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FRAN JHOW

A PERSISTÊNCIA DO
RACISMO NA SOCIEDADE
BRASILEIRA
(DISCUSSÃO TEMÁTICA)
Pág. 69
Texto 5
1. ATENTE-SE PARA O RECORTE
TEMÁTICO

A PERSISTÊNCIA DO RACISMO NA
SOCIEDADE BRASILEIRA

ASSUNTO: Racismo no Brasil


RECORTE: Persistência (Por que persiste?)
2. APÓS A LEITURA DO TEXTO
DE APOIO,...

 pontue motivos para a ocorrência do


racismo;
 pontue motivos para a persistência do
racismo;
 pontue repertórios que se relacionam
com suas pontuações.
3. PENSE NO QUE PODE SER FEITO
PARA COMBATER O PROBLEMA.

 Pense no que já deu certo;

 Se não souber de nada, pesquise.


Ninguém escreve nada sem ter
informação prévia.
4. VÁ PARA O PROJETO DE TEXTO!
REPERTÓRIOS PARA DESENVOLVER A
REDAÇÃO
 As DESIGUALDADES SOCIAIS explicam-se por meio
do RACISMO ESTRUTUAL;
 Raça – Fenótipo que dará continuidade moral,
intelectual e estética às próximas gerações;
(PSEUDOCIÊNCIA)
2018
 Racismo – uma forma sistemática de
discriminação que tem a raça como fundamento,
e que se manifesta por meio de práticas
conscientes ou inconscientes que culminam em
desvantagens ou privilégios para indivíduos, a
depender do grupo racial ao qual pertencem; SILVIO ALMEIDA
 Tipos de Racismo: INDIVIDUAL/
INSTITUCIONAL/ ESTRUTURAL;
 Diferenças entre RACISMO/ PRECONCEITO
RACIAL/ DISCRIMINAÇÃO RACIAL (DIRETA e
INDIRETA);
O racismo ocorre nos planos 2018
IDEOLÓGICOS, POLÍTICOS, LEGAIS e
ECONÔMICOS.

SILVIO ALMEIDA
 Necropolítica = A gestão da vida nas mãos do
Estado
 Para Mbembe, não se trata apenas de produzir a
morte, fazer morrer; mais que isso, é gerir
condições mortíferas, ao pensar, por exemplo,
que determinadas regiões estejam submetidas
permanentemente a um controle das condições
necessárias para a sobrevivência em níveis
mínimos. É preciso que haja a morte de algumas
pessoas, é preciso que alguns grupos
desapareçam para que se garanta a saúde da
população em geral. 2011

- Saúde Pública;
- Segurança Pública (Intervenção das milícias);
- Privatização dos cemitérios (impacto: número de
pessoas a ser enterradas não declarado).
ACHILLE MBEMBE
 Lugar de Fala: Trata-se de uma análise a partir
da localização dos grupos nas relações de
poder, levando em conta os marcadores
sociais de raça, gênero, classe, geração e
sexualidade como elementos dentro de
construções múltiplas na estrutura social.

Todas as pessoas possuem lugares de fala, uma vez


que a discussão é sobre localização social e o mais
importante é que “indivíduos pertencentes ao 2017
grupo social privilegiado em termos de locus social
consigam enxergar as hierarquias produzidas a
partir desse lugar e como esse lugar impacta
diretamente na constituição dos lugares dos
grupos subalternizados” (p. 86). Pensar lugar de
fala é uma postura ética. DJAMILA RIBEIRO
Gilberto Freyre (1900 – 1987)

 Formação das primeiras famílias brasileiras


(portugueses, índios e africanos);

 Costumes coloniais de exploração da terra;

1933
 Miscigenação como algo positivo
(Democracia Racial);

 Cultura (religião/ alimentação/ vestes).


RACISMO
ESTRUTURAL NA
LITERATURA
REPERTÓRIO DE CONTEXTUALIZAÇÃO:
Exemplos para INSERIR o tema de forma explicativa ou comparativa.
REPERTÓRIO DE COMPROVAÇÃO DE TESE/IDEIA
Filmes inspirados em fatos, podendo receber como foco o fato e como
consequência a produção cinematográfica.
O CASO MACHADO DE
ASSIS
Formatura da UFRJ - Medicina
Formatura da UESP - Medicina
A consequência do racismo estrutural “naturalizado”
A LEI DO COMBATE AO RACISMO FEZ 30 ANOS
EM 2019
Assinada em 5 de janeiro de 1989, pelo então presidente da
República, José Sarney, a lei passou a ser conhecida pelo nome
de seu autor, o ex-deputado Caó. Especialistas defendem
mudança na educação.
Havia o tempo em que os negros eram livres. Então surgiu a
escravidão. Depois veio a liberdade. Mas aí brotou o preconceito.
Surgiu, assim, um tempo em que discriminar as pessoas por causa
Como constituinte, Caó
da cor da pele era socialmente aceito e, aos olhos da Justiça,
regulamentou o trecho da
apenas uma contravenção penal. Para tentar pôr um fim a isso,
Constituição Federal que torna
há exatos 30 anos, surgiu a Lei de nº 7.716, que define os o racismo inafiançável e
crimes de racismo. imprescritível. Depois, lutou para
mudar a Lei Afonso Arinos, de
Carlos Alberto Caó de Oliveira era jornalista, advogado e 1951, que tratava a discriminação
militante do movimento negro. Nascido em Salvador, mudou-se racial como contravenção. Morreu
para o Rio de Janeiro, estado pelo qual, em 1982, elegeu-se em fevereiro de 2018, aos 76
deputado federal. anos.

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