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U N IV ER SID AD E D E C O IM B R A
M AI O 2005
INTRODUÇÃO
Esse novo sistema pode ser representado por uma pirâmide (Figura 1)
em que teremos, na base, os mecanismos de autocomposição, no seu vértice,
os tribunais judiciais e na zona intermédia a panóplia de meios de ADR que o
Estado e a sociedade conseguem gerar.
Figura 1(*)
A pirâmide da justiça
Tribunal
Meios híbridos
de resolução de
A desenvolver por
litígios próximos do
entidades privadas ou
modelo judicial
mistas
Arbitragem
Mediação
Conciliação
Prevenção de litígios
Autoregulação / Autocomposição
(*) Adaptado de Wouters e Van Loon (1991: 23); Santos et al. (1996: 50) e Dufresne (1993).
Para uma agenda da reforma da justiça 5
2. 1. O Processo Civil
2. 2. O Processo Penal
1
Adoptamos uma definição lata de “tribunal” que inclui os magistrados judiciais os magistrados
do Ministério Público, a secretaria, as secções de processo e, ainda, na especificidade das
suas funções, os advogados e os serviços de apoio (Instituto de Reinserção Social, Segurança
Social e Instituto da Medicina Legal).
Para uma agenda da reforma da justiça 12
com autonomia para uma gestão flexível dos recursos humanos, materiais e
financeiros que seriam afectos a essa unidade administrativa. Esta rede de
unidades administrativas poderia assentar, num primeiro momento, na
delegação de competências das entidades centrais e, num segundo momento,
numa descentralização dessas competências.
5. JUSTIÇA CÍVEL
5. 2. 1. A acção declarativa
5. 2. 2. A acção executiva
Processo Sumário
Processo Sumaríssimo
Processo abreviado
6. 4. Sanções penais
7. JUSTIÇA TUTELAR
8. JUSTIÇA LABORAL
Por outro lado, também o actual regime de apoio judiciário tem sido alvo
de críticas, nomeadamente no que diz respeito ao facto do apoio ser concedido
não em função do cidadão, mas do agregado familiar; ao montante do
designado rendimento relevante para efeitos de apreciação do caso concreto;
quanto ao regime de pagamento faseado e quanto à eliminação das
presunções de insuficiência económica.
Uma vez concluída a formação inicial ela não deve dar lugar à
nomeação para o quadro. Depois da formação deve ser estabelecido um
período em que os novos magistrados são avaliados e só depois dessa
avaliação é que terão nomeação vitalícia.
Para uma agenda da reforma da justiça 42
Neste domínio há pouco trabalho realizado entre nós e esta é uma das
nossas propostas de investigação para o período do Observatório Permanente
da Justiça Portuguesa a iniciar em breve. Esta proposta vai no sentido de se
avaliar a experiência comparada nesta matéria e de se fazer uma discussão
nacional sobre a transformação da avaliação interna e externa do sistema
judicial e da progressão das carreiras de modo a adequar o desempenho
profissional ao novo paradigma de política pública de justiça que descrevemos
no ponto 1 deste memorando.
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Índice
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................1
2. 2. O Processo Penal.....................................................................................................6
5. JUSTIÇA CÍVEL............................................................................................................... 16
7. JUSTIÇA TUTELAR......................................................................................................... 29
8. JUSTIÇA LABORAL......................................................................................................... 31