MATERIAIS PARA

REPARO
AULA 08

Prof. Mazer PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES

 MATERIAIS PARA RECUPERAÇÃO
2

Conceitos
A escolha do material correto para efetuar a
recuperação de uma estrutura danificada é uma das
principais etapas do processo de recuperação.

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Conceitos
Deve-se lembrar que existem tensões entre o substrato e
o material de recuperação, de modo que deve existir
uma perfeita aderência entre estes materiais para que o
resultado final seja uma estrutura sólida e monolítica.

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Conceitos
Outro cuidado é no preparo do substrato, pois se o
mesmo possuir poros abertos facilitará a aderência entre
os dois materiais através de uma ancoragem do material
de recuperação.

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Conceitos
Também se deve prestar atenção entre a
compatibilidade do material de recuperação com as
condições de saturação da superfície do substrato, pois
alguns materiais não podem ser aplicados em superfícies
molhadas e outros já necessitam de umidade superficial
para uma perfeita aderência.

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 MATERIAIS UTILIZADOS
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Concreto
O concreto é o material mais utilizado nas operações de
recuperação estrutural, muitas vezes exigindo um traço
especial. Entre os requisitos de desempenho tem-se que
considerar uma alta resistência inicial, ausência de
retração, expansão controlada, boa aderência com o
substrato, baixa permeabilidade, etc.

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Concreto
Ou seja:

Deve ser utilizado um concreto especial para a execução

de um reparo.

Uso de Aditivos!!

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Argamassas
São largamente utilizadas, podendo ser de vários tipos,
como: polimérica, base de epóxi, base fenólica, etc.

Também podem receber aditivos ou adições.

Normalmente são utilizadas para reparos de pequenas

profundidades e onde se exija alta resistência a
agressividade química.

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Endurecedores de Superfície
São produtos líquidos à base de silicato de sódio ou
fluossilicato de magnésio, sódio ou zinco, que podem ser
usados separadamente ou combinados.

A capa de piso resistente à abrasão é obtida em função

da reação do hidróxido de cálcio da hidratação do
cimento com a solução de metassilicato de sódio,
endurecendo a superfície do concreto.

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Inibidores de Corrosão
São materiais que possuem a capacidade de reduzir a
corrosão das armaduras. Podem ser pinturas nas
armaduras com produtos à base de epóxi, com ou sem
carga de zinco, no entanto este tipo de proteção deve
ser submetida a um ensaio de aderência para garantir
sua eficiência;

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Inibidores de Corrosão
Existem as proteções catódicas e também existem os
produtos líquidos que podem ser impregnados no
concreto endurecido ou incorporados na massa de
concreto durante sua aplicação, citando como exemplos
o nitrito de sódio, nitrito de cálcio, benzoato de sódio,
molibdato de sódio e óxido de zinco.

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Outros materiais
grautes – é um material fluido e auto-adensável,
podendo ser à base de cimento ou orgânico;
óleos – utilizados para impermeabilização e proteção
da superfície;
tintas e vernizes – utilizadas para proteção e
impermeabilização da superfície;
selantes – utilizados nas juntas de movimentação;
adesivos – são produtos utilizados para unir dois
materiais e ancorar barras de aço.
Resinas para injeção – epóxi e poliuretano.
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Preparo do substrato
O preparo do substrato envolve as operações de
remoção do concreto deteriorado e lavagem da região
a ser recuperada. Estas operações são a base para uma
recuperação eficiente, assim sendo, estas operações não
devem ser menosprezadas sob risco de comprometer
todo o trabalho de recuperação.

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Preparo do substrato
Remoção do concreto deteriorado
Escarificação manual ou apicoamento

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Preparo do substrato
Remoção do concreto deteriorado
Escarificação mecânica

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Preparo do substrato
Remoção de região deteriorada
Lixamento

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Preparo do substrato
Remoção de região deteriorada
Escovação manual

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Preparo do substrato
Remoção de região deteriorada
Pistola de agulha

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Preparo do substrato
Remoção do concreto deteriorado
Disco de corte

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Preparo do substrato
Remoção do concreto deteriorado
Remoção profunda do concreto

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Preparo do substrato
Limpeza da superfície
A limpeza da superfície constitui o conjunto de
procedimentos utilizados para a remoção de poeiras,
óleos, graxas e outras impurezas para a posterior
aplicação dos produtos para reparo da peça.

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Preparo do substrato
Limpeza da superfície
Jatos de água

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Preparo do substrato
Limpeza da superfície
Soluções ácidas
Este procedimento é utilizado para a remoção de tintas,
ferrugens, carbonatação, etc. Para a aplicação de
soluções ácidas deve-se adotar alguns cuidados
iniciais, tais como: saturar a estrutura com água para
evitar a penetração do ácido

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Preparo do substrato
Limpeza da superfície
Soluções alcalinas
Possui utilização similar às soluções ácidas,
acrescentando a limpeza de resíduos ácidos. Aplica-
se por aspersão sobre a estrutura saturada,
lavando-se a estrutura após a utilização destas
soluções. As soluções alcalinas não devem ser
utilizadas em concretos com agregados reativos.

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Preparo do substrato
Limpeza da superfície
Jatos de vapor
É utilizado para a limpeza de grandes áreas, na
remoção impurezas minerais e orgânicas, e deve ser
aplicado juntamente com um removedor
biodegradável.

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Preparo do substrato
Limpeza da superfície
Jatos de ar comprimido
É utilizado para a remoção de pó e secagem da
estrutura. No caso da remoção de pó, a estrutura
não deve estar úmida.

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Preparo do substrato
Demolição do concreto
Todo processo de demolição deve ser analisado por um
especialista em estruturas, pois ocorre uma
modificação nas condições de equilíbrio da estrutura.

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Preparo do substrato
Demolição do concreto
Para a demolição de grandes blocos de concreto, uma
técnica consiste na utilização de agentes expansivos
constituídos por um comento Portland especial. A
técnica consiste em executar uma malha uniforme de
furos distanciados de, aproximadamente, 50cm e
preenche-los com o produto expansivo que
provocará a demolição do concreto.

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Preparo do substrato
Demolição do concreto
Uma técnica que vem se desenvolvendo é a
hidrodemolição, que consiste na demolição do concreto
com jatos de água que podem exercer uma pressão que
varia de 1GPa a 5GPa com um consumo de água entre
5 e 20 l/min.

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Preparo do substrato
Demolição do concreto
Ainda existe a demolição tradicional,
utilizando um martele pneumático ou
a óleo diesel. Este procedimento requer
cuidados para não comprometer a
estrutura existente, não sendo
aconselhável para peças esbeltas.

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Tratamento de fissuras
Identificação do tipo de fissura e seleção da técnica a
adotar
O tratamento das peças fissuradas depende da causa
das fissuras, do seu tipo (fissura ativa ou passiva) e
de sua gravidade (profundidade e extensão).

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Injeções
Souza e Ripper (1998) definem injeção como a técnica
de preenchimento de todo o espaço entre os bordos
de uma fenda. Toda fissura com abertura superior a
0,1mm deve ser tratada, sendo que o processo de
injeção sob baixa pressão (<0,1 MPa) é muito
utilizado.

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Injeções
Nas fissuras passivas faz-se a injeção com materiais
rígidos como epóxi (mais utilizados) ou grautes para
reestabelecer o monolitismo das peças. Nas fissuras
ativas utiliza-se resinas flexíveis ou polisulfuretos, como
resinas acrílicas ou poliuretânicas.

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Injeções
O processo de injeção segue os seguintes passos:

1o) Abertura de furos ao longo da fissura, com 10mm de

diâmetro e 30mm de profundidade, espaçados de 1,5
vezes a profundidade da fissura e não mais que 30cm;

2o) Limpeza da fissura e dos furos;

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Injeções
O processo de injeção segue os seguintes passos:

3o) Fixar tubos metálicos ou de plásticos nos furos para

servirem de pontos de injeção e de respiro;

4o) Fazer a selagem superficial da fissura.

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Injeções

5o) Testar o sistema com ar comprimido para verificar a

qualidade da selagem e a comunicação entre os tubos
de injeção e respiro;

6o) Efetuar a injeção pelos tubos mais baixos e quando

a resina sair pelo tubo superior mais próximo deve-se
passa a injetar por este outro tubo;
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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Injeções

7o) Após o término da injeção e a cura da resina, deve-

se retirar a camada selante e fazer o acabamento da
peça.

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Injeções

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Selagem
É a técnica de vedação de uma fissura ativa com um
material aderente, com resistência química e
mecânica, não retrátil e com módulo de elasticidade
adequado para acompanhar as deformações da
peça. É utilizado em fissuras com abertura superior a
10mm.

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Selagem

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Ocratização
Este sistema baseia-se no emprego de um gás de
tetrafluorsilicato que se introduz sob pressão nas
fissuras, que reage com a cal liberada na hidratação
do cimento.

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Cicatrização
As fissuras passivas podem fechar por si mesmas quando
os elementos de concreto que estão fissurados se
encontram saturados de água, sem que a água
circule pela fissura. Este fenômeno ocorre devido a
carbonatação do óxido e hidróxido de cálcio do
cimento, pela ação do anidrido carbônico do ar e da
água. Os cristais de carbonato de cálcio formados se
encaixam entre si, formando uma aderência
mecânica e química.
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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Grampeamento
Consiste em costurar a fissura com grampos em forma de
“U”. O diâmetro, comprimento e espaçamento dos
grampos dependem dos esforços de tração a que
estarão submetidos. A fixação dos grampos se dá
por meio de cola estrutural à base de epóxi e deve
ser desalinhada, para evitar a formação de um
plano de fissuração.

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Tratamento de fissuras
Métodos de reparo
Grampeamento

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Tratamento de ninhos
Esta patologia tem sua origem em dosagens deficientes
ou defeitos de concretagem ou adensamento. As
principais causas envolvem uma baixa relação
água/cimento, adensamento deficiente e grande
concentração de armadura.

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Tratamento de ninhos
As técnicas utilizadas no tratamento de ninhos variam de
acordo com a magnitude do problema. Quando a falha
é superficial, atingindo apenas a região de cobrimento
das armaduras, pode-se realizar o restauro efetuando
uma limpeza adequada da região, aplicar uma ponte
de aderência e recompor a seção da peça com uma
argamassa de cimento, epóxi ou polimérica.

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Tratamento de ninhos
Para a recuperação de grandes áreas e problemas mais
graves, deve-se adotar cuidados especiais.
Primeiramente deve-se estudar um escoramento
adequado para a peça. O preparo do substrato deve
ser feito considerando-se que o concreto ao redor do
ninho pode apresentar-se danificado, em seguida faz-se
a limpeza do substrato, aplica-se a ponte de aderência
e reconstituí-se a seção da peça.

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Tratamento de desagregações
Estas patologias são as mais difíceis de se recuperar,
sendo que, em muitos casos, faz-se necessário a
demolição do elemento.

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Tratamento de desagregações
Antes de se proceder a recuperação de um concreto
atacado por desagregação é de fundamental
importância realizar uma análise do concreto e do meio
ao qual está exposto, para se determinar as causas
geradoras da patologia.

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Tratamento de desagregações
Em geral, a reparação consiste em substituir a região
atacada, realizando um escoramento adequado do
elemento, o preparo e limpeza do substrato, a
reconstituição da seção com um concreto adequado e a
devida proteção da superfície da peça.

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Corrosão das armaduras

Eliminação do concreto deteriorado:

Deve-se retirar o concreto de forma manual ou mecânica

até uma profundidade de 2cm por trás das
armaduras, sem deixar partículas soltas.

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Corrosão das armaduras

Limpeza das armaduras:

Todo o produto da corrosão que esteja aderido à

armadura deve ser removido através de lixamento
ou escovação.

Sempre que houver uma redução de seção transversal

da armadura superior a 15% deve-se executar um
reforço estrutural.

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Corrosão das armaduras

Reconstituição do concreto:

Para realizar a reconstituição da seção transversal da

peça deve-se aplicar uma ponte de aderência entre
o concreto velho e o novo e fazer a reconstituição da
seção utilizando-se um concreto adequado, graute ou
argamassa à base de epóxi ou polimérica.

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 ESTUDO DE CASO
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 ESTUDO DE CASO
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Sobrados em construção
Descrição da estrutura:

A obra é constituída por dois sobrados geminados

contendo, cada um deles, um sub-solo, pavimento térreo
e pavimento superior, sendo executada em concreto
armado e paredes de vedação em alvenaria de blocos
cerâmicos.

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 ESTUDO DE CASO
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Sobrados em construção
Escopo dos serviços:

Análise estrutural;
Projeto de recuperação.

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 ESTUDO DE CASO
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Sobrados em construção
Patologias observadas:

Algumas vigas do pavimento térreo e do pavimento

superior apresentam-se fissuradas, assim como a
estrutura executada difere da estrutura indicada em
projeto, fato que reforçou a necessidade de uma análise
estrutural.

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 ESTUDO DE CASO
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 ESTUDO DE CASO
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 ESTUDO DE CASO
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Residência em construção
Descrição da estrutura:

A obra é uma residência em dois pavimentos contendo

pavimento térreo, pavimento superior e ático, sendo
executada em concreto armado e paredes de vedação
em alvenaria de blocos cerâmicos.

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 ESTUDO DE CASO
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Residência em construção
Descrição da estrutura:

Característica de uso: residencial.

Agressividade ambiental: CAA II – ambiente urbano.
Idade da obra: em construção.
Histórico de patologias anteriores: não existem
patologias anteriores.
Características dos materiais: concreto armado, com
fck=20MPa e aço CA50 e CA60.

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 ESTUDO DE CASO
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Residência em construção
Escopo dos serviços:

Análise do projeto estrutural;

Identificação das causas do acidente.

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 ESTUDO DE CASO
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Residência em construção
Informações obtidas:

- Concretagem da estrutura da mansarda

realizada em 18/12/2009;
- Desforma da estrutura da mansarda realizada
em 21/12/2009;

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 ESTUDO DE CASO
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Residência em construção
Informações obtidas:

- Concreto utilizado na obra, sendo que na

fundação, no pavimento superior e no pavimento sótão
foi utilizado concreto usinado, já para a execução da
mansarda juntamente com suas vigas e pilares que
suportam foi utilizado concreto executado na obra com
traço empírico de “22 pás de brita 1”, “24 pás de areia
média”, saco de cimento de 50kg e 45 litros de água.

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 ESTUDO DE CASO
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 ESTUDO DE CASO
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 ESTUDO DE CASO
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 ESTUDO DE CASO
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Residência em construção
Causas:

A relação água/cimento utilizada para o concreto da

estrutura da mansarda foi de 0,9, bem acima do
máximo permitido pela NBR 6118 que é de 0,60.

79,4
𝑓𝑐𝑐3 =
25,9𝑎 𝑐

resistência à compressão de 4,25MPa

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 ESTUDO DE CASO
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Residência em construção
Causas:

Para 28 dias:
92,8
𝑓𝑐𝑐28 =
7,9𝑎 𝑐

14,5MPa.

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Residência em construção
Causas:

Retirada do escoramento.

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