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BEPA
15 anos
O desenvolvimento da BVS Rede de Informação e Conhecimento e sua contribuição para a disseminação da informação
técnico-científica na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
The development of the VHL Information and Knowledge Network and its contribution to the management of technical and
scientific information at the São Paulo State Secretariat of Health......................................................................................................... 1
Estudo da resposta imune celular e humoral desencadeada por Toxoplasma gondii em camundongos A/Sn imunossuprimidos
Study of cellular and humoral immune response triggered by Toxoplasma gondii in immunosuppressed A / Sn mice......................... 29
Expediente
Marcos Boulos – FMUSP/CCD/SES-SP
Editor Executivo: Clelia Aranda
Alexandre Silva – CDC Atlanta
Editores Associados: Carlos M. C. Branco Fortaleza – FM/Unesp/Botucatu-SP
Marcos Boulos – Sucen/SES-SP Eliseu Alves Waldman – FSP/USP-SP
Laura Nogueira da Cruz – IAL/CCD/SES-SP Expedito José de Albuquerque Luna – IMT/USP-SP
Lilian Nunes Schiavon – CTD/CCD/SES-SP Gerusa Figueiredo – IMT/USP-SP
Luciana Hardt – IP/CCD/SES-SP
Gonzalo Vecina Neto – FSP-USP
Alexandre Gonçalves – CRT/DST/Aids/CCD/SES-SP
Maria Cristina Megid – CVS/CCD/SES-SP Gustavo Romero – UnB/CNPQ
Helena Keico Sato – CVE/CCD/SES-SP Hiro Goto – IMT/USP-SP
José Cássio de Moraes – FCM/SC-SP
Comitê Editorial:
José da Rocha Carvalheiro – Fiocruz-RJ
Adriana Bugno – IAL/CCD/SES-SP
Av. Dr Arnaldo, 351 José da Silva Guedes – IB/SES-SP
Angela Tayra – CRT/Aids/CCD/SES-SP
1º andar – sala 124 Catia Martinez – CIEVS/CCD/SES-SP Marcos da Cunha Lopes Virmond – ILSL/CCD/SES-SP
CEP: 01246-000 – Pacaembu Cristiano Corrêa de Azevedo Marques – IB/SES-SP Myrna Sabino – IAL/CCD/SES-SP
Dalma da Silveira – CVS/CCD/SES-SP Paulo Roberto Teixeira – OMS
São Paulo/SP – Brasil Juliana Galera Castilho – IP/CCD/SES-SP Ricardo Ishak – CNPQ/UF-Pa
Tel.: 55 11 3066-8823/8824/8825 Maria Bernadete de Paula Eduardo – CVE/CCD/SES-SP
Ricardo Kerti Mangabeira Albernaz – CCD/SES-SP
E-mail: bepa@saude.sp.gov.br Maria de Fátima Costa Pires – PPG/CCD/SES-SP
Roberto Focaccia – IER/SES-SP
Rubens Antônio da Silva – Sucen/SES-SP
http://www.ccd.saude.sp.gov.br Vilma Pinheiro Gawyszewsk – Opas
http://ses.sp.bvs.br/php/index.php Coordenação Editorial:
Kátia Rocini Portal de Revistas - SES/Projeto Metodologia Scielo:
Lilian Nunes Schiavon Lilian Nunes Schiavon
Os artigos publicados são de Maria de Fátima Costa Pires
Eliete Candida de Lima Cortez
responsabilidade dos autores. Mirthes Ueda
Sylia Rehder
É permitida a reprodução parcial Centro de Documentação – CCD/SES-SP
ou total desta obra, desde que Revisão:
citada a fonte e que não seja
Kátia Rocini CTP, Impressão e Acabamento:
Imprensa Oficial do Estado S/A (IMESP)
para venda ou fim comercial. Projeto gráfico/editoração:
Para republicação deste material, Marcos Rosado – CPDC/CCD/SES-SP Disponível em:
Maria Rita Negrão – CVS/CCD/SES-SP Portal de Revistas Saúde SP - http://periodicos.ses.sp.bvs.br
solicitar autorização dos editores. Centro de Produção e Divulgação Científica – CCD/SES-SP
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INTRODUÇÃO
Idealizada e implantada em 2006, a Biblioteca Em seus 13 anos de atuação, o site da BVS
Virtual em Saúde Rede de Informação e RIC passou por modificações em sua arquitetura
Conhecimento – BVS RIC é resultado da parceria de informação para inovar sua estrutura
entre a SES/SP e a Bireme/OPAS/OMS, com o e proporcionar ao usuário novos recursos
principal objetivo de reunir, organizar, indexar e e funções. Estas modificações permitem,
disseminar a produção técnico-científica gerada além de ampliar a visibilidade da produção
no âmbito da Instituição. técnico-científica da SES/SP e disponibilizar
novos conteúdos, modernizar sua interface de
Centrada no processo de fortalecimento
navegação.
da gestão da informação, a BVS RIC atua
de forma ativa, promovendo atualizações Além das atualizações na arquitetura de
periódicas de seu site, de conteúdos, de serviços informação, várias outras ações permearam
e de facilidades no acesso à informação em a trajetória da BVS RIC, conforme pode ser
saúde, visando acompanhar as tendências observado em sua linha do tempo:
informacionais.
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Estudo dos aspectos quantitativos da informação em qualquer formato, e não apenas registros catalográficos ou bibliografias,
referente a qualquer grupo social, e não apenas aos cientistas. A infometria pode incorporar, utilizar e ampliar os muitos estudos de
avaliação da informação que estão fora dos limites tanto da bibliometria como da cienciometria.
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da Saúde, São Paulo, Brasil.
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os requerimentos mínimos, tais como nível de segurança adequado. Nesta fase, outra
acurácia, precisão (intra-ensaio e inter- recomendação importante é a análise criteriosa
ensaio), sensibilidade e especificidade devem dos resultados antes da sua liberação, pois
ser utilizados para assegurar o desempenho erros cometidos na transcrição, principalmente
alcançado em ensaios qualitativos.36-38 A pela falta de conferência, podem causar danos
exatidão do resultado laboratorial representa irreparáveis ao paciente.33
adequadamente o estado clínico do paciente,
Vale ressaltar que as informações adicionais
assim como a reprodução de resultados precisos
contidas nos laudos de resultados de exames
definem o nível de concordância entre eles, seja
como o nome do conjunto de reagentes
por repetibilidade ou reprodutibilidade.
diagnóstico e metodologia empregados, valor
Vale destacar que o laboratório clínico deve do ponto de corte (cut off) da reação, unidade de
estabelecer um cronograma que possibilite medição e valores de referência, são de extrema
a realização dos ensaios e a liberação dos importância para auxiliar na interpretação
resultados no período pré-estabelecido. O clínica, como também, aos laboratórios que
tempo para entrega do resultado laboratorial realizam exames complementares.30
após coleta da amostra (fases analítica e
O tempo total de liberação do laudo de
pós-analítica) é essencial para que medidas
resultados é um quesito a ser verificado
terapêuticas e de prevenção sejam realizadas o
na garantia de qualidade do laboratório,
mais rápido possível.
principalmente para exames cujo tempo de
liberação influencia diretamente a decisão
FASE PÓS-ANALÍTICA clínica ou quando há resultados críticos que
Nesta etapa, os erros mais comuns, que devem ser comunicados com rapidez.39
representam de 18,5% - 47% do total de
erros laboratoriais,18 envolvem os processos CONCLUSÃO
de validação do ensaio (controles do kit de
Nos laboratórios, a implementação de um
reagentes diagnóstico e CQI), interpretação
sistema integrado de gestão da qualidade e
dos resultados, digitação ou transcrição de
de boas práticas laboratoriais pode reduzir a
resultados e liberação de laudos. Esta fase se
frequência de falhas associadas ao diagnóstico
encerra após o recebimento do laudo final pelo
clínico, que envolvem as várias fases do processo
médico, seguido de sua interpretação e tomada
– pré-analítico, analítico e pós-analítico. O
de decisão diante do resultado laboratorial
emprego do controle de qualidade interno
reportado (fase pós-pós-analítica).16
na rotina diagnóstica e a participação em
A interpretação dos resultados dos testes programas de avaliação externa da qualidade ou
laboratoriais, quando realizada por profissionais interlaboratoriais são parâmetros amplamente
inexperientes, pode ser arriscada. Deste utilizados para monitorar a qualidade do teste e
modo, o acompanhamento deste profissional é contribuem para a melhoria da precisão e exatidão
fundamental para identificar e corrigir possíveis dos resultados e, consequentemente, a confiança
falhas e, se necessário, reforçar o treinamento adquirida pelos clientes (médicos e pacientes)
para melhorar o seu desempenho até atingir o nos serviços prestados.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO VOL I N° 16 ANO 2019
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO VOL I N° 16 ANO 2019 16
Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo,
Vigilância
Semanas Epidemiológica
Epidemiológicas 01do Sarampo
a 47 de 2019. no Estado de São Paulo,
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO VOL I N° 16 ANO 2019
Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019.
VIGILÂNCIA
Vigilância EPIDEMIOLÓGICA
Epidemiológicado Sarampo no Estado de São Paulo,
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
No estado de São Paulo, da SE 01 até a SE
Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de No
2019.
estado de São Paulo, da SE 01 até a SE
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epidemiológica (SE)(SE)3434a a45 45 (últimos
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sarampo, 12.727
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registrados 32.518 32.518 casos
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em em
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sarampo,4.323 4.323 confirmados
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investigação,
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hospitalizações
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investigação.
investigação. Os casosconfirmados
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sarampo, 4.323 da federação
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investigação, ano). mostrado
Acrescentem-se
no a
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distribuídos em 18 estados da federação menores de um ano). Acrescentem-se a
(São Paulo,
(86,6% no Rio de Janeiro,
estado de São Maranhão,
Paulo), Santa
9.852 ocorrência de 14 óbitosconfirmados,
e 50% destes houve em
(São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Santa ocorrência de 14 óbitos e 50% destes emo
Entre os casos
Catarina,
descartados Mato e Grosso do
18.343 Sul, Minas Gerais,
estãoGerais,em menores
registrodedecinco
decinco anos;
13,9% 57,1%de apresentava
hospitalizações
Catarina, Mato Grosso
Pernambuco, Paraná,
do Sul, Minas
Distrito Federal,
menores anos; 57,1% apresentava
condição de risco; 57,1% dos casos
investigação. Os
Pernambuco, casos Distrito
Paraná, confirmados estão
Federal, (35,5% das
condição de hospitalizações
risco; 57,1% foramcasos
dos em
Espírito Santo, Piauí, Bahia, Rio Grande do ocorreram no sexo feminino, e apresentados
distribuídos
Espírito Santo, 18 estados
emPiauí, Bahia, daGrande
Rio federação
do menores no
ocorreram de sexo
um feminino,
ano). Acrescentem-se
e apresentados a
Sul, Pará, Ceará, Paraíba, Alagoas e na tabela 1. Estes óbitos estão distribuídos
(São
Sul, Paulo,
Pará, Rio de
Ceará, Janeiro,
Paraíba,
Amapá). Goiás, Rio Grande do Norte Maranhão,
Alagoas Santae ocorrência
na tabela 1. de 14
Estes óbitos
óbitos e 50%
estão
nos municípios de São Paulo (5), Osasco destes
distribuídosem
Catarina,
Amapá). Mato
SergipeGoiás, Grosso
não se Rio
encontramdo Sul,
Grande comMinas Gerais,
dotransmissão
Norte e menores
nos
(2), de cinco
municípios
Francisco de anos;
Morato São 57,1%
(2), Paulo
Itanhaém apresentava
(5), Osasco
(1),
Pernambuco,
ativa. Porém, Paraná,
houve o Distrito
acréscimo
Sergipe não se encontram com transmissão do Federal,
estado (2), Francisco Morato (2), Itanhaém casos
condição
Itapevi (1), de
Franco risco;
da 57,1%
Rocha (1), dos
Santo (1),
Espírito
do Santo,
Amapá. Piauí, Bahia,
ativa. Porém, houve o acréscimo do estado Rio Grande do ocorreram
André (1) (1),
Itapevi noFranco
e Limeira sexo(1).feminino,
da Rocha e apresentados
(1), Santo
Sul,
do Amapá.Pará, Ceará, Paraíba, Alagoas e na tabela
André (1) e1. Estes (1).
Limeira óbitos estão distribuídos
Amapá). Goiás, Rio Grande do Norte e nos municípios de São Paulo (5), Osasco
Gráfico 1. Distribuição dos casos notificados de Sarampo (confirmados por laboratório,
Sergipe não se encontram com transmissão (2), Francisco Morato (2), Itanhaém (1),
confirmados por critério clínico-epidemiológico, descartados e em investigação), por SE no
ativa.
Gráfico Porém, houve
Estado1.de Distribuição o acréscimo
São Paulo em 2019. do estado
dos casos notificados deItapeviSarampo(1), (confirmados
Franco da Rocha (1), Santo
por laboratório,
confirmados
do Amapá. 4500
por critério clínico-epidemiológico, descartados
André (1) ee em
Limeira investigação),
(1). por SE no
Estado de São Paulo em 2019.
Notificados= 49.343
4000
4500
3500
2500
4500
3000
2000 Notificados= 49.343
Número de casos
4000
2500
1500
3500
2000
1000
3000
1500
Número de casos
500
2500
1000 0
2000 1
500
Conf. Lab. (9.691) Conf. Clin-epid. (3.036) Em investigação (14.976) Descartados (21.640)
1500
Fonte: SinanNet, dados até 26/11/2019, sujeitos a alteração
0
1000 Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo, Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019 1
Conf. Lab. (9.691) Conf. Clin-epid. (3.036) Em investigação (14.976) Descartados (21.640)
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Fonte: SinanNet, dados até 26/11/2019, sujeitos a alteração
0
1
BEPA 2019;16(191):21-26
2000
700,0
1750
600,0
Número de casos confirmados
1500
Taxa de Incidência
500,0
1250
400,0
1000
300,0
750
200,0
500
250 100,0
0 0,0
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BEPA 2019;16(191):21-26
página 23
BEPA 2019;16(191):21-26
Quadro 1. Campanha de vacinação SELETIVA, em duas etapas, para o sarampo, Estado de São
Paulo, 2019.
Primeira etapa Segunda etapa
Período 7 a 25 de outubro 18 a 30 de novembro
Dia D 19 de outubro 30 de novembro
Público alvo 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias 20 a 29 anos de idade
Fonte: Informe Técnico da Divisão de Imunização do CVE de 30/09/2019.
Quadro 2. Calendário Vacinal, componente Sarampo, por faixa etária, Estado de São Paulo,
2019.
Faixa etária Esquema
< 6 meses Não devem ser vacinados
6 a 11 meses Uma dose (dose zero, não válida)
1 a 29 anos Duas doses (válidas)
30 a 59 anos Uma dose (válida)
> 60 anos Não precisam ser vacinados
Fonte: Divisão de Imunização do CVE.
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BEPA 2019;16(191):21-26
Os casos suspeitos de sarampo que cumpram Os trabalhadores da área da saúde devem ter
a definição de caso, de acordo com a Ficha de a comprovação de duas doses da vacina com
Investigação Epidemiológica (FIE), deverão o componente sarampo, independente da
ser prontamente concluídos no Sistema faixa etária.
de Agravos de Notificação - Sinan, de
acordo com o algoritmo de coleta de amostras O bloqueio vacinal seletivo deverá ser
biológicas, interpretação de resultados realizado, preferencialmente, em até 72 horas
laboratoriais e classificação final dos casos, após o contato, em todos os comunicantes do
durante a transmissão ativa do vírus no caso suspeito, a partir dos seis meses de
estado. Vale assinalar que o referido idade, durante a investigação.
instrumento foi atualizado e disponibilizado às
vigilâncias epidemiológicas estaduais e A vitamina A (Nota Informativa Nº 193/2019-
municipais, em conjunto com o protocolo CGPNI/DEIDT/SVS/MS) é recomendada para a
laboratorial (link anexo). redução da morbimortalidade e prevenção de
complicações em crianças menores de cinco
Os serviços de vigilância epidemiológica anos de idade. A primeira dose de vitamina A
deverão excluir as duplicidades e habilitar o está indicada no momento da suspeita e a
fluxo de retorno das fichas epidemiológicas, segunda dose no dia seguinte. As doses
em investigação, no SINAN o mais breve podem variar com a faixa etária.
possível, com vistas à conclusão e análise
adequadas. Os serviços de saúde, estaduais e municipais,
devem alertar os equipamentos públicos e
Considerando as orientações do Ministério da privados para que sejam realizadas as
Saúde (Boletim Epidemiológico. SVS/MS. 24, seguintes ações:
Vol. 50/Set.2019), a faixa etária de seis a 11 • Manter-se alerta para a detecção precoce
meses e 29 dias deverá receber a dose zero dos casos e resposta rápida.
da vacina SCR (Quadro 2). Ao lado disso, • Notificar, em no máximo 24h, às
orienta-se a intensificação da vacinação de Secretarias de Saúde Municipais e/ou
página 25
BEPA 2019;16(191):21-26
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-
vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/sindrome-da-rubeola-congenita-
src/doc/2019/sarampo19_protocolo_surto_epidemia_out2019.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-
vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/sindrome-da-rubeola-congenita-
src/doc/2019/sarampo19_alerta_profissionais_saude.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-
vigilancia/imunizacao/doc/imuni19_informe_tecnico_campanha_sarampo.pdf
Ministério da Saúde
http://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos
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BEPA 2019;16(191):27-27
Dados epidemiológicos
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www.ccd.saude.sp.gov.br
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número
121-12
2 jan
eiro
121
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iro 2014
145-146
http://ses.sp.bvs.br/php/index.php
volum
Volume 13 Número 145-146 janeiro/feverei
ro 2016
RESUMO
Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular com alta prevalência em humanos.
Em indivíduos imunocomprometidos a infecção é reativada em estados mais severos
da doença, como a toxoplasmose cerebral. As vias de ação da resposta imune não estão
totalmente esclarecidas, especialmente em modelos experimentais imunossuprimidos.
No presente estudo, foi estabelecido um modelo experimental de toxoplasmose em
animais imunossuprimidos empregando-se camundongos A/Sn fêmeas infectadas com
10 cistos da cepa ME 49 de T. gondii. O tratamento imunossupressor foi iniciado 30 dias
após o inóculo parasitário e foi constituído da administração subcutânea de Ciclosporina
A (CsA) ou de Dexametasona (Dex) diluída em água destilada acondicionada em
bebedouros distribuídos em gaiolas. CsA e Dex induziram imunossupressão significativa
(p<0.05) e subsequente reativação do parasita em animais infectados. Por meio da
contagem de leucócitos, observou-se que o efeito imunossupressor da Dex foi superior
à CsA. A avaliação dos padrões de resposta imune celular e humoral foi realizada com
o uso de Dex, via oral, na concentração de 10 mg/L, em camundongos A/Sn fêmeas
pelo período de 7 a 56 dias de tratamento. Os camundongos imunossuprimidos por
Dex apresentaram redução significativa (p<0.05) na dosagem de citocinas Interleucina
5 (IL-5), Interleucina 10 (IL10), Fator de Necrose Tumoral α (TNF-α) e Interferon
γ (IFN- γ). Os camundongos imunossuprimidos por Dex apresentaram níveis de
anticorpos reduzidos quando analisados frente aos Antígenos Lisados de Taquizoítos
(ALT), no entanto, quando analisados em relação aos Antígenos Excretados e Secretados
(ESA), apresentaram aumento da concentração de anticorpos. O perfil de anticorpos e
citocinas nesses animais sugeriu uma tendência da resposta celular do tipo Th2 em
relação à resposta celular do tipo Th1. Os resultados indicaram que o modelo murino
de imunosupressão por Dex desenvolvido no presente trabalho mostrou-se útil para
a investigação da resposta imune celular e humoral frente à infecção por T. gondii e
este modelo poderá ser aplicado em futuros experimentos que visem à compreensão da
relação parasito-hospedeiro.
Estudo da resposta imune celular e humoral desencadeada por Toxoplasma gondii em camundongos A/Sn imunossuprimidos
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BEPA 2019;16(191):29-30
Abstract
ABSTRACT
Toxoplasma gondii is an intracellular protozoan with high prevalence in humans. In
immunocompromised individuals the infection is reactivated in more severe states of
the disease, such as cerebral toxoplasmosis. The pathways of action of the immune
response are not fully understood, especially in immunosuppressed experimental
models. In the present study, an experimental model of toxoplasmosis was established in
immunosuppressed animals using female A/Sn mice infected with 10 cysts of T. gondii
ME49 strain. Immunosuppressive treatment was initiated 30 days after the parasitic
inoculum and consisted of the subcutaneous administration of Cyclosporin A (CsA) or
Dexamethasone (Dex) diluted in distilled water conditioned in cage flasks. CsA and
Dex induced significant immunosuppression (p<0.05) and subsequent reactivation of
the parasite in infected animals. By means of the leukocyte count, it was observed
that the immunosuppressive effect of Dex was higher than CsA. The evaluation of
the cellular and humoral immune response patterns was performed using oral Dex at
10 mg/L in female A/Sn mice for 7 to 56 days of treatment. Deximmunosuppressed
mice showed a significant (p<0.05) reduction in the cytokines dosage of Interleukin
5 (IL-5), Interleukin 10 (IL-10), Tumor Necrosis Factor α (TNF-α) and Interferon γ
(IFN- γ). Mice immunized with Dex showed reduced antibody levels when analyzed
against Tachyzoite Lysed Antigens (TLA); however, when analyzed for Excreted/
Secreted Antigens (ESA), they showed an increase in the concentration of antibodies.
The antibody and cytokine profile in these animals suggested a trend of Th2-type
cellular response over the Th1-type cellular response. The results indicated that the
murine model of Dex immunosuppression developed in the present study was useful
for investigating the cellular and humoral immune response to T. gondii infection and
this model can be applied in future experiments aiming to understand the relationship
between host and parasite.
Estudo da resposta imune celular e humoral desencadeada por Toxoplasma gondii em camundongos A/Sn imunossuprimidos
página 30
BEPA 2019;16(191):31-35
O BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista, criado autores. Após receber os pareceres, os Editores, que detêm
em 2004, é uma publicação mensal da Coordenadoria a decisão final sobre a publicação ou não dos trabalhos,
de Controle de Doenças (CCD), órgão da Secretaria de avaliam a aceitação dos artigos sem modificações, a recusa
Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), responsável pelo ou a devolução aos autores com as sugestões apontadas
planejamento e execução das ações de promoção à saúde pelos revisores.
e prevenção de quaisquer riscos, agravos e doenças, nas
diversas áreas de abrangência do Sistema Único de Saúde
de São Paulo (SUS-SP). Tipos de artigo
1. Artigo original – Apresenta resultados originais
provenientes de estudos sobre quaisquer aspectos da
Missão prevenção e controle de riscos e agravos e de promoção
Editado nos formatos impresso e eletrônico, o BEPA tem da saúde, desde que no escopo da epidemiologia, incluindo
o objetivo de documentar e divulgar trabalhos relacionados relatos de casos, surtos e/ou vigilância. Esses artigos devem
à vigilância em saúde, de maneira ágil, estabelecendo um ser baseados em novos dados ou perspectivas relevantes
canal de comunicação entre as diversas áreas técnicas e para a saúde pública. Devem relatar os resultados a partir
instâncias do SUS-SP. Além de disseminar informações de uma perspectiva de saúde pública, podendo, ainda, ser
entre os profissionais de saúde, o Boletim propõe o incentivo replicados e/ou generalizados por todo o sistema (o que foi
à produção de trabalhos técnico-científicos desenvolvidos encontrado e o que a sua descoberta significa). Extensão
no âmbito da rede de saúde. Nesse sentido, proporciona máxima de 6.000 palavras; 10 ilustrações (tabelas, figuras,
a atualização e o aprimoramento dos profissionais e das gráficos e fotos); 40 referências bibliográficas. Resumo
instituições responsáveis pelos processos de prevenção e em português e em inglês (abstract), com no máximo 250
controle de doenças, das esferas pública e privada. palavras, e entre três e seis palavras-chave (keywords).
2. Revisão – Avaliação crítica sistematizada da
literatura sobre assunto relevante à saúde pública. Devem
Arbitragem ser descritos os procedimentos adotados, esclarecendo
Os manuscritos submetidos ao BEPA devem atender os limites do tema. Extensão máxima de 6.000 palavras;
às instruções aos autores, que seguem as diretrizes dos resumo (abstract) de até 250 palavras; entre três e seis
Requisitos Uniformes para Manuscritos Apresentados palavras-chave (keywords); sem limite de referências
a Periódicos Biomédicos, editados pela Comissão bibliográficas; seis ilustrações (tabelas, figuras, gráficos
Internacional de Editores de Revistas Médicas (Committee e fotos).
of Medical Journals Editors – Grupo de Vancouver), 3. Artigos de opinião – São contribuições de autoria
disponíveis em: http://www.icmje.org/ exclusiva de especialistas convidados pelo Editor
Científico, destinadas a discutir ou tratar, em maior
profundidade, de temas relevantes ou especialmente
Processo de revisão oportunos, ligados às questões de saúde pública. Não há
Os trabalhos publicados no BEPA passam por processo exigência de resumo ou abstract.
de revisão por especialistas. A Coordenação Editorial faz 4. Artigos especiais – São textos não classificáveis nas
uma revisão inicial para avaliar se os autores atenderam categorias acima referidas, aprovados pelos Editores por
aos padrões do boletim, bem como às normas para o envio serem considerados de especial relevância. Sua revisão
dos originais. Em seguida, artigos originais e de revisão são admite critérios próprios, não havendo limite de tamanho
encaminhados a dois revisores da área pertinente, sempre ou exigências prévias quanto à bibliografia.
de instituições distintas daquela de origem dos artigos, 5. Comunicações rápidas – São relatos curtos,
e cegos quanto à identidade e vínculo institucional dos destinados à rápida divulgação de eventos significativos
página 31
BEPA 2019;16(191):31-35
no campo da vigilância à saúde. A sua publicação em internacionais, abordando temas importantes cuja
versão impressa pode ser antecedida de divulgação em veiculação seja considerada, pelos Editores, de grande
meio eletrônico. Extensão máxima de 2.000 palavras; interesse à saúde.
sendo opcional a inclusão de resumo (até 150 palavras), 12. Relatos de encontros – Devem enfocar o conteúdo
palavras-chave (entre três e seis), ilustrações ereferências. do evento e não sua estrutura. Extensão máxima de 2.000
É recomendável que os autores das comunicações rápidas palavras; 10 referências (incluindo eventuais links para a
apresentem, posteriormente, um artigo mais detalhado. íntegra do texto). Não incluem resumo nem palavras-chave.
6. Informe epidemiológico ou entomológico – Tem 13. Notícias – São informações oportunas de interesse
por objetivo apresentar ocorrências relevantes para a saúde para divulgação no âmbito da saúde pública. Até 600
coletiva, bem como divulgar dados dos sistemas públicos palavras, sem a necessidade de referências.
de informação sobre doenças, agravos, vetores e programas 14. Dados epidemiológicos – Atualizações de dados
de prevenção ou eliminação. Sua estrutura é semelhante à estatísticos sobre agravos e riscos relevantes para a saúde
do artigo original, porém sem resumo ou palavras-chave; pública, apresentadas por meio de tabelas e gráficos. Inclui
extensão máxima de 5.000 palavras; 15 referências; quatro contextualização dos dados em até 300 palavras.
ilustrações (tabelas, figuras, gráficos e fotos). 15. Recortes Históricos – Texto com informações
7. Informe técnico – Texto institucional que tem que registram determinado período, personagem ou
por objetivo definir procedimentos, condutas e normas fato da história da saúde pública e da ciência. Sua
técnicas das ações e atividades desenvolvidas no âmbito revisão admite critérios próprios da Coordenação Editorial.
da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). A inclusão de bibliografia é opcional.
Inclui, ainda, a divulgação de práticas, políticas e 16. Cartas – As cartas permitem comentários sobre
orientações sobre promoção à saúde e prevenção e artigos veiculados no BEPA, e podem ser apresentadas a
controle de riscos e agravos. Extensão máxima de 5.000 qualquer momento após a sua publicação. No máximo 600
palavras; seis ilustrações (tabelas, figuras, gráficos e fotos); palavras, sem ilustrações.
30 referências bibliográficas. Não inclui resumo nem Observação: Informes técnicos, Informes
palavras-chave. epidemiológicos, Pelo Brasil, Atualizações e Relatos de
8. Resumo – Serão aceitos resumos de teses e encontros devem ser acompanhados de carta de anuência
dissertações até dois anos após a defesa. Devem conter do diretor da instituição à qual o(s) autor(es) e o objeto do
os nomes do autor e do orientador, título do trabalho artigo estão vinculados.
(em português e inglês), nome da instituição em que foi
apresentado e ano de defesa. No máximo 250 palavras e
entre três e seis palavras-chave. Apresentação dos trabalhos
9. Pelo Brasil – Deve apresentar a análise de um A cada trabalho deverá ser anexada uma carta de
aspecto ou função específica da promoção à saúde, apresentação, assinada por todos os autores, dirigida
vigilância, prevenção e controle de agravos nos demais à Coordenação Editorial do Boletim Epidemiológico
Estados brasileiros. Extensão máxima de 3.500 palavras; Paulista. Nela deverão constar as seguintes informações:
resumo com até 250 palavras; entre três e seis palavras- o trabalho não foi publicado, parcial ou integralmente, em
chave; 20 referências; seis ilustrações (tabelas, figuras, outro periódico; nenhum autor tem vínculos comerciais que
gráficos e fotos). possam representar conflito de interesses com o trabalho
10. Atualizações – Textos que apresentam, desenvolvido; todos os autores participaram da elaboração
sistematicamente, atualizações de dados estatísticos do seu conteúdo (elaboração e execução, redação ou
gerados pelos órgãos e programas de prevenção e controle revisão crítica, aprovação da versão final).
de riscos, agravos e doenças do Estado de São Paulo. Até Os critérios éticos da pesquisa devem ser respeitados.
3.000 palavras e oito ilustrações. Não inclui resumo nem Nesse sentido, os autores devem explicitar, em MÉTODOS,
palavras‑chave. que a pesquisa foi concluída de acordo com os padrões
11. Republicação de artigos – são artigos publicados exigidos pela Declaração de Helsinki e aprovada por
em outros periódicos de relevância, nacionais ou comissão de ética reconhecida pela Comissão Nacional
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BEPA 2019;16(191):31-35
de Ética em Pesquisa (Conep), vinculada ao Conselho abordada, termos ou expressões de uso corrente poderão
Nacional de Saúde (CNS). ser empregados.
O trabalho deverá ser redigido em Português (BR), Introdução – Iniciada em página nova, contextualiza o
com entrelinhamento duplo. O manuscrito deve ser estudo, a natureza das questões tratadas e sua significância.
encaminhando em formato eletrônico (e-mail, CD-Rom) e A introdução deve ser curta, definir o problema estudado,
impresso (folha A4), aos cuidados da Coordenação Editorial sintetizar sua importância e destacar as lacunas do
do BEPA, no seguinte endereço: conhecimento abordadas.
Boletim Epidemiológico Paulista Metodologia (Métodos) – Deve incluir apenas
Av. Dr. Arnaldo, 351, 1º andar, sala 124 informação disponível no momento em que foi escrito
Pacaembu – São Paulo/SP – Brasil o plano ou protocolo do estudo (toda a informação
CEP: 01246-000 obtida durante a conduta do estudo pertence à seção
E-mail: bepa@saude.sp.gov.br de resultados). Deve conter descrição, clara e sucinta,
acompanhada da respectiva citação bibliográfica, dos
procedimentos adotados, a população estudada (universo e
Estrutura dos textos amostra), instrumentos de medida e, se aplicável, método
O manuscrito deverá ser apresentado segundo a de validação e método estatístico.
estrutura das normas de Vancouver: título; autores e – Devem ser apresentados em sequência lógica no
instituições; resumo e abstract; introdução; metodologia; texto, tabelas e figuras, colocando primeiramente as
resultados; discussão e conclusão; agradecimentos; descobertas principais ou mais importantes. Os resultados
referências bibliográficas; e tabelas, figuras e fotografias. encontrados devem ser descritos sem incluir interpretações
Página de rosto – Contém o título do artigo, que e/ou comparações. Sempre que possível, devem ser
deve ser conciso, específico e descritivo, em português e apresentados em tabelas e figuras autoexplicativas e com
inglês. Em seguida, deve ser colocado o nome completo de análise estatística, evitando-se sua repetição no texto.
todos os autores e a instituição a que pertencem; indicação Discussão – Deve começar com a apreciação das
do autor responsável pela troca de correspondência; se limitações do estudo, seguida da comparação com a
subvencionado, indicar o nome da agência de fomento literatura e da interpretação dos autores, explorando
que concedeu o auxílio e o respectivo nome/número do adequada e objetivamente os resultados.
processo; se foi extraído de dissertação ou tese, indicar Conclusão – Traz as conclusões relevantes,
título, ano e instituição em que foi apresentada. considerando os objetivos, e indica formas de continuidade
Resumo – Colocado no início do texto, deve conter do trabalho.
a descrição, sucinta e clara, dos propósitos do estudo, Agradecimentos – Em havendo, deve-se limitar ao
metodologia, resultados, discussão e conclusão do artigo. mínimo possível, sempre ao final do texto.
Em muitos bancos de dados eletrônicos o resumo é a única Citações bibliográficas – A exatidão das referências
parte substantiva do artigo indexada e, também, o único bibliográficas é de responsabilidade dos autores. Ao longo
trecho que alguns leitores leem. Por isso, deve refletir, do artigo, o número de cada referência deve corresponder
cuidadosamente, o conteúdo do artigo. ao número sobrescrito, colocado sem parênteses e
Palavras-chave (descritores ou unitermos) – imediatamente após a respectiva citação. Devem ser
Seguindo‑se ao resumo, devem ser indicadas no mínimo numeradas, a partir daí, consecutivamente.
três e no máximo seis palavras-chave do conteúdo, que Exemplo:
têm por objetivo facilitar indexações cruzadas dos textos e “No Brasil, a hanseníase ainda é um problema a ser
publicações pela base de dados, juntamente com o resumo. equacionado e, no Estado de São Paulo, há várias regiões
Em português, as palavras-chave deverão ser extraídas do com altas taxas de detecção.1 Dentre as diversas medidas
vocabulário Descritores em Ciências em Saúde (DeCS), da tomadas pelo Ministério da Saúde (MS)2 para eliminação
Bireme (http://decs.bvs.br/); em inglês, do Medical Subject da hanseníase como um problema de saúde pública no
Headings (http://www.nlm.nih.gov/mesh/). Caso não País, atingindo a prevalência de um caso para cada 10 mil
sejam encontradas palavras-chave adequadas à temática habitantes, destacam-se as ações de educação e informação,
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3. Carvalho MLO, Pirotta KCM, Schor N. Participação algarismos arábicos, na ordem em que forem citadas no
masculina na contracepção pela ótica feminina. Rev texto. A cada uma deve ser atribuído um título breve,
Saúde Pública [periódico na internet]. 2001 [acesso em evitando-se linhas horizontais ou verticais. Notas
25 maio 2004];35:23-31. Disponível em: explicativas devem ser limitadas ao menor número possível
http://www.scielo.br/scielo.php?script= e colocadas no rodapé das tabelas, não no cabeçalho ou
sci_arttext&pid=S0034 -9102001000100004& título. Os arquivos não poderão ser apresentados em
lng=pt&nrm=iso&tlng=pt formato de imagem.
h) Legislação: Quadros – são identificados como tabelas, seguindo
1. Ministério da Agricultura, Pecuária e numeração única em todo o texto. A exemplo das tabelas,
Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. devem ser apresentados, da mesma forma, em folhas
Instrução Normativa n. 62, de 26 de agosto separadas ou arquivo a parte, numerados consecutivamente
de 2003. Oficializa os métodos analíticos oficiais com algarismos arábicos, na ordem em que forem citados
para análises microbiológicas para o controle de no texto. Também não poderão ser apresentados no formato
produtos de origem animal e água. Diário Oficial de imagem.
da União. 18 set. 2003; Seção 1:14. Figuras – fotografias, desenhos, gráficos etc., citados
2. São Paulo (Estado). Lei n. 10.241, como figuras, devem ser numerados consecutivamente, em
de 17 de março de 1999. Dispõe sobre algarismos arábicos, na ordem em que forem mencionados
os direitos dos usuários dos serviços e das ações no texto, por número e título abreviado no trabalho. As
de saúde no Estado e dá outras providências. legendas devem ser apresentadas conforme as tabelas. As
Diário Oficial do Estado de São Paulo. ilustrações devem ser suficientemente claras para permitir
18 mar. 1999; Seção 1:1. sua reprodução, em resolução de no mínimo 300 dpi.
3. Casos não contemplados nestas instruções devem Orientações Gerais – tabelas, ilustrações e outros
ser citados conforme indicação do Committee of elementos gráficos devem ser nítidos e legíveis, em alta
Medical Journals Editors (Grupo Vancouver), resolução. Se já tiverem sido publicados, mencionar a
disponível em fonte e anexar a permissão para reprodução. O número de
http://www.cmje.org. elementos gráficos está limitado ao definido em cada tipo
Tabelas – devem ser apresentadas em folhas separadas de artigo aceito pelo BEPA. Abreviaturas, quando citadas
ou arquivo a parte, numeradas consecutivamente com pela primeira vez, devem ser explicadas.
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145-146
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Volume 13 Número 145-146 janeiro/feverei
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