp.gov.br, edeleite@gmail.com;
Tel.: (11) 3068-2896 daniela.leite@ial.sp.gov.br
E-mail: enterobacteria@ial.sp.gov.br; dedeleite@gmail.com; Áreas de abrangência: SP, PR, SC, RS, MS
daniela.leite@ial.sp.gov.br
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF
Responsável: Rejane Soares do Nascimento e Silva
LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA REGIONAIS
End.: SGAN Q. 601, lotes O e P
CEP: 70.830-010 – Brasília/DF
Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG
Tel.: (61) 3321-0774
Responsável: Carmem Dolores Faria
E-mail: bacterio@saude.df.gov.br
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira
Áreas de abrangência: DF, GO, TO, RO, MT
CEP: 30510-010 – Belo Horizonte/MG
Tel.: (31) 3371-9484
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
E-mail: carmem.faria@funed.mg.gov.br
Responsável: Maria Luiza Lopes
Áreas de abrangência: MG, BA, ES, RJ
End.: ROD. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67.030-000 – Ananindeua/PA
Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Dr. Milton
Bezerra Sobral Fusan/PE Tel.: (91) 3214-2125

Responsável: Nadjla Ferreira Souza E-mail: marialopez@iec.pa.gov.br

End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista Áreas de abrangência: PA, AC, AM, MA, AP, RR

CEP: 50050-220 – Recife/PE


Tel.: (81) 3412-6323/6190
E-mail: nadjlaferreira@hotmail.com
Áreas de abrangência: PE, CE, PI, RN, PB, AL, SE

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 59


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE COQUELUCHE

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ TÉCNICA DE COLETA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRA E CONSERVAÇÃO

A coleta deve ser feita por profissional


capacitado e treinado. A validade do swab
e as condições do meio de transporte
devem ser verificadas antes da realização O material coletado deverá ser
da coleta. encaminhado ao laboratório, abrigado
da luz, à temperatura ambiente, e
Antes da coleta, retirar o tubo com preferencialmente no período máximo
meio de transporte Regan-Lowe* (RL) de até seis horas após a coleta.
semissólido com cefalexina da geladeira
e deixar atingir a temperatura ambiente Antes da coleta, o meio de Na impossibilidade de um
para uso (aproximadamente 15 minutos). transporte RL deverá ser encaminhamento dentro desse período,
conservado em geladeira entre o material deverá ser incubado em
Introduzir o swab ultrafino (alginatado estufa 35ºC a 37ºC por um período
Cultura e PCR Secreção Uma amostra 2ºC e 8ºC, observando seu
ou Rayon), com haste flexível, alginatado máximo de 24 horas e encaminhado a
em Tempo Real nasofaríngea por paciente período de validade (dois meses a
e estéril na narina do paciente até seguir ao laboratório.
partir da data da fabricação).
encontrar resistência na parede posterior
da nasofaringe. Realizar movimentos Após a coleta, deverá ser mantido Caso o período de transporte do
rotatórios por 10 segundos e, em seguida, em ambiente. material pré-incubado exceda quatro
retirá-lo. horas ou se a temperatura ambiente
local for elevada (maior que 35ºC),
Após a coleta, estriar (passar) o swab na recomenda-se que o transporte seja
superfície inclinada do meio de transporte feito sob refrigeração (gelox) para
(RL) e, a seguir, introduzi-lo na base do garantir a integridade do meio de
meio. Verificar se o swab está introduzido transporte.
corretamente no meio de transporte.
Identificar o tubo com os dados e o
número de identificação do paciente.

*Regan – Lowe = Meio comercializado sob a forma desidratada (Charcoal Agar), suplementado com 10% de sangue desfibrinado, estéril, de carneiro ou cavalo e acrescido de solução de cefalexina numa
concentração final de 40 µg/mL.

Observações:
realizar a coleta preferencialmente no início dos sintomas (período catarral), antes do início do tratamento ou, no máximo, com até três dias de antibiocoterapia, eficaz contra B. pertussis, ou seja, com
antibióticos da classe dos macrolídeos (azitromicina, claritromicina e eritromicina). Nos casos de contraindicação ao uso desses macrolídeos, recomenda-se o sulfametoxazol associado ao trimetoprim;
não deverá ser feita nenhuma improvisação do material;
é imprescindível que o meio de transporte e swab estejam obedecendo rigorosamente às condições de uso no momento da coleta;
a coleta e/ou transporte inadequados e a demora no envio do material coletado ao laboratório prejudicam o diagnóstico da coqueluche.

60 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE COQUELUCHE

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA NACIONAL*

Secreção Nasofaringe
Amostras
Caracterização fenotípica:
identificação bioquímica
e antigênica determinação
dos perfis genéticos pela
PCR em técnica da eletroforese em
Cutura
tempo real campo pulsado

Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital
Não Detectável Positivo Negativo
detectável

Inconclusivo Resultados e
informações
CEPA GAL
GAL

*PFGE: Eletroforese em gel por campo pulsado – Pulsed-Field Gel Eletrophoresis.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 61


CHIKUNGUNYA
REDE LABORATORIAL DE CHIKUNGUNYA

RR
AP

IEC
MA CE
AM PA
RN
IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.

PI
PB Lacen/PE/Fiocruz-PE – Laboratório de Referência Regional.
PE
AC
AL
Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.
TO SE
RO Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
BA
MT IAL/SP – Laboratório de Referência Regional.
DF
Lacen/PR/Fiocruz-PR – Laboratório de Referência Regional.
GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA ISOLAMENTO PATOLOGIA
PR
MOLECULAR VIRAL

Lacen NS-11; ELISA RT-qPCR Isolamento


SC
(tempo real); viral;
Histopatologia;
Inibição inoculação em
RT-PCR imuno-histoquí-
RS de hema- Células C6/36;
LR (convencional); mica
glutinação; Inoculação em
Sequenciamento animais
PRNT2

1
NS-1 – nonstructural protein 1 (Proteína 1 não estrutural).
2
PRNT – Teste de Neutralização por Redução de Placa.

62 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Responsável: Marcio Nunes Responsável: Marcio Nunes
Substituta Eventual: Daniele Medeiros Substituta Eventual: Daniele Medeiros
End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia End.: Rodovia 316 – km 07 s/n – Levilândia
Município de Ananindeua/PA Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000 CEP: 67030-000
Tel.: (91) 3214-2277/2049 Tel.: (91) 3214-2277/2049
E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br
Tel.: (91) 3214-2049/2277 Tel.: (91) 3214-2049/2277
Áreas de abrangência: AC, AM, RO, RR, AP, PA
CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS
Seção de Arbovirologia e Febre Hemorrágica Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ
Marcio Nunes Responsável: Ana Maria Bispo de Filippis
Instituto Evandro Chagas – IEC End.: Avenida Brasil, 4.365, Manguinhos – Rio de Janeiro/RJ
Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia Tel.: (21) 2562-1920
Município de Ananindeua/PA E-mail: abispo@ioc.fiocruz.br
CEP: 67030-000 Áreas de abrangência: RJ, ES, BA, MG

Seção de Patologia Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP


Edna Franco Responsável: Akemi Suzuki
Instituto Evandro Chagas – IEC End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355
Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia CEP: 01246-000 – Cerqueira César/SP
Município de Ananindeua/PA Tel.: (11) 3068-2901
CEP: 67030-000 Fax: (11) 3085-3505
E-mail: aksuzuki@ial.sp.gov.br
Áreas de abrangência: MA, SE, PI, MS, SP

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 63


Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Fusam/PE Instituto Carlos Chagas – Fiocruz/Paraná
Responsável: Valdete Felix de Oliveira Responsável: Dra. Cláudia Duarte dos Santos
Clarissa Miranda Guarines End.: Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 2135-2261 – Cidade Industrial
End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista de Curitiba
CEP: 50050-220 – Recife/PE CEP: 81.310-020 – Curitiba/PR 
Tel.: (81) 3181-6381/6307 Tels.: (41) 3316-3230 / 99193-7583
E-mail: oliveira.valdete@gmail.com E-mail: clsantos@fiocruz.br; claudiaduartedossantos@gmail.com
Áreas de abrangência: AL, PB, PE, RN, CE Áreas de abrangência: PR, RS, SC (sorologia)

Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal/DF


Responsável: Paulo Sousa Prado
End.: SGAN Q. 601 – lotes O e P
CEP: 70830-010 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3321-2772
Fax: (61) 3321-9995
E-mail: nv.gbm.Lacendf@gmail.com
Áreas de abrangência: DF, GO, TO, MT

Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná/PR


Responsável: Dra. Célia Fagundes da Cruz
End.: Rua Sebastiana Santana Fraga, n. 1.001 – Guatupê – São José
dos Pinhais
CEP.: 83060-500 – Curitiba/PR
Tel.: (41) 3299-3200/3218/3219
E-mail: celiacruz@ses.pr.gov.br; diretoriaLacen@sesa.pr.gov.br
Áreas de abrangência: PR, RS (RT-qPCR)

64 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE CHIKUNGUNYA

TIPO DE DIAGNÓSTICO AMOSTRA CLÍNICA PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

Coletar cerca de 5 ml (criança) e


10 ml (adulto) de sangue total, sem
Utilizar tubo plástico estéril, com tampa
Sorologias (Método Indireto): anticoagulante, sendo a 1ª coleta a partir
de rosca e anel de vedação. Rotular o
Ensaio Imunoenzimático- do 6º dia do início dos sintomas e a 2ª
Soro, líquido tubo com o nome/número do paciente, Acondicionar em caixa de transporte
ELISA (IgM/IgG); Inibição da coleta após 15 dias da 1ª coleta.
cefalorraquidiano data da coleta e tipo de amostra. de amostra biológica (Categoria B
Hemaglutinação; Teste de Aliquotar 2-3 ml do soro para realizar
(LCR). Conservar entre 2ºC e 8ºC até no UN/3373) com gelo reciclável.
Neutralização por Redução testes sorológicos. Em casos com
de Placas (PRNT). máximo 48h; -20ºC até 7 dias; após este
manifestações neurológicas, puncionar
período, manter a -70ºC.
1 ml (criança) e 3 ml (adulto) de líquido
cefalorraquidiano (LCR).

Coletar cerca de 5 ml (criança) e 10 ml


(adulto) de sangue total, sem anticoa-
gulante para obtenção do soro ou com
Utilizar tubo plástico estéril, com tampa
Sangue, soro/ EDTA para obtenção do plasma, sendo
de rosca e anel de vedação. Rotular o
plasma; líquido a coleta realizada até o 5º dia a partir
Biologia Molecular (Método tubo com o nome/número do paciente,
cefalorraquidiano do início dos sintomas. Aliquotar 2-3 ml
Direto): Transcrição Reversa data da coleta e tipo de amostra. Acondicionar em caixa de transporte
(LCR); tecido/ do soro/plasma para realizar testes mo-
seguida de Reação em de amostra biológica (Categoria B
fragmentos de leculares. Em casos com manifestações Conservar entre 2ºC e 8ºC até no
Cadeia da Polimerase UN/3373) com gelo seco ou, se possível,
vísceras (fígado, rim, neurológicas, puncionar 1 ml (criança) máximo 48h; -20ºC até 7 dias; após este
(RT-PCR); Sequenciamento transportar em nitrogênio líquido.
coração, pulmão, baço, e 3 ml (adulto) de líquido cefalorraqui- período, manter a -70ºC.
Genético.
linfonodo, cérebro, diano (LCR), até 15 dias após o início
Obs.: No caso de fragmento de vísceras
musculoesquelético). dos sintomas. Para investigação de
não utilizar formalina.
óbitos, coletar 2 cm³ de fragmentos de
vísceras a fresco, logo após o óbito (no
máximo 48h).
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 65


Conclusão

TIPO DE DIAGNÓSTICO AMOSTRA CLÍNICA PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

Coletar cerca de 5 ml (criança) e 10 ml


(adulto) de sangue total, sem antico-
agulante, sendo a coleta realizada até Utilizar tubo plástico estéril, com tampa
Sangue, soro; líquido o 5º dia a partir do início dos sintomas. de rosca e anel de vedação. Rotular o
Isolamento Viral (Método cefalorraquidiano Aliquotar 2-3 ml do soro para realizar tubo com o nome/número do paciente,
Direto): Inoculação em (LCR); tecido/ de isolamento viral. Em casos com data da coleta e tipo de amostra. Acondicionar em caixa de transporte
Celular C6/36; Inoculação fragmentos de manifestações neurológicas, puncionar Conservar entre 2ºC e 8ºC até no de amostra biológica (Categoria B
em Células Vero; Inoculação vísceras (fígado, rim, 1 ml (criança) e 3 ml (adulto) de líquido máximo 48h; após este período, manter UN/3373) com gelo seco ou, se possível,
em Camundongos Recém- coração, pulmão, baço, cefalorraquidiano (LCR), até 15 dias a -70ºC. transportar em nitrogênio líquido.
-nascidos. linfonodo, cérebro, após o início dos sintomas. Para urina,
musculoesquelético). coletar 10 ml até 15 dias após o início Obs.: No caso de fragmento de vísceras
dos sintomas. Para investigação de óbi- não utilizar formalina.
tos, coletar 2 cm³ de fragmentos logo
após o óbito (no máximo 48h).

Utilizar tubo plástico estéril, com tampa


Tecido/fragmentos de de rosca, anel de vedação e volume
Para investigação de óbitos, coletar Acondicionar em caixa de transporte
vísceras (fígado, rim, de Formalina Tamponada 10 vezes o
Patologia: Histopatologia; 2 cm³ de fragmentos de vísceras, em de amostra biológica (Categoria
coração, pulmão, baço, volume total das vísceras. Rotular o
Imuno-histoquímica. formalina tamponada a 10%, logo após B UN/3373) e transportar em
linfonodo, cérebro, tubo com o nome/número do paciente,
o óbito (no máximo 48h). temperatura ambiente.
musculoesquelético). data da coleta e tipo de amostra.
Conservar em temperatura ambiente.

66 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITIMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE CHIKUNGUNYA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

post mortem (vísceras) Histopatologia/ Positivo ou negativo


imuno-histoquímica
Soro/sangue
Amostras Detectável ou
Soro/sangue não detectável
PCR – tempo real
Positivo ou negativo
Isolamento viral
ELISA Reagente
IgG/IgM Não Reagente

Vigilância Reagente
Epidemiológica – *ELISA
GAL IgG/IgM
Municipal, Estadual, Não Reagente
Distrital

PCR em Detectável *PCR – Detectável


tempo real Não Detectável tempo real Não Detectável

Resultados e
GAL informações
GAL

*Quando o Lacen não realizar as técnicas enviar as amostras ao LRN.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 67


DENGUE
REDE LABORATORIAL DE DENGUE

RR
AP

IEC IEC-PA – Laboratório de Referência Nacional.


AM PA MA CE
RN Lacen-PE / Fiocruz-PE – Laboratório de Referência Regional.
PB
PI Lacen-DF – Laboratório de Referência Regional.
PE
AC
AL Fiocruz-RJ – Laboratório de Referência Regional.
TO SE
RO
IAL-SP – Laboratório de Referência Regional.
BA
MT Lacen-PR / Fiocruz-PR – Laboratório de Referência Regional.
DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA ISOLAMENTO PATOLOGIA
PR MOLECULAR VIRAL

Lacen NS-11; ELISA Isolamento viral;


RT-qPCR
SC inoculação
(tempo real); Histopatologia;
em células
Inibição de he- RT-PCR (conven- C6/36;
Imuno-
RS
LR maglutinação; cional); Sequen- Inoculação
-histoquímica
PRNT2 ciamento
em animais

1
NS-1 – nonstructural protein 1 (Proteína 1 não estrutural).
2
PRNT – Teste de Neutralização por Redução de Placa.

68 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA Instituto Evandro Chagas – IEC / PA


Responsável: Marcio Nunes Responsável: Marcio Nunes
Substituta Eventual: Daniele Medeiros Substituta Eventual: Daniele Medeiros
End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia
Município de Ananindeua/PA Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000 CEP: 67030-000
Tel.: (91) 3214-2277/2049 Tel.: (91) 3214-2277/2049
E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br
Tel.: (91) 3214-2049/2277 Tel.: (91) 3214-2049/2277
Áreas de abrangência: AC, AM, RO, RR, AP, PA
CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS
Seção de Arbovirologia e Febre Hemorrágica Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ
Marcio Nunes Responsável: Ana Maria Bispo de Filippis
Instituto Evandro Chagas – IEC End.: Avenida Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ
Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia Tel.: (21) 2562-1920
Município de Ananindeua/PA E-mail: abispo@ioc.fiocruz.br
CEP: 67030-000 Áreas de abrangência: RJ, ES, BA, MG

Seção de Patologia Instituto Adolfo Lutz – IAL / SP


Edna Franco Responsável: Akemi Suzuki
Instituto Evandro Chagas – IEC End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355
Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia CEP: 01246-000 – Cerqueira César/SP
Município de Ananindeua/PA Tel.: (11) 3068-2901
CEP: 67030-000 Fax: (11) 3085-3505
E-mail: aksuzuki@ial.sp.gov.br
Áreas de abrangência: MA, SE, PI, MS, SP

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 69


Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Fusam/PE Instituto Carlos Chagas – Fiocruz/Paraná
Responsáveis: Valdete Felix de Oliveira e Clarissa Miranda Guarines Responsável: Dra. Cláudia Duarte dos Santos
End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista End.: Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 2135-2261 – Cidade Industrial
CEP: 50050-220 – Recife/PE de Curitiba
Tel.: (81) 3181-6381/6307 CEP: 81310-020 – Curitiba/PR 
E-mail: oliveira.valdete@gmail.com Tels.: (41) 3316-3230 / 99193-7583
Áreas de abrangência: AL, PB, PE, RN, CE E-mail: clsantos@fiocruz.br; claudiaduartedossantos@gmail.com
Áreas de abrangência: PR, RS, SC (sorologia)
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal/DF
Responsável: Paulo Sousa Prado
End.: SGAN Q. 601, lotes O e P
CEP: 70830-010 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3321-2772
Fax: (61) 3321-9995
E-mail: nv.gbm.lacendf@gmail.com
Áreas de abrangência: DF, GO, TO, MT

Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná/PR


Responsável: Dra. Célia Fagundes da Cruz
End.: Rua Sebastiana Santana Fraga, n. 1.001 – Guatupê – São José dos
Pinhais
CEP.: 83060-500 – Curitiba/PR
Tel.: (41) 3299-3200/3218/3219
E-mail: celiacruz@ses.pr.gov.br; diretoriaLacen@sesa.pr.gov.br
Áreas de abrangência: PR, RS (RT-qPCR)

70 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE DENGUE

TIPO DE DIAGNÓSTICO AMOSTRA CLÍNICA PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÕES


E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Coletar cerca de 5 ml (criança) e


10 ml (adulto) de sangue total, sem
Utilizar tubo plástico
anticoagulante, sendo a 1ª coleta
Sorologias (Método estéril, com tampa de Os frascos devem, obrigatoriamente,
a partir do 6º dia do início dos
Indireto): Ensaio rosca e anel de vedação. conter rótulo com as seguintes
sintomas e a 2ª coleta após 15 dias
Imunoenzimático- Rotular o tubo com o Acondicionar em informações: nome completo do
da 1ª coleta, exceto para NS-1, onde
ELISA (IgM/IgG e Soro, líquido nome/número do paciente, caixa de transporte paciente, data da coleta e natureza da
a amostra deverá ser coletada
NS-1); Inibição da cefalorraquidiano data da coleta e tipo de de amostra biológica amostra (tipo de espécime biológico).
até o 6º dia após o início dos
Hemaglutinação; Teste (LCR). amostra. Conservar entre (Categoria B UN/3373) A confiabilidade dos resultados
sintomas. Aliquotar 2-3 ml do soro
de Neutralização por 2ºC e 8ºC até no máximo com gelo reciclável. dos testes laboratoriais depende
para realizar testes sorológicos.
Redução de Placas 48h; -20ºC até 7 dias; após dos cuidados durante a coleta, o
Em casos com manifestações
(PRNT). este período, manter a manuseio, o acondicionamento e o
neurológicas, puncionar 1 ml
-70ºC. transporte dos espécimes biológicos.
(criança) e 3 ml (adulto) de líquido
cefalorraquidiano (LCR). Os seguintes resultados de testes
laboratoriais confirmariam uma
Coletar cerca de 5 ml (criança) infecção recente por Denv:
e 10 ml (adulto) de sangue
total, sem anticoagulante, para Utilizar tubo plástico • isolamento do Denv;
obtenção do soro ou com EDTA estéril, com tampa de • identificação de um resultado IgM
Sangue, soro/ para obtenção do plasma, sendo rosca e anel de vedação. reagente em um paciente com
plasma, líquido a coleta realizada até o 5º dia Rotular o tubo com o
Biologia Molecular sintomas agudos de dengue;
cefalorraquidiano a partir do início dos sintomas. nome/número do paciente, Acondicionar em
(Método Direto): • demonstração de soroconversão ou
(LCR); tecido/ Aliquotar 2-3 ml do soro/plasma data da coleta e tipo de caixa de transporte
Transcrição reversa um aumento de quatro vezes nos
fragmentos de para realizar testes moleculares. amostra. Conservar entre de amostra biológica
seguida de Reação títulos de PRNT ou na IH;
vísceras (fígado, Em casos com manifestações 2ºC e 8ºC até no máximo (Categoria B UN/3373)
em Cadeia da
rim, coração, neurológicas, puncionar 1 ml 48h; -20ºC até 7 dias; após com gelo seco ou, se • para apoiar o resultado laboratorial
Polimerase (RT-PCR);
pulmão, baço, (criança) e 3 ml (adulto) de líquido este período, manter a possível, transportar em recomenda-se o preenchimento
Sequenciamento
linfonodo, cefalorraquidiano (LCR), até 15 -70ºC. nitrogênio líquido. correto das fichas epidemiológicas,
Genético.
cérebro, musculo- dias após o início dos sintomas. dados clínicos, tempo de doença,
esquelético). Obs.: No caso de fragmento data da coleta, cadastro no GAL,
Para investigação de óbitos, de vísceras não utilizar entre outros.
coletar 2 cm³ de fragmentos de formalina.
vísceras a fresco, logo após o óbito
(no máximo 48h).
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 71


Conclusão

TIPO DE DIAGNÓSTICO AMOSTRA CLÍNICA PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÕES


E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Coletar cerca de 5 ml de sangue


total, sem anticoagulante, sendo Os frascos devem, obrigatoriamente,
a coleta realizada até o 5º dia Utilizar tubo plástico conter rótulo com as seguintes
a partir do início dos sintomas. estéril, com tampa de informações: nome completo do
Soro; líquido Aliquotar 2-3 ml do soro para rosca e anel de vedação. paciente, data da coleta e natureza da
cefalorraquidiano realizar o isolamento viral. Rotular o tubo com o amostra (tipo de espécime biológico).
Acondicionar em
(LCR); nome/número do paciente,
Isolamento Viral Em casos com manifestações caixa de transporte A confiabilidade dos resultados
tecido/fragmentos data da coleta e tipo de
(Método Direto): neurológicas, puncionar 1 ml de amostra biológica dos testes laboratoriais depende
de vísceras amostra. Conservar entre
Inoculação em Celular de líquido cefalorraquidiano (Categoria B UN/3373) dos cuidados durante a coleta, o
(fígado, rim, 2ºC e 8ºC até no máximo
C6/36; Inoculação em (LCR), até 15 dias após o início com gelo seco ou, se manuseio, o acondicionamento e o
coração, pulmão, 48h; após este período,
Células Vero. dos sintomas. Para urina e possível, transportar em transporte dos espécimes biológicos.
baço, linfonodo, manter a -70ºC.
sémen, coletar 10 ml até 15 dias nitrogênio líquido. Os seguintes resultados de testes
cérebro, musculo-
esquelético) após o início dos sintomas. Para Obs.: No caso de laboratoriais confirmariam uma
investigação de óbitos, coletar fragmento de vísceras não infecção recente por Denv:
2 cm³ de fragmentos de vísceras utilizar formalina. • isolamento do Denv;
a fresco, logo após o óbito
(no máximo 48h). • identificação de um resultado IgM
reagente em um paciente com
Utilizar tubo plástico sintomas agudos de dengue;
estéril, com tampa de • demonstração de soroconversão ou
Tecido/fragmentos rosca, anel de vedação um aumento de quatro vezes nos
e volume de Formalina Acondicionar em
de vísceras Para investigação de óbitos, títulos de PRNT ou na IH.
Tamponada 10 vezes o caixa de transporte
Patologia: (fígado, rim, coletar 2 cm³ de fragmentos de •  para apoiar o resultado laboratorial
volume total das vísceras. de amostra biológica
Histopatologia; coração, pulmão, vísceras em formalina tamponada recomenda-se o preenchimento
(Categoria B UN/3373)
Imuno-histoquímica. baço, linfonodo, a 10%, logo após o óbito Rotular o tubo com o correto das fichas epidemiológicas,
e transportar em
cérebro, musculo- (no máximo 48h). nome/número do paciente, dados clínicos, tempo de doença,
temperatura ambiente.
esquelético). data da coleta e tipo de data da coleta, cadastro no GAL,
amostra. Conservar em entre outros.
temperatura ambiente.

72 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITIMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE DENGUE

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA NACIONAL

Amostras post mortem (vísceras) Positivo ou negativo


Histopatologia
Coleta Detectável ou
≥ 6 dias não detectável
sintomas ELISA Reagente PCR – tempo real
IgG/IgM Não Reagente Positivo ou negativo
Soro e/ou Isolamento viral
sangue
Amostras
GAL
Detectável
Coleta ≤ 5 dias sintomas* (vírus 1,2,3,4)
*PCR – tempo real
Não detectável
Coleta ≤ 5 dias NS1
sintomas
Vigilância
Detectável
Epidemiológica – PCR – Resultados e
Municipal, Estadual, tempo real informações
Distrital GAL
Positivo ou
negativo Isolamento viral

Não
Detectável Positivo (vírus 1,2,3,4)
GAL detectável

GAL

*PCR – Tempo real realizado no LRN para os Lacen que não possuem a técnica.
**Histopatologia e Imuno-histoquímica – Também realizado pelos Laboratórios de Referência Regional.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 73


DIFTERIA
REDE LABORATORIAL DE DIFTERIA

RR
AP

Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo – Laboratório de Referência Nacional.


Lacen/MG – Laboratório de Referência Regional.
IEC
CE
Lacen/PE – Laboratório de Referência Regional.
AM PA MA
RN
Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.
PB
PI
AC
PE Instituto Evandro Chagas – IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
AL
TO SE Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj/RJ – Centro Colaborador.
RO

BA
MT

DF
LABORATÓRIO ISOLAMENTO PROVA DE BIOLOGIA TESTE DE
GO BACTERIANO TOXIGENICIDADE MOLECULAR SENSIBILIDADE AOS
ANTIMICROBIANOS
MG
MS ES qPCR, PCR
IAL/SP – LRN Cultura ELEK1 convencional
SP
RJ Disco Difusão,
PCR
Uerj/RJ – CC Cultura ELEK
convencional E-TEST2
PR
Lacen/DF – LRR Cultura
SC
Lacen/PE – LRR Cultura
RS Lacen/MG – LRR Cultura

IEC/PA – LRR Cultura

Lacen (outros) Cultura

1
ELEK – Técnica de imunodifusão para testar a toxigenicidade do Corynebacterium diphtheriae.
2
E-TEST – Consiste num gradiente de concentração de antibióticos predefinido, colocado numa fita
plástica, que é utilizada para determinar a concentração inibitória mínima (MIC) do antibiótico.

74 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Dr. Milton
Bezerra Sobral Fusan/PE
Responsável: Nadjla Ferreira Souza
Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP
End.: Rua João Fernandes Viêira – Boa Vista, Recife/PE
Seção de Bacteriologia
CEP: 50050-290
Responsável: Sérgio Bokermann
Tel.: (81) 3412-6323/6190
End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355
Fax: (81) 3181-6333
CEP: 01246-000 – Cerqueira César/SP
E-mail: nadjlaferreira@hotmail.com
Tel.: (11) 3068-2896
Áreas de abrangência: PE, CE, PI, RN, PB, AL, SE
E-mail: bokermann@ial.sp.gov.br

Instituto Adolfo Lutz/SP


CENTRO COLABORADOR Responsável: Sérgio Bokermann
End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355
CEP 01246-000 – Cerqueira César/SP
Disciplina de Microbiologia e Imunologia / Faculdade de Ciências
Médicas – Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj/ RJ Tel.: (11) 3068-2896
E-mail: bokermann@ial.sp.gov.br
Responsável: Ana Luíza de Mattos Guaraldi
Áreas de abrangência: SP, PR, SC, RS, MS
End.: Av. 28 de Setembro, 87 Fundos, 3º andar
Vila Isabel – Rio de Janeiro/RJ
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF
CEP: 20551-030
Responsável: Rejane Soares do Nascimento e Silva
Tels.: (21) 2587-6380 / (21) 2868-8280
End.: SGAN Q. 601 – lotes O e P
E-mail: aguaraldi@gmail.com
CEP: 70830-010 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3321-0774
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL Fax: (61) 3321-9995
E-mail: bacterio@saude.df.gov.br
Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG Áreas de abrangência: DF, GO, TO, RO, MT
Responsável: Carmem Dolores Faria
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira, Belo Horizonte/MG
Responsável: Maria Luiza Lopes
CEP: 30510-010
End.: ROD. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Tel.: (31) 3371-9484
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
E-mail: carmen.faria@funed.mg.gov.br
Tel.: (91) 3214-2125
Áreas de abrangência: MG, BA, ES, RJ
Fax: (91) 3214-2214
E-mail: marialopez@iec.pa.gov.br
Áreas de abrangência: PA, AC, AM, MA, AP, RR

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 75


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE DIFTERIA

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ TÉCNICA DE COLETA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRA E CONSERVAÇÃO

Antes da coleta, tirar o meio de PAI com glicose ou de STUART


(meio de transporte), caso o meio de PAI não esteja disponível,
da geladeira e deixar atingir temperatura ambiente para uso.
Coleta da nasofaringe:
Introduzir o swab descartável, estéril, ultrafino, com haste flexível
e alginatado em uma das narinas até encontrar resistência na
parede posterior da nasofaringe. Realizar movimentos rotatórios
por 10 segundos e, em seguida, retirá-lo. Com o mesmo swab
introduzir na outra narina usando o mesmo procedimento.
Após a coleta, semear o swab no meio de PAI ou introduzi-lo no
meio de STUART. O swab deve permanecer no tubo de meio de
cultura ou de transporte.

Material da Coleta da garganta:


Com o swab descartável, estéril, ultrafino, com haste flexível e Na impossibilidade do
nasofaringe, Enviar material
Uma amostra alginatado passar na superfície das amígdalas e úvula. Caso encaminhamento imediato
Cultura garganta; lesão para laboratório em
por local. haja presença de placa pseudomembranosa, passar o swab ao após a coleta, incubar em
de pele quando temperatura ambiente.
redor da placa tomando cuidado para não remover a pseudo- temperatura de 37ºC, por
necessário.
membrana. Após a coleta, semear o swab no meio de PAI ou período de 24 horas.
introduzi-lo no meio de STUART. O swab deve permanecer no
tubo de meio de cultura ou transporte.
Coleta da lesão de pele:
Limpar a área da lesão com soro fisiológico. Após umedecer o
swab em solução salina estéril, pressionar sob a região da lesão.
Após a coleta, semear o swab no meio de PAI ou introduzi-lo
no meio de STUART. O swab deve permanecer no tubo de
meio de cultura transporte. Identificar cada tubo com o tipo
de material, nome do paciente, idade, data e horário da coleta
e indicar se é caso suspeito ou comunicante. Comunicar o
laboratório que irá receber o material coletado, para preparo
do meio de cultura.
Continua

76 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Conclusão

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ TÉCNICA DE COLETA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRA E CONSERVAÇÃO

Coleta da nasofaringe:
Introduzir o swab descartável, estéril, ultrafino, com haste
flexível e alginatado em uma das narinas até encontrar resis-
tência na parede posterior da nasofaringe. Realizar movimen-
tos rotatórios por 10 segundos e, em seguida, retirá-lo. Com
o mesmo swab introduzir na outra narina usando o mesmo
PCR procedimento.
Material da Enviar material
convencional/ Uma amostra Após a coleta, introduzir o swab no meio de transporte STUART.
nasofaringe para laboratório em
PCR em tempo por local.
e garganta. Coleta da garganta: temperatura ambiente.
real.
Com o swab descartável, estéril, ultrafino, com haste flexível
e alginatado passar na superfície das amígdalas e úvula.
Caso haja presença de placa pseudomembranosa, passar o
swab ao redor da placa tomando cuidado para não remover a
pseudomembrana. Após a coleta, introduzir o swab no meio de
transporte (STUART).

Observação:
realizar a coleta preferencialmente antes do início da antibioticoterapia;
não deverá ser feita improvisação do material;
é imprescindível que os meios de cultura e de transporte e os swabs estejam dentro da data de validade e das condições recomendadas para uso.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 77


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE DIFTERIA

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA NACIONAL*

Material de nasofaringe/material de garganta PCR em


tempo real

Amostras
Teste de
sensibilidade
(TSA)
Cultura

Resultados e
Vigilância GAL Prova de Positivo informações
CEPA
Epidemiológica – toxigenicidade Negativo GAL
Negativo Positivo
Municipal, Estadual,
Distrital

PCR Detectável
convencional Não
detectável

GAL

*O TSA é realizado apenas no Centro Colaborador.

78 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


DOENÇA DE CHAGAS
REDE LABORATORIAL DE DOENÇA DE CHAGAS

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
AC
PE Funed/MG – Laboratório de Referência Nacional.
AL
RO
TO SE Instituto Adolfo Lutz (IAL) – Centro Colaborador.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 79


LABORATÓRIO SOROLOGIA PARASITOLÓGICO PATOLOGIA DIAGNÓSTICO MOLECULAR

Métodos de concentração;
Funed/MG – LRN ELISA; Rifi; HAI; Cmia PCR
leitura de lâmina

IAL-CC ELISA. Rifi Métodos de concentração Imuno-histoquímica PCR

Fiocruz; IEC; Todas as UFs ELISA; Rifi

Lacen/AM, PA, TO, GO, MA, CE, RN HAI

Lacen/PR Cmia

Lacen/BA Cmia Métodos de concentração

Lacen/ES, SC, PE, AL, SE, PA, RR, AP Métodos de concentração

Lacen/AC Leitura de lâmina

*As UFs referem-se aos Lacen – Laboratório de Saúde Pública do Estado. ELISA: Ensaio Imunoenzimático; Rifi: Reação de Imunofluorescência Indireta; HAI: Hemaglutinação Indireta; Imunoensaio;
Cmia: Quimioluminescente de Micropartículas. 

80 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Instituto Octávio Magalhães/Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG


Laboratório de Parasitologia
Responsável: Fernanda Alvarenga Cardoso Medeiros e Jacqueline Araújo
Domingos Iturra
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira, Belo Horizonte/MG
CEP: 30510-010
Tels.: (31) 3314-4663/3314-4661
Fax: (31) 3314-4654
E-mail: fernanda.cardoso@funed.mg.gov.br; sdp@funed.mg.gov.br

CENTRO COLABORADOR

Laboratório de Biologia Molecular de Parasitas e Fungos – Instituto


Adolfo Lutz (IAL)
(amostras de sangue, líquido cefalorraquiano, tecido parafinado,
de necropsias)
Responsável: Vera Lucia Pereira Chioccola
Endereço: Avenida Dr. Arnaldo, 355, 8º andar, Centro de Parasitologia
e Micologia
Fone: (11) 3068-2991
E-mail: pchioccola@gmail.com
Obs.: O IAL/SP realiza o diagnóstico da doença de Chagas a partir de
amostras clínicas somente para o estado de São Paulo e análise a partir
de alimentos (açaí) para todas as unidades federadas.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 81


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
DOENÇA DE CHAGAS

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ PERÍODO MÉTODO/EXAME RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRA DE COLETA E CONSERVAÇÃO

Imunofluorescência
indireta (IFI);
Fase aguda Hemaglutinação indireta 2ºC a 8ºC, por no
Sorológico (IgM e IgG); (HAI); Tubo de vidro ou de máximo 1 semana.
2-5 mL Gelo reciclável
(fases aguda Soro plástico estéril e com
(mínimo 2 mL de soro). Fase crônica Ensaio imunoenzimático Acima deste período ou gelo seco.
e crônica). tampa.
(IgG). (ELISA); conservar a -20ºC.
Quimioluminescêcia
(Cmia).

Exame realizado
direto pelo Exame realizado
Exame realizado
Sangue Punção digital. Fase aguda. Exame a fresco. microscopista que imediatamente após
in loco.
realizou a coleta da a coleta.
amostra.

Punção digital e Secar e armazenar


Gota espessa e Duas lâminas Temperatura
Parasitológico Sangue confecção direta de Fase aguda. em temperatura
esfregaço fino. confeccionadas. ambiente.
(fase aguda). lâminas (2 gotas). ambiente.

Métodos de Este material deve


3-5 mL de sangue concentração: ser transportado
sem anticoagulante. Tubo de vidro ou de
no mesmo dia para
Sangue Fase aguda. • creme leucocitário plástico estéril e com 2ºC a 8ºC.
3-5 mL de sangue o laboratório em
eStrout; tampa.
com anticoagulante. temperatura de
• micro-hematócrito. 2ºC a 8ºC.

2ºC a 8ºC, por no


Teste
Tubo de vidro ou de máximo 1 semana.
molecular Sangue total Fase aguda e PCR – reação da Gelo reciclável
2-5 mL. plástico estéril e com Acima de uma
(fases aguda e (anticoagulante). crônica. polimerase em cadeia. ou gelo seco.
tampa. semana congelar a
crônica).
-20ºC.

82 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE DOENÇA DE CHAGAS

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA NACIONAL

Amostras
Sangue total Soro Sangue total Soro

Diagnóstico Diagnóstico
Vigilância Parasitológico sorológico IgG por Biologia
sorológico
Epidemiológica – direto (métodos 2 testes: métodos molecular
IFI-IgM
Municipal, Estadual, de concentração) diferentes (HAI,
Distrital Elisa, RIFI ou
CMIA)

Parasitológico direto Reagente/positivo


(exame à fresco, gota
espessa e esfregaço) Não reagente/
negativo
Reagente/positivo Não reagente/
negativo
Resultados e
informações
GAL GAL GAL

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 83


DOENÇA DE CREUZTFELDT-JAKOB/DCJ
REDE LABORATORIAL DE DOENÇA DE CREUZTFELDT-JAKOB/DCJ

RR
AP

AM PA MA CE
RN

PI
PB USP/Hospital das Clínicas – Centro Colaborador.
PE
AC
AL Hospital Univ. Clementino Fraga Filho – UFRJ/RJ – Centro Colaborador.
TO SE
RO
Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer/RJ – Centro Colaborador.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR
LABORATÓRIO PATOLOGIA SOROLOGIA

Histopatológico;
UFRJ/RJ – CC
SC imuno-histoquimica.

Histopatológico;
RS Fiocruz/RJ – CC
imuno-histoquimica.

Western Blotting (detecção


Hospital das Clínicas/USP – CC
da Proteína 14-3-3).

84 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTROS COLABORADORES

USP/Hospital das Clínicas (amostras de líquor)


Faculdade de Medicina da USP
Centro de Investigações em Neurologia – LIM 15
Responsável: Hélio Rodrigues Gomes
End.: Avenida Dr. Arnaldo, 455, 4° andar, sala 4.110
Tels.:(11) 3061-8311 ou (11) 3061-8553
E-mail: helio.gomes@hc.fm.usp.br

Departamento de Patologia – Laboratório de Neuropatologia – Hospital


Univ. Clementino Fraga Filho – UFRJ (amostras de tecidos cerebrais –
histopatológico e imuno-histoquímica)
Responsável: Nathalie Canedo
End.: Av. Prof. Rodolpho Paulo Rocco, 255, Subsolo – Serviço de Anatomia
Patológica
CEP: 21941-913 – Cidade Universitária, Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 3938-2981
E-mail: nathaliecanedo@gmail.com

Laboratório de Neuropatologia – Instituto Estadual do Cérebro Paulo


Niemeyer (amostras de tecidos cerebrais – histopatológico e imuno-
-histoquímica)
Responsável: Leila Chimelli
End.: Rua do Resende 156, Centro – Rio de Janeiro/RJ
CEP: 20231-092
Tel.: (21) 2277-9330 Ramal: 9402/9408
E-mail: chimelli@hucff.ufrj.br
Obs.: As amostras de tecidos cerebrais deverão ser encaminhadas
somente ao Laboratório de Neuropatologia – Instituto Estadual do Cérebro
Paulo Niemeyer, Rio de Janeiro, aos cuidados da Dra. Leila Chimelli.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 85


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
DCJ – HUMANO

DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/ PRAZO PARA LIBERAÇÃO ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


N. DE AMOSTRA DE RESULTADO E CONSERVAÇÃO

Se encaminhado em 24 horas, acondicionar em


isopor com gelo. Para prazos maiores, congelar
em freezer a menos 70ºC ou em nitrogênio
Conservar refrigerada, líquido. Após o congelamento, transportar em
Detecção de proteína
Líquor 2 mL 21 dia úteis. em temperatura de isopor com gelo seco.
14-3-3.
4°C a 8ºC.
Observar as normas de biossegurança
preconizadas para transporte de material
biológico.

Temperatura ambiente. Para amostras não processadas, acondicionadas


Fragmentos de em formol, vedar eficientemente o frasco e
As amostras colhidas
tecidos cerebrais Histopatológico: 30 dias. encaminhar em transporte regular.
em necropsia podem
Anatomo patologia/ Tecidos cerebrais acondicionados em
Imuno-histoquímica: ser submetidas a Para amostras processadas, acondicionar os
imuno-histoquímica. necropsiados. frascos com formol ou
72 horas. processamento blocos de parafina em embalagem que permita
em blocos de parafina.
histológico (blocos transporte sem danificá-los, em temperatura
de parafina). ambiente (no máximo até 40ºC).

Observações: Todas as amostras devem ser enviadas ao laboratório identificadas e acompanhadas de:
formulário de encaminhamento, contendo os dados mínimos, como nome do paciente, tipo de amostra (soro etc.), e finalidade do exame;
cópia da ficha de notificação específica preenchida com dados corretos e completos.
As amostras de sangue devem ser acompanhadas, também, de Termo de Consentimento Esclarecido completamente preenchido e assinado pelo paciente ou responsável.
A coleta das amostras devem observar as recomendações de assepsia e em condições de segurança para o técnico responsável.

86 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE DCJ – HUMANA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL* CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

LCR Detectável
Western
Blotting Não
detectável
Resultados e
informações
Amostras
GAL

Tecidos cerebrais Histopatologia


Positivo
Imuno-
-histoquímica Negativo

Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital

GAL

*Os Lacen não realizam o diagnóstico laboratorial de DCJ.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 87


EBOLA
REDE LABORATORIAL DE EBOLA

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE Instituto Evandro Chagas – IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR
LABORATÓRIO BIOLOGIA MOLECULAR

IEC/PA – LRN RT-qPCR


SC
INI Fiocruz/RJ RT-qPCR

RS Isolamento viral: Encaminhar a amostra ao CDC Health Canadá ou Atlanta via IEC/PA aos cuidados de
Marcio Nunes, fazendo extração do RNA e encaminhando o RNA ao CDC.

88 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas/IEC/SVS/MS
Responsável: Marcio Nunes
Substituta: Daniele Medeiros
End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Tel.: (91) 3214-2049/2277
E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br

CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS


Seção de Arbovirologia e Febre Hemorrágica
Marcio Nunes
Instituto Evandro Chagas – IEC
Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 89


PROCEDIMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO Os materiais utilizados para coleta de fragmento de pele (tubo estéril de
vidro ou plástico com tampa de borracha ou tubo de vidro com tampa
LABORATORIAL
de rosca) e secreção de orofaringe (swab de rayon) são adquiridos pelas
Secretarias Estaduais de Saúde e distribuídos para os hospitais municipais
Colheita e estaduais.

As amostras de sangue somente deverão ser colhidas após a chegada da


caixa de transporte à área adjacente ao quarto de isolamento onde está
Transporte de amostra
o paciente. O material biológico (sangue ou tecidos) deve ser transportado com
gelo seco (aproximadamente 5 kg) ou gelo reutilizável, em caixas triplas
A colheita de amostras deve ser realizada de modo asséptico pela equipe destinadas às substâncias infecciosas categoria A UN/2814, para o laboratório
responsável pela atenção direta ao paciente. O responsável pela colheita de referência nacional (IEC-PA) em até 24 horas. As substâncias infecciosas
deve estar protegido com os equipamentos de proteção individual (EPIs) da categoria A só podem ser transportadas em embalagens que atendam
adequados. às especificações da classe 6.2 da Organização das Nações Unidas e estejam
em conformidade com a Instrução de Embalagem P620 (Figura 6).
Tipo de amostra
Deverão ser colhidos 10 mL de sangue para o diagnóstico confirmatório de
doença do vírus ebola (DVE) e para exames diferenciais (dengue, malária,
febre amarela e outros), que deverão ser encaminhados e processados
no IEC-PA. Não é necessário, na fase aguda, separar o soro do sangue,
procedimento que pode aumentar significativamente o risco de infecção
acidental. É obrigatório o uso de sistema de coleta de sangue a vácuo com
tubos plásticos, secos, estéreis e selados para o diagnóstico etiológico.

Nos casos de óbitos em que não se tenha obtido o sangue, deverão


ser colhidos e transportados em tubo seco para o IEC-PA, fragmento
de pele (sugere-se do pescoço) e swab de orofaringe (swab de rayon).
A colheita da amostra deve ser realizada de modo asséptico, destacando-
-se, no procedimento, a obrigatoriedade de proteção com o uso dos
EPIs adequados.

A necropsia não deverá ser realizada.

90 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Figura 6 – Exemplo de sistema de embalagem tripla para embalagem e A embalagem do material biológico será realizada pela equipe responsável
etiquetagem de substâncias infecciosas Categoria A pela colheita no hospital, com um técnico certificado pela OMS para
transporte de substâncias infecciosas (Anexo A1), designado pelo Lacen
Tampa ou pela SVS/MS, que deverá se deslocar até o hospital de referência,
Recipiente primário para a execução e a orientação da equipe quanto aos procedimentos de
(Tubo de ensaio) Material absorvente
embalagem descritos no Anexo B1.
Registro da amostra (contém lista
Recipiente secundário
(Impermeável)
detalhada dos componentes do conteúdo) O transporte do material, desde a unidade de saúde até o laboratório de
referência (IEC), é de responsabilidade da Secretaria de Vigilância em
Embalagem exterior
Saúde, do Ministério da Saúde. As amostras deverão ser enviadas para o
Símbolo de orientação IEC com a ficha de solicitação do exame com dados do paciente, a ficha
da embalagem (não é de Conhecimento de Embarque Aéreo, disponibilizada pela empresa
obrigatório se o volume
transportadora (Figura 7), e a Declaração de Mercadoria Perigosa preenchida
do recipiente não
supera 50 ml) por um expedidor certificado pela OMS (Figura 8).

O isolamento viral não deverá ser realizado no País, pois nenhum laboratório
público (federal, estadual ou municipal – incluindo os das universidades
Marca das especificações
de embalagem da ONU
públicas) ou privado dispõe de condições de biossegurança adequadas para
a realização da técnica. A técnica utilizada para confirmação ou descarte
Fonte: World Health Organization, 2012. do caso será a Reação de Polimerase em Cadeia (PCR).

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 91


Figura 7 – Ficha de Conhecimento de Embarque Aéreo 28 Figura 8 – Declaração de Mercadoria Perigosa

Fonte: World Health Organization, 2012. Fonte: World Health Organization, 2012.

92 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE EBOLA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
HOSPITAL DE REFERÊNCIA ESTADUAL E NACIONAL – LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Atendimento Coleta da amostra


Encaminhar a 1ª
do paciente de sangue total
Recebe amostra para o
no Hospital no Hospital de
LRN – IEC/PA –
caso suspeito de Referência Referência Nacional
Realizar PCR
Estadual* (INI/Fiocruz-RJ)

Teste de malária à beira do


Verificar leito e encaminhamento
Notificação necessidade de de exames laboratoriais
imediata hidratação oral conforme protocolo
ou venosa e
outras medidas
Iniciar
antibioticoterapia
Resultados
Orientações encaminhados
ao paciente e
Coletar 2ª amostra de
acompanhantes sangue total 48 h após a
Negativo Resultado
para ebola 1ª amostra
coleta da 1ª amostra

Seguir
protocolo
Enviar 2ª amostra Positivo tratamento
para o LRN/IEC/PA para ebola específico

Encaminhar
Resultado
amostra ao
2ª amostra
CDC para
Isolamento viral
Negativo Caso descartado
para ebola para Ebola

*O paciente será transportado da unidade de atendimento ou do Hospital de Referência Estadual para o INI/Fiocruz/RJ.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 93


ENTEROINFECÇÕES BACTERIANAS
REDE LABORATORIAL DE ENTEROINFECÇÕ ES BACTERIANAS

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional.
AC
AL
TO SE
Funed/MG – Laboratório de Referência Regional.
RO

BA Lacen/PE – Laboratório de Referência Regional.


MT
IAL/SP – Laboratório de Referência Regional.
DF

GO
Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.

MG
IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

94 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO CULTURA SOROLOGIA TSA BIOLOGIA IDENTIFICAÇÃO PESQUISA DE GENE
MOLECULAR ANTIGÊNICA DE RESISTÊNCIA E
DE VIRULÊNCIA

Fiocruz/RJ – LRN Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR; RT-PCR PFGE Sequenciamento

Funed/MG – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA  

Lacen/PE – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR  

IAL/SP – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR; RT-PCR PFGE Sequenciamento

Lacen/DF – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA  

IEC/PA – LRR Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR; RT-PCR Sequenciamento

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 95


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG


Departamento de Bacteriologia Responsável: Carmem Dolores Faria
Responsável: Dália dos Prazeres Rodrigues End.: Rua Conde Pereira Carneiro – 80 – Gameleira
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos CEP: 30510-010 – Belo Horizonte/MG
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ Tel.: (31) 3314-4667
Tels.: (21) 2562-1649 / 2562-1651 Fax: (31) 3314-4674
Fax: (21) 2562-1625 E-mail: carmem.faria@funed.mg.gov.br
E-mail: dalia@ioc.fiocruz.br Áreas de abrangência: MG, BA, ES, RJ
Obs.: O Lacen-RJ será atendido pela Fiocruz/RJ, por questões de
CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS localização.

Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS


Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Dr. Milton
Responsável: Ângela Cristina Spera
Bezerra Sobral Fusan/PE
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
Responsável: Valdelúcia Oliveira Cavalcanti
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ
End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista
Tels.: (21) 3865-5122 / 3865-5138 / 3865-5151 (geral)
CEP: 50050-220 – Recife/PE
Fax: (21) 2290-0915
Tel.: (81) 3181-6190/6313
E-mail: angela.spera@incqs.fiocruz.br
Fax: (81) 3181-6333
E-mail: valdeluciacavalcante@gmail.com
Áreas de abrangência: PE, CE, PI, RN, PB, AL, SE

Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo


Centro de Alimentos – Núcleo de microbiologia
Responsável: Monique Ribeiro Tibas / Cecília Geraldes Martins
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César
CEP: 01246-902 – São Paulo/SP
Tels.: (11) 3068-2896 / 3068-2932
Fax: (11) 3085-3505
E-mail: microbio.ali@ial.sp.gov.br; mrtcasas@ial.sp.gov.br
Áreas de abrangência: SP, PR, SC, RS, MS

96 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF
Responsável: Everton Giovanni Alves
End.: SGAN Q. 601, lotes O e P
CEP: 70.830-010 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3321-0774
Fax: (61) 3321-9995
E-mail: tonialves2@hotmail.com; nb.gbm.Lacendf@gmail.com
Áreas de abrangência: DF, GO, TO, RO, MT

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Responsável: Daniela Cristiane da Cruz Rocha
End.: ROD. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Tel.: (91) 3214-2116
Fax: (91) 3214-2129
E-mail: danielarocha@iec.gov.br
Áreas de abrangência: PA, AM, AP, RR, AC, MA

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 97


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
ENTEROINFECÇÕ ES BACTERIANAS – AMOSTRAS CLÍNICAS

TIPO DE TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/ PROCEDIMENTO RECIPIENTE ARMAZENAMENTO/ PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS
DIAGNÓSTICO N. DE AMOSTRAS DE COLETA CONSERVAÇÃO

Swab retal. Processar as amostras


Inocular no meio de acondicionadas em meio de Cary-
Swab fecal. Recolher 3 a 5 Introduzir o swab transporte Cary-Blair ou Blair, de 24 a 72 horas após a coleta,
gramas de fezes, na ampola retal em 10-20 mL de água se mantidas em temperatura
Recipiente de boca
diarreicas ou não, comprimindo-o, em peptonada alcalina (pH ambiente (no caso de temperatura
larga, limpos e/ou
recomendado: movimentos rotatórios entre 8,4-8,6), em transporte ambiente acima de 30ºC, colocar o
esterilizados.
Fezes in natura. duas amostras por suaves, em toda a à temperatura ambiente até meio de Cary-Blair em recipiente
Cultura pacientes. extensão da ampola. 2 horas ou até 5 horas sob com água em temperatura natural)
refrigeração 4ºC a 8ºC. ou em até sete dias se mantidas sob
refrigeração (entre 4ºC a 8ºC).

Acondicionadas em
Tiras de papel
invólucros plásticos,
Papel de filtro. tipo xarope ou
perfeitamente
mata-borrão).
vedados.

Observação: As amostras devem ser colhidas antes da administração de antibióticos ao paciente.

98 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
– MEIO AMBIENTE

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/ PROCEDIMENTO RECIPIENTE ARMAZENAMENTO/ PROCESSAMENTO


N. DE AMOSTRAS DE COLETA CONSERVAÇÃO DAS AMOSTRAS

Resíduos líquidos Coletar no mínimo 1 L de Enviar rapidamente ao


de origem humana Mínimo 1 L. água em balão erlenmeyer, Frasco esterilizado laboratório (ideal de 2 a
(estações de ou frasco semelhante, com rolha de 6 horas);
Cultura 450 mL de água em Sob refrigeração 4ºC.
tratamento de esgotos frascos esterilizados ou 450 mL de água em baquelite com resiste, no máximo,
e de transporte aéreo, com capacidade de 1 L. frascos esterilizados com capacidade de 1 L. até 24 horas sob
marítimo e terrestre). capacidade de 1 L. refrigeração.

Observação: Em todos os líquidos podem-se adotar as técnicas de filtração: filtração de volumes de 300 a 500 mL, em filtros Seitz EK ou filtração utilizando membranas de ésteres e celulose.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 99


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE ENTEROINFECÇÕES BACTERIANAS
(SALMONELLA SPP, SALMONELLA TYPHI, E. COLI (ENTEROPATOGÊNICA, ENTEROTÓXICA, ENTEROHEMORRAGICA,
ENTEROINVASIVA, ENTEROADERENTE), VIBRIO SPP, SHIGELLA SPP, AEROMONAS , CAMPYLOBACTER)

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Fezes in natura, swab retal ou fecal; sangue* e água**

Amostras Cultura

Negativo Positivo

Vigilância
Epidemiológica – Caracterização bioquímica, Identificação antigênica
Municipal, Estadual, TSA e sorologia conclusiva
Distrital PCR e PFGE

Resultados e
informações
GAL
GAL

* Para hemocultura.
** Para análise ambiental.

100 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ESQUISTOSSOMOSE
REDE LABORATORIAL DE ESQUISTOSSOMOSE

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional.
PB
PI Instituto Evandro Chagas – IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
PE
AC
AL Centro de Pesquisa Ageu Magalhães – Fiocruz/PE – Laboratório de
TO SE
RO Referência Regional.
BA
MT Centro de Pesquisa René Rachou – Fiocruz/MG – Centro Colaborador.
DF
Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP – Centro Colaborador.
GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 101


LABORATÓRIO PARASITOLÓGICO SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR

Kato-Katz / quantitativo NESTED PCR


LRN
Hoffman – Lutz (HPJ) / qualitativo DNA do S. mansoni – gênero Biomphalaria

Kato-Katz / quantitativo
Fiocruz/PE – LRR
Hoffman – Lutz (HPJ) / qualitativo

Kato-Katz / quantitativo NESTED PCR


IEC/PA – LRR
Hoffman – Lutz (HPJ) / qualitativo DNA do S. mansoni – gênero Biomphalaria

Kato-Katz / quantitativo NESTED PCR


Fiocruz/MG – CC
Hoffman – Lutz (HPJ) / qualitativo DNA do S. mansoni – gênero Biomphalaria

Kato-Katz / quantitativo Imunofluorescência (IFI) – pesquisa de IgM


IAL/SP – CC
Hoffman – Lutz (HPJ) / qualitativo Ensaio imunoenzimático (ELISA)

27 Lacen Hoffman – Lutz (HPJ) / qualitativo

Lacen/GO, Lacen/MT, Lacen/DF, Lacen/MA,


Lacen/TO, Lacen/BA, Lacen/AL, Lacen/PB, Kato-Katz / quantitativo
Lacen/ES

Lacen/AP, Lacen/ES, Lacen/MS, Lacen/PR,


Lacen/RJ, Lacen/RN, Lacen/RO, Lacen/RS, Ensaio imunoenzimático (ELISA)
Lacen/SE, Lacen/TO

Lacen/PI e Lacen/PR Imunofluorescência (IFI) – pesquisa de IgM

102 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
Laboratório de Parasitoses intestinais, Esquistossomose e Malacologia
Portaria n. 97, de 23 de outubro de 2008
Responsável: Martin Enk
Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ End.: Rodovia BR-316 – km 07 s. /n. – Levilândia
Laboratório de Malacologia (não realiza diagnóstico a partir de CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
amostras clínicas) Tel.: (91) 3214-2104/2147/2149
Responsável: Silvana Thiengo E-mail: martinenk@iec.pa.gov.br; guiseppeparente@iec.pa.gov.br;
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos – Rio de Janeiro/RJ izabelrodrigues@iec.pa.gov.br
CEP: 21040-900 Áreas de abrangência: AC, RO, RR, TO, AM, AP, PA
Tel.: (21) 2562-1209/1282/1305
E-mail: sthiengo@ioc.fiocruz.br CENTRO COLABORADOR
Não há oficialização em portaria
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL
Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP
Não há oficialização em portaria
Responsável: Pedro Luiz Pinto
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – Fiocruz/PE End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355
Laboratório de Esquistossomose CEP: 01246-000 – Cerqueira César/SP
Responsável: Constança Simões Barbosa Tel.: (11) 3068-2888
End.: Campus da UFPE – Av. Prof. Moraes Rego, s. /n. – Cidade E-mail: enteroparasitas@ial.sp.gov.br
Universitária, Recife/PE Áreas de abrangência: SP, PR, RS, SC
CEP: 50670-420
Tel.: (81) 2101-2572/2671
E-mail: cbarbosa@cpqam.fiocruz.br; constanca.barbosa@gmail.com
Áreas de abrangência: MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 103


Centro de Pesquisa René Rachou – Fiocruz/MG – Laboratório de
Esquistossomose (Kato Katz)
Responsável: Paulo Marcos Zech Coelho
End.: Av. Augusto de Lima, 1.715 – Barro Preto, Belo Horizonte/MG
CEP: 3019-0002
Tel.: (31) 3349-7740
E-mail: coelhopm@cpqrr.fiocruz.br

Centro de Pesquisa René Rachou – Fiocruz/MG – Laboratório de


Helmintologia Médica (PCR)
Responsável: Osmar dos Santos Carvalho
Tel.: (31) 3349-7745
E-mail: osmar@cpqrr.fiocruz.br
Áreas de abrangência: ES, MG, DF, GO, MT, MS

104 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
ESQUISTOSSOMOSE

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/ MÉTODO/EXAME RECIPIENTE ARMAZENAMENTO/ TRANSPORTE


N. DE AMOSTRA CONSERVAÇÃO

Kato-Katz / quantitativo Em recipiente plástico


Fezes sem Em recipiente plástico
Parasitológico 10 g Hoffman – Lutz (HPJ)/ sem conservante em
conservantes. com tampa.
qualitativo. geladeira. Caixa de transporte de
IFI com pesquisa amostra biológica em
Soro sanguíneo. de IgM; Ensaio Tubo com tampa do Deve ser mantido em gelo seco ou reciclável.
Sorológico 1 mL
imunoenzimático tipo eppendorf. –20ºC.
(ELISA).

Teste de biologia
Caixa de transporte
molecular para Os exemplares devem
Moluscos do gênero Em recipiente que mantenha os
identificar o DNA do Mínimo 50 exemplares. NESTED PCR. chegar vivos ao
Biomphalaria. ventilado. animais vivos em gaze
S. mansoni em laboratório.
umedecida.
moluscos vetores.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 105


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE ESQUISTOSSOMOSSE

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Amostras Fezes, sangue (soro)


Coletar amostra:
sangue e soro

Parasitológico

Sorologia (ELISA)
Vigilância
Epidemiológica – Resultados e
Municipal, Estadual, informações
Distrital GAL
Positivo Negativo

Resultado Resultado
positivo negativo

GAL

Parasitológico
seriado

106 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


FEBRE AMARELA
REDE LABORATORIAL DE FEBRE AMARELA (VIROLOGIA: AMOSTRAS A FRESCO)
AMOSTRAS DE CASOS HUMANOS SUSPEITOS E PRIMATAS NÃO HUMANOS (MACACOS)

RR
AP

IEC
MA CE IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
AM PA
RN
Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
PB
PI
AC
PE IAL/SP – Laboratório de Referência Regional.
AL
TO SE Fiocruz/PR – Laboratório de Referência Regional.
RO

BA Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.


MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

Obs.: O Lacen/DF recebe apenas o soro para diagnóstico. Vísceras de casos humanos e primatas não
humanos devem ser encaminhadas ao IEC.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 107


LABORATÓRIO SOROLOGIA ISOLAMENTO VIRAL BIOLOGIA MOLECULAR AMOSTRA

IEC/PA (LRN) MAC-ELISA. Isolamento viral. RT-PCR/Domingo/diferencial selvagem e vacinal/sequenciamento. Humana e PNH.

IAL/SP (LRR) MAC-ELISA. Isolamento viral. RT-PCR/Domingo/diferencial selvagem e vacinal/sequenciamento. Humana e PNH.

Fiocruz/RJ (LRR) MAC-ELISA. Isolamento viral. RT-PCR/Domingo/diferencial selvagem e vacinal/sequenciamento. Humana e PNH.

Fiocruz/PR (LRR) MAC-ELISA. Isolamento viral. RT-PCR/Domingo/diferencial selvagem e vacinal/sequenciamento. Humana e PNH.

Lacen/DF (LRR) MAC-ELISA. RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/GO MAC-ELISA. Isolamento viral. RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Funed/MG MAC-ELISA. Isolamento viral. RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana e PNH.

Lacen/BA Isolamento viral. RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/ES Isolamento viral. RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/RJ RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/CE RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/SC RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/RS MAC-ELISA. RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/PR RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/PI RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/PE RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/MA RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/AM RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

Lacen/MS MAC-ELISA. RT-PCR/Domingo e diferencial selvagem e vacinal. Humana.

108 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


REDE LABORATORIAL DE FEBRE AMARELA (PATOLOGIA: HUMANOS E PNH)
AMOSTRAS DE CASOS HUMANOS SUSPEITOS E DE PRIMATAS NÃO HUMANOS (MACACOS)

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB
IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
PI
AC
PE Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
AL
RO
TO SE IAL/SP – Laboratório de Referencia Regional.
BA Fiocruz/PR – Laboratório de Referencia Regional.
MT

DF Universidade de Brasília/UnB – Centro Colaborador.


GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

Obs.: A UnB recebe apenas amostras de PNH. No caso de óbitos de humanos, as amostras devem ser
encaminhadas para o IEC.
Todos os laboratórios realizam a histopatologia e a imuno-histoquímica.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 109


REDE LABORATORIAL DE FEBRE AMARELA (ENTOMOLOGIA: VETORES)
AMOSTRAS DE MOSQUITOS POTENCIALMENTE VETORES: TAXONOMIA E PESQUISA DE VÍRUS

RR
AP

IEC
CE
AM PA MA IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
RN

PI
PB Fiocruz/PR – Laboratório de Referência Regional.
PE
AC Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
AL
TO SE
RO IAL/SP – Laboratório de Referência Regional.
BA
MT

DF

GO

MG
ES
MS LABORATÓRIO TAXONOMIA ISOLAMENTO BIOLOGIA
VIRAL MOLECULAR
SP
RJ
IEC/PA – LRN Identificação taxonômica Isolamento Viral RT-PCR
PR
IAL/SP – LRR Identificação taxonômica Isolamento Viral RT-PCR

SC
Fiocruz/RJ – LRR Identificação taxonômica Isolamento Viral RT-PCR

Fiocruz/PR – LRR Identificação taxonômica Isolamento Viral RT-PCR


RS
Lacen/CE Identificação taxonômica RT-PCR

Lacen/BA Identificação taxonômica RT-PCR

Lacen/SC Identificação taxonômica RT-PCR

Funed/MG Identificação taxonômica RT-PCR

110 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Seção de Patologia
Responsável: Edna Franco
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA Instituto Evandro Chagas – IEC
Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas/IEC/SVS/MS Rodovia 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Responsável: Marcio Nunes Município de Ananindeua/PA
Substituta: Daniele Medeiros CEP: 67030-000
Tel.: (91) 3214-2049/2277
E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL
Áreas de abrangência: AC, AM, RO, RR, AP, PA, TO, PI, AL, PE
Laboratório de Flavivírus da Fiocruz/RJ
Laboratório de Entomologia Médica Responsável: Ana Bispo
Responsável: Joaquim Pinto Nunes Neto End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
Substituto: Hamilton Monteiro CEP: 21040-900 – Rio de janeiro/RJ
Tel.: (91) 3214-2284 Tel.: (21) 2562-1707
E-mail: hamiltonmonteiro@iec.pa.gov.br; joaquimneto@iec.pa.gov.br E-mail: abispo@ioc.fiocruz.br
Áreas de abrangência: AC, AM, RO, RR, AP, PA, TO, PI, AL, DF, GO, MT e PE Áreas de abrangência: RJ, ES, BA, MG, RN, CE

Seção de Patologia Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF


Responsável: Edna Franco Responsável: Alessandra
End.: BR-316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia End.: SGAN 601, lotes O e P – Asa Norte
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA CEP: 70830-010 – Brasília/DF
Tel.: (91) 3214-2140/2130 Tel.: (61)3321-2772
Áreas de abrangência: AC, AM, RO, RR, AP, PA, PI, AL, PE E-mail: nv.gbm.lacendf@gmail.com; lacen.df@gmail.com
Áreas de abrangência: DF, GO, MT, MS, PB
CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS
Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas
Responsável: Marcio Nunes
Instituto Evandro Chagas – IEC
Rodovia 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 111


Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP Tel.: (21) 2562-1237
Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial/Centro de Virologia/ E-mail: lourenco@ioc.fiocruz.br; aniellya@ioc.fiocruz.br;
Entomologia teresa.karti@gmail.com
Responsável: Juliana Nogueira Área de abrangência: RJ, ES, MG, BA, RN e CE
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
CEP: 01246-000 – São Paulo/SP Instituto Carlos Chagas – Fiocruz/PR
Tel.: (11) 3068-2901/2902; Fax (11): 3085-3505 Laboratório de Virologia Molecular
E-mail: doencasporvetor@ial.sp.gov.br Responsável: Claudia Nunes Duarte dos Santos
Área de abrangência / virologia PNH e humano: SP, SE e MA Vice-coordenadora: Dra. Camila Zanluca
Área de abrangência / vetores: SP, SE, MA, MS, PB Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3.775, CIC
CEP: 81350-010 – Curitiba/PR
Centro de Patologia Tel.: (41) 3316-3230/2104-3452/2104-3460
Responsável: Sônia Maria Pereira de Oliveira E-mail: clsantos@fiocruz.br; claudiaduartedossantos@gmail.com;
Tel. (11) 3068-2875/2872 camila.zanluca@fiocruz.br
E-mail: patologia@ial.sp.gov.br Área de abrangência: PR, RS, SC
Área de abrangência: SP, SE, MA, MS, PB
Patologia
Instituto Nacional de Infectologia – INI – Fiocruz/RJ Área de abrangência: PR, SC, RS
Responsável: Janice Meri Shicarino
Serviço de Anatomia Patológica
CENTRO COLABORADOR
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
CEP: 21040-360 – Rio de Janeiro/RJ Faculdade de Agronomia e Veterinária – Universidade de Brasília (UnB)
Tel.: (21) 3865-9595 Responsável: Marcio Botelho de Castro
E-mail: janice.coelho@ini.fiocruz.br Laboratório de Patologia Veterinária
Área de abrangência: RJ, ES, MG, BA, RN, CE Via L4 Norte, s. /n. – Hospital Veterinário – UnB
Universidade de Brasília
Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários – Fiocruz/RJ Campus Universitário Darcy Ribeiro – Asa Norte
Responsável: Ricardo Lourenço CEP: 70910-970 – Brasília/DF
Instituto Oswaldo Cruz/IOC Tel.: (61) 3107-2808
Pav. Carlos Chagas E-mail: mbcastro@unb.br
CEP: 21040-900 – Rio de Janeiro/RJ Área de abrangência: DF, GO, MT, TO

112 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE AMARELA/HUMANOS

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE PROCEDIMENTO ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


(HUMANO) MATERIAL DE COLETA E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE
Coletar o sangue sem anticoagu- Colocar a amostra em saco plástico
Acompanha ficha
lante a partir do 7º dia do início dos Tubo plástico estéril com tampa de rosca individualizado dentro de outro saco
Soro1 com dados clínicos e
Sorologia sintomas (e preferencialmente ate devidamente identificado e conservado plástico. Transportar em caixa de
LCR2 epidemiológicos do
30 dias). Separar no mínimo 3 mL do em freezer a -20ºC. transporte de amostra biológica com
paciente.
soro para sorologia. gelo comum ou reciclável.

Coletar o sangue sem


anticoagulante entre 1 e 7 dias (ideal Tubo plástico estéril resistente à Acompanha ficha
Sangue/ ate o 5°) após o início dos sintomas. temperatura ultrabaixa (criotubo) Colocar em saco plástico individualizado com dados clínicos e
soro Reservar 1 mL de sangue ou separar capacidade de 2 mL com tampa de dentro de outro saco plástico. Transportar epidemiológicos do
LCR2 2 mL de soro para isolamento viral e rosca e anel de vedação, devidamente em caixa de transporte de amostras paciente. No caso de
Urina RT-PCR. identificado. Conservar em freezer a biológicas com gelo seco. óbito, puncionar o sangue
Coletar 5 mL de urina ate o 15° dia -70ºC. direto do coração.
Isolamento viral após o início dos sintomas.

Colocar cada fragmento


Frasco plástico estéril com tampa
Coletar fragmentos pequenos Colocar em saco plástico individualizado individualmente em
de rosca resistente à temperatura
(8-10 g) do fígado, baço, rim, coração, dentro de outro saco plástico. Transportar frascos separados
Vísceras ultrabaixa, devidamente identificado.
pulmão e cérebro até 24 horas após em caixa de transporte de amostras e devidamente
Capacidade 15 mL Conservar em freezer
o óbito. biológicas com gelo seco. identificados (paciente,
a -70ºC.
data da coleta e vísceras).

Coletar o sangue sem


Tubo resistente à temperatura ultrabaixa Colocar em saco plástico individualizado
anticoagulante entre 1 e 10 dias após
Soro (criotubo) capacidade de 2 mL com dentro de uma canaleta identificada no
o início dos sintomas. Separar no Acompanha ficha com
PCR Vísceras tampa de rosca e anel de vedação, botijão de nitrogênio líquido ou caixa de
mínimo 3 mL de soro para PCR. dados do paciente.
Urina devidamente identificado. Conservar em transporte de amostras biológicas com
Coletar 5 mL de urina até o 15° dia
freezer a -70ºC. gelo seco.
após o inicio dos sintomas.

Coletar fragmentos pequenos (2 a 3 Colocar os fragmentos de víscera em Usar formalina tampona-


cm3) de cérebro, fígado, rins, coração, frasco estéril com tampa boca larga e de Colocar os frascos, em caixa de transporte da a 10%, com volume 10
Histopatológico baço, pulmão, sinóvia, musculo- rosca contendo formalina tamponada de amostra biológica SEM GELO. vezes maior que o volume
Imuno-histoquímica Vísceras esquelético e demais tecidos que 10% com volume 10 vezes maior que o Conservar em temperatura ambiente. dos fragmentos. Acompa-
apresentem alterações macroscópi- volume dos fragmentos, devidamente Nunca congelar. nha ficha com dados do
cas até 48 horas após o óbito. identificado. paciente.

1
Para obter amostras pareadas para pesquisa de anticorpos, deve-se fazer a primeira coleta de sangue na fase aguda (1º ao 10º dia após o início dos sintomas) e a segunda na fase convalescente (15º ao 30º dia
após o início dos sintomas).
2
Coletar em quadros com comprometimento neurológico. Adulto 3 mL/criança 1 mL.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 113


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE AMARELA – PRIMATAS NÃO HUMANOS – MACACOS

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE PROCEDIMENTO ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


(PRIMATA) MATERIAL DE COLETA E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Tubo resistente à temperatura


Coletar o sangue sem
ultrabaixa (CRIOTUBO)
anticoagulante. Colher Colocar em saco plástico Acompanha ficha de epizootia
capacidade de 2 mL com tampa
de 2 a 6 mL (animais com individualizado dentro de uma com dados do PNH. O tempo
de rosca e anel de vedação,
até 3 kg) ou de 6 a 10 mL canaleta identificado no botijão de máximo para a coleta não deve
Sangue/soro devidamente identificado.
(animais acima de 6 kg). nitrogênio líquido ou em caixa de ultrapassar 6 horas da morte
Utilizar três tubos e colocar de
Em animais mortos, colher transporte de amostras biológicas do animal.
0,5 a 1 mL de sangue ou soro em
6 a 10 mL por punção contendo gelo seco. Enviar material para o Lacen.
cada um. Conservar em freezer
cardíaca.
a -70ºC.
Isolamento viral
e PCR Coletar fragmentos
pequenos (0,5 cm de
espessura x 2 cm de Acompanha ficha de epizootia
Colocar em saco plástico
comprimento) do fígado, com dados do PNH. Colocar
Frasco plástico estéril com tampa individualizado dentro de uma
rim, coração, baço, pulmão, o fragmento de cérebro em
de rosca resistente à temperatura canaleta identificado no botijão de
Vísceras linfonodos e cérebro. frascos separados dos demais
ultrabaixa. Capacidade 15 mL. nitrogênio líquido ou em caixa de
A obtenção das amostras fragmentos. Os órgãos devem ser
Conservar em freezer a -70ºC. transporte de amostras biológicas
deverá ser feita o mais armazenados separadamente
contendo gelo seco.
precoce possível (ideal Enviar material para o Lacen.
até 8 horas após óbito; no
máximo em 24 horas).

Coletar fragmentos
pequenos (2 a 3 cm3) de
Acompanha ficha de epizootia
fígado, rim, baço, coração,
Colocar os fragmentos de Colocar os frascos em caixa com dados do PNH. Usar
pulmão, linfonodos e
Histopatológico vísceras em frasco com tampa de transporte de amostra formalina tamponada a 10%, com
Vísceras cérebro. A obtenção das
Imuno-histoquímica de rosca contendo formalina biológica sem gelo. Conservar em volume 10 vezes maior que o
amostras deverá ser o mais
tamponada. temperatura ambiente. volume dos fragmentos.
precoce possível (ideal
Enviar material para o Lacen.
até 8 horas após óbito; no
máximo em 24 horas).

114 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE AMARELA – ENTOMOLOGIA: AMOSTRAS DE MOSQUITOS POTENCIALMENTE VETORES

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


(VETOR) DE COLETA E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Os mosquitos deverão ser


capturados por meio de
puçá entomológico e apa- Acompanhar ficha de
Os mosquitos capturados Colocar em embalagem
relho de sucção oral. investigação entomológica
deverão ser acondicionados apropriada, isopor,
Em áreas de matas fecha- preenchida com
Taxonomia, isolamento viral em criotubos e utilizando gelo seco em
Mosquitos das com dossel florestal informações de cada
e PCR armazenados em quantidade suficiente para
elevado, as amostras de amostra com data,
nitrogênio líquido, ou gelo que chegue ao destino em
mosquitos adultos deverão local, horário, método e
seco, ainda vivos. condições adequadas.
ser obtidas tanto no nível modalidade.
do solo quanto no nível da
copa das árvores.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 115


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE FEBRE AMARELA

LABORATÓRIO DE
UNIDADE DE ATENDIMENTO REFERÊNCIA NACIONAL
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) LABORATÓRIO DE
REFERÊNCIA REGIONAL

Post mortem (vísceras) Histopatologia/ Positivo ou negativo


imuno-histoquímica
Até 5º dia de início dos sintomas Detectável ou
não detectável
Positivo PCR – tempo real
Positivo ou negativo
Soro e/ou Isolamento viral
sangue Isolamento viral
Amostras

Detectável
PCR – tempo real
Negativo ou inconclusivo Não detectável

Vigilância Coletar 2ª amostra para Não detectável


Epidemiológica – pesquisa de anticorpos IgM Resultados e
Municipal, Estadual, informações
Distrital GAL
Após 6º dia
de início dos
sintomas
Pesquisa de anticorpos IgG/IgM
(Elisa, MAC Elisa, Inibição
da hemaglutinação

GAL Resultados e
informações
GAL
Reagente
Não Reagente

116 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


FEBRE DE LASSA
REDE LABORATORIAL DE FEBRE DE LASSA

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN

PI
PB IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES
LABORATÓRIO ISOLAMENTO VIRAL BIOLOGIA MOLECULAR
SP
RJ IEC/PA – LRN Isolamento viral RT-PCR

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 117


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Responsável: Marcio Nunes
Substituta Eventual: Daniele Medeiros
Tel.: (91) 3214-2049
E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br
Área de abrangência: todos os estados

CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS


Seção de Arbovirologia e Febre Hemorrágica
Marcio Nunes
Instituto Evandro Chagas – IEC
Rodovia 316 – km 07 s. /n. – Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000

118 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE DE LASSA

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


(HUMANO) E CONSERVAÇÃO

Tubo resistente à temperatura


Coletar o sangue, sem
ultrabaixa (criotubo) capacidade
Sangue anticoagulante, o mais breve
de 2 mL com tampa de rosca e
possível após o início dos sinais
LCR anel de vedação, devidamente
clínicos e separar 1 mL de sangue
identificado. Conservar em
para isolamento viral/RT-PCR.
freezer a -70ºC.

Isolamento viral Equinos: coletar fragmentos Transportar em caixa de


RT-PCR pequenos (1 cm3) do cérebro Frasco plástico estéril com transporte de amostra biológica
(principalmente), fígado, baço, tampa de rosca e resistente com gelo seco.
rim, coração, pâncreas etc. até 24 à temperatura ultrabaixa. Os
horas após o óbito. fragmentos das diversas vísceras
Vísceras
devem ser acondicionados
Aves: coletar fragmentos separadamente em frascos
pequenos (1 cm3) do cérebro, rim, devidamente identificado.
coração e baço até 24 horas após Conservar em freezer a -70ºC.
o óbito.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 119


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE FEBRE DE LASSA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Sangue, LCR
e vísceras Encaminhar a RT-PCR
Amostras
amostra ao LRN Isolamento viral

Resultados e
Vigilância
informações
Epidemiológica –
GAL
Municipal, Estadual,
Distrital

GAL

120 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


FEBRE DO NILO
REDE LABORATORIAL DA FEBRE DO NILO OCIDENTAL – HUMANO E RESERVATÓRIO
AMOSTRAS A FRESCO DE CASOS HUMANOS SUSPEITOS E ANIMAIS HOSPEDEIROS (EQUÍDEOS E AVES SILVESTRES)

RR
AP

IEC
MA CE IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
AM PA
RN
Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
PB
PI
AC
PE IAL – Laboratório de Referencia Regional.
AL
TO SE Fiocruz/PR – Laboratório de Referência Regional.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

LABORATÓRIO SOROLOGIA ISOLAMENTO VIRAL BIOLOGIA MOLECULAR


SP
RJ
IEC/PA (LRN) Sorologia Isolamento viral RT-PCR e sequenciamento
PR
IA/SP (LRR) Sorologia Isolamento viral RT-PCR e sequenciamento

SC
Fiocruz/RJ (LRR) Sorologia Isolamento viral RT-PCR e sequenciamento

Fiocruz/PR (LRR) Sorologia Isolamento viral RT-PCR e sequenciamento


RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 121


REDE LABORATORIAL DA FEBRE DO NILO OCIDENTAL (PATOLOGIA: HUMANOS E RESERVATÓRIOS)
AMOSTRAS DE CASOS HUMANOS SUSPEITOS E DE RESERVATÓRIOS

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
PI
PE
AC
AL Fiocruz/INI/RJ – Laboratório de Referência Regional.
TO SE
RO
IAL/SP – Laboratório de Referencia Regional.
BA
MT Fiocruz/PR – Laboratório de Referencia Regional.
DF
Universidade de Brasília/UnB – Centro Colaborador.
GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

Obs.: A UnB recebe apenas amostras de reservatórios. No caso de óbitos de humanos, as amostras
devem ser encaminhadas para o IEC.
Todos os laboratórios realizam a histopatologia e a imuno-histoquímica.

122 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


REDE LABORATORIAL DA FEBRE DO NILO OCIDENTAL (ENTOMOLOGIA: VETORES)
AMOSTRAS DE MOSQUITOS POTENCIALMENTE VETORES: TAXONOMIA E PESQUISA DE VÍRUS

RR
AP

IEC
CE
IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
AM PA MA
RN
Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
PB
PI
PE IAL – Laboratório de Referencia Regional.
AC
AL
TO SE Fiocruz/PR – Laboratório de Referência Regional.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP LABORATÓRIO TAXONOMIA ISOLAMENTO VIRAL BIOLOGIA MOLECULAR


RJ

PR Identificação
IEC/PA – LRN Isolamento viral RT-PCR
taxonômica
SC Identificação
Fiocruz/RJ – LRR Isolamento viral RT-PCR
taxonômica
RS
Identificação
IAL/SP – LRR Isolamento viral RT-PCR
taxonômica

Identificação
Fiocruz/PR – LRR Isolamento Viral RT-PCR
taxonômica

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 123


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas/IEC/SVS/MS Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas/IEC/SVS/MS
Responsável: Marcio Nunes Responsável: Marcio Nunes
Substituta: Daniele Medeiros Substituta: Daniele Medeiros
End.: BR-316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia Tel.: (91) 3214-2049
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br
Tel.: (91) 3214-2049
E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br Laboratório de Flavivírus da Fiocruz/RJ
Responsável: Ana Bispo
Área de abrangência (humano e reservatório): Região Norte, Nordeste e MT
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
CEP: 21040-900 – Rio de Janeiro/RJ
Laboratório de Entomologia Médica
Tel.: (21) 2562-1707 / Fax: (21) 2598-4373/ 4215
Responsável: Joaquim Pinto Nunes Neto
E-mail: abispo@ioc.fiocruz.br
Substituto: Hamilton Monteiro
Área de abrangência: RJ, ES, BA, MG
Tel.: (91) 3214-2284
E-mail: hamiltonmonteiro@iec.pa.gov.br; joaquimneto@iec.pa.gov.br
Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP
Área de abrangência: Região Norte, PI, MS, PB, PE, AL, SE
Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial/Centro de Virologia/
Entomologia
Seção de Patologia Responsável: Juliana Nogueira
Responsável: Edna Franco End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
Tel.: (91) 3214-2140/2130 CEP: 01246-000 – São Paulo/SP
E-mail: ednafranco@iec.gov.br Tel.: (11) 3068-2901/2902; Fax: (11) 3085-3505
Área de abrangência: Região Norte, Nordeste e MT E-mail: doencasporvetor@ial.sp.gov.br
Área de abrangência: SP, DF, MS, GO e Região Sul
Área de abrangência (entomologia): RS, SC, SP, GO, DF

124 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Centro de Patologia Faculdade de Agronomia e Veterinária – Universidade de Brasília – UnB
Sônia Maria Pereira de Oliveira Responsável: Marcio Botelho de Castro
Tel.: (11) 3068-2875/2872 Laboratório de Patologia Veterinária
E-mail: patologia@ial.sp.gov.br Via L4 Norte, s. /n. – Hospital Veterinário – UnB
Área de abrangência: SP, DF, MS, GO e Região Sul Universidade de Brasília
Campus Universitário Darcy Ribeiro – Asa Norte
Instituto Nacional de Infectologia – INI – Fiocruz/RJ CEP: 70910-970 – Brasília/DF
Responsável: Janice Meri Shicarino Tel.: (61) 3107-2808
Serviço de Anatomia Patológica E-mail: mbcastro@unb.br
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos Área de abrangência: DF, GO, MT, TO
CEP: 21040-360 – Rio de janeiro/RJ (somente reservatório)
Tel.: (21) 3865-9595
E-mail: janice.coelho@ini.fiocruz.br Instituto Carlos Chagas/Fiocruz/PR
Área de abrangência: RJ, ES, BA, MG, CE, RN Laboratório de Virologia Molecular
Responsável: Claudia Nunes Duarte dos Santos
Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários – Fiocruz/RJ Vice-coordenadora: Dra. Camila Zanluca
Responsável: Ricardo Lourenço Instituto Oswaldo Cruz/IOC Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3.775, CIC
End.: Pav. Carlos Chagas CEP: 81350-010 – Curitiba/PR
CEP: 21040-900 – Rio de Janeiro/RJ Tels.: (41) 3316-3230 / 2104-3452 / 2104-3460
Tel.: (21) 2562-1237 E-mail: clsantos@fiocruz.br; claudiaduartedossantos@gmail.com;
E-mail: lourenco@ioc.fiocruz.br camila.zanluca@fiocruz.br
Área de abrangência: RJ, ES, MG, BA, RN e CE Área de abrangência: PR, RS, SC

Patologia
Área de abrangência: PR, SC, RS

Vetores
Área de abrangência: PR, SC, RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 125


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE DO NILO OCIDENTAL / HUMANO
TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO
E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Colocar a amostra em saco


Coletar o sangue sem
plástico individualizado
anticoagulante a partir de 6 Tubo plástico estéril com Acompanha ficha
Soro1 dentro de outro saco
(e preferencialmente até 30) tampa de rosca devidamente com dados clínicos e
Sorologia plástico. Transportar em
LCR2 dias após o início dos sintomas. identificado e conservado em epidemiológicos do
caixa de transporte de
Separar no mínimo 1 mL do freezer a -20ºC. paciente.
amostra biológica com gelo
soro para sorologia.
comum ou reciclável.

Coletar o sangue sem Tubo plástico estéril e resistente à


Colocar em saco plástico Acompanha ficha
anticoagulante até 7 dias temperatura ultrabaixa (criotubo)
individualizado dentro com dados clínicos e
(ideal até 5) após o início dos capacidade de 2 mL com tampa
Sangue/soro de outro saco plástico. epidemiológicos do
sintomas. Reservar 1 mL de de rosca e anel de vedação,
Transportar em caixa de paciente. No caso de óbito,
LCR2 sangue ou separar 2 mL de devidamente identificado.
transporte de amostra puncionar o sangue direto
Isolamento viral soro para isolamento viral e Conservar em freezer a
biológica com gelo seco. do coração.
e RT-qPCR RT-PCR. -70ºC.

Colocar em saco plástico


Frasco plástico estéril com tampa Colocar cada fragmento
Coletar fragmentos pequenos individualizado dentro
de rosca resistente à temperatura individualmente em frascos
(8-10 g) do fígado, baço, rim, de outro saco plástico.
Vísceras ultrabaixa, devidamente separados e devidamente
coração, pulmão e cérebro até Transportar em caixa de
identificado. Capacidade 15 mL. identificados (paciente, data
24 horas após o óbito. transporte de amostra
Conservar em freezer a -70ºC. coleta e víscera).
biológica com gelo seco.

Colocar os fragmentos de víscera Colocar os frascos, em caixa


Coletar fragmentos pequenos Usar formalina tamponada
em frasco estéril com tampa de transporte de amostra
Histopatológico (2 a 3 cm3) do fígado, baço, rim, a 10%, com volume 10 vezes
Vísceras de rosca contendo formalina biológica SEM GELO.
imuno-histoquímica coração, pulmão e cérebro até maior que o volume dos
tamponada, devidamente Conservar em temperatura
24 horas após o óbito. fragmentos.
identificado. ambiente.

Observações:
1
Para obter amostras pareadas para pesquisa de anticorpos, deve-se fazer a primeira coleta de sangue na fase aguda (1º ao 7º dia após o início dos sintomas) e a segunda na fase convalescente (15º ao 30º dia
após o início dos sintomas).
2
Coletar em quadros com comprometimento neurológico.

126 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE DO NILO OCIDENTAL / ANIMAL

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ECONSERVAÇÃO TRANSPORTE3


(ANIMAL) MATERIAL

Coletar o sangue2, sem anticoagulante, e Transportar em caixa de transporte


separar no mínimo 1 mL do soro para sorologia. Tubo plástico estéril com tampa de de amostra biológica com gelo
Soro
Sorologia Coletar amostras pareadas, sendo a primeira rosca devidamente identificado. reciclável. Caso não seja possível,
LCR1
o mais breve possível após o início dos sinais Conservar em freezer a -20ºC. pode-se utilizar gelo comum
clínicos e a segunda pelo menos 14 dias depois. (contido em saco plástico).

Tubo resistente à temperatura


Coletar o sangue2, sem anticoagulante, o mais
ultrabaixa (criotubo) capacidade de
breve possível após o início dos sinais clínicos e Transportar em caixa de transporte
Sangue 2 mL com tampa de rosca e anel de
separar 1 mL de sangue para isolamento viral/ de amostra biológica com gelo seco.
LCR1 vedação, devidamente identificado.
RT-PCR.
Conservar em freezer a -70ºC
Isolamento viral
RT-PCR Equinos: Coletar fragmentos pequenos (1 cm3) Frasco plástico estéril com tampa
do cérebro (principalmente), fígado, baço, de rosca e resistente à temperatura
rim, coração, pâncreas etc. até 24 horas após ultrabaixa. Os fragmentos das diversas
o óbito. Transportar em caixa de transporte
Vísceras vísceras devem ser acondicionados
de amostra biológica com gelo seco.
Aves: coletar fragmentos pequenos (1 cm ) do3 separadamente em frascos
cérebro, rim, coração e baço até 24 horas após devidamente identificados. Conservar
o óbito. em freezer a -70ºC.

Colocar os frascos em caixa de


Coletar fragmentos pequenos (2 cm3) do Colocar os fragmentos de vísceras
Histopatológico transporte de amostra biológica sem
Vísceras fígado, baço, pulmão, e cérebro até 24 horas sem frasco estéril com tampa de rosca
imuno-histoquímica gelo. Conservar em temperatura
após o óbito. contendo formalina tamponada.
ambiente.

Observações:
Informar no formulário de envio da amostra, a condição de armazenamento da amostra.
1
Equino.
2
No caso de aves, o volume de sangue a ser coletado dependerá do porte dela.
3
Dentro das caixas de transporte de amostra biológica, os tubos e/ou frascos devem estar acondicionados em recipientes resistentes de acordo com as recomendações da Associação Internacional de
Transportes Aéreos (International Air Transport Association – IATA). Caso não seja possível, acondicionar tubos e/ou frascos, separadamente, em sacos plásticos devidamente vedados para evitar vazamentos.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 127


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE DO NILO OCIDENTAL / VETORES

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


(VETOR) DE COLETA E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Acompanhar ficha de
Os mosquitos capturados Colocar em embalagem
investigação entomológica
Os mosquitos deverão deverão ser acondicionados apropriada de isopor,
preenchida com
Taxonomia, isolamento viral ser capturados por meio em criotubos e utilizando gelo seco em
Mosquitos informações de cada
e PCR. de armadilhas CDC* ou armazenados em quantidade suficiente para
amostra com data,
aparelho de sucção oral. nitrogênio líquido, ou gelo que chegue ao destino em
local, horário, método e
seco, ainda vivos. condições adequadas.
modalidade.

*Armadilha CDC – Armadilha de isca luminosa utilizada para captura de insetos noturnos.

128 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE FEBRE DO NILO OCIDENTAL

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL

Positivo Sequenciamento
Soro e/ou
plasma e/ou Isolamento
Negativo
LCR (até 6º dia viral
Coletar 2ª amostra
de início dos Inconclusivo para pesquisa de
Amostras sintomas) anticorpos IgM

Detectável

RT-PCR Não detectável Coletar 2ª amostra


Soro e/ou LCR para pesquisa de Resultados e
Vigilância (após 7º dia Inconclusivo anticorpos IgM informações
Epidemiológica – de início dos GAL
Municipal, Estadual, sintomas)
Distrital Pesquisa de anticorpos
Reagente
IgG/IgM (ELISA, MAC ELISA,
Inibição da hemaglutinação
Não reagente
PRNT

Vísceras
GAL Positivo
Óbito Histopatologia/
imuno-histoquímica
Negativo

Positivo
Isolamento viral
Negativo
Detectável
RT-PCR
Não detectável

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 129


FEBRE MACULOSA E OUTRAS RICKETTSIOSES
REDE LABORATORIAL DE FEBRE MACULOSA E OUTRAS RICKETTSIOSES

RR
AP

AM PA MA CE
RN Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG – Laboratório de Referência Nacional.
PB
PI Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo – Laboratório de Referência Regional.
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ LABORATÓRIO SOROLOGIA ISOLAMENTO  BIOLOGIA PATOLOGIA
MOLECULAR
PR
Isolamento PCR/
Funed/MG – LRN IFI
e cultivo Sequenciamento
SC
Histopatologia
Isolamento
RS IAL/SP – LRR ELISA PCR e imuno-
e cultivo
-histoquímica.

130 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG


Instituto Octávio Magalhães
Laboratório de Riquetsioses e Hantavirose/Laboratório de Nível de
Biossegurança 3 – NB3
Responsável: Ana Íris de Lima Duré e Marcos Vinícius Ferreira da Silva
Tel.: (31)3314-4642
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira, Belo Horizonte/MG
CEP: 30510-010
E-mail: ana.dure@funed.mg.gov.br
Áreas de abrangência: AC, AM, RR, AP, TO, RO, PA, MA, PI, CE, RN, PB, PE,
AL, SE, ES, GO, MG e DF

LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Instituto Adolfo Lutz – IAL /São Paulo


Centro de Virologia – Núcleo de doenças de transmissão vetorial
Responsável: Fabiana Cristina Pereira dos Santos
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César, São Paulo/SP
CEP: 01246-000
Tel.: (11) 3068-2993
E-mail: doencasporvetor@ial.sp.gov.br

Centro de Patologia
Responsável: Sônia Maria Pereira de Oliveira
Tel.: (11) 3068-2872
E-mail: patologia@ial.sp.gov.br
Áreas de abrangência: RS, PR, SC, MT, MS, GO, DF, SP, RO

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 131


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE MACULOSA E OUTRAS RICKETTSIOSES
TIPO DE MATERIAL EXAMES PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

1ª amostra – a partir do 1º contato


Após retração do coágulo em temperatura ambiente, colocar
com o paciente.
10 mL em tubo seco (sem em geladeira (4 a 8ºC) no máximo por 24 horas. Encaminhar
Sorologia
2ª amostra – de 2 a 4 semanas após a anticoagulante). ao laboratório de referência em caixa de transporte de
data da primeira coleta. amostra biológica com gelo.

2 mL em tubo seco e
Início dos sintomas, antes da transferir o coágulo para
Sangue Cultura
antibioticoterapia, ou até 48 horas do um flaconete com tampa
(isolamento)
início da medicação. de rosca com 1 mL de
transporte (BHI). Encaminhar ao laboratório de referência no prazo máximo de
8 horas (no caso de PCR até 24h), em caixa de transporte de
Preferencialmente, nos primeiros 5 No mínimo 1 mL, podendo
amostra biológica com gelo. Caso não seja possível, congelar
dias de doença e, impreterivelmente, ser encaminhado em
PCR em freezer a menos 70ºC ou em nitrogênio líquido. Após
antes do início do tratamento tubos contendo EDTA ou
o congelamento, transportar em caixa de transporte de
antimicrobiano específico. o coágulo.
amostra biológica com gelo seco.
Início do aparecimento da lesão Colocar o fragmento de
Cultura de pele e (exantema, petéquias), pele em flaconete com
(isolamento) preferencialmente antes do início da tampa de rosca com 1 mL
antibioticoterapia. de meio de transporte BHI.

Fragmentos de órgãos
Acondicionar as amostras (fragmentos em formol, ou os
preservados em formalina
blocos de parafina) em embalagem que permita transporte
10% ou blocos de parafina
Tecidos sem danificá-los, em temperatura ambiente (no máximo até
Imuno- contendo quantidade
Necropsia efetuada idealmente antes 40ºC). Acondicionar os blocos de parafina em embalagem
-histoquímica e representativa das
Pele de completar 24 horas após o óbito. que permita transporte sem danificá-los, em temperatura
Histopatologia amostras coletadas. Enviar,
ambiente (no máximo até 40ºC). As amostras coletadas em
com laudo de necropsia,
Amostras de fígado, necropsia, preferencialmente, já devem ter sido submetidas à
os achados macros e
pulmão, pele, rim, baço processamento histológico (bloco de parafina).
microscópicos.
(coletadas em necrópsia)
Fragmentos de biópsia de pele
devem conter a lesão vasculítica. Se encaminhado em 24 horas, acondicionar em caixa de
Fragmentos de tamanho
Coletar, preferencialmente, nos transporte de amostra biológica com gelo. Prazos maiores,
variável, acondicionados
PCR primeiros 5 dias de doença e, congelar em freezer a -70ºC ou em nitrogênio líquido. Após
em frascos com meio BHI
impreterivelmente, antes do início o congelamento, transportar em caixa de transporte de
(infusão cérebro-coração).
do tratamento antimicrobiano amostra biológica com gelo seco.
específico.

132 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE FEBRE MACULOSA (RICKETTSIOSES)

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL


SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Amostras

Vigilância Resultados e
Epidemiológica – informações
Preparo e envio Histopatologia/
Municipal, Estadual, RT-PCR imuno-histoquímica GAL
de amostras imuno-histoquímica
Distrital ao LR

Positivo Detectável Positivo


GAL Negativo Não detectável Negativo

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 133


FEBRE TIFOIDE
REDE LABORATORIAL DE FEBRE TIFOIDE

RR
AP

IEC Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional.


AM PA MA CE
RN Funed/MG – Laboratório de Referência Regional.
PB
PI Lacen/PE – Laboratório de Referência Regional.
PE
AC
AL IAL/SP – Laboratório de Referência Regional.
TO SE
RO
Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.
BA
MT
IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

134 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO CULTURA SOROLOGIA TSA BIOLOGIA MOLECULAR IDENTIFICAÇÃO PESQUISA DE GENE DE
ANTIGÊNICA RESISTÊNCIA E VIRULÊNCIA

Fiocruz/RJ – LRN Cultura Microaglutinação em placa. TSA PCR; RT-PCR PFGE Sequenciamento

Funed/MG – LRR Cultura Microaglutinação em placa. TSA  

Lacen/PE – LRR Cultura Microaglutinação em placa. TSA PCR  

IAL/SP – LRR Cultura Microaglutinação em placa. TSA PCR; RT-PCR PFGE Sequenciamento

Lacen/DF – LRR Cultura Microaglutinação em placa . TSA  

IEC/PA – LRR Cultura Microaglutinação em placa. TSA PCR; RT-PCR Sequenciamento

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 135


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Dr. Milton
Bezerra Sobral Fusan/PE
Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ Responsável: Valdelúcia Oliveira Cavalcanti
End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista
Departamento de Bacteriologia
CEP: 5005-0220 – Recife/PE
Responsável: Dália dos Prazeres Rodrigues
Tel.: (81) 3412-6416
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
E-mail: valdeluciacavalcante@gmail.com
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ Áreas de abrangência: PE, CE, PI, RN, PB, AL, SE
Tels.: (21) 2562-1649 / 2562-1651
E-mail: dalia@ioc.fiocruz.br Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo
Centro de Alimentos – Núcleo de Microbiologia
CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS Responsáveis: Monique Ribeiro Tibas; Cecília Geraldes Martins
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS
CEP: 01246-902 – São Paulo/SP
Responsável: Ângela Cristina Spera
Tels.: (11) 3068-2896 / 3068-2932
Tels.: (21) 3865-5122 / 3865-5138 / 3865-5151 (geral)
Fax: (11) 3085-3505
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos E-mail: microbio.ali@ial.sp.gov.br; mrtcasas@ial.sp.gov.br
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ Áreas de abrangência: SP, PR, SC, RS, MS
E-mail: angela.spera@incqs.fiocruz.br
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF
Responsável: Everton Giovanni Alves
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL End.: SGAN Q. 601, lotes O e P
CEP: 70830-010 – Brasília/DF
Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG
Tel.: (61) 3321-0774
Responsável: Carmem Dolores Faria E-mail: tonialves2@hotmail.com; nb.gbm.Lacendf@gmail.com
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira Áreas de abrangência: DF, GO, TO, RO, MT
CEP: 30510-010 – Belo Horizonte/MG
Tel.: (31) 3314-4667 Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
E-mail: carmem.faria@funed.mg.gov.br Responsável: Daniela Cristina da Cruz Rocha
Áreas de abrangência: MG, BA, ES, RJ End.: ROD. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Obs.: O Lacen-RJ será atendido pela Fiocruz/RJ, por questões CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
de localização. Tel.: (91) 3214-2116
E-mail: danielarocha@iec.pa.gov.br
Áreas de abrangência: PA, AM, AP, RR, AC, MA

136 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE TIFOIDE/CLÍNICA

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE / PERÍODO DE COLETA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRA ECONSERVAÇÃO

Assim, quando coletadas e


Caixa de transporte
mantidas in natura, devem
de amostra biológica,
ser remetidas ao laboratório,
temperatura ambiente
no prazo máximo de duas
ou mais de 6 horas sob
horas em temperatura
refrigeração 4ºC a 8ºC.
2ª a 5ª semana da doença. ambiente ou 6 horas sob
Em situações excepcionais,
refrigeração de 4ºC a 8ºC.
sendo a coleta efetuada
Estágio de convalescença Nos locais onde não existam
em áreas distantes do
– coleta de amostra em facilidades para a remessa
Frasco estéril de plástico ou laboratório, aconselha-se
Coprocultura Fezes (in natura) intervalos de 24 horas. imediata, devem-se utilizar
vidro com tampa de rosca. o emprego de meios de
as soluções preservadoras,
transporte adequados,
Portadores assintomáticos: como a fórmula de Teague-
particularmente de Cary
coleta de 7 amostras -Clurman. Neste caso, o
Blair, ou por meio da
sequenciadas. material poderá ser enviado
impregnação de tiras de
ao laboratório até o prazo de
papel de filtro tipo xarope,
48 horas, quando mantido
com as fezes do paciente,
em temperatura ambiente,
de acordo com a técnica de
ou até 96 horas após, se
Dold e Ketterer (1944).
conservado de 4°C a 8ºC.

Tubos ou frascos estéreis


sem anticoagulante.
Neste caso é aconselhável,
Crianças: antes da incorporação ao
2-5 mL/ meio de cultura, fragmentar
Sangue
2 a 3 amostras. o coágulo com o auxílio
Obtenção da
Hemocultura de uma pipeta ou bastão
amostra: 1ª-2ª semanas iniciais
Adulto: esterilizado, ou colocá-lo
Punção venosa da doença.
10 mL/ assepticamente em seringa
2 a 3 amostras. estéril e forçá-lo, com o
êmbolo, a sair dividido
pelo bico da seringa para o
frasco com meio de cultura.
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 137


Conclusão

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE / PERÍODO DE COLETA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRA ECONSERVAÇÃO

Coletar 50-100
mL de urina
e centrifugar
a 2.000 ou
3.000 rpm por
Coleta de urina no fim do
15 minutos,
período febril e durante
desprezar o
a fase de convalescença, Frasco estéril de plástico ou
Urinocultura Urina sobrenadante
antes da oitava semana vidro com tampa de rosca.
e inocular o
desde a instalação da
sedimento
doença.
em meios
seletivos (BEM
ou MacConkey).
Incubar a 37ºC
por 24 horas.

Inocular logo após a coleta,


à beira do leito, no meio de
BHI (Brain Heart Infusion)
+ Polianetol sulfonato
(anticoagulante); manter
Cultivo de
Punção de em estufa a 37ºC por três
aspirado Frasco estéril de plástico ou
medula óssea 0,5 mL a 2 mL. a cinco dias, retirando 1
medular vidro com tampa de rosca.
mL do meio de cultura
(BHI) após esse período,
inoculando nos seguintes
meios: Teague, Mc Conkey
e Hectoenteric. Essa rotina
será repetida no quinto dia.

138 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE TIFOIDE/AMBIENTAL

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE / PERÍODO DE COLETA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE
N. DE AMOSTRA CONSERVAÇÃO

Coletar no mínimo 5 L
Águas de consumo Coletar no mínimo 5 L Transportar à
de água em recipientes
Cultura humano. de água. temperatura ambiente
esterilizados.
por período não
Após seleção do ponto superior a 2 horas e
Águas dos rios, de coleta, submergir sob refrigeração (4ºC a
Coletar no mínimo 5 L
Cultura lagos e outras águas até uma profundidade 10ºC) até no máximo
de água.
superficiais. de 20-30 cm, frascos de 24 horas.
boca larga.

Observação: Caso a água de abastecimento seja clorada, adicionar 0,1 mL de solução aquosa a 10% de tiosulfato de sódio para cada 100 mL de água.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 139


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE FEBRE TIFOIDE

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA NACIONAL

Hemocultura; Urocultura; Coprocultura;


Mielocultura; (sangue, urina, fezes in natura ou
swab fecal ou retal e punção de medula óssea)

Cultura
Amostras
Identificação
antigênica conclusiva –
PCR (Reação em Cadeia
Negativo Positivo
Polimerase) e PFGE
Resultados e
(Gel de Eletroforese em
informações
campo pulsado)
Vigilância Repetir após 15 GAL
Epidemiológica – dias (cultura)
Municipal, Estadual,
Distrital
Caracterização
bioquímica,
Negativo Positivo antigênica e
TSA (teste de
sensibilidade)
GAL

140 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


FEBRE PURPÚRICA BRASILEIRA
REDE LABORATORIAL PARA FEBRE PURPÚRICA BRASILEIRA

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA IAL/SP – Centro Colaborador.


MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

LABORATÓRIO ISOLAMENTO BACTERIANO


SC
IAL/SP – CC Cultura
RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 141


CENTRO COLABORADOR

Instituto Adolfo Lutz/SP


Centro de Bacteriologia – Núcleo de Meningies, Pneumonias e Infecções
Pneumocócicas
Responsável: Rosemeire Cobo Zanella Ramos
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César
CEP: 01246-902 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3068-2894
E-mail: piogenicas@ial.sp.gov.br, cobo@ial.sp.gov.br

142 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
FEBRE PURPÚRICA BRASILEIRA
TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ PERÍODO DE COLETA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE
DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRA

Não refrigerar os frascos de


hemocultura, eles devem permanecer
Coletar 10% a 20% à temperatura ambiente ou colocar
Frasco adequado para
do volume total Preferencialmente no imediatamente em estufa entre 35ºC e
hemocultura. Antes de
do frasco/ ato do 1º atendimento 37ºC, logo após semeadura, até envio
semear, fazer assepsia da
1 a 3 amostras, de antes da introdução do ao laboratório de microbiologia, que
tampa de borracha com
Sangue preferência de antibiótico. prosseguirá a análise, conforme a
álcool 70%.
sítios diferentes rotina do laboratório (automatizado ou
manual). Realizar subculturas em ágar
chocolate enriquecido.

Gotejar diretamente da
Preferencialmente no As amostras devem
agulha da punção 5 a 10 Após a semeadura, incubar a 35ºC-37ºC
ato do 1º atendimento. ser enviadas
5 a 10 gotas gotas do líquor em frasco em atmosfera de CO2 (chama de vela) e
Líquor Semear imediatamente imediatamente
1 amostra ou tubo contendo meio de umidade até o envio ao laboratório em
ou até 3 horas após ao laboratório,
cultura ágar chocolate temperatura ambiente.
punção. respeitando o período
enriquecido.
máximo 4 horas.
Cultura Com swab estéril, coletar Caso não haja possibilidade de envio Não refrigerar
material da região perto do imediato ao laboratório, recomenda-se os frascos de
Preferencialmente no
saco lacrimal e, com estriar a placa a partir do quadrante hemocultura, eles
Secreção da ato do 1º atendimento
Secreção ocular assepsia, semear semeado e incubar 35ºC-37ºC em devem permanecer à
conjuntiva antes da introdução do
imediatamente em um atmosfera de CO2 (chama de vela) e temperatura ambiente.
antibiótico.
quarto de uma placa de ágar umidade até o envio ao laboratório em
chocolate enriquecido. temperatura ambiente.

Fazer assepsia da pele com


Caso não haja possibilidade de envio
álcool 70%. Após
imediato ao laboratório, recomenda-se
escarificação profunda da
Raspado Preferencialmente no semear, na placa, em forma de estrias
pele, colher o material das
de lesão ato do 1º atendimento a partir do quadrante semeado e
Raspado de pele bordas da lesão purpúrica
petequial antes da introdução do incubar 35ºC-37ºC em atmosfera de
com swab estéril. Semear o
em pele antibiótico. CO2 (chama de vela) e umidade até o
material em um quarto da
envio ao laboratório em temperatura
placa de ágar chocolate
ambiente.
enriquecido.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 143


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE FEBRE PURPÚRICA BRASILEIRA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Sangue, material de
Amostras conjuntiva raspado
de lesão petequial de
pele e líquor

Vigilância Cultura
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital

Positivo Negativo

Resultados e
Confirmação da informações
GAL Haemophilus sp. identificação da GAL
espécie H. aegyptius

144 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


FILARIOSE
REDE LABORATORIAL DE FILARIOSE

RR
AP

CE
AM PA MA Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães – Fiocruz/PE – Laboratório de
RN
Referência Nacional.
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO LABORATÓRIO PARASITOLÓGICO SOROLOGIA ENTOMOLOGIA

MG CPqAM – Fiocruz/PE Teste rápido Controle de


Gota espessa
MS ES – LRN (imunocromatografia) culicídeos vetores

Técnica de
SP
RJ Lacen/SP – IAL/SP filtração em
e Lacen/BA membrana
PR
(Knott)

Lacen/DF e Teste rápido


SC
Lacen/BA (imunocromatografia)
RS Lacen/AP, Lacen/PA,
Lacen/DF, Lacen/BA,
Gota espessa
Lacen/PR, Lacen/SE,
Lacen/AL, Lacen/PB

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 145


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães – Fiocruz/PE/CPqAM


Responsável: Abraham Rocha
End.: Campus da UFPE – Av. Prof. Moraes Rego, s. /n.
– Cidade Universitária, Recife/PE
CEP: 50670-420
Tel.: (81) 2101-2500/2575
E-mail: rocha@cpqam.fiocruz.br; referenciafilariose@cpqam.fiocruz.br

146 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE FILARIOSE

TIPO DE TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/ PROCEDIMENTO DE COLETA MÉTODO/EXAME ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO N. DE AMOSTRA CONSERVAÇÃO

Depositar em lâmina de microscopia,


3 gotas de sangue obtidas por punção Após a coleta, deixar
da região lateral do dedo anular no o sangue secar
horário entre 23h e 1h. Em seguida, completamente sobre a
dispor o sangue na forma de um lâmina protegido contra:
Em temperatura
esfregaço espesso, de acordo com o insetos, poeira, água, álcool
ambiente, caixa de
Sangue periférico Gotas modelo a seguir: Gota espessa. e calor excessivo. Não utilizar
transporte de amostra
o auxílio do ventilador,
biológica.1
diretamente, para acelerar

Hora:
Data:
Nome:
o processo de secagem.
Acondicionar o material em
Parasitológico caixas porta-lâminas.

O sangue deverá
Técnica de
Coletar 10 mL de sangue venoso em ser acondicionado
filtração em Em tubo estéril e resistente.
tubo resistente, contendo 10 gotas do em uma caixa
membrana O tubo contendo o sangue
10 mL de anticoagulante EDTA a 10%. Ao colocar de transporte de
Sangue venoso (diagnóstico e venoso deverá ser bem
sangue venoso o sangue no tubo, homogeneizar, amostra biológica sob
quantificação de vedado e acondicionado
rapidamente (sem agitar) por inversão, refrigeração em gelo
microfilaremia). dentro de um saco plástico.
durante 30 segundos reciclável.2

Observações:
1
Caso não haja o serviço de diagnóstico no local da coleta, enviar as lâminas totalmente secas, no máximo 24 horas após a coleta para o Lacen, ou para o CPqAM (se o Lacen não dispor de técnicos capacitados
para o diagnóstico).
2
Acondicionar os tubos adequadamente para evitar quebra. O material deverá ser enviado para o CPqAM no máximo 24 horas após a coleta, sob pena de perda da amostra.
Na guia de embarque aéreo, sempre colocar o endereço completo do destino, bem como o telefone para contato.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 147


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE FILARIOSE

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) (AM, PR, RS E PE)

Sangue capilar
Gota espessa,
Amostras
teste rápido

Coletar sangue
venoso para filtração
em membrana de
policarbonato para
Vigilância quantificação. Resultados e
Epidemiológica – informações
Municipal, Estadual, GAL
Distrital

Positivo Negativo

GAL

Observação: Os Lacen que não realizam os exames devem encaminhar para o LRN.

148 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


HANSENÍASE
REDE LABORATORIAL DE HANSENÍASE

RR
AP

AM PA MA CE
RN Fiocruz Oswaldo Cruz – Laboratório de Hanseníase – IOC, Rio de Janeiro/RJ.
PB
PI Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta –
PE
AC Fuam – Manaus/AM.
AL
TO SE
RO Instituto Lauro de Souza Lima – ILSL – Bauru/SP.
BA
MT Centro de Dermatologia Dona Libânia, SES, Dona Libânia – Fortaleza/CE.
DF
Divisão de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica e o Serviço
GO
de Dermatologia do Hospital das Clínicas – USP – Ribeirão Preto/SP.
MG
ES Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária e Hanseníase
MS
do Credesh/HUC/UFU – Uberlândia/MG.
SP
RJ

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 149


LABORATÓRIO BACILOSCOPIA SOROLOGIA* TESTE RÁPIDO* BIOLOGIA MOLECULAR* HISTOPATOLÓGICO

Antígeno PCR identificação de M. leprae.


Raspado intradérmico glicolípide (biópsia de pele) Coloração: Fite-Faraco
IOC, Rio de Janeiro/RJ ML-Flow PCR para resistência à rifampicina,
Ziehl-Neelsen fenólico-1 Hematoxilina-eosina Wade-Klingmüller.
(anti PGL-1) dapsona e ofloxacino.

PCR identificação de M. leprae.


Raspado intradérmico (biópsia de pele) Coloração: Fite-Faraco
Fuam – Manaus/AM ML-Flow PCR para resistência à rifampicina,
Ziehl-Neelsen Hematoxilina-eosina Wade-Klingmüller.
dapsona e ofloxacino.

Antígeno PCR identificação de M. leprae.


Raspado intradérmico glicolípide (biópsia de pele) Coloração: Fite-Faraco
ILSL – Bauru/SP¹ PCR para resistência à rifampicina,
Ziehl-Neelsen fenólico-1 Hematoxilina-eosina Wade-Klingmüller.
(anti PGL-1) dapsona e ofloxacino.

Raspado intradérmico (biópsia de pele) Coloração: Fite-Faraco


Dona Libânia – Fortaleza/CE
Ziehl-Neelsen Hematoxilina-eosina Wade-Klingmüller.

Antígeno PCR identificação de M. leprae.


Raspado intradérmico glicolípide (biópsia de pele) Coloração: Fite-Faraco
USP – Ribeirão Preto/SP ML-Flow PCR para resistência à rifampicina,
Ziehl-Neelsen fenólico-1 Hematoxilina-eosina Wade-Klingmüller.
(anti PGL-1) dapsona e ofloxacino.

Antígeno PCR identificação de M. leprae.


Raspado intradérmico glicolípide (biópsia de pele) Coloração: Fite-Faraco
Credesh – Uberlândia/MG PCR para resistência à rifampicina,
Ziehl-Neelsen fenólico-1 Hematoxilina-eosina Wade-Klingmüller
(anti PGL-1) dapsona e ofloxacino.

Raspado intradérmico
27 Lacen (biópsia de pele) Coloração: Fite-Faraco.
Ziehl-Neelsen

Observações:
* Métodos utilizados apenas como pesquisa.
¹
O laboratório do ILSL – Bauru/SP é o único que realiza a Técnica de Shepard (inoculação no coxim plantar de camundongos).

150 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTROS COLABORADORES NACIONAIS Portaria n. 1.489, de 5 de agosto de 2003
Portaria n. 815, de 26 de julho de 2000
Dona Libânia – Centro de Dermatologia Dona Libânia, Secretaria
Estadual de Saúde, Fortaleza/CE
Fiocruz Oswaldo Cruz – Laboratório de Hanseníase – IOC, Rio de Janeiro/RJ
Responsável: Heitor de Sá Gonçalves
Responsável: Milton Osório
Cargo: Diretor-Geral
Cargo: Chefe de Laboratório de Hanseníase – Fiocruz
End.: Rua Pedro I – 1.033, Centro – Fortaleza
End.: Avenida Brasil 4.365, Pavilhão Hanseníase, sala 105, Rio de Janeiro/RJ
CEP: 60035-101
CEP: 21040-360
Tels.: (85) 3101-5434 / (85) 9673-3131
Tels.: (21) 2290-4343 / (21) 99974-4139
E-mail institucional: dlibania@saude.ce.gov.br
E-mail institucional: mmoraesfio@gmail.com
E-mail pessoal: heitorsg@terra.com.br

Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta –


Alfredo da Mata – Fuam – Manaus/AM Portaria n. 1.490, de 5 de agosto de 2003
Responsável: Francisco Helder Cavalcante Sousa
Cargo: Diretor-Presidente Divisão de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica e o
End.: Rua Codajás, 24 – Cachoeirinha Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas – USP – Ribeirão Preto/SP
CEP: 69065-130 Responsável: Norma Tiraboshi Foss e Marco Andrey Cipriani Frade
Tel.: (92) 3632-5801/5802 Cargo: Diretores
E-mail institucional: gabinete@fuam.am.gov.br; fuam@fuam.am.gov.br End.: Avenida Bandeirantes, 3.900 – Monte Alegre Campus USP –
E-mail pessoal: helder.cavalcante@fuam.am.gov.br Ribeirão Preto
CEP: 14049-900
Instituto Lauro de Souza Lima – ILSL – Bauru/SP Tels.: (16) 3602-2446/1522 / (16) 99722-8984 / 99811-4165
Responsável: Marcos da Cunha Lopes Virmond E-mail: ntfoss@fmrp.usp.br; mandrey@fmrp.usp.br
Cargo: Diretor Técnico de Departamento
End.: Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros – km 225/226 – Bauru/SP
CEP: 17034-971
Tels.: (14) 3103-5855/5856 / 99791-5399 / 99775-3228
E-mail institucional: diretoria@ilsl.br
E-mail pessoal: mvirmond@ilsl.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 151


Portaria n. 60, de 22 de novembro de 2005

Credesh – Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária


e Hanseníase do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de
Uberlândia – Credesh/HUC/UFU – Uberlândia/MG
Responsável: Isabela Maria Bernardes Goulart
Cargo: Coordenadora
End.: Av. Aspirante Mega, 77 B. Jaraguá, Uberlândia/MG
CEP: 38413-018
Tels.: (34) 3216-7872 / 3210-3545 / (34) 8805-5761 / 9246-0591 / 9971-9406
E-mail institucional: credsh@hc.ufu.br
E-mail pessoal: imbgoulart@gmail.com
Obs.: O fluxo de encaminhamento de amostras deve ser previamente
acordado com a CGLAB/SVS/MS.

152 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE HANSENÍASE

TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO ECONSERVAÇÃO TRANSPORTE

A lâmina após seca deve ser fixada


1 lâmina contendo 4 sítios de coleta, Porta lâminas de plástico resistente,no
Raspado intradérmico Baciloscopia passando rapidamente no bico de
conforme solicitação médica. prazo máximo de 24 horas.
Bunsen duas ou três vezes.

Coletar fragmento de pele Transportar em meio hiperosmótico


Fixação em 5 a 10 mL formol
Biópsia de pele preferencialmente, na borda da Histopatológico apropriado (Meio de Michel), no prazo
tamponado a 10%.
lesão, devendo atingir a hipoderme. máximo de 48 horas.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 153


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE HANSENÍASE

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL CENTROS DE REFERÊNCIA PARA HANSENÍASE* SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Amostras

Todas as amostras
Baciloscopia analisadas pelos Lacen
são encaminhadas
para os Centros de
Referência para
Vigilância Resultados e
realização do controle
Epidemiológica – informações
de qualidade
Municipal, Estadual, GAL
Distrital

Negativo Positivo
BAAR ** BAAR

GAL Histopatologia

Observações:
* O controle de qualidade das amostras é realizado pelos Centros Colaboradores para Hanseníase.
** Resultado negativo não exclui o diagnóstico.

154 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


HANTAVIROSE
REDE LABORATORIAL DE HANTAVIROSE

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB
PI
AC
PE IAL/ SP – Laboratório de Referência Nacional.
AL
RO
TO SE Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
BA IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
MT

DF
Fiocruz/PR – Centro Colaborador.
GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR PATOLOGIA
PR
IAL/SP RT-PCR Imuno-histoquímica

SC Fiocruz/RJ RT-PCR Imuno-histoquímica

IEC/PA Imuno-histoquímica
RS
Fiocruz/PR* ELISA IgG/IgM

* Não está formalizado em Portaria.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 155


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ
Responsável: Elba Lemos
Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
Centro de virologia – Núcleo de doenças de transmissão vetorial CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ
Responsável: Juliana Nogueira Tel.: (21) 2562-1912/1727
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 E-mail: elemos@ioc.fiocruz.br; lhr@ioc.fiocruz.br
Cerqueira César – São Paulo/SP Áreas de abrangência: RJ, MG, ES, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE
CEP: 01246-000
Tel.: (11) 3068-2901/2902 Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
E-mail: doencasporvetor@ial.sp.gov.br Seção de Arbovírus
Áreas de abrangência: SP, PR, SC, RS, MS, GO, DF Responsável: Livia Carício Martins
Substituta: Jannifer Chiang <janniferchiang@iec.pa.gov.br>
End.: ROD. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Tel.: (91) 3214-2049 /2277
Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo
E-mail: liviamartins@iec.pa.gov.br
Centro de Virologia – Núcleo de doenças de transmissão vetorial
Áreas de abrangência: PA, AM, RR, AP, AC, RO, TO, MA, PI, MT
Responsável: Juliana Nogueira
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
Cerqueira César – São Paulo/SP CENTRO COLABORADOR
CEP: 01246-000
Tel.: (11) 3068-2901/2902 Instituto Carlos Chagas/Fiocruz/PR
E-mail: doencasporvetor@ial.sp.gov.br Responsável: Cláudia Nines Duarte dos Santos
Substituta: Camila Zanluca
Centro de Patologia End.: Rua Professor Algacyr Munhoz Mader 3.775, CIC
Responsável: Sônia Maria Pereira de Oliveira Curitiba, Paraná – Brasil
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 CEP: 81350-010
Cerqueira César – São Paulo/SP Tel.: (41) 3316-3230/3316-3242
CEP: 01246-000 E-mail: claudia.dossantos@fiocruz.br; camila.zanluca@fiocruz.br
Tel.: (11) 3068-2872
E-mail: patologia@ial.sp.gov.br
Áreas de abrangência: SP, MS, GO, DF, PR, SC e RS

156 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE HANTAVIROSE

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE N. DE AMOSTRA PERÍODO DE COLETA ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO TRANSPORTE

Sangue venoso Uma amostra; Coletar nos primeiros Congelar em


(soro). 5 a 10 mL de se não concluir 7 a 10 dias; realizar 2 a freezer -20ºC Caixa de transporte
sangue sem diagnóstico 3 coletas com intervalo Tubo seco (preferência). de amostra biológica,
ELISA IgM/IgG de 2 a 3 semanas.
Coágulo sanguíneo. anticoagulante coletar até 2 ou (sem anticoagulante). Refrigerado em com gelo seco ou gelo
ou soro. 3 amostras do geladeira por no comum.
Sangue do coração paciente vivo. máximo 24 horas.
Caso de óbito.
(caso de óbito).

Soro, plasma, Caixa de transporte de


Na fase aguda (até o
sangue, coágulo, 5 mL de sangue materiais infectantes
7º dia após início dos
ou biópsia de ou soro. como recipiente
sintomas).
pulmão. de alumínio com
tampa plástica de
Congelado em
Criotubo: plástico rosca, suporte para o
freezer -70ºC ou
resistente à recipiente de alumínio,
RT-PCR Fragmentos de em gelo seco ou
Uma amostra. ultrabaixa algodão hidrófilo,
pulmão, rim, baço Fragmentos no caso em nitrogênio
Fragmentos de temperatura. caixa de transporte de
e fígado. de óbito (necropsia até líquido.
1,5 cm². amostra biológica com
8 horas após a morte). gelo seco e caixa de
papelão para proteção
externa da caixa de
transporte.

Fragmentos de
Manter o fragmento
Fragmentos de: 1,5 cm² fixados Caixa de transporte
coletado em
Histopatologia e pulmão, baço, rim, em formol Temperatura de amostra biológica,
Até 8 horas após frasco (boca larga)
Imuno-histoquímica linfonodo, coração, tamponado Uma amostra. ambiente. temperatura ambiente.
o óbito. contendo solução
(post mortem) pâncreas, fígado, a 10% ou em Não refrigerar.
de formalina a 10%
cérebro. blocos de
tamponada.
parafina.

Recomendações específicas:
Processamento: Laboratório de Biossegurança NB3.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 157


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE HANTAVIROSE

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL* LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL* SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Vísceras
Obs.: Todos os
resultados serão
Soro enviados ao MS e
Amostras ELISA (IgM/IgG) disponibilizados
RT-PCR imuno-histoquímica via sistema de
informação

Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Não
Distrital Reagente Inconclusivo
reagente

Resultados e
Não informações
Detectável Positivo Negativo
detectável GAL

GAL

Resultados e
informações
GAL

158 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


HIDATIDOSE HUMANA
REDE LABORATORIAL DE HIDATIDOSE HUMANA

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB IOC – Fundação Oswaldo Cruz/RJ – Centro Colaborador.
PI
PE
AC Instituto Evandro Chagas/PA – Centro Colaborador.
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
ES
LABORATÓRIO PARASITOLOGIA SOROLOGIA BIOLOGIA PATOLOGIA
MS
MOLECULAR
SP
RJ Microscopia
ELISA; PCR
Fiocruz/RJ – CC (morfologia e Histopatologia
PR Immunoblotting qualitativo
morfometria)

SC Microscopia
ELISA; PCR
IEC/PA – CC (morfologia e Histopatologia
Immunoblotting qualitativo
RS morfometria)

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 159


CENTRO COLABORADOR

Laboratório de Hidatidose – Laboratório de Helmintos Parasitos de


Vertebrados – Instituto Oswaldo Cruz – Fundação Oswaldo Cruz
Responsável: Rosângela Rodrigues Silva
End.: Fundação Oswaldo Cruz /Fiocruz – INCQS/Central de Recebimento de
Amostras, bloco 5, Avenida Brasil, 4.365, Manguinhos – Rio de Janeiro/RJ
CEP: 21040-900
A/C: Laboratório de Referência Nacional em Hidatidose
Tel.: (21) 2562-1463
E-mail: rsilva@ioc.fiocruz.br; hidatidose@ioc.fiocruz.br

Laboratório de Hidatidose – Seção de Hepatologia, do Instituto Evandro


Chagas, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde
Responsável: Heloisa Marceliano Nunes
End.: Instituto Evandro Chagas, Central de Recebimento de Amostras
(Cerec), Rodovia BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA/Brasil
A/C: Laboratório de Referência Regional em Hidatidose
Tel.: (91) 3214-2131; Fax: (91) 3214-2139
E-mail: heloisanunes@iec.gov.br; maxalves@iec.gov.br
Obs.: O fluxo de encaminhamento de amostras deve ser previamente
acordado com a CGLAB/SVS/MS.

160 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
HIDATIDOSE HUMANA

TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE METODOLOGIA

Punção endovenosa. Uma Microtubos com tampa rosqueável


Caixa de transporte de amostra Ensaio imunoenzimático (ELISA);
Soro amostra, com quantidade estéril, mantido sob congelamento
biológica contendo gelo seco. Immunoblotting.
mínima de 1 mL. (-20°C).

Exame parasitológico (microscopia);


Uma alíquota em frasco de coleta com
Caixa de transporte de amostra e/ou
boca larga, estéril e vedado, mantido
biológica em gelo seco.. Reação em cadeia da polimerase
sob congelamento (-20°C).
Cisto hidático e/ou Remoção cirúrgica ou autópsia, (PCR) qualitativo de Echinococcus spp.
lesões suspeitas. com volume variável. Uma alíquota em frasco de coleta com
boca larga (coletor universal), contendo Caixa de transporte de amostra
Histopatologia.
solução de formol 10%, mantido em biológica em temperatura ambiente.
temperatura ambiente.

Exame parasitológico (microscopia);


Líquido de punção Punção do cisto hidático. Frasco coletor universal ou tubo tipo e/ou
Caixa de transporte de amostra
(suspeita de líquido Uma amostra por cisto, com falcon estéril, vedado, mantido sob Reação em cadeia da
biológica contendo gelo seco.
hidático). quantidade mínima de 5 mL. refrigeração (2°C a 8°C). polimerase (PCR) qualitativo
de Echinococcus spp.

Uma alíquota em frasco coletor


universal ou tubo tipo falcon estéril, Caixa de transporte de amostra
Secreções Exame parasitológico (microscopia).
vedado, mantido sob refrigeração biológica contendo gelo seco.
(escarro, vômica Coleta hospitalar/ambulatorial. (2°C a 8°C).
e/ou aspirado Volume variável.
broncoalveolar). Uma alíquota em frasco de coleta com
Caixa de transporte de amostra Reação em cadeia da polimerase
boca larga, estérile vedado, mantido
biológica contendo gelo seco. (PCR) qualitativo de Echinococcus spp.
sob congelamento (-20°C).

Observação: Todos os materiais devem ser acompanhados da solicitação de exame ou pedido médico (com nome, assinatura e carimbo do médico ou de outro profissional de saúde que acompanha o paciente)
e ficha com dados do paciente (ficha epidemiológica para hidatidose).

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 161


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE HIDATIDOSE HUMANA

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL

Encaminhar a
Amostras amostra ao CC

Sangue Cisto hidático Líquido de punção Secreções


venoso e/ou lesões (suspeita de (escarro, vômito
(soro) suspeitas líquido hidático) e/ou aspirado
broncoalveolar)

Vigilância Parasitologia Parasitologia Parasitologia


Epidemiológica – Sorologia (microscopia) (microscopia) (microscopia)
Municipal, Estadual, (ELISA) e/ou
Distrital immunobloting PCR PCR PCR
qualitativo qualitativo qualitativo

Histopatologia

Resultados e
GAL informações
GAL

Resultado Resultado
positivo negativo

162 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INFLUENZA E OUTROS VÍRUS RESPIRATÓRIOS, INCLUINDO SARS-CoV-2
REDE LABORATORIAL DE INFLUENZA E OUTROS VÍRUS RESPIRATÓRIOS, INCLUINDO SARS-CoV-2

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional (NIC*).
PB
PI
PE
IEC/PA – Laboratório de Referência Regional (NIC*).
AC
AL IAL/SP – Laboratório de Referência Regional (NIC*).
TO SE
RO
*National Influenza Centres.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 163


INFLUENZA
LABORATÓRIO BIOLOGIA ISOLAMENTO TESTE DE PATOLOGIA
MOLECULAR VIRAL RESISTÊNCIA
A DROGAS

RT-qPCR; Se-
Teste de Imuno-
Fiocruz/RJ – LRN quenciamento; Isolamento
resistência -histoquímica,
(NIC) Pirosequencia- viral
a drogas histopatologia
mento

Imuno-
IEC/PA, IAL/SP – RT-qPCR; Se- Isolamento
-histoquímica,
LRR (NICs) quenciamento viral
histopatologia

Todos os Lacen
RT-qPCR
das 27 UFs

OUTROS VÍRUS RESPIRATÓRIOS


LABORATÓRIO BIOLOGIA MOLECULAR

Fiocruz/RJ – LRN (NIC) RT-qPCR

IEC/PA, IAL/SP – LRR (NICs) RT-qPCR

Lacen - Todos os Lacen das 27 UFs RT-qPCR

SARS-CoV-2 (COVID-19)
LABORATÓRIO BIOLOGIA MOLECULAR

Fiocruz/RJ – LRN (NIC) RT-qPCR; sequenciamento

IEC/PA, IAL/SP – LRR (NICs) RT-qPCR; sequenciamento

Lacen – Todos os Lacen das 27 UFs RT-qPCR

164 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo
Centro de Virologia – Núcleo de Doenças Respiratórias
Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ Responsável: Terezinha Maria de Paiva
Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
Responsável: Marilda Siqueira Cerqueira César – São Paulo/SP
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos CEP: 01246-000
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ Tel.: (11) 3068-2913
Tel.: (21) 2562-1778 E-mail: doencarespiratorias@ial.sp.gov.br; tepaiva@ial.sp.gov.br;
E-mail: mmsiq@ioc.fiocruz.br tterezinha@uol.com.br
Áreas de abrangência: AL, BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SC, SE
Centro de Patologia
Responsável: Sônia Maria Pereira de Oliveira
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL Tel.: (11) 3068-2872
E-mail: patologia@ial.sp.gov.br
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
Áreas de abrangência: DF, GO, MS, MT, PI, SP, RO e TO
Responsável: Mirleide Cordeiro dos Santos
End.: ROD. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Tel.: (91) 3214-2013
E-mail: mirleidesantos@iec.gov.br
Áreas de abrangência: AC, AP, AM, CE, MA, PA, PB, PE, RN e RR

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 165


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
INFLUENZA E COVID-19

TIPO DE TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO


DIAGNÓSTICO MATERIAL E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Swab oral/nasal
Isolamento viral. Proceder à coleta de três swabs (um da orofaringe e dois outros, um de cada narina).
combinado – SNF.
Em seguida, inserir os swabs em um mesmo frasco contendo três mililitros de meio de
Swab oral/nasal transporte, fechar e identificar adequadamente o frasco.
RT-qPCR.
combinado – SNF.

Coletores de muco plásticos descartáveis ou equipo de soro acoplado a uma sonda são
preferencialmente recomendados. A sonda preconizada é a uretral n. 6 com apenas
um orifício na ponta, de maior flexibilidade. A aspiração pode ser realizada com bomba
aspiradora portátil, ou a vácuo de parede do hospital; não utilizar uma pressão de
vácuo muito forte. Durante a coleta, a sonda é inserida através da narina até atingir a
região da nasofaringe quando então o vácuo é aplicado, aspirando a secreção para o
interior do coletor ou equipo.
Esse procedimento deve ser realizado em ambas as narinas, mantendo movimenta-
ção da sonda para evitar que haja pressão diretamente sobre a mucosa provocando Transporte deverá ser
Preferencialmente,
sangramento. Alternar a coleta nas duas fossas nasais até obter um volume suficiente, realizado no mesmo
armazenar a
aproximadamente 1 mL, de ANF. A quantidade de secreção a ser coletada dependerá dia da coleta em caixa
-70ºC ou -20ºC até
da etiologia da insuficiência renal aguda (IRA), fase evolutiva do quadro clínico e do de transporte de
48 horas.
grau de hidratação do paciente. Pacientes febris apresentam secreção espessa. Após amostra biológica.
Isolamento viral Aspirado de nebulização com soro fisiológico, a secreção é mais fluida e abundante. Consequente-
e RT-qPCR. nasofaringe – ANF. mente, mais fácil de ser obtida. Não insistir se a coleta não alcançar o volume desejado
(± 1 mL), pois poderá ocasionar lesão de mucosa.

Procedimentos de coleta

Aspirado de nasofaringe Swab de nasofaringe Swab de orofaringe

Influenza – coletar até o 7º dia (preferencialmente no 3º dia) do início dos sintomas.


Covid-19 – coletar até o 8º dia (preferencialmente entre o 3° e 7° dia) do início dos sintomas. Para pacientes graves hospitalizados, coletar até o 14º dia dos sintomas.

166 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE INFLUENZA E OUTROS VÍRUS
RESPIRATÓRIOS (EXCETO SARS-COV-2)

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Amostras post mortem (vísceras)

Swab/aspirado
Influenza A
RT-qPCR* RT-qPCR* H1N1
Amostras Influenza A
H3N2
Influenza A
H5
Influenza A
Influenza Influenza
OVR* Inconclusivo H7
A B
Influenza A
H9
Vigilância Detectável Detectável Detectável/
Epidemiológica – Não detectável
Municipal, Estadual,
Distrital H1N1* Isolamento* viral
Yamagata

Resultados e
H3N2 Victoria informações
Resistência Caracterização
antigênica GAL
viral
Não
subtipada

IF*** Sequenciamento
GAL

OVR

Imunohistoquímica****
Positivo/Negativo Histopatológico

Observações: ** OVR (outros vírus respiratórios exceto Todos os resultados devem ser inseridos
Todas as amostras inconclusivas devem ser en- SARS-CoV-2) no GAL.
caminhadas aos Laboratórios de Referência (NIC). *** Somente amostras swab/aspirado
* Amostras de swab/aspirado naso/orofaringe naso/orofaringe
e amostras post mortem (vísceras) **** Amostras post mortem (vísceras).
GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 167
ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE COVID-19 (SARS-COV-2)

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA NACIONAL

Amostras post mortem (vísceras)

Swab/aspirado
RT-qPCR* SARS-CoV-2
Amostras
Influenza
RT-qPCR
OVR

Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital

Detectável Não detectável Inconclusivo


Resultados e
informações
GAL

Influenza* e OVR**

GAL Sequenciamento

Observações: Todas as amostras inconclusivas devem ser encaminhadas aos Laboratórios de Referência (NIC).
Diagnóstico de Influenza e OVR, conforme orientações quanto à amostragem e critérios.
Amostras detectáveis para SARS-CoV-2 deverão ser enviadas aos NIC, conforme orientações quanto à amostragem e aos critérios.
Todos os resultados devem ser inseridos no GAL.
*Seguir o algoritmo de influenza e OVR; **OVR – Outros Vírus Respiratórios.

168 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INTOXICAÇÃO ESTAFILOCÓCICA
REDE LABORATORIAL DE INTOXICAÇÂO ESTAFILOCÓCICA

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG – Centro Colaborador.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO IDENTIFICAÇÃO PESQUISA DE ENTEROTOXINAS
PR BIOQUÍMICA ESTAFILOCÓCICAS

Funed/MG – CC Confirmação e identificação Enterotoxinas estafilocócicas


SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 169


CENTRO COLABORADOR

Fundação Ezequiel Dias – Funed/ MG


Instituto Octávio Magalhães
Divisão de Vigilância Sanitária – Serviço de Microbiologia de Produtos
Laboratório e Enterotoxinas de Alimentos
Responsável: Ricardo Souza Dias
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira
CEP: 30.510-010 – Belo Horizonte/MG
Tel.: (31) 3314-4686
E-mail: ricardo.dias@funed.mg.gov.br

CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS


Fundação Ezequiel Dias – Funed/ MG
Instituto Octávio Magalhães
Divisão de Vigilância Sanitária – Serviço de Gerenciamento de Amostras
Responsável: Junara Viana de Oliveira
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira
CEP: 30.510-010 – Belo Horizonte/MG
Tel.: (31) 3314-4680
E-mail: junara.viana@funed.mg.gov.br

170 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
INTOXICAÇÃO ESTAFILOCÓCICA – ALIMENTOS E CEPAS

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ PROCEDIMENTO RECIPIENTE ARMAZENAMENTO ENCAMINHAMENTO


DIAGNÓSTICO MATERIAL1 N. DE AMOSTRAS DE COLETA E CONSERVAÇÃO DAS AMOSTRAS2

Quando for necessário o


fracionamento, coletar diferentes
porções do alimento suspeito,
priorizando para:
Encaminhar para Antes de encaminhar
Alimentos: análise 100 g das a) bolos de festa produtos de as amostras, o Lacen
extração e sobras do alimento panificação, doces e salgados em Invólucros plásticos de Manter as amostras interessado deverá enviar
identificação consumido ou geral: cobertura e recheio; primeiro uso contendo congeladas até o via e-mail o formulário
de quantidade b) queijos: porções do centro número de protocolo. momento do envio. devidamente preenchido
enterotoxinas disponível bordas e superfície; para agendamento do
(25 a 400 g). recebimento das amostras.
c) pratos prontos para consumo:
quando possível salada de batata, As sobras das amostras
Pesquisa de carnes, arroz temperado, farrofa; de alimentos e as cepas
enterotoxinas isoladas deverão ser
d) demais alimentos.
estafilocócicas acodicionadas em
Os repiques podem ser feitos caixas isotérmicas sob
em tubo de ensaio contendo Os repiques em ágar refrigeração 4ºC a 8ºC e
Encaminhar para Para o teste de coagulase,
ágar inclinado e submetidos devem ser mantidos encaminhadas ao Serviço
análise isolados de selecionar 5 colônias típicas e
Cepas: à incubação a 35ºC (18-24h). sob refrigeração até o de Gerenciamento de
Staphylococcus igual número de colônias atípicas
indução e momento do envio. Amostras (SGA-Funed-
coagulase positiva e trasferir para tubos de hemólise Opcionalmente, os repiques
identificação contendo 0,5 mL. MG) acompanhada do
e isolados de podem ser feitos em caldo BHI Os ependorff devem
de formulário devidamente
Staphylococcus acondicionados em ependorff. ser mantidos de igual
enterotoxinas Após período de incubação, preenchido.
coagulase Os mesmos deverão ser forma ou congelados
repicar as cepas antes de adicionar
negativa. incubados a 35ºC (18-24h) e, até o momento do
o plasma.
em seguida, acrescido de 10% envio.
de glicerol.

Observações:
1
Somente são recebidas amostras de alimentos envolvidos em surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA) que se enquadram nas seguintes situações:
alimentos cujos sinais e sintomas sejam característicos de intoxicação estafilocócica (relatado diarreia e/ou vômito ocorridos geralmente entre 30 minutos e 6 horas após o consumo do alimento suspeito –
período de incubação) e que:
a- Apresentarem contagem de Staphylocccus coagulase positiva igual ou superior a 105 UFC/g.
b- Apresentarem contagem de Staphylocccus coagulase negativa igual ou superior a 105 UFC/g.
c- Exceções poderão ocorrer: se a análise da ficha de inquérito e os resultados preliminares indicarem se tratar de intoxicação estafilocócicas, poderão ser enviadas as cepas isoladas dos alimentos mesmo se
apresentarem contagem inferior a 105 UFC/g.
Nota: a exceção se aplica devido à distribuição heterogênea do micro-organismo e das entrotoxinas na matriz analisada e a possível redução do número de células devido ao processamento.
2
Formulário para envio de amostras (cepas e alimentos) para a pesquisa e a identificação de enterotoxinas estafilocócicas envolvidas em surtos de DTA poderá ser obtido via e-mail: ricardo.dias@funed.mg.gov.br;
e junara.viana@funed.mg.gov.br.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 171


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE INTOXICAÇÃO ESTAFILOCÓCICA

AUTORIDADES SANITÁRIAS
(VIGILÂNCIA SANITÁRIA LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
E EPIDEMIOLÓGICA

Resultado e informações serão enviados para o


5 colônias
Lacen solicitante com cópia para a CGLAB

Investigação: Contagem de Identificação


Pool
preenchimento Staphylococcus bioquímica
da ficha de
inquérito; coleta
das sobras Teste de Coagulase
dos alimentos em tubo Pesquisa do
consumidos; potencial
envio ao Lacen enterotoxigênico
do estado Resultado e
Negativo Positivo
informações
serão enviados
para o Lacen
>105 <105 >105 Sobras dos solicitante com
UFC/g UFC/g UFC/g alimentos cópia para
consumidos a CGLAB

Acondicionamento
Repique de
e envio das sobras Pesquisa de
5 colônias
dos alimentos enterotoxinas
para pesquisa
consumidos para
do potencial
a pesquisa de
enterotoxigênico
enterotoxinas

172 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
REDE LABORATORIAL DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA

RR
AP

CE
Instituto Nacional de Infectologia – INI/Fiocruz/RJ – Laboratório
AM PA MA
RN de Referência Nacional.
PB
PI
PE
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – CPQAM/PE – Laboratório
AC
AL
de Referência Regional.
TO SE
RO
Centro de Pesquisas René Rachou – CPQRR/MG – Laboratório
BA
MT de Referência Regional.
DF Laboratório de Leishmanioses – Fiocruz/RJ – Centro Colaborador.
GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 173


LABORATÓRIO PARASITOLÓGICO SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR PATOLOGIA

Lacen/RJ, PI e TO Rifi

Lacen/AC, PR, RO e SC Exame direto

Lacen/AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS,
Exame direto Rifi
MT, PA, PB, PE, RN, RR, RS e SE

Lacen/SP Exame direto/Cultura Rifi PCR convencional; qPCR* Imuno-histoquímica

PCR convencional; qPCR*;


INI Fiocruz/RJ – LRN Exame direto/Cultura Rifi; ELISA Caracterização específica por Imuno-histoquímica; histopatologia
isoenzimas.

Laboratório de Leishmanioses Fiocruz – CC PCR convencional; qPCR* Imuno-histoquímica; histopatologia

CPQAM/PE – LRR Exame direto/Cultura Rifi

CPQRR/MG – LRR Exame direto/Cultura Rifi

* qPCR utilizado em pesquisa.


Rifi – Reação de Imunofluorescência Indireta.

174 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL CENTRO COLABORADOR

Instituto Nacional de Infectologia – INI – Fiocruz/RJ Laboratório de Leishmanioses da Fiocruz


Responsáveis: Maria Ines Fernandes Pimentel e Aline Fagundes da Silva Coordenadora: Elizabeth Ferreira Rangel
End.: Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ
CEP: 21040-360 CEP: 21040-360
Tels.: (21) 3865-9541 (Secretaria) / 3865-9594 / 3865-1405 Tel.: (21) 2562-1100
E-mail: vigileish@ini.fiocruz.br E-mail: efrangel@ioc.fiocruz.br
Áreas de abrangência: MT, MS, GO, DF, SP, RJ, ES

LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA REGIONAL

Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/PE


Responsável: Edileuza Brito
End.: Av. Professor Moraes Rego, s/n., Cidade Universitária, Recife/PE
CEP: 50670-420
Tels.: (81) 2101-2641 / 2101-2640
E-mail: britomef@cpqam.fiocruz.br
Áreas de abrangência: MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA

Centro de Pesquisas René Rachou/MG


Responsável: Zélia Profeta
End.: Av. Augusto Lima, 1.715 – Barro Preto, Belo Horizonte/MG
Tel.: (31) 3349-7712 / 3349-7700
E-mail: profeta@cpqrr.fiocruz.br
Áreas de abrangência: RO, AC, AM, RR, PA, AP, TO, MG, PR, SC, RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 175


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA

TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE METODOLOGIA PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE

Tubo vacuntainer com EDTA.


Sangue total 2 a 5 mL Rifi, ELISA Encaminhar no máximo 5 dias Conservar os tubos de 2°C a 8ºC. De 2°C a 8°C.
após coleta.

Porta-lâmina ou outro
Lâmina ponta fosca ou meio de cultura material que garanta a
O suficiente para Punção, aspirado e/ou
Parasitológico apropriado para transporte. integridade da lâmina.
o esfregaço e para escarificação.
Secreção da lesão direto Temperatura ambiente.
colocar no meio de Temperatura ambiente.
cultura
Punção, aspirado e/ou
Cultura Frasco estéril. De 2°C a 8°C.
escarificação.

Tubo vacuntainer estéril, com 1 mL de soro


fisiológico acrescido com antibiótico (25 g/mL
de gentamicina ou 100 UI/mL penicilina + 100
g/mL de estreptomicina).
Cultura Biopsia. De 2°C a 8°C.
A solução deve cobrir todo o material coletado.
Transportar em temperatura de 4ºC a 8ºC e
Fragmentos de tecido enviar ao laboratório até no máximo 24 horas
preferencialmente Aproximadamente 5 mm após a coleta.
das bordas da lesão
Porta-lâmina ou outro
Lâmina ponta fosca ou meio de cultura material que garanta a
Exame direto Imprint a partir da biopsia. apropriado para transporte. integridade da lâmina.
Temperatura ambiente.
Temperatura ambiente.

Histopatologia Biopsia. Manter em formalina tamponada 10%. Temperatura ambiente.

Tubo eppendorf estéril.


Fragmentos de A -20°C ou em líquido
De 1 a 5 mm PCR Biopsia. Congelar o material logo após a coleta ou
lesão cutânea conservante.
manter em etanol 70%.

176 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
AMERICANA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Amostras lesão de pele

Histopatologia
Soro Reação de
Amostras Imunofluorescência
Indireta (Rifi)

Positivo
imuno-histoquímica
Negativo
Vigilância Exame
Epidemiológica – direto
Municipal, Estadual, Reagente Não reagente
Distrital
Cultura Resultados e
informações
GAL

GAL GAL

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 177


LEISHMANIOSE VISCERAL
REDE LABORATORIAL DE LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA E CANINA

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL Funed/MG – Laboratório de Referência Nacional.
TO SE
RO
Fiocruz/RJ – Centro Colaborador
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

178 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO PARASITOLÓGICO SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR PATOLOGIA

Funed/MG – LRN Exame direto Rifi (humana)/Teste rápido/ ELISA (canina) PCR convencional; qPCR

Laboratório de Leishmanioses – Imuno-histoquímica


Exame direto/cultura Rifi (humana)/Teste rápido/ ELISA (canina) PCR convencional; qPCR
Fiocruz/RJ (CC) histopatologia

Lacen/AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA,


Rifi (humana)/Teste rápido/ ELISA (canina)
MG, MS, MT, PA, PB, PI, RJ e SE

Lacen/AP Teste rápido

Lacen/SC Teste rápido/ELISA (canina)

Lacen/PR Teste rápido/ELISA (canina)

Lacen/PI Rifi (humana)/Teste rápido/ ELISA (canina)

Lacen/RS Rifi (humana)/Teste rápido (humana)

Lacen/PE, RR e TO Rifi/ Teste rápido humano/ELISA

Lacen/RN Rifi/ELISA

Lacen/SP Exame direto/cultura Rifi/ Teste rápido humano e canino/ELISA PCR convencional; qPCR Imuno-histoquímica

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 179


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Fundação Ezequiel Dias / Instituto Octávio Magalhães – Funed/MG


Serviço de Doenças Parasitárias
Responsável: Jacqueline Iturra
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira, Belo Horizonte/MG
CEP: 30510-010
Tels.: (31) 3314-4663 / 3314-4661
E-mail: sdp@funed.mg.gov.br

CENTRO COLABORADOR

Laboratório de Leishmanioses da Fiocruz/Rio de Janeiro


Coordenadora: Elizabeth Ferreira Rangel
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ
CEP: 21040-360
Tel.: (21) 2562-1100
E-mail: efrangel@ioc.fiocruz.br

180 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA

TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/N. DE AMOSTRA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE

Tubo de vidro ou de plástico estéril


Teste rápido e com tampa (eppendorf) sem Gelo seco (amostras a -20ºC)
Soro 2 a 5 mL. imunocromatográfico. anticoagulante. ou reciclável (amostras entre
Imunofluorescência indireta. 2ºC a 8ºC (por até 1 semana após a 2ºC e 8ºC).
coleta) e -20ºC (após 1 semana da coleta).

2 a 5 mL (sangue total) Tubo com anticoagulante. Gelo seco (amostras a -20ºC)


Sangue total; Reação em Cadeia da
Mínimo de 500 µl (aspirado de 2ºC a 8ºC, por no máximo 1 semana. ou reciclável (amostras entre
aspirado de medula óssea. Polimerase – PCR.
medula óssea). Acima de uma semana congelar a -20ºC. 2ºC e 8ºC).

Lâminas fixadas e coradas pelos


Aspirado de medula, de Parasitológico direto:
2 lâminas. métodos de Giemsa ou Wright, Temperatura ambiente.
linfonodo ou de baço. esfregaço delgado.
Leishman, Panóptico.

Aspirado de medula,
Encaminhar imediatamente
linfonodo ou baço, biópsia Mínimo de 500 mL. Cultura Meio de cultura a 2ºC-8ºC.
para o laboratório.
de baço ou fígado.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 181


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/N. DE AMOSTRA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE

Tubo de vidro ou de plástico estéril


Teste rápido e com tampa (eppendorf) sem Gelo seco (amostras a -20ºC)
2-5 mL. imunocromatográfico. anticoagulante. ou reciclável (amostras entre
Soro
Ensaio imunoenzimático 2ºC a 8ºC (por até 1 semana após a 2ºC e 8ºC).
(ELISA). coleta) e -20ºC (após 1 semana da
coleta).

Tubo com anticoagulante.


2 a 5 mL (sangue total). Gelo seco (amostras a -20ºC) ou
Sangue total aspirado de Reação em Cadeia da 2ºC a 8ºC, por no máximo 1 semana.
Mínimo de 500 µl (aspirado de reciclável (amostras entre 2ºC
medula óssea. Polimerase -PCR. Acima de uma semana congelar a
medula óssea). e 8ºC).
-20ºC.

Lâminas fixadas e coradas pelos


Aspirado de medula, de linfonodo Parasitológico direto:
2 lâminas. métodos de Giemsa ou Wright, Temperatura ambiente.
ou de baço. Esfregaço delgado.
Leishman, Panóptico.

Aspirado de medula, linfonodo


Encaminhar imediatamente
ou baço, biópsia de baço, fígado Mínimo de 500 mL. Cultura Meio de cultura a 2ºC -8ºC.
para o laboratório.
ou pele.

182 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Amostras post morten (baço, fígado, aspirado de linfonodo)

Amostras medula óssea e aspirado de linfonodo


imuno-
Histopatologia PCR
-histoquímica
Soro
Amostras

Reação de
Positivo
Vigilância Teste rápido Imunofluorescência
Epidemiológica – Indireta (Rifi) Negativo
Municipal, Estadual,
Distrital
Exame
Cultura Resultados e
direto
informações
GAL
Teste rápido

Reagente Não reagente

GAL Positivo
GAL
Negativo

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 183


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UVZ)

Amostras post morten (baço, fígado, aspirado de linfonodo e pele)

Amostras medula óssea e aspirado de linfonodo


imuno-
Histopatologia PCR
-histoquímica
Soro
Amostras

Ensaio Positivo
Vigilância Teste rápido
Imunoenzimático
Epidemiológica – Negativo
Municipal, Estadual,
Distrital
Exame
Cultura Resultados e
direto
informações
GAL
Teste rápido

Reagente Não reagente

GAL Positivo
GAL
Negativo

184 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LEPTOSPIROSE
REDE LABORATORIAL DE LEPTOSPIROSE

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional.
PB
PI
PE
IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
AC
AL IAl/SP – Laboratório de Referência Regional.
TO SE
RO
Funed/MG –Laboratório de Referência Regional.
BA
MT
Lacen/PE – Laboratório de Referência Regional.
DF
Lacen/SC – Laboratório de Referência Regional.
GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 185


LABORATÓRIO SOROLOGIA ISOLAMENTO BACTERIANO PATOLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR

Fiocruz/RJ – LRN ELISA IgM; MAT Cultura Imuno-histoquímica PCR

IEC/PA – LRR MAT PCR

Funed/MG – LRR ELISA IgM; MAT Cultura PCR

Imuno-histoquímica e
IAL/SP – LRR ELISA IgM; MAT
histopatológico

Lacen/PE – LRR ELISA IgM; MAT

Lacen/SC – LRR ELISA IgM; MAT

Lacen/PR ELISA IgM; MAT PCR em tempo real

Lacen ELISA IgM PCR em tempo real

*MAT – Microaglutinação.

186 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Instituto Adolfo Lutz – IAL/ São Paulo
Centro de Bacteriologia – Núcleo de Doenças Entéricas e Infecções por
Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ Patógenos Especiais
Departamento de Bacteriologia Responsável: Roberta Morozetti Blanco
Responsável: Katia Avelar End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos Cerqueira César – São Paulo/SP
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ CEP: 01246-000
Tel.: (21) 2562-1643/1610 Tel.: (11) 3068-2897
E-mail: kesavelar@ioc.fiocruz.br; katia.avelar@gmail.com E-mail: enterobac@ial.sp.gov.br; roberta.blanco@ial.sp.gov.br
Áreas de abrangência: RJ, ES, BA
Centro de Patologia
ENDEREÇO PARA O ENVIO DE AMOSTRAS PARA O LABORATÓRIO Responsável: Sônia Maria Pereira de Oliveira
DE REFERÊNCIA NACIONAL Tel.: (11) 3068-2872
E-mail: patologia@ial.sp.gov.br
Central de amostras do INCQS
Áreas de abrangência: SP, MT, MS
Fundação Oswaldo Cruz
Avenida Brasil, 4.365 – Manguinhos
Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG
Rio de Janeiro/RJ
Responsável: Carmem Dolores Faria e Max Assunção Correia
CEP: 21040-900
End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira
CEP: 30510-010 – Belo Horizonte/MG
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL Tels.: (31) 3371-9484 / (31) 3314-4658
E-mail: carmem.faria@funed.mg.gov.br; max.assuncao@funed.mg.gov.br
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA Áreas de abrangência: MG, DF, GO
Responsável: Maria Luiza Lopes e Cintia de Oliveira Sousa
End.: Rod. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Tel.: (91) 3214-2125
E-mail: marialopes@iec.pa.gov.br; cintiaoliveira@iec.gov.br
Áreas de abrangência: AC, AM, AP, RO, RR, PA, MA, TO

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 187


Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Lacen/PE
Responsável: Naishe Matos
End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista
CEP: 50050-220 – Recife/PE
Tel.: (81)3181-6318
E-mail: lacen@saude.pe.gov.br; microbiologia.baclacenpe@gmail.com
Áreas de abrangência: PE, CE, AL, PI, RN, PB, SE

Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina – Lacen/SC


Responsável: Fernanda Paiva
End.: Av. Rio Branco, 152 – Fundos – Centro
CEP: 88015-201 – Florianópolis/SC
Tel.: (48) 3251-7734
E-mail: leptospiroseLacen@saude.sc.gov.br
Áreas de abrangência: SC, PR, RS

188 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE LEPTOSPIROSE

TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


E CONSERVAÇÃO

Fase aguda, preferencialmente antes de PCR Frasco estéril. Refrigeradas – gelo seco.
tratamento antibiótico. Ideal até o 7º dia
do início dos sintomas.
Para PCR, o sangue deve ser coletado
com anticoagulante, exceto heparina.
Sangue Meio de cultura EMJH
Uma amostra. Temperatura ambiente.
ou Fletcher.
Quantidade para cultura: 1, 2 e 3 gotas por
tubo (total = 3 tubos de meio de cultura
por paciente).
Cultura.
Quantidade mínima para PCR: 1 mL.

Indicado até 10 dias após o início dos


sintomas. Deve-se inocular 0,5 mL Tempo entre a coleta e a semeadura das
de líquor em 5 mL do Fletcher ou amostras não deve passar de 2 horas.
Líquor Ellinghausen – EMJH, imediatamente Frasco estéril. Após semeadura, os tubos de cultura são
após coleta. incubados em temperatura de 28ºC-30ºC,
no escuro.
Quantidade: mínimo de 1 mL.

Amostras pareadas nas fases agudas e


convalescente: a primeira, no primeiro
atendimento; a segunda, após um
Soro (sem hemólise) intervalo de 14 a 21 dias (máximo 60 dias). Microaglutinação.
2 amostras.
Frasco adequado para
Quantidade: 3 mL . congelamento (tubo de ensaio) Refrigeradas – gelo reciclável (4ºC).
Fase aguda (no primeiro atendimento); sem anticoagulante.
se for negativo, coletar uma segunda
amostra 5-7 dias. Ensaio Imunoenzimático
Soro (sem hemólise)
ELISA – IgM.
1 ou 2 amostras.
Quantidade: 3 mL.

Fragmentos de: fígado, Fragmentos de 1,5 cm². Manter os fragmentos


Caixa de transporte de amostra biológica
pulmão, rim, baço, Histopatológico e coletados em formalina a 10%
Coletar (preferencialmente) em até à temperatura ambiente.
musculoesquelético, imuno-histoquímico. tamponada, em frasco (boca
8 horas após óbito. Não congelar.
coração larga), à temperatura ambiente.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 189


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE LEPTOSPIROSE

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

*Post mortem Positivo


imuno-histoquímica
Soro (após 7 dias do sintoma) Negativo
Amostras

Reagente Não reagente


ELISA IgM
Inconclusivo

Resultados e
Detectável informações
Vigilância PCR
Epidemiológica – Não Detectável GAL
Municipal, Estadual,
Distrital

Micro Reagente
Micro Reagente
GAL aglutinação
GAL aglutinação
Não reagente – MAT Não reagente
– MAT

190 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


MALÁRIA
REDE LABORATORIAL DE MALÁRIA

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ – Centro Colaborador.
PI
PE
AC Instituto Evandro Chagas – IEC/PA – Centro Colaborador.
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

LABORATÓRIO MICROSCOPIA TESTE RÁPIDO* BIOLOGIA MOLECULAR**


SP
RJ
Gota espessa,
Lacen – todos
PR esfregaço delgado

IEC/PA – CC PCR
SC
Fiocruz/RJ – CC PCR
RS
* Uso restrito a situações onde não é possível a realização do exame por microscopista certificado
e com monitoramento de desempenho, como áreas longínquas e de difícil acesso aos serviços de
saúde e áreas de baixa incidência da doença.
**Complexidade técnica e custo restringem o uso da metodologia a laboratórios específicos
(IEC e Fiocruz).

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 191


CENTROS COLABORADORES

Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ


Centro de Pesquisa, Diagnóstico e Treinamento em Malária (CPD – Mal)
Responsável: Cláudio Ribeiro
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2270-6565/2598-4277
E-mail: ribeiro@ioc.fiocruz.br; mffcruz@ioc.fiocruz.br
Áreas de abrangência: AL, BA, CE, DF, ES, GO, MG, MS, PB, PE, PI, PR, RJ,
RN, RS, SC, SP, SE

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Laboratório de Pesquisas Básicas em Malária – IEC/SVS/MS
Região Amazônica
Responsável: Giselle Maria Rachid Viana
End.: Rod. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Tel.: (91) 3214-2066/2089
E-mail: giselleviana@iec.pa.gov.br
Áreas de abrangência: AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR, TO

Portarias de organização do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde


Pública em:
Portaria n. 97, de 23 de outubro de 2008.
Portaria n. 70, de 23 de dezembro de 2004.

192 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL – MALÁRIA

TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE OBSERVAÇÕES


MATERIAL E CONSERVAÇÃO
Preencher os dados do paciente
e do examinador, requeridos
no formulário, e proceder com
as técnicas de gota espessa ou
esfregaço, ambas permitem a
quantificação da parasitemia
(volume de sangue por μl ou
mm3) e a diferenciação das Procedimento detalhado, verificar o
espécies de Plasmodium por Manual de Diagnóstico Laboratorial de
visualização morfológica em Malária, Ministério da Saúde/SVS, 2a ed.,
Métodos de coloração
microscopia. Deve-se proceder 2009 e Guia de Vigilância em Saúde,
auxiliam a conservação
com a coleta por punção Pesquisa de Plasmodium por do material, sendo 2a ed., 2018. Disponível em: http://
digital, utilizando luvas látex microscopia: portalarquivos2.saude.gov.br/images/
necessário completa
descartáveis, de acordo com pdf/2014/maio/27/Manual-de-diagn-
Gota espessa: secagem da lâmina
descrição a seguir: -stico-laboratorial-da-mal--ria-2-ed..
Método Walker: para armazenamento.
pdf; http://portalarquivos.saude.gov.br/
Gota espessa: realizar antissepsia (Azul de metileno para Utilizar caixa de transporte de
As lâminas podem images/pdf/2017/outubro/06/Volume-
(com gaze ou algodão em álcool desemoglobinação, seguido amostra biológica e porta-lâmi-
ser armazenadas Unico-2017.pdf; e
70%) no dedo a ser puncionado de coloração por Giemsa). nas para evitar a perda de mate-
à temperatura Guia de Supervisão Local dos Postos de
(parte lateral do segundo ou rial, contaminação ou quebra.
Sangue Esfregaço delgado: ambiente. Diagnóstico e Tratamento de Malária
terceiro dedo da mão, lóbulo da
orelha ou, em lactentes, o dedo Método Giemsa (após fixação Obs.: Caso não seja Não é necessário refrigeração na Região Amazônica Brasileira,
grande do pé ou calcanhar), com álcool metílico) ou possível realizar a (acondicionamento à Ministério da Saúde/SVS,
remover a primeira gota Método Wrigth. coloração no local de temperatura ambiente). 1a ed., 2018, disponível em
com gaze ou algodão seco e coleta, o material pode http://portalarquivos2.saude.gov.br/
O tempo decorrido entre
comprimir o dedo suavemente ser enviado para o images/pdf/2018/fevereiro/28/guia-
a coleta do sangue e a
sobre a lâmina, para obtenção laboratório de malária, supervisao-malaria-21fev18-isbn-nc.pdf.
coloração da amostra não
da gota de sangue. Retirar o deve ultrapassar três dias. se possível, fixar a Informações sobre tratamento,
estilete (lanceta) do envoltório lâmina em solução de vigilância, controle vetorial, entre outras
estéril, segurando-o firmemente. álcool metílico. podem ser acessadas em:
Após punção, realizar novamente
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-
antissepsia no local.
a-z/malaria/publicacoes.
Colocar uma gota ou duas sobre
a lâmina e com o auxílio de outra
lâmina, a gota espessa adequa-
da deve ter de 1 cm2 a 1,5 cm2 de
superfície, encontrando-se uma
média de 10 a 20 leucócitos por
campo.
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 193


Continuação

TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE OBSERVAÇÕES


MATERIAL E CONSERVAÇÃO

Esfregaço delgado: realizar o


mesmo procedimento de coleta Procedimento detalhado, verificar o
de polpa digital e, ao colocar a Manual de Diagnóstico Laboratorial de
gota de sangue sobre a lâmina, Métodos de coloração Malária, Ministério da Saúde/SVS, 2a ed.,
com a borda estreita da lâmina auxiliam a conservação 2009 e Guia de Vigilância em Saúde,
biselada em contato com a gota Pesquisa de Plasmodium do material, sendo 2a ed., 2018. Disponível em: http://
de sangue, formando um ângulo por microscopia: necessário completa portalarquivos2.saude.gov.br/images/
de 50º, espalhar o sangue com secagem da lâmina pdf/2014/maio/27/Manual-de-diagn-
Gota espessa:
um movimento rápido para para armazenamento. -stico-laboratorial-da-mal--ria-2-ed..
Método Walker:
formar uma camada delgada pdf; http://portalarquivos.saude.gov.br/
(Azul de metileno para Utilizar caixa de transporte de
(se possível, uma única camada As lâminas podem images/pdf/2017/outubro/06/Volume-
desemoglobinação, seguido amostra biológica e porta-lâmi-
de células), sem atingir a outra ser armazenadas Unico-2017.pdf; e
de coloração por Giemsa). nas para evitar a perda de mate-
extremidade da lâmina. Deixar à temperatura Guia de Supervisão Local dos Postos de
Sangue ambiente. rial, contaminação ou quebra.
secar em temperatura ambiente, Esfregaço delgado: Diagnóstico e Tratamento de Malária
na posição horizontal e fixar Método Giemsa (após fixação Não é necessário refrigeração na Região Amazônica Brasileira,
Obs.: Caso não seja
com algumas gotas de álcool com álcool metílico) ou (acondicionamento à Ministério da Saúde/SVS,
possível realizar a
metílico, de modo a cobrir todo o Método Wrigth. temperatura ambiente). 1a ed., 2018, disponível em
coloração no local de
esfregaço, por 1 minuto. http://portalarquivos2.saude.gov.br/
O tempo decorrido entre coleta, o material pode
ser enviado para o images/pdf/2018/fevereiro/28/guia-
Nota para microscopia: sangue a coleta do sangue e a
laboratório de malária, supervisao-malaria-21fev18-isbn-nc.pdf.
com anticoagulante não é coloração da amostra não
indicado para o preparo da gota deve ultrapassar três dias. se possível, fixar a Informações sobre tratamento,
espessa ou esfregaço. Em caso lâmina em solução de vigilância, controle vetorial, entre
de sangue com anticoagulante, álcool metílico. outras podem ser acessadas em: http://
a lâmina deve ser submetida à portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/
secagem durante um tempo malaria/publicacoes.
maior, antes da coloração.
Continua

194 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Conclusão

TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE OBSERVAÇÕES


MATERIAL E CONSERVAÇÃO

Teste rápido: testes


imunocromatográficos para
a detecção de componentes
antigênicos de plasmódio. Esses
testes não avaliam a densidade
parasitária nem a presença de
outros hemoparasitos e não
devem ser usados para controle
de cura devido à possível
persistência de partes do parasito, Teste rápido:
após o tratamento, levando a Teste rápido: Verificar bula do teste rápido
resultado falso-positivo. verificar bula do teste disponibilizado na rede.
Teste rápido: rápido disponibilizado
Diagnóstico por técnicas Resumidamente, evitar Teste rápido:
uso restrito a situações na rede.
moleculares: as técnicas elevadas temperaturas ou Especificações de teste rápido
onde não é possível a Resumidamente, disponibilizado na rede, disponível em:
moleculares mais utilizadas exposição à chuva, se possível,
realização do exame por armazenamento em http://portalarquivos2.saude.gov.br/
para o diagnóstico da malária o transporte deve ocorrer pela
microscopista certificado estantes ou prateleiras, manhã ou à noite. images/pdf/2015/marco/10/Orienta----
são o Nested-PCR (reação da
Sangue e com monitoramento de distante do chão. es-teste-r--pido-Pf-Pf-Pv-09.03.2015.pdf.
polimerase em cadeia), PCR O transporte dos testes rápidos
desempenho, como áreas Proteger do sol, de
convencional e o PCR em em caixas térmicas com gelo ou no site da empresa, disponível
longínquas e de difícil acesso roedores e insetos.
tempo real. O custo elevado, reciclável pode reduzir variações em: https://www.alere.com/en/home/
aos serviços de saúde e áreas Não colocar em
complexidade técnica e de temperatura, entretanto, não product-details/sd-bioline-malaria-ag-
de baixa incidência freezer, respeitando
necessidade de infraestrutura deve ser usado gelo comum. pf-pf-pv-hrp2-pldh.html.
da doença. a temperatura
restringem o uso da técnica a Evitar transporte de testes
laboratórios específicos. recomendada pelo
fabricante (1ºC e 40ºC). rápidos com alimentos ou
Medidas de biossegurança: material de uso pessoal.
ressalta-se que por envolver ma-
nipulação de amostras biológi-
cas, os procedimentos de coleta
de sangue, confecção/coloração
de lâminas e o descarte de ma-
terial contaminado devem seguir
as normas de biossegurança,
visando à prevenção de contami-
nação individual e/ou coletiva.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 195


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE MALÁRIA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Amostras
Sangue capilar

Gota espessa/
Teste rápido
esfregaço
Vigilância Resultados e
Epidemiológica – informações
Municipal, Estadual, GAL
Distrital

Positivo Negativo Positivo Negativo

GAL

Fonte: Manual de Diagnóstico Laboratorial de Malária, Ministério da Saúde/SVS, 2a ed., 2009 e Guia de Vigilância em Saúde, 2a ed., 2018.

196 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


MENINGITES BACTERIANAS
REDE LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB
PI IAL/SP – Laboratório de Referência Nacional.
PE
AC
AL IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
TO SE
RO
Funed/MG – Laboratório de Referência Regional.
BA
MT
Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.
DF
Lacen/PE – Laboratório de Referência Regional.
GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 197


LABORATÓRIO ISOLAMENTO SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR PATOLOGIA TESTE DE SENSIBILIDADE
BACTERIANO

Sorogrupagem/ qPCR; sequenciamento Concentração inibitória


IAL/SP – LRN Cultura Imuno-histoquímica
sorotipagem (Dot-Blot) gênico mínima

Disco difusão, E-Test,


Funed/MG – LRR Cultura Látex qPCR
automação

Lacen/DF – LRR Cultura Látex qPCR

Lacen/PE – LRR Cultura qPCR

IEC/PA – LRR qPCR

Lacen/GO Cultura Látex qPCR Disco difusão

Lacen/AC, RR, MA, TO, PB, AP Cultura

Lacen/RS, SC, PR, RJ, AL, CE, AM, MS Cultura Látex qPCR

Lacen/BA, PI, PA, RN, RO. Cultura qPCR

Lacen/MT Cultura Látex

Lacen/SE Cultura qPCR Disco difusão

Lacen/ES Cultura Látex Disco difusão

198 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP


Coordenação: Maria Gisele Gonçalves Responsável: Maria Gisele Gonçalves
End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355 End.: End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355
CEP: 01246-000 – Cerqueira César/SP CEP: 01246-000 – Cerqueira César/SP
Tel.: (11) 3068-2899 Tel.: (11) 3068-2899
E-mail: meningite.bacteriana@ial.sp.gov.br E-mail: meningite.bacteriana@ial.sp.gov.br
Áreas de abrangência: MS, PR, RS, SC, SP
Centro de Imunologia (qPCR amostras biológicas)
Responsável: Maria Gisele Gonçalves Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
E-mail: meningite.bacteriana@ial.sp.gov.br Responsável: Maria Luiza Lopes
End.: Rod. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Centro de Bacteriologia – Núcleo de Meningites, Pneumonias e CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Infecções Pneumocócicas (Cepas) Tel.: (91) 3214-2125
Responsáveis: Maria Cristina de Cunto Brandileone / Samanta Cristine E-mail: marialopes@iec.pa.gov.br
Grassi Almeida Áreas de abrangência: AC, AM, AP, MA, PA, RR
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César, São Paulo/SP
CEP: 01246-000 Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG
Tel.: (11) 3068-2894/2893 Responsável: Carmem Dolores Faria, Dhian Renato Almeida Camargo
E-mail: maria.brandileone@ial.sp.gov.br; samanta.almeida@ial.sp.gov.br End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira
CEP: 30510-010 – Belo Horizonte/MG
Centro de Patologia Tel.: (31) 3371-9484
Responsável: Sônia Maria Pereira de Oliveira E-mail: carmem.faria@funed.mg.gov.br; dhian.renato@funed.mg.gov.br
Tel.: (11) 3068-2872 Áreas de abrangência: BA, ES, MG, RJ
E-mail: patologia@ial.sp.gov.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 199


Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF
Responsável: Fernanda Mendes Pereira Müller; Natália Dias
End.: SGAN Q. 601, lotes O e P
CEP: 70.830-010 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3321-0774
E-mail: meningite.nb.lacendf@gmail.com
Áreas de abrangência: DF, GO, MT, RO, TO

Laboratório Central de Saúde Pública “Dr. Milton Bezerra Sobral” Fusan/PE


Responsável: Deize Gomes Cavalcanti de Matos; Tânia Maria Catão de Arruda
End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista
CEP: 50050-220 – Recife/PE
Tel.: (81) 3181-6319/6417
E-mail: deizegomescm@hotmail.com
Áreas de abrangências: AL, CE, PB, PE, PI, RN, SE

200 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
MENINGITES BACTERIANAS

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ PERÍODO DE COLETA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRA E CONSERVAÇÃO

Colocar imediatamente em
Frasco adequado para
10% a 20% do volume estufa entre 35ºC e 37ºC, logo
Preferencialmente, no ato hemocultura (caldo
Sangue total do frasco/ após semeadura, até envio ao Nunca refrigerar.
do 1º atendimento. BHI ou TSB acrescido
1 amostra. laboratório. Fazer subculturas em Conservar e transportar à
de SPS).
Cultura ágar chocolate após 8 horas. temperatura ambiente e
Preferencialmente, no ato Frasco com meio de Após a semeadura, incubar a ao abrigo da luz em caixa
do 1º atendimento. Semear cultura ágar chocolate 35ºC-37ºC em atmosfera CO2 isotérmica.
Líquor 5 a 10 gotas/1 amostra.
imediatamente ou até base Mueller Hinton (chama de vela), úmido até o
3 horas após punção. ou similar. envio ao laboratório.

Em temperatura ambiente, em
até 1 hora.
Tempo superior a 1 hora,
conservar a 4ºC.
Enviar imediatamente ao
Preferencialmente, no ato Pode ser congelado, se o exame
Látex Líquor laboratório, conservado
1 a 2 mL/1 amostra. do 1º atendimento. não for realizado nas primeiras
Frasco estéril. refrigerado.
24 horas.
Estocar o restante para a
necessidade de realizar outro
procedimento.

1 gota a partir do
2 lâminas de
sedimento do material Preferencialmente, no ato
Bacterioscopia microscospia virgens. Temperatura ambiente. Temperatura ambiente.
Líquor quimiocitológico do 1º atendimento.
Fixar esfregaço
2 amostras.
no fogo.

Em temperatura ambiente,
Preferencialmente, no ato Enviar imediatamente
Quimiocitológico Líquor 2 mL/1 amostra. Frasco estéril. em até 3 horas. Tempo superior
do 1º atendimento. ao laboratório.
a 3 horas, conservar a 4ºC.
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 201


Conclusão

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ PERÍODO DE COLETA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRA E CONSERVAÇÃO

Deve ser feito


Frasco estéril – não rapidamente,
empregar materiais preferencialmente
reutilizados, mesmo congelada a -20°C
que autoclavados: as ou em gelo seco;
As amostras devem ser
Líquor e/ou Preferencialmente, no ato amostras devem ser obrigatoriamente
Mínimo 500 μL. estocadas a
soro. do 1º atendimento. aliquotadas em tubos empregar caixa própria
-20ºC até seu transporte.
novos, pequenos, com para o transporte
tampa de rosca com interestadual de material
anel de vedação biológico (UN3373),
(tipo “cryovials”). seguindo as normas de
PCR em biossegurança.
tempo real
Deve ser congelado
Sangue e LCR pós-óbito rapidamente,
(500 μL). Mesmas instruções a -20°C ou em gelo seco;
Material post
Fragmentos de tecidos citadas obrigatoriamente
mortem
(cérebro; baço ou anteriormente. empregar caixa
(sangue No máximo em até As amostras devem ser estocadas
fígado), coletar 20 mg Colocar os fragmentos própria para o transporte
pós-óbito e 8 horas após o óbito. a -20ºC até seu transporte.
(tamanho de um grão em tubos separados. interestadual de
fragmentos
de feijão), congelar Nunca conservar em material biológico
de tecidos).
in natura ou em formol. (UN3373)
salina estéril. seguindo as normas de
biossegurança.

Transportar à
Frasco boca larga temperatura ambiente,
Fragmentos As amostras devem ser mantidas
Histopatológico com formalina a em caixa própria para o
(post mortem) Preferencialmente em até em formalina a 10% tamponada,
e imuno- 1,5 cm3. 10% tamponada, transporte de material
de cérebro e oito horas do óbito a temperatura ambiente.
-histoquímica à temperatura biológico (UN3373)
suprarrenal. Não devem ser congeladas.
ambiente. seguindo as normas de
biossegurança.

Observação: Nenhum dos exames citados substitui a cultura de líquor e/ou sangue. A recuperação do agente etiológico viável é de extrema importância para a sua caracterização e para o monitoramento da
resistência bacteriana aos diferentes agentes microbianos. Na suspeita de meningite por agente bacteriano anaeróbico, a eliminação do ar residual deve ser realizada após a coleta do material. Transportar na
própria seringa da coleta, com agulha obstruída, em tubo seco e estéril ou inoculada diretamente nos meios de cultura. Em temperatura ambiente, o tempo ótimo para transporte de material ao laboratório é
de 15 minutos para menos de 1 mL e 30 minutos para volume superior.

202 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE MENINGITES BACTERIANAS

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) MUNICIPAL/HOSPITAL REFERÊNCIA NACIONAL

Material post mortem (cérebro, cerebelo, baço,


fígado, coração, pulmão, LCR)

Sangue
Amostras Hemocultura

LCR
Soro qPCR
Negativa Positiva

Detectável
Látex/qPCR CEPA
Não
Vigilância Exames de triagem: detectável
quimiocitológico,
Epidemiológica –
látex, Resultados e
Municipal, Estadual, Líquor,
bacterioscopia GAL Detectável
informações
Distrital e cultura se bacteriana
Não GAL
detectável

Negativa
Determinação
Identificação do perfil
Cultura fenotípica e fenotípico e
TSA genotípico
Viral Bacteriana
GAL CEPA
Positiva

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 203


MENINGITES VIRAIS
REDE LABORATORIAL DAS MENINGITES VIRAIS

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC Fiocruz/RJ – Centro Colaborador.
AL
TO SE
RO IEC/PA – Centro Colaborador.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO ISOLAMENTO SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR
PR VIRAL

RT-qPCR, PCR convencional,


Fiocruz/RJ – CC Isolamento viral
SC sequenciamento

RS
RT-qPCR, PCR convencional,
IEC/PA – CC Isolamento viral
sequenciamento

RT-qPCR, PCR convencional,


IAL/SP Isolamento viral Soroneutralização
sequenciamento

Lacen/PR RT-qPCR

204 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTROS COLABORADORES

Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ


Laboratório de Enterovírus
Responsáveis: Edson Elias da Silva (chefe do laboratório) e Fernanda
Burlandy (chefe substituta)
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ
Pavilhão Hélio e Peggy Pereira, sala A 217
Tel.: (21) 2562-1804/1828/1734
E-mail: enterolb@ioc.fiocruz.br; edson@ioc.fiocruz.br; fburlandy@ioc.
fiocruz.br
Áreas de abrangência: RJ, MG, ES, SP, GO, MT, MS, DF, SC, PR, RS, AL, CE,
PB, PE, RN, SE, BA

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Laboratório de enteroviroses/Seção de Virologia
Responsável: Fernando Tavares
End.: Rodovia BR 316 – km 07 – s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67030.000 – Ananindeua/PA
Telefone: (91) 3214-2018
E-mail: fernandotavares@iec.pa.gov.br
Áreas de abrangência: AC, AM, AP, MA, PA, PI, RR, RO, TO

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 205


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
MENINGITES VIRAIS

TIPO DE TIPO DE PROCEDIMENTO ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO FLUXO DE ENVIO


DIAGNÓSTICO MATERIAL DE COLETA E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Enviar imediatamente ao
Coletar uma amostra Acondicionar imediatamente
laboratório em banho de gelo
de 1,5 a 2 mL em frasco em banho de gelo e conservar Enviar material
Líquor ou em gelo seco em caixa
de polipropileno com a -70ºC ou a -20ºC até 24 horas. ao Lacen para
de transporte de amostra Preferencialmente, no
Isolamento viral/ tampa rosqueada. processamento e/
biológica. ato do 1º atendimento
RT-qPCR. ou encaminhamento
Coletar uma amostra (fase aguda da doença).
Sob refrigeração em caixa ao LRN, quando
de 4 a 8 g em coletor Conservar em geladeira por até recomendado.
Fezes de transporte de amostra
universal, ~ 1/3 do 72 horas.
biológica, com gelo reciclável.
coletor.

206 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE MENINGITES VIRAIS

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Líquor e fezes
Amostras Isolamento viral

Isolamento viral

Negativo Positivo

Vigilância
Resultados e
Epidemiológica – Negativo Positivo
informações
Municipal, Estadual, RT-qPCR
GAL
Distrital

RT-qPCR

Não
Detectável
detectável

GAL Não
Detectável
detectável Sequenciamento

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 207


MICOSES SISTÊMICAS, ENDÊMICAS, OPORTUNISTAS E INVASIVAS
REDE LABORATORIAL DE MICOSES SISTÊMICAS, ENDÊMICAS, OPORTUNISTAS E INVASIVAS

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
Fundação Oswaldo Cruz/RJ – Instituto Nacional de Infectologia
RO
Evandro Chagas (INI/Fiocruz) – Laboratório de Referência Nacional.
BA
MT Instituto Adolfo Lutz (IAL) – Centro Colaborador.
DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

208 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO IDENTIFICAÇÃO SOROLOGIA TESTE DE SENSIBILIDADE PATOLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR

Identificação de micoses
sistêmicas; exame Pesquisa de anticorpos
Fiocruz/RJ– LRN Histopatologia PCR
direto; cultura em geral; e antígenos.
espectrometria de massa.

Identificação de micoses
Pesquisa de anticorpos
IAL – CC oportunistas invasivas; exame MIC*, disco difusão Histopatologia PCR
e antígenos.
direto; cultura em geral.

Identificação; exame direto; Pesquisa de anticorpos


IEC/PA
cultura em geral. e antígenos.

Identificação; exame
Lacen/DF, PR direto; cultura em geral;
espectrometria de massa.

Lacen/RJ, MS, MG, PR, SC,


RS, RR, PI, SE, PA, TO, AL, Identificação; exame direto;
ES, GO, AC, RO, RN, BA, MA, cultura em geral.
RS, AP

Identificação; exame direto; Pesquisa de anticorpos


Lacen/MT
cultura em geral. e antígenos.

*MIC – Concentração Inibitória Mínima.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 209


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL EM CENTRO COLABORADOR – CANDIDÍASES E OUTRAS
MICOSES SISTÊMICAS – PARACOCCIDIOIDOMICOSE, LEVEDUROSES, FEO-HIFOMICOSES SISTÊMICAS,
HISTOPLASMOSE, COCCIDIOIDOMICOSE, FUSARIOSE, ASPERGILOSE E CROMIMICOSE
CRIPTOCOCOSE, ASPERGILOSE PULMONAR CRÔNICA
Instituto Adolfo Lutz – IAL
Fundação Oswaldo Cruz/RJ Responsáveis: Marcia de Souza Carvalho Melhem – Núcleo de Micologia;
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas – INI/Fiocruz Lucas Xavier Bonfietti – Núcleo de Micologia; Tânia Sueli de Andrade –
Centro de Procedimentos Interdisciplinares
Responsáveis: Bodo Wanke e Mauro de Medeiros Muniz
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César – São Paulo/SP
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ
CEP: 01246-000
CEP: 21040-360
Tel.: (11) 3068-2889
Tels.: (21) 3865-9537 / 3865-9640
E-mail: parasitologia@ial.sp.gov.br
E-mail: bodo.wanke@ini.fiocruz.br; mauro.muniz@ini.fiocruz.br

CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS


Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS
Responsável: Ângela Cristina Spera
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ
CEP: 21040-900
Tels.: (21) 3865-5122 / 3865-5138 / 3865-5151 (geral)
E-mail: angela.spera@incqs.fiocruz.br

210 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
MICOSES SISTÊMICAS (PARACOCCIDIOIDOMICOSE, HISTOPLASMOSE, COCCIDIOIDOMICOSE, CRIPTOCOCOSE,
ASPERGILOSE PULMONAR CRÔ NICA)

TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


E CONSERVAÇÃO

Porta-lâmina ou em material que


O suficiente para preparações Micológico: Microscopia Direta
Coletor, tubo ou frasco estéril. garanta a integridade da lâmina.
a fresco (KOH 10%) e esfregaços em KOH 10%, esfregaços corados
Temperatura ambiente ou 4ºC Gelo reciclável
corados e para colocar no meio ao giemsa, gram, grocott, tinta
até 25ºC. (não utilizar gelo seco).
de cultura. nanquim.
Nitrogênio líquido.

Escarro, lavado brônquico (LBA), Frascos coletores com as


secreção (lesão), pus, tecido tampas bem fechadas, voltadas
(biópsia), líquor, urina, O suficiente para semeadura O rendimento do cultivo é para cima. Transportar sob
medula óssea, sangue total. em 4 tubos com meios básicos Micológico cultivos: semear os inversamente proporcional ao refrigeração (não utilizar
para cultivo de fungos (2 tubos 4 tubos mencionados. De líquor, tempo decorrido entre a coleta e gelo seco), protegidos da luz
sabouraud-glicose 2% e 2 tubos LBA e urina semear o sedimento o processamento. solar. Colocar as requisições
sabouraud-glicose 2% com após centrifugação. Temperatura ambiente ou 4ºC dos exames em envelope ou
cicloheximida). até 25ºC. saco plástico, fora da caixa de
transporte da amostra biológica
e encaminhar imediatamente.

Crianças: 3-5 mL
Adultos : 7 a 10mL
Sangue (soro) Sorologia: Tubo estéril de plástico ou vidro
Convém fazer sorologia Em gelo reciclável.
pesquisa de anticorpos. com tampa de rosca com vácuo.
pareada,intervalo de 15 a 30 dias.
Obtenção: punção venosa.

Sangue (soro): 3 a 10 mL
conforme idade.
Líquor: 1 a 3 mL Sorologia:
Sangue (soro) ou líquor + 4ºC. Em gelo reciclável.
Convém fazer sorologia pareada, pesquisa de antígenos.
intervalo conforme indicação
clínica.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 211


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE MICOSES SISTÊMICAS

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Escarro e outras secreções, biópsia, líquor Positivo


Histopatológico
Negativo

Exame Esfregaços
Cultura
a fresco corados

Amostras

Negativo Positivo
Sangue/soro
Identificação
fúngica
Imunodifusão
Vigilância Hemocultura Outro exame
dupla
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital Negativo Positivo Resultados e
Positivo informações
Negativo GAL

Identificação
GAL CEPA
fúngica

Observações: Na maioria das vezes, a porta de entrada nas micoses sistêmicas é pulmonar, sendo a investigação de secreções respiratórias da maior importância, mas lesões extrapulmonares são comuns:
1) Outros materiais frequentes são exsudados de lesões cutâneas ou mucosas, linfonodos (supurados ou não), tecidos diversos biopsiados, líquor, urina, aspirado de medula óssea.
2) Espécimes como líquor, urina, líquido pleural ou peritoneal devem ser centrifugados e o sedimento utilizado para os procedimentos de microscopia direta, cultivo e isolamento.
3) Para evitar coagulação do espécime: A- aspirado de medula óssea, utilizar seringa heparinizada; B- líquido ascítico e pleural, coletar em tubo estéril com heparina.
4) Quando a lesão cutânea e/ou mucosa apresentar-se com infecção secundária, ela deverá ser limpa com álcool 70% antes de proceder a coleta para exame laboratorial.
5) Lembrar que a Criptococose do Sistema Nervoso Central (SNC) é a manifestação mais comum desta micose sistêmica, sendo obrigatório que nas meningoencefalites subagudas e crônicas, líquor claro ou
não (suspeita de tuberculose ou sem etiologia definida), seja investigada a presença de leveduras capsuladas pelo exame da tinta Nanquim.

212 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS DE LÍQUOR PARA O DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL DE CRIPTOCOCOCE (MENINGITE FÚNGICA)

TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE


MATERIAL

Preferencialmente no ato do 1º atedimento. Frasco de polipropileno com tampa Enviar ao laboratório em banho
Uma amostra. rosqueada. de gelo, ou em gelo reciclável, em
Cultura
Quantidade: 1 a 3 mL. Acondicionar em banho de gelo e caixa de transporte de amostra
conservar a 4ºC até o envio. biológica.
Semear o material centrifugado.

2 lâminas de microscospia virgens.


Preferencialmente no ato do 1º atedimento. Em temperatura ambiente, em até
2 amostras. 1 hora. Tempo superior a 1 hora, Enviar imediatamente ao
Exame microscópido direto em tinta
Líquor conservar a 4ºC. laboratório, conservar em gelo
Quantidade: 1 gota a partir do sedimento do nanquim.
reciclável.
material centrifugado. Pode ser congelado, se o exame não for
realizado nas primeiras 24 horas.

CrAg-LFA* Frasco estéril.


Preferencialmente no 1º atedimento. Pode ser congelado, se o exame
Teste rápido (10 min.). Pesquisa de
Uma amostra. Em temperatura ambiente, em até não for realizado nas primeiras
Ag capsular. Basta uma/duas gotas.
Pode ser feito também com soro e 1 hora. Tempo superior a 1 hora, 24 horas.
Quantidade: 1 a 2 mL.
outros fluidos orgânicos. conservar a 4ºC.

Observações: Na maioria das vezes, a porta de entrada nas micoses sistêmicas é pulmonar e a investigação de secreções respiratórias é de extrema importância para o diagnóstico correto. 1) A meningite ou
meningoencefalite é a manifestação mais comum da criptococose, sendo obrigatória a sua investigação em todas as meningoencefalites subagudas ou crônicas, com líquor claro ou não, para a detecção da
presença de leveduras capsuladas pelo exame da tinta nanquim. 2) O exame do sedimento obtido após a centrifugação do material aumenta o rendimento do exame microscópico direto com tinta Nanquim e
principalmente pelo cultivo. 3) CrAg-LFA(*) Crypto Antigen Lateral Flow Assay. IMMY-USA. Teste rápido, leitura da fita em 10 minutos, para diagnóstico de criptococose. Substitui com vantagem o Crypto Latex:
é mais sensível, mais específico, mais barato e pode ser feito na beira do leito ou no ambulatório de atendimento.
*CrAg Lateral Flow Assay for the Detection of Cryptococcal Antigen – REF CR2003 – IMMY/USA.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 213


REDE LABORATORIAL PARA OUTROS ARBOVÍRUS: CARAPARU, CATU, ENCEFALITE EQUINA LESTE, ENCEFALITE
EQUINA OESTE, ENCEFALITE SAINT LOUIS, ILHÉUS, MAYARO, MUCAMBO, OROPOUCHE, ROCIO, TACAIUMA

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN

PI
PB Instituto Evandro Chagas (IEC-PA) – Laboratório de Referência Nacional.
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA ISOLAMENTO VIRAL
PR MOLECULAR

RT-qPCR
ELISA
SC (tempo real)

RS IEC/PA–LRN Inibição de RT-PCR Isolamento viral


hemaglutinação (convencional)

PRNT* Sequenciamento

*PRNT – Teste de neutralização por redução de placa.

214 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
OUTROS ARBOVÍRUS

TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÕES


E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Coletar cerca de 5 mL (criança)


e 10 mL (adulto) de sangue total,
Utilizar tubo plástico estéril,
sem anticoagulante, sendo a
com tampa de rosca e anel
1ª coleta após o 5º dia a partir Sorologias (método indireto):
de vedação. Rotular o tubo Acondicionar em caixa
do início dos sintomas e a 2ª Ensaio Imunoenzimático-
com o nome/número do de transporte de amostra
Soro, líquido coleta após 15 dias da 1ª coleta. ELISA (MAC-ELISA); inibição
paciente, data da coleta e biológica (Categoria
cefalorraquidiano (LCR). Aliquotar 2-3 mL do soro para da hemaglutinação; Teste de
tipo de amostra. Conservar B UN/3373) com gelo
realizar testes sorológicos. Neutralização por Redução
entre 2 e 8ºC até no máximo reciclável. Os seguintes
Em casos com manifestações de Placas (PRNT).
48h; -20ºC até 7 dias; após resultados de
neurológicas, puncionar 1 mL
este período, manter a -70ºC. testes laboratoriais
(criança) e 3 mL (adulto) de líquido
cefalorraquidiano (LCR) confirmariam uma
infecção recente por
Coletar cerca de 5 mL (criança) outros arbovírus.
e 10 mL (adulto) de sangue total, Entretanto, somente
sem anticoagulante, sendo a deverá ser solicitado
coleta realizada até o 6º dia a quando houver
partir do início dos sintomas. outras evidências
Aliquotar 2-3 mL do soro para epidemiológicas e
Utilizar tubo plástico estéril,
realizar testes moleculares. esgotando todas as
Soro, urina, sêmen; com tampa de rosca e anel Acondicionar em caixa
Em casos com manifestações possibilidades de
líquido cefalorraquidiano Biologia molecular (método de vedação. Rotular o tubo de transporte de amostra
neurológicas, puncionar 1 mL diagnósticos para os
(LCR); tecido/fragmentos direto): Reação em Cadeia da com o nome/número do biológica (Categoria
(criança) e 3 mL (adulto) de líquido arbovírus de maior
de vísceras (fígado, rim, Polimerase via Transcriptase paciente, data da coleta e B UN/3373) com gelo
cefalorraquidiano (LCR), até 15 dias ocorrência (Denv;
coração, pulmão, baço, Reversa (RT-PCR); tipo de amostra. Conservar seco ou, se possível,
após o início dos sintomas. Para CHIKV; ZIKV).
linfonodo, cérebro, sequenciamento genético. entre 2 e 8ºC até no máximo transportar em nitrogênio
urina e sêmen, coletar 10 mL até
musculoesquelético). 48h; -20ºC até 7 dias; após líquido.
15 dias após o início dos sintomas.
este período, manter a -70ºC.
Para investigação de óbitos,
coletar 1 cm3 de fragmentos de
vísceras (fígado, rim, coração,
pulmão, baço, linfonodo, cérebro),
à fresco, logo após o óbito (no
máximo 48h).
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 215


Conclusão

TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÕES


E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Coletar cerca de 5 mL de sangue


total, sem anticoagulante, sendo Os seguintes
a coleta realizada até o 5º dia resultados de
a partir do início dos sintomas. testes laboratoriais
Aliquotar 2-3 mL do soro para confirmariam uma
realizar testes moleculares. Utilizar tubo plástico estéril, infecção recente por
com tampa de rosca e anel Acondicionar em caixa outros arbovírus.
Em casos com manifestações Isolamento viral (método de vedação. Rotular o tubo de transporte de amostra Entretanto, somente
Soro; urina; sêmen; neurológicas, puncionar 1 mL direto): inoculação em celular com o nome/número do biológica (Categoria deverá ser solicitado
líquido cefalorraquidiano de líquido cefalorraquidiano C6/36; inoculação em células paciente, data da coleta e B UN/3373) com gelo quando houver
(LCR). (LCR), até 15 dias após o início vero; inoculação em cobaias tipo de amostra. Conservar seco ou, se possível, outras evidências
dos sintomas. Para urina e (animais de laboratório). entre 2ºC e 8ºC até no transportar em nitrogênio epidemiológicas e
sémen, coletar 10 mL até 15 dias máximo 48h; após este líquido. esgotando todas as
após o início dos sintomas. Para período, manter a -70ºC. possibilidades de
investigação de óbitos, coletar diagnósticos para os
1 cm3 de fragmentos de vísceras arbovírus de maior
(fígado, rim, coração, pulmão, ocorrência (Denv;
baço, linfonodo, cérebro) logo CHIKV; ZIKV).
após o óbito (no máximo 48h).

216 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


PESTE
REDE LABORATORIAL DE PESTE

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – CPqAM / Fiocruz/PE – LRN.
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

LABORATÓRIO SOROLOGIA ISOLAMENTO BACTERIANO


SP
RJ
Fiocruz/PE – LRN
HA1; IFD2; ELISA Cultura, hemocultura
PR Peste humana

Fiocruz/PE – LRN
HA
SC Peste animal

RS
Lacen/AL, BA, CE, MG, PB, PI, RJ HA

HA – Hemaglutinação.
1

2
IFD – Imunofluorescência direta.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 217


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Lacen/MG – Fundação Ezequiel Dias (Funed)
Tel.: (31) 3371-9484/9460/9473
Peste humana
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – CPqAM – Fiocruz/PE Lacen/PB – Laboratório Central de Saúde Pública
Responsável: Alzira Almeida Tels.: (83) 3247-5086 / 8884-8969
End.: Campus da UFPE – Av. Prof. Moraes Rego, s. /n., Cidade Universitária,
Recife/PE Lacen/PI – Laboratório Central de Saúde Pública “Dr. Costa Alvarenga”
CEP: 50670-420 Tels.: (86) 3232-4545 / 8849-1182
Tel.: (81) 2101-2500/2568/2633/2634
E-mail: aalmeida@cpqam.fiocruz.br Lacen/RJ – Laboratório Central de Saúde Pública “Noel Nutels”
Tel.: (21) 2332-8601

REDE DE MONITORAMENTO DA PESTE ANIMAL

Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – CPqAM – Fiocruz/PE


Responsável: Alzira Almeida
End.: Campus da UFPE – Av. Prof. Moraes Rego, s. /n., Cidade Universitária,
Recife/PE
CEP: 50670-420
Tel.: (81) 2101-2500/2568/2633/2634
E-mail: aalmeida@cpqam.fiocruz.br

Lacen/AL – Laboratório Central de Saúde Pública “Dr. Aristeu Lopes”


Tels.: (82) 9660-6165 / (82) 3315-2702/2763

Lacen/BA – Laboratório Central de Saúde Pública “Prof. Gonçalo Moniz”


Tel.: (71) 3276-1721/4362

Lacen/CE – Laboratório Central de Saúde Pública


Tel.: (85) 3101-1479/1472 Ramal: 210

218 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
PESTE – HUMANO

ESPÉCIME TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/N. DE AMOSTRA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE

Aspirado de linfonodo 0,5 mL em Cary & Blair. Conservar a 4ºC. Transportar em meio Cary & Blair.

Sangue total 0,5 mL em Cary & Blair. Conservar a 4ºC. Transportar em meio Cary & Blair.

Escarro 0,5 mL em Cary & Blair. Conservar a 4ºC. Transportar em meio Cary & Blair.

2,5 mL de sangue total em 25 mL BHI –


Humano Sangue total (hemocultura) Conservar a 4ºC. Transportar em meio BHI.
Brain Heart Infusion Broth.

Dedo indicador da mão do


Necropsia Conservara 4ºC. Frasco de vidro, metal ou plástico.
cadáver (post mortem)

Tubo de poliestireno de tampa rosqueada ou


Soro 5 mL Conservar a 4ºC.
vidro com rolha de cortiça ou borracha.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 219


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
PESTE – ANIMAL

ESPÉCIME TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/N. DE AMOSTRA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


E CONSERVAÇÃO

Necropsia (introduzir 0,5 cm de


Vísceras de roedores (baço, fígado). Conservar a 4ºC. Transportar em meio Cary & Blair.
fragmento do baço ou fígado).

Sangue total Cary & Blair. Conservar a 4ºC. Transportar em meio Cary & Blair.

Roedores Fêmur de roedores (retirar todos os


Cary & Blair ou tubo de plástico ou de Cary & Blair ou tubo de plástico ou de vidro
tecidos, deixando apenas o osso, não Conservar a 4ºC.
vidro com algodão. com algodão.
cortar as extremidades).

Conservar em
In natura. In natura em salina 2,5%; ou Frasco de Wheaton.
temperatura ambiente.
Pulgas
Macerado de pulgas. Triturado em Cary & Blair. Conservar a 4ºC. Transportar em meio Cary & Blair.

Tubo de poliestireno de tampa rosqueada


Cães e gatos Soro 3 mL Conservar a 4ºC. ou de vidro com rolha de cortiça ou
borracha.

Cães, gatos Conservar em temperatura


Sangue total Embeber com sangue as fitas NOBUTO. Fitas NOBUTO.
e roedores ambiente.

220 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE PESTE

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL* SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Aspirado de bubão, Não


Amostras
escarro, sangue* reagente
Imunoenzimático
ELISA
Resultados e
Reagente informações
GAL
Vigilância Imunofluorescência
Hemaglutinação
Epidemiológica – direta
Cultura Positivo
Municipal, Estadual,
Distrital

Hemocultura Negativo

Não Reagente Negativo Positivo


GAL reagente

* No caso em que o Lacen não realize os exames iniciais citados, as amostras deverão ser encaminhadas para o LRN.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 221


PNEUMONIAS E INFECÇÕES PNEUMOCÓCICAS
REDE LABORATORIAL DAS PNEUMONIAS E INFECÇÕ ES PNEUMOCÓCICAS (MENINGITES, SEPTICEMIAS,
BACTEREMIAS, ABCESSOS INTERNOS E OUTRAS INFECÇÕ ES CUJO PNEUMOCOCO É ISOLADO DE LÍQUIDOS
NORMALMENTE ESTÉREIS)

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB
PI
AC
PE IAL/SP – Laboratório de Referência Nacional.
AL
TO SE IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
RO

BA Funed/MG – Laboratório de Referência Regional.


MT

DF
Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.

GO Lacen/PE – Laboratório de Referência Regional.

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

222 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO MÉTODOS FENOTÍPICOS CLÁSSICOS SOROTIPAGEM TESTE DE SENSIBILIDADE

IAL-SP/LRN Cultura e identificação Reação de Quelung1 e métodos moleculares Disco difusão, MIC2

Funed/MG – LRR Cultura e identificação

Lacen/DF – LRR Espectrometria de massa

Lacen-PE – LRR Cultura e identificação

IEC/PA – LRR Cultura e identificação

Lacen/AL, AC, BA, CE, ES, MA, MT, MS, MG,


Cultura e identificação
PA, PB, PR, PE, RJ, RN, RS, RO, RR, TO, SE

Lacen/GO, AP Cultura e identificação

Lacen/SC Cultura e identificação Disco difusão

Lacen/PI, AM 3
Cultura, Vitek-2

Observações: As informações sobre os Lacen que realizam qPCR para detecção de Streptococcus pneumoniae estão contidas na rede laboratorial das meningites bacterianas.
1
Reação de Quelung – técnica padrão ouro para sorotipagem de S. pneumoniae.
2
MIC – Concentração Inibitória Mínima.
3
Vitek-2 – Equipamento automatizado para identificação e antibiograma de bactérias e leveduras em amostras clínicas.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 223


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP


Coordenação: Maria Gisele Gonçalves Responsável: Maria Gisele Gonçalves
End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355 End.: Avenida Dr. Arnaldo, 355
CEP: 01246-000 – Cerqueira César/SP CEP: 01246-000 – Cerqueira César/SP
Tel.: (11) 3068-2899 Tel.: (11) 3068-2899
E-mail: meningite.bacteriana@ial.sp.gov.br E-mail: meningite.bacteriana@ial.sp.gov.br
Áreas de abrangência: MS, PR, RS, SC, SP
Centro de Imunologia (qPCR amostras biológicas)
Responsável: Maria Gisele Gonçalves Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
E-mail: meningite.bacteriana@ial.sp.gov.br Responsável: Maria Luiza Lopes.
End.: Rod. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Centro de Bacteriologia – Núcleo de Meningites, Pneumonias e CEP: 67.030-000 – Ananindeua/PA
Infecções Pneumocócicas – Cepas Tel.: (91) 3214-2125
Responsáveis: Maria Cristina de Cunto Brandileone; Samanta Cristine E-mail: marialopes@iec.pa.gov.br
Grassi Almeida Áreas de abrangência: AC, AM, AP, MA, PA, RR
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César, São Paulo/SP
CEP: 01246-000 Fundação Ezequiel Dias – Funed/MG
Tel.: (11) 3068-2894/2893 Responsáveis: Carmem Dolores Faria; Dhian Renato Almeida Camargo
E-mail: maria.brandileone@ial.sp.gov.br; samanta.almeida@ial.sp.gov.br End.: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira
CEP: 30.510-010 – Belo Horizonte/MG
Centro de Patologia Tel.: (31) 3371-9484
Responsável: Sônia Maria Pereira de Oliveira E-mail: carmem.faria@funed.mg.gov.br; dhian.renato@funed.mg.gov.br
Tel.: (11) 3068-2872 Áreas de abrangência: BA, ES, MG, RJ
E-mail: patologia@ial.sp.gov.br

224 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF
Responsável: Fernanda Mendes Pereira Müller
End.: SGAN Q. 601, lotes O e P
CEP: 70.830-010 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3321-0774
E-mail: meningite.nb.lacendf@gmail.com
Áreas de abrangência: DF, GO, MT, RO, TO

Laboratório Central de Saúde Pública “Dr. Milton Bezerra Sobral” Fusan/PE


Responsáveis: Deize Gomes Cavalcanti de Matos; Tânia Maria Catão de Arruda
End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista
CEP: 50.050-220 – Recife/PE
Tel.: (81) 3181-6319/6417
E-mail: deizegomescm@hotmail.com
Áreas de abrangências: AL, CE, PB, PE, PI, RN, SE

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 225


INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL – PNEUMONIAS E
INFECÇÕES PNEUMOCÓCICAS (MENINGITES, SEPTICEMIAS, BACTEREMIAS, ABCESSOS INTERNOS E OUTRAS INFECÇÕES
DAS QUAIS O PNEUMOCOCO É O AGENTE ISOLADO DE LÍQUIDOS NORMALMENTE ESTÉREIS: SECREÇÕES, ABCESSOS,
ASCITE ETC.)

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/ PERÍODO DA COLETA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE
N. DE AMOSTRA E CONSERVAÇÃO

Colocar imediatamente
em estufa entre 35ºC
Frasco adequado para
e 37ºC, logo após
Volume total do Preferencialmente, no hemocultura (caldo
Sangue semeadura, até envio
frasco/1 amostra. ato do 1º atendimento. BHI ou TSB acrescido Conservar e transportar
ao laboratório. Fazer
de SPS). a temperatura
subculturas em ágar
Cultura chocolate após 8 horas. ambiente e ao abrigo
da luz em caixa
Preferencialmente, no Após a semeadura, isotérmica.
Frasco com meio de
Líquido pleural e outros ato do 1º atendimento. incubar a 35ºC-37ºC em
5 a 10 gotas/ cultura ágar chocolate
líquidos normalmente Semear imediatamente atmosfera CO2 (chama
1 amostra. base Mueller Hinton
estéreis. ou até 3 horas após de vela), úmido até o
ou similar.
punção. envio ao laboratório.

Em temperatura
ambiente, em até
1 hora.
Tempo superior a
1 hora, conservar a 4ºC.
Pode ser congelado, Enviar imediatamente
Látex Preferencialmente, no
1 a 2 mL/ Frasco estéril. se o exame não for ao laboratório,
ato do 1º atendimento.
Líquor 1 amostra. realizado nas primeiras conservado em gelo.
24 horas.
Estocar o restante
para a necessidade
de realizar outro
procedimento.

1 gota a partir do
sedimento do material Preferencialmente, no 2 lâminas de
Bacterioscopia Líquor Temperatura ambiente Temperatura ambiente
quimiocitológico ato do 1º atendimento. microscospia virgens.
2 amostras. Fixar esfregaço no fogo

Observação: Nenhum dos exames citados substitui a cultura de líquor, sangue e dos outros líquidos normalmente estéreis. A recuperação do agente etiológico viável é de extrema importância para a sua
caracterização e para o monitoramento dos sorotipos e da resistência bacteriana aos diferentes agentes microbianos.
As informações sobre os Lacen que realizam qPCR para detecção de Streptococcus pneumoniae estão contidas na rede laboratorial das meningites bacterianas.

226 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE PNEUMONIAS BACTERIANAS E
INFECÇÕ ES PNEUMOCÓCICAS

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) MUNICIPAL/HOSPITAL REFERÊNCIA NACIONAL

Sangue

Amostras
Hemocultura

LCR, líquido pleural Detectável


e outros líquidos estéreis
qPCR GAL

Não detectável
Resultados e
Vigilância Informações
Cultura
Epidemiológica – GAL
Municipal, Estadual,
Distrital
Determinação
Hemocultura do perfil
fenotípico e
Positiva para Positiva para genotípico
Pneumococo Pneumococo

Cultura
CEPA
GAL

CEPA Confirmação de Pneumococo

Observação: As informações sobre os Lacen que realizam qPCR para detecção de Streptococcus pneumoniae estão contidas na rede laboratorial das meningites bacterianas.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 227


POLIOMIELITE
REDE DE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA POLIOMIELITE

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB
PI
AC
PE Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ – LRN.
AL
RO
TO SE Instituto Evandro Chagas – IEC/PA – LRR.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
LABORATÓRIO ISOLAMENTO SOROLOGIA BIOLOGIA PATOLOGIA
RJ VIRAL MOLECULAR

PR RT-qPCR, PCR
Isolamento
Fiocruz/RJ – LRN convencional
viral
SC sequenciamento

RT-qPCR, PCR
RS Isolamento
IEC/PA – LRR convencional
viral
sequenciamento

228 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ


Laboratório de Enterovírus
Responsáveis: Edson Elias da Silva (chefe do laboratório) e Fernanda
Burlandy (chefe substituta)
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2562-1804/1828/1734
E-mail: enterolb@ioc.fiocruz.br; edson@ioc.fiocruz.br; fburlandy@ioc.fiocruz.br
Áreas de abrangência: RJ, MG, ES, SP, GO, MT, MS, DF, SC, PR, RS, AL, CE,
PB, PE, RN, SE, BA

LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA REGIONAL

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Laboratório de Enterovírus
Responsável: Fernando Neto Tavares
End.: Rod. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Tel.: (91) 3214-2018
E-mail: fernandotavares@iec.pa.gov.br
Áreas de abrangência: AC, AM, AP, MA, PA, PI, RR, RO, TO

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 229


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE POLIOMIELITE

TIPO DE TIPO DE PERÍODO DE QUANTIDADE/ PROCEDIMENTO RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL COLETA1 N. DE AMOSTRA DE COLETA2 ECONSERVAÇÃO

O transporte deve ser feito em


caixa de transporte de amostra
biológica contendo gelo seco
Amostra na fase e/ou gelo reciclável. A quanti-
Os recipientes contendo
aguda da doença dade de gelo deverá ser sufi-
as amostras devem ser
(até 14 dias do ciente para resistir ao tempo
A quantidade de conservados em freezer
início da deficiência Acondicionar a Frasco de boca que levará para a amostra ser
fezes deverá ser a -20ºC, até o momento
motora). amostra em um larga rosqueada, transportada até o laboratório
em torno de 8 g, o do envio. Não havendo
recipiente limpo e limpo e seco de referência. O coletor com
Fezes Os casos tardios que é equivalente freezer, colocar em
seco de preferência de preferência a amostra deve ser embalado
deverão ter uma ao tamanho de geladeira comum (4ºC a
em coletores em coletores em saco plástico individual
amostra de fezes 2 dedos polegares 8ºC) por até no máximo
universais. universais. bem vedado e cercado pelo
Isolamento viral/ coletada até 60 dias de um adulto. 3 dias, não devendo
gelo. Caso seja utilizado o gelo
RT-qPCR após o início da jamais ser colocada em
seco, a embalagem deverá ser
deficiência motora. congelador comum.
identificada de acordo com
normas especiais padronizadas
pelas companhias de transpor-
te aéreo.

A amostra deve ser


congelada e o transporte até
A amostra deve ser o laboratório feito em caixa
Líquor Na fase aguda. 2 mL Tubo estéril. conservada em freezer de transporte de amostra
(-20ºC ou -70ºC). biológica contendo gelo seco
ou gelo reciclável.

1
Outras situações que requeiram coleta de contatos, não previstas neste Guia, deverão ser previamente discutidas com a Coordenação Nacional de Vigilância das PFA/Pólio. Não coletar amostras de contato que
recebeu a vacina contra a poliomielite (VOP) nos últimos 30 dias.
2
O swab retal somente é recomendado nos casos de PFAs que foram a óbito ou em crianças constipadas, nesses casos também pode ser usado supositório de glicerina.
Não é mais necessário coletar a segunda amostra de fezes dos casos de PFAs, mas caso isso ocorra, o intervalo deverá ser maior do que 24 horas.A coleta de fezes de contatos de casos de PFAs, também não é
mais indicada.
Observação: O líquor deve ser congelado imediatamente após a coleta e mantido congelado até o recebimento no laboratório de referência.

230 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE POLIOMIELITE

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL


SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Até o 14º dia do início


Fezes, LCR dos sintomas
Inoculação em Cultivos celulares (RD, L20B)

Negativo Positivo
Preparo e
Amostras transporte
de amostras
rRT-PCR Caso
descartado

Resultados e
EVNP Sabin Selvagem informações
Vigilância GAL
Epidemiológica –
Municipal, Estadual, rRT-PCR PVDV
Distrital

Sabin PVDV

Sequenciamento
GAL

Identificação do Identificação
nível de divergência de origem
em relação à VOP

EVNP – Enterovírus Não Pólio; PVDV – Poliovírus Derivado de Vacina; VOP – Vacinal Oral da Poliomielite

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 231


RAIVA HUMANA E ANIMAL
REDE LABORATORIAL DE RAIVA HUMANA E ANIMAL

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB Instituto Pasteur/SP – Laboratório de Referência Nacional.
PI
PE
AC Lacen/BA – Laboratório de Referência Regional.
AL
RO
TO SE Lacen/PR – Laboratório de Referência Regional.

MT
BA IEC/PA – Laboratório de Referência Regional.
DF Dival/DF – Laboratório de Referência Regional.
GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

232 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO SOROLOGIA ISOLAMENTO VIRAL BIOLOGIA MOLECULAR

Instituto Pasteur – LRN Soroneutralização, IFD e dRIT Cultivo celular e prova biológica PCR e sequenciamento

Lacen/BA – LRR IFD Prova biológica

Lacen/PR – LRR IFD Prova biológica RT-PCR

IEC-PA – LRR Soroneutralização, IFD, IFI Cultivo celular e prova biológica RT-PCR

DIVAL – LRR IFD Prova biológica

Lacen/AM, RO, AL IFD

Lacen/CE IFD Prova biológica

Lacen/MG Soroneutralização

IFD – Imunofluorescência Direta; IFI – Imunofluorecência Indireta


dRIT – Teste Imuno-histoquímico rápido direto

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 233


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Instituto Evandro Chagas – IEC/ PA
Responsável: Taciana Fernandes Souza Barbosa
Instituto Pasteur / São Paulo End.: Rod. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Responsável: Andrea de Cássia Rodrigues da Silva CEP: 67.030-000 – Ananindeua/PA
End.: Av. Paulista, 393 – Cerqueira César, São Paulo/SP Tel.: (91) 3214-2278
CEP: 01311-000 E-mail: tacianabarbosa@iec.pa.gov.br
Tel.: (11) 3145-3145 Áreas de abrangência: AC, AM, AP, PA, RR, RO, TO
E-mail: pasteur@pasteur.saude.sp.gov.br
Diretoria de Vigilância Ambiental – Dival/DF
Responsável: Rodrigo Menna Barreto
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL – LRR
End.: SAIN – Estrada do Contorno do Bosque, lote 4, s. /n.
CEP: 70620-000
Instituto Pasteur / São Paulo
Tel.: (61) 2017-1342
Responsável: Andrea de Cássia Rodrigues da Silva
E-mail: zoonosesdf@gmail.com
Tel.: (11) 3145-3145
Áreas de abrangência: DF, GO, MT, MS
End.: Av. Paulista, 393 – Cerqueira César, São Paulo/SP
CEP: 01311-000
Laboratório Central de Saúde Pública de Curitiba – Lacen/PR
E-mail: pasteur@pasteur.saude.sp.gov.br
Responsável: Irina Riediger
Áreas de abrangência: SP, ES, MG, RJ
End.: Rua Sebastiana Santana Fraga, 1.001 – Guatupé, São José
dos Pinhais
Laboratório Central de Saúde Pública de Bahia – Lacen/BA
CEP: 83060-500 – Curitiba/PR
Responsáveis: José Eduardo Ungar de Sá e Sara Araújo Franco Guimarães
Tel.: (41) 3299-3275
End.: R. Waldemar Falcão, 123 – Horto Florestal, Salvador/BA
E-mail: irinariediger@sesa.pr.gov.br
CEP: 40295-010
Áreas de abrangência: PR, RS, SC
Tel.: (71) 3356-2299
E-mail: lacen.raiva@saude.ba.gov.br; raiva.lacenba@gmail.com
Áreas de abrangência: AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE

234 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
RAIVA – POST MORTEM (HUMANO E ANIMAL)

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE PERÍODO DE COLETA ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO TRANSPORTE

Imunofluorescência
direta. Refrigerado em
geladeira, máximo
24 horas.

Após 24-48 horas


Isolamento viral a amostra deve ser Caixa de transporte
(prova biológica). Sistema nervoso Recipientes de paredes congelada.
Todo o sistema de amostra biológica,
central (cérebro, Após o óbito. rígidas, hermeticamente
nervoso central. Dificuldade de com gelo seco/gelo
cerebelo e medula). fechados.
congelar ou resfriar, comum.
colocar em solução
Imunofluorescência salina com glicerina
indireta (tipificação 50%.
antigênica). Não usar formol.

Congelado em freezer a Caixa de transporte


5 mL de sangue Frascos -20ºC (preferência).
Soroneutralização de amostra biológica,
Sangue total (soro). sem anticoagulante hermeticamente
em cultura celular. Refrigerado em geladeira com gelo seco ou gelo
ou 2 mL de soro. fechados.
por no máximo 24 horas. comum.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 235


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
RAIVA ANTE MORTEM (HUMANO)

TIPO DE TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO

Folículo Piloso: biópsia Usar bisturi descartável, este


não deve ser reutilizado nem Deverá ser colocada a amostra de
da pele da região Utilizar caixa de transporte de
usado para coletar diferentes folículo piloso separado das amostras
cervical, ante mortem amostra biológica. Deverão ser
amostras do mesmo paciente. do sistema nervoso central.
quando possível ou enviados congelados.
Conservar a -70ºC.
Reação em post mortem. Uma amostra de 0,5 cm2.
cadeia de Tubo de
polimerase em paredes rígido e
tempo real hermeticamente Utilizar caixa de transporte de
(RT-PCR). Saliva: raspado da Utilizar um swab estéril e/ou fechado. Conservar em temperatura ambiente. amostra biológica e transportada
mucosa lingual. uma amostra de 2 mL.
em temperatura ambiente.

Utilizar caixa de transporte de


Líquor (LCR). Uma amostra de 2 mL. Conservar -70ºC.
amostra biológica e enviar congelado.

Observações:
O processamento das amostras deve ser realizado em: Laboratório de Biossegurança NB3.
Os materiais coletados deverão, necessariamente, ser etiquetados e enviados de formas adequadas, acompanhadas das respectivas fichas de investigação epidemiológica, preenchidas com letra legível.
As etiquetas, de preferência, preenchidas a lápis ou caneta adequada.

236 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE RAIVA HUMANA/ANIMAL

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL, UVZ) REFERÊNCIA ESTADUAL

Post Mortem sistema nervoso central

Imunofluorescência Prova
Amostras
direta biológica

Positivo Positivo
Negativo
Soro, folículo piloso, saliva e líquor Imunofluorescência
indireta
Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual, Detectável
Distrital RT-PCR
Não detectável

Detectável

Resultados e
Resultado
Sequenciamento informações
GAL
GAL

Soro e líquor Soroneutralização Positivo


em cultivo celular Negativo

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 237


REDE DE MONITORAMENTO DE RESISTÊNCIA MICROBIANA

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
Lacen/PR – SUB-REDE RM.
PB
PI
AC
PE Lacen/DF – SUB-REDE RM.
AL
TO SE Lacen/PI – SUB-REDE RM.
RO

BA LAPIH/IOC/Fiocruz – SUB-REDE RM.


MT

DF
IAL/SP – SUB-REDE RM.

GO LABENT/IOC/Fiocruz.

MG LACOMEN/RJ – CC.
ES
MS FURB/SC – CC.
SP
RJ IEC/PA – CC.

PR BR-GLASS.1

SC

RS

238 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO IDENTIFICAÇÃO TESTE DE SENSIBILIDADE (TSA) TRIAGEM FENOTÍPICA PARA AMR BIOLOGIA MOLECULAR

Lacen/PR – Sub-rede RM,


Lacen/DF – Sub-rede RM
Cultura; espectrometria de massa Teste de sensibilidade Triagem fenotípica para AMR2 PCR

Lacen/PI – Sub-rede RM Cultura Teste de sensibilidade PCR

LAPIH/IOC/Fiocruz – Sub-rede RM;


Cultura; espectrometria de massa Teste de sensibilidade Triagem fenotípica para AMR PCR; sequenciamento
Labent/IOC/Fiocruz

IAL/SP – Sub-rede RM;


Cultura Teste de sensibilidade Triagem fenotípica para AMR PCR
IEC/PA – CC

Lacomen/RJ – CC Cultura (amostras de alimentos) Teste de sensibilidade PCR

Furb/SC – CC Cultura (S. aureus) Teste de sensibilidade Triagem fenotípica para AMR PCR

Todas as UF Cultura Teste de sensibilidade

Observações:
O Lapih/IOC/Fiocruz realiza caracterização molecular de bacilos gram-negativos multirresistentes e cocos gram-positivos (VRE, MRSA e VRSA) para todo o território nacional, quando necessário.
O Labent/IOC/Fiocruz é LRN para Resistência Comunitária em enteroinfecções bacterianas.
Lacen-PR compõe a coordenação do Programa Nacional de Vigilância e Monitoramento da Resistência Antimicrobiana (BR-GLASS), com a CGLAB/Daevs/SVS.
1
GLASS – Global Antimicrobial Resistance Surveillance System
2
AMR – Resistência Antimicrobiana

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 239


LABORATÓRIOS DA SUB-REDE ANALÍTICA Lacen – Paraná
Coordenador autorizado – Programa Sentinela de Vigilância da
MICROBIANA EM SERVIÇOS DE SAÚDE (SUB-REDE RM)
Resistência Antimicrobiana do Brasil – BR-GLASS
Responsável: Marcelo Pilonetto e Lavinia Arend
Fiocruz – Rio de janeiro
End.: Rua Sebastiana Santana Fraga, n. 1.001 – Guatupê – São José
Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar e Coleção de Culturas
dos Pinhais
de Bactérias de Origem Hospitalar
CEP: 83060-500 – Curitiba/PR
Instituição: Lapih – Fiocruz – Rio de Janeiro
Tel.: (41) 3299-3200/3218/3219
Responsável: Ana Paula D’Alincourt Carvalho Assef e Cláudio Marcos
Rocha de Souza E-mail Setor de Bacteriologia: diretorialacen@sesa.pr.gov.br;
marcelopilonetto@gmail.com; laviniaarend@sesa.pr.gov.br
End.: Instituto Oswaldo Cruz/IOC/Fiocruz – Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
Rio de Janeiro/RJ – Brasil – Prédio Evandro Chagas
Lacen – Distrito Federal
CEP: 21040-360
Responsável: Everton Giovanni Alves e Glaura Regina de Castro
Tel.: (21) 2562-1626
End.: SGAN Q. 601 – lotes O e P
E-mail: anapdca@ioc.fiocruz.br
CEP: 70830-010 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3325-5288
Labent/IOC/Fiocruz
E-mail: nb.lacendf@gmail.com; tonialves2@hotmail.com
Laboratório de Enteroinfecções Bacterianas – Fiocruz/RJ
Responsável: Dália dos Prazeres
Lacen – Piauí
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga
CEP: 21040-900 – Rio de Janeiro/RJ
Responsável: Gildevane Vieira do Nascimento
Tel.: (21) 2562-1649
End.: Rua 19 de Novembro, 1.945, bairro Primavera
E-mail: dalia@ioc.fiocruz.br
CEP: 64002-570 – Teresina/PI
Tel.: (86) 3223-1911 / 3216-3657
Instituto Adolfo Lutz – São Paulo
E-mail: gildevane.nascimento@hotmail.com; adelinolima@yahoo.com.br;
Responsável: Rosemeire Cobos Zanella Ramos
getec@lacen.pi.gov.br
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira Cesar
CEP: 01246-902 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3068-2801/2894
E-mail: bacteriologia@ial.sp.gov.br

240 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTROS COLABORADORES Distribuição dos Lacen dos estados a serem atendidos pelos Lacen de
referência da Sub-rede Analítica de Resistência Microbiana, conforme
Portaria GM/MS n. 3.120/2013
IEC (Instituto Evandro Chagas) – Pará
Responsável: Joana Favacho e Cintya Oliveira LACEN DE REFERÊNCIA PARA ESTADOS ATENDIDOS
End.: Rodovia BR-316 km 7 s. /n., bairro: Levilândia A SUB-REDE RM

CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA/Brasil Distrito Federal


Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Pará,
Rondônia, Roraima.
Tel.: (91) 3214-2116/2119
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande
E-mail: cintyaoliveira@iec.pa.gov.br Paraná
do Sul e de Santa Catarina.

Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba,


Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb) – Santa Catarina Piauí
Pernambuco, Rio Grande do Norte.
Laboratório de Microbiologia Clínica – Departamento de Ciências Bahia, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo,
Farmacêuticas (Staphylococcus aureus – Pesquisa em Resistência São Paulo
Minas Gerais e Rio de Janeiro.
aos Antibióticos) Realizará a análise das amostras
Responsável: Alessandro Conrado de Oliveira Silveira encaminhadas pelos Lacens (da sub-rede
ou dos estados), quando os laboratórios
Rua São Paulo, 2.171 – Blumenau/SC Lapih – Fiocruz
de referência da sub-rede não possuírem
CEP: 89030-000 capacidade operacional ou caso a demanda
da sub-rede seja ultrapassada.
Tel.: (47) 99974-1213
E-mail: alessandrocosilveira@gmail.com

Laboratório de Controle Microbiológico de Alimentos da Escola de


Nutrição (Lacomen)
Escola de Nutrição/Departamento de Ciência dos Alimentos
(Resistência aos Antibióticos em Alimentos)
Responsável: Victor Augustus Marin
End.: Av. Pasteur, 296, Urca – Rio de Janeiro/RJ
CEP: 22290-240
Tel.: (21) 2542-7276
E-mail: laco111cn@unirio.hr; victor.marin@unirio.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 241


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL DA REDE DE MONITORAMENTO DE RESISTÊNCIA MICROBIANA

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL,


LABORATÓRIO DA SUB-REDE RM SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) LACEN E LABORATÓRIOS FEDERAIS

Amostra proveniente de Identificação bacteriana


surto ou com interesse de Teste de sensibilidade/
investigação de Triagem de resistência
novo mecanismo bacteriana/Investigação de
de resistência mecanismo de resistência

Amostra de difícil Identificação bacteriana


diagnóstico ou requerendo
Teste de sensibilidade/
análises suplementares
Triagem de resistência
de testes de sensibilidade
bacteriana/Investigação de
para complementação
mecanismo de resistência
diagnóstica

Definição de Resultados e
diagnóstico informações
GAL

Sim Não
Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital

Observação: Todo resultado deve ser informado no GAL, independentemente se negativo ou positivo.

242 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA
REDE DE MONITORAMENTO DE RESISTÊNCIA MICROBIANA

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ TÉCNICA DE COLETA PERÍODO DA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRAS COLETA E CONSERVAÇÃO

Transportar à temperatura
Swab fecal ambiente em até 2
Introduzir o swab
Inocular no meio de horas ou até 5 horas sob
na ampola retal
Coletar na fase transporte Cary-Blair refrigeração (4ºC a 8ºC).
Recolher 3 a 5 comprimindo-o, Recipiente de boca
aguda da doença ou em 10 ml de água No caso de temperatura
gramas de fezes/ em movimentos larga, limpos e/ou
e antes da peptonada alcalina ambiente acima de 30ºC,
1 amostra. rotatórios suaves, esterilizados.
antibioticoterapia. (pH entre 8,4-8,6). colocar o meio de Cary-
Fezes em toda a extensão
Blair em recipiente com
da ampola.
água em temperatura
natural.

Colocar
Adultos: realizar imediatamente em
Adultos: 10% do estufa entre 35ºC
3 culturas em
volume total do Fazer a antissepsia e 37ºC, logo após Nunca refrigerar.
24h antes do Frasco adequado
Cultura e testes frasco/total de da pele e dos frascos semeadura, até Manter o frasco em
tratamento. para hemocultura
de sensibilidade Sangue 3 amostras. com álcool 70% de envio ao laboratório. temperatura ambiente e
complementares. Crianças: (caldo TSB acrescido
Crianças: 0,5-3 mL forma circular e de Pode-se semear encaminhar o mais breve
realizar até 2 de SPS).
de sangue/total de dentro para fora. imediatamenteem ao laboratório.
culturas antes do ágar chocolate
2 amostras.
tratamento. com incubação em
atmosfera de CO2.

Em temperatura
ambiente.
Para testes
Fazer a antissepsia da Coletar antes imunológicos ou Enviar imediatamente ao
0,5 a 2 mL/ pele com álcool 70% de iniciar o moleculares, pode laboratório. Em caso de
LCR Frasco estéril.
1 amostra. de forma circular e de tratamento. ser congelado. testes moleculares, enviar
dentro para fora. Estocar o restante congelado.
para a necessidade
de realizar outro
procedimento.
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 243


Conclusão

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ TÉCNICA DE COLETA PERÍODO DA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRAS COLETA E CONSERVAÇÃO

A coleta é realizada
antes da realização da
biópsia e escovado.
O soro fisiológico O material deve ser
Colocar todas as é aplicado através acondicionado em Em temperatura
alíquotas coletadas de cinco a seis frasco siliconizado ambiente ou Enviar imediatamente
LBA
em único frasco/ alíquotas de 20 mL estéril, evitando refrigeração a 4°C ao laboratório.
1 amostra e imediatamente aderência celular às por até 1 hora.
aspirado pela própria paredes dele.
Cultura e testes seringa ou por frasco
de sensibilidade coletor conectado a
complementares. um sistema de vácuo.

A coleta deve ser


Assepsia prévia dos
feita pela manhã,
genitais com água e
ou após retenção Coletar antes
sabão neutro. Coletar
vesical de duas a de iniciar o Levar imediatamente
o jato médio da urina. Frasco estéril ou saco Transportar
Urina três horas. No caso tratamento. Fazer ao laboratório sob
No caso de neonatos, coletor de urina. acondicionadas em gelo.
do uso do saco cultura ao final do refrigeração a 4°C.
pode-se usar o saco
coletor, trocar o tratamento.
coletor de urina ou
saco de 30 em 30
punção suprapúbica.
min/1 amostra.

Tubo com tampa de


rosca contendo meio
apropriado para
conservação rápida
Conservar e
de bactérias (Agar
acondicionar
TSA-inclinado ou
em temperatura
Agar cepa).
Cepas ambiente. Transportar à temperatura
PCR Placa de cultura
isoladas Se excedido o prazo ambiente.
em meio sólido
de 24h, refrigerar
(Agar MacConkey
entre 2°C a 8°C
ou Tryptic Soy Agar
(não congelar).
(TSA) ou similares
– crescimento
bacteriano recente
(18-24h).

244 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ROTAVÍRUS
REDE LABORATORIAL DE ROTAVÍRUS

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
PB
PI
PE Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
AC
AL
TO SE IAL/SP – Laboratório de Referência Regional.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES LABORATÓRIO SOROLOGIA ISOLAMENTO VIRAL BIOLOGIA MOLECULAR

ELISA RT-PCR; nested PCR;


SP IEC/PA – LRN
RJ antígeno VP6 sequenciamento

PR Fiocruz/RJ – LRR ELISA IgM Isolamento viral RT-PCR; sequenciamento

RT-PCR ;
IAL/SP – LRR ELISA IgM Isolamento viral
SC sequenciamento

RS
Lacen (todos) ELISA IgM

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 245


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Instituto Evandro Chagas – IEC
Responsável: Luana Soares
Instituto Evandro Chagas – IEC End.: Rod. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Responsável: Luana Soares CEP: 67.030-000 – Ananindeua/PA
End.: Rod. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia Tel.: (91) 3214-2016
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA E-mail: luanasoares@iec.gov.br; lu.farias.lf@gmail.com
Tel.: (91) 3214-2016 Áreas de abrangência: AC, AM, AP, RO, RR, MA, PI, CE
E-mail: luanasoares@iec.gov.br; lu.farias.lf@gmail.com

LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ


Departamento de Virologia Comparada
Responsável: Dr.Tulio Machado Fumian
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2562-1817
E-mail: tuliomf@ioc.fiocruz.br
Áreas de abrangência: RN, PE, SE, AL, PB, BA, MG, ES, RS, SC

Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP


Laboratórios de Vírus Entéricos
Responsável: Dra. Rita de Cassia Compagnoli Carmona
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
Cerqueira César – São Paulo/SP
CEP: 01246-000
Tel.: (11) 3068-2909
E-mail: rita.carmona@ial.sp.gov.br
Áreas de abrangência: MT, MS, TO, PR, GO, DF

246 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE ROTAVÍRUS

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/N. DE AMOSTRA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO TRANSPORTE


E CONSERVAÇÃO

Fezes in natura. As amostras devem ser mantidas As amostras devem ser acondicionadas
ELISA; Isolamento Viral; 2 coletas na fase da doença. Frasco estéril, boca sob refrigeração e enviadas em sacos plásticos, em caixa de
PCR convencional; Na impossibilidade A 2ª amostra deve ser coletada larga, com tampa imediatamente ao laboratório transporte de amostra biológica
RT-PCR. de se obter as fezes, 24 horas após a primeira. rosqueada. (até 24 horas). Caso contrário, contendo quantidade suficiente de
utilizar swab retal. congelá-las a -20ºC. gelo seco ou gelo reciclável.

Observação: Os frascos contendo as fezes devem ser hermeticamente fechados e acrescidos de rótulo, com inscrição clara: nome da criança, natureza do material (fezes etc.) e a data da coleta. Recomenda-se
acondicionar esses frascos dentro de sacos plásticos, fechando-os bem com nós nas extremidades.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 247


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE ROTAVÍRUS

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Fezes in natura
Amostras ELISA

Positivo Negativo
PCR – pesquisa de
Vigilância
norovírus, astrovírus
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Resultados e
Distrital
Positivo informações
GAL
Negativo

PCR e genotipagem
GAL

248 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


RUBÉOLA /SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
REDE LABORATORIAL DE RUBÉOLA / SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA IOC/Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional.


MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA ISOLAMENTO PATOLOGIA


MOLECULAR VIRAL
SC RT-PCR em Isolamento Histopatologia;
Fiocruz/RJ – LRN ELISA tempo real; Viral imuno-
RS sequenciamento   -histoquímica

Lacen – todos ELISA

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 249


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz/RJ –


Laboratório de Referência Nacional (Rubéola)
Responsável: Marilda Siqueira
End.: Av. Brasil, 4.365-INCQS, Central de Recebimentos de Amostras –
Manguinhos
CEP. 21040-900 – Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2562-1778/1754
E-mail: mmmsiq@ioc.fiocruz.br

250 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE RUBÉOLA

TIPO DE TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE OBSERVAÇÃO


DIAGNÓSTICO MATERIAL

Caixa de transporte de amostra


biológica com gelo comum ou gelo
reciclável.
Sangue venoso, na Após a separação do soro, conservar
Acondicionar o tubo ou frasco em
quantidade de 5 a 10 mL o tubo com o soro em refrigeração,
estante para evitar a quebra do material
e sem anticoagulante. A na temperatura de 4°C a 8°C, por, no
e depois colocá-los dentro de uma caixa
separação do soro pode ser máximo, 48 horas. Caso o soro não
de transporte de amostra biológica com
feita por centrifugação ou possa ser encaminhado ao labora- 1º ao 30º dia
Sorologia gelo reciclável.
Sangue após a retração do coágulo tório no prazo de 2 dias (48 horas), do aparecimento
ELISA IgM/
em temperatura ambiente ou conservá-lo no freezer, à temperatura Quando não houver estante disponível, do exantema.
IgG.
a 37°C. Quando se tratar de de -20°C, até o momento do transpor- colocar os frascos com as amostras em
criança muito pequena e não te para o laboratório de referência. sacos plásticos colocando-o em seguida
for possível coletar o volume O prazo máximo para o soro chegar dentro de um isopor ou recipiente
estabelecido, colher 3 mL. ao Lacen é de 5 dias. menor, protegendo-o com folhas de
papel ou flocos de isopor e depois
na caixa de transporte de amostras
biológicas.

Coletar 15 a 100 mL de urina, Devem ser coletados


em frasco estéril: coletar a 1ª até o 7º dia a partir
urina da manhã após higiene do aparecimento
Logo após a coleta, colocar o frasco
íntima, desprezando o 1º jato e do exantema,
RT-PCR em da urina em caixa de transporte de Enviar dentro de 24 a 48 horas.
Urina coletando o jato médio. Caso preferencialmente nos
tempo real. amostra biológica com gelo reciclável. Não congelar.
não seja possível coletar a 1ª 5 primeiros dias, não
urina da manhã, coletar em devendo ultrapassar
outra hora, quando a urina 7 dias após o início do
estiver retida de 2 a 4 horas. exantema.
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 251


Conclusão

TIPO DE TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE OBSERVAÇÃO


DIAGNÓSTICO MATERIAL

A secreção nasofaríngea
e orofaríngea é o melhor
material para detecção viral.
A quantidade e os cuidados
com a coleta devem ser os Inserir os três swabs em um mesmo
seguintes: tubo de polipropileno (dar preferência
Devem ser coletados
para utilização de frasco plástico Manter refrigerado a 4°C (não congelar)
• coletar três swabs, um swab até o 7º dia a partir
tentando evitar a ação da RNAse), até o envio ao Lacen. Esses swabs
da orofaringe e dois swabs do aparecimento
contendo 2 mL de meio de transporte poderão ser armazenados por no
de nasofaringe, sendo um de do exantema,
RT-PCR em Secreção oro e viral (solução de Hanks) ou em máximo 48h (quando o transporte não
cada narina; preferencialmente nos
tempo real. nasofaríngeas. solução salina estéril com adição for dentro desse prazo, a orientação é
• os swabs a serem usados 5 primeiros dias, não
de antibióticos, cortar as hastes dos que a coleta seja feita mais próxima ao
devem ser tipo rayon, estéreis devendo ultrapassar
swabs para fechar adequadamente o transporte, não ultrapassando o tempo
e haste de plástico flexível. Não 7 dias após o início do
tubo, lacrar e identificar o frasco. Caso de 7 dias do início do exantema.
se recomenda o uso de swabs exantema.
não tenha o meio específico, colocar o
com haste de madeira e/ou material com a solução salina.
com alginato de cálcio, pois
eles interferem nas reações
utilizadas para diagnóstico
molecular e detecção viral.

Caso seja possível, dar


Realizar a coleta de fragmentos
Em ambas as situações (amostra preferência em receber
Imuno- de órgãos colhidos e A amostra conservada em formalina
Fragmentos emblocada, ou em frasco com amostra de pulmão já
-histoquímica conservados em formalina a deve ser acondicionada em frasco
de órgãos. formol), o transporte deve ser feito em emblocada em parafina,
post mortem. 10% (ou formol a 10%), ou já apropriado, que evite vazamento.
temperatura ambiente. por questões de logística/
emblocados em parafina.
transporte do material.

252 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA

TIPO DE TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


DIAGNÓSTICO MATERIAL E TRANSPORTE

Caixa de transporte de amostra


biológica com gelo comum ou
gelo reciclável.
Crianças: Acondicionar o tubo ou frasco em
1ª coleta ao nascer; Após a separação do soro, conservar
estante para evitar a quebra do
2a coleta no 6o mês de vida. o tubo com o soro em refrigeração,
material e depois colocá-
na temperatura de 4°C a 8°C, por,
Sangue venoso, na -los dentro de uma caixa de Após o resultado de IgM
no máximo, 48 horas. Caso o soro
quantidade de 2 a 5 mL e sem transporte de amostra biológica Reagente, coletar a cada
não possa ser encaminhado ao
anticoagulante. com gelo reciclável. 3 meses a partir do 6o mês
Sorologia IgM Sangue laboratório no prazo de 2 dias (48
A separação do soro pode ser de vida (até a comprovação
e IgG horas), conservá-lo no freezer, à Quando não houver estante
feita por centrifugação ou de duas amostras negativas
temperatura de -20°C, até o momento disponível, colocar os frascos com
após a retração do coágulo consecutivas).
do transporte para o laboratório de as amostras em sacos plásticos,
em temperatura ambiente ou referência. O prazo máximo para o colocando-os em seguida dentro
a 37°C. soro chegar ao Lacen é de 5 dias. de um isopor ou recipiente
menor, protegendo-os com folhas
de papel ou flocos de isopor e
depois na caixa de transporte de
amostras biológicas.
Continua

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 253


Conclusão

TIPO DE TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


DIAGNÓSTICO MATERIAL E TRANSPORTE

Coletar 15 a 100 mL de urina,


em frasco estéril:
Coletar a 1ª urina da manhã
após higiene íntima,
Logo após a coleta, colocar o frasco
desprezando o 1º jato e Enviar dentro de 24 a 48 horas.
Urina da urina em caixa de transporte de
coletando o jato médio. Caso Não congelar.
amostra biológica com gelo reciclável.
não seja possível coletar a 1ª
urina da manhã, coletar em
outra hora, quando a urina
estiver retida de 2 a 4 horas.

A secreção nasofaríngea
e orofaríngea é o melhor
material para detecção viral.
A quantidade e os cuidados Inserir os três swabs em um mesmo
RT-PCR em Gelo reciclável em até
com a coleta devem ser os tubo de polipropileno (dar preferência
tempo real. Manter refrigerado a 4°C (não 48 horas após a coleta.
seguintes: para utilização de frasco plástico
congelar) até o envio ao Lacen.
• coletar três swabs, um swab tentando evitar a ação da RNAse),
Esses swabs poderão ser
da orofaringe e dois swabs contendo 2 mL de meio de transporte
armazenados por no máximo
de nasofaringe, sendo um de viral (solução de Hanks) ou em
Secreção oro e 48h (quando o transporte não for
cada narina; solução salina estéril com adição
nasofaríngeas. dentro desse prazo, a orientação
• os swabs a serem usados de antibióticos, cortar as hastes dos
é que a coleta seja feita mais
devem ser tipo rayon, estéreis swabs para fechar adequadamente o
próxima ao transporte, não
e haste de plástico flexível. tubo, lacrar e identificar o frasco. Caso
ultrapassando o tempo de 7 dias
Não se recomenda o uso não tenha o meio específico, colocar o
do início do exantema.
de swabs com haste de material com a solução salina.
madeira e/ou com alginato de
cálcio, pois estes interferem
nas reações utilizadas para
diagnóstico molecular e
detecção viral.

Excreção viral Secreção oro e Frasco estéril de plástico com Em geladeira até 48 horas
2 swabs (naso e oro faríngeas).
(PCR). nasofaríngeas. meio específico. (sem congelar).

254 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DA RUBÉOLA/SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Soro, swab oro e nasofaringe, urina

Soro ELISA rubéola


Amostras
IgM e IgG RT-PCR em
tempo real

Reagente ou
Resultados e
Positivo inconclusivo
informações
Vigilância Sequenciamento
GAL
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital

Diagnóstico diferencial: Identificação


sarampo, herpes vírus 6, genotípica
dengue, parvovírus B19, febre
do chikungunya, Zika vírus,
enteroviroses e riquetsioses,
GAL considerando a situação
epidemiológica local

Observaçao: O exame sorológico com pesquisa de IgM para rubéola, na rotina do pré-natal para gestantes, não deverá ser realizado, em casos de mulher assintomática. Recomenda-se que caso haja necessidade
de se saber se a gestante tem títulos protetores para o vírus da Rubéola, que somente se solicite sorologia com titulagem de IgG, pois mesmo que a mulher seja negativa, durante a gestação, não se poderá
usar a vacina triplice viral.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 255


SARAMPO
REDE LABORATORIAL DE SARAMPO

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO
IOC/Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional.
BA
MT

DF

GO
LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA ISOLAMENTO PATOLOGIA
MG MOLECULAR VIRAL
MS ES
RT-PCR em Isolamento Histopatologia;
SP Fiocruz/RJ – LRN ELISA tempo real; viral imuno-
RJ
Sequenciamento   -histoquímica
PR Histopatologia;
RT-PCR em
IAL/SP ELISA imuno-
tempo real
SC -histoquímica

Lacen/AM, RR,
RS
PA, BA, PR, MG, ELISA
RT-PCR em    
tempo real    
PE, SC

Lacen – todos ELISA

256 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz/RJ –


Laboratório de Referência Nacional (Sarampo)
Responsável: Marilda Siqueira
End.: Av. Brasil, 4.365 – INCQS, Central de Recebimentos de Amostras –
Manguinhos
CEP: 21040-900 – Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2562-1778/1754
E-mail: mmsiq@ioc.fiocruz.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 257


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE SARAMPO

TIPO DE TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE OBSERVAÇÃO


DIAGNÓSTICO MATERIAL E CONSERVAÇÃO

Caixa de transporte de amostra


biológica com gelo comum ou gelo
Após a separação do soro, reciclável.
conservar o tubo com o soro em
Acondicionar o tubo ou frasco em
Sangue venoso, na quantidade de refrigeração, na temperatura
estante para evitar a quebra do
5 a 10 mL e sem anticoagulante. A de 4°C a 8°C, por, no máximo,
material e depois colocá-los dentro de
separação do soro pode ser feita por 48 horas. Caso o soro não
uma caixa de transporte de amostra
centrifugação ou após a retração do possa ser encaminhado ao 1º ao 30º dia do
biológica com gelo reciclável.
Sorologia ELISA Sangue coágulo em temperatura ambiente laboratório no prazo de 2 dias (48 aparecimento do
IgM/ IgG. ou a 37°C. Quando se tratar de criança horas), conservá-lo no freezer, Quando não houver estante disponível, exantema.
muito pequena e não for possível à temperatura de -20°C, até o colocar os frascos com as amostras
coletar o volume estabelecido, colher momento do transporte para o em sacos plásticos, colocando-os
3 mL. laboratório de referência. O prazo em seguida dentro de um isopor ou
máximo para o soro chegar ao recipiente menor, protegendo-os com
Lacen é de 5 dias. folhas de papel ou flocos de isopor
e depois na caixa de transporte de
amostras biológicas.
Continua

258 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Conclusão

TIPO DE TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE OBSERVAÇÃO


DIAGNÓSTICO MATERIAL E CONSERVAÇÃO

Coletar 15 a 100 mL de urina, em


frasco estéril:
Coletar a 1ª urina da manhã após Logo após a coleta, colocar o
higiene íntima, desprezando o 1º jato e frasco da urina em caixa de Enviar dentro de 24 a 48 horas.
Urina
coletando o jato médio. Caso não seja transporte de amostra biológica Não congelar.
possível coletar a 1ª urina da manhã, com gelo reciclável.
coletar em outra hora, quando a urina
estiver retida de 2 a 4 horas.
Devem ser coletados
A secreção nasofaríngea e orofaríngea até o 7º dia a partir
é o melhor material para detecção Inserir os três swabs em um do aparecimento
viral. A quantidade e os cuidados com mesmo tubo de polipropileno do exantema,
RT-PCR em (dar preferência para utilização
a coleta devem ser os seguintes: Manter refrigerado a 4°C (não preferencialmente nos
tempo real. de frasco plástico tentando evitar
• coletar três swabs, um swab da congelar) até o envio ao Lacen. Esses 3 primeiros dias, não
a ação da RNAse), contendo devendo ultrapassar
orofaringe e dois swabs de nasofaringe, swabs poderão ser armazenados
2 mL de meio de transporte 7 dias após o início do
sendo um de cada narina; por no máximo 48h (quando o
Secreção oro e viral (solução de Hanks) ou exantema.
• os swabs a serem usados devem transporte não for dentro desse prazo,
nasofaríngeas. em solução salina estéril com
ser tipo rayon, estéreis e haste de a orientação é que a coleta seja feita
adição de antibióticos, cortar as
plástico flexível. Não se recomenda mais próxima ao transporte, não
hastes dos swabs para fechar
o uso de swabs com haste de ultrapassando o tempo de 7 dias do
adequadamente o tubo, lacrar
madeira e/ou com alginato de início do exantema.
e identificar o frasco. Caso não
cálcio, pois estes interferem nas tenha o meio específico, colocar o
reações utilizadas para diagnóstico material com a solução salina.
molecular e detecção viral.

Caso seja possível, dar


preferência em receber
Realizar a coleta de fragmentos de A amostra conservada em Em ambas as situações (amostra
Imuno- amostra de pulmão já
Fragmentos órgãos colhidos e conservados em formalina deve ser acondicionada emblocada, ou em frasco com
-histoquímica emblocada em parafina,
de órgãos. formalina a 10% (ou formol a 10%), ou em frasco apropriado, que evite formol), o transporte deve ser feito em
post mortem. por questões de
já emblocados em parafina. vazamento. temperatura ambiente.
logística/transporte do
material.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 259


ALGORITMO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE SARAMPO

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Soro, swab oro e nasofaringe, urina

Soro ELISA sarampo


Amostras
IgM e IgG RT-PCR em
tempo real

Reagente ou
Resultados e
Positivo inconclusivo
informações
Vigilância Sequenciamento
GAL
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital

Diagnóstico diferencial: Identificação


sarampo, herpes vírus 6, genotípica
dengue, parvovírus B19, febre
do chikungunya, Zika vírus,
enteroviroses e riquetsioses,
GAL considerando a situação
epidemiológica local

260 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


SÍNDROME HEMOLÍTICA URÊMICA – SHU
REDE LABORATORIAL DE SÍNDROME HEMOLÍTICA URÊMICA – SHU

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA
IAL/SP – Laboratório de Referência Nacional.
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 261


LABORATÓRIO CULTURA SOROLOGIA TSA BIOLOGIA MOLECULAR IDENTIFICAÇÃO PESQUISA DE GENE DE
ANTIGÊNICA RESISTÊNCIA E DE VIRULÊNCIA

Fiocruz/RJ Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR; RT-PCR PFGE* Sequenciamento

IAL/SP – LRN Cultura Microaglutinação em placa TSA PCR; RT-PCR PFGE Sequenciamento

*PFGE – Eletroforese em Gel de Campo Pulsado.

262 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Instituto Adolfo Lutz – IAL/São Paulo


Departamento de Biologia Médica
Responsável: Luís Fernando dos Santos
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César
CEP: 01246-000 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3068-2896/2932
Fax: (11) 3085-3505
E-mail: luis.santos@ial.sp.gov.br

ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS CLÍNICAS


Núcleo de Gerenciamento de Amostras Biológicas (NGAB)
Instituto Adolfo Lutz – Laboratório Central
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César
CEP: 01246-000 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3068-2805/2876/2877/2925
Recebimento de amostras no núcleo: das 7h às 16h

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 263


INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DESHU

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ PROCEDIMENTO RECIPIENTE ARMAZENAMENTO PROCESSAMENTO


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRAS DE COLETA E CONSERVAÇÃO DAS AMOSTRAS

Swab retal. Processar as amostras


acondicionadas em meio de
Swab fecal. Inocular no meio de Cary-Blair, de 24 a 72 horas
Recolher 3 a 5 transporte Cary-Blair ou após a coleta, se mantidas em
Introduzir o swab na ampola
gramas de fezes, em 10-20 mL de água temperatura ambiente (no
retal comprimindo-o, em Recipiente de boca
diarréicas ou não, peptonada alcalina (pH caso de temperatura ambiente
movimentos rotatórios larga, limpos e/ou
recomendado entre 8,4-8,6), em transporte acima de 30ºC, colocar o meio
suaves, em toda a extensão esterilizados.
Fezes in natura. 2 amostras por à temperatura ambiente até de Cary-Blair em recipiente
Cultura da ampola.
pacientes. 2 horas ou até 5 horas sob com água em temperatura
refrigeração 4ºC a 8ºC. natural) ou em até 7 dias se
mantidas sob refrigeração
(entre 4ºC a 8ºC).

Acondicionadas em
Tiras de papel
invólucros plásticos,
Papel de filtro. (tipo xarope ou
perfeitamente
mata-borrão).
vedados.

Observação: As amostras devem ser colhidas antes da administração de antibióticos ao paciente.

264 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE SÍNDROME HEMOLÍTICA URÊMICA

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Fezes in natura, swab retal


ou fecal; sangue* e água**
Amostras Cultura

Negativo Positivo

Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual, Identificação antigênica
Distrital Caracterização bioquímica, conclusiva
TSA e sorologia
PCR e PFGE

Resultados e
informações
GAL GAL

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 265


REDE LABORATORIAL DE DOENÇAS INVASIVAS, SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO POR ESTREPTOCOCOS
(SCTE) OU SURTOS CAUSADOS POR STREPTOCOCCUS PYOGENES

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA
Lacen/PR – Centro Colaborador.
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR LABORATÓRIO IDENTIFICAÇÃO BIOQUÍMICA TIPAGEM MOLECULAR

Lacen/PR – CC Confirmação e identificação Sequenciamento gênico


SC

RS

266 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR

Laboratório Central do Estado do Paraná – Lacen/PR


Divisão dos Laboratórios de Epidemiologia e Controle de Doenças
Seção de Bacteriologia
Responsável: Christian de Alencar Siebra
End.: Rua Sebastiana Santana Fraga, 1.001 – Guatupé, São José
dos Pinhais
CEP: 83060-500 – Curitiba/PR
Tels.: (41) 3299-3200 / 3299-3243
E-mail: christian.siebra@sesa.pr.gov.br

ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS CLÍNICAS


Laboratório Central do Estado do Paraná – Lacen/PR
Divisão dos Laboratórios de Epidemiologia e Controle de Doenças
Seção de Bacteriologia
Responsável: Guilherme Nardi Becker
End.: Rua Sebastiana Santana Fraga, 1.001 – Guatupé, São José
dos Pinhais
CEP: 83060-500 – Curitiba/PR
Tels.: (41) 3299-3200 / 3299-3243
E-mail: guilherme.becker@sesa.pr.gov.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 267


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
STREPTOCOCCUS PYOGENES

TIPO DE TIPO DE QUANTIDADE/ PROCEDIMENTO DE COLETA RECIPIENTE ARMAZENAMENTO PROCESSAMENTO


DIAGNÓSTICO MATERIAL N. DE AMOSTRAS E CONSERVAÇÃO DAS AMOSTRAS

Estriar a cepa de
Streptococcus pyogenes em Serão processadas somente
uma placa de ágar sangue Enviar as amostras Enviar em temperatura
as amostras enviadas em
e incubar por 24 horas. em swab com meio ambiente, sem
2 swabs swabs acondicionadas
Identificação Verificar a pureza. de transporte Stuart refrigeração,
Isolado bacteriano. de isolado em meio de transporte
tipagem molecular. devidamente fechado. preferencialmente em
bacteriano. Se crescimento puro, Stuart que cumpram os
24 horas e no máximo
recolher as colônias em swab critérios descritos a seguir e
72 horas após repique.
estéril e inocular em meio de encaminhadas via CGLAB.
transporte de Stuart.

Observações: Deverão ser enviadas cepas de Streptococcus pyogenes isolados de:


sítios estéreis que cumpram critérios para doença invasiva ou síndrome do choque tóxico estreptocócico;
sítios não estéreis que cumpram critérios para síndrome do choque tóxico estreptocócico;
surtos de glomerulonefrite pós-estreptocócica.
Casos excepcionais ou divergentes deste protocolo, entrar em contato com o Lacen/PR.
Para envio de amostras de Streptococcus pyogenes, contactar primeiramente a Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB).

268 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE DOENÇAS INVASIVAS, SÍNDROME DO
CHOQUE TÓXICO POR ESTREPTOCOCOS (SCTE) OU SURTOS CAUSADOS POR STREPTOCOCCUS PYOGENES

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Isolado bacteriano Identificação


Amostras Teste de
Cultura local com sensibilidade
crescimento de
S. pyogenes
Positivo

Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual, Confirmação da identificação
Distrital Confirmação de S.pyogenes
em casos de doenças invasivas, Tipagem molecular
(sequenciamento
SCTE ou surtos
do gene emm)

Resultados e
informações
GAL GAL

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 269


TÉTANO NEONATAL
REDE LABORATORIAL DE TÉTANO NEONATAL

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
RO
TO SE Instituto Vital Brazil – Niterói/RJ – Centro Colaborador.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR LABORATÓRIO SOROLOGIA

Instituto Vital Brazil – Niterói/RJ – CC Soroneutralização in vivo


SC

RS

270 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR

Instituto Vital Brazil S.A. – Departamento de Controle Biológico


Responsável: Joseane Almada
End.: Rua Maestro José Botelho, 64, Vital Brazil, Niterói/RJ
CEP: 24230-410
Tel.: (21) 2711-9266, ramal 242 / (21) 99956-4053
E-mail: ivb.biologia@gmail.com; controlebiologico@vitalbrazil.rj.gov.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 271


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
TÉTANO NEONATAL

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

Coletar o sangue da mãe,


Acondicionar o soro em caixa térmica
de modo que se obtenha
e transportar sob refrigeração, de
aproximadamente 5 mL de soro O sangue e o soro deverão ser mantidos
Soroneutralização in vivo. Soro preferência com bobina de gelo reutilizável.
após centrifugação; ter cuidado sob refrigeração.
Encaminhar ao Lacen do seu estado o mais
para o sangue não hemolisar;
rápido possível.
proceder à centrifugação.

Observações:
Enviar com a amostra o pedido de solicitação do exame (dosagem de anticorpos) e a cópia da ficha de investigação do caso.
Pede-se ter cuidado no momento de colocar a Ficha de Investigação e o pedido em saco plástico, bem vedado, para não molhar e/ou danificar, e de preferência dentro da caixa térmica para não correr o risco
de extraviar.
O Lacen deverá entrar em contato com a Dra. Bárbara Carino Guimarães, informando sobre o envio da amostra, para que esta possa ter conhecimento, ficar no aguardo e acompanhar a entrega, minimizando
assim o risco de extravio da amostra.

272 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE TÉTANO NEONATAL

UNIDADE DE ATENDIMENTO
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL)

Resultados e
Soro Preparo e Positivo informações
Amostras transporte das Soroneutralização in vivo
Negativo GAL
amostras

Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual,
Distrital

GAL

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 273


TOXOPLASMOSE
REDE LABORATORIAL DE TOXOPLASMOSE

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI Universidade Estadual de Londrina – UEL/PR – Centro Colaborador.
PE
AC
AL Universidade Federal de Uberlândia – UFU/MG – Centro Colaborador.
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO
LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA PATOLOGIA
MG MOLECULAR
MS ES
IgM e IgG (ELISA, Cmia1,
Elfa2, ELTQL3, MEIA4, QL5
SP
RJ  
Lacen ou IFI)
 
Avidez IgG (ELISA, Cmia,
PR
Eclia6, Alfa ou QL)

SC ELISA IgM, IgG, IgA PCR em Histopatologia;


UEL/PR; UFU/MG-CC ELISA-IgG CCp5A tempo real; imuno-
RS Avidez IgG sequenciamento -histoquímica

1
Cmia – Imunoensaio de Micropartículas por Quimioluminescência; 2 Elfa – Ensaio Imunoenzimático
por Fluorescência; 3 ELTQL – Eletroquimioluminescência; 4 MEIA – Imunoensaio Enzimático
de Micropartículas; 5 QL– Imunoensaio por Quimioluminescência; 6Eclia – Imunoensaio por
Eletroquimiolomunescência.

274 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR

Universidade Estadual de Londrina – UEL/PR


Laboratório de Parasitologia da Universidade Estadual de Londrina – UEL/ PR
Responsável: Regina Mitsuka Breganó
End.: Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445 – km 388
Caixa Postal 10.011 – Londrina/PR
CEP: 86057-970
Tel.: (43) 3371-4359
E-mail: rbregano@gmail.com

Laboratório de Imunoparasitologia da Universidade Federal de


Uberlândia – UFU/MG
Responsável: José Roberto Mineo
End.: Av. Amazonas, s/n – Jardim Umuarama, Uberlândia/MG
CEP: 38405-317
Tel.: (34) 3225-8666
E-mail: jrmineo@ufu.br
Obs.: O fluxo de encaminhamento de amostras suspeitas de
toxoplasmose deve ser acordado previamente com a CGLAB/SVS.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 275


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE TOXOPLASMOSE

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO


E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Sorologia IgG
1. Eletroquimioluminescência (ELTQL);
2. Enzimaimunoensaio (ELISA); Caixa de transporte de
3. Imunoensaio por amostra biológica com gelo
quimioluminescência (QL); comum ou gelo reciclável.
4. Imunoensaio de micropartículas Acondicionar o tubo ou
por quimioluminescência (Cmia); frasco em estante para
5. Imunoensaio enzimático de evitar a quebra do material
micropartículas (MEIA); e depois colocá-los dentro
de uma caixa de transporte
6. Ensaio imunoenzimático por
de amostra biológica com
fluorescência (Elfa);
gelo reciclável.
7. Imunofluorescência indireta (IFI). Sangue: coletar 5 a 10 mL em frasco estéril,
Conservar à 4ºC por no máximo 48
sem anticoagulante, hermeticamente Quando não houver
Sorologia IgM Sangue (soro). horas. Após este período, centrifugar,
fechado, levando-o a geladeira (acondicionar estante disponível,
separar o soro e conservar a -20ºC.
1. ELISA de captura; em temperatura entre 4ºC a 8ºC). colocar os frascos com
2. Eletroquimioluminescência as amostras em sacos
(ELTQL); plásticos, colocando-os
em seguida dentro de
3. Enzimaimunoensaio (ELISA);
um isopor ou recipiente
4. Imunoensaio por menor, protegendo-os com
quimioluminescência (QL); folhas de papel ou flocos
5. Imunoensaio de micropartículas de isopor e depois na caixa
por quimioluminescência (CMIA); de transporte de amostras
biológicas.
6. Imunoensaio enzimático de
micropartículas (MEIA);
7. Ensaio imunoenzimático por
fluorescência (Elfa).
Continua

276 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Conclusão

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO


E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Teste de Avidez da IgG


1. Imunoensaio de micropartículas
por quimioluminescência (Cmia);
2. Imunoensaio por
quimioluminescência (QL);
Sangue (soro). Enviar a mesma amostra da triagem.
3. Ensaio imunoenzimático por
fluorescência (Elfa);
Caixa de transporte de
4. Enzimaimunoensaio (ELISA); amostra biológica com gelo
5. Imunoensaio por Conservar à 4ºC por no máximo 48 comum ou gelo reciclável.
eletroquimiolomunescência (Eclia). horas. Após este período, centrifugar,
separar o soro e conservar a -20ºC. Acondicionar o tubo ou
Sangue: coletar 5 a 10 mL em frasco estéril frasco em estante para
hermeticamente fechado, levando-o a evitar a quebra do material
Sorologia IgA geladeira e acondicionar em temperatura e depois colocá-los dentro
entre 4ºC a 8ºC. de uma caixa de transporte
1. Enzimaimunoensaio (ELISA). Sangue (soro), líquor,
de amostra biológica com
líquido amniótico e Líquor, líquido amniótico e humor gelo reciclável.
Sorologia IgG humor aquoso. aquoso: coletar 3 mL em frasco estéril
1. ELISA-IgG CCp5A. hermeticamente fechado, levando-o a Quando não houver
geladeira e acondicionar em temperatura estante disponível,
entre 4ºC a 8ºC. colocar os frascos com
as amostras em sacos
Sangue: coletar 4 mL em frasco com EDTA plásticos, colocando-os
Líquor: coletar 1 a 3 mL em frasco estéril em seguida dentro de
hermeticamente fechado. um isopor ou recipiente
Conservar entre 2ºC a 8ºC por no menor, protegendo-os com
Líquido amniótico: coletar 10 mL em frasco máximo 48 horas. folhas de papel ou flocos
Sangue, líquor, estéril hermeticamente fechado. Se possível, logo após a coleta, colocar de isopor e depois na caixa
PCR em Tempo Real líquido amniótico, o frasco em caixa de transporte de de transporte de amostras
Humor vítreo e aquoso: coletar 0,1 a 0,2 mL
Bioensaio. humor vitreo e amostra biológica com gelo reciclável biológicas.
em frasco estéril.
aquoso, fragmento e enviar ao laboratório de referência.
de tecido, placenta. Fragmento de tecido: fazer assepsia do local.
Colher um fragmento do tecido de 4 a 5 mm Enviar dentro de 24 a 48 horas.
e colocar em tubo de polipropileno estéril Não congelar.
com tampa rosqueada com 1 mL de solução
fisiológica estéril e gentamicina 200 µg/mL.
Placenta: colher 300 g.

Transportar à temperatura
Histopatológico e Fragmento de tecido Fragmento de tecido em bloco parafinado:
Temperatura ambiente. ambiente em caixa
Imuno-histoquímica. em bloco parafinado. enviar o bloco de parafina.
isotérmica.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 277


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE TOXOPLASMOSE

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL

Sangue, líquor,
Soro líquido amniótico,
Amostras humor vítreo
Soro, líquor, e aquoso,
líquido amniótico fragmentos
e humor aquoso de tecido

Sorologia toxoplasmose
IgM e IgG ELISA IgM, IgG, IgA
PCR em
ELISA-IgGCCp5A
tempo real
Avidez IgG
Vigilância
Epidemiológica – IgG IgM
Municipal, Estadual, Reagente Reagente Resultados e
Reagente Detectável
Distrital informações
Não Não GAL
Realizar avidez-IgG na
Reagente Detectável
mesma amostra de soro

Resultados e
GAL informações GAL

Observações: As sorologias IgG e IgM devem ser analisadas em conjunto. Em casos suspeitos de IgG e IgM reagentes e após a realização do teste de avidez e ainda se a gestante estiver com até 16 semanas de
gestação com IgG de alta avidez, pode-se descartar infecção aguda durante a gestação. Se a avidez é alta após 16 semanas, não dá para descartar infecção no início da gestação. Por outro lado, a avidez fraca
não confirma infecção aguda, pois algumas pacientes podem permanecer com avidez fraca por vários meses, porém é um forte indicativo de infecção com menos de 16 semanas (esse tempo pode variar de
acordo com o kit utilizado).
Se a gestante for IgM reagente, mas IgG não reagente, deve-se repetir a sorologia após duas ou três semanas; se mantiver IgG não reagente, indica uma IgM falso positiva ou inespecífica, neste caso, a gestante
não foi infectada. Se a IgG soroconverter, indica infecção aguda.
Nos casos suspeitos de reativação, a IgG sempre estará presente, assim como nos casos crônicos sem reativação, o que pode acontecer é um aumento nos níveis de IgG (na reativação).
É importante que todos os resultados sejam liberados com o quantitativo, e não só “reagente” ou “não reagente”, pois, dessa forma, é possível monitorar o perfil das imunoglobulinas, o que ajuda na definição
dos casos.

278 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


TRACOMA
REDE LABORATORIAL DE TRACOMA

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN

PI
PB Instituto Evandro Chagas – IEC/PA – Centro Colaborador.
PE
AC
AL Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen/CE – Centro Colaborador.
TO SE
RO
Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen/SE – Centro Colaborador.
BA
MT Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP – Centro Colaborador.
DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR

IEC/PA – CC IFD* PCR em tempo real


SC
Lacen/CE e Lacen/SE – CC IFD*
RS
Lacen/SP – IAL/SP – CC IFD* PCR em tempo real

Observação:
*IFD – Imunofluorescência Direta – o método está em desuso pela falta de insumos para sua realização.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 279


LABORATÓRIOS COLABORADORES Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe – Lacen/SE
Responsável: Maria Auxiliadora de Oliveira Melo
Não há oficialização em portaria
End.: Rua Campo do Brito, 551, bairro: São José
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA CEP: 49020-380 – Aracaju/SE
Laboratório de Parasitoses intestinais, Esquistossomose e Malacologia Tel.: (79) 99875-7752
Responsável: Joana da Felicidade Ribeiro Favacho E-mail: doramelo_33@hotmail.com
End.: Rod. BR 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
CEP: 67030-000 – Ananindeua/PA
Tel.: (91) 3214-2112
E-mail: joanafavacho@iec.gov.br

Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP


Responsável: Maria Gisele Gonçalves
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
Cerqueira César – São Paulo/SP
CEP: 01246-000
Tel.: (11) 3068-2899
E-mail: giselegoncalvesial@yahoo.com.br

Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará – Lacen/CE


Responsável: Angela Maria Veras Stolp
End.: Av. Barão de Studart, 2.405, Aldeota
CEP: 60120-002 – Fortaleza/CE
Tel.: (85) 3101-1496
E-mail: mariadocarmo.vidal@lacen.ce.gov.br
Obs.: O fluxo de encaminhamento de amostras deve ser previamente
acordado com a CGLAB/SVS/MS.

280 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE TRACOMA

TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA METODOLOGIA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE

Após o raspado ser rolado 3 vezes na


lâmina, esperar 5 minutos e, então,
1 lâmina contém 2 poços – um fixar o material na lâmina com 2 gotas
contendo células McCoy não de metanol, após colocá-la na caixa
Raspado da de lâminas, que, por sua vez, deve ser Caixa de transporte de amostra
identificadas e corpos elementares
conjuntiva tarsal Imunofluorescência direta – IFD. acondicionada em caixa de transporte de biológica, no prazo máximo de
de Chlamydia inativadas, e o outro
superior. amostra biológica com gelo reciclável. 24 horas.
contêm apenas células McCoy
não infectadas. As caixas com as lâminas devem ser
acondicionadas ao final de cada dia em
freezer a temperatura de -20ºC.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 281


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE TRACOMA

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL*

Secreção ocular
Amostras

Imunofluorescência Imunofluorescência PCR em


direta (IFD) direta (IFI) tempo real

Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual, Negativo Positivo Reagente Não Detectável Não
Distrital Reagente Detectável
Resultados e
informações
GAL

GAL

Observação:
*Lacen que não realiza, encaminhar para o Centro Colaborador.

282 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


TUBERCULOSE
REDE LABORATORIAL PARA TUBERCULOSE

RR
AP

Centro de Referência Professor Hélio Fraga – Laboratório de


Referência Nacional.
AM PA MA CE
RN INI/Fiocruz – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas.
PB
PI
PE
Lacen/AM – Laboratório de Referência Regional.
AC
AL Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.
TO SE
RO
Lacen/ES – Laboratório de Referência Regional.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES LABORATÓRIO BACILOSCOPIA CULTURA TESTE DE BIOLOGIA
SENSIBILIDADE MOLECULAR
SP
RJ Multiplicação
Pesquisa de
e o isolamento Teste rápido
PR bacilo álcool- Drogas de
de bacilos molecular; LPA
LRN e LRRs -ácido 1ª linha; drogas
álcool-ácido (line probe assay);
resistente de 2ª linha
SC resistentes sequenciamento
(BAAR)
(BAAR)
RS
Multiplicação
Pesquisa de
e o isolamento
bacilo álcool-
de bacilos Drogas de Teste rápido
Lacen – todos -ácido
álcool-ácido 1ª linha molecular
resistente
resistentes
(BAAR)
(BAAR)

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 283


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – Lacen/DF
Responsável: Graziela Araújo da Silva
Centro de Referência Professor Hélio Fraga End.: SGAN Q. 601, lotes O e P – Brasília/DF
Responsável: Paulo Redner CEP: 70830-010
End.: Estr. de Curicica, 2000 – Curicica, Rio de Janeiro/RJ Tel.: (61) 2017-1335
CEP: 22710-560 E-mail: diretoria.lacendf@gmail.com; lacen.df@gmail.com
Tels.: (21) 2448-6834/6872 Área de abrangência: DF, GO, MA, MS, MT, TO
E-mail: paulo.redner@ensp.fiocruz.br
Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo – Lacen/ES
Responsável: Rodrigo Ribeiro Rodrigues
LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL
End.: Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 2.025 – Bento Ferreira,
Vitória/ES
Instituto Nacional de Infectologia – Fiocruz
CEP: 29052-121
Responsável: Maria Cristina da Silva Lourenço
Tel.: (27) 3636-8409
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ
E-mail: lacen@saude.es.gov.br
Laboratório de Bacteriologia e Bioensaios
Área de abrangência: BA, MG, PR, RS, SC, SE
CEP: 21040-360
Tel.: (21) 3865-9508
E-mail: cristina.lourenco@ini.fiocruz.br
Área de abrangência: AL, CE, PB, PE, PI, RJ, RN, SP

Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas – Lacen/AM


Responsável: Tirza Peixoto Mattos
End.: Rua Emílio Moreira, 528 – Praça 14 – Centro, Manaus/AM
CEP: 69020-040
Tels.: (92) 3182-8750/8764/8760
E-mail: lacenam@bol.com.br; lacen@fvs.am.gov.br; tirza_mattos@hotmail.com
Área de abrangência: AC, AM, AP, PA, RO, RR

284 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE TUBERCULOSE

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/ RECIPIENTE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE


N. DE AMOSTRA CONSERVAÇÃO

2 amostras. Uma no Pote de plástico com tampa de


dia da consulta e outro rosca, boca larga com 50 mm de ≤2 horas, temperatura
Escarro ≤7 dias a 4ºC.
no dia seguinte pela diâmetro, capacidade para 35 a ambiente e abrigo de luz.
manhã. 50 mL e descartável.

Lavado brônquico ou ≤2 horas, temperatura


Volume de 5 mL. Frasco estéril próprio. ≤24 horas a 4ºC.
broncoalveolar. ambiente e abrigo de luz.

Fragmentos de tecidos Biópsia de 1 g de tecido Frasco com água destilada ou ≤24 a temperatura ambiente ou ≤2 horas, temperatura
pulmonares. ou 3 a 4 mm. solução fisiológica estéril. >24 horas congelar. ambiente e abrigo de luz.

2 amostras em dias Sonda gástrica frasco estéril ≤15 minutos a temperatura


Lavado gástrico. ≤4 horas a 4ºC.
consecutivos. volume 50 mL. ambiente.

Baciloscopia/cultura. Coletar a 1ª urina


da manhã. ≤4 horas, ou centrifugar
≤2 horas a temperatura
Urina 3 a 6 amostras em Frasco estéril. e armazenar precipitado
ambiente.
dias consecutivos neutralizado a 4ºC.
(40 mL).

Líquido Volume mínimo de ≤24 horas, temperatura ≤15 minutos a temperatura


Frasco estéril.
cefalorraquidiano (LCR). 5 mL. ambiente. ambiente.

Líquido pleural;
Volume >10 mL, não ≤24 horas, temperatura ≤15 minutos a temperatura
líquido sinovial; Frasco estéril.
usar conservantes. ambiente. ambiente.
líquido peritoneal.

Fragmentos cutâneos Solução fisiológica ou ≤24 horas, temperatura ≤15 minutos a temperatura
Frasco estéril.
e ósseos. água destilada. ambiente. ambiente.

Escarro; Volume mínimo de


escarro induzido; 1 mL para amostras
lavado broncoalveolar; pulmonares e Pote para coleta de escarro: Temperatura ambiente (20°C a ≤24 horas, temperatura
Teste rápido molecular. extrapulmonares. ambiente e abrigo de luz.
lavado gástrico; descartável; com tampa de rosca; 25°C) até 2 horas ou refrigerado
líquor; Amostras de LCR com boca larga. (2°C a 8°C) até 24 horas. >24 horas, refrigerado.
gânglios linfáticos; quantidade superior a
macerados de tecidos. 0,1 mL.

Observação: para realização do teste de sensibilidade às drogas antituberculínicas, aliquotar uma parte da mesma amostra utilizada na baciloscopia e cultura. Seguir orientações detalhadas da técnica no
Manual de Vigilância Laboratorial da Tuberculose, disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_laboratorial_tuberculose.pdf>.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 285


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE TUBERCULOSE

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO MUNICIPAL / LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA ESTADUAL / LABORATÓRIOS


SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL DE REFERÊNCIA

(-) Baar

Amostras Baciloscopia
pulmonar e
extrapulmonar (+) Baar Exames
complementares:
(-) M.tb confirmação da
Identificação
espécie/subespécie
Positiva preliminar
da espécie
Cultura (+) M.tb

Negativa
Vigilância Métodos
Resultados e
Epidemiológica – de maior
Teste de informações
Municipal, Estadual, complexidade
sensibilidade GAL
Distrital (TSA)1

Sensível

Resistente Teste de
GAL sensibilidade
Resistência (TSA)2
à RIF
MTB
Teste rápido detectável
Sensível
molecular à RIF
MTB não
detectável

M.tb -Mycobacterium tuberculosis


RIF – Resistência à Rifampicina
¹ Teste de sensibilidade a drogas de primeira linha.
² Teste de sensibilidade a drogas de segunda linha.

286 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


TULAREMIA
REDE LABORATORIAL DE TULAREMIA

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – CPqAM/ Fiocruz/PE –
AL
TO SE Centro Colaborador.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES
LABORATÓRIO CULTURA SOROLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR
SP
RJ Fiocruz/PE – CC Cultura Microaglutinação em placa PCR

PR

SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 287


CENTRO COLABORADOR

Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – CPqAM/Fiocruz/PE


Responsável: Alzira Almeida
End.: Campus da UFPE – Av. Prof. Moraes Rego, s. /n.
– Cidade Universitária, Recife/PE
CEP: 50670-420
Tel.: (81) 2101-2500/2676
E-mail: aalmeida@cpqam.fiocruz.br

288 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE TULAREMIA

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE/ RECIPIENTE ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE


N. DE AMOSTRA

Bacteriológico (cultura
nos meios a 37ºC). Escarro, exsudatos faríngeos, Tubo de ensaio com
exsudatos conjuntivais, lavado meio de conservação Acondicionado em meio de Seguir normas nacionais
Swab
gástrico, efusões pleurais, e transporte. conservação e transporte. e internacionais relativas à
sangue, aspirado de linfonodo. embalagem e ao transporte
Molecular (PCR).
de materiais biológicos (IATA,
NU, OMS e outros órgãos
internacionais).
Conservar a amostra sob refrigeração
Volume mínimo Criotubo com tampa (entre 2ºC e 8ºC) por até 5 dias. Após
Sorológico. Soro
1 mL. rosqueada. este período, manter a amostra
congelada (-20ºC).

Observação: Em caso de doenças ou agravos que não possuem registro de circulação no Brasil, por exemplo, Tularemia, encaminhar a amostra ao CDC Health Canadá ou Atlanta, Instituto Pasteur de Paris,
Public Health Agency de Londres via Fiocruz-RJ aos cuidados de Dra. Dália dos Prazeres Rodrigues, fazendo extração do DNA e encaminhamento do DNA ao CDC.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 289


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE TULAREMIA

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE


CENTRO COLABORADOR SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL

Escarro, exsudatos faríngeos, exsudatos


conjuntivais, lavado gástrico, efusões pleurais,
sangue, aspirado de linfonodo

Encaminhar amostra
Amostras
ao CC

Cultura Sorologia PCR-RT


nos meios
a 37oC
Resultados e
Vigilância
informações
Epidemiológica – GAL
Municipal, Estadual, Positivo Negativo Não Detectável
Distrital detectável

GAL
Negativo Positivo

290 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ZIKA
REDE LABORATORIAL DE ZIKA

RR
AP

IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.


IEC
AM PA MA CE Lacen/PE / Fiocruz/PE – Laboratório de Referência Regional.
RN
PB Lacen/DF – Laboratório de Referência Regional.
PI
PE
AC Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
AL
TO SE
RO IAL/SP – Laboratório de Referência Regional.
BA
MT Lacen/PR / Fiocruz/PR – Laboratório de Referência Regional.
DF

GO

MG
MS ES
LABORATÓRIO SOROLOGIA BIOLOGIA ISOLAMENTO PATOLOGIA
SP MOLECULAR VIRAL
RJ

PR Lacen NS-11; ELISA RT-qPCR Isolamento viral;


(tempo real); inoculação em Histopatolo-
Inibição de RT-PCR células C6/36; gia; imuno-
SC
LR hemaglutinação; (convencional); inoculação em -histoquímica
PRNT2 sequenciamento animais
RS
1
NS-1 – nonstructural protein 1 (Proteína 1 não estrutural).
2
PRNT – Teste de Neutralização por Redução de Placa.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 291


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA REGIONAL

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Responsável: Marcio Nunes Responsável: Marcio Nunes
Substituta Eventual: Daniele Medeiros Substituta Eventual: Daniele Medeiros
End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia Tel.: (91) 3214-2277/2049
Município de Ananindeua/PA E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br
CEP: 67030-000 Áreas de abrangência: AC, AM, RO, RR, AP, PA
Tel.: (91) 3214-2277/2049
E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br Laboratório de Flavivírus da Fiocruz/RJ
Responsável: Rita Maria Nogueira
CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
Seção de Arbovirologia e Febre Hemorrágica CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ
Responsável: Marcio Nunes Tel.: (21) 2562-1920
Instituto Evandro Chagas – IEC E-mail: rita@ioc.fiocruz.br
Rodovia 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia Áreas de abrangência: RJ, ES, BA, MG
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000 Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP
Responsável: Akemi Suzuki
Seção de Patologia End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
Responsável: Edna Franco Cerqueira César – São Paulo/SP
Instituto Evandro Chagas – IEC CEP: 01246-000
End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia Tel.: (11) 3068-2901
Município de Ananindeua/PA E-mail: aksuzuki@ial.sp.gov.br
CEP: 67030-000 Áreas de abrangência: MA, SE, PI, MS, SP

292 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco – Fusam/PE Instituto Carlos Chagas – Fiocruz/Paraná
Responsáveis: Valdete Felix de Oliveira e Clarissa Miranda Guarines Responsável: Cláudia Duarte dos Santos
End.: Rua Fernandes Vieira s. /n., bairro: Boa Vista End.: Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 2135-2261 – Cidade Industrial
CEP: 50050-220 – Recife/PE de Curitiba
Tel.: (81) 3181-6381/6307 CEP: 81310-020 – Curitiba/PR
E-mail: oliveira.valdete@gmail.com Tels.: (41) 3316-3230 / 99193-7583
Áreas de abrangência: AL, PB, PE, RN, CE E-mail: clsantos@Fiocruz.br; claudiaduartedossantos@gmail.com
Áreas de abrangência: PR, RS, SC (sorologia)
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal/DF
Responsável: Paulo Sousa Prado
End.: SGAN Q. 601, lotes O e P
CEP: 70830-010 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3321-2772
E-mail: nv.gbm.Lacendf@gmail.com
Áreas de abrangência: DF, GO, TO, MT

Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná/PR


Responsável: Célia Fagundes da Cruz.
End.: Rua Sebastiana Santana Fraga, n. 1.001 – Guatupê, São José
dos Pinhais
CEP: 83060-500 – Curitiba/PR
Tel.: (41) 3299-3200/3218/3219
E-mail: celiacruz@ses.pr.gov.br; diretoriaLacen@sesa.pr.gov.br
Áreas de abrangência: PR, RS (RT-qPCR)

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 293


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
ZIKA VÍRUS

TIPO DE DIAGNÓSTICO AMOSTRA CLÍNICA PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÕES


E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Utilizar tubo plástico estéril,


Sorologias (método Coletar cerca de 5 ml (criança) e 10 ml
com tampa de rosca e anel de
indireto): ensaio (adulto) de sangue total, sem anticoagu-
vedação. Rotular o tubo com Acondicionar em
imunoenzimático-ELISA lante, sendo a 1ª coleta a partir do 6º dia
Soro, líquido o nome/número do paciente, caixa de transporte
(IgM/IgG); inibição da do início dos sintomas e a 2ª coleta após 15
cefalorraquidiano data da coleta e tipo de de amostra biológica
hemaglutinação; teste dias da 1ª coleta. Aliquotar 2-3 ml do soro
(LCR). amostra. Conservar entre 2°C e (Categoria B UN/3373)
de neutralização por para realizar testes sorológicos. Em casos
8ºC até no máximo 48h; -20ºC com gelo reciclável.
redução de placas com manifestações neurológicas, puncio-
até 7 dias; após este período,
(PRNT). nar 1 ml (criança) e 3 ml (adulto) de LCR.
manter a -70ºC.

Coletar cerca de 5 ml (criança) e 10 ml As amostras de


(adulto) de sangue total, sem anticoagu- placenta para análise
lante, para obtenção do soro ou com EDTA histopatológica e
para obtenção do plasma, sendo a coleta imuno-histoquímica
realizada até o 5º dia a partir do início dos devem ser coletadas
sintomas. Aliquotar 2-3 ml do soro/plas- até a 14ª semana de
Sangue, sangue de ma para realizar testes moleculares. Em gestação.
cordão umbilical, casos com manifestações neurológicas, Utilizar tubo plástico estéril,
soro/plasma, urina, puncionar 1 ml (criança) e 3 ml (adulto) de com tampa de rosca e anel de Em casos de amostras
Biologia molecular vedação. Rotular o tubo com
saliva, sémen; LCR; líquido cefalorraquidiano (LCR), até 15 dias Acondicionar em de fetos e natimortos
(método direto): o nome/número do paciente,
tecido/fragmentos de após o início dos sintomas. Para investiga- caixa de transporte e recém-nascidos
transcrição reversa data da coleta e tipo de
vísceras (fígado, rim, ção de óbitos, coletar 2 cm3 de fragmentos de amostra biológica com malformação
seguida de reação de vísceras a fresco, logo após o óbito (no amostra. Conservar entre 2°C e
coração, pulmão, baço, (Categoria B UN/3373) congênita, prioriza-se
em cadeia da máximo 48 horas). 8ºC até no máximo 48h; -20ºC
linfonodo, cérebro, com gelo seco ou, se amostras de sistema
polimerase (RT-PCR); até 7 dias; após este período,
musculoesquelético possível, transportar em nervoso central para
sequenciamento Placenta e anexos fetais: pelo menos 2 manter a -70ºC.
Gestantes: placenta nitrogênio líquido. IHQ.
genético. secções de espessura total (0,5 a 1 cm x 3
e anexos fetais (disco Obs.: No caso de fragmento de
a 4 cm de profundidade) do terço médio
placentário e cordão vísceras não utilizar formalina.
do disco placentário e pelo menos 1 cm
umbilical).
da margem do disco placentário.

Membranas fetais: uma tira de 5 x 12 cm


de retirada da área de ruptura e incluindo
uma pequena parte da borda do disco
placentário e dois fragmentos do cordão
umbilical.
Continua

294 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Conclusão

TIPO DE DIAGNÓSTICO AMOSTRA CLÍNICA PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÕES


E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Coletar cerca de 5 ml (criança) e 10


ml (adulto) de sangue total, sem
anticoagulante, sendo a coleta realizada
até o 5º dia a partir do início dos sintomas.
Aliquotar 2-3 ml do soro para realizar
o isolamento viral. Em casos com
Sangue, sangue de manifestações neurológicas, puncionar
cordão umbilical, soro, 1 ml (criança) e 3 ml (adulto) de LCR, até 15 Utilizar tubo plástico estéril,
urina, saliva, sêmen; dias após o início dos sintomas. Para urina com tampa de rosca e anel de
Isolamento viral LCR; e sémen, coletar 10 ml até 15 dias após o Acondicionar em
vedação. Rotular o tubo com
(método direto): tecido/fragmentos de início dos sintomas. Para investigação de caixa de transporte
o nome/número do paciente,
inoculação em celular vísceras (fígado, rim, óbitos, coletar 2 cm3 de fragmentos de de amostra biológica
data da coleta e tipo de
c6/36; inoculação coração, pulmão, baço, vísceras (logo após o óbito (no máximo (Categoria B UN/3373)
amostra. Conservar entre 2°C e
em células vero; linfonodo, cérebro, 48 horas). As amostras de
8ºC até no máximo 48h; após com gelo seco ou, se
camundongos musculoesquelético). placenta para análise
este período, manter a -70ºC. possível, transportar em
Para gestantes, placenta e anexos fetais: histopatológica e
recém-nascidos. Gestantes: placenta nitrogênio líquido.
Pelo menos 2 seções de espessura total Obs.: No caso de fragmento de imuno-histoquímica
e anexos fetais (disco (0,5 a 1 cm x 3 a 4 cm de profundidade) do devem ser coletadas
vísceras não utilizar formalina.
placentário, cordão terço médio do disco placentário e pelo até a 14ª semana de
umbilical). menos 1 da margem do disco placentário. gestação.
Membranas fetais: uma tira de 5 x 12 cm Em casos de amostras
de retirada da área de ruptura e incluindo de fetos e natimortos
uma pequena parte da borda do disco e recém-nascidos
placentário e dois fragmentos do cordão com malformação
umbilical. congênita, prioriza-se
amostras de sistema
Para investigação de óbitos, coletar 2 cm³
nervoso central para
de fragmentos de vísceras, em formalina
IHQ.
tamponada a 10%, logo após o óbito (no
Tecido/fragmentos de máximo 48 horas). Utilizar tubo plástico estéril,
vísceras (fígado, rim, com tampa de rosca, anel de
coração, pulmão, baço, Para gestantes, placenta e anexos fetais: Acondicionar em
vedação e volume de formalina
linfonodo, cérebro, Pelo menos 2 seções de espessura total caixa de transporte
Patologia: tamponada 10 vezes o volume
musculoesquelético). (0,5 a 1 cm x 3 a 4 cm de profundidade) do de amostra biológica
histopatologia; imuno- total das vísceras. Rotular o
terço médio do disco placentário, e pelo (Categoria B UN/3373)
-histoquímica. Gestantes: placenta tubo com o nome/número
menos 1 da margem do disco placentário. e transportar em
e anexos fetais (disco do paciente, data da coleta e
temperatura ambiente.
placentário, cordão Membranas fetais: uma tira de 5 x 12 cm tipo de amostra. Conservar em
umbilical). de retirada da área de ruptura, incluindo temperatura ambiente.
uma pequena parte da borda do disco
placentário e dois fragmentos do
cordão umbilical.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 295


ALGORITMO DO FLUXO LABORATORIAL PARA AMOSTRAS SUSPEITAS DE ZIKA VÍRUS

UNIDADE DE ATENDIMENTO LABORATÓRIO DE LABORATÓRIO DE


SVS/MS
(UBS, UPA, HOSPITAL) REFERÊNCIA ESTADUAL REFERÊNCIA NACIONAL

Histopatologia/ Positivo
imuno-histoquímica Negativo
Post mortem
(vísceras)

Soro/sangue Detectável
Amostras RT-PCR
Não detectável
Soro/sangue

Positivo
Isolamento viral
Negativo

Vigilância
Epidemiológica –
Municipal, Estadual, RT-PCR Detectável Resultados e
Distrital *RT-PCR informações
Não detectável
GAL

Detectável
GAL
Não
detectável

GAL

Observação: *Lacen que não realizar a técnica: encaminhar amostras para o LRN.

296 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


REDE DE DIAGNÓSTICO DAS COLINESTERASES

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI
AC
PE IEC/PA – Centro colaborador.
AL
TO SE IAL/SP – Centro colaborador.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ LABORATÓRIO COLINESTERASES METODOLOGIA

PR Espectrofotometria método
Plasmática
IEC/PA – CC fotométrico cinético

SC Eritrocitária Metodo de Ellman modificado

Espectrofotometria método
RS Plasmática
IAL/SP – CC fotométrico cinético

Eritrocitária Metodo de Ellman modificado

Obs.: Todos os Lacen realizam o diagnóstico das colinesterases.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 297


CENTRO COLABORADOR
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
Seção de Meio Ambiente – Samam/IEC/SVS/MS
Responsável: Lena Lillian Canto de Sa Morais
Substituto: Marcelo de Oliveira Lima
Instituto Evandro Chagas – IEC
Rodovia 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000
Tel.: (91) 3214-2093/2096
E-mail: lenasa@iec.gov.br; marcelolima@iec.gov.br
Área de abrangência: estados das regiões Norte e Nordeste

Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP


Núcleo de Hematopatologia e Bioquímica
Responsável: Raimunda Telma de Macedo Santos
Substituta: Marilena Oshiro
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
CEP: 01246-000 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3068-2878/2873
Fax: (11) 3085-3505
E-mail: hematobioq@ial.sp.gov.br; marilena.oshiro@ial.sp.gov.br
Área de abrangência: estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste

298 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DAS COLINESTERASES PLASMÁTICA E ERITROCITÁRIA

TIPO DE ENSAIO AMOSTRA VOLUME DE AMOSTRA RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA TRANSPORTE DA AMOSTRA

O volume mínimo é definido


pelo laboratório executor Tubo com gel separador
Soro
das análises (recomendado ou tubo seco.
Colinesterase mínimo de 2 ml).
plasmática O volume mínimo é definido
Temperatura entre 4°C a 8°C. O laboratório executor
pelo laboratório executor
Plasma das análises pode optar pelo congelamento das Caixa térmica com gelo.
das análises (recomendado
amostras até o momento das análises.
mínimo de 3 ml). Tubo com EDTA
O volume mínimo é definido ou heparina.
Colinesterase Sangue pelo laboratório executor
eritrocitária total das análises (recomendado
mínimo de 3 ml).

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 299


9
REDE NACIONAL DE
LABORATÓRIOS DE VIGILÂNCIA
EM SAÚDE AMBIENTAL

300 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


A Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância em Saúde Ambiental e
Saúde do Trabalhador encontra-se em fase de estruturação. Para tanto,
estão sendo desempenhados grandes esforços para que essa rede possa
atender a contento as demandas do Departamento de Saúde Ambiental, do
Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública (Dsaste), com a
aquisição de equipamentos de alta complexidade e reforma de laboratórios
com potenciais de se tornarem os laboratórios de referência nacional e
regional (LRN e LRR), os Centros Colaboradores, fortalecendo os laboratórios
centrais de saúde pública dos estados por meio de capacitações, aquisição
de equipamentos de alta e baixa complexidade, aquisição de padrões e
materiais de referência e no processo de descentralização das análises de
baixa complexidade de água para o consumo humano junto aos estados.

As unidades laboratoriais integrantes da Rede Nacional de Laboratórios de


Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador são responsáveis
pelas seguintes ações de vigilância:

I – Análises da qualidade da água para consumo humano.

II – Análises para vigilância de populações humanas expostas aos fatores


ambientais biológicos, químicos e físicos.

III – Análises para a vigilância da saúde de trabalhadores expostos aos fatores


ambientais, biológicos, químicos e físicos.

Fluxo
1. As amostras coletadas deverão ser enviadas para os Lacen.

2. O Lacen, caso não possua capacidade analítica para atender à


demanda solicitada, deverá entrar em contato com a Coordenação-Geral
de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) para que esta possa indicar
o laboratório para o qual deverão ser enviadas as amostras, até que os
laboratórios de referências sejam habilitados.

Para melhor orientar os profissionais quanto às coletas de amostras a


serem enviadas para os laboratórios, seguem as planilhas:

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 301


MATRIZ: ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO: ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS –
BACTÉRIAS

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI IEC/PA – Centro Colaborador.
PE
AC
AL Fiocruz/RJ – Centro Colaborador.
TO SE
RO
IAL/SP – Centro Colaborador.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES
LABORATÓRIO STANDARD METHODS FOR BIOLOGIA IDENTIFICAÇÃO
SP THE EXAMINATION OF MOLECULAR ANTIGÊNICA
RJ
WATER AND WASTEWATER
PR (SMEWW, 2012)

PFGE/
IEC/PA – CC SMEWW, 2012 RT-PCR; PCR
SC sequenciamento

PFGE/
RS IAL/SP – CC SMEWW, 2012 RT-PCR; PCR
sequenciamento

PFGE/
Fiocruz/RJ – CC RT-PCR; PCR
sequenciamento

302 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTROS COLABORADORES

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Seção de Meio Ambiente – Samam/IEC/SVS/MS
Responsável: Lena Lillian Canto de Sa Morais
Substituto: Marcelo Lima
Instituto Evandro Chagas – IEC
End.: End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n., bairro: Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000
Tel.: (91) 3214-2093 / (91) 3214-2096
E-mail: lenasa@iec.gov.br; marcelolima@iec.pa.gov.br

Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP


Laboratório de Microbiologia (Bactéria Patogênica)
Responsável: Maria Aparecida Marciano
End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
CEP: 01246-000 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3068-2901/2902
Fax: (11) 3085-3505
E-mail: mamarciano@usp.br

Laboratório de Enteroinfecções Bacterianas Fiocruz/RJ


Responsável: Dalia dos Prazeres
End.: Av. Brasil, 4365 – Manguinhos
CEP: 21040-900 – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2562-1649
E-mail: dalia@ioc.fiocruz.br
Obs.: O fluxo de encaminhamento de amostras deve ser acordado com
a CGLAB/SVS/MS.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 303


1 BACTÉRIAS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO AMOSTRA VOLUME DE AMOSTRA* RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE DA AMOSTRA
DA AMOSTRA

Coliformes totais/
termotolerantes e/ou 100 a 250 mL
E. coli.
Frasco plástico esterilizável; Período máximo de 24 horas sob
Salmonella 1 a 10 L* frasco de vidro neutro; sacos refrigeração 2ºC a 8ºC. Proteger da luz.
plásticos estéreis. Não congelar.
Shigella 1 a 10 L*

Campylobacter 10 L
Água para
consumo humano Período máximo de 24 horas sob Caixa térmica com gelo.
(bruta ou tratada). Frasco plástico esterilizável; refrigeração 2ºC a 8ºC. Proteger da luz.
frasco de vidro neutro; sacos Não congelar.
1 a 10 L
Vibrio cholerae plásticos estéreis ou swab/Mecha Para mecha de Moore, período máximo
de Moore. de 96 horas.
Não congelar.

Frasco plástico esterilizável; Período máximo de 24 horas sob


Bactérias
100 mL frasco de vidro neutro; sacos refrigeração 2ºC a 8ºC. Proteger da luz.
heterotróficas
plásticos estéreis. Não congelar.

Fonte: Adaptado do Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras.


*Quanto menor a turbidez da água da amostra, maior deverá ser o volume coletado.

304 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


2 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS – VÍRUS

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO
IEC/PA – Centro Colaborador.
BA
MT Fiocruz/RJ – Centro Colaborador.
DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR
LABORATÓRIO STANDARD METHODS FOR THE BIOLOGIA MOLECULAR
EXAMINATION OF WATER AND
SC WASTEWATER (SMEWW, 2012)

RS
IEC/PA – CC Membrana filtrante PCR e sequenciamento

Fiocruz/RJ – CC Membrana filtrante PCR e sequenciamento

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 305


CENTROS COLABORADORES

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Seção de Meio Ambiente – Samam/IEC/SVS/MS
Responsável: Lena Lillian Canto de Sa Morais
Substituto: Marcelo Lima
Instituto Evandro Chagas – IEC
End.: Rodovia 316 – km 07 s./n., bairro: Levilândia, município de
Ananindeua/PA
CEP: 67030-000
Tel.: (91) 3214-2093/(91) 3214-2096
E-mail: lenasa@iec.gov.br; marcelolima@iec.pa.gov.br

Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental – Fiocruz/RJ


Responsável: Dra. Marize Pereira Miagostovich
End.: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
CEP: 21040-900 – Rio de janeiro/RJ
Tel.: (21)2562-1875/1817
E-mail: marizepm@ioc.fiocruz.br
Obs.: O fluxo de encaminhamento de amostras deve ser acordado com a
CGLAB/SVS/MS.

306 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


2.1 VÍRUS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO AMOSTRA VOLUME RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DA AMOSTRA
DE AMOSTRA CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA

Vírus ambientais: hepatites A e E; Frasco plástico esterilizável; Período máximo de 72 horas


Água para consumo
rotavírus; norovírus; adenovírus; Até 2 L* frasco de vidro neutro; sob refrigeração (2ºC a 8ºC – Caixa térmica com gelo.
humano (bruta ou tratada).
astrovírus. sacos plásticos estéreis. proteger da luz, não congelar).

*Quanto menor a turbidez da água da amostra, maior deverá ser o volume coletado.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 307


3 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS – PROTOZOÁRIOS

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI
AC
PE Universidade Estadual de Londrina/UEL – Centro Colaborador.
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

LABORATÓRIO STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION BIOLOGIA


PR
OF WATER AND WASTEWATER (SMEWW, 2012) MOLECULAR

SC Floculação, filtração por membrana,


UEL/PR – CC PCR
membrana filtrante
RS
IEC/PA Floculação, filtração por membrana

IAL/SP Floculação, filtração por membrana PCR

308 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR

Universidade Estadual de Londrina/UEL


Laboratório de Zoonoses/Saúde Pública e Protozoologia
Responsável: Dr. Italmar (italmar@uel.br)
Substituta: Dra. Roberta dos Santos
Centro de Ciências Agrarias/Departamento de Medicina Veterinária –
Campus Universitário
End.: Rodovia Celso Garcia Cid (PR 445) – km 380
CEP: 86057-970 – Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-4485
E-mail: rlfreire@uel.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 309


3.1 PROTOZOÁRIOS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE
DE AMOSTRA DA AMOSTRA DA AMOSTRA

Água para consumo Caixa térmica


3 a 10 L*
humano (bruta). com gelo.
Cryptosporidium Água para consumo Caixa térmica
100 L Bombonas plásticas de primeiro uso em
spp; Giardia spp; humano (tratada). Período máximo de 72 horas sob com gelo.
polietilieno de alta densidade (Pead) contendo
Toxoplasma refrigeração de 2°C a 8ºC. Proteger da
Esgoto urbano Tween 80 a 1% (adicionar 1% do volume do Caixa térmica
gondii; Cyclospora mínimo de 0,5 L. luz. Não congelar.
(afluente). recipiente de coleta). com gelo.
cayetanensis.
Esgoto urbano Caixa térmica
mínimo de 1 L.
(efluente). com gelo.

*Dependerá da turbidez da água.


Observações: Quanto ao recipiente de coleta, em vez de frasco plástico esterilizável ou frasco de vidro neutro, sugere-se as bombonas plásticas de primeiro uso em polietilieno de alta densidade (Pead), ou ainda
galão dobrável de polietileno de baixa densidade (PEBD), que consta na 1623.1 USEPA, com a denominação de “cubitainer”.

310 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


4 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS – CIANOBACTÉRIAS E CIANOTOXINAS

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI
AC
PE Lacen/PE – Centro Colaborador.
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR LABORATÓRIO CIANOTOXINAS CIANOBACTÉRIAS

Identificação e
SC quantificação de
Método de UtermohlI,
Lacen/PE, Lacen/PA cianotoxinas: ELISA –
RS identificação e contagem
teste imunoenzimático,
cromatografia líquida

Método de UtermohlI,
IEC/PA
contagem

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 311


CENTRO COLABORADOR

Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen/PE


Responsável: Lucia Roberta de Souza Filizola
Gerência de Diagnóstico Ambiental
End.: Rua João Fernandes Vieira, s. /n., Soledade
CEP: 50050-215 – Recife/PE
Tel.: (81) 3181-6434/6433
E-mail: gerenciagdlcpd.lacenpe@gmail.com

312 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


4.1 PESQUISA DE CIANOBACTÉRIAS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO AMOSTRA VOLUME RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE
DE AMOSTRA DA AMOSTRA DA AMOSTRA

Armazenar em temperatura ambiente


Cianobactérias
e conservar com formol – 2% a 4%
(análise qualitativa). 500 mL
Vidro âmbar/1.000 mL (ideal) (concentração final).
Água bruta
ou vidro envolvido por papel Caixa térmica.
Subsuperfície. Armazenar em temperatura ambiente.
alumínio/1.000 mL.
Cianobactérias Proteger da luz e conservar com lugol
500 a 1.000 mL.
(análise quantitativa). acético – 1%, até a cor de whisky ou formol
2% a 4% (concentração final).

4.2 PESQUISA DE CIANOTOXINAS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO AMOSTRA VOLUME DE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE
AMOSTRA DA AMOSTRA DA AMOSTRA

Água bruta
Cianotoxinas (subsuperfície).
Ponto de captação. Vidro âmbar/1.000 mL (ideal)
Amazenar sob refrigeração 2°C a 8ºC.
1.000 mL ou vidro envolvido por papel Caixa térmica com gelo.
Água tratada Proteger da luz.
alumínio/1.000 mL.
(torneira).
Cianotoxinas
Ponto de consumo.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 313


5 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL IEC/PA – Centro Colaborador.
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER
PR
AND WASTEWATER (SMEWW, 2012)

IEC/PA – CC Conforme o parâmetro (colorimetria, espectrofotometria,


SC
titulometria, potenciometria, comparação óptica por via
Lacen – todos instrumental, condutivimetria, volumetria com indicador visual)
RS

314 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR

Instituto Evandro Chagas – IEC/PA


Seção de Meio Ambiente – Samam/IEC/SVS/MS
Responsável: Lena Lillian Canto de Sá Morais
Substituto: Marcelo Lima
Instituto Evandro Chagas – IEC
End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n., Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000
Tel.: (91) 3214-2093
E-mail: lenasa@iec.gov.br; marcelolima@iec.pa.gov.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 315


5.1 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE DE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE
AMOSTRA CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA DA AMOSTRA
Cloreto, fluoreto, sulfeto,
Água para consumo
brometo, nitrogênio Frasco de polietileno ou Armazenar por no máximo 28 dias Caixa isotérmica
humano (bruta ou tratada), 250 mL
amoniacal, sódio, potássio equivalente, ou de fluorpolímero. sob refrigeração a 4°C ± 2°C. com gelo.
água residuária.
e lítio.
Água para consumo Frasco de polietileno ou Adicionar ácido nítrico ou sulfúrico
Caixa isotérmica
Dureza humano (bruta ou tratada), 250 mL equivalente, de vidro ou de até pH <2. Armazenar por no
com gelo.
Água residuária. fluorpolímero. máximo 6 meses.
Água para consumo Frasco de polietileno ou
Refrigeração a 4°C ± 2°C. Caixa isotérmica
Nitrato, nitrito humano (bruta ou tratada), 250 mL equivalente, de vidro ou de
Armazenar por no máximo 48h. com gelo.
água residuária. fluorpolímero.
Água superficial e de Frasco de vidro rinsado na Refrigeração a 4°C ± 2°C. Caixa isotérmica
Fosfato 100 mL
consumo humano. proporção 1 + 1 HNO3. Armazenar por no máximo 48h. com gelo.
Temperatura, salinidade,
Água para consumo
pH, condutividade, sólidos Não se aplica. Ensaio Não se aplica.
humano (bruta ou tratada), Não se aplica. Ensaio imediato. Não se aplica. Ensaio imediato.
totais dissolvidos, oxigênio imediato. Ensaio imediato.
água residuária.
dissolvido e turbidez.
Água para consumo Frasco de polietileno ou
Armazenar por no máximo 28 dias Caixa isotérmica
Condutividade humano (bruta ou tratada), 250 mL equivalente, de vidro ou de
sob refrigeração a 4°C ± 2°C. com gelo.
água residuária. fluorpolímero.
Refrigeração a 4°C ± 2°C –
Água para consumo Frasco de vidro, de polietileno ou Caixa isotérmica
Cor e turbidez 250 mL proteger da luz. Armazernar por
humano (bruta ou tratada). equivalente, ou de fluorpolímero. com gelo.
no máximo 48 horas.

Água para consumo Frasco de vidro, de polietileno ou Refrigerada a ≤6ºC. Armazenar por Caixa isotérmica
Alcalinidade 250 mL
humano (bruta ou tratada). equivalente, ou de fluorpolímero. no máximo 24 horas. com gelo.

Frasco de vidro borossilicato, de Refrigeração a 4°C ± 2°C.


Água para consumo Caixa isotérmica
Acidez 250 mL polietileno ou equivalente, ou de Armazenar por no máximo
humano (bruta ou tratada). com gelo.
fluorpolímero. 24 horas.

Água tratada para Não se aplica. Ensaio Não se aplica.


Cloro residual total e livre. Não se aplica. Ensaio imediato. Não se aplica. Ensaio imediato.
consumo humano. imediato. Ensaio imediato.

Água para consumo Frasco de vidro borossilicato, de


Sólidos totais, sólidos fixos Refrigeração a 4°C ± 2°C. Caixa isotérmica
humano (bruta ou tratada), 500 mL polietileno ou equivalente, ou de
e sólidos voláteis. Armazenar por no máximo 7 dias. com gelo.
água residuária. fluorpolímero.

316 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


6 ANÁLISES DE AGROTÓXICOS E COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE IEC/PA – Centro Colaborador.
AC
AL
TO SE Fiocruz/RJ – Centro Colaborador.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR LABORATÓRIO STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION


OF WATER AND WASTEWATER (SMEWW, 2012)
SC IEC/PA – CC

RS
Fiocruz/RJ – CC
Cromatografia a gás e líquida
Lacen/AM, DF, GO, MG, PA, PR, RS,
SC, SP

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 317


CENTRO COLABORADOR
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
Seção de Meio Ambiente – Samam/IEC/SVS/MS
Responsável: Lena Lillian Canto de Sa Morais
Substituto: Marcelo Lima
Instituto Evandro Chagas – IEC
Rodovia 316 – km 07 s. /n., Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000
Tel.: (91) 3214-2093 / (91) 3214-2096
E-mail: lenasa@iec.gov.br; marcelolima@iec.pa.gov.br
Obs.: O fluxo de encaminhamento de amostras deve ser previamente
acordado com a CGLAB/SVS/MS.

318 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


6.1 ANÁLISES DE AGROTÓXICOS E COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS – COLETA, ACONDICIONAMENTO
E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO AMOSTRA VOLUME DE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE


AMOSTRA CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA DA AMOSTRA

Frasco de vidro âmbar, com


Inseticidas organoclorados,
adição de tiossulfato de Período máximo de 7 dias sob
organofosforados, 0,5 L
sódio (25 mg) e ácido acético refrigeração a 4°C ± 2°C.
carbamatos e herbicidas. Água para consumo a 30% (0,5 mL). Caixa térmica com gelo.
humano (bruta ou tratada).
Frasco de vidro
Compostos orgânicos 100 mL, coletar em Período máximo de 14 dias
âmbar, preenchendo
voláteis. duplicata. sobrefrigeração a 4°C ± 2°C.
completamente o recipiente.

Observação: Para amostras de água tratada, é necessário a adição de tiossulfato de sódio na etapa de conservação da amostra.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 319


7 ANÁLISES DE METAIS

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL IEC/PA – Centro Colaborador.
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF
PR WATER AND WASTEWATER (SMEWW, 2012)

IEC/PA – CC
SC
Lacen/AM, BA, DF, GO, MA, MG, Espectrofotometria
RS CE, PA, PE, RS, SC, SP

320 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR

Instituto Evandro Chagas – IEC / PA


Seção de Meio Ambiente – Samam/IEC/SVS/MS
Responsável: Lena Lillian Canto de Sá Morais
Substituto: Marcelo de Oliveira Lima
End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n., Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000
Tels.: (91) 3214-2093 / (91) 3214-2096
E-mail: lenasa@iec.gov.br; marcelolima@iec.pa.gov.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 321


7.1 ANÁLISES DE METAIS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE
DE AMOSTRA DA AMOSTRA DA AMOSTRA

Metais (exceto cromo Acidificar com ácido nítrico até pH <2,


hexavalente, mercúrio e 1.000 mL manter sob refrigeração de 4°C ± 2°C e pode
boro) e semimentais. armazenar por até 6 meses.

Água bruta, água tratada Frasco de polietileno Acidificar com ácido nítrico até pH <2,
Caixa isotérmica
Mercúrio e boro. para consumo humano e 1.000 mL ou equivalente, ou de manter sob refrigeração de 4°C ± 2°C e pode
com gelo.
água residuária. fluorpolímero. armazenar por até 28 dias.

Filtrar em campo e acidificar com ácido


Metais dissolvidos
100 mL nítrico até pH <2, manter sob refrigeração de
(solúveis).
4°C ± 2°C e pode armazenar por até 6 meses.

Fonte: Adaptado do Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras (ANA).


Observação: Para metais traços a nível de µg.L-1, após coleta realizar as análises das amostras com maior brevidade possível.

322 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


MATRIZ: SOLO E SEDIMENTOS
1 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS – PROTOZOÁRIOS

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE Universidade Estadual de Londrina/UEL – Centro Colaborador.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR
LABORATÓRIO STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION BIOLOGIA
OF WATER AND WASTEWATER (SMEWW, 2012) MOLECULAR

SC Floculação, filtração por membrana,


UEL/PR – CC PCR
membrana filtrante
RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 323


CENTRO COLABORADOR

Universidade Estadual de Londrina/UEL


Laboratório de Zoonoses/Saúde Pública e Protozoologia
Responsável: Dr. Italmar (italmar@uel.br)
Substituta: Dra. Roberta dos Santos
Centro de Ciências Agrarias – Departamento de Medicina Veterinária –
Campus Universitário
End.: Rodovia Celso Garcia Cid (PR 445) – km 380
CEP: 86057-970 – Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-4485
E-mail: rlfreire@uel.br

324 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


1.1 PROTOZOÁRIOS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE DA AMOSTRA
DE AMOSTRA DA AMOSTRA

Cryptosporidium spp; Saco plástico de primeiro Período máximo de 72 horas sob


Giardia spp; Solo 50 g uso ou frasco para coleta de refrigeração de 2°C a 8ºC. Caixa térmica com gelo.
Toxoplasma gondii. material biológico. Proteger da luz. Não congelar.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 325


2 ANÁLISES DE AGROTÓXICOS E METAIS

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI
AC
PE IEC/PA – Centro Colaborador.
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR
LABORATÓRIO MÉTODO
SC IEC/PA – CC Cromatografia a gás (CGMSMS); espectrometria

RS Lacen – BA, PA Cromatografia a gás (CGMSMS); espectrometria

326 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
Seção de Meio Ambiente – Samam/IEC/SVS/MS
Responsável: Lena Lillian Canto de Sa Morais
Substituto: Marcelo de Oliveira Lima

Instituto Evandro Chagas – IEC


Rodovia 316 – km 07 s. /n., Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000
Tels.: (91) 3214-2093/2096
E-mail: lenasa@iec.gov.br; marcelolima@iec.gov.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 327


2.1 ANÁLISES DE AGROTÓXICOS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE RECIPIENTE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE


DE AMOSTRA PARA COLETA CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA DA AMOSTRA

Inseticidas organoclorados,
Sacos plásticos de Sob refrigeração de 4°C ± 2°C e
organofosforados, carbamatos Solo e sedimento. 100 a 500 g em duplicata. Caixa isotérmica com gelo.
polipropileno. armazenar por até 14 dias.
e herbicidas (por CGMSMS)

CGMSMS – Cromatografia gasosa com espectrometria de massas triplo quadrupolo.

328 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


2.2 ANÁLISES DE METAIS PESADOS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO TIPO DE QUANTIDADE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE
AMOSTRA DE AMOSTRA DA AMOSTRA DA AMOSTRA

Armazenar em temperatura ambiente.


Cádmio e chumbo Recipientes de vidro ou em
Solo, sedimento. 1.000 g Podem ser estocadas por tempo
(por GFAAS/ICP OES). outros recipientes lacrados.
indeterminado.

Armazenar em temperatura ambiente.


Metais e semimetais Recipientes de vidro ou
Sedimento, solo. 1.000 g Podem ser estocadas por tempo
(por FAAS/ICP-OES). outros recipientes lacrados.
indeterminado. Caixa de transporte para
Armazenar em temperatura ambiente. amostras biológicas.
Metais e semimetais Solo Recipientes de vidro ou em
1.000 g Podem ser estocadas por tempo
(por ICP-MS). subsuperficial. outro recipiente lacrado.
indeterminado.

Colocar em recipientes de
Mercúrio total Armazenar as amostras em um lugar escuro
Solo, sedimento. 100-200 g vidro ou outros recipientes
(por CV-AAS). refrigerado a 4°C. Sem conservantes.
lacrados.

GFAAS – Espectrometria de absorção atômica com forno de grafite (Graphite Furnace Atomic Absoption Spectrometry).
FAAS – Espectrometria de absorção atômica com chama (Flame Atomic Absorption Spectrometry).
ICP-OES – Espectrometria de emissão óptica por plasma acoplado indutivamente (Inductively Coupled Plasma Optical Emission Spectrometry).
ICP-MS – Espectrometria de massa por plasma acoplado indutivamente (Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry).
CV-AAS – Espectrometria de absorção atômica com geração de vapor frio (Cold Vapor Atomic absorption Spectrometry).

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 329


MATRIZ: MATERIAL PARTICULADO ATMOSFÉRICO
1 MATERIAL PARTICULADO ATMOSFÉRICO – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE
DE AMOSTRA DA AMOSTRA DA AMOSTRA

Utilizar pincel e folha de Armazenar em frascos de acrílico.


Metais e semimetais Caixa de transporte em
Poeira domiciliar (indoor). 5g papel limpos para coletar Podem ser estocadas por tempo
(por ICP-MS / ICP-OES). temperatura ambiente.
a poeira. indeterminado.

Depende do Substrato ou filtro (pesados


Metais e semimetais (por Material particulado equipamento, antes e após a amostragem).
ICP-MS / FAAS / GFAAS). inalável (outdoor). periodo de coleta em A cada 10 filtros amostrados
torno de 24 horas. prepara-se um branco.

Partículas totais em Papel-filtro ou filtro de


suspensão Partículas em suspensão fibra de vidro. Tempo de
Cerca de 2.000 m /dia.
3
Armazenar em placas petri limpas e
(por amostrador de no ar ambiente. amostragem de 24 horas
identificadas. Manter em temperatura
grandes volumes). corridas. Em placas petri em
ambiente e proteger da luminosidade.
temperatura ambiente.
Podem ser estocadas por tempo
Fumaça (por refletância Fumaça presente no Filtro de papel. Período de indetermindado.
da luz). ar ambiente. amostragem de 24 horas.

Partículas inaláveis
(amostrador de grande Papel-filtro. Tempo de
Partículas inaláveis no
volume acoplado a amostragem de um período
ar ambiente.
um separador inercial de 24 horas.
de partículas).

ICP-MS – Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry. Em português, espectrometria de massa por plasma acoplado indutivamente.
GFAAS – Espectrometria de absorção atômica com forno de grafite (Graphite Furnace Atomic Absoption Spectrometry).
FAAS – Espectrometria de absorção atômica com chama (Flame Atomic Absorption Spectrometry).
ICP OES – Espectrometria de emissão ótica por plasma acoplado indutivamente (Inductively Coupled Plasma Optical Emission Spectrometry).

330 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


MATRIZ: MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO

RR
AP

IEC

MA CE IEC/PA – Centro Colaborador.


AM PA
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

LABORATÓRIO MÉTODO
SP
RJ
IEC/PA – CC Cromatografia a gás; espectrofotometria
PR
Lacen – BA, MG, PA, PR Cromatografia a gás; espectrofotometria
SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 331


CENTRO COLABORADOR
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
Seção de Meio Ambiente – Samam/IEC/SVS/MS
Responsável: Lena Lillian Canto de Sa Morais
Substituto: Marcelo de Oliveira Lima
Instituto Evandro Chagas – IEC
Rodovia 316 – km 07 s. /n., Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000
Tels.: (91) 3214-2093/2096
E-mail: lenasa@iec.gov.br; marcelolima@iec.gov.br

332 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


1 ANÁLISES DE AGROTÓXICOS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE SUBSTÂNCIA TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE
DE AMOSTRA DA AMOSTRA DA AMOSTRA

Inseticidas organoclorados Soro ou plasma 2 mL coletados


Frascos KMA.
(por CG). sanguíneo. em duplicata.

Inseticidas organoclorados
Leite materno. 4 mL Frascos KMA.
(por CG). Congelado a -10ºC até o momento da análise. Caixa de transporte
Frasco para coleta de urina Armazenar a -20ºC. de amostra biológica.
Inseticidas piretroides (por CL). Urina 10 mL
tipo tubo de 10 mL.

Inseticidas organofosforados Frasco para coleta de urina


Urina 10 mL
(por CL). tipo tubo de 10 mL.

Frascos KMA – Tubos para congelamento criogênico.


CG – Cromatografia gasosa.
CL – Cromatografia líquida.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 333


2 ANÁLISES DE METAIS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

ELEMENTO TIPO DE QUANTIDADE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DA AMOSTRA


AMOSTRA DE AMOSTRA CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA

Alumínio, bário, cromo,


cobre, ferro, manganês, Colocar a amostra em um envelope Envelope de papel. Armazenar à Caixa de transporte de amostra
Cabelo 30 mg
níquel, vanádio e zinco (por devidamente identificado. temperatura ambiente. biológica. Temperatura ambiente.
FAAS /ICP-OES).

Cádmio e chumbo Uso de anticoagulante (EDTA 10% Caixa de transporte de amostra


Sangue 5 mL Colocar em tubos de ensaio.
(por GFAAS). 6 gotas). Armazenar a -70ºC. biológica refrigerada a <4ºC.

Cádmio e chumbo Coletar em um copo de papel no Caixa de transporte de amostra


Urina 50 mL Frasco de vidro. Armazenar a -70ºC.
(por GFAAS). início da manhã. biológica refrigerada a <4ºC.

Cádmio e chumbo Colocar a amostra em um envelope Envelope de papel. Armazenar à Caixa de transporte de amostra
Cabelo 30 mg
(por GFAAS). devidamente identificado. tempreratura ambiente. biológica. Temperatura ambiente.

Alumínio, bário, cromo,


Caixa de transporte de material
cobre, ferro, manganês, Uso de anticoagulante (EDTA 10%
Sangue 5 mL Colocar em tubos de ensaio. biólogico, refrigerada em gelo seco
níquel, vanádio e zinco 6 gotas). Armazenar a -70ºC.
ou gelo reutilizável.
(FAAS /ICP-OES).

Arsênio, bário, cádmio,


chumbo, cobalto, cobre, Refrigerar de 2ºC a 8ºC, por no Caixa de transporte de material
Tubo para análise de elementos
manganês, mercúrio, Sangue total 2 mL máximo 5 dias, até envio ao biólogico, refrigerada em gelo seco
traços em sague total.
níquel, selênio, tálio e urânio laboratório. Armazenar a -20ºC. ou gelo reutilizável.
(por ICP-MS).

Tubos de KMA. Refrigerar de 2°C a Caixa de transporte de material


Alumínio e zinco Soro Tubo para análise de elementos
2 mL 8ºC, por no máximo 5 dias, até envio biólogico, refrigerada em gelo seco
(por ICP-MS). Sanguíneo traços em soro sanguíneo.
ao laboratório. Armazenar a -20ºC. ou gelo reutilizável.

Arsênio, bário, cádmio,


chumbo, cobalto, cobre,
Colocar a amostra em um envelope Envelope de papel. Armazenar à Caixa de transporte de material
manganês, mercúrio, Cabelo 500 mg
devidamente identificado. temperatura ambiente. biológico. Temperatura ambiente.
níquel, selênio, tálio e urânio
(por ICP-MS).

Arsênio, bário, cádmio,


Recipiente de polipropileno.
chumbo, cobalto, cobre, Caixa de transporte de material
Armazenar em congelador a 4°C
manganês, mercúrio, Urina 5 mL Coletar em frasco de polipropileno. biólogico, refrigerada em gelo seco
por 1 dia. Sem conservantes.
níquel, selênio, tálio e urânio ou gelo reutilizável.
Armazenar a -20°C.
(por ICP-MS).
Continua

334 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Conclusão

ELEMENTO TIPO DE QUANTIDADE RECIPIENTE PARA COLETA ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DA AMOSTRA


AMOSTRA DE AMOSTRA CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA

Transferir para recipientes de


polietileno. Armazenar em
Mercúrio (por CV-AAS). Sangue 5 mL Colocar em tubos de ensaio. congelador a 4°C para 1 dia.
Anticoagulante (EDTA 10% 6 gotas).
Armazenar a -70°C.

Transferir para recipientes de Caixa de transporte de


Coletar em um copo de papel no polipropileno. Armazenar em material biólogico.
Mercúrio (CV-AAS). Urina 50 mL
início da manhã. congelador a 4°C para 1 dia. Sem
conservantes. Armazenar a -70°C.

Transferir para tubos de vidro.


Colocar a amostra em um envelope
Mercúrio (CV-AAS). Cabelo 30 mg Armazenar em temperatura
devidamente identificado.
ambiente. Sem conservantes.

GFAAS – Espectrometria de absorção atômica com forno de grafite (Graphite Furnace Atomic Absoption Spectrometry).
FAAS – Espectrometria de absorção atômica com chama (Flame Atomic Absorption Spectrometry).
ICP-OES – Espectrometria de emissão óptica por plasma acoplado indutivamente (Inductively Coupled Plasma Optical Emission Spectrometry).
ICP-MS – Espectrometria de massa por plasma acoplado indutivamente (Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry).
CV-AAS – Espectrometria de absorção atômica com geração de vapor frio (Cold Vapor Atomic absorption Spectrometry).

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 335


MATRIZ: PEIXE

RR
AP

IEC

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL IEC/PA – Centro Colaborador.
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ

PR
LABORATÓRIO MÉTODO

IEC/PA – CC Espectrometria e CGMSMS


SC
Lacen PA Espectrometria e CGMSMS
RS
CGMSMS – Cromatografia Gasosa com Espectrometria de Massas Triploquadrupolo.

336 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


CENTRO COLABORADOR
Instituto Evandro Chagas – IEC/PA
Seção de Meio Ambiente – Samam/IEC/SVS/MS
Responsável: Lena Lillian Canto de Sa Morais
Substituto: Marcelo de Oliveira Lima
Instituto Evandro Chagas – IEC
Rodovia 316 – km 07 s. /n., Levilândia
Município de Ananindeua/PA
CEP: 67030-000
Tels.: (91) 3214-2093 / (91) 3214-2096
E-mail: lenasa@iec.gov.br; marcelolima@iec.gov.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 337


1 ANÁLISES DE ORGANOCLORADOS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

ELEMENTO TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE RECIPIENTE ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE DA AMOSTRA


DE AMOSTRA PARA COLETA DA AMOSTRA

Transferir para frascos de vidro


âmbar. Após coleta armazenar em
Inseticidas Organoclorados Parte comestível do peixe Colocar em sacos de Caixa de transporte de
10-20 g congelador a 4°C por até 24 horas,
(CGMSMS) (músculo). polietileno. amostra biológica.
sem conservantes. Estocar a uma
temperatura de -70ºC.

CGMSMS – Cromatografia gasosa com espectrometria de massas triplo quadrupolo.

2 ANÁLISES DE METAIS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

ELEMENTO TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE DE RECIPIENTE PARA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE DA AMOSTRA
AMOSTRA COLETA DA AMOSTRA

Transferir para recipientes de


polietileno. Após coleta armazenar
Parte comestível do peixe Colocar em sacos de Caixa de transporte de
Mercúrio (por CV-AAS) 10-20 g em congelador a 4°C por até 24 horas,
(músculo). polietileno. amostra biológica.
sem conservantes. Estocar a uma
temperatura de -70ºC.

CV-AAS – Espectrometria de absorção atômica com geração de vapor frio (Cold Vapor Atomic absorption Spectrometry).

338 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


MATRIZ: VEGETAL
ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS – PROTOZOÁRIOS

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
Universidade Estadual de Londrina/UEL – Centro Colaborador.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES
LABORATÓRIO STANDARD METHODS FOR THE BIOLOGIA
SP EXAMINATION OF WATER AND MOLECULAR
RJ
WASTEWATER (SMEWW, 2012)
PR Floculação, filtração por membrana,
UEL/PR – CC PCR
membrana filtrante
SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 339


CENTRO COLABORADOR

Universidade Estadual de Londrina/UEL


Laboratório de Zoonoses/Saúde Pública e Protozoologia
Responsável: Dr. Italmar (italmar@uel.br)
Substituta: Dra. Roberta dos Santos
Centro de Ciências Agrarias – Departamento de Medicina Veterinária –
Campus Universitário
End.: Rodovia Celso Garcia Cid (PR 445) – km 380
CEP: 86057-970 – Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-4485
E-mail: rlfreire@uel.br

340 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ANÁLISES DE PROTOZOÁRIOS – COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

TIPO DE ENSAIO TIPO DE AMOSTRA QUANTIDADE RECIPIENTE ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO TRANSPORTE DA AMOSTRA
DE AMOSTRA PARA COLETA DA AMOSTRA

Cryptosporidium spp; Período máximo de 72 horas sob


Saco plástico de primeiro
Giardia spp; Vegetais folhosos 100 g refrigeração de 2°C a 8ºC. Proteger da luz. Caixa térmica com gelo.
uso.
Toxoplasma gondii Não congelar.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 341


10
REDE NACIONAL DE
LABORATÓRIOS DE ENTOMOLOGIA

342 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL PARA CULICÍDEOS (ARBOVIROSES)

RR
AP

IEC
AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
IEC/PA – Laboratório de Referência Nacional.
AC
AL Fiocruz/PR – Laboratório de Referência Regional.
TO SE
RO
Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Regional.
BA
MT
IAL/SP – Laboratório de Referência Regional.
DF

GO

MG
MS ES
LABORATÓRIO TAXONOMIA ISOLAMENTO BIOLOGIA
SP VIRAL MOLECULAR
RJ

IEC/PA – LRN Identificação taxonômica Isolamento viral


PR
IAL/SP – LRR Identificação taxonômica Isolamento viral
SC
Fiocruz/RJ – LRR Identificação taxonômica Isolamento viral

RS Fiocruz/PR – LRR Isolamento viral


RT-PCR
Lacen/CE Identificação taxonômica

Lacen/BA Identificação taxonômica

Lacen/SC Identificação taxonômica

Funed/MG Identificação taxonômica

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 343


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA REGIONAL

Instituto Evandro Chagas – IEC / PA Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários/Fiocruz/RJ


Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas/IEC/SVS/MS Responsável: Dr. Ricardo Lourenço
Responsável: Marcio Nunes End.: Instituto Oswaldo Cruz/IOC – Pav. Carlos Chagas
Substituta: Daniele Medeiros Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos
End.: Rodovia 316 – km 07 s. /n., Levilândia CEP: 21045-900 – Rio de Janeiro/RJ
Município de Ananindeua/PA Tel.: (21) 2562-1237
CEP: 67030-000 E-mail: lourenco@ioc.fiocruz.br; aniellya@ioc.fiocruz.br;
Tel.: (91) 3214-2049/2277 teresa.karti@gmail.com
E-mail: marcionunes@iec.gov.br; danielemedeiros@iec.gov.br
Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP
Laboratório de Entomologia Médica Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial/Centro de Virologia/
Responsável: Joaquim Pinto Nunes Neto Entomologia
Substituto: Hamilton Monteiro Responsável: Dra. Juliana Nogueira
Tel.: (91) 3214-2284 End.: Av. Dr. Arnaldo, 355
E-mail: hamiltonmonteiro@iec.pa.gov.br; joaquimneto@iec.pa.gov.br CEP: 01246-000 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3068-2901/2902
CENTRAL DE RECEBIMENTO DE AMOSTRAS Fax: (11) 3085-3505
E-mail: doencasporvetor@ial.sp.gov.br
Instituto Evandro Chagas – IEC
Rodovia 316 – km 07 s. /n., Levilândia
Instituto Carlos Chagas – Fiocruz/PR
Município de Ananindeua/PA
Responsável: Dra. Claudia Nunes Duarte dos Santos
CEP: 67030-000
Vice-coordenadora: Dra. Camila Zanluca (camila.zanluca@fiocruz.br)
End.: Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3.775, CIC
CEP: 81350-010 – Curitiba/PR
Tels.: (41) 3316 3230 / 2104-3452 / 2104-3460
E-mail: clsantos@fiocruz.br; claudiaduartedossantos@gmail.com

344 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
CULICÍDEOS (ARBOVIROSES)

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


(VETOR) E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Os mosquitos deverão ser


Acompanhar ficha
capturados por meio de puçá
Colocar em embalagem de investigação
entomológico e aparelho de Os mosquitos capturados
apropriada de isopor, entomológica
sucção oral. Em áreas de matas deverão ser acondicionados
Taxonomia, isolamento utilizando gelo seco em preenchida com
Mosquitos fechadas com dossel florestal em criotubos e armazenados
viral e PCR. quantidade suficiente para informações de cada
elevado, as amostras de mosquitos em nitrogênio líquido, ou
que chegue ao destino em amostra com data,
adultos deverão ser obtidas tanto gelo seco, ainda vivos.
condições adequadas. local, horário, método
no nível do solo quanto no nível da
e modalidade.
copa das árvores.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 345


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL – VETORES/DOENÇA DE CHAGAS

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional.
TO SE
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO TAXONOMIA FONTE ALIMENTAR
PR
Fiocruz/RJ – LRN Microscopia ELISA

SC

RS

346 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz / RJ


Departamento de Entomologia
Responsável: José Jurberg
End.: Pavilhão Rocha Lima, 5º andar
Avenida Brasil, 4.365, Manguinhos – Rio de Janeiro/RJ
CEP: 21045-900
Tel.: (21) 2598-4503
E-mail: jjurberg@ioc.fiocruz.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 347


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
VETORES (DOENÇA DE CHAGAS)

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE PROCEDIMENTO ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


(VETOR) MATERIAL DE COLETA E TRANSPORTE

Inseto vivo: Os insetos devem ser colocados


dentro de recipientes com tampa de
Os recipientes deverão ser
rosca, por exemplo, tubo Falcon 50 mL.
acondicionados em caixas de
A tampa deverá possuir pequenos furos
madeira ou isopor envolvidos
para entrada e circulação de ar. Atentar
em papel para evitar a fuga
aos tamanhos dos furos para que as ninfas
dos triatomíneos e impactos
Pesquisa minuciosa em não ultrapassem e fujam. No interior do
que prejudiquem as estruturas.
ambientes naturais e recipiente, deverá haver um papel vertical
Recomenda-se que se façam “bolas
artificiais. Recomenda- em forma de sanfona (andador).
de jornal” que complementem
-se a utilização de Inseto morto: Deverão ser acondicionadas os espaços vazios da caixa de Todas as espécies
desalojante em em caixas entomológicas de papelão, com transporte. Cada caixa de madeira deverão ter dados de
Taxonomia, isolamento, concentração de o fundo contendo naftalina triturada ou se ou isopor deverão ter no máximo georreferenciamento,
caracterização de cepa Barbeiros 10 mL para 500 mL de o laboratório possui capela de exaustão, 3 a 4 recipientes. Cada recipiente, procedência, data de
e fonte alimentar. água. Armadilhas com deve-se misturar 90% de naftalina com no máximo, 20 exemplares. coleta e coletor.
isca animal (armadilha 10% de parafina. Em seguida, aquecer
Noireau) ou por atração Inseto morto: são alfinetados e
até a obtenção de calda. Essa calda
à luz (armadilha etiquetados em caixas de madeira
deverá ser despejada no fundo das caixas
Shannon), somente com fundo de isopor. As caixas
entomológicas, depois disso, secadas
para adultos. entomológicas deverão ser enviadas
por duas horas e, por fim, recobertas por
em caixa de transporte para
uma camada de algodão sobreposta com
amostras biológicas.
papel filtro. Em seguida, colocam-se os
triatomíneos, cobrindo-se novamente
com papel-filtro e, por último, algodão
para evitar a quebra de estruturas de
importância taxonômicas.

348 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL – MALACOLOGIA

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional.
RO

BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP LABORATÓRIO IDENTIFICAÇÃO BIOLOGIA SEQUENCIAMENTO


RJ
MOLECULAR
PR
Diagnóstico
Sequenciamento
Fiocruz/RJ – LRN morfológico por PCR
SC genético
microscopia de luz

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 349


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ


Departamento de Malacologia
Responsável: Silvana Thiengo
End.: Pavilhão Adolpho Lutz
Av. Brasil 4.365, Manguinhos
CEP.: 21.040-900 – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2562-1209/1305
E-mail: sthiengo@ioc.fiocruz.br

350 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DE MALACOLOGIA

VETOR TIPO DE DIAGNÓSTICO PROCEDIMENTO ENSAIOS ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


(VETOR) DE COLETA E CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

Moluscos vivos:
EPI necessários: botas
manutenção dos
de borracha e luvas. Exposição à luz/escuro.
Diagnóstico morfológico moluscos em aquários até
Molusco gastrópode Busca ativa por meio Dissecção anatômica. o envio ao Lacen e/ou LR.
por microscopia de luz. Ensaio parasitológico
de água doce de raspagem da Conquiliologia. Moluscos fixados: solução para a obtenção
(Biomphalaria spp.). vegetação marginal
de Railliet-Henry. de larvas de
de coleções hídricas
com concha de Schistosoma
Diagnóstico molecular PCR. Fixação do molusco em
captura ou manual mansoni.
por sequenciamento Sequenciamento álcool etílico acima de 90%. Embalagem e
genético. com uso de pinças. acondicionamento dos Ensaio parasitológico
genético. Congelamento.
moluscos em caixa de para a obtenção
Moluscos vivos: transporte de material de larvas de
manutenção dos biológico para envio ao Angiostrongylus spp.
EPI necessários: botas Digestão artificial. moluscos vivos em Lacen e/ou LR.
Diagnóstico morfológico de borracha e luvas. terrários até o envio ao Fragmento do tecido
Dissecção anatômica.
por microscopia de luz. Lacen e/ou LR. da parte exposta
Molusco gastrópode Busca ativa no folhiço, Conquiliologia.
terrestre do molusco (pé,
sob pedras, troncos, Moluscos fixados: solução
(Achatina fulica). tentáculo).
entulhos etc., com de Railliet-Henry.
o uso de pinças e
Diagnóstico molecular PCR. Fixação do molusco em
lencinhos de mão.
por sequenciamento Sequenciamento álcool etílico acima de 90%.
genético. genético. Congelamento.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 351


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL EM VETORES DAS RIQUETSIOSES

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL Fiocruz/RJ – Laboratório de Referência Nacional em Vetores
TO SE
RO
das Ricketsioses.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP LABORATÓRIO TAXONOMIA BIOLOGIA MOLECULAR


RJ
Fiocruz/RJ – LRN Microscopia PCR
PR

SC

RS

352 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA NACIONAL

Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ


Serviço de Referência em Carrapatos de Importância Médica
e Veterinária – Fiocruz/MS
Responsável: Gilberto Salles Gazeta
Anexo posterior do Pav. Lauro Travassos, salas 1 a 10
Av. Brasil 4.365, Manguinhos
CEP.: 21040-900 – Rio de Janeiro/RJ
Tels.: (21) 2562-1340/1448/1364/1313
E-mail: gsgazeta@ioc.fiocruz.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 353


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
VETORES DAS RIQUETSIOSES

TIPO DE DIAGNÓSTICO TIPO DE PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO OBSERVAÇÃO


(VETOR) MATERIAL E TRANSPORTE

Taxonomia Hospedeiro: coletar os ectoparasitos


diretamente sobre o corpo.
As amostras devem ser colocadas Amostras acondicionadas
Carrapatos fixados devem ser
em tubos plásticos, contendo álcool em tubos plástico, com álcool
retirados após leve torção ou puxões Material deve ser
isopropílico PA, imediatamente após isopropílico PA, devem ser
Carrapato, suaves e desprendimento, evitando encaminhado com
a coleta. encaminhadas ao laboratório
Pesquisa de bioagente pulga e piolho. destruir o aparelho bucal. ficha de envio de
Os tubos com as amostras devem em caixas para transporte de
(biologia molecular-PCR). Ambiente: busca ativa no ambiente amostras.
ser mantidos, preferencialmente, material biológico (modelo
ou com auxílio de arrasto e armadilha UN3373).
em freezer.
de gás carbono (carrapatos) ou
armadilhas luminosas (pulgas).

354 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


LABORATÓRIO DE TAXONOMIA DE ANIMAIS PEÇONHENTOS/ESCORPIÃO

RR
AP

AM PA MA CE
RN
PB
PI
PE
AC
AL
TO SE
RO
Instituto Butantan – Centro Colaborador.
BA
MT

DF

GO

MG
MS ES

SP
RJ
LABORATÓRIO TAXONOMIA
PR
Instituto Butantan/São Paulo – CC Microscopia
SC

RS

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 355


CENTRO COLABORADOR

Instituto Butantan
Responsável: Denise Maria Candido
Laboratório de Artrópodes Peçonhentos
End.: Av. Vital Brasil, 1.500, São Paulo/SP
CEP: 05503-900
Tel.: (11) 3726-7222 – Ramal: 2066/2269
E-mail: denise.candido@butantan.gov.br

356 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


INSTRUÇÕ ES PARA COLETA E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE
ANIMAIS PEÇONHENTOS/ESCORPIÃO

TIPO DE TIPO DE MATERIAL PROCEDIMENTO DE COLETA ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE


DIAGNÓSTICO

Animais coletados vivos: podem ser Podem ser acondicionados em caixas


colocados em frascos coletivos com, no de plástico com superfície lisa e com
máximo, 8 animais e; colocar um pedaço tampa furada. Dentro delas, devem ser
Devem ser coletados com pinça adequada
de algodão embebido em água no pote; colocadas algodão, papel, ou pedaço
Taxonomia Escorpiões pelo metassoma (cauda) e colocado em
não podem ficar expostos ao sol ou calor de gaze umedecido com água, fixado
um recipiente que deverá ser protegido
excessivo. com fita adesiva ao fundo da caixa para
do sol e chuva.
evitar o choque entre os animais durante
Animais coletados mortos: acondicionar o transporte. Pode-se também colocar
em vidros com álcool. bandejas de ovos sobrepostas.

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 357


REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº. 4, de 28 de
setembro de 2017. Consolidação das normas sobre os sistemas e os
subsistemas do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: MS, 2017. Anexo
2. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/
prc0004_03_10_2017.html. Acesso em: 3 dez. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 1.419, de 8 de junho de 2017.


Aprova os Regimentos Internos e o Quadro Demonstrativo de Cargos
em Comissão e das Funções de Confiança das unidades integrantes da
Estrutura Regimental do Ministério da Saúde. Diário Oficial da União:
seção 1, Brasília, DF, n. 110, p. 38, 9 jun. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos


Estratégicos. Departamento do Complexo Industrial e Inovação em
Saúde. Classificação de risco dos agentes biológicos. Brasília, DF: MS,
2017. In: BINSFELD, P. C. Classificação de risco dos agentes biológicos de
importância para saúde pública. International Journal of Biosafety and
Biosecurity, Uberlândia, v. 1, n. 2, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biologicos_3ed.pdf.
Acesso em: 3 dez. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de


vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília, DF: MS, 2005. (Série A. Normas e
Manuais Técnicos).

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Guidance on regulations for the


transport of infectious substances 2013-2014: applicable as from 1
January 2013. Geneva: WHO, [2012]. Disponível em: https://apps.who.int/
iris/handle/10665/78075. Acesso em: 3 mar. 2021.

358 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


ANEXO – RELAÇÃO DOS REGIÃO NORTE

LABORATÓRIOS CENTRAIS Acre (-2 horas)

DE SAÚDE PÚBLICA E Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública


– Dr. Djalma da Cunha Batista
RESPECTIVOS ENDEREÇOS Diretora: Dra. Janete Tayna N. Rodrigues
Endereço: Av. Getúlio Vargas – Travessa do Hemoacre, s. /n.
CEP: 69900-614 – Rio Branco/AC
Tel.: (68) 3228-2720 – Direção: 3228-5355
Fax: (68) 3228-2720
E-mail: lacen.saude@ac.gov.br; janetetayna@gmail.com

Amazonas (-2 horas)


Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública
Diretora: Dra. Tirza Peixoto Mattos
Endereço: Rua Emílio Moreira, 510 – Praça 14 – Centro
CEP: 69020-040 – Manaus/AM
Tel.: (92) 3182-8750/8764/8760/8753
Fax: (92) 3182-8799
E-mail: lacen@fvs.am.gov.br; tirza_mattos@hotmail.com;
lacenam@bol.com.br

Amapá
Instituição: Laboratório de Saúde Pública – Prof. Reinaldo Damasceno
Diretora: Dr. Lindomar dos Anjos
Endereço: Rua Tancredo Neves n. 1.118, bairro: São Lázaro
CEP: 68.908-530 / Macapá/AP
Tels.: (96) 3251-1233 / 3212-6165 – Direção: 3212-6169
Fax: (96) 3212-6115/3212-6169
E-mail: diretoria@Lacen.ap.gov.br

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 359


Pará Tocantins
Instituição: Laboratório Central do Estado Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Tocantins
Diretor: Dr. Alberto Simões Jorge Junior Diretora: Dra. Jucimaria Dantas Galvão
Endereço: Av. Augusto Montenegro – km 10, bairro: Icoaraci Endereço: 601 SUL Av. LO 15, conj. 2, lote 1 – Planalto Diretor Sul, Palmas/TO
CEP: 66823.010 – Belém/PA CEP: 77054-970 – Palmas/TO
Tel.: (91) 3202-4902/4903 Tels.: (63) 3218-3238 /3239/3227 /6362 – Direção: (63) 3218-3288
Fax: (91) 3202-4902/4907 GTRLAB: 3202-4912 Fax: (63) 3218-3222/3223
E-mail: secretaria.direcao@lacen.pa.gov.br; direcao.lacen@lacen.pa.gov.br; E-mail: lacen@saude.to.gov.br; lacen.palmas@gmail.com; lacento.
albertojorgejunior@hotmail.com diretoria@gmail.com

Roraima (-2 horas)


REGIÃO NORDESTE
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública
Diretor: Dr. Marconi Aragão Gomes
Maranhão
Endereço: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, s. /n., Novo Planalto
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Instituto Oswaldo Cruz
CEP: 69.305-650 – Boa Vista/RR
Diretora: Dr. Lídio Gonçalves Lima Neto
Tels.: (95) 3623-1976 (Direto) 3623-2455/2449/2407
Endereço: Rua Afonso Pena, 198 – Centro
Fax: (95) 3623-1976
CEP: 65010-030 – São Luís/MA
E-mail: lacen_rr@yahoo.com.br; marconiaragaogomes@gmail.com ;
lacen.cgvs@saude.rr.gov.br Tels.: (98) 3232-3410/5356/537 – Gab.: 3221-4114
Fax: (98) 3232-3410 – Ramal: 232/239/244/237

Rondônia (-1 hora) E-mail: Lacenmara@yahoo.com.br; diretoria.lacen@emserh.ma.gov.br

Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública


Diretor: Dra. Ciciléia Correia da Silva. Pernambuco

Endereço: Rua Anita Garibaldi n. 4.130, bairro: Costa e Silva Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Milton Bezerra
Sobral – Fusan
CEP: 78903-770 – Porto Velho/RO
Diretora: Dra. Rosilene Hans Santos
Tels.: (69) 3216-5302 – Direção: 3216-5300
Endereço: Rua Fernandes Vieira, s. /n., bairro: Boa Vista
Fax: (69) 3216-5300.
CEP: 50050-220 – Recife/PE
E-mail: lacen_ro@hotmail.com; lacen@lacen.ro.gov.br
Tel.: (81) 3181-6416/6417/6331
Fax:(81) 3181-6333/6576
E-mail: lacenpediretoria@gmail.com; lacen@saude.pe.gov.br

360 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Alagoas Piauí
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Aristeu Lopes Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga
Diretor: Dr. Anderson Brandão Leite Diretor: Dra. Walterlene de Carvalho Gonçalves
Endereço: Av. Enesto Gomes, 1.773, bairro: Jatiúca Gerente adminis. financeiro: Walkiria de Carvalho Mendes
CEP: 57036-860 – Maceió/AL Endereço: Rua 19 de Novembro, 1.945, bairro: Primavera
Celular: 021(82) 98882.9758 / 991013001 CEP: 64002-570 – Teresina/PI
Assessora: Juliana Cavalcante (82) 99607-8653 – Ramal (82) 3315-2737 Tel.: (86) 3223-1911 / 3216-3657
Tel.: (82) 3315-2702/3315-2763 Fax: (86) 3221-9510 / 3216-3651
Fax: (82) 3315-2716/2717 – RH E-mail: diretoria@Lacen.pi.gov.br
E-mail: lacen.gerencia@saude.al.gov.br ; lacen.al.gerencia@gmail.com
Rio Grande do Norte
Ceará Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Diretora: Dra. Magaly Cristina Bezerra Câmara
Diretora: Dra. Liana Perdigão Mello Endereço: Rua Cônego Monte, s. /n., Quintas
Endereço: Av. Barão de Studart, 2.405 , Aldeota CEP: 59.037-170 – Natal/RN
CEP: 60120-002 – Fortaleza/CE Tel.: (84) 3232-6191/6195/6190
Tels.: (85) 3101-1472 / Diretora: 1491 / Secretaria: 3101-5189/5281/5229 Fax: (84) 3232-6191
Fax: (85) 3101-1485 / 3101-1473 E-mail: lacenrn@yahoo.com.br ; lacendirecao@gmail.com
E-mail: lacen@lacen.ce.gov.br; liana.perdigao@lacen.ce.gov.br;
lianaperdigao@gmail.com Sergipe
Instituição: Fundação de Saúde Parreiras Horta e de Atividades de
Paraíba Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Superintendente: Dr. Cliomar Alves dos Santos
Diretora: Dr. Bergson Vasconcelos Endereço: Rua Campo do Brito, 551, bairro: São José
Endereço: Av. Cruz das Armas, s. /n., bairro: Cruz das Armas CEP: 49020-380 – Aracaju/SE
CEP: 58.085-000 – João Pessoa/PB Tels.: (79) 3234-6005 / 3234-6027/6012/6058/6020; (79) 99974-2251 / 98823-0219
Tel.: (83) 3218-5926/5922/5924 Fax: (79) 3214-1863 / 3211-2553
Fax: (83) 3218-5923/5923 E-mail: cliomar.santos@fsph.se.gov.br
E-mail: lacen@saude.pb.gov.br; lacenpb@ses.pb.gov.br;
lacenpbqualidade@gmail.com

GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 361


Bahia Minas Gerais
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Prof. Gonçalo Moniz Instituição: Instituto Octávio Magalhães/Fundação Ezequiel Dias
Diretora: Dra. Arabela Leal e Silva de Mello Diretor: Dr. Glauco de Carvalho Pereira
Endereço: Rua Waldemar Falcão, 123 – Horto Florestal Endereço: Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira
CEP: 40295-001 – Salvador/BA CEP: 30.510-010 / Belo Horizonte/MG
Tels.: (71) 3356-1414 / 3356-2299 Tel.: (31) 3314-4655/4653/4667/4642/4649/4668/4653
Fax: (71) 3356-0139 Fax: (31) 3314-4668
E-mail: lacen.diretoria@saude.ba.gov.br; arabelaleal@gmail.com E-mail: iomlacen@funed.mg.gov.br

São Paulo
REGIÃO SUDESTE
Instituição: Instituto Adolfo Lutz – IAL
Diretora: Dra. Adriana Bugno
Rio de Janeiro
Endereço: Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels
CEP: 01246-902 – São Paulo/SP
Diretor: Dra. Andréia Cony Cavalcante
Tel.: (11) 3068-2800 (geral)/2977/2802/2932
Endereço: Rua do Resende, 118, bairro de Fátima, Rio de Janeiro/RJ
Fax: (11) 3088-3041
CEP: 20231-092
E-mail: diretoria_geral@ial.sp.gov.br; expedientedg@ial.sp.gov.br
Tels.: (21) 2332-8597/8596 / Diretor: 2332-8603
(21) 2332-8597/8606 / 98895-4979 / 98596-6550
Fax: (21) 2332-8606 REGIÃO SUL
E-mail: dg@lacen.fs.rj.gov.br; noelnutels@gmail.com;
sec.dg@lacen.fs.rj.gov.br Paraná
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública
Espírito Santo Diretora: Dra. Celia Fagundes da Cruz
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Endereço: Rua Sebastiana Santana Fraga, n. 1.001, Guatupê,
Diretor: Dr. Rodrigo Ribeiro Rodrigues São José dos Pinhais
Endereço: Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 2.025, CEP: 83060-500 – Curitiba/PR
Bento Ferreira Tels.: (41) 3299-3200/3218/3219
CEP: 29052-121 – Vitória/ES Fax: (41) 3299-3204
Tel: (27) 3636-8409 (Diretor) E-mail: diretoriaLacen@sesa.pr.gov.br; celiacruz@uol.com.br;
Fax: (27) 3636-8381 celiacruz@sesa.pr.gov.br
E-mail: lacen@saude.es.gov.br; ro.ribeiro66@gmail.com

362 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS


Rio Grande do Sul Goiás
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Instituição: Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros
Diretora: Dra. Rosane Campanher Ramos Diretor: Dr. Vinicius Lemes da Silva
Tels.: (51) 3288-4034 e (51) 98405-1994 Endereço: Av. Contorno, 3.556 – Jardim Bela Vista
Endereço: Av. Ipiranga 5.400, bairro: Jardim Botânico CEP: 74853-120 – Goiânia/GO
CEP: 90610-000 – Porto Alegre/RS Tel.: (62) 3201-3888/3890/3887
Tels.: (51) 3288-4000 / GAB: (51) 3288-4027/4099/4016/4030 Fax: (62) 3201-3884/3882
Fax: (51) 3288-4034 E-mail: lacen.dirgeral@saude.go.gov.br; Lacengo.dirgeral@gmail.com;
E-mail: lacen@fepps.rs.gov.br; lacen@saude.rs.gov.br veilemes@yahoo.com.br

Santa Catarina Mato Grosso


Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública
Diretor: Dra. Marlei Pickler Dediasi dos Anjos Diretor: Dra. Elaine Cristina de Oliveira
Endereço: Av. Rio Branco, 152 – Fundos – Centro Endereço: Rua Thogo da Silva Pereira, n. 63 – Centro
CEP: 88015-201 – Florianópolis/SC CEP: 78020-500 – Cuiabá/MT
Tels.: (48) 3251-7800/7801 Direção: 3251-7812/7813/ 3251-7817/7802 Tels.: (65) 3624-6095 / 3623-6404/7010 / (65) 99969-5936
Fax: (48) 3251-7900/7815 Fax: (65) 3613-2697 / 3622-0599
E-mail: lacen@saude.sc.gov.br E-mail: dgmtlab@ses.mt.gov.br; dirlacen@ses.mt.gov.br

Mato Grosso do Sul


REGIÃO CENTRO-OESTE
Instituição: Laboratório Central de Saúde Pública
Diretor: Dr. Luiz Henrique Ferraz Demarchi
Distrito Federal Endereço: Av. Senador Felinto Muller, 1.666, bairro: Ipiranga
Instituição: Laboratório Central do Distrito Federal CEP: 79.074-460 – Campo Grande/MS
Diretora: Dra. Graziela Araújo da Silva Tels.: (67) 3345-1300 / 3346-4871 (Direção)
Endereço: SGAN Q. 601, lotes O e P Fax: (67) 3345-1320 – Ramal: 29
CEP: 70830-010 – Brasília/DF E-mail: lacendiretoria@saude.ms.gov.br; lhdemarchi@uol.com.br
Tels.: (61) 3325-5288 / (61) 99323-4178
Fax: (61) 3321-9995/2642
E-mail: gsq.Lacendf@gmail.com; lacen.df@gmail.com;
diretoria.Lacendf@gmail.com

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GUIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM SAÚDE PÚBLICA 363


Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
bvsms.saude.gov.br/bvs

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