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BEPA
15 anos
Higienização bucal em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) como fator de redução de focos de infecção secundária
de um Hospital Público na cidade de São Paulo, SP, Brasil
Oral hygiene in patients in the Intensive Care Unit (ICU) as a factor in reducing secondary infection outbreaks of a public
hospital in São Paulo, SP, Brazil.............................................................................................................................................................. 1
Avaliação dos índices preditivos de desmame ventilatório nas pessoas vivendo com HIV/Aids
Predictive indexes of ventilatory weaning in people living with HIV/AIDS........................................................................................... 27
Expediente
Marcos Boulos – FMUSP/CCD/SES-SP
Editor Executivo: Clelia Aranda
Alexandre Silva – CDC Atlanta
Editores Associados: Carlos M. C. Branco Fortaleza – FM/Unesp/Botucatu-SP
Dalton Pereira Fonseca Junior – Sucen/SES-SP Eliseu Alves Waldman – FSP/USP-SP
Hélio Hehl Caiaffa Filho – IAL/CCD/SES-SP Expedito José de Albuquerque Luna – IMT/USP-SP
Lilian Nunes Schiavon – CTD/CCD/SES-SP Gerusa Figueiredo – IMT/USP-SP
Luciana Hardt – IP/CCD/SES-SP Gonzalo Vecina Neto – FSP-USP
Maria Clara Gianna – CRT/DST/Aids/CCD/SES-SP
Gustavo Romero – UnB/CNPQ
Maria Cristina Megid – CVS/CCD/SES-SP
Regiane Cardoso de Paula – CVE/CCD/SES-SP Hiro Goto – IMT/USP-SP
José Cássio de Moraes – FCM/SC-SP
Comitê Editorial: José da Rocha Carvalheiro – Fiocruz-RJ
Av. Dr Arnaldo, 351 Adriana Bugno – IAL/CCD/SES-SP José da Silva Guedes – IB/SES-SP
Angela Tayra – CRT/Aids/CCD/SES-SP
1º andar – sala 124 Marcos da Cunha Lopes Virmond – ILSL/CCD/SES-SP
Catia Martinez – CIEVS/CCD/SES-SP
CEP: 01246-000 – Pacaembu Cristiano Corrêa de Azevedo Marques – IB/SES-SP Myrna Sabino – IAL/CCD/SES-SP
Dalma da Silveira – CVS/CCD/SES-SP Paulo Roberto Teixeira – OMS
São Paulo/SP – Brasil
Juliana Galera Castilho – IP/CCD/SES-SP Ricardo Ishak – CNPQ/UF-Pa
Tel.: 55 11 3066-8823/8824/8825 Maria Bernadete de Paula Eduardo – CVE/CCD/SES-SP Ricardo Kerti Mangabeira Albernaz – CCD/SES-SP
E-mail: bepa@saude.sp.gov.br Maria de Fátima Costa Pires – PPG/CCD/SES-SP Roberto Focaccia – IER/SES-SP
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Vilma Pinheiro Gawyszewsk – Opas
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RESUMO
Higienização bucal em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) como fator de redução de
focos de infecção secundária de um Hospital Público na cidade de São Paulo, SP, Brasil/Makabe ML et al.
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ABSTRACT
Oral infection foccus are related to health impairment, being a frequent com-
plication in patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU), due to the lack
of adequate oral hygiene. The objective of this study was to study oral hygiene
with filtered water, chlorhexidine digluconate and ethanolic propolis extract in
patients admitted to the ICU. 150 patients were evaluated divided into 3 groups
of 50 individuals for each substance. Before the hygienization, a clinical exa-
mination of the mouth was performed, followed by two collections for the de-
tection of microorganisms before and after hygiene. Patients presented gingi-
vitis, periodontitis, oral lesions, cavities and residual roots. Hygienization with
filtered water reduced the presence of yeasts, filamentous fungi and bacteria as
a consequence of the mechanical activity of residue removal. Chlorhexidine
digluconate at 0.12% inhibited yeast growth and reduced the isolation of fila-
mentous fungi and bacteria in the three days of hygiene. Ethanolic extract of
propolis at 6% inhibited the growth of yeasts, did not alter the isolation of fila-
mentous fungi and considerably reduced the isolation of bacteria. Chlorhexidine
digluconate at 0.12% and the propolis ethanolic extract at 6% presented similar
results with the advantage of the ethanolic extract of propolis being a natural
product that does not cause daily undesirable side effects such as blemishes on
the teeth and tongue, loss of taste and sensation of burning in the oral mucosa.
INTRODUÇÃO
Desde as antigas civilizações, havia Estima-se que, nos pacientes de uma
uma preocupação com a saúde dos dentes e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), as
acreditava-se que a cavidade bucal, por ser infecções endógenas correspondam a 80% do
a “porta de entrada” deveria ser mantida total das infecções, mas estes podem ainda
rigorosamente limpa para proteger o corpo ser colonizados por agentes potencialmente
de infecções. Relatos de Hipócrates 460-377 patogênicos adquiridos do meio externo.2
a.C. já anunciavam sobre a importância de Esses pacientes com frequência permanecem
se remover os depósitos da superfície dos com a boca aberta, devido à entubação
dentes, para a manutenção da saúde. A ideia orotraqueal, permitindo a desidratação da
de que a microbiota bucal poderia causar mucosa bucal. A diminuição do fluxo salivar
focos infecciosos à distância, ou enfermidades permite aumento da saburra ou biofilme
sistêmicas com o comprometimento da saúde lingual no dorso da língua, o que favorece
do indivíduo, foi descrita por W. D. Miller há a produção de componentes voláteis de
mais de um século.1 enxofre, tais como mercaptanas e sulfuretos,
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que têm odor desagradável e colonização de que ocorra de fato promoção da saúde integral
microrganismos.2 Vale ressaltar que o forte de pacientes internados em UTI.6
odor bucal provoca dificuldade de abordagem
A presença do cirurgião-dentista nos
da equipe multiprofissional. Outro ponto a
hospitais é de grande importância, sobretudo
ser considerado é o impacto do fraco estado
para pacientes que estão na UTI, inclusive
nutricional repercutindo na cavidade bucal,
UTI pediátrica,7 destacando a necessidade do
pois estes pacientes recebem nutrição enteral
protocolo de higiene bucal para os pacientes
ou parenteral, o que reduz a capacidade de
internados, visando à prevenção de doenças.8
reparação tecidual e a imunidade às infecções.
O desconforto sentido pelo paciente pode Silva et al.9 relatam, em estudo realizado
desencorajar a ingesta alimentar, assim como em dois hospitais do interior do Piauí, que
a comunicação verbal, uma vez que o paciente 80% dos profissionais que trabalham nas
esteja extubado.3 UTI desses hospitais consideram a presença
do cirurgião-dentista um fato relevante para
Diante dos riscos que os microrganismos
o cuidado com a saúde bucal dos pacientes
oriundos da boca podem causar, preconiza-se
internados. Nas primeiras 48 horas na
a completa limpeza nos tecidos da cavidade
terapia intensiva, o paciente tem contato com
bucal, incluindo: dentes, gengivas e língua;
patógenos respiratórios multirresistentes,
removendo restos alimentares e placa bacteria-
que tem afinidade com os microrganismos
na, promovendo um ambiente bucal adequado.
do biofilme bucal e, por sua vez, torna-se o
Pacientes com inadequada higiene bucal e más
verdadeiro reservatório de microrganismos.
condições dentárias apresentam maior risco de
O aumento do volume e da complexidade da
complicações locais e sistêmicas.2-4
placa dental e outras complicações bucais,
Os hospitais universitários americanos tais como: lesões traumáticas, infecciosas,
constataram, ainda na década de 1980, um xerostomia e hipossalivação, fraturas ou
acréscimo de 487% pacientes internados cavidades dentárias abertas, podem elevar a
acometidos por fungemias. Leveduras envolvi- possibilidade de desenvolvimento de doenças
das em enfermidades humanas na condição de respiratórias graves e que oferecem risco
agente principal e/ou secundário tornaram‑se de morte, como a pneumonia nosocomial,
mais frequentes, fazendo deste microrganismo infecção frequente nas UTI, porém, boas
um dos mais relevantes e intimamente associa- técnicas de higiene bucal podem prevenir o
dos às infecções nosocomiais.5 avanço da infecção.
Ressalta-se ainda que, há muito tempo, Atualmente, inúmeros produtos para
a equipe de profissionais nas Unidades de higiene bucal e controle da microbiota bucal
Terapia Intensiva (UTI) está estruturada encontram-se disponíveis no mercado e
e é composta por: médicos, enfermeiros, cabe aos profissionais de saúde e às pessoas
fisioterapeutas, nutricionistas e técnicos em responsáveis pela aquisição destes procurar
enfermagem. Entretanto, a literatura é unânime informações dentro da ampla literatura existente
em mostrar que a equipe não está completa, sobre eficácia, posologia e, principalmente,
pois falta a presença do cirurgião-dentista para indicação.
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Como critérios de inclusão: ser maior de 18 Produtos Químicos LTDA e foi preparado
anos e não ser portador de deficiência mental. na concentração a 0,12% pela Farmácia de
manipulação – Pró Manipulação.
Os 150 participantes foram divididos em
três grupos: Grupo A – higienização com O extrato etanólico de própolis na
água filtrada; Grupo B – higienização com concentração a 20% foi adquirido da empresa
digluconato de clorexidina a 0,12%; e Grupo Apis Flora® e foi preparado na concentração
C – higienização com extrato etanólico de a 6%,15 na mesma farmácia de manipulação.
própolis a 6%. A higienização bucal seguiu
A higienização bucal foi realizada uma vez
sempre essa sequência até completar os 50
ao dia, por três dias consecutivos, com cinco
pacientes em cada grupo.
unidades de compressa de gaze tamanho 7,5cm
As informações como: nome, idade, x 7,5cm, estéril, embebida em água filtrada ou
data de internação, especialidade, código digluconato de clorexidina a 0,12% ou extrato
internacional de doenças (CID) e tempo etanólico de própolis a 6%, conforme o grupo
de internação de cada paciente foi obtida pesquisado, sendo as gazes trocadas de acordo
no Relatório de Leitos por Área – UTI com o acúmulo de resíduos.
Adulto do hospital. A essas informações
A higienização foi iniciada na arcada
foi acrescido se o paciente estava entubado
superior direita do paciente, face vestibular,
ou traqueostomizado. Não foi autorizado o
sem retornar, passando para a região superior
acesso aos prontuários dos pacientes.
esquerda, após limpando o palato e a face
As condições bucais dos pacientes foram palatina dos dentes da esquerda para direita,
avaliadas com o auxílio de espátulas de no mesmo arco. Em seguida foi realizada
madeira estéreis. A condição bucal adequada a higienização da face oclusal superior da
foi caracterizada como: ausência de cáries, direita para a esquerda.
sangramento gengival, periodontite, raízes
Na arcada inferior direita do paciente, foi
residuais e lesões bucais e a condição bucal
realizada a higienização na face vestibular,
inadequada à presença dos problemas acima
sem retornar, passando para a região inferior
relacionados.
esquerda, após limpando a face lingual dos
Também foi observada a presença de dentes da esquerda para direita, no mesmo arco.
dentes: pacientes dentados (acima de 24 Em seguida foi realizada a higienização da
dentes), parcialmente dentados (de 5 a 23 face oclusal inferior da direita para esquerda.
dentes) e desdentados (abaixo de cinco dentes
A mucosa jugal foi higienizada no mesmo
em cada arcada).
sentido da face oclusal da direita para esquerda
Na higienização bucal com água filtrada a do paciente e o espaço retromolar direito e
água foi proveniente da Estação de Tratamento depois o esquerdo. Por último o soalho bucal,
de água região norte de São Paulo e filtrada no a língua e lábios, devido ao ressecamento
filtro da marca Palladium. provocado pela ausência da saliva.
O digluconato de clorexidina a 20% foi A coleta do material foi realizada com
adquirido pela empresa Deg Importação de o auxílio de swabs estéreis umedecidos
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acidente vascular cerebral em 14% (07/50) dos apresentavam condições bucais inadequadas.
pacientes; fratura em 6% (03/50); pneumonia Quanto à condição dos dentes, 60% (30/50)
em 4% (02/50); hematoma em 4% (02/50); eram desdentados totais (ausência de dentes
doença vascular cerebral em 4% (02/50); em em cada arcada dentária); 32% (16/50)
8% (04/50) dos pacientes não se conseguiu dentados (acima de 24 dentes) e 8% (04/50)
identificar a causa e outros 32% (16/50) parcialmente desdentados (de 5 a 23 dentes).
dos pacientes com: abdome agudo; cefaleia;
No primeiro dia antes da coleta e o
cirurgia geral; diabetes; dispneia; febre;
último dia após a coleta ocorreu um aumento
febre não específica; gangrena; hemorragia;
do número de pacientes com ausência de
hidrocefalia; insuficiência renal; meningite;
isolamento de microrganismos de 78%
neoplasia da próstata; obstrução do esôfago;
(39/50) para 94% (47/50). Redução do
tumefação e tumor. Vinte e sete pacientes
isolamento de fungos filamentosos de 10%
(54%) estavam entubados e 4% (02/50)
(05/50) para 2% (01/50). Bactérias de 10%
traqueostomizados.
(05/50) para 4% (02/50) e de leveduras de
Cinco pacientes (10%) apresentavam 2% (01/50) para ausência total de isolamento
condições bucais adequadas e 90% (45/50) (Tabela 2).
Levedura 01 2% 01 2% 05 10% 0 0% 02 4% 0 0%
Digluconato de Clorexidina a 0,12%
Fungo filamentoso 05 10% 0 0% 02 4% 02 4% 01 2% 01 2%
Bactéria 05 10% 0 0% 01 2% 0 0% 03 6% 02 4%
1
A coleta do material foi realizada com o auxílio de swabs estéreis umedecidos em solução fisiológica 0,85%,
antes da higienização e quinze minutos após a higienização com digluconato de clorexidina a 0,12%
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No % No % No % No % No % No %
Levedura 05 10% 01 2% 02 4% 0 0% 01 2% 0 0%
Extrato Etanólico de
Própolis
Fungo filamentoso 01 2% 0 0% 01 2% 01 2% 01 2% 01 2%
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Correspondência/Correspondence to:
Maria de Fátima Costa Pires
Núcleo de Microscopia Eletrônica, Centro de Procedimentos Interdisciplinares, Instituto Adolfo Lutz.
Av. Dr. Arnaldo, 355, São Paulo, SP, Brasil, CEP 01246-000
Tel.: (11) 3068-2908. E-mail: mfpires@saude.sp.gov.br
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Resultados
No período de 10 de junho a 08 de julho Destes, 227 foram realizados no aeroporto
de 2019, foi realizado monitoramento, de Guarulhos, 122 na Arena Corinthians e
em tempo real, dos atendimentos médicos 114 no estádio do Morumbi (tabela 1).
realizados no aeroporto de Guarulhos e nos
A mediana de idade dos atendimentos foi
estádios do Morumbi e Itaquera. de 34 anos (variando de 1 a 88 anos).
Nesse período, foram realizados 463
atendimentos médicos.
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Local n %
Tabela 2. Distribuição dos atendimentos médicos segundo sexo, perfil do participante e tipo de atendimento.
Aeroporto de Guarulhos, São Paulo, junho-julho de 2019
Variáveis n %
Sexo
Perfil do participante
Trabalhador 68 30,0
Participante 2 0,9
Tipo de atendimento
Trauma 6 2,6
*Viajante não participante da Copa América
Fonte: CeVeSP/Central-CIEVS
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Tabela 3. Distribuição dos atendimentos médicos segundo país de residência. Aeroporto de Guarulhos, São
Paulo, junho-julho de 2019
País de residência n %
Argentina 5 2,2
Chile 3 1,3
EUA 2 0,9
Peru 2 0,9
Bolívia 1 0,4
Colômbia 1 0,4
Eslováquia 1 0,4
Mauritânia 1 0,4
Portugal 1 0,4
Uruguai 1 0,4
Venezuela 1 0,4
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Tabela 4. Distribuição dos atendimentos médicos segundo sexo, perfil do participante e tipo de atendimento.
Estádios do Itaquera e Morumbi, São Paulo, junho-julho de 2019
Sexo
Perfil do participante
Tipo de atendimento
Tabela 5. Distribuição dos atendimentos médicos segundo país de residência. Estádios do Itaquera e Morumbi,
São Paulo, junho-julho de 2019
Pais de residência n %
Chile 5 2,1
Colômbia 4 1,7
Bolívia 1 0,4
Grécia 1 0,4
Paraguai 1 0,4
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145-146
http://ses.sp.bvs.br/php/index.php
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Volume 13 Número 145-146 janeiro/feverei
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Dados epidemiológicos
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Resumo
RESUMO
A ventilação mecânica (VM) é uma medida de suporte de vida para pacientes e, logo que
instituída, deve ser planejada sua retirada. Para isso, são utilizados índices fisiológicos
preditivos de sucesso na extubação. Nosso objetivo foi avaliar a acurácia dos índices
preditivos de desmame ventilatório (DV): Pimáx (pressão inspiratória máxima), IRRS
(índice de respiração rápida e superficial) e a oxigenação por meio da relação PaO2/FiO2,
em pacientes portadores de doenças infecciosas e PVHA (pessoas vivendo com HIV/Aids)
sob intubação orotraqueal (IOT) internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do
Instituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER). Foi realizado um estudo prospectivo, com
75 pacientes, maiores de 18 anos, de ambos os gêneros, submetidos à VM por período
superior a 24 horas. A casuística foi divida em dois grupos: 50 pacientes portadores de HIV
(GA-Grupo A) e 25 pacientes não HIV (GB-Grupo B). Ambos os grupos preencheram os
critérios para desmame ventilatório conforme protocolo Institucional, e foram submetidos
ao Teste de Respiração Espontânea (TRE) e calculados os seguintes índices, a saber, relação
PaO2 /FiO2, Pimáx e IRRS. Aqueles pacientes que apresentaram os índices preditivos de
desmame conforme recomendado pela literatura e que não demonstraram nenhum sinal
de desconforto respiratório no TRE foram extubados e observados por 48 horas, a fim de
predizer sucesso ou falha no DV. No GA 42% (21) dos pacientes apresentaram falha na
extubação versus 08% (02) do GB (p=0,003); os pacientes do GA apresentaram maior
gravidade na admissão na UTI com média de SAPS III (Simplified Acute Physiology
Score) de 63,28 versus 51,36 no GB (p≤0,001); o GA permaneceu internado na UTI por
maior tempo com média de 20,6 dias versus 13,8 do GB (p=0,004); 68% dos pacientes
do GA eram desnutridos versus 16% do GB. A principal causa de reintubação do GA
foi Insuficiência Respiratória Aguda com 24% (12) dos casos e no GB 100% (02) por
rebaixamento do nível de consciência. Em relação aos índices preditivos, a relação PaO2/
FiO2 apresentou significância estatística (p=0,045) sendo melhor no GA do que no GB.
Encontramos correlações significativas entre valores de Pimáx e status imunológico: CV
(carga viral) X Pimáx (p=0,003), CD4 x Pimáx (p=0,044). Quanto à mortalidade, 20%
(10) do GA foram a óbito, o GB não apresentou nenhum óbito. Concluímos que os índices
preditivos de desmame ventilatório não foram suficientes na presente casuística para
discriminar a chance de sucesso ou falha de extubação.
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Abstract
ABSTRACT
Mechanical ventilation (MV) is a form of life support which, once it is instituted, should
be removed as soon as possible. In order to do that, physiological indexes have been
used to predict a successful extubation. Our objective was to evaluate the predictive rates
of weaning from ventilation such as MIP (maximum inspiratory pressure), RSBI (rapid
shallow breathing index) and oxygenation through the PaO2/FiO2 ratio in PLHA under
orotracheal intubation (OTI). A prospective study was carried out at the ICU of the Emilio
Ribas Institute of Infectious Diseases with 75 patients of both genders, older than 18
years old, submitted to MV for a period longer than 24 hours. The sample was divided
into two groups: 50 HIV- positive patients (HIV group-HIVG) and 25 non-HIV patients
(control group-CG). Both groups met the criteria for weaning from ventilation in the
institutional protocol and were submitted to spontaneous breathing trials (SBT), and the
following indexes were calculated, namely, the PaO2/FiO2 ratio, MIP and RSBI. Patients
who presented predictive weaning rates recommended in the literature and who did not
show signs of respiratory distress in the SBT were extubated and observed for 48 hours,
in order to predict success and failure in the weaning from ventilation. In the HIVG, 42%
(21 of the patients) presented extubation failure versus. only 8% (2 of the patients) of the
CG (p=0.003); HIVG patients presented higher severity at the ICU admission with a mean
SAPS III of 63.28 versus. 51.36 in the CG. (p≤0.001); the HIVG remained hospitalized
in the ICU for longer with a mean of 20.6 days versus. 13.8 of the CG (p=0.004); 68%
of the HIVG patients were malnourished versus 16% of the CG. The main reason of the
HIVG reintubation was acute respiratory failure with 24% (12 of the cases) and in the
CG, 100% (2 of the cases), was the decrease in the level of consciousness. Regarding the
predictive indexes, only the PaO2/FiO2 ratio presented statistical significance (p=0.045),
being higher in the HIVG (mean=344.78) than in the CG (mean=305.08). Significant
correlations were found between the VL (viral load) X MIP (p=0.003), and CD4 X MIP
(p=0.044), and the period of MV X RSBI (p=0.0049). In relation to mortality, 20% (10)
of the total HIVG sample died, whereas the CG did not present any deaths. We conclude
that the predictive rates of weaning from ventilation were not sufficient to differentiate the
outcomes of success and failure in the present population.
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O BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista, criado autores. Após receber os pareceres, os Editores, que detêm
em 2004, é uma publicação mensal da Coordenadoria a decisão final sobre a publicação ou não dos trabalhos,
de Controle de Doenças (CCD), órgão da Secretaria de avaliam a aceitação dos artigos sem modificações, a recusa
Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), responsável pelo ou a devolução aos autores com as sugestões apontadas
planejamento e execução das ações de promoção à saúde pelos revisores.
e prevenção de quaisquer riscos, agravos e doenças, nas
diversas áreas de abrangência do Sistema Único de Saúde
de São Paulo (SUS-SP). Tipos de artigo
1. Artigo original – Apresenta resultados originais
provenientes de estudos sobre quaisquer aspectos da
Missão prevenção e controle de riscos e agravos e de promoção
Editado nos formatos impresso e eletrônico, o BEPA tem da saúde, desde que no escopo da epidemiologia, incluindo
o objetivo de documentar e divulgar trabalhos relacionados relatos de casos, surtos e/ou vigilância. Esses artigos devem
à vigilância em saúde, de maneira ágil, estabelecendo um ser baseados em novos dados ou perspectivas relevantes
canal de comunicação entre as diversas áreas técnicas e para a saúde pública. Devem relatar os resultados a partir
instâncias do SUS-SP. Além de disseminar informações de uma perspectiva de saúde pública, podendo, ainda, ser
entre os profissionais de saúde, o Boletim propõe o incentivo replicados e/ou generalizados por todo o sistema (o que foi
à produção de trabalhos técnico-científicos desenvolvidos encontrado e o que a sua descoberta significa). Extensão
no âmbito da rede de saúde. Nesse sentido, proporciona máxima de 6.000 palavras; 10 ilustrações (tabelas, figuras,
a atualização e o aprimoramento dos profissionais e das gráficos e fotos); 40 referências bibliográficas. Resumo
instituições responsáveis pelos processos de prevenção e em português e em inglês (abstract), com no máximo 250
controle de doenças, das esferas pública e privada. palavras, e entre três e seis palavras-chave (keywords).
2. Revisão – Avaliação crítica sistematizada da
literatura sobre assunto relevante à saúde pública. Devem
Arbitragem ser descritos os procedimentos adotados, esclarecendo
Os manuscritos submetidos ao BEPA devem atender os limites do tema. Extensão máxima de 6.000 palavras;
às instruções aos autores, que seguem as diretrizes dos resumo (abstract) de até 250 palavras; entre três e seis
Requisitos Uniformes para Manuscritos Apresentados palavras-chave (keywords); sem limite de referências
a Periódicos Biomédicos, editados pela Comissão bibliográficas; seis ilustrações (tabelas, figuras, gráficos
Internacional de Editores de Revistas Médicas (Committee e fotos).
of Medical Journals Editors – Grupo de Vancouver), 3. Artigos de opinião – São contribuições de autoria
disponíveis em: http://www.icmje.org/ exclusiva de especialistas convidados pelo Editor
Científico, destinadas a discutir ou tratar, em maior
profundidade, de temas relevantes ou especialmente
Processo de revisão oportunos, ligados às questões de saúde pública. Não há
Os trabalhos publicados no BEPA passam por processo exigência de resumo ou abstract.
de revisão por especialistas. A Coordenação Editorial faz 4. Artigos especiais – São textos não classificáveis nas
uma revisão inicial para avaliar se os autores atenderam categorias acima referidas, aprovados pelos Editores por
aos padrões do boletim, bem como às normas para o envio serem considerados de especial relevância. Sua revisão
dos originais. Em seguida, artigos originais e de revisão são admite critérios próprios, não havendo limite de tamanho
encaminhados a dois revisores da área pertinente, sempre ou exigências prévias quanto à bibliografia.
de instituições distintas daquela de origem dos artigos, 5. Comunicações rápidas – São relatos curtos,
e cegos quanto à identidade e vínculo institucional dos destinados à rápida divulgação de eventos significativos
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no campo da vigilância à saúde. A sua publicação em internacionais, abordando temas importantes cuja
versão impressa pode ser antecedida de divulgação em veiculação seja considerada, pelos Editores, de grande
meio eletrônico. Extensão máxima de 2.000 palavras; interesse à saúde.
sendo opcional a inclusão de resumo (até 150 palavras), 12. Relatos de encontros – Devem enfocar o conteúdo
palavras-chave (entre três e seis), ilustrações ereferências. do evento e não sua estrutura. Extensão máxima de 2.000
É recomendável que os autores das comunicações rápidas palavras; 10 referências (incluindo eventuais links para a
apresentem, posteriormente, um artigo mais detalhado. íntegra do texto). Não incluem resumo nem palavras-chave.
6. Informe epidemiológico – Tem por objetivo 13. Notícias – São informações oportunas de interesse
apresentar ocorrências relevantes para a saúde coletiva, para divulgação no âmbito da saúde pública. Até 600
bem como divulgar dados dos sistemas públicos de palavras, sem a necessidade de referências.
informação sobre doenças, agravos, e programas de 14. Dados epidemiológicos – Atualizações de dados
prevenção ou eliminação. Sua estrutura é semelhante à estatísticos sobre agravos e riscos relevantes para a saúde
do artigo original, porém sem resumo ou palavras-chave; pública, apresentadas por meio de tabelas e gráficos. Inclui
extensão máxima de 5.000 palavras; 15 referências; quatro contextualização dos dados em até 300 palavras.
ilustrações (tabelas, figuras, gráficos e fotos). 15. Recortes Históricos – Texto com informações
7. Informe técnico – Texto institucional que tem que registram determinado período, personagem ou
por objetivo definir procedimentos, condutas e normas fato da história da saúde pública e da ciência. Sua
técnicas das ações e atividades desenvolvidas no âmbito revisão admite critérios próprios da Coordenação Editorial.
da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). A inclusão de bibliografia é opcional.
Inclui, ainda, a divulgação de práticas, políticas e 16. Cartas – As cartas permitem comentários sobre
orientações sobre promoção à saúde e prevenção e artigos veiculados no BEPA, e podem ser apresentadas a
controle de riscos e agravos. Extensão máxima de 5.000 qualquer momento após a sua publicação. No máximo 600
palavras; seis ilustrações (tabelas, figuras, gráficos e fotos); palavras, sem ilustrações.
30 referências bibliográficas. Não inclui resumo nem Observação: Informes técnicos, Informes
palavras-chave. epidemiológicos, Pelo Brasil, Atualizações e Relatos de
8. Resumo – Serão aceitos resumos de teses e encontros devem ser acompanhados de carta de anuência
dissertações até dois anos após a defesa. Devem conter do diretor da instituição à qual o(s) autor(es) e o objeto do
os nomes do autor e do orientador, título do trabalho artigo estão vinculados.
(em português e inglês), nome da instituição em que foi
apresentado e ano de defesa. No máximo 250 palavras e
entre três e seis palavras-chave. Apresentação dos trabalhos
9. Pelo Brasil – Deve apresentar a análise de um A cada trabalho deverá ser anexada uma carta de
aspecto ou função específica da promoção à saúde, apresentação, assinada por todos os autores, dirigida
vigilância, prevenção e controle de agravos nos demais à Coordenação Editorial do Boletim Epidemiológico
Estados brasileiros. Extensão máxima de 3.500 palavras; Paulista. Nela deverão constar as seguintes informações:
resumo com até 250 palavras; entre três e seis palavras- o trabalho não foi publicado, parcial ou integralmente, em
chave; 20 referências; seis ilustrações (tabelas, figuras, outro periódico; nenhum autor tem vínculos comerciais que
gráficos e fotos). possam representar conflito de interesses com o trabalho
10. Atualizações – Textos que apresentam, desenvolvido; todos os autores participaram da elaboração
sistematicamente, atualizações de dados estatísticos do seu conteúdo (elaboração e execução, redação ou
gerados pelos órgãos e programas de prevenção e controle revisão crítica, aprovação da versão final).
de riscos, agravos e doenças do Estado de São Paulo. Até Os critérios éticos da pesquisa devem ser respeitados.
3.000 palavras e oito ilustrações. Não inclui resumo nem Nesse sentido, os autores devem explicitar, em MÉTODOS,
palavras‑chave. que a pesquisa foi concluída de acordo com os padrões
11. Republicação de artigos – são artigos publicados exigidos pela Declaração de Helsinki e aprovada por
em outros periódicos de relevância, nacionais ou comissão de ética reconhecida pela Comissão Nacional
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de Ética em Pesquisa (Conep), vinculada ao Conselho abordada, termos ou expressões de uso corrente poderão
Nacional de Saúde (CNS). ser empregados.
O trabalho deverá ser redigido em Português (BR), Introdução – Iniciada em página nova, contextualiza o
com entrelinhamento duplo. O manuscrito deve ser estudo, a natureza das questões tratadas e sua significância.
encaminhando em formato eletrônico (e-mail, CD-Rom) e A introdução deve ser curta, definir o problema estudado,
impresso (folha A4), aos cuidados da Coordenação Editorial sintetizar sua importância e destacar as lacunas do
do BEPA, no seguinte endereço: conhecimento abordadas.
Boletim Epidemiológico Paulista Metodologia (Métodos) – Deve incluir apenas
Av. Dr. Arnaldo, 351, 1º andar, sala 124 informação disponível no momento em que foi escrito
Pacaembu – São Paulo/SP – Brasil o plano ou protocolo do estudo (toda a informação
CEP: 01246-000 obtida durante a conduta do estudo pertence à seção
E-mail: bepa@saude.sp.gov.br de resultados). Deve conter descrição, clara e sucinta,
acompanhada da respectiva citação bibliográfica, dos
procedimentos adotados, a população estudada (universo e
Estrutura dos textos amostra), instrumentos de medida e, se aplicável, método
O manuscrito deverá ser apresentado segundo a de validação e método estatístico.
estrutura das normas de Vancouver: título; autores e – Devem ser apresentados em sequência lógica no
instituições; resumo e abstract; introdução; metodologia; texto, tabelas e figuras, colocando primeiramente as
resultados; discussão e conclusão; agradecimentos; descobertas principais ou mais importantes. Os resultados
referências bibliográficas; e tabelas, figuras e fotografias. encontrados devem ser descritos sem incluir interpretações
Página de rosto – Contém o título do artigo, que e/ou comparações. Sempre que possível, devem ser
deve ser conciso, específico e descritivo, em português e apresentados em tabelas e figuras autoexplicativas e com
inglês. Em seguida, deve ser colocado o nome completo de análise estatística, evitando-se sua repetição no texto.
todos os autores e a instituição a que pertencem; indicação Discussão – Deve começar com a apreciação das
do autor responsável pela troca de correspondência; se limitações do estudo, seguida da comparação com a
subvencionado, indicar o nome da agência de fomento literatura e da interpretação dos autores, explorando
que concedeu o auxílio e o respectivo nome/número do adequada e objetivamente os resultados.
processo; se foi extraído de dissertação ou tese, indicar Conclusão – Traz as conclusões relevantes,
título, ano e instituição em que foi apresentada. considerando os objetivos, e indica formas de continuidade
Resumo – Colocado no início do texto, deve conter do trabalho.
a descrição, sucinta e clara, dos propósitos do estudo, Agradecimentos – Em havendo, deve-se limitar ao
metodologia, resultados, discussão e conclusão do artigo. mínimo possível, sempre ao final do texto.
Em muitos bancos de dados eletrônicos o resumo é a única Citações bibliográficas – A exatidão das referências
parte substantiva do artigo indexada e, também, o único bibliográficas é de responsabilidade dos autores. Ao longo
trecho que alguns leitores leem. Por isso, deve refletir, do artigo, o número de cada referência deve corresponder
cuidadosamente, o conteúdo do artigo. ao número sobrescrito, colocado sem parênteses e
Palavras-chave (descritores ou unitermos) – imediatamente após a respectiva citação. Devem ser
Seguindo‑se ao resumo, devem ser indicadas no mínimo numeradas, a partir daí, consecutivamente.
três e no máximo seis palavras-chave do conteúdo, que Exemplo:
têm por objetivo facilitar indexações cruzadas dos textos e “No Brasil, a hanseníase ainda é um problema a ser
publicações pela base de dados, juntamente com o resumo. equacionado e, no Estado de São Paulo, há várias regiões
Em português, as palavras-chave deverão ser extraídas do com altas taxas de detecção.1 Dentre as diversas medidas
vocabulário Descritores em Ciências em Saúde (DeCS), da tomadas pelo Ministério da Saúde (MS)2 para eliminação
Bireme (http://decs.bvs.br/); em inglês, do Medical Subject da hanseníase como um problema de saúde pública no
Headings (http://www.nlm.nih.gov/mesh/). Caso não País, atingindo a prevalência de um caso para cada 10 mil
sejam encontradas palavras-chave adequadas à temática habitantes, destacam-se as ações de educação e informação,
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3. Carvalho MLO, Pirotta KCM, Schor N. Participação algarismos arábicos, na ordem em que forem citadas no
masculina na contracepção pela ótica feminina. Rev texto. A cada uma deve ser atribuído um título breve,
Saúde Pública [periódico na internet]. 2001 [acesso em evitando-se linhas horizontais ou verticais. Notas
25 maio 2004];35:23-31. Disponível em: explicativas devem ser limitadas ao menor número possível
http://www.scielo.br/scielo.php?script= e colocadas no rodapé das tabelas, não no cabeçalho ou
sci_arttext&pid=S0034 -9102001000100004& título. Os arquivos não poderão ser apresentados em
lng=pt&nrm=iso&tlng=pt formato de imagem.
h) Legislação: Quadros – são identificados como tabelas, seguindo
1. Ministério da Agricultura, Pecuária e numeração única em todo o texto. A exemplo das tabelas,
Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. devem ser apresentados, da mesma forma, em folhas
Instrução Normativa n. 62, de 26 de agosto separadas ou arquivo a parte, numerados consecutivamente
de 2003. Oficializa os métodos analíticos oficiais com algarismos arábicos, na ordem em que forem citados
para análises microbiológicas para o controle de no texto. Também não poderão ser apresentados no formato
produtos de origem animal e água. Diário Oficial de imagem.
da União. 18 set. 2003; Seção 1:14. Figuras – fotografias, desenhos, gráficos etc., citados
2. São Paulo (Estado). Lei n. 10.241, como figuras, devem ser numerados consecutivamente, em
de 17 de março de 1999. Dispõe sobre algarismos arábicos, na ordem em que forem mencionados
os direitos dos usuários dos serviços e das ações no texto, por número e título abreviado no trabalho. As
de saúde no Estado e dá outras providências. legendas devem ser apresentadas conforme as tabelas. As
Diário Oficial do Estado de São Paulo. ilustrações devem ser suficientemente claras para permitir
18 mar. 1999; Seção 1:1. sua reprodução, em resolução de no mínimo 300 dpi.
3. Casos não contemplados nestas instruções devem Orientações Gerais – tabelas, ilustrações e outros
ser citados conforme indicação do Committee of elementos gráficos devem ser nítidos e legíveis, em alta
Medical Journals Editors (Grupo Vancouver), resolução. Se já tiverem sido publicados, mencionar a
disponível em fonte e anexar a permissão para reprodução. O número de
http://www.cmje.org. elementos gráficos está limitado ao definido em cada tipo
Tabelas – devem ser apresentadas em folhas separadas de artigo aceito pelo BEPA. Abreviaturas, quando citadas
ou arquivo a parte, numeradas consecutivamente com pela primeira vez, devem ser explicadas.
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