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BEPA
15 anos

Boletim Epidemiológico Paulista


Volume 16 número 191 novembro/2019
BEPA
Boletim Epidemiológico Paulista
ISSN 1806-423-X
Volume 16 Nº 191 novembro de 2019

O desenvolvimento da BVS Rede de Informação e Conhecimento e sua contribuição para a disseminação da informação
técnico-científica na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
The development of the VHL Information and Knowledge Network and its contribution to the management of technical and
scientific information at the São Paulo State Secretariat of Health......................................................................................................... 1

Importância da gestão da qualidade na realização dos testes sorológicos de HIV


Importance of quality control in performing HIV serological tests.........................................................................................................11

Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo, Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019


Epidemiological Surveillance of Measles in the State of São Paulo, Epidemiological Weeks 01 to 47 of 2019.................................... 21

Central/Centro de Informação Estratégicas em Vigilância em Saúde


Central/Health Surveillance Strategic Information Center.................................................................................................................... 27

Estudo da resposta imune celular e humoral desencadeada por Toxoplasma gondii em camundongos A/Sn imunossuprimidos
Study of cellular and humoral immune response triggered by Toxoplasma gondii in immunosuppressed A / Sn mice......................... 29

Instruções aos Autores


Author’s Instructions............................................................................................................................................................................... 31

Editor Geral: Paulo Rossi Menezes Consultores Científicos:

Expediente
Marcos Boulos – FMUSP/CCD/SES-SP
Editor Executivo: Clelia Aranda
Alexandre Silva – CDC Atlanta
Editores Associados: Carlos M. C. Branco Fortaleza – FM/Unesp/Botucatu-SP
Marcos Boulos – Sucen/SES-SP Eliseu Alves Waldman – FSP/USP-SP
Laura Nogueira da Cruz – IAL/CCD/SES-SP Expedito José de Albuquerque Luna – IMT/USP-SP
Lilian Nunes Schiavon – CTD/CCD/SES-SP Gerusa Figueiredo – IMT/USP-SP
Luciana Hardt – IP/CCD/SES-SP
Gonzalo Vecina Neto – FSP-USP
Alexandre Gonçalves – CRT/DST/Aids/CCD/SES-SP
Maria Cristina Megid – CVS/CCD/SES-SP Gustavo Romero – UnB/CNPQ
Helena Keico Sato – CVE/CCD/SES-SP Hiro Goto – IMT/USP-SP
José Cássio de Moraes – FCM/SC-SP
Comitê Editorial:
José da Rocha Carvalheiro – Fiocruz-RJ
Adriana Bugno – IAL/CCD/SES-SP
Av. Dr Arnaldo, 351 José da Silva Guedes – IB/SES-SP
Angela Tayra – CRT/Aids/CCD/SES-SP
1º andar – sala 124 Catia Martinez – CIEVS/CCD/SES-SP Marcos da Cunha Lopes Virmond – ILSL/CCD/SES-SP
CEP: 01246-000 – Pacaembu Cristiano Corrêa de Azevedo Marques – IB/SES-SP Myrna Sabino – IAL/CCD/SES-SP
Dalma da Silveira – CVS/CCD/SES-SP Paulo Roberto Teixeira – OMS
São Paulo/SP – Brasil Juliana Galera Castilho – IP/CCD/SES-SP Ricardo Ishak – CNPQ/UF-Pa
Tel.: 55 11 3066-8823/8824/8825 Maria Bernadete de Paula Eduardo – CVE/CCD/SES-SP
Ricardo Kerti Mangabeira Albernaz – CCD/SES-SP
E-mail: bepa@saude.sp.gov.br Maria de Fátima Costa Pires – PPG/CCD/SES-SP
Roberto Focaccia – IER/SES-SP
Rubens Antônio da Silva – Sucen/SES-SP
http://www.ccd.saude.sp.gov.br Vilma Pinheiro Gawyszewsk – Opas
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Kátia Rocini Portal de Revistas - SES/Projeto Metodologia Scielo:
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Os artigos publicados são de Maria de Fátima Costa Pires
Eliete Candida de Lima Cortez
responsabilidade dos autores. Mirthes Ueda
Sylia Rehder
É permitida a reprodução parcial Centro de Documentação – CCD/SES-SP
ou total desta obra, desde que Revisão:
citada a fonte e que não seja
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Imprensa Oficial do Estado S/A (IMESP)
para venda ou fim comercial. Projeto gráfico/editoração:
Para republicação deste material, Marcos Rosado – CPDC/CCD/SES-SP Disponível em:
Maria Rita Negrão – CVS/CCD/SES-SP Portal de Revistas Saúde SP - http://periodicos.ses.sp.bvs.br
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Volume 13 Número 145-146 janeiro/feverei
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EDIÇÃO 191
BEPA 2019;16(191):1-9
Artigo especial

O desenvolvimento da BVS Rede de Informação e Conhecimento e sua


contribuição para a disseminação da informação técnico-científica na
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
The development of the VHL Information and Knowledge Network and its
contribution to the management of technical and scientific information at the
São Paulo State Secretariat of Health
Lilian Nunes Schiavon, Sueli Gonsalez Saes
Coordenadoras da BVS – Rede de Informação e Conhecimento. Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos de Saúde. Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo, Brasil.

INTRODUÇÃO
Idealizada e implantada em 2006, a Biblioteca Em seus 13 anos de atuação, o site da BVS
Virtual em Saúde Rede de Informação e RIC passou por modificações em sua arquitetura
Conhecimento – BVS RIC é resultado da parceria de informação para inovar sua estrutura
entre a SES/SP e a Bireme/OPAS/OMS, com o e proporcionar ao usuário novos recursos
principal objetivo de reunir, organizar, indexar e e funções. Estas modificações permitem,
disseminar a produção técnico-científica gerada além de ampliar a visibilidade da produção
no âmbito da Instituição. técnico-científica da SES/SP e disponibilizar
novos conteúdos, modernizar sua interface de
Centrada no processo de fortalecimento
navegação.
da gestão da informação, a BVS RIC atua
de forma ativa, promovendo atualizações Além das atualizações na arquitetura de
periódicas de seu site, de conteúdos, de serviços informação, várias outras ações permearam
e de facilidades no acesso à informação em a trajetória da BVS RIC, conforme pode ser
saúde, visando acompanhar as tendências observado em sua linha do tempo:
informacionais.

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técnico-científica na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

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Avaliando alguns impactos da implantação no âmbito da SES/SP, que incluem


da BVS RIC na SES/SP, pode-se observar que dissertações, teses e trabalhos de conclusão
o número de visitas ao site durante 2006, ano de curso, está indexada em base de dados
de seu lançamento, foi de 12.609, evoluindo específica da BVS RIC, também com acesso
sempre de forma crescente, atingindo em 2018, ao texto completo.
481.643 acessos. Outro dado relevante refere- Os produtos da BVS RIC reforçam sua
se à quantidade da produção científica indexada principal missão em atuar na disseminação
nas bases de dados da BVS RIC, que começou e fortalecimento da informação em saúde,
com cerca de 6.000 e atualmente dispõe e promovem o acesso aberto da produção
de 24.000 registros da produção científica científica da SES/SP.
institucional, em que a maioria tem acesso ao
texto completo. HISTÓRICO
Além dos registros da produção científica, Membro integrante do Comitê Executivo
a BVS RIC contém outras fontes relevantes da BVS Brasil como instância institucional,
de informação em saúde, tanto institucionais a BVS RIC integra a Rede Brasileira de
quanto externas. Os acervos de suas bibliotecas Cooperação em Ciências da Saúde, atua como
cooperantes têm uma base de dados específica, Centro Cooperante na atualização de fontes de
com 39.500 registros. A legislação produzida informação como a Base de Dados LILACS
no âmbito da SES/SP também tem uma (Literatura Latino-Americana em Ciências da
base de dados própria, com cerca de 6.000 Saúde) e coordena uma rede de 13 bibliotecas/
registros, que disponibiliza os atos normativos acervos da SES/SP, que atuam no controle
específicos de saúde, com seus relacionamentos bibliográfico e contribuem para as ações de
e texto completo, priorizando as Resoluções do desenvolvimento da BVS RIC.
Secretário da Pasta.
Para apresentar com detalhes as várias
A produção técnico-científica gerada nos etapas de atualização de seu site ao longo dos
cursos e programas educacionais oferecidos anos, seguem as telas de cada período:

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BVS RIC 2006-2008: este


primeiro site apresenta as
informações distribuídas em
quatro colunas, em que é
possível observar o excesso de
texto e a área de destaques sem
padronização. Nesta versão, as
fontes de informação da SES/
SP são pouco destacadas.

http://ses.sp.bvs.br

BVS RIC 2009-2014: nesta


fase, a estrutura do site é
redimensionada para três colunas,
diminuindo a quantidade de
textos, padronizando a área de
notícias, inserindo informações
específicas de Ciência,
Tecnologia e Inovação em Saúde
e dando um destaque maior para as
fontes de informação da SES/SP.

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BVS RIC 2014-2019: na


atualização do site em 2014,
foram mantidas as três
colunas, porém utilizando
menos texto e mais imagens,
com as fontes de informação
da SES/SP disponíveis em
destaque no centro do site,
visando promover e ampliar a
visibilidade da instituição e dos
autores.

http://ses.sp.bvs.br

BVS RIC 2019: a versão mais


recente do site lançada em julho de
2019, vem sem longos textos, em
ambiente mais limpo e amigável,
com direcionamento para as
fontes de informação por meio
de ícones centrais. Apresenta um
“carrossel” de notícias dinâmico
com informações pertinentes à
área da saúde. O site é compatível
para acesso por dispositivos
móveis.

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http://ses.sp.bvs.br

As diferentes interfaces de acesso da BVS ambiente online, estruturado e independente,


RIC apresentadas anteriormente contribuíram, que dissemina a produção técnico-científica da
cada uma em seu momento, com experiências SES/SP e de seus Institutos de Pesquisa.
em todo o processo de construção. Cada fase
A implantação da BVS RIC contribuiu
proporcionou capacitações relevantes ao
de forma efetiva para incentivar e ampliar o
desenvolvimento dos profissionais envolvidos
comprometimento por parte dos pesquisadores
e maior interação entre os membros da Rede
e autores a ter maior contato com as respectivas
de Bibliotecas da SES/SP, hoje centros bibliotecas, estimulando o encaminhamento de
cooperantes ativos. Proporcionou também o sua produção técnica para indexação nas bases
desenvolvimento de várias outras atividades de dados institucionais que compõem a BVS
e ações relevantes, que possibilitaram RIC, cumprindo a missão de ser o depósito
o desenvolvimento da BVS RIC e sua legal das publicações institucionais, conforme
consolidação no âmbito da instituição. Resolução SS-96 de 17/11/2016.
A importante dedicação e envolvimento dos
gestores, dos profissionais bibliotecários das A BVS RIC ATUAL: SERVIÇOS E
unidades cooperantes e da equipe da Bireme/ PRODUTOS
OPAS/OMS, vem conduzindo a BVS RIC ao Neste artigo apresentamos os serviços
alcance de seu objetivo maior de atuar em um e produtos recentemente lançados e a nova

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arquitetura de informação da BVS RIC, Interface atualizada para a Base de


visando orientar usuários e demonstrar as novas Dados de Legislação em Saúde (LEGSES):
possibilidades de acesso à informação de saúde. com novo visual, novos recursos de pesquisa,
informações de relacionamentos dos atos
Todo o processo dessa construção de forma
normativos, link para texto completo e outras
conjunta teve o intuito de apresentar um produto
funções;
que atenda às necessidades de pesquisadores
e gestores, e contou com a participação de Portal de Infometriaa: acesso aos
bibliotecários, representantes dos Núcleos de indicadores da produção científica dos Institutos
Inovação Tecnológica – NITs, dos Núcleos de de Pesquisa da SES/SP publicada em LILACS,
Avaliação de Tecnologias de Saúde – NATS e Medline, Web of Science e nas bases de dados
da coordenação da BVS RIC, além da equipe específicas da instituição, permitindo diversos
técnica da Bireme/OPAS/OMS. tipos de análises como origem das publicações,
perfil dos documentos, diretórios de autores
Para facilitar o acesso aos novos serviços e
e instituições, distribuição de documentos
fontes de informação, seguem em destaque as
por assunto DECS/MeSH e mapa de assuntos
principais novidades desta versão da BVS RIC:
(DECS/MeSH). Os dados de infometria serão
Atualização da interface de acesso (nova atualizados semestralmente;
arquitetura de Informação): site com novo
Portal para os Núcleos de Inovação
visual, layout mais “clean”, com tutorial de
Tecnológica – NITs: área de informações
ajuda disponível no campo de busca, maior
dos NITs, destacando notícias, portfólio para
facilidade de acesso aos conteúdos e fontes de
divulgação de projetos, patentes e inovações,
informação da SES/SP disponibilizadas na área
legislação específica e outras informações;
central e representadas por ícones específicos,
melhor distribuição da informação e novos Portal para os Núcleos de Avaliação de
serviços; Tecnologias – NATS: área de informações
específicas para os NATS, destacando notícias,
FAQ (Frequently Asked Questions):
editais, reuniões mensais, entre outras
conjunto de respostas às perguntas e dúvidas
informações;
mais frequentes que os usuários fazem sobre os
produtos e serviços;

Caixa de Busca com dicas


e tutoriais: visando orientar o
usuário e facilitar a elaboração de
estratégias de pesquisa;

a
Estudo dos aspectos quantitativos da informação em qualquer formato, e não apenas registros catalográficos ou bibliografias,
referente a qualquer grupo social, e não apenas aos cientistas. A infometria pode incorporar, utilizar e ampliar os muitos estudos de
avaliação da informação que estão fora dos limites tanto da bibliometria como da cienciometria.

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Carrossel de notícias e destaques de ensino oferecidos pela SES/SP, entre outras


selecionados: área específica visando informações relevantes.
dinamizar a divulgação de informações,
O novo portal da BVS RIC foi lançado
assuntos relevantes e notícias de interesse para
oficialmente em 03 de julho de 2019 visando
os usuários do site.
promover, divulgar e compartilhar as
Os itens descritos referem novidades que o melhorias com a comunidade científica da
site da BVS RIC apresenta em sua mais recente instituição. Estiveram presentes no evento
atualização, porém, é importante ressaltar que os autoridades da SES/SP, da Bireme/OPAS/
serviços anteriormente disponíveis continuam OMS, bibliotecários das unidades cooperantes,
ativos e atualizados, como por exemplo, a área pesquisadores e funcionários. O evento contou
de Eixos Temáticos, o Diretório de Eventos em com a participação de cerca de 70 pessoas,
Saúde, Sites específicos em saúde, Produção foi gravado, transmitido online e o vídeo está
Científica institucional, Portal Multimídia, indexado e está disponível no Portal Multimídia
área específica para teses, dissertações e da BVS RIC.
trabalhos de conclusão de curso dos programas

Evento de lançamento da nova interface de acesso e novos produtos


da BVS Rede de Informação e Conhecimento

Evento de lançamento da nova interface de acesso e novos produtos


da BVS Rede de Informação e Conhecimento

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Para divulgação da BVS RIC, um folder formulação de Políticas de Saúde norteadas


disponível no formato impresso e online foi pelos princípios do Sistema Único de Saúde
repassado aos cooperantes para distribuição – SUS, visando promover a saúde e atuar na
e promoção dos novos produtos em suas prevenção de doenças, é fundamental que a
instituições. Também estão sendo distribuídos pesquisa desenvolvida e a produção técnico-
em eventos realizados na SES/SP. científica gerada tenha um papel relevante
para contribuir com a principal missão da
Com a convicção de missão realizada em
instituição, ou seja, deve ser valorizada e estar
mais uma fase deste projeto e com a BVS
totalmente acessível e organizada.
RIC consolidada na instituição, é sabido que
ainda há muito que fazer. Novas
propostas estão em discussão e a
intenção é promover melhorarias
periódicas nos serviços, conteúdos
e facilidades para que a BVS
RIC siga em constante evolução,
acompanhando tendências,
auxiliando os usuários e
promovendo o conteúdo científico
da SES/SP.
Em um momento onde a
eficiência na gestão pública é
amplamente destacada, a BVS
RIC contribui de forma sólida para
valorizar e disseminar a produção
científica institucional e vem
alcançando importantes resultados
para o apoio às evidências
científicas e para a tomada de
decisão no âmbito institucional.
Considerando que a missão
da Secretaria da Saúde está
prioritariamente voltada para a

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. Biblioteca Virtual em Saúde Rede de
Informação e Conhecimento - BVS
RIC [internet]. São Paulo: Secretaria da
Saúde; c2006 [atualizado em 3 jul 2019].
Disponível em: http://ses.sp.bvs.br
2. Murasaki R. Produtos da cooperação
técnica entre SES/SP e Bireme/OPAS/OMS.
São Paulo, Bireme/OPAS/OMS; 2019.
3. Vieira FS, Santos JDF. Gestão da
informação em saúde produzida e/
ou publicada pelo IPEA [internet].
Brasilia, IPEA; 2019 [acesso em 25
set 2019]. Disponível em: http://www.
ipea.gov.br/portal/images/stories/
PDFs/relatorio_institucional/190401_
gestao_da_informacao.pdf
4. Macias-Chapula CA. O papel da informetria
e da cienciometria e sua perspectiva
nacional e internacional. Ci. Inf.
[internet]. 1998 [acesso em 9 out 2019];
27(2):134-140. Disponível em: http://
www.scielo.br/pdf/ci/v27n2/macias.pdf

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Informe técnico

Importância da gestão da qualidade na realização dos testes sorológicos de HIV


Importance of quality control in performing HIV serological tests

Márcia Jorge Castejon, Rosemeire Yamashiro, Carmem Aparecida de Freitas Oliveira

Centro de Imunologia. Instituto Adolfo Lutz. Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de Estado
da Saúde, São Paulo, Brasil.

INTRODUÇÃO corretos para evitar resultados falso-positivos


ou falso-negativos, que podem influenciar
A medicina laboratorial desempenha um
diretamente no diagnóstico.8
papel cada vez mais importante nos sistemas de
saúde modernos, pois é essencial para otimizar o Os anticorpos possuem papel primordial
fluxo de pacientes, adequar procedimentos antes no sorodiagnóstico, e constituem os mais
e depois da análise e conter o uso desnecessário difundidos biomarcadores empregados na
de exames. O papel dos profissionais passou por detecção e confirmação da infecção pelo
uma mudança radical, exigindo maior precisão HIV. Face à sua afinidade específica pelo
analítica e maior rigor na seleção de testes e antígeno, a integridade da estrutura química
interpretação dos resultados.1,2 A harmonização tridimensional destas moléculas é crucial
e padronização dos procedimentos de ensaios para que ocorra essa interação. As alterações
laboratoriais são fundamentais para obter estruturais ou agregação molecular, em função
serviços de alta qualidade.3 das condições de armazenamento, levam ao
Os testes sorológicos para diagnosticar a decréscimo na atividade dos anticorpos, que
infecção pelo HIV, até hoje, continuam como pode levar a resultados falso-negativos.9 Deste
importante ferramenta na avaliação da qualidade modo, o plano de gestão da qualidade, com o
do sangue em unidades hemoterápicas e na adequado procedimento operacional padrão,
realização do diagnóstico clínico.4,5 Com isso, os é importante em operações técnicas que
resultados dos exames devem ser precisos e com envolvem bioespécimes.5
correta interpretação, dada a importância médica Neste contexto, a conscientização sobre
e social de um resultado positivo.6 Estudos o gerenciamento adequado das amostras
mostram que os resultados laboratoriais cada de sangue para a realização dos exames
vez mais influenciam em importantes decisões laboratoriais é de suma importância, pois o teste
médicas (60% - 70%) como: internação, alta laboratorial é um instrumento que proporciona
médica e medicação do paciente.7 ao médico minimizar as dúvidas e estabelecer
Os laboratórios clínicos seguem normas o diagnóstico com precisão. A padronização
e recomendações com intuito de diminuir e o monitoramento do controle de qualidade
erros ou mesmo evitá-los, sendo que as falhas em todas as etapas – pré-analítica, analítica e
existentes, em grande parte, não alteram pós-analítica – são elementos necessários na
significativamente o resultado de um exame. prestação de serviços.10 A garantia da qualidade
Porém, é imprescindível que o profissional da é alcançada a partir do total e absoluto controle
saúde tenha consciência dos procedimentos sobre todas as etapas do processo.11

Importância da gestão da qualidade na realização dos testes sorológicos de HIV

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O intuito do presente trabalho é ressaltar a De acordo com o Manual Técnico,13


importância da qualidade nos procedimentos as estratégias de testagem têm o objetivo
pré-analítico, analítico e pós-analítico para de melhorar a qualidade do diagnóstico da
assegurar que os resultados laboratoriais infecção recente pelo HIV e, ao mesmo tempo,
produzidos reflitam, de forma fidedigna e de fornecer uma base racional para assegurar
consistente, a situação clínica apresentada que o diagnóstico seja seguro e concluído
pelos pacientes. rapidamente. Desde o início da epidemia do
HIV, o diagnóstico sorológico da infecção
PROCEDIMENTOS é realizado com pelo menos dois testes, um
inicial e um segundo, mais específico, para
Para a realização do diagnóstico laboratorial
complementar o resultado do teste inicial.13
da infecção pelo HIV, os ensaios sorológicos
devem ser realizados em conformidade com as Atualmente, para o diagnóstico da infecção
recomendações do Ministério da Saúde (MS), pelo HIV, são disponibilizados seis fluxogramas
por meio da Portaria SVS/MS n. 29, de 17 de testes,13 considerando as diversas situações
de dezembro de 2013,12 que aprova o Manual nas quais se faz necessária a realização do
Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo diagnóstico da infecção, conforme descritos na
HIV.13 Tabela a seguir.

Tabela. Fluxogramas de testes preconizados pelo manual técnico para o diagnóstico


da infecção pelo HIV.

Importância da gestão da qualidade na realização dos testes sorológicos de HIV

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Embora os TR não façam parte da rotina testagem em amostra de soro/plasma é realizada


do Laboratório de Saúde Pública, é importante em duas etapas – triagem (imunoensaios de 3ª
mostrar sua utilização na ampliação do acesso ou 4ª gerações) e confirmatória (teste molecular
ao diagnóstico e na melhoria da resolubilidade ou Western blot/imunoblot).
do sistema. Recomenda-se que o TR seja Há evidências que demonstram que a
realizado em local que permita fornecer o qualidade em diagnóstico laboratorial não
resultado durante o período da visita do usuário/ pode ser assegurada com foco somente na
cliente (consulta médica, atendimento em fase analítica, mas deve abranger do início
Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), (pré-analítico) até o final (pós-analítico) do
atendimento em domicílio, atendimento em processo total de análise de uma amostra.14
Unidade de Testagem Móvel, organização não
A Figura abaixo mostra as diferentes
governamental etc.).13
fases e aspectos de qualidade relacionados
Os fluxogramas 3, 4, 5 e 6 são preconizados ao procedimento de análise das amostras de
para métodos laboratoriais convencionais; a sangue para diagnóstico laboratorial.

Figura. Fases pré-analítica, analítica e pós-analítica e aspectos da qualidade

Fonte: Adaptado de Plebani et al (2006)

Importância da gestão da qualidade na realização dos testes sorológicos de HIV

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Considera-se que a fase pré-analítica inadequadas é atribuível ao manuseio incorreto


interfere na análise e a sua boa execução é ou procedimentos inadequados durante a
primordial para o sucesso da fase analítica. coleta.14 Entre os erros observados destacam-se:
Complementando, a fase pós-analítica bem identificação incorreta, amostra coletada
executada garante que a análise feita será erroneamente ou em volume insuficiente e condição
adequadamente “entregue” ao cliente.15 de transporte ou conservação inadequada.
Problemas adicionais incluem procedimentos
FASE PRÉ-ANALÍTICA inadequados para a preparação da amostra antes
da análise, por exemplo, refrigeração, condições
Esta fase pode ser subdividida em pré-pré-
de centrifugação, fracionamento e identificação
analítica, denominação à etapa que independe
das alíquotas e tempo de atraso antes da análise.14
do laboratório executor dos exames e consiste
de duas atividades principais: O plano de gerenciamento da qualidade
para boas práticas técnicas, a respeito do
1. seleção e solicitação pelo clínico de
transporte, preservação e armazenamento de
exames apropriados;
amostras biológicas, tem sido desenvolvido
2. Identificação do paciente, coleta e com a finalidade de manter e assegurar a
identificação do material e transporte da estabilidade das amostras biológicas.10,19,20 O
amostra.16 alto nível de estabilidade é essencial e esperado
em qualquer material biológico,21 favorecendo
No entanto, a fase pré-analítica
a obtenção de resultados fidedignos em ensaios
“convencional”, que ocorre sob o controle do
analíticos.22 Os cuidados adotados com o
laboratório, pode ser resumida como “atividade
acondicionamento das amostras biológicas
de preparação das amostras”, envolvendo
em temperatura adequada minimizam a
atividades necessárias para análise da amostra:
probabilidade de processos de degradação.23
recepção; centrifugação; fracionamento e
Quando as condições de armazenamento são
preparação em lotes para a introdução em
modificadas, essas alterações causam efeito na
equipamentos automatizados.16
qualidade da amostra e podem até refletir na
Vários tipos de amostras podem ser robustez das metodologias analíticas. Assim,
utilizados no diagnóstico sorológico das a instabilidade de um componente da amostra
infecções pelo HIV, como: plasma, soro, biológica é uma causa potencial para invalidar
sangue total, fluido oral e amostras de os resultados da pesquisa.24-26
sangue coletadas e impregnadas em papel
Durante o transporte, as amostras estão
filtro (dried blood spot - DBS). A escolha da
sujeitas à influência de tempo, temperatura,
amostra depende da logística, da população
choques mecânicos, entre outros fatores.
selecionada, da estratégia de testagem da
Assim, é fundamental monitorar o sistema de
infecção e do algoritmo de testes laboratoriais
transporte para não ter impacto na estabilidade
a ser utilizado.17
da amostra e, consequentemente, na qualidade
O percentual de erros laboratoriais ocorridos dos resultados laboratoriais.27
na fase pré-analítica é estimado entre 46%
e 68,2%.18 O maior número de amostras

Importância da gestão da qualidade na realização dos testes sorológicos de HIV

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Diante dos fatos, a implementação da gestão corretos e confiáveis pelos profissionais.10,29-33


de risco e do sistema de qualidade total, que Além desses mecanismos, há recomendações
inclui uma política importante para a previsão de ordem geral que impactam diretamente na
de eventos acidentais, abrange a adoção de uma qualidade das análises efetuadas, dentre elas,
ampla série de medidas para limitar o impacto pode-se enumerar: equipamentos em perfeitas
da variabilidade pré-analítica.14 condições de uso e manutenções e verificações
em consonância com o plano estabelecido;
FASE ANALÍTICA preparo e competência da equipe de operação
dos analisadores; condições de estocagem dos
Os avanços tecnológicos nos sistemas
insumos, controles e calibradores (temperatura,
automatizados e a evolução de reagentes
umidade, exposição à luz); validade dos
permitiram redução da imprecisão e
lotes dos reagentes, validação entre lotes de
aumentaram a confiabilidade nos resultados,
numerações distintas ou de diferentes remessas
porém os erros nesta fase ainda chegam a
do mesmo lote e preparação dos materiais de
aproximadamente 13% (7% - 13%).18,28
controle de qualidade (acondicionamento e
Resultados exatos e precisos sempre validade).34
começam com a alta qualidade na coleta
O desenvolvimento, adaptação ou a
das amostras e na escolha de ensaios com
implementação de um método analítico
desempenho analítico adequado. A automação, envolve o processo de avaliação para estimar
padronização e informatização do ensaio sua eficiência na rotina laboratorial,35 que deve
contribuem para reduzir a prevalência de erros, ocorrer antes de sua implantação na rotina
principalmente da fase analítica. Enquanto diagnóstica. É preciso comprovar por meio
uma queda significativa nas taxas de erro de evidências objetivas que os requisitos para
laboratoriais foi alcançada e documentada uma determinada aplicação ou uso específico
nas últimas décadas, evidências disponíveis foram atendidos.36 Portanto, é fundamental que
demonstram que as fases pré e pós-analítica do os laboratórios demonstrem que os métodos
processo total de análise são mais vulneráveis utilizados conduzem a resultados confiáveis,
a erros do que a fase analítica. No entanto, que garantem a qualidade e credibilidade de
a qualidade analítica é ainda uma questão seus serviços.37 A necessidade da avaliação
importante, particularmente em algumas áreas é reforçada, visto que além da validação dos
do laboratório clínico, como a de imunoensaios.7 fabricantes ocorrer sob condições distintas,
Desta forma, parâmetros da qualidade devem na maior parte das vezes é feita com um
ser implementados para monitorar e assegurar conjunto analítico (equipamento, reagente,
o desempenho das medições.7 calibrador etc.) distinto do laboratório.28 A
A fase analítica pode ser monitorada pelo verificação e validação permitem concluir se o
controle de qualidade interno (CQI) e pelos método, procedimento, sistema, equipamento
ensaios de proficiência ou avaliação externa ou processo, funciona da forma esperada e
proporciona o resultado adequado.28
da qualidade (AEQ), ferramentas utilizadas
para aumentar a segurança e a credibilidade do Na verificação e validação de métodos
laboratório, e para favorecer a obtenção de dados analíticos empregados na rotina laboratorial,

Importância da gestão da qualidade na realização dos testes sorológicos de HIV

página 15
BEPA 2019;16(191):11-19

os requerimentos mínimos, tais como nível de segurança adequado. Nesta fase, outra
acurácia, precisão (intra-ensaio e inter- recomendação importante é a análise criteriosa
ensaio), sensibilidade e especificidade devem dos resultados antes da sua liberação, pois
ser utilizados para assegurar o desempenho erros cometidos na transcrição, principalmente
alcançado em ensaios qualitativos.36-38 A pela falta de conferência, podem causar danos
exatidão do resultado laboratorial representa irreparáveis ao paciente.33
adequadamente o estado clínico do paciente,
Vale ressaltar que as informações adicionais
assim como a reprodução de resultados precisos
contidas nos laudos de resultados de exames
definem o nível de concordância entre eles, seja
como o nome do conjunto de reagentes
por repetibilidade ou reprodutibilidade.
diagnóstico e metodologia empregados, valor
Vale destacar que o laboratório clínico deve do ponto de corte (cut off) da reação, unidade de
estabelecer um cronograma que possibilite medição e valores de referência, são de extrema
a realização dos ensaios e a liberação dos importância para auxiliar na interpretação
resultados no período pré-estabelecido. O clínica, como também, aos laboratórios que
tempo para entrega do resultado laboratorial realizam exames complementares.30
após coleta da amostra (fases analítica e
O tempo total de liberação do laudo de
pós-analítica) é essencial para que medidas
resultados é um quesito a ser verificado
terapêuticas e de prevenção sejam realizadas o
na garantia de qualidade do laboratório,
mais rápido possível.
principalmente para exames cujo tempo de
liberação influencia diretamente a decisão
FASE PÓS-ANALÍTICA clínica ou quando há resultados críticos que
Nesta etapa, os erros mais comuns, que devem ser comunicados com rapidez.39
representam de 18,5% - 47% do total de
erros laboratoriais,18 envolvem os processos CONCLUSÃO
de validação do ensaio (controles do kit de
Nos laboratórios, a implementação de um
reagentes diagnóstico e CQI), interpretação
sistema integrado de gestão da qualidade e
dos resultados, digitação ou transcrição de
de boas práticas laboratoriais pode reduzir a
resultados e liberação de laudos. Esta fase se
frequência de falhas associadas ao diagnóstico
encerra após o recebimento do laudo final pelo
clínico, que envolvem as várias fases do processo
médico, seguido de sua interpretação e tomada
– pré-analítico, analítico e pós-analítico. O
de decisão diante do resultado laboratorial
emprego do controle de qualidade interno
reportado (fase pós-pós-analítica).16
na rotina diagnóstica e a participação em
A interpretação dos resultados dos testes programas de avaliação externa da qualidade ou
laboratoriais, quando realizada por profissionais interlaboratoriais são parâmetros amplamente
inexperientes, pode ser arriscada. Deste utilizados para monitorar a qualidade do teste e
modo, o acompanhamento deste profissional é contribuem para a melhoria da precisão e exatidão
fundamental para identificar e corrigir possíveis dos resultados e, consequentemente, a confiança
falhas e, se necessário, reforçar o treinamento adquirida pelos clientes (médicos e pacientes)
para melhorar o seu desempenho até atingir o nos serviços prestados.

Importância da gestão da qualidade na realização dos testes sorológicos de HIV

página 16
BEPA 2019;16(191):11-19

Ter um plano de gerenciamento do serviço é bem menor quando avaliam-se os


processo total de análise das amostras, em gastos decorrentes de erros laboratoriais,
que medidas preventivas ou corretivas são pois, além de causarem decisões clínicas
realizadas para controlar a qualidade dos inadequadas e danos aos pacientes, há riscos
resultados sorológicos, é fundamental. O de desqualificação do desempenho do serviço
custo para implementar a qualidade no perante a sociedade.

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3-X ne
6-42 72 – onli

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N 180
ISS 1806-42
N ISSN 1806 - 423 - X
ISS
ISSN 1806 - 4272 – online
Boletim Epidemiológico Paulista

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ISS N 18
N 18 06
06 - 42
- 42 3 -
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número
121-12
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121
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iro 2014

145-146
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volum
Volume 13 Número 145-146 janeiro/feverei
ro 2016

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BEPA 2019;16(191):21-26
Dados epidemiológicos

Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo, Semanas


Epidemiológicas 01 a 47 de 2019
Epidemiological Surveillance of Measles in the State of São Paulo, Epidemiological
Weeks 01 to 47 of 2019
Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória. Equipe Técnica da Divisão de Imunização. Diretoria
Técnica Centro de Vigilância Epidemiológica - “Prof Alexandre Vranjac”. Coordenadoria de Controle de
Doenças. Secretaria de Estado da Saúde. São Paulo, Brasil, novembro de 2019.

16
16
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO VOL I N° 16 ANO 2019
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO VOL I N° 16 ANO 2019 16
Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo,
Vigilância
Semanas Epidemiológica
Epidemiológicas 01do Sarampo
a 47 de 2019. no Estado de São Paulo,
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO VOL I N° 16 ANO 2019
Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019.
VIGILÂNCIA
Vigilância EPIDEMIOLÓGICA
Epidemiológicado Sarampo no Estado de São Paulo,
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
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2019.
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epidemiológica (SE)(SE)3434a a45 45 (últimos
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confirmados menores de um como
investigação, ano). mostrado
Acrescentem-se
no a
gráfico 1.
distribuídos em 18 estados da federação menores de um ano). Acrescentem-se a
(São Paulo,
(86,6% no Rio de Janeiro,
estado de São Maranhão,
Paulo), Santa
9.852 ocorrência de 14 óbitosconfirmados,
e 50% destes houve em
(São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Santa ocorrência de 14 óbitos e 50% destes emo
Entre os casos
Catarina,
descartados Mato e Grosso do
18.343 Sul, Minas Gerais,
estãoGerais,em menores
registrodedecinco
decinco anos;
13,9% 57,1%de apresentava
hospitalizações
Catarina, Mato Grosso
Pernambuco, Paraná,
do Sul, Minas
Distrito Federal,
menores anos; 57,1% apresentava
condição de risco; 57,1% dos casos
investigação. Os
Pernambuco, casos Distrito
Paraná, confirmados estão
Federal, (35,5% das
condição de hospitalizações
risco; 57,1% foramcasos
dos em
Espírito Santo, Piauí, Bahia, Rio Grande do ocorreram no sexo feminino, e apresentados
distribuídos
Espírito Santo, 18 estados
emPiauí, Bahia, daGrande
Rio federação
do menores no
ocorreram de sexo
um feminino,
ano). Acrescentem-se
e apresentados a
Sul, Pará, Ceará, Paraíba, Alagoas e na tabela 1. Estes óbitos estão distribuídos
(São
Sul, Paulo,
Pará, Rio de
Ceará, Janeiro,
Paraíba,
Amapá). Goiás, Rio Grande do Norte Maranhão,
Alagoas Santae ocorrência
na tabela 1. de 14
Estes óbitos
óbitos e 50%
estão
nos municípios de São Paulo (5), Osasco destes
distribuídosem
Catarina,
Amapá). Mato
SergipeGoiás, Grosso
não se Rio
encontramdo Sul,
Grande comMinas Gerais,
dotransmissão
Norte e menores
nos
(2), de cinco
municípios
Francisco de anos;
Morato São 57,1%
(2), Paulo
Itanhaém apresentava
(5), Osasco
(1),
Pernambuco,
ativa. Porém, Paraná,
houve o Distrito
acréscimo
Sergipe não se encontram com transmissão do Federal,
estado (2), Francisco Morato (2), Itanhaém casos
condição
Itapevi (1), de
Franco risco;
da 57,1%
Rocha (1), dos
Santo (1),
Espírito
do Santo,
Amapá. Piauí, Bahia,
ativa. Porém, houve o acréscimo do estado Rio Grande do ocorreram
André (1) (1),
Itapevi noFranco
e Limeira sexo(1).feminino,
da Rocha e apresentados
(1), Santo
Sul,
do Amapá.Pará, Ceará, Paraíba, Alagoas e na tabela
André (1) e1. Estes (1).
Limeira óbitos estão distribuídos
Amapá). Goiás, Rio Grande do Norte e nos municípios de São Paulo (5), Osasco
Gráfico 1. Distribuição dos casos notificados de Sarampo (confirmados por laboratório,
Sergipe não se encontram com transmissão (2), Francisco Morato (2), Itanhaém (1),
confirmados por critério clínico-epidemiológico, descartados e em investigação), por SE no
ativa.
Gráfico Porém, houve
Estado1.de Distribuição o acréscimo
São Paulo em 2019. do estado
dos casos notificados deItapeviSarampo(1), (confirmados
Franco da Rocha (1), Santo
por laboratório,
confirmados
do Amapá. 4500
por critério clínico-epidemiológico, descartados
André (1) ee em
Limeira investigação),
(1). por SE no
Estado de São Paulo em 2019.
Notificados= 49.343
4000
4500

Gráfico 35001. Distribuição


Notificados= 49.343 dos casos notificados de Sarampo (confirmados por laboratório,
confirmados
4000
por critério clínico-epidemiológico, descartados e em investigação), por SE no
3000
Estado de São Paulo em 2019.
Número de casos

3500
2500
4500
3000
2000 Notificados= 49.343
Número de casos

4000
2500
1500
3500
2000
1000
3000
1500
Número de casos

500

2500
1000 0

2000 1
500
Conf. Lab. (9.691) Conf. Clin-epid. (3.036) Em investigação (14.976) Descartados (21.640)
1500
Fonte: SinanNet, dados até 26/11/2019, sujeitos a alteração
0

1000 Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo, Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019 1
Conf. Lab. (9.691) Conf. Clin-epid. (3.036) Em investigação (14.976) Descartados (21.640)
500 página 21
Fonte: SinanNet, dados até 26/11/2019, sujeitos a alteração
0

1
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A taxa de incidência e o número de casos percentual de casos confirmados permanece


confirmados por sexo e faixa etária estão concentrado na faixa etária de 15-29 anos
apresentados no gráfico 2. O número de (42,6%). Vale ressaltar que, para faixa
casos confirmados, a taxa de incidência, o etária de 20 a 29 anos, a segunda etapa da
percentual de casos confirmados, os óbitos campanha começou em 18 de novembro. As
confirmados, a presença de condição de faixas etárias de maior risco de adoecimento
risco dos óbitos e o histórico vacinal dos encontram-se entre os menores de um ano
óbitos, segundo a faixa etária, estão de idade (com destaque para 6-11 meses),
demonstrados na tabela 1. O maior 1-4 anos e 15-29 anos de idade.

Gráfico 2. Taxa de incidência (100 mil habitantes-ano) e o número de casos confirmados de


sarampo por sexo e faixa etária. Estado de São Paulo, SE 01 a 47 de 2019.
2500 900,0
Notificados = 49.343
2250 800,0

2000
700,0

1750
600,0
Número de casos confirmados

1500

Taxa de Incidência
500,0
1250
400,0
1000

300,0
750

200,0
500

250 100,0

0 0,0

Nº Casos Feminino Nº Casos Masculino Taxa Incidência (por 100.000 hab.)

Fonte: SinanNet, dados até 26/11/2019, sujeitos a alteração


População: Fundação SEADE - Estimativa 2019 e SESSP-CCD/FSEADE-Base Unificada de Nascidos Vivos 2018- Atualizado em 16-04-2019.

Tabela 1. Número de casos confirmados, taxa de incidência (100 mil habitantes-ano),


percentual de casos confirmados, óbitos confirmados, presença de condição de risco dos óbitos
e histórico vacinal dos óbitos, segundo a faixa etária. Estado de São Paulo, SE 01 a 47 de 2019.
Taxa Incidência Óbitos com Óbitos com
Número % de Número
Faixa Etária (100 mil Condição de Histórico
de Casos casos de Óbitos
habitantes-ano) risco Vacinal
< 6 meses 473 127,5 3,7 2 0 0
6 a 11 meses 1917 808,9 15,1 3 0 0
1 a 4 anos 1844 81,7 14,5 2 1 1
5 a 9 anos 325 11,3 2,6 0 0 0
10 a 14 anos 231 8,6 1,8 0 0 0
15 a 19 anos 1487 49,7 11,7 0 0 0
20 a 24 anos 1882 53,9 14,8 0 0 0
25 a 29 anos 2048 57,3 16,1 2 2 0
30 a 34 anos 1195 31,9 9,4 1 1 0
35 a 39 anos 516 13,9 4,1 0 0 0
40 a 59 anos 748 6,3 5,9 4 4 1
> 60 anos 61 0,9 0,5 0 0 0
Total 12.727 28,7 100,0 14 8 2
Fonte: SinanNet, dados até 26/11/2019, sujeitos a alteração
População:Fundação SEADE-Estimativa 2019 e SESSP-CCD/FSEADE-Base Unificada de Nascidos Vivos 2018- Atualizado em 16-04-2019.

Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo, Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019

página 22
BEPA 2019;16(191):21-26

Os casos suspeitos de sarampo estão confirmados em 252 municípios do estado


distribuídos em 473 municípios e os casos de São Paulo, conforme a figura 1.

Figura 1. Distribuição geográfica dos casos suspeitos e confirmados de Sarampo, segundo


município de residência. Estado de São Paulo, SE 01 a 47 de 2019.

ESTRATÉGIAS DE VACINAÇÃO Municipais orientaram, a partir de


21/08/2019, a vacinação de crianças na
No estado de São Paulo, até 31/10/2019, faixa etária de 6 a 11 meses.
foram administradas 7.919.491 doses da
vacina SCR nas ações de rotina e bloqueios. Adicionalmente, encontra-se em curso uma
campanha nacional de vacinação contra o
A campanha de vacinação para pessoas sarampo, em duas etapas, que se iniciou
entre 15 e 29 anos de idade foi realizada no no dia 7 de outubro e com previsão para
primeiro semestre nos municípios de São ser finalizada no dia 30 de novembro de
Paulo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio 2019, de acordo com o demonstrado no
Grande da Serra, Santo André, São quadro 1. A campanha ocorre de forma
Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, SELETIVA, ou seja, avaliação da situação
Guarulhos, Mairiporã, Barueri, Carapicuíba, vacinal em consonância com o calendário
Osasco, Santana do Parnaíba, e Taboão da vacinal vigente e mostrado no quadro 2.
Serra. Deste modo, os pais/responsáveis pelas
crianças e os adultos jovens devem
Tendo em vista interromper a circulação do comparecer aos serviços de saúde levando a
vírus do sarampo no país, o Ministério da caderneta de vacinação para avaliação e
Saúde, as Secretarias Estaduais e conduta. No presente, a etapa para os

Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo, Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019

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BEPA 2019;16(191):21-26

adultos jovens não vacinados, na faixa É de fundamental importância realizar ações


etária de 20 a 29 anos terá o dia “D” em que minimizem as oportunidades de
30/11/2019 (sábado). Os trabalhadores da vacinação perdidas, sendo imprescindível o
área da saúde devem ter comprovação de alcance de coberturas vacinais elevadas e
duas doses da vacina com o componente homogêneas. Acrescente-se a importância
sarampo, independentemente da faixa de desenvolver um plano de comunicação
etária. (estratégias em diferentes mídias/ suportes
de informação) abrangente e eficiente, em
Nessa campanha, a vacina tríplice viral todo o território paulista.
(SCR), com os componentes sarampo,
caxumba e rubéola, é utilizada para crianças A operacionalização da segunda etapa será
de seis meses a menores de cinco anos de realizada de acordo com a realidade de cada
idade, e a vacina SCR ou dupla viral para os localidade, especialmente no que se referem
adultos jovens de 20 a 29 anos de idade. aos recursos humanos e procedimentos
logísticos, para facilitar o acesso do público-
Informações adicionais sobre os diferentes alvo. Deste modo, a vacinação pode ser
laboratórios produtores de vacinas e suas desenvolvida conforme sugerido no quadro
respectivas indicações, contraindicações, 3.
apresentações, formas de conservação e
reconstituição encontram-se no Informe No estado de São Paulo, desde 01/01/2019,
Técnico Campanha Nacional de Vacinação a vacinação contra o sarampo atingiu a
contra o Sarampo no link anexo. meta de 98,27% do público alvo, referente
a 450.893 doses aplicadas da vacina tríplice
viral na faixa etária de um ano.

Quadro 1. Campanha de vacinação SELETIVA, em duas etapas, para o sarampo, Estado de São
Paulo, 2019.
Primeira etapa Segunda etapa
Período 7 a 25 de outubro 18 a 30 de novembro
Dia D 19 de outubro 30 de novembro
Público alvo 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias 20 a 29 anos de idade
Fonte: Informe Técnico da Divisão de Imunização do CVE de 30/09/2019.

Quadro 2. Calendário Vacinal, componente Sarampo, por faixa etária, Estado de São Paulo,
2019.
Faixa etária Esquema
< 6 meses Não devem ser vacinados
6 a 11 meses Uma dose (dose zero, não válida)
1 a 29 anos Duas doses (válidas)
30 a 59 anos Uma dose (válida)
> 60 anos Não precisam ser vacinados
Fonte: Divisão de Imunização do CVE.

Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo, Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019

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BEPA 2019;16(191):21-26

Quadro 3. Ações de vacinação contra o sarampo no sentido de melhorar o acesso do público-


alvo à vacinação.
Ações Locais Estratégicos
Vacinação de populações empresas, instituições públicas, colégios, universidades,
em instituições fábricas, hotéis, restaurantes, entre outros.
Vacinação em lugares shoppings, centros comerciais, centros religiosos,
estratégicos de supermercados, praças, praias, terminais de ônibus,
concentração de pessoas rodoviárias, táxis, entre outros.
Vacinação em postos de busca ativa da população de 20 a 29 anos, estabelecendo o
saúde, por demanda funcionamento em horários estendidos, sábados e domingos
espontânea em Unidades de Saúde localizadas em centros estratégicos.
Vacinação por postos móveis em áreas de difícil acesso com participação de
microconcentração líderes e agentes comunitários.
Vacinação de puérperas em hospitais ou durante a primeira visita domiciliar.
maternidades
Fonte: CGPNI/DEIDT/SVS/MS.

RECOMENDAÇÕES rotina, conforme quadro 3, no sentido de


interromper a transmissão, reduzir as
Todos os serviços de saúde, estaduais e internações, as complicações e os óbitos,
municipais, devem seguir as orientações e as notadamente nos municípios com baixa
recomendações preconizadas neste boletim. cobertura vacinal.

Os casos suspeitos de sarampo que cumpram Os trabalhadores da área da saúde devem ter
a definição de caso, de acordo com a Ficha de a comprovação de duas doses da vacina com
Investigação Epidemiológica (FIE), deverão o componente sarampo, independente da
ser prontamente concluídos no Sistema faixa etária.
de Agravos de Notificação - Sinan, de
acordo com o algoritmo de coleta de amostras O bloqueio vacinal seletivo deverá ser
biológicas, interpretação de resultados realizado, preferencialmente, em até 72 horas
laboratoriais e classificação final dos casos, após o contato, em todos os comunicantes do
durante a transmissão ativa do vírus no caso suspeito, a partir dos seis meses de
estado. Vale assinalar que o referido idade, durante a investigação.
instrumento foi atualizado e disponibilizado às
vigilâncias epidemiológicas estaduais e A vitamina A (Nota Informativa Nº 193/2019-
municipais, em conjunto com o protocolo CGPNI/DEIDT/SVS/MS) é recomendada para a
laboratorial (link anexo). redução da morbimortalidade e prevenção de
complicações em crianças menores de cinco
Os serviços de vigilância epidemiológica anos de idade. A primeira dose de vitamina A
deverão excluir as duplicidades e habilitar o está indicada no momento da suspeita e a
fluxo de retorno das fichas epidemiológicas, segunda dose no dia seguinte. As doses
em investigação, no SINAN o mais breve podem variar com a faixa etária.
possível, com vistas à conclusão e análise
adequadas. Os serviços de saúde, estaduais e municipais,
devem alertar os equipamentos públicos e
Considerando as orientações do Ministério da privados para que sejam realizadas as
Saúde (Boletim Epidemiológico. SVS/MS. 24, seguintes ações:
Vol. 50/Set.2019), a faixa etária de seis a 11 • Manter-se alerta para a detecção precoce
meses e 29 dias deverá receber a dose zero dos casos e resposta rápida.
da vacina SCR (Quadro 2). Ao lado disso, • Notificar, em no máximo 24h, às
orienta-se a intensificação da vacinação de Secretarias de Saúde Municipais e/ou

Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo, Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019

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BEPA 2019;16(191):21-26

Estadual ou à Central de Vigilância do CVE idade; e indivíduos com algum grau de


por telefone 0800 555 466 ou on-line imunodepressão primária ou adquirida.
(www.cve.saude.sp.gov.br) ou por e-mail • Orientar aos casos suspeitos de sarampo o
(notifica@saude.sp.gov.br). isolamento social, ou seja, não frequentar
• Proceder à coleta ou ao resgate de locais públicos, trabalho, escola e outros
alíquotas de amostras biológicas para a durante o período de transmissão, no
realização do diagnóstico laboratorial, de intuito de reduzir a transmissibilidade.
acordo com o algoritmo de coleta de • Orientar o caso suspeito para evitar o
amostras biológicas, interpretação de contato com pessoas com condições de
resultados laboratoriais e classificação final risco para complicações.
dos casos, durante a transmissão ativa do • Recomendar as medidas de prevenção de
vírus, e os protocolos específicos para doenças de transmissão respiratória como:
coleta de amostras biológicas, disponíveis cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar as
no site do CVE. mãos frequentemente, não compartilhar
• Estabelecer fluxo de identificação, objetos de uso pessoal, limpar
acolhimento e isolamento diferenciados aos regularmente as superfícies e manter os
casos suspeitos de sarampo nas unidades ambientes ventilados.
de saúde, no sentido de estabelecer • Para os pacientes internados, recomenda-
precauções para aerossóis e evitar a se permitir visita ou acompanhante que
disseminação do sarampo, de acordo com comprove imunização para o sarampo.
as orientações a Profissionais de Saúde
disponíveis no site do CVE. A identificação oportuna e o monitoramento
• Orientar especial atenção na assistência de todas as pessoas que tiveram contato com
aos casos suspeitos de sarampo com o caso suspeito ou confirmado durante todo o
condições de risco para complicações e/ou período de transmissibilidade (seis dias antes
óbito, a saber: gestantes; crianças, em e quatro dias após o início do exantema) são
particular os menores de um ano de fundamentais para a adoção e a efetividade
das medidas de controle.
LINKS RECOMENDADOS

Centro de Vigilância Epidemiológica SES-SP


http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/areas-de-
vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/agravos/rubeola-sarampo-e-sindrome-da-rubeola-
congenita/sarampo-alerta-boletins

http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-
vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/sindrome-da-rubeola-congenita-
src/doc/2019/sarampo19_protocolo_surto_epidemia_out2019.pdf

http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-
vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/sindrome-da-rubeola-congenita-
src/doc/2019/sarampo19_alerta_profissionais_saude.pdf

http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-
vigilancia/imunizacao/doc/imuni19_informe_tecnico_campanha_sarampo.pdf

Ministério da Saúde
http://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos

Organização Pan-Americana de Saúde


http://iris.paho.org/xmlui/handle/123456789/34932

Organização Mundial de Saúde -


http://www.who.int/immunization/monitoring_surveillance/burden/vpd/WHO_SurveillanceVaccinePreventa
ble_11_Measles_R2.pdf?ua=1

Vigilância Epidemiológica do Sarampo no Estado de São Paulo, Semanas Epidemiológicas 01 a 47 de 2019

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BEPA 2019;16(191):27-27
Dados epidemiológicos

Central/Centro de Informação Estratégicas em Vigilância em Saúde


Central/Health Surveillance Strategic Information Center
Central/CIEVS. Centro de Vigilância Epidemiológica - “Prof. Alexandre Vranjac”. Coordenadoria de
Controle de Doenças. Secretaria de Estado da Saúde. São Paulo, Brasil – 2019.

Central/Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde

página 27
3-X ne
6-42 72 – onli

Acesse a versão eletrônica em:


N 180
ISS 1806-42
N ISSN 1806 - 423 - X
ISS
ISSN 1806 - 4272 – online
Boletim Epidemiológico Paulista

www.ccd.saude.sp.gov.br
ta
Paulis

ISS
ISS N 18
N 18 06
06 - 42
- 42 3 -
72 X
lógico

– on
lin
e
io
idem

Rede de Informação e Conhecimento:


im Ep

2
A
Bolet

-12

BEPBE PA
e 10
número
121-12
2 jan
eiro
121
/fevere
iro 2014

145-146
http://ses.sp.bvs.br/php/index.php
volum
Volume 13 Número 145-146 janeiro/feverei
ro 2016

Colabore com o BEPA:


bepa@saude.sp.gov.br
BEPA 2019;16(191):29-30
Resumo

Estudo da resposta imune celular e humoral desencadeada por Toxoplasma


gondii em camundongos A/Sn imunossuprimidos
Ricardo Luiz Dalla Zanna; Vera Lúcia Pereira Chioccola (orientadora)

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de Estado


da Saúde de São Paulo, 2017.

RESUMO
Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular com alta prevalência em humanos.
Em indivíduos imunocomprometidos a infecção é reativada em estados mais severos
da doença, como a toxoplasmose cerebral. As vias de ação da resposta imune não estão
totalmente esclarecidas, especialmente em modelos experimentais imunossuprimidos.
No presente estudo, foi estabelecido um modelo experimental de toxoplasmose em
animais imunossuprimidos empregando-se camundongos A/Sn fêmeas infectadas com
10 cistos da cepa ME 49 de T. gondii. O tratamento imunossupressor foi iniciado 30 dias
após o inóculo parasitário e foi constituído da administração subcutânea de Ciclosporina
A (CsA) ou de Dexametasona (Dex) diluída em água destilada acondicionada em
bebedouros distribuídos em gaiolas. CsA e Dex induziram imunossupressão significativa
(p<0.05) e subsequente reativação do parasita em animais infectados. Por meio da
contagem de leucócitos, observou-se que o efeito imunossupressor da Dex foi superior
à CsA. A avaliação dos padrões de resposta imune celular e humoral foi realizada com
o uso de Dex, via oral, na concentração de 10 mg/L, em camundongos A/Sn fêmeas
pelo período de 7 a 56 dias de tratamento. Os camundongos imunossuprimidos por
Dex apresentaram redução significativa (p<0.05) na dosagem de citocinas Interleucina
5 (IL-5), Interleucina 10 (IL10), Fator de Necrose Tumoral α (TNF-α) e Interferon
γ (IFN- γ). Os camundongos imunossuprimidos por Dex apresentaram níveis de
anticorpos reduzidos quando analisados frente aos Antígenos Lisados de Taquizoítos
(ALT), no entanto, quando analisados em relação aos Antígenos Excretados e Secretados
(ESA), apresentaram aumento da concentração de anticorpos. O perfil de anticorpos e
citocinas nesses animais sugeriu uma tendência da resposta celular do tipo Th2 em
relação à resposta celular do tipo Th1. Os resultados indicaram que o modelo murino
de imunosupressão por Dex desenvolvido no presente trabalho mostrou-se útil para
a investigação da resposta imune celular e humoral frente à infecção por T. gondii e
este modelo poderá ser aplicado em futuros experimentos que visem à compreensão da
relação parasito-hospedeiro.

PALAVRAS-CHAVE: Toxoplasma gondii. Imunidade celular. Imunidade humoral.


Antígenos. Anticorpos. Dexametasona.

Estudo da resposta imune celular e humoral desencadeada por Toxoplasma gondii em camundongos A/Sn imunossuprimidos

página 29
BEPA 2019;16(191):29-30
Abstract

Study of cellular and humoral immune response triggered by Toxoplasma gondii


in immunosuppressed A/Sn mice
Ricardo Luiz Dalla Zanna; Vera Lúcia Pereira Chioccola (orientadora)

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de


Estado da Saúde de São Paulo, 2017.

ABSTRACT
Toxoplasma gondii is an intracellular protozoan with high prevalence in humans. In
immunocompromised individuals the infection is reactivated in more severe states of
the disease, such as cerebral toxoplasmosis. The pathways of action of the immune
response are not fully understood, especially in immunosuppressed experimental
models. In the present study, an experimental model of toxoplasmosis was established in
immunosuppressed animals using female A/Sn mice infected with 10 cysts of T. gondii
ME49 strain. Immunosuppressive treatment was initiated 30 days after the parasitic
inoculum and consisted of the subcutaneous administration of Cyclosporin A (CsA) or
Dexamethasone (Dex) diluted in distilled water conditioned in cage flasks. CsA and
Dex induced significant immunosuppression (p<0.05) and subsequent reactivation of
the parasite in infected animals. By means of the leukocyte count, it was observed
that the immunosuppressive effect of Dex was higher than CsA. The evaluation of
the cellular and humoral immune response patterns was performed using oral Dex at
10 mg/L in female A/Sn mice for 7 to 56 days of treatment. Deximmunosuppressed
mice showed a significant (p<0.05) reduction in the cytokines dosage of Interleukin
5 (IL-5), Interleukin 10 (IL-10), Tumor Necrosis Factor α (TNF-α) and Interferon γ
(IFN- γ). Mice immunized with Dex showed reduced antibody levels when analyzed
against Tachyzoite Lysed Antigens (TLA); however, when analyzed for Excreted/
Secreted Antigens (ESA), they showed an increase in the concentration of antibodies.
The antibody and cytokine profile in these animals suggested a trend of Th2-type
cellular response over the Th1-type cellular response. The results indicated that the
murine model of Dex immunosuppression developed in the present study was useful
for investigating the cellular and humoral immune response to T. gondii infection and
this model can be applied in future experiments aiming to understand the relationship
between host and parasite.

KEYWORDS: Toxoplasma gondii. Cell immunity. Humoral immunity. Antigens.


Antibodies. Dexamethasone.

Estudo da resposta imune celular e humoral desencadeada por Toxoplasma gondii em camundongos A/Sn imunossuprimidos

página 30
BEPA 2019;16(191):31-35

INSTRUÇÕES AOS AUTORES

O BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista, criado autores. Após receber os pareceres, os Editores, que detêm
em 2004, é uma publicação mensal da Coordenadoria a decisão final sobre a publicação ou não dos trabalhos,
de Controle de Doenças (CCD), órgão da Secretaria de avaliam a aceitação dos artigos sem modificações, a recusa
Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), responsável pelo ou a devolução aos autores com as sugestões apontadas
planejamento e execução das ações de promoção à saúde pelos revisores.
e prevenção de quaisquer riscos, agravos e doenças, nas
diversas áreas de abrangência do Sistema Único de Saúde
de São Paulo (SUS-SP). Tipos de artigo
1. Artigo original – Apresenta resultados originais
provenientes de estudos sobre quaisquer aspectos da
Missão prevenção e controle de riscos e agravos e de promoção
Editado nos formatos impresso e eletrônico, o BEPA tem da saúde, desde que no escopo da epidemiologia, incluindo
o objetivo de documentar e divulgar trabalhos relacionados relatos de casos, surtos e/ou vigilância. Esses artigos devem
à vigilância em saúde, de maneira ágil, estabelecendo um ser baseados em novos dados ou perspectivas relevantes
canal de comunicação entre as diversas áreas técnicas e para a saúde pública. Devem relatar os resultados a partir
instâncias do SUS-SP. Além de disseminar informações de uma perspectiva de saúde pública, podendo, ainda, ser
entre os profissionais de saúde, o Boletim propõe o incentivo replicados e/ou generalizados por todo o sistema (o que foi
à produção de trabalhos técnico-científicos desenvolvidos encontrado e o que a sua descoberta significa). Extensão
no âmbito da rede de saúde. Nesse sentido, proporciona máxima de 6.000 palavras; 10 ilustrações (tabelas, figuras,
a atualização e o aprimoramento dos profissionais e das gráficos e fotos); 40 referências bibliográficas. Resumo
instituições responsáveis pelos processos de prevenção e em português e em inglês (abstract), com no máximo 250
controle de doenças, das esferas pública e privada. palavras, e entre três e seis palavras-chave (keywords).
2. Revisão – Avaliação crítica sistematizada da
literatura sobre assunto relevante à saúde pública. Devem
Arbitragem ser descritos os procedimentos adotados, esclarecendo
Os manuscritos submetidos ao BEPA devem atender os limites do tema. Extensão máxima de 6.000 palavras;
às instruções aos autores, que seguem as diretrizes dos resumo (abstract) de até 250 palavras; entre três e seis
Requisitos Uniformes para Manuscritos Apresentados palavras-chave (keywords); sem limite de referências
a Periódicos Biomédicos, editados pela Comissão bibliográficas; seis ilustrações (tabelas, figuras, gráficos
Internacional de Editores de Revistas Médicas (Committee e fotos).
of Medical Journals Editors – Grupo de Vancouver), 3. Artigos de opinião – São contribuições de autoria
disponíveis em: http://www.icmje.org/ exclusiva de especialistas convidados pelo Editor
Científico, destinadas a discutir ou tratar, em maior
profundidade, de temas relevantes ou especialmente
Processo de revisão oportunos, ligados às questões de saúde pública. Não há
Os trabalhos publicados no BEPA passam por processo exigência de resumo ou abstract.
de revisão por especialistas. A Coordenação Editorial faz 4. Artigos especiais – São textos não classificáveis nas
uma revisão inicial para avaliar se os autores atenderam categorias acima referidas, aprovados pelos Editores por
aos padrões do boletim, bem como às normas para o envio serem considerados de especial relevância. Sua revisão
dos originais. Em seguida, artigos originais e de revisão são admite critérios próprios, não havendo limite de tamanho
encaminhados a dois revisores da área pertinente, sempre ou exigências prévias quanto à bibliografia.
de instituições distintas daquela de origem dos artigos, 5. Comunicações rápidas – São relatos curtos,
e cegos quanto à identidade e vínculo institucional dos destinados à rápida divulgação de eventos significativos

Instruções aos autores

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BEPA 2019;16(191):31-35

no campo da vigilância à saúde. A sua publicação em internacionais, abordando temas importantes cuja
versão impressa pode ser antecedida de divulgação em veiculação seja considerada, pelos Editores, de grande
meio eletrônico. Extensão máxima de 2.000 palavras; interesse à saúde.
sendo opcional a inclusão de resumo (até 150 palavras), 12. Relatos de encontros – Devem enfocar o conteúdo
palavras-chave (entre três e seis), ilustrações ereferências. do evento e não sua estrutura. Extensão máxima de 2.000
É recomendável que os autores das comunicações rápidas palavras; 10 referências (incluindo eventuais links para a
apresentem, posteriormente, um artigo mais detalhado. íntegra do texto). Não incluem resumo nem palavras-chave.
6. Informe epidemiológico ou entomológico – Tem 13. Notícias – São informações oportunas de interesse
por objetivo apresentar ocorrências relevantes para a saúde para divulgação no âmbito da saúde pública. Até 600
coletiva, bem como divulgar dados dos sistemas públicos palavras, sem a necessidade de referências.
de informação sobre doenças, agravos, vetores e programas 14. Dados epidemiológicos – Atualizações de dados
de prevenção ou eliminação. Sua estrutura é semelhante à estatísticos sobre agravos e riscos relevantes para a saúde
do artigo original, porém sem resumo ou palavras-chave; pública, apresentadas por meio de tabelas e gráficos. Inclui
extensão máxima de 5.000 palavras; 15 referências; quatro contextualização dos dados em até 300 palavras.
ilustrações (tabelas, figuras, gráficos e fotos). 15. Recortes Históricos – Texto com informações
7. Informe técnico – Texto institucional que tem que registram determinado período, personagem ou
por objetivo definir procedimentos, condutas e normas fato da história da saúde pública e da ciência. Sua
técnicas das ações e atividades desenvolvidas no âmbito revisão admite critérios próprios da Coordenação Editorial.
da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). A inclusão de bibliografia é opcional.
Inclui, ainda, a divulgação de práticas, políticas e 16. Cartas – As cartas permitem comentários sobre
orientações sobre promoção à saúde e prevenção e artigos veiculados no BEPA, e podem ser apresentadas a
controle de riscos e agravos. Extensão máxima de 5.000 qualquer momento após a sua publicação. No máximo 600
palavras; seis ilustrações (tabelas, figuras, gráficos e fotos); palavras, sem ilustrações.
30 referências bibliográficas. Não inclui resumo nem Observação: Informes técnicos, Informes
palavras-chave. epidemiológicos, Pelo Brasil, Atualizações e Relatos de
8. Resumo – Serão aceitos resumos de teses e encontros devem ser acompanhados de carta de anuência
dissertações até dois anos após a defesa. Devem conter do diretor da instituição à qual o(s) autor(es) e o objeto do
os nomes do autor e do orientador, título do trabalho artigo estão vinculados.
(em português e inglês), nome da instituição em que foi
apresentado e ano de defesa. No máximo 250 palavras e
entre três e seis palavras-chave. Apresentação dos trabalhos
9. Pelo Brasil – Deve apresentar a análise de um A cada trabalho deverá ser anexada uma carta de
aspecto ou função específica da promoção à saúde, apresentação, assinada por todos os autores, dirigida
vigilância, prevenção e controle de agravos nos demais à Coordenação Editorial do Boletim Epidemiológico
Estados brasileiros. Extensão máxima de 3.500 palavras; Paulista. Nela deverão constar as seguintes informações:
resumo com até 250 palavras; entre três e seis palavras- o trabalho não foi publicado, parcial ou integralmente, em
chave; 20 referências; seis ilustrações (tabelas, figuras, outro periódico; nenhum autor tem vínculos comerciais que
gráficos e fotos). possam representar conflito de interesses com o trabalho
10. Atualizações – Textos que apresentam, desenvolvido; todos os autores participaram da elaboração
sistematicamente, atualizações de dados estatísticos do seu conteúdo (elaboração e execução, redação ou
gerados pelos órgãos e programas de prevenção e controle revisão crítica, aprovação da versão final).
de riscos, agravos e doenças do Estado de São Paulo. Até Os critérios éticos da pesquisa devem ser respeitados.
3.000 palavras e oito ilustrações. Não inclui resumo nem Nesse sentido, os autores devem explicitar, em MÉTODOS,
palavras‑chave. que a pesquisa foi concluída de acordo com os padrões
11. Republicação de artigos – são artigos publicados exigidos pela Declaração de Helsinki e aprovada por
em outros periódicos de relevância, nacionais ou comissão de ética reconhecida pela Comissão Nacional

Instruções aos autores

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BEPA 2019;16(191):31-35

de Ética em Pesquisa (Conep), vinculada ao Conselho abordada, termos ou expressões de uso corrente poderão
Nacional de Saúde (CNS). ser empregados.
O trabalho deverá ser redigido em Português (BR), Introdução – Iniciada em página nova, contextualiza o
com entrelinhamento duplo. O manuscrito deve ser estudo, a natureza das questões tratadas e sua significância.
encaminhando em formato eletrônico (e-mail, CD-Rom) e A introdução deve ser curta, definir o problema estudado,
impresso (folha A4), aos cuidados da Coordenação Editorial sintetizar sua importância e destacar as lacunas do
do BEPA, no seguinte endereço: conhecimento abordadas.
Boletim Epidemiológico Paulista Metodologia (Métodos) – Deve incluir apenas
Av. Dr. Arnaldo, 351, 1º andar, sala 124 informação disponível no momento em que foi escrito
Pacaembu – São Paulo/SP – Brasil o plano ou protocolo do estudo (toda a informação
CEP: 01246-000 obtida durante a conduta do estudo pertence à seção
E-mail: bepa@saude.sp.gov.br de resultados). Deve conter descrição, clara e sucinta,
acompanhada da respectiva citação bibliográfica, dos
procedimentos adotados, a população estudada (universo e
Estrutura dos textos amostra), instrumentos de medida e, se aplicável, método
O manuscrito deverá ser apresentado segundo a de validação e método estatístico.
estrutura das normas de Vancouver: título; autores e – Devem ser apresentados em sequência lógica no
instituições; resumo e abstract; introdução; metodologia; texto, tabelas e figuras, colocando primeiramente as
resultados; discussão e conclusão; agradecimentos; descobertas principais ou mais importantes. Os resultados
referências bibliográficas; e tabelas, figuras e fotografias. encontrados devem ser descritos sem incluir interpretações
Página de rosto – Contém o título do artigo, que e/ou comparações. Sempre que possível, devem ser
deve ser conciso, específico e descritivo, em português e apresentados em tabelas e figuras autoexplicativas e com
inglês. Em seguida, deve ser colocado o nome completo de análise estatística, evitando-se sua repetição no texto.
todos os autores e a instituição a que pertencem; indicação Discussão – Deve começar com a apreciação das
do autor responsável pela troca de correspondência; se limitações do estudo, seguida da comparação com a
subvencionado, indicar o nome da agência de fomento literatura e da interpretação dos autores, explorando
que concedeu o auxílio e o respectivo nome/número do adequada e objetivamente os resultados.
processo; se foi extraído de dissertação ou tese, indicar Conclusão – Traz as conclusões relevantes,
título, ano e instituição em que foi apresentada. considerando os objetivos, e indica formas de continuidade
Resumo – Colocado no início do texto, deve conter do trabalho.
a descrição, sucinta e clara, dos propósitos do estudo, Agradecimentos – Em havendo, deve-se limitar ao
metodologia, resultados, discussão e conclusão do artigo. mínimo possível, sempre ao final do texto.
Em muitos bancos de dados eletrônicos o resumo é a única Citações bibliográficas – A exatidão das referências
parte substantiva do artigo indexada e, também, o único bibliográficas é de responsabilidade dos autores. Ao longo
trecho que alguns leitores leem. Por isso, deve refletir, do artigo, o número de cada referência deve corresponder
cuidadosamente, o conteúdo do artigo. ao número sobrescrito, colocado sem parênteses e
Palavras-chave (descritores ou unitermos) – imediatamente após a respectiva citação. Devem ser
Seguindo‑se ao resumo, devem ser indicadas no mínimo numeradas, a partir daí, consecutivamente.
três e no máximo seis palavras-chave do conteúdo, que Exemplo:
têm por objetivo facilitar indexações cruzadas dos textos e “No Brasil, a hanseníase ainda é um problema a ser
publicações pela base de dados, juntamente com o resumo. equacionado e, no Estado de São Paulo, há várias regiões
Em português, as palavras-chave deverão ser extraídas do com altas taxas de detecção.1 Dentre as diversas medidas
vocabulário Descritores em Ciências em Saúde (DeCS), da tomadas pelo Ministério da Saúde (MS)2 para eliminação
Bireme (http://decs.bvs.br/); em inglês, do Medical Subject da hanseníase como um problema de saúde pública no
Headings (http://www.nlm.nih.gov/mesh/). Caso não País, atingindo a prevalência de um caso para cada 10 mil
sejam encontradas palavras-chave adequadas à temática habitantes, destacam-se as ações de educação e informação,

Instruções aos autores

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BEPA 2019;16(191):31-35

preconizadas para todos os níveis de complexidade de c) Capítulos de livro:


atenção.” 1. Wirth L. História da ecologia humana. In: Pierson D,
Referências bibliográficas – listadas ao final do organizador. Estudos de ecologia humana: leituras de
trabalho, devem ser numeradas de acordo com a ordem em sociologia e antropologia social. São Paulo: Martins
que são citadas no texto. A quantidade de referências deve Fontes; 1948. p.64-76.
se limitar ao definido em cada tipo de artigo aceito pelo d) Autoria corporativa:
BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista. 1. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde.
A normalização das referências deve seguir o estilo Amamentação e uso de drogas. Brasília (DF); 2000.
Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to 2. Organización Mundial de la Salud. Como investigar
Biomedical Journals (Vancouver), http://www.icmje.org/. el uso de medicamentos em los servicios de salud.
Para referências cujos exemplos não estejam Indicadores seleccionados del uso de medicamentos.
contemplados neste texto, consultar os links: Guia de Ginebra; 1993. (DAP. 93.1).
Apresentação de Teses (Modelo para Referências) da e) Dissertações de mestrado, teses e demais trabalhos
Faculdade de Saúde Pública/USP, http://www.bvs-p.fsp. acadêmicos:
usp.br:8080/html/pt/paginas/guia/i_anexo.htm ou Citing 1. Moreira MMS. Trabalho, qualidade de vida e
Medicine, 2nd edition, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ envelhecimento [dissertação de Mestrado]. Rio de
books/NBK7256/. Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública; 2000.
Segundo as normas de Vancouver, os títulos de 2. Rotta CSG. Utilização de indicadores de desempenho
periódicos são abreviados conforme aparecem na Base hospitalar como instrumento gerencial [tese de
de dados PubMed, da US National Library of Medicine, Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública
disponível no site http://www.pubmed.gov, selecionando da USP; 2004.
Journals Database. f) Trabalhos apresentados em congressos, simpósios,
Para consultar títulos de periódicos nacionais e encontros, seminários e outros:
latino-americanos: http://portal.revistas.bvs.br/main.php? 1. Levy MSF. Mães solteiras jovens. In: Anais do 9°
home=true&lang=pt. Encontro Nacional de Estudos Populacionais; 1994;
Exemplos de Referências: Belo Horizonte, BR. São Paulo: Associação Brasileira
a) Artigos de periódicos: de Estudos Populacionais;
Se a publicação referenciada apresentar dois ou mais 1995. p. 47-75.
autores, indicam-se até os seis primeiros, seguidos da 2. Fischer FM, Moreno CRC, Bruni A. What do subway
expressão et al. workers, commercial air pilots, and truck drivers have
1. Opromolla PA, Dalbem I, Cardim M. Análise da in common? In: Proceedings of the 12. International
distribuição espacial da hanseníase no Estado Triennial Congress of the International Ergonomics
de São Paulo, 1991-2002. Rev bras epidemiol. Association; 1994 Aug 15-19; Toronto, Canada.
2005;8(4):356-64. Toronto: IEA;
2. Ponce de Leon P, Valverde J, Zdero M. 1994. v. 5, p. 28-30.
Preliminary studies on antigenic mimicry g) Documentos eletrônicos:
of Ascaris Lumbricoides. Rev latinoam microbiol. 1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
1992;34:33-8. [boletim na internet]. Síntese de indicadores sociais
3. Carlson K. Reflections and recommendations on 2000 [acesso em 5 mar. 2004]. Disponível em: http://
reserch ethics in developing countries. Soc Sci Med. www.ibge.gov.br
2002;54(7):1155-9. 2. Sociedade Brasileira de Pediatria. Calendário
b) Livros: de vacinas para crianças/2008 [base de
1. Pierson D, organizador. Estudos de ecologia humana: dados na internet]. Disponível em:
leituras de sociologia e antropologia social. São http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_
Paulo: Martins Fontes; 1948. categoria=21&id_detalhe=2619&
A indicação da edição é necessária a partir da segunda. tipo_detalhe=s&print=1

Instruções aos autores

página 34
BEPA 2019;16(191):31-35

3. Carvalho MLO, Pirotta KCM, Schor N. Participação algarismos arábicos, na ordem em que forem citadas no
masculina na contracepção pela ótica feminina. Rev texto. A cada uma deve ser atribuído um título breve,
Saúde Pública [periódico na internet]. 2001 [acesso em evitando-se linhas horizontais ou verticais. Notas
25 maio 2004];35:23-31. Disponível em: explicativas devem ser limitadas ao menor número possível
http://www.scielo.br/scielo.php?script= e colocadas no rodapé das tabelas, não no cabeçalho ou
sci_arttext&pid=S0034 -9102001000100004& título. Os arquivos não poderão ser apresentados em
lng=pt&nrm=iso&tlng=pt formato de imagem.
h) Legislação: Quadros – são identificados como tabelas, seguindo
1. Ministério da Agricultura, Pecuária e numeração única em todo o texto. A exemplo das tabelas,
Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. devem ser apresentados, da mesma forma, em folhas
Instrução Normativa n. 62, de 26 de agosto separadas ou arquivo a parte, numerados consecutivamente
de 2003. Oficializa os métodos analíticos oficiais com algarismos arábicos, na ordem em que forem citados
para análises microbiológicas para o controle de no texto. Também não poderão ser apresentados no formato
produtos de origem animal e água. Diário Oficial de imagem.
da União. 18 set. 2003; Seção 1:14. Figuras – fotografias, desenhos, gráficos etc., citados
2. São Paulo (Estado). Lei n. 10.241, como figuras, devem ser numerados consecutivamente, em
de 17 de março de 1999. Dispõe sobre algarismos arábicos, na ordem em que forem mencionados
os direitos dos usuários dos serviços e das ações no texto, por número e título abreviado no trabalho. As
de saúde no Estado e dá outras providências. legendas devem ser apresentadas conforme as tabelas. As
Diário Oficial do Estado de São Paulo. ilustrações devem ser suficientemente claras para permitir
18 mar. 1999; Seção 1:1. sua reprodução, em resolução de no mínimo 300 dpi.
3. Casos não contemplados nestas instruções devem Orientações Gerais – tabelas, ilustrações e outros
ser citados conforme indicação do Committee of elementos gráficos devem ser nítidos e legíveis, em alta
Medical Journals Editors (Grupo Vancouver), resolução. Se já tiverem sido publicados, mencionar a
disponível em fonte e anexar a permissão para reprodução. O número de
http://www.cmje.org. elementos gráficos está limitado ao definido em cada tipo
Tabelas – devem ser apresentadas em folhas separadas de artigo aceito pelo BEPA. Abreviaturas, quando citadas
ou arquivo a parte, numeradas consecutivamente com pela primeira vez, devem ser explicadas.

Instruções na íntegra em:


http://www.saude.sp.gov.br/coordenadoria-de-controle-de-doencas/publicacoes/bepa-edicoes-em-pdf

Instruções aos autores

página 35
3-X ne
6-42 72 – onli

Acesse a versão eletrônica em:


N 180
ISS 1806-42
N ISSN 1806 - 423 - X
ISS
ISSN 1806 - 4272 – online
Boletim Epidemiológico Paulista

www.ccd.saude.sp.gov.br
ta
Paulis

ISS
ISS N 18
N 18 06
06 - 42
- 42 3 -
72 X
lógico

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Rede de Informação e Conhecimento:


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2
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Bolet

-12

BEPBE PA
e 10
número
121-12
2 jan
eiro
121
/fevere
iro 2014

145-146
http://ses.sp.bvs.br/php/index.php
volum
Volume 13 Número 145-146 janeiro/feverei
ro 2016

Colabore com o BEPA:


bepa@saude.sp.gov.br

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