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BEPA 48
PUBLICAÇÃO MENSAL SOBRE AGRAVOS À SAÚDE PÚBLICA
Volume 4 Número 48 dezembro/2007
Boletim Epidemiológico Paulista
BEPA
PUBLICAÇÃO MENSAL SOBRE AGRAVOS À SAÚDE PÚBLICA ISSN 1806-423-X
Volume 4 Número 48 dezembro de 2007
Nesta Edição
Rubéola: situação epidemiológica e medidas de controle. . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Rubella: epidemiological situation and control measures
Dengue em números . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Dengue in numbers
Dados epidemiológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Epidemiological data
Resumo
A rubéola foi identificada na Alemanha e era considerada uma doença
benigna, quando em 1941, o oftalmologista Norman MacAlister Gregg, na
Austrália, ao examinar vários recém-nascidos (RN) com catarata congênita,
filhos de mães com história de rubéola no início da gestação, associou a
infecção materna pela rubéola e a ocorrência de catarata. A rubéola pós-
natal, ou adquirida, é uma doença exantemática benigna, autolimitada,
caracterizada por febre baixa e linfadenopatia geralmente retroauricular,
cervical e occipital. Quando acomete gestantes suscetíveis, principalmente
no primeiro trimestre, acarreta em malformações congênitas como
deficiência auditiva, cardiopatias congênitas, catarata e atraso do
desenvolvimento neuropsicomotor. Depois da eliminação da varíola, da
certificação da eliminação da poliomielite, e da eliminação da circulação
autóctone do vírus do sarampo, os países das Américas estabeleceram a
meta de eliminação da rubéola e da Sindrome da Rubéola Congênita (SRC)
até o ano de 2010.
Abstract
Rubella was first identified in Germany and was considered a benign disease
when, in 1941, Normal MacAlister Gregg, an Australian ophthalmologist,
examining many newborns with congenital cataract, born to mothers with a
history of rubella in the beginning of the pregnancy, associated maternal
infection to cataract occurrence. Post natal or acquired rubella is an
exanthema benign disease self contained, characterized by low grade fever
and lynphadenopathy in general retro auricular, cervical and occipital. When
the disease occurs in susceptible pregnant women, especially in the first
trimester, causes congenital malformations, such as audition deficiencies,
congenital cardiopathies cataracts and delay of neuropsicho and motor
development. After the elimination of smallpox, the certificate of polio
elimination and also the elimination of the circulation o f the autochthonous
measles virus, American countries established the goal to eliminate rubella
and SRC until 2010.
Tabela 1: Distribuição dos defeitos em recém-nascidos com SRC: dados comparativos entre estudos prospectivos e relatados em livros textos
(REEF et al., 2 000).
Manifestações clínicas Número RN avaliados Relato em
de estudos (%)* livros texto (%)
Deficiência auditiva 10 68/113 (60) 80-90
Cardiopatia congênita 9 45/100 (45)
- Persistência do ducto arterial 3 9/45 (20) 30
- Estenose pulmonar periférica 3 6/49 (12) 25**
Microcefalia 3 13/49 (27) Raro
Catarata 3 16/65 (25) 35
Baixo peso (<2.500g) 2 5/22 (23) 50-85
Hepatoesplenomegalia 6 13/67 (19) 10-20
Púrpura 5 11/65 (17) 5-10
Retardo mental 2 2/15 (13) 10-20
Meningoencefalite 3 5/49 (10) 10-20
Radioluscência óssea 3 3/43 (7) 10-20
Retionopatia 3 2/44 (5) 35
(Modificado de REEF et al, 2000). – *no. de RN com o evento/número de RN avaliados (%). – *inclui hipoplasia de artéria pulmonar, estenose supravalvular, estenose
da válvula e estenose do ramo periférico.
SEMANAS EPIDEMIÓLOGICAS
Fonte: SVE e Sinan/DDTR/CVE/SES-SP (19/10/2007).
Figura 2. Distribuição dos casos suspeitos e confirmados de rubéola, por semana epidemiológica, 2006-2007, Estado de São Paulo.
Fonte: Sinan/DDTR/CVE.
Figura 3. Distribuição do número de casos confirmados e coeficientes de incidência (por 100.000 hab.), Estado de São Paulo, 1992 a 2007.
Do mesmo modo que em outros estados, os casos no item 1 associada a outra do item 2 ou à
em São Paulo ocorrem em maior número no sexo história de infecção materna comprovada por
masculino (843 casos – 69,56%), nas faixas etárias laboratório ou vínculo epidemiológico durante
de 20 - 29 anos (365 – 43%) e 30 – 39 anos (205 – 24%). a gestação:
1) catarata/glaucoma (interpretar como uma
Vigilância Epidemiológica e Medidas de só manifestação), cardiopatia congênita,
Controle
11 surdez, retinopatia pigmentar;
A rubéola é uma doença de notificação 2) púrpura, esplenomegalia, icterícia, micro-
compulsória em nível nacional e estadual. De acordo cefalia, retardo mental, meningoencefalite,
com o Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. radioluscências ósseas.
Alexandre Vranjac” da Secretaria de Estado da Na ocorrência de casos suspeitos, deve-se de-
Saúde de São Paulo. sencadear uma investigação clínica, epidemiológica
e laboratorial. Todos os casos suspeitos, deverão
realizar exame sorológico para rubéola e como
Os casos de rubéola pós-natal, definem-se como medida de controle, os comunicantes domiciliares, da
(CVE, 1998) escola, da creche, local de trabalho, etc, que não
a) caso suspeito: O profissional de saúde deve estiverem com o esquema vacinal completo deverão
suspeitar do diagnóstico de rubéola diante de ser vacinados. O bloqueio vacinal visa interromper a
todo paciente que apresente febre, exantema cadeia de transmissão.
maculopapular, acompanhado de linfadeno- Ações de vacinação de bloqueio para rubéola:
patia retroauricular, occipital e cervical, inde-
pendente da idade e situação vacinal.
b) caso confirmado: o caso suspeito poderá ser Crianças entre 12 meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias
confirmado por um dos critérios abaixo: ! sem nenhuma dose de TV: vacinar no bloque-
io e agendar a segunda dose entre 4 e 6 anos
- laboratorial: com sorologia positiva para
de idade
rubéola.
! uma dose de TV: vacinar no bloqueio, desde
- vínculo epidemiológico: quando o caso
que a última dose tenha sido aplicada há mais
suspeito tiver tido contato, num período
de 30 dias
máximo de 23 dias, com um ou mais casos de
rubéola confirmados pelo laboratório. ! duas doses de TV: não há necessidade de
vacinar.
- maiores de 7 anos de idade e adultos nascidos a
Nos casos de SRC partir de 1960:
a) caso suspeito: ! todos os contatos sem comprovação de pelo
- todo RN cuja mãe foi caso suspeito ou con- menos duas doses de dupla viral e/ou tríplice
firmado de rubéola, ou contato de caso confir- viral, deverão ser vacinados. Considerando
mado de rubéola, durante a gestação, ou, que esta vacinação é específica para o
- toda criança até 12 meses de idade, que bloqueio, as pessoas que estiverem rece-
apresente sinais clínicos compatíveis com a bendo a primeira dose, não necessitarão de
infecção congênita pelo vírus da rubéola, agendamento para a segunda dose. Para as
independente da história materna. pessoas até 19 anos de idade utilizar a
b) caso confirmado: o caso suspeito é confir- vacina tríplice viral e para as maiores a
mado quando há presença de malformações vacina dupla viral.
congênitas e, pelo menos uma das seguintes
condições: Nas atividades de rotina estabeleceu-se
- presença de anticorpos IgM específicos; - intensificação das ações de vacinação de rotina
- títulos de IgG (ELISA), mantidos persisten- (1ª e 2ª dose) nos municípios onde a cobertura
temente elevados ou acima do esperado vacinal até julho de 2007 foi menor que 95%, incluin-
pela transferência passiva de anticorpos do busca de faltosos, creches e pré-escolas.
maternos; - vacinar as pessoas nascidas a partir de 1960,
- isolamento viral. homens e mulheres, que comparecerem nas
c) caso compatível: quando os resultados unidades de saúde, que ainda não foram vacina-
laboratoriais são insuficientes para confirma- dos, com a vacina tríplice viral.
ção do diagnóstico e o RN apresentar pelo - vacinar as mulheres nascidas a partir de 1960, no
menos uma manifestação clínica relacionada pós-parto e pós-abortamento.
67.697.980 pessoas, composta por 61.875.626 No Estado de São Paulo a meta será vacinar 14,2
homens e mulheres de 20 a 39 anos de todo o país milhões de homens e mulheres entre 20 a 39 anos de
a quem se aplicará vacina Dupla Viral (Sarampo e idade. A vacinação desta população será um grande
Rubéola, SR) e 5.822.345 pessoas de 12 a 19 desafio para o ano de 2008.
anos de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio
de Janeiro que receberão vacina Tríplice Viral. A
aplicação da vacina será indiscriminada a toda a
população-alvo, independentemente do antece-
dente de vacinação ou doença15.
O incremento na densidade e movimentos
populacionais que ocorreu progressivamente nos
países, unido à probabilidade de importação de vírus
do sarampo e rubéola que resulta das viagens
internacionais, tem demonstrado que se requerem
elevados níveis de imunidade na população para
interromper sua transmissão. Estudos recentes
indicam que para prevenir a transmissão do sarampo
Fonte: Sinan/DDTR/CVE.
e rubéola, é necessário alcançar coberturas homogê-
neas de vacinação >95% na população para conse- Figura 4. Distribuição dos casos de rubéola em gestantes e casos de
guir o nível de imunidade requerido. SRC (confirmado e compatível), Estado de São Paulo, 1992 a 2006.
Correspondência/Correspondence to:
Divisão de Imunização – Av.Dr. Arnaldo, 351 – 6 andar, Cerqueira Cesar – CEP: 01246-000 – São Paulo/Brasil
Tel. (55)11 3066-8779 – e-mail: dvimuni@saude.sp.gov.b
A leishmaniose visceral americana (LVA) no Estado urbanos vêm ocorrendo lentamente, tendo sido
de São Paulo (ESP), até 1998, era conhecida pela registrado, inicialmente, em municípios contíguos à
detecção de casos importados, oriundos de outras Araçatuba e depois naqueles que estabeleceram fluxo
regiões endêmicas do país. A partir deste ano registra-se migratório de pessoas e mercadorias com os municí-
a enzootia canina no município de Araçatuba, região pios da região de Araçatuba. Posteriormente, foi
Oeste do ESP, na qual se identificou, por meio de detectada em outras regiões administrativas como a de
técnicas moleculares a ocorrência da Leishmania Bauru, Marília e Presidente Prudente, seguindo pelos
(Leishmania) chagasi. Posteriormente, em 1999, grandes eixos rodoviários e ferroviários e mais recente-
registra-se o primeiro caso humano de LVA no Estado e mente, como já mencionado, na região de São João da
desde então a doença vem ocorrendo em municípios Boa Vista, região esta que apresenta características
situados na região do Planalto Ocidental Paulista, nos topográficas e climáticas diferentes das observadas no
quais a transmissão tem feição exclusivamente urbana. Planalto Ocidental Paulista, mostrando a plasticidade
A espécie envolvida com a transmissão é a Lutzomyia da espécie em adaptar-se em ambientes antrópicos.
longipalpis tendo sido registrada pela primeira vez em Até o momento, foi a única espécie relacionada com
área urbana em 1997, no município de Araçatuba – SP¹. os focos de transmissão da doença, embora na Região
A L. longipalpis até aquele ano havia sido detectada Metropolitana de São Paulo, a ocorrência da enzootia
apenas em zonas rurais de municípios situados no canina leve a supor que outra espécie de flebotomíneo
Planalto Atlântico Paulista. Até outubro de 2007, esta possa estar envolvida com a transmissão. Entre os
espécie foi registrada em zona urbana de 79 municí- flebotomíneos coletados nos municípios desta região
pios do ESP, entre eles em quatro municípios, situados (Cotia, Embu e Itapecerica da Serra) destacam-se
no Planalto Atlântico Paulista, L. longipalpis foi identifi- L. fischeri, L. migonei e L. edwardsi, nesta última, foram
cada em zona rural, relacionada com ambientes mais encontradas formas flageladas no intestino de 5
preservados e em um município, Espírito Santo do exemplares coletados em Cotia, que após identificação
Pinhal, onde se observou a expansão do vetor da área molecular constatou-se ser de Leishmania brazilien-
rural para o ambiente urbano (Figura 1). Verifica-se que sis². Até o momento não foi elucidado o mecanismo de
a expansão e a adaptação do vetor aos ecótopos transmissão nessa região.
Correspondência/Correspondence to:
Vera Camargo- Neves
Av. Dr. Arnaldo, 351 1º andar sala 130
CEP: 01246-000 Cerqueira César – São Paulo – SP - Brasil
Tel.: (55) 11 3066-8906 e 3066-8905
e-mail: veracamargo@saude.sp.gov.br
Informe Técnico
Informe Técnico
Dengue em números
Dengue in numbers
Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica
“Prof. Alexandre Vranjac”
Coordenadoria de Controle de Doenças (DZ/CVE/CCD/SES-SP)
penia inferior a 50.000/mm³, hemorragia digestiva, casos de FHD e 121 óbitos, segundo dados da
leucometria global inferior a 1.000/mm³, óbito, delírio, Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS-MS). As
coma, depressão, irritabilidade, psicose maníaca, regiões sudeste, nordeste e centro-oeste represen-
convulsão, paresias, paralisias, encefalite que tam 34,2%, 26,5% e 21,9% dos casos, respectiva-
podem aparecer no decorrer do estado febril ou após mente. A incidência da dengue é superior na região
sua regressão. Nota-se que tem havido óbitos entre centro-oeste onde atingiu índice de 777,4 por
esses casos, portanto não podem ser considerados 100.000 habitantes, seguidos das regiões norte
menos graves que os de FHD. (246,5), nordeste (244,1), sudeste (204) e sul (168,1).
A classificação dos casos graves e óbitos será A incidência do país no período foi de 254,2 por
realizada pelo município de notificação e/ou residên- 100.000 habitantes. Ressalte-se o início de transmis-
cia do caso. Dificuldades para classificar serão objeto são no Rio Grande do Sul (1104 registros) e o número
de discussão com o GVE e, se necessário, com a de casos no Paraná (44.916).
Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores e
No Estado de São Paulo, a primeira ocorrência
Zoonoses do CVE.
confirmada foi no ano de 1987 que registrou 46
casos da doença (30 no município de Guararapes e
Sistema de Informação de Agravos de 16 no município de Araçatuba). A partir de 1990 a
Notificações – Sinan transmissão deu-se em todos os anos do período
Os casos suspeitos devem ser notificados ao até 2007. O maior número de casos ocorrem nos
setor de vigilância municipal, pelo meio disponí- meses de verão. Cerca de 80% dos municípios
vel mais rápido, sendo imprescindíveis as apresentam infestação pelo A. aegypti.
seguintes informações: dados de identificação Em 2007, dados até 30/11, confirmaram-se
do paciente, data dos primeiros sintomas, data da 82.737 casos em 365 municípios (56,5%), sendo
coleta de sorologia, local provável de infecção e
98,3% no 1º semestre. A incidência acumulada
de residência (endereço completo, com referênci-
é de 201,5 por 100.000 habitantes (dados provisó-
as de localização e telefone de contato).
rios). Há circulação dos 3 sorotipos de dengue no
Esse procedimento permite a pronta intervenção estado (1,2 e 3). Os municípios com maiores ocor-
da equipe de combate ao vetor para obtenção de rências de casos são: São José do Rio Preto
melhores resultados.
(11,2%), Birigui (6,3%), Campinas (5,7%),
A transmissão da informação, pela equipe Bebedouro (3,2%), Sumaré (3,8%), Ribeirão Preto
municipal, é fundamental e deve utilizar o sistema (3,1%), Piracicaba (4,1%), São Paulo (3,0%),
informatizado – SINAN-NET. Esses dados são Andradina (2,7%), Ubatuba (2,6%), Araçatuba
quinzenalmente remetidos aos níveis de vigilância (2,4%), Ilha Solteira (3,2%), Mirassol (1,9%).
estadual: município de atendimento ou residência Quanto à incidência os de maior expressão foram:
grupos de vigilância epidemiológica regionais Suzanópolis (7.750), Ilha Solteira (7.187), Sales
(GVE) Centro de Vigilância Epidemiológica
(5.622), Pereira Barreto (5.162), Birigui (4.756),
(CVE) Secretaria de Vigilância em Saúde
Auriflama (4.137), Bebedouro (4.018), Andradina
(SVS/MS). À medida que outras informações ficam
(3.907), Barbosa (3.853), Lourdes (3.718), Itapura
disponíveis os dados devem ser complementados
(resultado de laboratório, confirmação ou descarte, (3.666), Buritama (3.472).
alteração de LPI, etc). Cento e trinta e três municípios (36,4%) atingi-
Os dados disponibilizados pelo CVE podem ram incidência superior a 300** por cem mil habitan-
sofrer alterações à medida que os casos suspeitos tes (dados provisórios), o que indicou a confirmação
forem encerrados (confirmação ou descarte), pela de casos pelo critério clínico epidemiológico. Em
revisão do banco de dados, retirada de duplicida- 2007, até 09/11, foram confirmados 63 casos de FHD
des, inconsistência de dados e alteração do local com 16 óbitos e 61 de dengue com complicação com
provável de infecção. 18 óbitos.
Além deste fluxo os casos (DC, FHD, SCD e
óbitos) são informados pelos GVEs ao CVE através Divulgação dos dados
de planilha específica. A atualização de dados dos casos confirmados,
O encerramento dos casos no SINAN NET tem o através de tabela individualizada por município e
prazo de 60 dias. agregada em nível estadual, é realizada regular-
mente pela Divisão de Doenças Transmitidas por
Atualização de dados Vetores e Zoonoses do Centro de Vigilância
No Brasil, de janeiro a setembro de 2007, foram Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, e
notificados 481.316 casos de dengue clássica, 1.076 divulgada no site : www.cve.saude.sp.gov.br.
7.000
6.211
6.039
6.000
5.000
4.000
3.689
3.364
3.000
2.000 2.007
1.643 1.703
1.000
358
50 7
443
0
N
10
11
13
14
15
16
18
19
20
21
23
24
25
26
28
29
30
33
34
35
38
39
40
42
43
44
45
47
12
17
22
27
31
32
36
37
41
46
1
2
3
4
5
6
7
8
9
IG
Nota: as ações de controle da doença são desencadeadas a partir da notificação do caso suspeito.
Figura 1. Casos confirmados de dengue por semana epidemiológica - Estado de São Paulo - 2007*
Dados Epidemiológicos
VARICELA: Distribuição de surtos, casos e óbitos, com respectivos coeficientes de incidência e letalidade,
por ano de início de sintomas e faixa etária, Estado de São Paulo, 2002 a 2007.
Ano F.Etária <1 ano 1a4anos 5a9anos 10a14anos 15a19anos 20a29anos 30a49anos > 50anos Ign. Total
surtos 146
casos 114 1456 559 160 18 22 11 1 2.341
2002 óbitos 4 22 1 1 0 0 1 1 30
C.I. 17,64 54,95 17,09 4,58 0,48 0,32 0,10 0,02 0,02 6,13
Letalidade 3,51 1,51 0,18 0,63 0,00 0,00 9,09 100,00 100,00 1,28
surtos 7.135
casos 2439 28.671 17.332 1871 401 328 270 38 51.350
2003 óbitos 10 33 8 1 1 1 2 4 60
C.I. 371,59 1.064,59 521,49 52,73 10,50 4,65 2,42 0,58 0,58 132,42
Letalidade 0,41 0,12 0,05 0,05 0,25 0,30 0,74 10,53 10,53 0,12
surtos 2.113
casos 446 5.481 2.682 301 60 58 42 8 9.078
2004 óbitos 6 16 4 1 0 0 0 0 27
C.I. 67,04 201,01 79,70 8,38 1,55 0,81 0,37 0,12 0,12 23,13
Letalidade 1,35 0,29 0,15 0,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,30
surtos 5.525
casos 864 18.511 8.891 864 210 184 87 14 29.625
2005 óbitos 9 9 7 0 1 0 3 3 32
C.I. 124,82 654,14 255,17 23,31 5,27 2,50 0,75 0,21 0,21 72,91
Letalidade 1,05 0,05 0,08 0,00 0,48 0,00 3,45 21,43 21,43 0,11
surtos 3.408
casos 631 10.502 5.782 1374 81 107 67 10 18.554
2006 óbitos* 2 5 1 1 0 1 2 0 12
C.I. 52,62 199,62 76,12 6,85 1,41 0,76 0,31 0,09 0,09 22,34
Letalidade 0,54 0,04 0,04 0,39 0,00 1,75 2,78 0,00 0,00 0,09
surtos*** 1.780
casos 285 7.796 3082 330 65 53 28 4 782 12.425
2007** óbitos* 0 10 3 0 0 0 0 2 2 17
C.I. 52,62 199,62 76,12 6,85 1,41 0,76 0,31 0,09 0,09 22,34
Letalidade 0,54 0,04 0,04 0,39 0,00 1,75 2,78 0,00 0,00 0,09
Total surtos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20.107
Total casos 4.779 72.417 38.328 4.900 835 752 505 75 782 123.373
Total óbitos 31 95 24 4 2 2 8 10 2 178
Fonte: SINANW/SINANNET/DDTR/CVE/CCD/SES-SP; óbitos/CIS/SEADE; DATASUS/MS.
*Banco paralelo/DDTR/CVE/CCD/SES-SP.
**SINANNET dados provisórios em 7/12/07.
***surtos notificados C.I.: Coeficiente de Incidência (por 100.000 hab.).
Casos confirmados laboratorial/vínculo epidemiológico, coef. incidência* óbitos e letalidade por Rubéola Estado de
São Paulo, 1992a 2007**