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BEPA
Volume 7 Número 73 janeiro/2010
73
Boletim Epidemiológico Paulista
BEPA ISSN 1806-423-X
Volume 7 Nº 73 janeiro de 2010
Nesta edição
Evolução dos casos de coinfecção tuberculose/HIV com cultura positiva após alta do tratamento
de tuberculose
Evolution of co-infection tuberculosis/HIV cases with positive culture after treatment outcome of
tuberculosis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Mortalidade por diabetes mellitus no estado de São Paulo com ênfase nos anos de 2005-2007
Mortality due to diabetes mellitus in the state of São Paulo with emphasis in
the years 2005-2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Consultores Científicos
Expediente Albert Figueiras – Espanha
Alexandre Silva – CDC Atlanta
Editor Geral Eliseu Alves Waldman – FSP/USP-SP
Clelia Maria Sarmento Souza Aranda Expedito José de Albuquerque Luna – USP
Carlos M. C. Branco Fortaleza – FM/Unesp/Botucatu- SP
Editores Associados Gonzalo Vecina Neto – FSP/USP
Affonso Viviane Junior – Sucen/SP José Cássio de Moraes – FCM-SC/SP
Coordenadoria de Ana Freitas Ribeiro – CVE/CCD/SES-SP Gustavo Romero – UnB/CNPQ
Fernando Fiuza – Instituto Clemente Ferreira/CCD/SES-SP Hiro Goto – IMT/SP
Controle de Doenças Lilian Nunes Schiavon – CD/CCD/SES-SP José da Rocha Carvalheiro – Fiocruz-RJ
Marcos da Cunha Lopes Virmond – ILSL/CCD/SES-SP Luiz Jacintho da Silva – FM/Unicamp
Av. Dr Arnaldo, 351 Maria Clara Gianna – CRT/DST/Aids/CCD/SES-SP Maria Mercia Barradas – Abec
Maria Cristina Megid – CVS/CCD/SES-SP Myrna Sabino – IAL/CCD/SES-SP
1º andar – sala 135
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CEP: 01246-000 – Cerqueira César Ricardo Ishak – CNPQ/UF Pará
São Paulo/SP – Brasil Neide Yume Takaoka – Instituto Pasteur/CCD/SES-SP
Roberto Focaccia – IER/SES-SP
Tel.: 55 11 3066-8823/8824/8825 Vilma Pinheiro Gawyszewsk – CVE/CCD/SES-SP
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http://ccd.saude.sp.gov.br Adriana Bugno – IAL/CCD/SES-SP Coordenação Editorial
Artur Kalichmam – CRT/AIDS/CCD/SES-SP Cecília S. S. Abdalla
Cristiano Corrêa de Azevedo Marques – Instituto Cláudia Malinverni
Os artigos publicados são de
responsabilidade dos autores. É Butantan/SES-SP Letícia Maria de Campos
permitida a reprodução parcial ou Dalma da Silveira – CVS/CCD/SES-SP Sylia Rehder
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total desta obra, desde que citada a
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republicação de qualquer material, Telma Regina Carvalhanas – CVE/CCD/SES-SP Marcos Rosado – Centro de Produção e
solicitar autorização dos editores. Vera Camargo-Neves – CCD/SES-SP Divulgação Científica – CCD/SES-SP
Virgilia Luna – Sucen/SES-SP Zilda M Souza – Nive/CVE/CCD/SES-SP
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Artigo original
RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi verificar a evolução de pacientes que tiveram
alta por cura do tratamento contra a tuberculose (TB) quanto à ocorrência de
recidiva, no período entre 2002 e 2003. O método envolveu estudo transversal
retrospectivo, com os seguintes critérios de inclusão: casos de TB com cultura
positiva, HIV positivo, >18 anos, curados do tratamento da TB e com seguimento
ambulatorial em um serviço de referência para HIV/Aids, em São Paulo (SP),
Brasil. Foram avaliadas as seguintes variáveis: idade, sexo, forma clínica,
internação, tipo de caso, esquema de tratamento TB e mudança de esquema,
hepatoxicidade, resistência, alcoolismo, tabagismo, usuário de drogas, HAART,
CD4, carga viral e classificação da imunodeficiência. Para detecção das recidivas,
os pacientes foram seguidos por 6,5 anos após a cura pelo sistema de informação
TB-Web do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Instituto de Infectologia
Emilio Ribas. Para avaliar a significância estatística dos resultados foram
utilizados os testes qui-quadrado ou exato de Fisher. Foram estudados 39
pacientes. Ocorreram sete recidivas (17,9%). Na analise univariada a não
utilização de HAART [RR=0,11 (IC95%:0,011-0,88); p = 0,05] mostrou-se
associada à recidiva. Os resultados sugerem que deva ser incentivado para
pacientes coinfectados com M. tuberculosis e HIV o uso de HAART para redução
da ocorrência de recidiva.
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INTRODUÇÃO
A persistência de bacilos da tuberculose recidiva mais elevadas em pacientes infec-
(TB) em pacientes considerados curados, tados com HIV, enquanto outros mostram
determinando a recidiva da doença, é uma valores semelhantes aos obtidos em estudos
questão importante nos dias de hoje.
1
anteriores.3
Segundo a Organização Mundial da Saúde Além disso, pessoas com HIV/Aids
(OMS), pessoas coinfectadas pelo Mycobac- expostas à intensa transmissão do M. tuber-
terium tuberculosis e vírus da imunodefi- culosis em locais com elevada prevalência de
ciência humana (HIV) estão em risco de TB são fortemente susceptíveis ao desenvol-
desenvolver tuberculose por reativação da vimento de tuberculose primária aguda ou
1,2
infecção latente. 2
reinfecção exógena. Em locais com baixa
Com o surgimento da epidemia pelo HIV, incidência de TB, a recidiva geralmente se
3,5
alguns estudos têm mostrado taxas de deve à reativação endógena.
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eram alcoolistas e tabagistas e 4 (57,1%) pacientes que tiveram seu diagnóstico confir-
apresentaram a classificação C3 (Tabela 1). Em mado tanto de TB como de HIV, o que difere dos
relação à forma clínica, a apresentação extra- achados em outros estudos que demonstram
pulmonar ocorreu em 3 (42,8%) e 4 (57,0%) associação entre infecção pelo HIV e taxas
3
utilizaram esquema IR. maiores de recidiva com desfecho desfavorá-
6
A contagem de CD4 <200 ocorreu em 4 vel como falência e óbito.
(57,1%) pacientes, 5 (71,4%) a dosaram a Não houve significância estatística quanto
carga viral, 3 (42,8%) utilizaram HAART às variáveis de alcoolismo, tabagismo, UDIV e
durante o tratamento da recidiva de TB (Tabela classificação da imunossupressão pelo HIV no
3) e 1 (14,3%) evolui para óbito após 11 meses presente estudo, à semelhança do descrito por
3,9
da cura do segundo episódio de tuberculose outros autores.
(Tabela 4). Em relação à apresentação clínica, nas
Tabela 4. Evolução dos casos de tuberculose/HIV novos e com recidivas de TB ocorreram mais formas
recidiva. São Paulo (SP), Emilio Ribas, 2002-2003.
extrapulmonares.6 Foi observada a associação
novos recidiva
Encerramento de baixos níveis de CD4 e apresentações
n % n %
Abandono 0 0,0% 0 0,0%
atípicas de TB como formas extrapulmonares e
Cura 39 100,0% 7 100, 0%
disseminadas.
Óbito 0 0,0% 1 14,3 % O esquema terapêutico utilizado nesse
Total 96 100,0% 7 100,0% estudo foi adequado em termos de compo-
Fonte: Banco de dados – TB Web, 2008 sição, tempo de uso, indicação e doses
prescritas. De acordo com o Ministério da
DISCUSSÃO Saúde, em pacientes com coinfecção
Segundo JASMER et AL. e MARUZA et
5 TB/HIV recomenda-se o uso de esquema I
AL. 7, em locais de alta incidência de tuber- que, segundo dados do inquérito epidemio-
culose a recidiva geralmente está associada lógico, tem eficácia de 85%.
à reativação endógena. Nesta série cerca de A deficiência imunológica e as conse-
60% dos casos de recidiva ocorreram nos quentes reinfecções ocorrem basicamente
primeiros 24 meses (chamada recidiva nos pacientes que não aderiram ou não
precoce), com probabilidade de tratar-se de responderam ao highly active antiretrovi-
3
reativação endógena, o que é semelhante ao ral therapy (HAART). Isso é corroborado
citado por outros autores, 3,5,8 porém não em nossos resultados, nos quais a recidiva
foram realizadas técnicas moleculares para ocorreu em cerca de 10% dos pacientes
individualizar a ocorrência nesse estudo, se que utilizaram HAART e em 50% dos
por reativação endógena ou por reinfecção pacientes que não receberam antivirais.
exógena. Essa pode ser uma hipótese que explique a
O estudo revelou que as recidivas foram maior ocorrência de recidivas em nosso
mais frequentes em pacientes do sexo masculi- estudo. Além disso, estudos indicam que
no.
3,5,9,10
Entretanto, foram trabalhos que não pacientes com coinfecção TB/HIV que não
estudaram especificamente pacientes HIV utilizaram HAART tiveram maiores taxas
positivos, sendo a coinfecção apenas uma das de mortalidade.
variáveis relatadas como fator de risco. Em O Ministério da Saúde recomenda iniciar
nosso estudo a casuística foi composta de a terapia antiretroviral aproximadamente
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30 dias após o início do tratamento para HAART deve ser incentivado para pacientes
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tuberculose. Entretanto, em um estudo no coinfectados com M.tuberculosis.
Rio de Janeiro (Capital) verificou-se que a A estreita e forte interação dessas duas
taxa de mortalidade em pacientes com a doenças demanda interação das ações de
coinfecção TB/HIV que faziam uso de HAART controle desenvolvidas pelos programas de TB
foi de 8%, enquanto que naqueles sem HAART e de HIV/Aids.
12
foi de 55%. Deste modo, considera-se oportuno que
15
NAKATAMI et AL. , após a introdução de sejam traçadas estratégias especiais de
HAART em uma coorte de pacientes coinfecta- acompanhamento desses indivíduos, que
dos TB/HIV, observaram um declínio em torno poderão se beneficiar com a implantação
de 50% da tuberculose e de outras doenças de um sistema de vigilância pós-
oportunistas em locais de alta prevalência de tratamento para que eventuais recidivas
M. tuberculosis. possam ser detectadas precoce mente.
Como limitações do estudo encontram-se Planeja-se ampliação da casuística para
obter melhor evidência científica.
o reduzido número de pacientes incluídos e
o desenho transversal e retrospectivo, pois
não foi possível dispor de informações para AGRADECIMENTOS
todas as variáveis, o que pode ter gerado um À Dra. Sandra Musa, do Setor de Vigilância
efeito semelhante ao da não resposta. Epidemiológica do Instituto de Infectologia
Acredita-se que, apesar dessas limitações, é Emílio Ribas, pelo fornecimento dos dados,
possível concluir neste estudo que o uso de observações técnicas e sugestões.
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2005;19(18). Aprovado em: 05/12/2009
Correspondência/Correspondence to
Nilton Cavalcante
Av. Dr. Arnaldo, nº 165
CEP: 01246-900 – São Paulo/SP – Brasil
Tel.: 55 11 3896-1422
E-mail: ncavalcante2009@hotmail.com
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Artigo original
Mortalidade por diabetes mellitus no estado de São Paulo com ênfase nos
anos de 2005-2007
Mortality due to diabetes mellitus in the state of São Paulo with emphasis in
the years 2005-2007
Ricardo Sesso,Vilma Pinheiro Gawryszewski, Luiz Francisco Marcopito
Divisão de Doenças Crônicas não Transmissíveis, Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre
Vranjac”, Coordenadoria de Controle de Doenças, Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo, SP, Brasil
RESUMO
A importância do diabetes tem aumentado em todo o mundo devido a sua crescente
prevalência e taxa de mortalidade. Nosso objetivo foi avaliar as taxas de
mortalidade por diabetes mellitus no Estado de São Paulo desde 1980, com ênfase
nos anos de 2005 a 2007. A fonte de dados utilizada foi o Sistema de Informações de
Mortalidade(SIM), composto pelas informações provenientes das declarações de
óbito e disponibilizado pelo Ministério da Saúde. A seleção dos óbitos na população
residente no estado de São Paulo foi realizada utilizando códigos da Classificação
Internacional de Doenças. Houve um aumento da taxa anual de mortalidade bruta
por diabetes mellitus de 1980 até 2000, alcançando 21 óbitos por 100.000
habitantes no sexo masculino. Após o ano 2000 observamos uma tendência à
estabilização dessa taxa. No sexo feminino, houve também um aumento da taxa de
mortalidade bruta até 2000, atingindo 27 óbitos por 100.000 habitantes, ocorrendo
a seguir uma tendência à redução para 23 por 100.000 habitantes em 2007.
Considerando apenas os anos de 2005-2007, a taxa de mortalidade, ajustada por
idade, foi de 21 por 100.000 entre homens e 20 por 100.000 entre mulheres. As
taxas de mortalidade cresceram conforme aumenta a idade. Esses dados indicam a
importância do diabetes como causa de óbito, particularmente entre idosos e
reforçam a necessidade do aperfeiçoamento de medidas que visem tanto a
prevenção como o controle do diabetes.
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ABSTRACT
The importance of diabetes mellitus has grown worldwide due to its increasing
prevalence and mortality rates. Our objective was to evaluate the mortality rates of
diabetes mellitus in the State of São Paulo since 1980, with emphasis in the years
2005 to 2007. The source of data was the System of Information on Mortality
composed of data from death certificates and made available by the Ministry of
Health. Death selection in the population resident in the state of São Paulo was
made using codes of the International Classification of Diseases. There was an
increase in the annual crude death rate of diabetes mellitus from 1980 through
2000, reaching 21 deaths per 100.000 inhabitants among males. After the year
2000 these rates leveled off. Among females, there was also an increase in the crude
mortality rate until 2000, reaching 27 deaths per 100.000 inhabitants, and
thereafter there was a trend towards reduction to 23 per 100.000 in 2007. Taking
into account only the years 2005-2007, the mortality rate adjusted for age was 21
per 100.000 among men and 20 per 100.000 among women. Mortality rates were
greater as age increased. Our data show the importance of the diabetes mellitus as
cause of death, particularly among the elderly, and reinforce the need to improve the
measures to prevent and control this disease.
INTRODUÇÃO
O diabetes mellitus é uma das principais afetadas, pela considerável morbidade associ-
doenças crônicas que afetam o homem, ada à sua presença, pelos custos envolvidos em
acometendo todas as classes econômicas em seu controle e no tratamento de suas complica-
países em todos os estágios de desenvolvimen- ções, pelas incapacitações que produz e pelo
to. Sua importância vem crescendo devido a número de anos de vida perdidos, em decor-
diversos fatores como, maiores taxas de rência da mortalidade prematura.
urbanização, industrialização, sedentarismo, Apresenta elevada prevalência na popula-
obesidade, aumento da esperança de vida e à ção brasileira acometendo 7,6% das pessoas
maior sobrevida dos diabéticos. Juntamente adultas entre 30 e 69 anos de idade1. Dados
com as doenças cardiovasculares, neoplasias para o ano de 2008, provenientes de inquérito
malignas e causas externas, o diabetes está telefônico conduzido pelo Ministério da Saúde
entre os quatro mais importantes problemas (VIGITEL) mostraram que no conjunto da
de saúde, em termos de número de pessoas população adulta das 27 capitais brasileiras
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Figura 1. Taxas anuais de mortalidade (por 100 mil), brutas e ajustadas para idade, sexo
masculino, Estado de São Paulo, 1980-2007.
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No sexo feminino, houve também um por 100.000l (em Ribeirão Preto e Sorocaba,
aumento da taxa de mortalidade bruta até respectivamente), sendo a média para o
2000, atingindo 27 óbitos por 100.000 estado de 20 óbitos por 100.000 habitantes.
habitantes, ocorrendo a seguir uma tendên- As diferenças observadas entre as taxas
cia à redução para 23 por 100.000 habitan- ajustadas nas estimativas das Figuras 1 e 3, e
tes em 2007 (Figura 2). A taxa de mortalida- 2 e 4, devem-se a população de referência
de ajustada por idade entre as mulheres utilizada no ajuste estatístico, pois para o
apresentou um comportamento estável de período desde 1980 utilizou-se para o ajuste
15 a 18 casos por 100.000 habitantes, entre a população do Estado no censo daquele ano
1980 a 1999, observando-se a seguir uma e nas estimativas do triênio 2005-2007
tendência à redução (12 óbitos por 100.000 (Figuras 3 e 4) usou-se a população do
habitantes),em 2007. Estado nesse período.
Nas Figuras 3 e 4 são mostradas as taxas A Figura 5 mostra que as taxas de
de mortalidade entre 2005-2007, por sexo, mortalidade por diabetes crescem con-
ajustadas por idade, nas diversas regionais forme aumenta a idade, particularmente
de saúde de São Paulo. No sexo masculino após os 60 anos, em ambos os sexos. Alem
essa taxa variou de 16 (Ribeirão Preto) a 31 disso desde 1990, as taxas de mortalida-
óbitos por 100.000 habitantes (Sorocaba), de por diabetes têm aumentado de forma
sendo de 21 para todo o estado de São Paulo mais expressiva entre homens com mais
(Figura 3). Para o sexo feminino, no mesmo de 70 anos e mulheres com mais de 80 anos
período, houve variação de 18 a 29 óbitos de idade.
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Idade
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Figura. 5. Taxas de mortalidade (por 100 mil), específicas por faixas etárias, por sexo, Estado de São Paulo,
1980-2007.
DISCUSSÃO
Nossas análises no estado de São Paulo ajustados por idade mostram inclusive uma
mostram que a taxa de mortalidade bruta por tendência a queda no sexo feminino. No triênio
diabetes mellitus apresentou um aumento 2005-2007 a taxa de mortalidade anual
crescente até o ano de 2000, quando, então, ajustada por idade para o sexo masculino e
parece ter ficado estável até 2007 tanto no sexo feminino foi de 21 e 20 por 100.000 habitantes,
masculino como no feminino. Os valores respectivamente. As taxas de mortalidade
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foram maiores conforme aumenta a faixa de causa básica). Entre os óbitos com menção de
idade da população. Dados recentemente diabetes no atestado, as principais causas
divulgados pelo Ministério da Saúde, que básicas foram: diabetes (38,5%), doenças
fazem parte do “Saúde Brasil 2008”, Secretaria cardiovasculares (37,2%), doenças respirató-
da Vigilância em Saúde, e que abrangem os 20 rias (8,5%) e neoplasias (4,8%). Quando o
anos do Sistema Único da Saúde, mostram que diabetes foi a causa básica, as principais
a taxa ajustada de mortalidade por diabetes causas associadas foram: doenças cardiovas-
entre adultos de 20 a 74 anos evoluiu de culares (42,2%), respiratórias (10,7%) e
16,3/100.000 habitantes em 1990 para geniturinárias (10,1%). Nos casos onde o
24,6/100.000 em 2006; além disso, houve uma diabetes figura como causa associada, as
queda de 20,5% nas mortes por doenças principais causas básicas foram as doenças
4
cardiovasculares. cardiovasculares (60,5%), respiratórias
Os resultados aqui apresentados para o (13,8%) e neoplásicas (7,9%). Esses dados
estado de São Paulo confirmam que houve um reiteram a importância do diabetes como
aumento acentuado nas taxas de mortalidade causa de óbito e sua relação com doenças
por diabetes entre 1990 e 2000, entretanto a cardiovasculares. Os autores ressaltaram
partir daquele ano houve uma tendência à ainda a importância de se empregar nos
estabilização até 2007. Alem disso, essas taxas estudos de mortalidade a análise por causas
de mortalidade por diabetes parecem ser múltiplas de óbito quando se desejar conhe-
inferiores à referida para todo o país, o que cer a real importância do diabetes como causa
pode refletir um maior diagnostico e tratamen- de óbito.
to da enfermidade em São Paulo. Para melhor Em um estudo no município de São Paulo
comparação essas taxas devem ser ajustadas entre 1900 e 1978, Laurenti e cols.6 destaca-
para a mesma população padrão. ram que a mortalidade por diabetes mellitus
Independente do estágio de desenvolvi- foi maior no sexo masculino até 1938 e a partir
mento dos países e da confiabilidade de suas de 1939 a 1978 tornou-se consistentemente
estatísticas de saúde, o diabetes mellitus é maior no sexo feminino. Alem disso os autores
habitualmente subestimado como causa de indicaram que em 1978 o coeficiente de
3,11
morte devido ao sub-registro. A importância mortalidade era 14 e 20 por 100.000 habitan-
do diabetes mellitus como causa básica de tes, nos sexo masculino e feminino, respectiva-
morte aumenta com a idade, sendo sempre mente. A maior taxa de mortalidade por
mais expressiva após os 50 anos. Em indivídu- diabetes entre as mulheres tem sido habitual-
os idosos encontram-se também as maiores mente relatada em diversos estudos. Muitos
1,11
taxas de prevalência da doença. estudos mostram que o diabetes é diagnostica-
1,11
No estado de São Paulo, um estudo de do com mais frequência em mulheres, e esta
atestados de óbito feito por Franco e cols.5 afecção é mais mencionada nas declarações de
6,11
observou que de um total de 202.141 óbitos óbito do sexo feminino que no Masculino.
ocorridos em 1992, o diabetes foi menciona- Nas mulheres com diabetes ocorre uma
do em 13.786 (6,8%), sendo a causa básica em diminuição da fração HDL colesterol e um
5.305 (2,6%). A proporção foi maior para aumento na fração VLDL, o que contribui para
mulheres do que para homens (10,1 vs. 4,6% um excesso de mortalidade por doença
como causa mencionada e 6,1 vs. 2,9% como cardíaca isquêmica nesse grupo.12
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A prevalência do diabetes aumenta com a devem ser enfatizados para toda a população
idade, atingindo 21% das pessoas entre 60 a já a partir dos 30 anos, de modo a detectar e
69 anos.1 Além disso, nossos achados, em controlar precocemente a doença e, conse-
concordância com o que foi anteriormente qüentemente, permitir uma maior sobrevida
relatado em São Paulo6 mostram que há um e qualidade de vida para os diabéticos.
aumento do coeficiente de mortalidade no Nesse sentido pode ser destacada a implan-
grupo etário mais idoso. Nossos dados tação da Estratégia Nacional para a Educação
confirmam a necessidade de adoção de em Saúde para o Auto-Cuidado em Diabetes
medidas que visem tanto a prevenção como o Mellitus que visam a ajudar ao portador da
controle do diabetes, que nas últimas décadas doença na manutenção do seu potencial
vem se destacando como uma das doenças produtivo e de trabalho, de suas relações
crônicas mais importantes no perfil de familiares e sociais, da convivência harmônica
morbimortalidade das populações de todo o com as limitações da própria doença, enfim
mundo. Programas de atenção ao diabético visam a permitir um viver mais saudável.13
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Correspondência/Correspondence to:
Ricardo Sesso
Av. Dr. Arnaldo, 351, 6 andar
CEP: 01246-000 –Pacaembu, São Paulo,Brasil
Tel: 30668479
E-mail: rsesso@nefro.epm.br
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27 30
enzimas utilizadas no painel de isoenzimas. tra. A composição de bases do amplicon
Embora sendo um gene de cópia única, os pode ser verificada por uma ferramenta do
avanços na produção de enzimas para PCR aparelho que determina a temperatura de
permitiam aumentar a sensibilidade do fusão do fragmento e assim calcula seu
método. A grande vantagem em se utilizar um conteúdo de G+C. Desse modo amplicons
gene cópia única é a produção de um único diferentes (por exemplo, o mesmo produto
produto de PCR, que facilita a visualização e de PCR em espécies que apresentam
interpretação da eletroforese. A utilização de diferenças de sequência interna e que,
conjunto de “primers” por amostra evita o portanto, altera a T'm, podem ser identifi-
problema de falso-negativo. Dessa forma cados por esse parâmetro). É interessante
conseguimos ter em uma primeira PCR a ressaltar que todo o processo é automatiza-
resposta de positividade a amostra, seguida do, eliminando a necessidade de técnico
por uma segunda reação que indica se o treinado na leitura de padrões de eletrofo-
organismo é do subgênero L.(Leishmania) ou rese de DNA em géis de agarose. Pela
L. (Viannia). Nesse caso, uma reação subse- eliminação desse tipo de análise temos
quente indica se o organismo é da espécie L. também uma vantagem muito interessante
(V.) braziliensis ou não. em laboratórios que trabalham com DNA e
É importante ressaltar que a ocorrência de PCR, que consiste na redução de manipula-
diferentes espécies de Leishmania na mesma ção de produtos de PCR e, portanto, diminu-
área endêmica pode ser distinguida ou em drasticamente a chance de contamina-
mesmo um caso de coinfecção de um cão com ção de amostras.
28
L. (L.) chagasi e T. evansi. Em estudos com Evidentemente, todos os avanços metodo-
diferentes fármacos torna-se interessante lógicos que levam à identificação mais
saber a qual espécie pertence o agente específica e sensível promovem progresso em
infeccioso em relação à resposta apresentada áreas correlatas no estudo daleishmaniose,
ao fármaco.29 como a epidemiologia e a ecologia. Assim,
Como afirmado acima, o aparecimento pela aplicação das técnicas de maneira
de novas metodologias de detecção de isolada, ou em conjunto, foi possível implicar
moléculas de DNA auxiliam no avanço das como hospedeiros silvestres de Leishmania
técnicas de identificação. Uma dessas novas (V.) braziliensis roedores como Bolomys e
metodologias consiste no PCR em tempo Rattus.31
real. Essa técnica permite a quantificação Um último comentário se faz necessário
do número de moléculas formadas ao longo neste momento. A identificação por técni-
da reação de amplificação, o que, ao se ter cas que envolvem moléculas de DNA ou
uma reação calibrada, permite estimar o RNA apresenta uma limitação quanto à
número de moléculas iniciais do alvo. qualidade da amostra inicial. Claro que a
Assim, ao lado da identificação, pela forma- riqueza de parasitos auxilia na sensibilida-
ção do produto específico, obtida pelo par de de qualquer método, uma vez que os
de “primers” utilizado, consegue-se tam- testes devem ser considerados como
bém a quantificação do número de parasi- diretos, já que detectam a presença do
tos presentes em uma determinada amos- parasito na amostra.
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Atualização
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Ambos, DNA e RNA, este último em maior resíduos nos processos de extração e aumen-
intensidade, sofrem lise quando a amostra tam a força iônica da solução na qual ocorre a
não é bem conservada. Desse modo, é funda- reação, alterando indiretamente, o ótimo de
mental que a amostra seja preservada desde temperaturas de associação, além de inibir a
da sua coleta até a chegada ao laboratório Taq polimerase.
onde será processada. Para obtenção de DNA,
o recomendado é EDTA (quelante de metal
AGRADECIMENTOS
que inibe DNase) e para RNA recomenda-se
Deixo expressa a minha gratidão a todos
coletar a amostra já em tampão de extração
os colaboradores que, em algum momento,
(normalmente kit de Trizol, que contém alta
participaram ativamente da busca por alvos
concentração de inibidores de RNses). Em
para identificação de Leishmania e aos
reações de amplificação, quanto maior for o
órgãos financiadores Fundação de Amparo
tamanho do amplicon mais sensível será a
à Pesquisa do Estado de São Paulo
reação à um DNA de baixa qualidade. A
( FA P E S P ) e C o n s e l h o N a c i o n a l d e
presença de inibidores teciduais, tal como
Desenvolvimento Científico e Tecnológico
hemina, também deve ser levada em conside-
(CNPq), pelas bolsas e auxílios.
ração, assim como sais que ficam como
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Nota: Artigo referente à palestra apresentada no II Fórum de Discussão da Sociedade Paulista de Parasitologia: leishmaniose visceral americana, situação
atual e perspectivas futuras. Organizado por Regina M. B. Franco, da Sociedade Paulista de Parasitologia, Vera L. F. de Camargo-Neves e Cecília S. S. Abdalla, da
Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o evento foi realizado em 3 de julho de 2007, no auditório Luiz
Mussolino (SES-SP).
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28. Savani ES, Nunes VL, Galati EA, Castilho Brazil. Trans R Soc Trop Med Hyg.
TM, Araujo FS, Ilha IM, Camargo MC, 2004;97:291-6.
Correspondência/Correspondence to:
Profa. Dra. Lucile Maria Floeter-Winter
Profa. Titular do Departamento de Fisiologia
Instituto de Biociencias - USP
Rua do Matão, travessa 14,101
CEP: 05508-900 São Paulo, SP,Brasil
Tel/fax 55 11 3091 7503
E-mail: lucile@ib.usp.br
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Informe Técnico
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Os antigos esquemas I-R e III não serão a curto prazo de novos medicamentos
mais utilizados. O tratamento da meningite eficazes e disponíveis. Portanto, era essen-
tuberculosa também incorpora os comprimi- cial que fossem tomadas providências para
dos em DFC na primeira fase, mantendo-se proteger os dois principais medicamentos
como anteriormente nos 7 meses seguintes. do tratamento da tuberculose, a isoniazida e
Para o tratamento dos menores de 10 anos de a rifampicina.
idade, permanece o Esquema 1, ou seja, Nota-se que a mortalidade pela tuberculo-
rifampicina, isoniazida + pirazinamida nos se no estado de SP apresentou um expressivo
dois primeiros meses e rifampicina + isoniazi- decréscimo nos últimos anos, passando de
da na segunda fase, adequando-se os medica- 1.649 óbitos em 1999 para 724 em 2008
mentos ao peso da criança. (queda de 4,3 para 1,8 óbitos por 1000 mil
O principal motivo da mudança de esque- habitantes em 10 anos). A incidência também
ma de tratamento foi o aumento das taxas de vem caindo, embora não tão rapidamente,
resistência primária. O arsenal terapêutico passando de 50 casos por 100 mil habitantes
contra a tuberculose é escasso, todos os em 1999 para 38 por 100 mil em 1998. Mas a
fármacos considerados de primeira linha recomendação internacional é de que,
foram descobertos antes de 1970. A indús- sempre que a taxa de resistência primária à
tria farmacêutica voltou a investir na pesqui- isoniazida ultrapasse 4%, o tratamento seja
sa de novas drogas, mas não há perspectivas feito com pelo menos quatro medicamentos.
1800 5
1600 5
1400 Óbitos 4
Coef. Mortalidade
4
1200
3
1000
3
800
2
600
2
400 1
200 1
0 0
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
1.365 1.297 1.397 1.373 1.343 1.507 1.552 1.503 1.591 1.521 1.659 1.602 1.319 1.158 1.120 1.053 928 942 893 724
4,50 4,20 4,50 4,30 4,10 4,50 4,60 4,40 4,60 4,30 4,60 4,30 3,50 3,03 2,89 2,68 2,29 2,29 2,14 1,77
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) *2008 – dados provisórios
Gráfico 1. Óbitos e coeficientes de mortalidade por TB - Estado de SP, 1998 a 2008
20000 60,0
Casos
18000 Coef.incid.
50,0
16000
14000
40,0
12000
10000 30,0
8000
20,0
6000
4000
10,0
2000
0 0,0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
17.399 17.845 18.186 17.723 17.751 17.335 17.216 16.828 15.949 15.710 15.759
49,3 49,8 49,1 47,1 46,5 44,8 43,9 41,6 38,8 37,7 38,4
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Figura 1a. Esquema de tratamento –fase de ataque Figura 1b. Esquema de tratamento – fase de manutenção
página 31
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Sanit;11(1):76-81;2003. 11. Tuberculose Guia de Vigilância
5. José Ueleres Braga. Resultados Epidemiológica – FUNASA, Ministério da
Preliminares do II Inquérito Saúde, 2002.
Correspondência/Correspondence to:
Laedi Alves Rodrigues dos Santos
Av. Dr. Arnaldo, 351, 6 andar
CEP; 01246-000 – Pacaembu, São Paulo/SP,Brasil
Tel. 55 11 30668764/8291
E-mail: lasantos@cve.saude.sp.gov.br
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Bepa 2010;7(73):33-34
Resumo – Serão aceitos resumos de teses e Os critérios éticos da pesquisa devem ser
dissertações até um ano dois anos após a defesa. respeitados. Nesse sentido, os autores devem
Pelo Brasil – Deve apresentar a análise de explicitar em MÉTODOS que a pesquisa foi
concluída de acordo com os padrões exigidos
um aspecto ou função específica da promoção à
pela Declaração de Helsink e aprovada por
saúde, vigilância, prevenção e controle de
comissão de ética reconhecida pela Comissão
agravos nos demais Estados brasileiros.
Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), vincula-
Atualizações – Textos que apresentam, da ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), bem
sistematicamente, atualizações de dados como registro dos estudos de ensaios clínicos
estatísticos gerados pelos órgãos e programas em base de dados, conforme recomendação aos
de prevenção e controle de riscos, agravos e editores da Lilacs e Scielo, disponível em:
doenças do Estado de São Paulo. http://bvsmodelo.bvsalud.org/site/lilacs/
Editoriais – São escritos por especialistas homepage.htm. O nome da base de dados, sigla
convidados a comentar artigos e tópicos e/ou número do ensaio clínico deverão ser
colocados ao final do RESUMO.
especiais cobertos pelo Bepa.
O trabalho deverá ser redigido em Português
Relatos de encontros – Devem enfocar o
do Brasil, com entrelinhamento duplo. O
conteúdo do evento e não sua estrutura.
manuscrito deve ser encaminhando em formato
Cartas – As cartas permitem comentários eletrônico (e-mail, disquete ou CD-ROM) e
sobre artigos veiculados no Bepa, e podem ser impresso (folha A4), aos cuidados do Editor
apresentadas a qualquer momento após a sua Científico do Bepa no seguinte endereço:
publicação.
OBS – Os informes técnicos, epidemiológi- Boletim Epidemiológico Paulista
co, Pelo Brasil, atualizações e relatos de
Av. Dr. Arnaldo, 351, 1º andar, sala 135
encontros devem ser acompanhados de carta
Cerqueira César – São Paulo/SP, Brasil
do diretor da instituição à qual o autor e
CEP: 01246-000
oobjeto do artigo estão vinculados. Clique aqui
bepa@saude.sp.gov.br
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