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Modelagem e

Confecção em
Malharia
Modelagem e
Confecção em
Malharia

Nome do Aluno

S e n a c S ã o P a u l o – S ã o P a u l o – 2 0 1 3
Modelagem e Confecção em Malharia

© 2012

Modelagem e Confecção em Malharia

Gerência de Desenvolvimento
Sandra Regina Mattos Abreu de Freitas

Coordenação técnica
Marta Raquel Fernandes Magri
Tatiana Oliveira Putti

Apoio técnico
Erica Gonçalves da Silveira
Wilson Simões Ramalho

Elaboração do Recurso Didático


Profa. Ana Laura Marchi Berg
Prof. Ms. José Luis de Andrade

Ilustrações
Profa. Clara Imperatrice

Editoração e Revisão
Globaltec Editora Ltda.

Versão 2013

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Modelagem e Confecção em Malharia

SUMÁRIO

Apresentação / 7
Modelagem e confecção em Malharia / 7
1. REVISÃO GEOMÉTRICA / 9
Frações / 9
Sistema de Unidades / 9
Régua / 10
Fita métrica / 10
Ângulos / 11
Retas / 11
2. NOÇõES TÊXTEIS / 12
Obtenção do tecido / 12
Fibras têxteis / 13
Fio têxtil / 13
Tecimento / 13
Tecido / 13
As fibras / 13
Símbolos usados para identificar os cuidados na conservação das fibras / 15
Os fios / 16
O tecimento / 16
3. MALHA/MALHARIA / 18
Malharia Jacquard / 21
A importância do elastano na malharia / 21
4. TRABALHANDO COM TECIDOS DE MALHA / 23
Modelagem / 23
Armazenagem/Enfestamento/Corte / 23
Costura / 24
Entretelagem / 24
Forros / 25
Acabamentos/Lavar/Passar / 25
Agulhas / 26
5. TOMADA DE MEDIDAS FEMININAs / 27
6. BASE DE CORPO FEMININA e modelos de blusa / 29
Blusa Regata Nadador / 33
Blusa com Manga Japonesa e Drapê / 35
7. modelos de blusa feminina a partir da base reduzida / 38
Adequação de bases para tecidos com elasticidade / 38
Blusa Regata com Galão / 40

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Blusa Frente Única / 42


Blusa de Um Ombro Só / 44
Blusa Transpassada / 47
8. MARCAÇÃO PARA O TRANSPASSE E CASAS PARA BOTÕES / 51
Casas para Botões ou Caseados / 52
9. tipos de manga / 54
Alargamentos mínimos da base para a construção de mangas / 54
Alargamentos para manga básica / 54
Manga Básica Feminina / 56
Alargamentos para Manga Intermediária / 58
10. modelos de blusas femininas com mangas / 66
Punho para Decotes e Mangas / 66
Blusa Small com Decote Careca e Manga Curta / 67
T-Shirt Clássica / 71
Blusa Ampla com Decote Canoa / 75
11. tipos de golas / 79
Alargamentos Mínimos para a Construção de Golas / 79
Gola Rulê / 80
Gola Oficial / 81
Gola com pé de Gola / Colarinho / 82
Gola com pé Incluído / 84
Gola sem pé / 86
Gola Esporte / 87
12. modelos de blusa com gola / 88
Modelo de Jaqueta com Gola e Punhos em Rib / 88
Modelo de Blusa com Gola Rulê / 94
Modelo de Camisa com Gola Esporte / 98
13. saias / 103
Base de Saia Reta / 103
Traçado do Evasê da Saia / 106
Traçados dos Tipos de Godê da Saia / 109
Adequação do Traçado de Base de Saia Reta / 112
Modelo de Minissaia com Bolso Drapeado / 113
14. modelos de vestido / 119
Modelo de Vestido Regata / 119
Tipos de pregas / 125
Modelo de Vestido com Decote Redondo / 126
15. calças (bases e modelos) / 135
Tomada de Medida para Construção de Calça / 135
Calça bailarina / 136
Calça Pijama / 141

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Modelo de Calça Fuseau / 146


Modelo de Calça Sarouel / 151
Traçado de Base para Calça Reta (Unissex) / 155
16. modelos Diversos / 159
Modelo de Conjunto de Abrigo / 159
Modelo de Macacão Curto / 167
Modelo de Colete Trapézio (Cavas Japonesas e Capuz) / 174
17. TOMADA DE MEDIDAS MASCULINAS / 179
Tabela de medidas masculinas / 180
18. BASE DE CORPO e modelos de blusa masculina / 181
Modelo de regata masculina / 184
T-shirt clássica / 188
T-shirt para fitness / 194
Camisa polo (clássica) / 198
Modelo de agasalho com manga raglã, bolso canguru e colisée / 205
Camisa clássica / 214
Calça para agasalho / 224
Calça tipo jeans / 232
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / 238

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Modelagem e confecção em Malharia

ApReSentAçãO

Modelagem e confecção em malharia


o senac são paulo, desde 1980, promove cursos na área de moda, mantendo cons-
tante sintonia com as transformações do setor, permitindo a atuação profissional nos
diferentes segmentos do mercado de moda. para tanto, conta com agentes educacio-
nais experientes e atuantes, investimentos permanentes em inovação tecnológica,
contatos e parcerias com empresas e profissionais representativos do setor.
a modelagem industrial teve origem a partir dos estudos de alex lavigne, criador do
1º busto de modelagem e da fita métrica, cujas patentes foram registradas em 1878.
ele lançou seu 1º método de modelagem em 1841. estudou durante anos as confor-
mações físicas masculina, feminina e infantil e em 1860 apresentou o 1o busto de
costura que correspondia ao corpo de sua cliente, a imperatriz éugénie da frança.
após sua morte, em 1880, sua esposa e filha deram continuidade aos ensinamentos
do método até 1920, o que originou na ESMOD – internacional com a qual o senac
são paulo mantém convênio desde 1995.
esta parceria nos proporciona o acesso a uma metodologia amplamente testada e
aceita no mercado de moda internacional, especialmente na europa. algumas con-
siderações do mercado nacional, em especial, ao corpo do brasileiro, originaram
alterações em alguns pontos abordados pelo método para que melhor se adapte e
corresponda à demanda do setor.
paralelamente às invenções de alex lavigne, enquanto a europa passava por grandes
modificações oriundas da revolução industrial, novos equipamentos e, principal-
mente, na área têxtil o desenvolvimento de novos teares, os circulares, responsáveis
pela produção de tecidos em malha, faziam com que o trabalho de inúmeras trico-
teiras fosse otimizado e o início de mais um segmento na área de moda apontasse
suas direções: o de malharia.

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De maneira tímida, os produtos para o vestuário confeccionados em tecidos de ma-


lha vão surgindo e um dos mais famosos ícones da Moda, a camiseta, invade os
mercados internacionais e as áreas mais discretas do corpo humano, que é o caso
das roupas íntimas.
A partir da segunda metade do século XX, outros produtos do vestuário em tecidos de
malha vão surgindo e os guarda-roupas, feminino e masculino, ganham novas ver-
sões. E a necessidade de pesquisas e adequação da modelagem de peças neste artigo
despontam como irreversíveis: a praticidade e o conforto tão almejados aos itens que
envolvem o corpo humano ganha notoriedade.
O avanço tecnológico dos maquinários e, também o têxtil, permitiram o desenvol-
vimento de novas fibras, sintéticas e artificiais, inclusive elásticas, o que favoreceu
ainda mais as qualidades ergonômicas destes produtos fabricados em tecidos de
malha e já não há mais um só produto do vestuário que não fora elaborado ou expe-
rimentado, de maneira positiva, com estes materiais.
As constantes mudanças e inovações neste segmento ampliam a necessidade de atu-
alização das pessoas, uma vez que buscam o melhor preparo para corresponder à
demanda do mercado. Atualmente, a modelagem é considerada um diferencial da
marca, valorizando o estilo e a qualidade do produto. No que tange ao segmento de
malharia, pode-se concluir que este aspecto fora reforçado. Dentro deste contexto,
é de extrema importância que o modelista também tenha uma formação adequada
para atender às expectativas e necessidades do empregador.
Nessa perspectiva, o curso “Modelagem em Malharia: Feminina e Masculina” foi
organizado visando contribuir para a constituição de competências necessárias ao
perfil do profissional de modelagem em malharia, dando-lhe informação e formação
técnica adequada para que este profissional seja capacitado a interpretar e tornar
factível um produto de Moda.

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CApÍtULO 1
ReVISãO GeOMÉtRICA

Frações
leitura de frações:

1/2 Metade
1/3 Um terço
3/4 três quartos
1/5 Um quinto
1/6 Um sexto
4/7 quatro sétimos
7/8 sete oitavos
1/10 Um décimo
1/12 Um doze avos

Sistema de unidades
Unidades de medidas usadas na modelagem:
• Metro;
• centímetro;
• Milímetro.

representação correta:
• 1 Metro = 1 m;
• 1 centímetro = 1 cm;
• 1 Milímetro = 1 mm.

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Conversões:
Para passar da unidade maior para a unidade menor, multiplica-se:
• 1 Metro = 100 cm ( metro  100 );
• 1 Metro = 1.000 mm (metro  1.000).

Para passar da unidade menor para a maior, divide-se:


• 1 cm = 0,01 m (1 centímetro/100);
• 1 mm = 0,001 m (1 milímetro/1.000).

Régua
Uso da régua
Atenção: comece a medir a partir do número 0 da graduação

.
 

Fita métrica
Uso da fita métrica
Atenção: comece a medir a partir do início da fita métrica.

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Ângulos
Ângulo reto (90º)
 

Ângulo raso ou de meia volta (180º)


 

Ângulo de volta inteira (360º)


 

Retas
• Paralelas: são retas que estão em um mesmo plano, mas não se cruzam;
• Retas: perpendiculares são retas que se cruzam formando ângulos retos;
• Tangente: é uma reta que intercepta a circunferência em um único ponto.

Horizontal
Vertical

Paralelas

Perpendicular
 

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CApÍtULO 2
nOçõeS tÊXteIS

Obtenção do tecido
Fibra

Fio

Tecimento

Tecido

Acabamento

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Fibras têxteis
São filamentos ou células alongadas e flexíveis de origem vegetal, animal ou mineral
que são utilizadas na produção de fios.

Fio têxtil
Produto final obtido pela transformação de fibras artificiais, naturais ou sintéticas,
pelo processo de fiação.

Tecimento
Ato de entrelaçar os fios do urdume e da trama com a ajuda de diferentes tipos de
teares.

Tecido
Artigo têxtil formado pelo cruzamento dos fios da trama e do urdume resultante do
tecimento.
A textura de um tecido depende do número de fios da urdidura e da trama empre-
gados em cada centímetro, assim como da qualidade dos materiais, dando origem a
uma grande variedade de tecidos: tafetás, telas, veludos, sarjas, etc.

As fibras
As fibras são divididas em três categorias:
• Naturais: encontradas na natureza;
• Fibras Químicas: obtidas por operações industriais e divididas em:
• Artificiais: obtidas de elementos naturais, como celulose extraída da madeira
ou borracha;
• Sintéticas: obtidas de elementos sintéticos, da indústria petroquímica.

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Angorá
Cachemira
Lãs e pelos finos Coelho
Lã de ovelha
Animais Mohair
Pelos grossos Cabra
Seda cultivada
Seda
Seda silvestre
Fibras naturais

Crisotila
Minerais Amianto
Cricidolita
Cânhamo
Juta
Linho
Caule
Malva
Rami
Vegetais Bambu
Caroá
Folhas Sisal
Tucum
Algodão
Frutos e sementes
Coco
Fabricadas a partir Viscose
de fibras naturais, Acetato
Artificiais
principalmente a Tracetato
Fibras químicas

celulose. Polinósicos
Poliéster
Poliamida
Sintetizadas a Acrílico
Sintéticas partir de produtos Elastômero
químicos. Polipropileno
Acetato de
Vinil

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Símbolos usados para identificar os cuidados na


conservação das fibras

Água fria Água muito Água quente Água morna Lavagem


quente proibida
Lavagem

lavar
somente à
mão

Uso de
alvejantes
Permitido Alvejante Alvejante
proibido

Uso de
ferro de
passar Permitido Ferro quente Ferro à Ferro morno Ferro proibido
temperatura
média

Lavagem
a seco Lavagem a
Tambor de Todos os Essências Percloroeti­leno
lavagem a seco proibi­da
solventes minerais
seco

(*): entende-se por alvejante uma solução de um mínimo de 2% de cloro diluído


em água.

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Os fios
Fibras Filamento
Descontínuas Contínuo

Torção Monofilamento

Fios

O tecimento
Tecido plano
A operação de tecimento se faz entrelaçando os fios de trama com os de urdume
através de pontos tomados e pontos deixados.
• Fios de Trama: são aqueles que correspondem à largura do tecido (sentido hori-
zontal).
• Fios de Urdume: são aqueles que correspondem ao comprimento do tecido (sen-
tido vertical).
• Ponto Tomado: é aquele em que o fio de urdume passa sobre o fio de trama.
• Ponto Deixado: é aquele em que o fio de urdume passa sob o fio de trama.

Fio de Urdume

Fio de Trama

Ponto Tomado

Ponto Deixado

Tecidos de malha
São estruturas produzidas pelo entrelaçamento de fios com técnicas de formação de
laçadas.

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Este entrelaçamento pode ser por trama ou por urdume, cada um conservando sua
própria característica.
As malhas de trama são produzidas a partir de um único fio que é transformado,
através de laçadas, formando uma linha horizontal.
Um fio de trama é suficiente para alimentar todas as agulhas do tear. Por esta carac-
terística, é fácil de desmanchar.
A malha de urdume é todo tecido produzido por processos de fabricação em que os
fios são provenientes de pelo menos um urdume.
Durante o processo de construção, cada um dos fios de urdume é frisado formando
uma linha vertical ou diagonal de laçadas também chamada de coluna.

Malha por Trama Malha por Urdume

Não tecidos
Não tecido é uma estrutura plana, flexível e porosa constituída de véu ou manta de
fibras ou filamentos, consolidados por processo mecânico, químico, térmico ou uma
combinação destes.

Tecido com elastano


O elastano é uma fibra sintética inventada e produzida pela Du Pont no início da
década de 1960.
Nos Estados Unidos e no Canadá, também é conhecido como Spandex.
É uma estrutura molecular conhecida por sua excepcional elasticidade e capacidade
de alongamento e recuperação. Estas características permitem uma grande variedade
de aplicação em diversos usos no segmento têxtil.
Usado tanto na malharia como nos tecidos planos, atualmente conta com o lança-
mento do denin Bi-strech Duo, primeiro tecido brasileiro com elastano no urdume e
na trama.

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CApÍtULO 3
MALHA/MALHARIA

o que é malha? também conhecida como ponto, malha é o entrelaçamento de um


fio sobre ele mesmo – cada uma das alças ou voltas de um fio – quando trabalhado
por processo mecânico ou manual. há quatro tipos de malhas industriais: simples,
reversa (o lado de trás da malha é simples), omitida (não executa malha) e retida (en-
trelaça na agulha, mas não faz malha, que também é conhecida por fang), ou ainda,
é o tecido feito à mão ou à máquina, cujas malhas se ligam entre si, formando car-
reiras superpostas e que por ser feito, em geral, com um só fio, se desfia facilmente.
a malha feita à máquina pode desfiar-se facilmente, porém mediante o emprego de
um segundo fio no sentido transversal – jérsei, poderá não se desfiar.
encontramos malhas por trama ou por urdimento. por trama, diz-se do tecido de
malha obtido através do entrelaçamento de um único fio, podendo desse processo
resultar um tecido aberto ou circular. por urdimento, diz-se do tecido obtido a partir
de um ou mais conjuntos de fios, colocados lado a lado, à semelhança de fios de
urdimento da tecelagem comum.
a arte e/ou ciência de construção de tecidos através de entrelaçamento de um ou
mais fios pelo uso de agulhas especiais é conhecida como malharia. a unidade es-
sencial de um tecido de malharia é o loop (termo inglês que significa: laço, laçada,
alça) ou malha. na sua construção, observamos dois elementos usados frequente-
mente: fileiras (ou colunas) e cursos (ou carreiras).
fileiras: referem-se às colunas de entrelaçamento que ocorrem paralelamente ao lon-
go do comprimento do tecido.
cursos: referem-se às séries sucessivas de malhas que formam a largura do tecido.

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Fileiras Cursos

A malharia se divide em dois grupos:


• Por trama, onde um fio corre continuamente ao longo do tecido fazendo todas
as malhas de um curso. Temos dois tipos de malharia por trama: circular, onde
o tecido é produzido em uma máquina em forma de tubo. Existem circulares de
pequeno diâmetro (para cuecas ou peças bodysize – sem costuras) e grande diâ-
metro para tecidos que podem ser comercializados em forma tubular ou aberto;
neste último caso, uma das laterais é aberta durante o processo de acabamento.
Os tecidos podem ser produzidos em máquinas de simples ou dupla frontura,
isto é, com um ou dois conjuntos de agulhas. Os tecidos de simples frontura têm
o avesso e direito definidos, enquanto os tecidos de malha dupla ou double knit-
ting podem ter os dois lados idênticos, como as construções de punhos e interlo-
ques. Retilínea é o tecido que é produzido através do entrelaçamento dos fios no
sentido da largura, podendo ser modelado através do aumento ou redução das
malhas. As peças modeladas (full-fashioned) são feitas em máquinas retilíneas.
• Por urdume, onde os fios são entrelaçados no sentido do comprimento do tecido.
Os fios são preparados em urdimentos (enrolados em carretéis) com um certo
número de fios correspondendo a um ou mais por agulha. Neste caso, a largura
do tecido será determinada pelo total de agulhas existentes em toda a largura
da máquina. Exemplos deste tipo de malharia são as máquinas Kettenstuhl, que
produzem um tecido indesmalhável, geralmente em construções lisas ou com
pequenos desenhos. Utiliza-se de dois a quatro conjuntos de fios (2 a 4 barras). O
tecido jérsei para praia é produzido nesta máquina, sendo que uma barra utiliza
o fio lycra e a outra poliamida. Milanese é o tipo de malharia indesmalhável, com
canelado diagonal, que utiliza vários conjuntos de fios. Raschel, corresponde ao
tipo versátil, feito com padronagens lisas e jacquard; o fundo pode ser executa-
do com guia fios especiais e padronagens de rendas; são muito utilizadas para
roupas íntimas femininas. Geralmente, são mais grossos que os outros tecidos de
malharia por urdume, mas uma vasta variedade de produtos podem ser tecidos
nestas máquinas. As máquinas Raschel têm um ou dois conjuntos de agulhas,
com linguetas ou compostas, e têm muitas barras de desenho – até 72, e pode ter
comandos de desenhos mecânicos ou computadorizados.

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Malha por Trama Malha por Urdimento

Principais estruturas de tecidos de malha por trama:


• Jérsei: caracteriza-se pelo entrelaçamento de pontos na mesma direção, no sen-
tido vertical do tecido (coluna). O tecido tem avesso.

• Rib: caracteriza-se pelo entrelaçamento de pontos em direções opostas no senti-


do vertical (coluna). O tecido não tem avesso.

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• Links: caracteriza-se pelo entrelaçamento de pontos em direções opostas no sen-


tido horizontal (curso). O tecido não tem avesso.

Principais estruturas de tecidos de malha por urdume:


• Tricot ou Duplo Tricot,
• Tule,
• Velour,
• Cetim.

Malharia Jacquard
Tanto as malhas por urdume como trama podem ser incorporadas com mecanismos
Jacquard para produzir desenhos.
A malharia Jacquard é um desenvolvimento baseado nos princípios do sistema de
tecelagem. Consiste em uma máquina no topo do tear que fixa e opera um conjunto
de cartões perfurados, de acordo com o motivo desejado. Os cartões perfurados em
conexão com as engrenagens regulam a subida e a descida dos fios de urdume. Os
tecidos Jacquard simples ou elaborados com desenhos incluem brocados, adamas-
cados, tapeçarias e uma infinidade de padronagens.
As máquinas Jacquard se dividem em três grupos principais, conforme o tipo de car-
tão ou papelão e a densidade das agulhas. Cada uma destas máquinas leva o nome
de seu inventor: 1. Sistema Jacquard; 2. Sistema Vicenzy; e 3. Sistema Verdol. Encon-
tramos também o Jacquardtronic, que é um sistema Jacquard aplicado à máquina de
malharia por urdume Raschel, especial para desenhos rendados.

A importância do elastano na malharia


Elasticidade significa liberdade de movimentos. Com o uso do elastano nos tecidos
de malha, ampliamos as possibilidades de criação, podendo oferecer conforto, pra-
ticidade e modernidade nas peças.

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As malhas com elastano oferecem um visual sob medida com menos esforço de
modelagem, permitindo que muitos modelos eliminem costuras e aviamentos inde-
sejáveis em sua produção.
Uma roupa com elastano permite esticar até mais que o dobro da sua medida, sem
alterar suas características. Para que uma peça comporte-se desta maneira, devemos
trabalhar com os aviamentos (linhas e entretelas) e técnicas (ajustes e tipos de pontos)
adequados, coincidentes com a elasticidade da malha apresentada.

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CApÍtULO 4
tRABALHAnDO COM
teCIDOS De MALHA

Modelagem
• compense a modelagem de acordo com o percentual de alongamento do tecido,
isto é, antes de iniciar uma modelagem, estique o tecido para saber o valor deste
percentual;
• não utilize todo o alongamento que o tecido apresentar;
• caso o sentido de corte seja modificado, a recomendação é que se faça uma
peça piloto para detectar possíveis ajustes e refaça os moldes, se necessário;
• caso ocorra mudança de tecido para uma modelagem aprovada, faça uma peça
piloto.

Armazenagem/enfestamento/corte
• armazene os rolos de tecido sempre na posição horizontal e em paralelo;
• desenrole o tecido de maneira branda, evitando tensões excessivas;
• descanse o tecido 24/48 horas;
• dê picotes ao longo da largura da camada de tecido, a cada 2/2,5 m, na área
de sobra (ourelas) e entre os moldes, permitindo um adicional relaxamento do
tecido;
• conforme a malha, o enfesto não deve ultrapassar 40 folhas;
• fusione o enfesto para que não se mova quando estiver cortando, principalmente
para peças pequenas;
• para maior segurança, coloque uma folha de papel (kraft) a cada cinco folhas do
tecido;

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• Não enfeste tecidos diferentes juntos;


• Risque o molde de maneira que todas as partes sigam de preferência a mesma
textura do tecido;
• Mantenha a faca da máquina de corte sempre bem afiada para um corte preciso;
• Manuseie as partes do tecido o menos possível entre o corte e a costura, evitando
enrolamento e distorção.

Costura
• Utilize máquinas de ponto corrente (retas, zigue-zague, overloques, interloques);
• Utilize agulhas ponta bola;
• Utilize fios apropriados de nylon ou poliéster texturizados e linhas mistas;
• Observe a pressão do calcador para que o tecido não fique compactado, evitan-
do enrugamento pós-costura;
• Ajuste agulha, linha e tecido;
• Reduza a velocidade da máquina em 25%, evitando o atrito gerado por agulha
aquecida;
• O número de pontos por unidade de comprimento tem um efeito decisivo na
elasticidade da costura; costure com 5 ou mais pontos por cm; em lycra, apenas
4 pontos por cm;
• Reduza a tensão da linha ao mínimo consistente com a formação do ponto, as-
segurando uma apropriada aparência da costura, bem como sua elasticidade;
• Faça um teste de resistência esticando o tecido costurado 3 ou 4 vezes, verifi-
cando se a costura não rompe. Efetue este procedimento a cada novo tecido que
chegar na confecção;
• Não estique ou puxe o tecido durante a costura para que não ocorram variações
no ponto e distorções na peça.

Entretelagem
• Para cada tipo de tecido há uma entretela apropriada;
• Escolha a entretela de acordo com o tecido que será trabalhado;
• Considere a função a que se destina esta entretela, como exemplo, a área que ela
ocupará na peça de roupa;
• Leve em consideração o toque e o caimento que queremos dar ao tecido depois
de entretelado, respeitando sempre suas características originais;

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• Corte a entretela observando o sentido em que encontramos a ourela da entretela


e de modo que esta acompanhe a ourela do tecido;
• Siga rigorosamente as condições de termocolagem (tempo, temperatura e pres-
são);
• Caso utilize o ferro de passar, entretele sempre por partes e não como se estivesse
passando a entretela no tecido;
• Respeite a elasticidade dos tecidos com elastano. No mercado já se encontra
o artigo Vilene 7006 da Freudenberg, especialmente desenvolvido para tecidos
com elastano e malhas em geral;
• Teste sempre as entretelas e os tecidos, antes de colocá-los em produção final.

Forros
• O forro recomendado é aquele que tem a aparência, caimento e elasticidade
regulares ao tecido da peça que se confecciona;
• Forros não elásticos serão aceitos em determinadas peças, mas uma tolerância
deve ser observada;
• Caso prefira, utilize malhas já coenizadas (malhas que já têm o forro prensado),
substituindo o eventual uso de forros;

Acabamentos/lavar/passar
• Não utilize cloro (alvejantes) em qualquer fase da confecção;
• As peças serão passadas com ferro a seco ou vapor com temperaturas variando
de 135/150 °C ou com equipamento de passar 60/75 lbs/polegada (60/80 lbs/
polegadas para lycra);
• Determine através de testes qual a temperatura necessária para obtenção do dese-
jável, passar sem causar encolhimento, descoloração ou aspecto de vidramento;
• Recomenda-se suavidade quando passar à mão, para obter melhores resultados;
utilize um pano de passar para reduzir brilho e tendência de alongamento do
tecido durante o passar;
• Recomenda-se vapor e mínima pressão para as máquinas de passar;
• Aplique vácuo para esfriar a peça antes de ser removida da prensa, evitando es-
ticamento e distorções;
• Controle a pressão de ar ou vapor evitando distorções; a vantagem deste tipo de
acabamento é evitar brilho e impressões de botões, bolsos ou costuras, uma vez
que a parte de fora não tem contato com superfície dura.

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Agulhas
Recomendam-se agulhas de ponta bola para evitar furos e escapes. Em malharia,
entretanto, agulhas mais grossas serão evitadas, pois podem causar o correr das colu-
nas de malha como resultado de fios rompidos, ou furo de agulha causando péssima
aparência quando o tecido é esticado. Um lubrificante de fio, como do tipo silicone,
facilmente auxiliará a agulha a ser introduzida no tecido e reduzirá o rompimento
dos fios. Agulhas maiores que .036 (90m) não são recomendadas para tecidos de
malharia.

Tipos de agulha

Desenho Descrição Aplicação

Usada especialmente para malhas


Ponta bola fina
finas e com elastano.

Usada para malhas de fibras


Ponta bola média
médias.

Usada em malhas grossas para


Ponta bola grossa
maior desvio das fibras.

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CApÍtULO 5
tOMADA De MeDIDAS
FeMInInAS

1. contorno do pescoço
2. contorno do busto
3. contorno da cintura
4. contorno do quadril
5. altura do corpo frente
6. altura do busto
7. abertura do busto
8. altura da cava
9. altura do quadril
10. ombro
11. altura do cotovelo
12. comprimento do braço
13. contorno do braço
14. contorno do pulso
15. largura da frente
16. largura das costas
17. comprimento lateral
18. altura do gancho
19. altura do joelho
20. entrepernas

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Modelagem e Confecção em Malharia

Tabela de medidas femininas

Medidas 36 38 40 42 44
Contorno do quadril 88 92 96 100 104
Contorno da cintura 63 67 71 75 79
Contorno do busto 81 85 89 93 97
Contorno

Contorno do pescoço 36 37 38 39 40
Contorno do braço 24,8 26 27,2 28,4 29,6
Contorno do cotovelo 24,8 26 27,2 28,4 29,6
Contorno do pulso 14,8 16 17,2 18,4 19,6
Altura do corpo frente 37 37,5 38 38,5 39
Altura do busto 21,5 22 22,5 23 23,5
Altura do cotovelo 35 35 35 35 35
Altura do gancho 25,5 26 26,5 27 27,5
Altura

Altura da cava 22,25 22,5 22,75 23 23,25


Altura Peq. Quadril 9 9 9 9 9
Altura do Quadril 18 19 20 21 22
Altura do Joelho 55 56 57 58 59
Cintura ao chão 104 105 106 107 108
Comp. ombro 12,25 12,5 12,75 13 13,25
Outras medidas

Comp. braço 60 60 60 60 60
Entrecavas frente 31,7 32,5 33,3 34,1 34,9
Entrecavas costas 34,7 35,5 36,3 37,1 37,9
Abertura do busto 18,5 19 19,5 20 21,5
Abertura do busto 18,25 19 19,75 20,5 21,25

Obs.: A numeração apresentada em duplicidade corresponde, respectivamente, o


primeiro numeral às peças de baixo (calças, bermudas) e o segundo, às peças de
alfaiataria (blazer).

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Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 6
BASe De CORpO
FeMInInA e MODeLOS
De BLUSA

Figura 1
AB = altura do corpo frente + altura do quadril
AC = altura do corpo frente
BB1 = ¼ do quadril, perpendicular a AB
BB2 = ½ da abertura do busto
a partir do ponto B2, trace uma reta paralela a AB, passando pela cintura e prolon-
gando em aproximadamente 25 cm. chamaremos esta reta de x.
apoie a régua no ponto A e marque a medida da altura do busto até encostar na reta x.
na intersecção desta medida com a reta x temos o ponto D.
AD = altura do busto
D1D2 = ¼ do busto, perpendicular à reta AB, passando pelo ponto D
DB2 = linha de referência para pences e recortes frontais
CE = altura da cava
trace em C e E retas perpendiculares a AB.
CC1 = ¼ da cintura + 2 cm
ligue B1 e C1 por uma reta
ligue C1 e D2 por uma reta e prolongue-a até a linha da altura da cava, encontrando E1
arredonde a linha lateral B1C1E1.

senac são paulo 29


Modelagem e Confecção em Malharia

Pescoço Frente
AA1 = 1/5 do pescoço
A1A2 = 1/5 do pescoço, perpendicular a AA1
A2A3 = AA1, em perpendicular a A1A2
Feche o quadro em AA3.
Trace o pescoço AA2 em curva, deixando 1cm reto em A.

Pescoço Costas
A1T = 2 cm
A partir de T, trace uma perpendicular a AA1, até a reta A2A3
Trace o pescoço TA2 em curva, deixando 3 cm reto em T.

Ombros e Cavas
A1G = 4,5 cm
GG1 = trace uma perpendicular a AA1, com aproximadamente 25 cm.
A2G1 = medida do ombro; a partir de A2 trace uma reta apoiando sobre a reta G
AF = ½ de AD1, traçando uma perpendicular a AB
FF1 = ½ da largura da frente
FF2 = ½ da largura das costas
Trace a cava da frente G1F1E1 em curva, partindo de um ângulo reto em G1 e deixando
1,5 cm em perpendicular a C1E1.
Trace a cava das costas em G1F2E1 em curva, partindo de um ângulo reto em G1 e
deixando 1 cm em perpendicular a C1E1.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Separe as duas partes da base, frente e costas, invertendo o meio das costas, conser-
vando as linhas de construção do corpo (largura da frente e costas, busto, cintura e
quadril) e a linha de localização das pences.

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Blusa regata nadador


Figura 1
Copie a BASE DE CORPO FEMININO
frente e costas, seguindo as orientações:
E1E2 = entre 1 cm, traçando uma nova
linha lateral que termine na linha de
cintura CC1.
G1G2 = desça 1 cm, retraçando a linha
de ombro A2G2.
Estas alterações ocorrerão na frente e
nas costas.

Frente
AX = 12 cm
A2Y = 2,5 cm
Desenhe o decote (XY) desejado.
YY1 = 4 cm
E2Z = 2 cm
Desenhe a cava (Y1Z) desejada.

Costas
TX1 = 4,5 cm
A2Y = 2,5 cm
Desenhe o decote (X1Y) desejado.
YY1 = 4 cm
E2Z = 2 cm
FF3 = 5 cm
Desenhe a cava (Y1F3Z) desejada.
Junte frente e costas pelos ombros (A2G2) e retrace decotes e cavas, se necessário.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Blusa com manga japonesa e drapê


Copie a BASE DE CORPO FEMININO
frente (Figura 1) e costas (Figura 2),
seguindo as orientações.
Dê as seguintes folgas na base:
• 0,5 cm na linha de quadril
• 0,75 cm na linha de cintura
• 1 cm na linha de busto
Trace uma paralela a 3 cm acima da
linha de busto, prolongando-a em
2,5 cm da lateral da base.
Retrace a linha de lateral.

Decotes
AX = descer 3 cm.
DX = 3 cm, perpendicular a AB
Ligue DB por uma reta.
A2Y = afaste 4 cm (frente e costas)
Desenhe o decote DY, deixando
3 cm reto em D.
TX1 = 2 cm
Desenhe o decote X1Y, deixando 4 cm reto em X1.
Prolongue a linha DB em alguns centímetros.
B1B2 = perpendicular à linha DB

Ombro – frente e costas


Prolongue a linha A2G1 em 6 cm achando Y1.
Y2 = desça 0,5 cm perpendicular a Y1
Trace o ombro YY2, reto até G1, descendo levemente em curva até Y2.

Cavas
Junte frente e costas pelos ombros e desenhe as cavas em curva harmoniosa, suavi-
zando a linha de ombro.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

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Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 7
MODeLOS De BLUSAS
FeMInInAS A pARtIR DA
BASe ReDUzIDA

Adequação de bases para tecidos com elasticidade


primeiramente, verifique o valor que tem de elasticidade o tecido que estaremos tra-
balhando. para tanto, encontre estes valores nas etiquetas de composição do tecido
ou, na ausência destas, proceda da seguinte maneira:
• corte um retalho do tecido com 10 cm x 10 cm e marque o sentido vertical deste;
• apoie-o sobre uma régua;
• estique o retalho e verifique o valor de alongamento;
• transforme este valor alongado em porcentagem, tendo como referencial os 10 cm
do retalho.

Figura 1
encontrado este valor, reduza de todos os contornos e larguras na base. como exem-
plo, reduziremos nossa base feminina em 10 % de seu valor real.

senac são paulo 38


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Blusa regata com galão


Figura 1
Copie a BASE DE CORPO FEMININO REDUZIDA
frente e costas, seguindo as orientações:
Trace uma paralela de 10 cm acima da linha
de quadril, marcando o comprimento da blusa
(frente e costas).
E1E2 = entre 2,5 cm
E2Z = desça 1,5 cm
Retrace as linhas laterais (frente e costas).

Decote
AX = desça 11 cm
XX1 = 9,5 cm em perpendicular à reta AB
X1X2 = 3,5 cm em perpendicular a XX1
Desenhe o decote XX2, em curva, deixando 3 cm
reto em X.
Junte frente e costas pelas laterais e desenhe a
cava da frente X2Z, em curva harmoniosa, li-
gando-a ao decote das costas, formando ângulo
reto em D.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Blusa frente única


Figura 1
Copie a BASE DE CORPO FEMININO REDUZIDA fren-
te e costas, seguindo as orientações:
Trace uma paralela de 3 cm abaixo da linha de cintura,
marcando o comprimento da blusa (frente e costas).

Frente
E1E2 = afaste 1 cm
E2Z = desça 2 cm
F1F3 = entre 2 cm
AX = desça 5 cm
XX1 = 12 cm em perpendicular à reta AB
X1X2 = 1,5 cm em perpendicular a XX1
Desenhe o decote XX2, em curva suave, deixando 2 cm
reto em X.

Costas
E1E2 = entre 1 cm
E2Z = desça 2 cm
TY = desça 21 cm
Junte frente e costas pelas laterais e desenhe a cava da frente X2F3Z, em curva harmo-
niosa, ligando-a ao decote das costas, formando ângulo reto em Y.
Trace uma paralela de 2 cm ao decote XX2, espelhando em X2 o desenho da cava
(para passagem do cordão ou galão).

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Blusa de um ombro só
Copie a BASE DE CORPO FEMININO
REDUZIDA frente (Figura 1) e costas
(Figura 2), seguindo as orientações:
Trace uma paralela de 10 cm acima da
linha de quadril, marcando o compri-
mento da blusa (frente e costas).
E1E2 = entre 3,5 cm
E2Z = desça 1,5 cm
Retrace as linhas laterais (frente e
costas).

Frente
Espelhe o molde pelo meio da frente e
trabalhe com este aberto.
AX = desça 10 cm
XX1 = 9,5 cm em perpendicular à reta AB
X1X2 = 4,5 cm em perpendicular a XX1
Desenhe o decote em curva suave, se-
guindo o desenho.
Junte frente e costas pelas laterais e dese-
nhe a cava da frente X2Z, em curva har-
moniosa, ligando-a ao decote das cos-
tas, formando um ângulo reto em D1.

Revel frente e costas


Trace uma paralela de 8 cm à linha de busto e destaque no molde as partes hachuradas.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

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Modelagem e Confecção em Malharia

Blusa transpassada
Copie a BASE DE CORPO FEMININO
REDUZIDA frente e costas, seguindo as
orientações:
Trace uma paralela de 3 cm acima da li-
nha de quadril, marcando o comprimento
da blusa (frente e costas) e marque nova-
mente B e B1.
E1E2 = entre 0,5 cm
C1C2 = afaste 0,5 cm
E2Z = 1,5 cm
Retrace as linhas laterais.

Figura 1

Frente
Espelhe o molde pelo meio da frente e tra-
balhe com este aberto.
AX = 9,5 cm
A2Y = 2,5 cm
ZZ1 = 6 cm, marcando nas duas laterais
Desenhe o decote (YXZ1) desejado.
YY1 = 6 cm
Desenhe a cava (Y1Z) desejada.
C2Z2 = 2 cm
Ligue Z1Z2, por uma curva, formando o recorte.
BB2 = 3 cm
B1B3 = 12 cm
Trace a linha de barra em curva, a partir destes pontos, deixando retos 6 cm como
no desenho.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Costas
TX1 = 2 cm
A2Y = 2,5 cm
Desenhe o decote (X1Y), deixando 3,5 cm reto em X1.
YY1 = 6 cm
Desenhe a cava (Y1Z) desejada.
Junte frente e costas pelos ombros (A2G1), retraçando decotes e cavas, se necessário.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

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Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 8
MARCAçãO pARA O
tRAnSpASSe e CASAS
pARA BOtõeS

Transpasse – Figura 1
calcule o valor do transpasse, considerando a largura do botão que irá utilizar na
peça a ser confeccionada, seguindo a equação:
valor do transpasse = ½ do diâmetro do botão + 0,5 cm (folga)
traçá-lo em paralelo ao meio da frente/traseiro, ou qualquer outra linha em que se
encontre o abotoamento.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Casas para botões ou caseados


A medida da casa é igual ao diâmetro do botão, podendo ser acrescido de alguns
milímetros, caso o botão tenha muito volume.
Marque as casas para os botões nas posições vertical ou horizontal.

Horizontal – Figura 1
É o modelo de casa mais usado.
Marque o posicionamento da casa na linha do meio da frente/traseiro a 1,5 cm da
linha do decote, cruzando uma perpendicular com 0,5 cm para o lado do transpasse
e o valor restante para o meio da peça.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Vertical – Figura 2
Este tipo de marcação é mais usado para camisas.
Marque o meio da primeira casa a 7 cm do decote, dividindo ao meio a medida da casa.

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Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 9
tIpOS De MAnGAS

Alargamentos mínimos da base para a construção de mangas


para a construção de mangas, é necessário que a base de corpo tenha algum alarga-
mento para atingir uma cava ideal.
a sugestão de valores relacionada nos exemplos das mangas, a seguir, garante uma
relativa facilidade de movimentação dos braços. esta folga varia de acordo com o
modelo da roupa.

Alargamentos para manga básica


Utiliza-se esta manga quando deslocamos o ombro em até 2 cm.
dependendo da elasticidade da malha utilizada, para o uso em modelos próximo ao
corpo não há necessidade de alargamentos. o ideal é descer um pouco a cava.
copie a base de corpo feMinino frente e costas, seguindo as orientações:
E1Z = 1 cm
retrace as cavas.

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Modelagem e Confecção em Malharia

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Modelagem e Confecção em Malharia

Manga básica feminina


Para este modelo de manga, não desloque o ombro além de 2 cm.
AB = comprimento do braço menos deslocamentos do ombro, se necessário
AA1 = BB1 = 2/5 do contorno da cava menos 1 cm
Feche o retângulo.
AC = AA1 menos 3 cm
AE = altura do cotovelo
Trace em C e E, perpendiculares a AB, encontrando D e E1.
AX = ½ de AA1
BX1 = ½ de BB1
Ligue XX1 por uma reta, marcando X2 na reta CD.
XD1 = 1/3 de XX2 + 1 cm
Ligue DD1 por uma reta, marcando em sua metade D2.
D2D3 = 1,5 cm em perpendicular a DD1
Desenhe a cabeça da manga em curva unindo os pontos A, D1, D3, D, deixando 1
cm reto em D.
BY = ½ do contorno do pulso + 1,5 cm de folga
Ligue DY por uma reta.
Dobre o papel na reta AB, carretilhe o contorno da manga ADYB, e prolongue as
linhas de altura da cabeça da manga e cotovelo.

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Modelagem e Confecção em Malharia

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Modelagem e Confecção em Malharia

Alargamentos para manga intermediária


Para este modelo de manga, prolongue o ombro entre 2 cm e 5 cm.
Copie a BASE DE CORPO frente e costas, seguindo as orientações:
G1Y = 2 cm
E1E2 = afaste 1,5 cm
E2Z = desça 2 cm
B1B3 = 1,5 cm
Desenhe a cava YZ.
Retrace a lateral ZC2B3 acompanhando o contorno da base.

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Modelagem e Confecção em Malharia

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Modelagem e Confecção em Malharia

Manga Intermediária
Para este modelo de manga, não prolongue o ombro além de 5 cm.
AB = comprimento do braço menos prolongamento do ombro, se necessário
AA1 = BB1 = ½ do contorno da cava menos 2 cm
Feche o retângulo.
AC = 1/3 de AA1 + 1,5 cm
Trace em C uma perpendicular a AB, encontrando D.
Ligue AD por uma reta.
AE = ½ de AD
Trace em E, 0,5 cm em perpendicular a AD.
EF = ½ de ED
Desça em F, 0,75 cm em perpendicular a AD.
Desenhe a cabeça da manga AEFD em curva, deixando 1,5 cm reto em A e no mí-
nino, 1 cm em D.
BY = ½ do contorno do pulso + 5 cm (para folgas)
Ligue DY por uma reta.
Dobre o papel na reta AB, carretilhando o contorno da manga ADYB, prolongando
após a linha de altura da cabeça da manga. Piques de encaixe da manga.
Marque a partir de D o contorno da cava da frente + ½ da folga, se houver.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Alargamentos para manga de cabeça baixa


Para este modelo de manga, prolongue o ombro a partir de 5 cm.
Copie a BASE DE CORPO frente e costas, seguindo as orientações:
G1Y = 5 cm
E1E2 = afaste 4 cm
E2Z = desça 5 cm
B1B3 = 4 cm
Desenhe a cava YZ.
Ligue ZB3 por uma reta.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Manga de cabeça baixa


Utilize este modelo de manga, quando prolongar a linha de ombro no mínimo 5 cm.
AB = comprimento do braço menos prolongamento do ombro
AA1 = BB1 = ½ do contorno da cava menos 1cm
Feche o retângulo.
AC = 1/5 de AA1 + 0,5 cm
Trace em C, uma perpendicular a AB, encontrando D.
Ligue AD por uma reta.
AE = ½ de AD
AF = ½ de AE
Trace em F, 0,75 cm em perpendicular a AD.
EG = ½ de ED
Desça em G, 0,5 cm em perpendicular a AD.
Desenhe a cabeça da manga AFEGD em curva, deixando 1,5 cm reto em A e, no
mínino, 1 cm em D.
BY = ½ do contorno do pulso + 5 cm (para folgas)
Ligue DY por uma reta.
Dobre o papel na reta AB, carretilhe o contorno da manga ADYB, e prolongue a linha
de altura da cabeça da manga.
Piques de encaixe da manga
Marque a partir de D, o contorno da cava da frente + ½ da folga, se houver.

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Modelagem e Confecção em Malharia

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Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 10
MODeLOS De
BLUSAS FeMInInAS
COM MAnGAS

Punho para decotes e mangas


AB = (decote da frente + decote costas) menos ¼ desta medida
ou
AB = contorno da barra menos ¼ desta medida
BC = 2 vezes a largura do punho desejado
CD = AB
feche o quadro por retas.
Obs.: caso deseje um punho mais anatômico, entre até 1 cm nos meios das laterais
BC e DA, conforme o desenho tracejado na figura abaixo.

senac são paulo 66


Modelagem e Confecção em Malharia

Blusa Small com secote careca e manga curta


Figura 1
Copie a BASE DE CORPO FEMININO REDUZIDA
frente e costas, seguindo as orientações:

AX = desça 1 cm

A2Y = afaste 0,5 cm (frente e costas)

Desenhe o decote XY em curva, deixando 1,5 cm


reto em X.

Desenhe o decote TY em curva, deixando 4 cm


reto em T.

E1Z = desça 1 cm

Retrace as cavas, deixando 1 cm reto em Z.

Junte frente e costas pelos ombros, retraçando


decotes e cavas, se necessário.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 68


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Manga
Trace uma manga básica, de acordo com o contorno da cava encontrada.
AF = comprimento da manga (ex: 12 cm)
DG = 2 cm
Trace a linha de barra da manga em curva, respeitando alguns centímetros retos em
F e G.
Decote
Trace o molde para o punho do decote de acordo com as medidas encontradas e
1,5 cm de largura.
Obs.: Caso o modelo proponha o punho do decote mais largo, retrace os desenhos
dos decotes, frente e costas, descontando paralelamente o valor desejado.
• Se a opção de acabamento for o uso de galão, aumente os valores de folga e re-
trace o decote, auxiliando assim o vestir.

Senac São Paulo 69


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 70


Modelagem e Confecção em Malharia

T-shirt clássica
Copie a BASE DE CORPO FEMININO fren-
te (Figura 1) e costas (Figura 2), seguindo as
orientações:
B1B3 = 2 cm
E1E2 = 2 cm
Ligue B3 e E2 por reta.
E2E3 = 3 cm
G1Y = 3 cm
F1F3 = 2,5 cm
Desenhe a cava da frente YF3E3 em curva su-
ave, deixando ângulo reto em Y e E3.
F2F4 = 3 cm
Desenhe a cava das costas YF4E3 em curva
suave, deixando ângulo reto em Y e E3.
A2Y1 = 0,5 cm
AX = 0,75 cm
Desenhe o decote da frente XY1 em curva,
conservando 1 cm reto em X.
A2Y1 = 0,5 cm
TX1 = 0,5 cm
Desenhe o decote das costas X1Y1 em curva, conservando 3,5 cm reto em X1.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 72


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 73


Modelagem e Confecção em Malharia

Punho para o Decote


Trace o molde de acordo com as medidas do decote encontrado, com 1,5 cm de
largura (para este exemplo).
Figura 3
Manga
Trace o molde de manga intermediária, de acordo com as medidas encontradas nas cavas.
AF = 15 cm
FF1 = ½ do contorno do braço + 4 cm (podendo variar de acordo com o modelo desejado).
Figura 3

Senac São Paulo 74


Modelagem e Confecção em Malharia

Blusa ampla com decote canoa


Copie a BASE DE CORPO FEMININO
frente (Figura 1) e costas (Figura 2), se-
guindo as orientações:
B1B3 = 4 cm
E1E2 = 4 cm
Ligue B3 e E2 por reta, até o prolonga-
mento da BASE.
E2E3 = 5 cm
G1G2 = suba 0,5 cm.
G2Y = 5 cm
Retrace o ombro (frente e costas) A2Y,
passando por G2.
A2Y1 = 6 cm
AX = 3 cm
Desenhe o decote da frente XY1 em cur-
va, conservando 1,5 cm reto em X.
A2Y1 = 6 cm
TX1 = 2 cm
Desenhe o decote do traseiro X1Y1 em
curva, conservando 5 cm reto em X1.
Junte frente e traseiro pelos ombros e desenhe as cavas em curva suave, deixando
próximo ao ombro 3 cm em reto e, se necessário, retrace o decote.

Senac São Paulo 75


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 76


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 77


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Manga
Trace o molde de manga de cabeça baixa, de acordo com as medidas encontradas nas cavas.
AF = 10 cm
FF1 = ½ do contorno do braço + 6 cm (variando de acordo com o modelo desejado)
A

F F1

Senac São Paulo 78


Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 11
tIpOS De GOLAS

Alargamentos mínimos para a construção de golas


para os traçados das golas: rulê, oficial, com pé de colarinho, sem pé (esporte), siga
as orientações abaixo:
AX = 1,5 cm A2Y = 0,75 cm
A2 A2
Y Y

A
X

senac são paulo 79


Modelagem e Confecção em Malharia

Obs.: Estes valores são ideais para modelos de blusas com abertura. Para os modelos
de blusas com golas fechadas (rulê, por exemplo), considere a elasticidade da malha
a ser utilizada, aumentando os valores de alargamento.

Gola rulê
Obs.: Do francês Roulé, também conhecida como gola Cacharel, é um tipo de gola
alta, dupla, revirada ou enrolada sobre si mesmo.
AB = contorno do decote menos seu 1/6
BC = 2 vezes a altura da gola desejada (exemplo: 6 cm)
CD = AB
Feche o quadro por retas.
Nos pontos C e D, afaste 1 cm e retrace a lateral da gola.
Espelhe o desenho da gola a partir da reta CD.

Senac São Paulo 80


Modelagem e Confecção em Malharia

Gola oficial
AB = altura da gola, conforme o modelo desejado (ex: 3 cm)
BC = ½ do valor do decote, sem o transpasse
CD = AB
Feche o retângulo.
BE = ½ do valor do decote das costas
AF = BE
CC1 = 1,5 cm
Trace uma reta, unindo EC1.
C1C2 = AB, traçando em perpendicular a EC1
Ligue C2 a F, por reta.
Arredonde as linhas EC1 e FC2.
Desenhe a ponta da gola, de acordo com o modelo desejado.

Senac São Paulo 81


Modelagem e Confecção em Malharia

Gola com pé de gola / colarinho


Construa o quadro de uma gola oficial (Figura 1), onde:
AB = altura da gola, conforme o modelo desejado (ex: 3 cm)
BC = ½ do valor do decote, sem o transpasse
CD = AB
Feche o retângulo.
BE = ½ do valor do decote das costas
AF = BE
CC1 = 1,5 cm
Trace uma reta, unindo EC1, prolongando-a até C2, com a medida do transpasse.
C1C3 = 2,5 cm (altura do pé de gola menos 0,5 cm), traçando em perpendicular a EC1
Ligue F a C3 por reta, prolongando-a em curva até C2 (desenho da ponta do pé de gola).
Arredonde as linhas EC2 e FC3.

Figura 1

Figura 2
Copie o pé de gola.
Trace paralela de 0,5 cm acima de AFC3, marcando A1, F1 e C4.
A1B1 = altura da gola (ex.: 5 cm)
EE1 = BB1
C4G = medida da ponta da gola (ex.: 8 cm)
Entre no molde 0,3 cm, paralelos a reta C4G.
Ligue B1E1 por reta, prolongando-a em curva até G.

Senac São Paulo 82


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Figura 3
Copie separadamente o desenho da gola A1C4GB1.
Corte na reta E1F1, acrescentando 0,5 cm em E1.
Retrace a linha de gola.

Senac São Paulo 83


Modelagem e Confecção em Malharia

Gola com pé incluído


Figura 1
Trace uma gola com pé/colarinho de acordo com o decote encontrado no molde,
seguindo as orientações:
Não acrescente 0,5 cm em E1.

Figura 1

Senac São Paulo 84


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Copie o pé de gola, e prolongue AB, a partir de A.
Posicione a gola de modo que A1B1 fique apoiado na reta prolongada e C4 coincida
com C3.
BB2 = ½ do valor de AA1
EE2 = ½ do valor de FF1
Ligue B2E2 por reta, prolongando-a até C2.
Aumente 0,5 cm em G.
Retrace o desenho da ponta da gola.

Figura 2

Senac São Paulo 85


Modelagem e Confecção em Malharia

Gola sem pé
Figura 1
AB = altura da gola, conforme o modelo desejado (ex: 7 cm)
BC = ½ do valor do decote
CD = AB
Feche o retângulo.
BE = ½ do valor do decote das costas
AE1 = BE
CC1 = 1/10 de BC
Trace uma curva, unindo EC1.
D1 = na reta AD, prolongue 1 cm (conforme modelo proposto)
D2 = prolongamento de 1,5 cm na reta CD (seguindo modelo proposto)
Ligue C1D1 por reta, prolongando até cruzar com a curva E1D2 (seguindo o caimento
da curva EC1).

Figura 1

Figura 2
Corte na reta EE1, incluindo 0,75 cm em E1 e retrace, se necessário, as linhas AE1D2 e BEC1.

Figura 2

Senac São Paulo 86


Modelagem e Confecção em Malharia

Gola esporte
Para utilizarmos este modelo de gola, desça o decote no meio da frente, no mínimo,
1,5 cm.
Trace uma gola sem pé de acordo com o valor do decote alterado e a largura desejada.
BB1 = 1 cm
Ligue B1E por uma reta.
Trace uma perpendicular apoiada nesta reta.
B1A1 = altura da gola (neste modelo, 7 cm)
Trace A1E1, em curva suave, deixando ângulo reto em A1.

Senac São Paulo 87


Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 12
MODeLOS De
BLUSAS COM GOLA

Modelo de jaqueta com gola e punhos em rib


copie a base de corpo feMinino
frente e costas, seguindo as orientações
(Figura 1):
trace paralela de 3 cm abaixo da linha
de cintura.
E1E2 = afaste 1 cm.
C1C2 = afaste 1,5 cm.
trace a nova linha lateral E2C2, prolon-
gando-a até a linha de barra.
G1G2 = 1 cm, prolongando a linha de
ombro.

Frente
AX = 2 cm
A2Y = 0,5 cm
desenhe o decote XY em curva, dei-
xando 1,5 cm reto em X.
trace paralela de 1,5 cm ao meio da
frente para o transpasse.
Marque o primeiro botão no meio da
frente, na linha de busto.

senac são paulo 88


Modelagem e Confecção em Malharia

Marque 1,5 cm na linha de transpasse, a partir do primeiro botão, unindo em curva


suave até X.
YY1 = 3 cm
Trace paralela de 6 cm ao transpasse até a linha de busto prolongando em curva até Y1.
Copie separadamente a parte hachurada (Figura 2).
S = intersecção de CC1 com DB2
DS1 = desça 2,5 cm.
Marque 1 cm para cada lado de S.
Trace a pence, prolongando-a até a nova linha de barra.
E1Z = desça 1,5 cm
Desenhe a cava G2Z.

Costas
A2Y = 0,5 cm
Retrace o decote TY deixando 4 cm em T.
Trace uma paralela ao decote TY com 3 cm de distância.
Copie separadamente a parte hachurada (Figura 2).
P = ½ de CC2
Trace em P, uma paralela ao meio das costas TB, da linha do busto até a linha da barra.
Marque 1 cm para cada lado de P.
Trace a pence, prolongando-a até a nova linha de barra.
E1Z = desça 1,5 cm.
Desenhe a cava G2Z.

Senac São Paulo 89


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 90


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 91


Modelagem e Confecção em Malharia

Gola
Construa um punho para decote com 8 cm de largura, de acordo com a medida
encontrada.
Obs.: AB = decote da frente + decote das costas.

Figura 3

Manga
Construa uma manga básica feminina com o valor do contorno da cava encontrado,
diminuindo 1 cm do seu comprimento, sendo BY = ½ do contorno do pulso + 1 cm
de folga.

Punho
Construa um punho para barra com 10 cm de largura.

Senac São Paulo 92


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3

Senac São Paulo 93


Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de blusa com gola rulê


Copie a BASE DE CORPO FEMININO
frente e costas, seguindo as orientações
(Figura 1):
E1E2 = afaste 1,5 cm
C1C2 = afaste 1 cm
Retrace a nova linha de lateral E2C2,
unindo por reta.
AX = desça 0,75 cm
A2Y = afaste 0,5 cm (frente e costas)
Desenhe o decote XY em curva, dei-
xando 1,5 cm reto em X.
Desenhe o decote TY em curva, dei-
xando 4 cm reto em T.
E2Z = desça 2 cm.
G1G2 = prolongue a linha de ombro
em 3 cm.
Desenhe as cavas, unindo frente e cos-
tas pelos ombros, retraçando decotes e
cavas, se necessário.

Revel
YY1 = 3 cm
TX1 = 3 cm
Trace X1Y1 em paralelo ao decote das costas.
Trace paralela de 4 cm ao meio da frente até a linha de busto, prolongando-a em
curva até Y1.
Copie separadamente as partes hachuradas (Figura 2).

Senac São Paulo 94


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 95


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Manga (Figura 3)
Trace uma manga intermediária, de acordo com o contorno da cava encontrada,
sendo BY = ½ do contorno do pulso + 2,5 cm para folgas.

Gola
Trace uma gola rulê de acordo com o decote encontrado.

Punho
Trace um punho para barra, com 5 cm de altura.
Obs.: Para este modelo, utilize AB = contorno da barra menos 1/6 desta medida.

Senac São Paulo 96


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3

Senac São Paulo 97


Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de camisa com gola esporte


Copie a BASE DE CORPO FEMININO
frente e costas, seguindo as orientações
(Figura 1):
Folgue 1 cm nas laterais, retraçando-as.

Frente
AX = 3 cm
A2Y = 0,5 cm
XX1 = BB3 = 1,5 cm (transpasse = ½ do
diâmetro do botão + 0,5 cm)
Ligue X1B3 por uma reta.
Marque os botões na linha AB (meio da
frente), sendo o primeiro botão a 8 cm
acima da linha do busto e os demais
com essa distância entre eles.
Desenhe o decote X1Y em curva, dei-
xando 1,5 cm reto em X1.
YR = 3,5 cm
D1R1 = 4,5 cm
BR2 = 4,5 cm
Ligue R2R1 por uma reta, prolongando em curva até R.
Copie separadamente a parte hachurada (Figura 2).
S = intersecção de CC1 com DB2
DS1 = desça 2,5 cm.
SS2 = 11 cm
Marque 1 cm para cada lado de S.
Trace a pence.
E1Z = desça 1cm
Retrace a cava.
B1F = 5 cm
Desenhe a fralda da camisa deixando 1,5 cm reto em F.

Senac São Paulo 98


Modelagem e Confecção em Malharia

Costas
A2Y = 0,5 cm
Retrace o decote TY deixando 4 cm em T.
Trace uma paralela ao decote TY com 3,5 cm de distância.
Copie separadamente a parte hachurada (Figura 2).
P = ½ de CC1
Trace em P uma paralela ao meio das costas TB da linha do busto até a linha do
quadril.
PP1 = desça 11 cm.
Marque 1 cm para cada lado de P.
Trace a pence.
E1Z = desça 1 cm.
Retrace a cava.
B1F = 5 cm
Desenhe a fralda da camisa deixando 1,5 cm reto em F.

Senac São Paulo 99


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 100


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 101


Modelagem e Confecção em Malharia

Gola
Construa uma gola esporte com a medida do decote encontrado (medindo somente
até o meio da frente AB).
Manga (Figura 3)
Construa uma manga básica com o valor do contorno da cava encontrado.
Trace uma paralela a CD com 2 cm.

Figura 3

Senac São Paulo 102


Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 13
SAIAS

Base de saia reta


AB = comprimento da saia, ex.: 40 cm / meio da frente
AC = altura do quadril
AD = ½ do contorno do quadril / linha de cintura
BD1 = AD / linha de barra
ligue DD1 por reta / meio das costas.
trace em C, perpendicular a AB, encontrando na reta DD1 o ponto C1 / linha de
quadril.
AE = BE1 = ½ AD
ligue EE1 por reta, encontrando na reta CC1 o ponto F.
pence frente = 3 cm; pences das costas = 4 cm.
Valor total de pences: 7cm.
AE2 = ¼ do contorno da cintura + ½ do valor total de pences
DE3 = ¼ do contorno da cintura + ½ do valor total de pences
AX = BX1 = ½ AE2
trace uma reta unindo XX1.
XX2 = XX3 = 1,5 cm
XX4 = 11 cm
ligue X2X4 e X3X4 por retas / pence da frente.
DY = 1 cm
ligue C1Y por reta / pence do meio das costas.
YY1 = ½ de E3Y

senac são paulo 103


Modelagem e Confecção em Malharia

D1Y2 = DY1
Ligue Y1Y2 por reta.
YY3 = YY4 = 1,5 cm
Y1Y5 = 13 cm
Ligue Y3Y5 e Y4Y5 por retas / pence das costas.
PÁG. 137
Trace em curva suave unindo E2F e E3F, tendo ambas o mesmo desenho / linhas de
lateral.
CORRIGIDO
E 2Z = - PÁG
E3Z1 = 0,5 cm 103na continuação das linhas de lateral
subindo
Destaque as partes, frente e costas.
Feche as pences da frente e costas, retraçando as linhas de cintura AZ e DZ1, em
curva suave, deixando ângulos retos em A e D.
Junte as linhas de lateral FZ com FZ1, retraçando a linha de cintura, se necessário.

Y Y3 Y1 Y4 Z1 Z X3 X X2 A
D
E3 E E2

X4
Y5

C1 C
F

D1 Y2 E1 X1 B

Senac São Paulo 104


Modelagem e Confecção em Malharia

FIO
FIO

TRASEIRO FRENTE

Senac São Paulo 105


Modelagem e Confecção em Malharia

Traçado do evasê da saia


Copie a BASE DE SAIA, frente e costas, seguindo as orientações.
Prepare os moldes igualando as alturas das pences (Figura 1):
Y6 = suba 2 cm no ponto Y5 e retrace a pence das costas.

Figura 1

Y6

Figuras 2 e 3
Corte o molde nas linhas X1 e Y2, até o vértice das pences X4 e Y6.
Feche o equivalente a ½ do valor da pence, incluindo papel na parte inferior do
molde.
Obs.: o valor a ser fechado nas pences é o que também direciona a abertura do evasê.
E1E2 = Acrescente 2 cm nas laterais.
Obs.: O valor de E1E2 corresponde a ½ do valor encontrado na abertura X1 e Y2.
Retrace as laterais da saia.
Junte os moldes pelas laterais e retrace a linha de barra.

Senac São Paulo 106


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 107


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3

Obs.: As pences da frente e das costas (hachuradas na linha de cintura) e do meio das
costas poderão ser eliminadas nas laterais dos moldes (considerando a elasticidade e
o peso da malha a ser trabalhada).

Senac São Paulo 108


Modelagem e Confecção em Malharia

Traçados dos tipos de godê da saia


Godê inteiro/guarda-chuva ou 360°
Trace esta saia a partir de um raio, seguindo esta equação:
R = contorno da cintura
6,28

O círculo traçado a partir deste raio equivale à linha de cintura.


A partir da linha de cintura, marque o comprimento da saia.
Respeite as linhas de lateral, como sendo o fio da peça.
Nas linhas de lateral desloque 0,5 cm, retraçando a linha de cintura a partir destes
pontos, terminando essa nova linha nos meios da frente e das costas.
Finalize a peça, pendurando-a pela cintura. Deixe-a descansando no mínimo 24
horas, e em seguida, faça nova marcação acertando a bainha.

Senac São Paulo 109


Modelagem e Confecção em Malharia

Saia godê em ½ círculo


Trace esta saia a partir de um raio, seguindo esta equação:
R = contorno da cintura
3,14

O círculo encontrado deste raio equivale à linha de cintura.


A partir da linha de cintura, marque o comprimento da saia.
Considere o meio das costas como o fio da peça.
Nas linhas de lateral desloque 0,5 cm, retraçando a linha de cintura a partir destes
pontos, terminando essa nova linha nos meios da frente e das costas.
Finalize a peça, pendurando-a pela cintura. Deixe-a descansando no mínimo 24 horas
e, em seguida, faça nova marcação acertando a bainha.

Senac São Paulo 110


Modelagem e Confecção em Malharia

Saia godê em ¼ de círculo


Trace esta saia a partir de um raio, seguindo esta equação:
R = contorno da cintura
1,57

O círculo encontrado deste raio equivale à linha de cintura.


A partir da linha de cintura, marque o comprimento da saia.
Considere o meio da frente, como o fio da peça.
Nas linhas de lateral, desloque 0,5 cm, retraçando a linha de cintura a partir destes
pontos, terminando essa nova linha nos meios da frente e das costas.
Finalize a peça, pendurando-a pela cintura. Deixe-a descansando no mínimo 24
horas e, em seguida, faça nova marcação acertando a bainha.

Senac São Paulo 111


Modelagem e Confecção em Malharia
CORRIGIDO
Adequação do traçado de base de saia reta - pág 111
Adequação do traçado de base de saia reta
Some os valores equivalentes às pences dos moldes da base de saia reta (frente e
costas) e divida por 2.
Elimine o valor encontrado nas linhas laterais dos moldes (frente e costas).
Retrace as laterais e a curva de cintura mantendo a altura da base de saia reta (Figura 1).

FIO
FIO

COSTAS FRENTE

Obs.: A adequação dos valores das pences nas laterais dos moldes deixa o desenho
de contorno da lateral muito acentuado. Essa curva acentuada é consequência da
diferença de medidas entre os contornos da cintura e do quadril.
Considere sempre a malha e sua elasticidade quando realizar esta adequação.
O ideal para as saias com volume reto é eliminar o valor das pences através de um
recorte, um cós ou uma pala (ver exemplo no modelo de minissaia). Caso ainda so-
bre algum valor de pence, transfira-o para o desenho das laterais e retrace-as.

Senac São Paulo 112


Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de minissaia com


bolso drapeado
Copie a BASE DE SAIA, frente e costas, mantendo o
comprimento original de 40 cm, seguindo as orienta-
ções:

MODELO DE SAIA FIGURA 1


Figura 1
CORRIGIDO
Elimine a pence
Modelo do meio
minissaia com das costas
bolso DY, descontando
drapeado - pág. 112
seu valor nas laterais da frente e das costas.
Retrace as linhas de lateral.

Figura 1
D Y A

X4
Y5
FIO

C1 F1 C

COSTAS FRENTE
FIO

D1 E1 B

Senac São Paulo 113


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Feche as pences, frente e costas, e localize a pala traçando paralelas (PP3 e P1P2) à
linha de cintura.
AP = DP = 2 cm
PP1 = 9 cm

Figura 2

Senac São Paulo 114


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Corte na linha P1 P2, e destaque do molde a parte hachurada (P P1 P2P3).
Espelhe a pala das costas pela linha do meio, conservando-a como fio.

Figura 3

Senac São Paulo 115


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 4
Junte os moldes, frente e costas, pela linha de lateral E1F.
Elimine a pence restante das costas na linha de lateral, conforme a indicação da seta.
Localize o bolso.
P1 P4 = 7 cm
P2 P5 = 7 cm, desenhe em curva a boca do bolso P4 P5.

Figura 4

Senac São Paulo 116


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 5
Copie o desenho do molde do bolso e corte na linha P5 E1.
Abra o molde acrescentando 6 cm para cada lado de P5 (parte hachurada).
Redesenhe as partes superior e inferior do bolso em curvas suaves.

Figura 5

Senac São Paulo 117


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 6
Localize o encaixe do bolso P1 P4.
P1 Z = 9 cm = final do zíper de 18 cm a partir da cintura do modelo.

Figura 6

Obs.: Os valores sugeridos para o volume do bolso pode ser alterado de acordo com
o comportamento da malha utilizada.

Senac São Paulo 118


Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 14
MODeLOS De VeStIDOS

VESTIDO 1
Modelo de vestido regata
Figura 1
copie a base de corpo feMinino frente e costas,
e trace uma regata seguindo as orientações:
E1E2 = entre 1 cm, trace uma nova linha lateral que
termine na linha de cintura CC1
G1G2 = desça 1 cm, retraçando a linha de ombro
A2G2
estas alterações ocorrerão na frente e nas costas.
Frente
AX = 15 cm
A2Y = 4 cm
desenhe o decote (XY) desejado.
YY1 = 4,5 cm
E2Z = 2 cm
desenhe a cava (Y1Z) desejada.
Costas
TX1 = 16 cm
A2Y = 4 cm
desenhe o decote (X1Y) desejado.
YY1 = 4,5 cm
E2Z = 2 cm
desenhe a cava (Y1Z) desejada.
Junte frente e costas pelos ombros (A2G2) e retrace
decotes e cavas, se necessário.

senac são paulo 119


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 120


Modelagem e Confecção em Malharia

Frente (Figura 2)
Copie o modelo de REGATA feminina, frente e costas, seguindo as orientações:
Prolongue 78 cm a partir do quadril (exemplo para um modelo com 100 cm de com-
primento, a partir da cintura), marcando X e X1.
Prolongue a linha DB2 até a barra encontrando S1 e na intersecção da linha de cin-
tura, marque S.
Corte o molde nas linhas S1S e C1S.
Abra em S1, 9 cm, marcando S2.
Ligue por reta SS2.
Posicione a parte destacada do molde na reta SS2.
Verifique o valor encontrado na sobreposição das partes do molde na linha de cintu-
ra (C1) e transporte-o para a linha de barra (X2).
B3 = ½ do valor encontrado na abertura a partir de B2
X2X3 = 2 cm
Retrace a lateral em curva de C1 a B3 continuando em uma reta até X3.

Senac São Paulo 121


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 122


Modelagem e Confecção em Malharia

Costas (Figura 3)
P = ½ de CC1
Trace a partir de P uma paralela ao meio do traseiro, até a nova linha de barra, en-
contrando P1.
P2 = intersecção da linha PP1 com a linha de quadril (BB1)
Corte no molde as linhas P1P e C1P.
Em P1 abra 9 cm, marcando P3.
Ligue por reta PP3.
Posicione a parte destacada do molde na reta PP3.
Verifique o valor encontrado na sobreposição das partes do molde na linha de cintu-
ra (C1) e transporte-o para a linha de barra (X2).
P4 = ½ do valor encontrado na abertura a partir de P2.
X1X2 = 2 cm
Retrace a lateral em curva de C1 a P4, continuando em uma reta até X3.
Junte as laterais B3X3 e P4X3 retrace a linha de barra em curva suave.
Obs.: Depois de montada e dependendo do tecido utilizado, a peça poderá apresen-
tar irregularidades na barra.

Senac São Paulo 123


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3

Senac São Paulo 124


Modelagem e Confecção em Malharia

Tipos de pregas

Senac São Paulo 125


VESTIDO COM RECORTE REDONDO
Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de vestido com


decote redondo
Copie a BASE DE CORPO FEMININO,
frente (Figura 1) e costas (Figura 2), se-
guindo as orientações.
Prolongue a linha de barra em 18 cm
(exemplo para um modelo com 40 cm de
comprimento, a partir da cintura), mar-
cando B2 e B3.

Frente
AX = 15 cm
G1Y = 3 cm
E1Z = desça 3 cm
Trace o decote XY em curva, deixando 2
cm reto em X.
Trace a cava G1Z em curva.
XP = B2P1 = 3 cm
Ligue os pontos P e P1, localizando a
prega.

Revel
D1R = 10 cm
RR1 = perpendicular ao meio da frente
(XB2)

Senac São Paulo 126


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 127


Modelagem e Confecção em Malharia

Costas
TX = 10 cm
G1Y = 3 cm
E1Z = desça 3 cm
Trace o decote XY em curva, deixando 3 cm reto e X.
Trace a cava G1Z em curva.

Revel
D1R = 10 cm
RR1 = perpendicular ao meio das costas (XB2)

Senac São Paulo 128


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 129


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Copie separadamente os moldes para o revel:
Frente e costas = XRR1ZG1Y
Obs.: Os moldes já comtemplam os valores para a colocação de elástico na barra RR1.

Figura 3

Figura 4
Prega
Corte o molde na linha PP1 e acrescente o desenho do fundo da prega.
PP2 = 3 cm
P1P3 = 6 cm
Acrescente ao meio da frente.
XX1 = 3 cm
B2B4 = 6 cm
Feche as pregas PP2 e XX1, redesenhando o decote.
C1C2 = 1,5 cm
B3B5 = 3 cm
Retrace a linha de lateral ZC2 em curva suave e C2B5 por uma reta.
Retrace a barra B4B6 mantendo ângulos retos em B4 e B6.

Senac São Paulo 130


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 4

Senac São Paulo 131


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 5

Lateral costas
C1C2 = 1,5 cm
B3B5 = 3 cm
Retrace a linha de lateral ZC2 em curva suave e C2B5 por uma reta.
Retrace a barra B2B6 mantendo ângulos retos em B2 e B6.

Senac São Paulo 132


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 5

Senac São Paulo 133


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 6
Traçado do babado caracol para a manga
Meça as cavas G1Z (frentes e costas) encontradas nos moldes.
AB = 9 cm = comprimento da manga
A partir de A, desenhe uma curva, conforme a Figura 6, encontrando o ponto B.
A partir de AB, dá-se a construção do caracol, formado por uma curva paralela com
a medida do comprimento da manga – 9 cm.
AC = soma das medidas das cavas, frente e costas
CD = 9 cm em perpendicular
CE = medida da cava da frente
EF = comprimento da manga na altura do ombro
AG = CH = 1 cm
Desenhe a curva GFH.

Figura 6

Obs.: A curva do início do caracol é onde se encontra o maior movimento do baba-


do, preferindo que este fique posicionado na cava das costas. Como acabamento do
babado/manga pode-se aplicar viés, ou ainda, deixar a fio.

Senac São Paulo 134


Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 15
CALçAS
(BASeS e MODeLOS)

Tomada de Medida para Construção de Calça


MEDIDAS PARA CONSTRUÇÃO DE CALÇA

3
4

5
7

1 Cintura Nota:
2 Pequeno Quadril Observe as orientações já
indicadas.
3 Quadril No caso de calças bem justas,
tire também a medida da coxa e
4 Altura da Cintura ao Joelho sua altura em relação à cintura.

5 Altura da Cintura ao Chão

6 Altura do Gancho
7 Largura do Joelho

8 Largura da Boca da Calça

senac são paulo 135


CALÇA BAILARINA
Modelagem e Confecção em Malharia

Calça bailarina
Figura 1
AB = comprimento lateral menos 2 cm
AQ = altura do quadril
AG = altura de gancho menos 2 cm
AJ = altura do joelho
Trace perpendiculares aos pontos A, Q, G,
J e B.
GC = ¼ do quadril menos 1 cm
AA1 = ¼ da cintura menos 1 cm
Ligue A1C por reta.
CD = 1/20 do quadril menos 1 cm
CC1 = 1/3 de A1C menos 1 cm
Desenhe o gancho A1C1 reto, e em curva
até D.
CE = 1/10 do quadril
DD1 = 1,5 cm
AA2 = ¼ da cintura
Ligue A2D1 por reta, prolongando 3 cm em
A2, encontrando A3.
D1D2 = 1/3 de A3D1
JJ1 = ½ da largura do joelho (ex: 42 cm)
BB1 = ½ da largura do joelho
B1B2 = 3 cm (folga para uma boca de 48 cm)
Ligue J1B1 por reta.
M = ½ de J1B1
Trace MB2 em curva suave.
Ligue J1D por reta.
F = ½ de J1D, entre 1,5 cm em perpendicular
Trace J1D em curva suave, passando por F.
Ligue J1E por reta.
G = ½ de J1E, entre 1,5 cm em perpendicular
Trace J1E em curva suave, passando por G.
Meça J1D, marcando este valor em J1E, encontrando E1.
Desenhe o gancho traseiro A3D2 reto, e em curva até E1.

Senac São Paulo 136


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 137


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Dobre o molde na linha AB e carretilhe o traçado das costas, conservando as linhas
de gancho e joelho.
Trace A3A1 em curva suave, conservando ângulo reto em A3.
Acrescente o valor correspondente à largura do elástico, paralelo à linha de cintura.

Senac São Paulo 138


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 139


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Reduza a base de acordo com a elasticidade da malha. No exemplo, redução de 10%.

Obs.: Caso a malha apresente elasticidade no sentido do urdume, pode-se reduzir


o molde, no sentido vertical, de acordo com o valor da elasticidade encontrada no
tecido. Utilize como linha de apoio para a redução a linha de altura do gancho. Estas
reduções poderão acontecer em qualquer produto sempre que o tecido permitir.

Senac São Paulo 140


Modelagem e Confecção em Malharia

Calça pijama
Figura 1
AB = comprimento lateral
AG = altura de gancho mais 2 cm
Trace perpendiculares aos pontos A, G e B:
GC = ¼ do quadril + 1 cm (folga mínima)
AA1 = GC
Ligue A1C por reta.
CD = 1/16 do quadril
CC1 = 1/3 de A1C
Desenhe o gancho A1C1 reto, e em curva até D.
BB1 = 24,5 cm (ex. para uma boca com 50 cm)
Ligue B1D por reta.

Costas
DE = ¼ do quadril dividido por 4,5 cm
EE1 = 1 cm
A1H = 1/16 do quadril
CC2 = 4 cm
Ligue C2H por reta e prolongue-a em 3 cm,
encontrando H1.
Desenhe o gancho H1C2 reto e em curva até E1.
B1B2 = 1 cm
Ligue B2E1 por reta.
Compare, DB1 com E1B2; havendo diferença,
elimine-a em E1.

Senac São Paulo 141


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 142


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Espelhe o traçado das costas pela reta AB.
Ligue H1A1 por reta.
Acrescente o valor correspondente à largura do elástico, paralelo à linha de cintura.

Senac São Paulo 143


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Obs.: Para a execução do modelo proposto, acrescente o valor correspondente à bra-


guilha (falsa) e trace um bolso chapado de acordo com as medidas: 10 cm x 10 cm.

Senac São Paulo 144


Modelagem e Confecção em Malharia

Bolso chapado
AB = largura do bolso
BC = altura do bolso
CD = AB
Feche o quadro por retas.
Acrescente as margens laterais de costura (1 cm) e a vira da boca do bolso (2,5 cm).

Obs.: Os cantos do bolso podem ser: retos, arredondados, chanfrados ou de acordo


com o modelo desejado.
Facilite a montagem do bolso utilizando o molde do bolso sem costuras como um
gabarito.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de calça fuseau


Figura 1
AB = comprimento lateral menos 2 cm
AQ = altura do quadril
AG = altura de gancho menos 2 cm
AJ = altura do joelho
Trace perpendiculares aos pontos A, Q, G, J e B.
GC = ¼ do quadril menos 1 cm
AA1 = ¼ da cintura mais 2 cm
Ligue A1C por reta.
CD = 1/20 do quadril menos 1 cm
CC1 = 1/3 de A1C menos 1 cm
Desenhe o gancho A1C1 reto, e em curva até D.
GE = ½ de GD
BE1 = GE
Ligue E1E por reta, prolongando-a até a linha de cin-
tura, marcando J1.
J1J2 = J1J3 = ¼ da largura do joelho menos 1 cm (ex:
42 cm)
BB1 = 15 cm
Trace em B1, perpendicular à reta AB.
B2B3 = B2B4 = ¼ da largura da canela (ex: 24 cm)
Ligue B4J3D por retas.
Ligue B3J2G por retas.
AA2 = 2 cm
Trace A2Q em curva suave, prolongando-a até G.
A1A3 = 1 cm
Ligue A2A3 por reta.

Costas
DF = ½ de CD + 0,5 cm
GH = DF

Senac São Paulo 146


Modelagem e Confecção em Malharia

J2J4 = J3J5 = 1 cm
Ligue B4J5 e B3J4, por retas:
A1K = 4 cm
Ligue CK por reta.
KK1 = 3 cm
CK2 = 1/3 de CK
Ligue FJ5 por reta.
L = ½ de FJ5, entre 0,5 cm em perpendicular
Trace FLJ5 em curva suave.
Meça J3D, marcando esta medida em J5F, encontrando F1.
Desenhe o gancho K1K2 reto e, em curva até F1.
K1M = ¼ da cintura, apoiando M na reta A.
Ligue J4H por reta.
Trace MH em curva suave.
P = ½ de BB1
Trace perpendicular em P.

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Modelagem e Confecção em Malharia
CORRIGIDO - PÁG. 147 FUSEAU

Figura 1
K1
K A1
M A A2 A3

K2 C1
Q
D F
H G E C F1

J J4 J2 J1 J3 J5

B1 B3 B2 B4

B E1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2 – Pé
Separe os moldes, frente e costas, verificando a medida de lateral, conservando as
linhas de fio e construção.
Prolongue as linhas de lateral e entrepernas (frente e costas) até a reta P, marcando
P1 e P2, respectivamente.
P1P3 = P2P4 = ½ da largura do elástico
Trace P3B2 e B2P4 em curva, deixando 1 cm reto para cada lado de B2 em todos os
pontos.
Trace paralela com 2 cm, acima de B3B4, para o revel.

Destaque a parte hachurada.


Acrescente o valor correspondente à altura do elástico, paralelo à linha de cintura.
Obs.: Neste modelo, trabalhamos o pé acrescido de elástico.
• Caso a malha apresente elasticidade no sentido do urdume, pode-se reduzir o
molde, no sentido vertical, de acordo com o valor da elasticidade encontrada no
tecido. Utilize como linha de apoio para a redução a linha de altura do gancho.

Senac São Paulo 149


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

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Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de calça sarouel


Copie o traçado da BASE DE CALÇA FUSEAU sem o de-
senho para o pé.

Figura 1
Frente
DD1 = 5 cm
A3A4 = 5 cm, no prolongamento da linha de cintura
Ligue A4D1 por uma reta prolongando em 15 cm até D2.
B2B5 = 10 cm, no prolongamento do fio reto da base
Transfira o valor de B3B4 para B6B7 em perpendicular a B5.
Ligue B7J3 por reta e J3D2 em curva, mantendo ângulo reto
em D2.
A4A5 = A2A6 = 3 cm
Retrace a cintura A5A6 em curva suave, mantendo ângulo
reto em A5.
Ligue B6J2 por reta, mantendo o desenho J2A6.
Marque o FIO reto em A5D2 e espelhe o molde.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Costas
F1F2 = 5 cm
K1K2 = 5 cm, no prolongamento da linha de cintura
Ligue K2F2 por uma reta prolongando em 15 cm até F3.
B2B5 = 10 cm, no prolongamento do fio reto da base
Transfira o valor de B3B4 para B6B7 em perpendicular a B5.
Ligue B7J5 por reta e J5F3 em curva, mantendo ângulo reto em F3.
K2K3 = MM1 = 3 cm
Retrace a cintura K3M1 em curva suave, mantendo ângulo reto em K3.
Ligue B6J4 por reta, mantendo o desenho J4M1.
Marque o FIO reto em K3F3 e espelhe o molde.
Compare os desenhos das entrepernas, frente e costas, igualando as medidas J3D2 e
J5F3. Caso haja diferenças, retrace a linha do gancho das costas – K3F3.

Senac São Paulo 153


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Obs.: A inclinação dos ganchos, frente (representada pelos valores de A3A4 e DD1)
e costas (representada pelos valores de K1K2 e F1F2), poderá variar de acordo com o
volume desejado, lembrando que a largura da malha será o limite.
O modelo proposto considerou folgas na linha de cintura para o uso de elástico. Caso
queira diminuir estas folgas, redesenhe as laterais descontando valores na linha de cintura.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Traçado de base para calça reta (unissex)


Figura 1
AB = comprimento lateral
AQ = altura do quadril
AC = altura do gancho menos 2 cm
AJ = altura do joelho
Trace perpendiculares à reta AB, nos pontos A, Q, C, J e B.
CD = ¼ quadril menos 2 cm
AE = CD
Ligue DE por reta.
DF = 1/16 do quadril menos 2 cm
CG = ½ de CF
AG1 = BG2 = CG
Ligue G1G2 por reta, marcando J1.
EE1 = 1,5 cm
DH = 1/3 de DE
Desenhe o gancho da frente E1H reto e, em curva até F.
E1A1 = ¼ da cintura menos 1 cm

Boca
G2B1 = G2B2 = ¼ da boca menos 1 cm (ex: boca com 46 cm)

Joelho
J1J2 = J1J3 = ¼ do joelho menos 1 cm (ex: medida da boca + 5 cm)
Ligue B1J2 e J2C por retas.
Ligue B2J3 e J3F por retas.
Trace A1Q em curva suave, prolongando-a até C.

Traseiro
DI = 1/6 do quadril menos 4 cm
CC1 = 4 cm
E1E2 = 4 cm
II1 = 0,5 cm

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Modelagem e Confecção em Malharia

DD1 = CQ, em perpendicular a CD


Ligue D1E2 por reta, prolongando-a em 3 cm, marcando E3.
Desenhe o gancho E3D1 reto, e em curva até I1.
B1B3 = B2B4 = 2 cm
J2J4 = J3J5 = 2 cm
Ligue B3J4 e B4J5, por retas.
Ligue C1J4 por reta.
L = ½ de C1J4, entrando 0,5 cm em perpendicular.
Trace C1J4 em curva suave.
Ligue I1J5 por reta.
M = ½ de I1J5, entrando 0,75 cm em perpendicular.
Trace I1J5 em curva suave.
E3A2 = ¼ da cintura + 1 cm, apoiando A2 na linha A.
Ligue A2C1 por reta.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 157


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Separe os moldes, frente e costas, verificando as medidas de lateral e entrepernas,
conservando as linhas de fio e construção.
Figura 2

Senac São Paulo 158


Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 16
MODeLOS DIVeRSOS

Modelo de conjunto de abrigo


copiar a base de corpo feMinino, frente e
costas, seguindo as orientações (Figura 1):

Figura 1
E1E2 = saia 1,0 cm
C1C2 = saia 0,5 cm
B1B3 = saia 1,0 cm
retrace a nova linha de lateral E2C2B3.
trace uma paralela 10 cm abaixo da linha de
cintura.
AX = desça 1,0 cm
A2Y = afaste 0,75 cm (frente e costas)
trace o decote da frente XY em curva, deixando
1,5 cm reto em X.
trace o decote das costas TY em curva, deixando
4 cm reto em T.
E2Z = desça 1,5 cm.
retrace os desenhos das cavas, deixando 1 cm
reto em Z.
Una frente e costas pelos ombros, retraçando de-
cotes e cavas, se necessário.

senac são paulo 159


Modelagem e Confecção em Malharia

Recortes princesa
Frente
F1R = 3,5 cm
Trace uma curva suave até o ponto D.
A partir da linha de apoio DB2, afaste 1 cm na nova linha de barra, encontrando R1 e
trace uma reta até a linha de cintura.
Trace uma paralela a 15 cm do meio da frente encontrando o FIO do recorte lateral:
XX1 = 35 cm (tamanho do zíper)
Trace X1R1 em curva.

Costas
F2R = 1,5 cm
CC3 = 2/3 de CC2
R2R3 = CC3 + 1 cm
D1D3 = CC3 + 1 cm, trace o recorte R3C3D3 por retas e D3R em curva suave.
Trace uma paralela a 17 cm do meio das costas encontrando o FIO do recorte lateral.

Revel
YY2 = 3 cm
TX2 = 3 cm
Trace X2Y2 em paralelo ao decote das costas.
Trace em curva suave Y2D, seguindo o desenho do recorte até R1.
Copie separadamente as partes hachuradas.

Gola
Trace uma gola oficial, de acordo com as medidas encontradas nas linhas do decote
frente e costas com 3,5 cm de altura.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Trace uma manga básica, de acordo com o contorno da cava encontrada e siga as
orientações:
BY = ½ do contorno do pulso + 1,5 cm de folga
BB1 = BB2 = ¼ de YY1
DD2 = ZR (meça em curva na cava da frente).
D1D3 = ZR (meça em curva na cava das costas).
Ligue B1D2 e B2D3 por retas.
Separe as partes hachuradas.

Senac São Paulo 162


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 163


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Junte os recortes pelas linhas DY e D1Y1, considerando esta junção como a linha do
fio do recorte de baixo da manga.

Figura 3

Senac São Paulo 164


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 4
Calça
Trace uma BASE PARA CALÇA RETA e siga as orientações.
KK1 = B1B2
Retrace a linha de entrepernas B2K1F e a linha de lateral B1KA1.
K2K3 = B3B4
Retrace a linha de entrepernas B4K3I1 e a linha de lateral B3K2A2.
Retrace a linha de cintura deslocando-a 2 cm em paralelo.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 4

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Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de macacão curto


Copie a base de CALÇA RETA frente (Figura 1) e cos-
tas (Figura 2) até a altura do joelho (J2J3 e J4J5).

Figura 1
Frente
Trace uma paralela acima da linha de cintura (A1E1)
com 3 cm.
Copie a BASE DE CORPO FEMININO até a linha
de cintura, posicionando sobre a linha paralela.
Trace uma paralela com 25 cm, a partir da linha de
quadril, encontrando a linha de barra BB1.
B1B2 = 2 cm
QQ1 = 1,5 cm
C1C2 = 1 cm
E1Z = 1 cm
Retrace a lateral ZC2Q1B2.
Marque um pique em C2, para o encaixe de um
rolotê para acinturar o modelo.
AX = 12 cm
A2Y = 3 cm
YY1 = 7 cm
Trace a cava Y1Z em curva.
Trace o decote XY também em curva, mantendo 1 cm reto em X.
XX1 = 1,5 cm
E1E2 = 17 cm
E2E3 = 1,5 cm
Ligue X1E3 em paralelo ao meio da frente (desenho correspondente ao transpasse
para os botões).
Localize os botões na linha do meio da frente (XE2).
FF1 = 1 cm
Retrace o gancho E2F1.

Revel
E3R = 5 cm
YR1 = 3 cm
Trace o revel conforme o desenho e copie o molde separadamente, transferindo o fio
do molde.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Costas
Trace uma paralela acima da linha de cintura (A2E3) com 3 cm.
Copie a BASE DE CORPO FEMININO até a linha de cintura posicionando sobre a
linha paralela.
Trace uma paralela com 25 cm, a partir da linha de quadril, encontrando a linha de
barra BB1.
B1B2 = 2 cm
QQ1 = 1,5 cm
C1C2 = 1 cm
E1Z = 1 cm
Retrace a lateral ZC2Q1B2.
Marque um pique em C2, para o encaixe de um rolotê para acinturar o modelo.
TX = 1cm
A2Y = 3 cm
YY1 = 7 cm
Trace a cava Y1Z em curva.
Trace o decote XY também em curva, mantendo 3 cm reto em X.
I1I2 = 1 cm
Retrace o gancho E3I2.
Revel
XR = 3 cm
YR1 = 3 cm
Trace o revel conforme o desenho e copie o molde separadamente, transferindo o fio
do molde.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 170


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Gola
AB = 27 cm (duas vezes a altura da gola)
BC = (soma do decote das costas e da frente, sem o valor de transpasse) + 1/3 deste
valor, em perpendicular a AB
CD = AB
Feche o quadro.
AM = DM1 = ½ de AB (linha de dobra da gola)
MK = M1K1= 2 cm
KK2 = K1K3 = 1,5 cm (canaleta para o rolotê)
Determine os pontos K1 e K3 como piques de encaixe e espelhe estes pontos a partir
da linha de dobra MM1.
Obs.: A linha AB corresponde ao meio da gola nas costas. Espelhe o molde ou corte
a gola na dobra do tecido.

Figura 3

Senac São Paulo 171


Modelagem e Confecção em Malharia

Traçado de capuz
AB = ½ da medida do contorno da cabeça / queixo
BC = AA1 da BASE de corpo feminina ou masculina
CD = 2/3 de AB + 2 cm (folga)
DE = AC
Feche o quadro.
DD1 = EE1 = 2 cm
Ligue D1E1 por reta.
Trace perpendicular em B, encontrando B1 na reta DE.
B1F = A1T da BASE de corpo femininO ou B1F = A3T da base de corpo
masculinO
Trace perpendicular em F, encontrando F1 na reta AC e, F2 na reta D1E1.
AG = CG1 = ½ de AE1
Ligue GG1 por reta (fio reto do molde), marcando G2 na reta FF1.
H = ½ de EF
AA1 = desça 2 cm.
Desenhe o contorno do capuz em curva, passando pelos pontos A1, G, H e F2.
G3 = ½ de G1G2.
Trace F2G3C, em curva suave, deixando 1,5 cm reto em F2 e 2 cm retos em C.
Meça esta linha e compare-a a metade da medida do decote encontrado no modelo
traçado.
Havendo diferença entre estes valores, distribuí-la em F2 e C, retraçando o contorno
do capuz.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Senac São Paulo 173


Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de colete trapézio (cavas japonesas e capuz)


Copie a BASE DE CORPO FEMININO frente e
costas (Figura 1), seguindo as orientações:
AX = 2cm
A2Y = 0,75 cm
Trace o decote da frente XY, deixando 1 cm
reto em X.
Trace o decote das costas TY, deixando 3 cm
reto em T.
CP = 7 cm (para um zíper de 40 cm)
PP1 = trace em perpendicular ao meio da
frente.
P1P2 = 3,5 cm
G1G2 = 3 cm, no prolongamento do ombro
E1E2 = 1 cm
E2Z = 3 cm
C1C2 = 3 cm
Trace a lateral ZC2P2 em curva suave.
Trace a cava G2Z, mantendo ângulo reto em
G2 e Z.
Prolongue a linha de entrecavas frente (FF1), encontrando F3.
Prolongue a linha de entrecavas costas (FF2), encontrando F4.
Localize a linha de abertura do evasê F3Q, paralela ao meio da frente e também F2Q,
paralela ao meio das costas.

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 175


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Corte na linha F3Q e acrescente 7 cm, encontrando Q1.
Retrace a linha de barra em ângulo reto, encontrando P3.

Revel
PR = 5 cm
YR1 = 3 cm
Trace o desenho do revel a partir de R, paralelo ao meio da frente até a linha FF3 e
em curva até R1.
Destaque o desenho do revel separadamente.

Figura 2

Senac São Paulo 176


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Corte na linha F4Q e acrescente 7 cm encontrando Q1.
Retrace a linha de barra em ângulo reto, encontrando P3.

Revel
TR = 3 cm
YR1 = 3 cm
Trace o desenho do revel RR1, paralelo ao decote TY.
Destaque o desenho do revel separadamente.

Capuz
Construa o molde do capuz, de acordo com as medidas encontradas no decote da
frente (XY) e das costas (TY).

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Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3

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Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 17
tOMADA De MeDIDAS
MASCULInAS

1. contorno do pescoço
2. contorno do tórax
3. contorno da cintura
4. contorno do quadril
5. comprimento do corpo
6. altura da cava
7. altura do quadril
8. ombro
9. altura do cotovelo
10. comprimento do braço
11. contorno do braço
12. contorno do pulso
13. largura da frente
14. largura das costas
15. comprimento lateral
16. altura do gancho
17. altura do joelho
18. entrepernas

senac são paulo 179


Modelagem e Confecção em Malharia

Tabela de medidas masculinas


38/48 40/50 42/52 44/54 46/56*
Contorno do pescoço 38 39 40 41 42
Contorno do tórax 94 98 102 106 110
Contorno da cintura 76 80 84 88 92
Contorno do quadril 92 96 100 104 108
Comprimento do corpo 44 45 46 47 48
Altura da cava 22,5 23 23,5 24 24,5
Altura quadril 19 20 21 22 23
Ombro 14 14,5 15 15,5 16
Altura do cotovelo 36 37 38 39 40
Comprimento do braço 61 62 63 64 65
Contorno do braço 28,5 30 31,5 33 34,5
Contorno do pulso 25,25 26 26,75 27,5 28,25
Largura frente 36 38 40 42 44
Largura costas 42 44 46 48 50
Comprimento lateral 108 110 112 114 116
Altura do gancho 23,5 24 24,5 25 25,5
Altura joelho 57 58 59 60 61
Entrepernas 84,5 86 87,5 89 90,5

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Modelagem e confecção em Malharia

CApÍtULO 18
BASe De CORpO e
MODeLOS De BLUSA
MASCULInA

Figura 1
AB = comprimento do corpo nas costas
BC = altura do quadril
BD = altura da cava
trace perpendiculares a AC, marcando os pontos.
BB1 = ¼ do valor da cintura + 2 cm
CC1 = ¼ do valor do quadril
DD1 = ¼ do valor do tórax
ligue D1B1 e B1C1 por retas.
AA1 = 1/5 do contorno do pescoço menos 0,5 cm
A1A2 = AA1, em perpendicular a AA1
AA3 = A1A2
ligue A2A3 por reta e desenhe o decote da frente A1A3 em curva, deixando 1 cm reto
em A1.
A3A4 = 4,5 cm
trace a reta Z perpendicular a A4 com aproximadamente 20 cm.
A3A5 = comprimento do ombro
A3T = 2 cm em perpendicular a A3A5
desenhe o decote das costas AT em curva, deixando 3 cm retos em A.
A5T1 = 4 cm em perpendicular a A3A5
trace uma reta unindo TT1 e marque o comprimento do ombro a partir de T, en-
contrando T2.
A1E = ½ de A1D + 1 cm
trace perpendicular a AB.
EE1 = ½ do valor da largura da frente
EE2 = ½ do valor da largura das costas
desenhe a cava da frente A5E1D1, deixando ângulo reto em A5 e D1.
desenhe a cava das costas T2E2D1, deixando ângulo reto em T2 e D1.

senac são paulo 181


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 182


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Separe as duas partes do corpo, frente e costas. Inverta o meio das costas, conservando
as linhas de construção do corpo (largura da frente e das costas, tórax, cintura e quadril).

Senac São Paulo 183


Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de regata masculina


Copie a BASE DE CORPO MASCULINO
frente e costas, seguindo as orientações.

Figura 1
Frente
D1D2 = 2 cm
C1C2 = 2 cm
Ligue C2 e D2 por uma reta.
D2D3 = 2, 5 cm
A3Y = 2 cm
YY1 = 4 cm
Desenhe a cava da frente Y1D3 em
curva, seguindo o modelo desejado.
A1X = 10 cm
Desenhe o decote da frente XY em
curva, deixando 1,5 cm reto em X, se-
guindo o modelo desejado.

Senac São Paulo 184


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 185


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Costas
D1D2 = 2 cm
C1C2 = 2 cm
Ligue C2 e D2 por uma reta.
TY = 2 cm
YY1 = 4 cm
Desenhe a cava das costas Y1D3 em curva, seguindo o modelo desejado.
AX2 = 6 cm
Desenhe o decote das costas X2Y em curva, deixando 2,5 cm retos em X2, seguindo
o modelo desejado.
Junte frente e costas pelos ombros e, se necessário, retrace os decotes e cavas.

Senac São Paulo 186


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 187


Modelagem e Confecção em Malharia

T-shirt clássica
Copie a BASE DE CORPO MASCULINO frente
e costas, seguindo as orientações:

Figura 1
Frente
C1C2 = 2 cm
D1D2 = 2 cm
Ligue C2 e D2 por reta.
D2D3 = 3 cm
A5Y1 = 3 cm
E1E3 = 2,5 cm
Desenhe a cava da frente Y1E3D3 em curva su-
ave, deixando ângulo reto em Y1 e D3.
A3Y = 0,5 cm
A1X = 0,75 cm
Desenhe o decote da frente XY em curva, con-
servando 1 cm reto em X.

Senac São Paulo 188


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 189


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Costas
C1C2 = 2 cm
D1D2 = 2 cm
Ligue C2 e D2 por reta.
D2D3 = 3 cm
T2Y1 = 3 cm
E2E4 = 2,75 cm
Desenhe a cava das costas Y1E4D3 em curva suave, deixando ângulo reto em Y1 e D3.
TY = 0,5 cm
AX1 = 0,5 cm
Desenhe o decote das costas X1Y em curva, conservando 3,5 cm reto em X1.

Punho para o decote


Trace o molde de acordo com as medidas do decote encontrado, com 1,5 cm de
largura (para este exemplo).

Senac São Paulo 190


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 191


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Manga
Trace o molde de manga intermediária, de acordo com as medidas encontradas nas cavas.
AF = 20 cm
FF1 = ½ do contorno do braço + 4 cm (podendo variar de acordo com o modelo desejado).

Figura 3

Senac São Paulo 192


Modelagem e Confecção em Malharia

Cálculo de redução da base de corpo masculino – 10%


Siga o mesmo procedimento aplicado na base de corpo femininO e, de acordo
com a figura abaixo, reduza a base de corpo masculinO em 10%.

Senac São Paulo 193


Modelagem e Confecção em Malharia

T-shirt para fitness


Copie a BASE DE CORPO MASCULINO
REDUZIDA, frente e costas, seguindo as
orientações:

Figura 1
D1D2 = 1 cm
Ligue C1 e D2 por reta.
AX = 3 cm
A3Y = 1 cm
Trace o decote da frente XY em curva suave.
A5Y1 = 1 cm
Trace a cava da frente Y1D2, em curva suave,
deixando ângulo reto em Y1.
AX1 = 0,5 cm
TY = 1 cm
Trace o decote das costas X1Y, em curva su-
ave, deixando 3 cm reto em X1.
T2Y1 = 1 cm
Trace a cava das costas Y1D2, em curva sua-
ve, deixando ângulo reto em Y1.

Punho para o decote


Trace o molde de acordo com as medidas do decote encontrado, com 1,5 cm de
largura (neste exemplo), utilizando a correção de 1 cm nas laterais.

Senac São Paulo 194


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 195


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Manga
Trace o molde de manga básica, de acordo com as medidas encontradas nas cavas,
considerando:
AF = 18 cm
FF1 = ½ do contorno do braço + 0,5 cm (podendo variar, de acordo com o modelo
desejado).

Senac São Paulo 196


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 197


Modelagem e Confecção em Malharia

Camisa polo (clássica)


Copie a BASE DE CORPO MASCULINO, frente
e costas, seguindo as orientações:

Figura 1
Frente
C1C2 = 2 cm
D1D2 = 2 cm
Ligue C2 e D2 por reta.
D2D3 = 2 cm
A5Y1 = 1,5 cm
Desenhe a cava da frente Y1D3 em curva suave,
deixando ângulo reto em Y1 e D3.
A3Y = 0,5 cm
A1X = 1 cm
Desenhe o decote da frente XY em curva, con-
servando 1 cm reto em X.

Senac São Paulo 198


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 199


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Costas
C1C2 = 2 cm
D1D2 = 2 cm
Ligue C2 e D2 por reta.
D2D3 = 2 cm
T2Y1 = 1,5 cm
Desenhe a cava das costas Y1D3 em curva suave, deixando ângulo reto em Y1 e D3.
TY = 0,5 cm
AX1 = 0,5 cm
Desenhe o decote das costas X1Y em curva, conservando 3,5 cm reto em X1.

Senac São Paulo 200


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 201


Modelagem e Confecção em Malharia

Manga
Trace o molde de manga básica, de acordo com as medidas encontradas nas cavas,
seguindo os valores:
AF = 20 cm
FF1 = ½ do contorno do braço + 2 cm (podendo variar de acordo com o modelo
desejado).

Punho para barra


Construa um punho para a barra da manga, onde:
BC = 6 cm

Gola
Trace uma gola sem pé de gola, de acordo com as medidas encontradas nos decotes
(frente e costas).
Quando trabalhar com a gola polo em Rib, adeque os decotes, frente e costas, de
acordo com o valor da respectiva gola.

Abotoamento polo
Marque o abotoamento no molde da frente, de acordo com as orientações:

Marcação
Copie a frente do molde.
Espelhe o molde pelo meio da frente.
A1A2 = 1,5 cm (valor do transpasse)
A2A3 = 10 cm (valor da abertura)
Trace A2A3, paralelo ao meio da frente.

Senac São Paulo 202


Modelagem e Confecção em Malharia

Senac São Paulo 203


Modelagem e Confecção em Malharia

Para a montagem deste tipo de fechamento, prepare os moldes de acordo com uma
das duas opções abaixo:

Montagem clássica
Construa o molde, de maneira que:
AB = 9 cm
BC = 12 cm (valor da abertura + 2 cm)
CD = AB
Feche o quadro por retas.
BB1 = 3 cm (dobro do valor do transpasse)
B1B2 = 10 cm (valor da abertura), em perpendicular
à linha AB
Para o acabamento feito em máquina overloque,
acrescente 0,5 cm por toda a volta do molde, pes-
pontando com máquina reta.
Para o acabamento embutido, em máquina reta, acrescente 1 cm nas laterais BC e
AD, nas demais, 0,5 cm para montagem em máquina overloque.

Montagem simplificada
Construa o molde da seguinte maneira:
AB = 6 cm
BC = 20 cm (dobro do valor da abertura)
CD = AB
Feche o quadro por retas.
Acrescente 0,5 cm, por toda a volta do molde.

Senac São Paulo 204


MODELO DE AGASALHO COM MANGA RAGLÃ, BOLSO CANGURU E COLISÉE
Modelagem e Confecção em Malharia

Modelo de agasalho com manga raglã,


bolso canguru e colisée
Copie a BASE DE CORPO MASCULINO frente
e costas, seguindo as orientações:

Figura 1
Frente
Prolongue o comprimento da BASE em 10 cm.
D1D2 = 4 cm
C1C2 = 4 cm
Ligue D2C2 por reta até o prolongamento da
base.
D2D3 = 4 cm
A5A6 = suba 0,5 cm.
A6Y1 = 4 cm
Retrace o ombro A3Y1, passando por A6.
Desenhe a cava da frente em curva suave.
A3Y= 0,75 cm
A1X = 2 cm
XX1 = 15 cm (valor correspondente ao tama-
nho do zíper)
Desenhe o decote da frente XY em curva, con-
servando 1,5 cm reto em X.
YP = 1/3 de XY
Ligue PD3 por reta.
P1 = ½ PD3
Trace o desenho do raglã PP1D3.
Trace uma perpendicular em P1, marcando P2 e P3 a 1 cm deste ponto.
Retrace o raglã da cava passando por P2.
Dobre o molde na linha PD3, carretilhando o novo desenho do raglã.
Retrace o raglã da manga PP3D3.
YR = 5 cm
X1X2 = 5 cm

Senac São Paulo 205


Modelagem e Confecção em Malharia

X2R1 = 6 cm
R1R2 = perpendicular a X2R1 até a linha DD2
Trace o desenho do revel unindo RR2 em curva suave e prolongue até X2, de acordo
com o desenho traçado.
Copie separadamente a parte hachurada, marcando o desenho do raglã a partir de P.

Bolso Canguru
Trace uma paralela com 3 cm acima da nova linha de barra (para passagem do cor-
dão / final do bolso), encontrando K e K1.
KL = 25 cm
LL1 = 12 cm, perpendicular ao meio da frente
K1L2 = 12 cm
Ligue L1L2 por curva, deixando 2 cm retos em L2.
Trace uma paralela de 2 cm a esta curva para o revel do bolso e hachure esta parte.

Senac São Paulo 206


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 207


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Costas
Prolongue o comprimento da BASE em 10 cm.
D1D2 = 4 cm
C1C2 = 4 cm
Ligue D2C2 por reta até o prolongamento da base.
D2D3 = 4 cm
T2T3 = desloque 0,5 cm.
T3Y1 = 4 cm
Retrace o ombro TY1, passando por T3.
Desenhe a cava das costas em curva suave.
TY = 0,75 cm
Desenhe o decote AY em curva, conservando 5 cm reto em A.
Y1P = 3 cm
Ligue PD3, por reta.
P1 = ½ de PD3
Trace o desenho do raglã PP1D3.
Trace uma perpendicular em P1, marcando P2 e P3 a 0,5 cm deste ponto.
Retrace o raglã da cava passando por P2.
Dobre o molde na linha PD3, carretilhando o novo desenho do raglã.
Retrace o raglã da manga PP3D3.
Trace uma paralela ao decote das costas de 5 cm (desenho do revel).
Copie separadamente a parte hachurada.
Trace uma paralela com 3 cm acima da nova linha de barra (para passagem do cor-
dão / final do bolso), encontrando K e K1.

Senac São Paulo 208


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 209


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Manga
Para a manga raglã junte os moldes de frente e costas, pela linha de ombro.
Carretilhe o raglã PP3D3 e o contorno do decote das duas partes.
Ligue por reta os dois pontos D3.
Encontre M, na metade desta reta.
MM1 = perpendicular à reta D3, até o decote
M1M2 = comprimento do ombro + comprimento do braço
M2M3 = M2M4 = ½ do contorno do pulso + 7 cm (folgas)
Ligue as laterais da manga, D3M3 e D3M4.
Trace uma paralela de 2,5 cm abaixo a M3M4 para a passagem do cordão.
Dobre o molde na linha M3M4 e carretilhe as laterais.
Obs.: Este traçado de raglã é indicado para modelos amplos.

Capuz
Construa o molde do capuz.

Senac São Paulo 210


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3

Senac São Paulo 211


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 4
Revel
Junte o revel da frente e costas pela linha de ombro.
Separe os moldes pela linha do raglã da frente, a partir de P.

Figura 4

Figura 5
Bolso canguru e revel
Copie o desenho do bolso canguru.
Copie separadamente o desenho do revel da boca do bolso e marque o fio reto cor-
respondente.

Senac São Paulo 212


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 5

Senac São Paulo 213


Modelagem e Confecção em Malharia

Camisa clássica
Copie a BASE DE CORPO MASCULINO
frente e costas, seguindo as orientações:

Figura 1
Prolongue o comprimento da BASE em
3 cm.
C1C2 = 2 cm
D1D2 = 2 cm
Ligar C2 e D2 por reta, até o prolonga-
mento da BASE.
D2D3 = 2 cm

Frente
A5Y = 2 cm
Desenhe a cava YD3 em curva.
A1X = desça 0,5 cm.
Trace paralela com 1,5 cm, ao meio da
frente, até a nova linha de barra (para o
transpasse).
Desenhe o decote da frente A3X, em
curva, prolongando-o reto até o transpasse.
Marque os botões, na linha do meio da frente, o primeiro a 7 cm abaixo de X.
Trace paralela à linha de transpasse, com o valor correspondente ao dobro deste.
Dobre o molde na linha de transpasse, carretilhando o decote.
A3P = YP1 = 3 cm, ligue PP1 preparando, assim, a pala.

Bolso
Marque o bolso a 1 cm paralelo acima da linha de tórax e 7 cm afastado da linha de
transpasse.
Construa um bolso chapado com 12 cm x 13 cm.

Senac São Paulo 214


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 215


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2
Costas
T2Y1 = 2 cm
Desenhe a cava PY3 em curva.
AP2 = 12 cm
Trace perpendicular ao meio das costas, marcando P3 na linha de cava.
P3P4 = 0,5 cm
P5 = ½ de P2P3
Trace P4P5 em curva suave, preparando, assim, a pala.
Trace paralela com 2 cm ao meio das costas, a partir de P2 até a nova linha de barra.
Junte os moldes de frente e costas pelos ombros, retraçando as cavas e os decotes,
se necessário.

Senac São Paulo 216


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 217


Modelagem e Confecção em Malharia

Pala
Separe os moldes das palas, frente e costas.
Junte os moldes pelas linhas de ombro.

Figura 3
Manga
Trace o molde de manga intermediária, de acordo com as medidas encontradas nas
cavas, onde:
AB = comprimento do braço descontando o prolongamento do ombro e 1/3 da altura
do punho
BY = ½ do punho (contorno do pulso + 3 cm (folgas) + largura da carcela)
Espelhe a manga pela linha AB.
C1C2 = medida da cava das costas descontada a pala (D3P4)
Y1 = ½ de BY
Ligue C2Y1 por reta, marcando a partir de Y1 o valor de abertura da carcela (ex.: 10 cm).
PP1 = paralela a 3 cm da reta AB

Senac São Paulo 218


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3

Senac São Paulo 219


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 4
Corte o molde nas retas AB e PP1, acrescentando 3 cm para as pregas, em B e P1.
Conserve o fio da manga em AB.

Figura 4

Senac São Paulo 220


Modelagem e Confecção em Malharia

Corte o molde na reta C2Y1 e junte com a lateral da manga.

Figura 5

Senac São Paulo 221


Modelagem e Confecção em Malharia

Carcela
Construa o molde de carcela para malhas, de acordo com a medida de abertura dei-
xada na manga.

Punho
Construa o molde de punho para camisas.

Gola
Construa o molde da gola com pé/colarinho, de acordo com a medida do decote
encontrado.

Senac São Paulo 222


Modelagem e Confecção em Malharia

Bolso embutido na costura


AA1 = 15 cm (variando de acordo com o modelo)
AB = 5 cm, perpendicular a AA1
BC = 16 cm / abertura do bolso
CD = 5 cm
DD1 = AA1
Ligue A1D1 por reta.
Arredonde o desenho do bolso em D1.
Marque o fio do bolso, utilizando o correspondente ao fio do molde na peça.

Obs.:
– Para calças e saias, normalmente, a linha AA1 corresponde à linha de cintura, e
AD corresponde à lateral da peça;
– Para vestidos e blusas, o desenho do contorno do bolso acompanha a linha tra-
cejada da figura acima.

Senac São Paulo 223


CALÇA AGASALHO

Modelagem e Confecção em Malharia

Calça para agasalho


Figura 1
AB = comprimento lateral
AQ = altura do quadril
AC = altura de gancho + 2 cm
AJ = altura do joelho
Trace perpendiculares aos pontos A, Q, C, J e B.
CD = ¼ do quadril mais 2,5 cm
DE = AC, em perpendicular a CD
Marque Q1 na reta Q.
Ligue AE por reta.
DF = 1/16 do quadril
DG = 1/3 de DE + 2 cm
Desenhe o gancho da frente EG reto e em curva até F.
CH = ½ de CF
AH1 = BH2 = CH
Ligue H1H2 por retas (fio).
FI = 1/3 de DF + 0,5 cm
CC1 = FI
Q1Q2 = FI
EK = DI
II1 = 0,75 cm
Desenhe o gancho traseiro KQ2 reto, prolongando-o
em curva até I1.
KK1 = 3 cm, no prolongamento da reta Q2K
H2B1 = H2B2 = ¼ da boca menos 1cm (ex: boca com 40 cm)
Ligue B1C por reta, marcando J1.
Ligue B2F por reta, marcando J2.
B1B3 = B2B4 = 2 cm
J1J3 = J2J4 = 2 cm
Ligue B3J3 e B4J4 por retas.
Ligue J3C1 e J4I1 por retas.
L = ½ de I1J4, entre 0,5 cm em perpendicular
Retrace I1J4, em curva suave.
K1M = ½ do quadril menos AE, apoiando M na linha A
Ligue MC1 por reta.

Senac São Paulo 224


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 225


Modelagem e Confecção em Malharia

Figuras 2 e 3
Separe os moldes, frente e costas, verificando as medidas de lateral e entrepernas,
conservando as linhas de fio e de construção.
Acrescente o valor correspondente à altura do elástico, paralelo à linha de cintura.
Obs.: Para a execução do modelo proposto, acrescente, na construção do molde, o
bolso embutido na lateral e siga as orientações para o punho na barra.

Senac São Paulo 226


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2

Senac São Paulo 227


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3

Senac São Paulo 228


Modelagem e Confecção em Malharia

Bolso para modelo de calça jeans


Este bolso é traçado sobre a frente da base de calça reta unissex, e a linha AE do de-
senho corresponde à linha de cintura da base.
AB = 6 cm
AC = 11 cm perpendicular a AB
Trace BC em curva, deixando 5 cm retos em B e 1 cm reto em C.
BD = 12 cm
E = intersecção da linha de cintura com a linha de gancho
EE1 = 12 cm (na linha de gancho)
Trace DE1 conforme o modelo.
B1C1 = 3 cm paralelos a curva BC (para se trabalhar o bolso com forro)
O fio do bolso segue a mesma linha de fio da peça modelada.

Obs.: Conforme o modelo da calça, pode-se acrescentar um pequeno bolso (chamado


de bolso relógio) chapado, sobre este bolso.

Senac São Paulo 229


Modelagem e Confecção em Malharia

Senac São Paulo 230


Modelagem e Confecção em Malharia

Cós reto
AB = valor da cintura (no molde) + 3 cm (para transpasse e/ou abotoamento)
BC = 2 vezes a altura do cós desejado
CD = AB
DA = BC
Feche o quadro por retas.
AE = BE1 = ½ de AD e BC, respectivamente
CC1 = BB1 = valor do transpasse e/ou abotoamento
Acrescente as margens de costura e dê piques em C1, B1, E e E1, facilitando a monta-
gem do cós na peça.

Obs.: Pode-se trabalhar AD e BC com o valor real do cós, proporcionando, assim, a


possibilidade de se embutir os passantes no cós.

Passantes
Podemos trabalhar os passantes de dois modos: igualmente como se preparam as al-
ças para as blusas femininas, cortando-se tiras do tecido e costurando-as na galoneira
com o aparelho de colocar viés, ou:
AB = altura do cós + 2 cm (folgas)
BC = 2 x a largura do passante
CD = AB
Feche o quadro:

Deixe margens de costura, sendo que nas extremidades do passante pode-se variar o
valor da costura para até 1,5 cm.

Senac São Paulo 231


CALÇA JEANS

Modelagem e Confecção em Malharia

Calça tipo jeans


Trace uma BASE DE CALÇA RETA UNISSEX com as me-
didas masculinas e modifique no traçado a medida:
AC = altura do gancho

Figura 1
Separe os moldes, frente e costas, e siga as orientações:
E1R = 2 cm
A1R1 = 1 cm
A2R2 = 1 cm
Junte os moldes pelas linhas laterais, e retrace a cintura
deixando ângulos retos em R e E3.

Senac São Paulo 232


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 1

Senac São Paulo 233


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 2 Figura 2
Frente
Trace um bolso para calça jeans, de acor-
do com o modelo proposto.
Trace a braguilha, de acordo com o com-
primento do zíper utilizado.

Senac São Paulo 234


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3
Costas
E3P = 7 cm
R2P1 = 4 cm
Ligue PP1 por reta.
Trace paralela com 2 cm, abaixo de PP1, marcando S na linha de lateral.
SS1 = 3,5 cm
S1S2 = 14 cm (boca do bolso chapado)
Trace um bolso chapado, conforme o modelo, com 14 cm x 15 cm.
Corte o molde na linha PP1, separando recorte/pala.

Senac São Paulo 235


Modelagem e Confecção em Malharia

Figura 3

Senac São Paulo 236


Modelagem e Confecção em Malharia

Cós
Trace um molde para cós reto com 3,5 cm de altura, e de acordo com o valor da
cintura encontrada no molde.

Passantes
Trace um molde para passantes de acordo com a altura do cós.

Senac São Paulo 237


Modelagem e confecção em Malharia

ReFeRÊnCIAS BIBLIOGRÁFICAS

cia. hering (org.). A história da camiseta. rio grande do sul: cia. hering, 1988.
dUarte, sonia; saggese, sylvia. Modelagem industrial brasileira. rio de Janeiro:
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ferreira, francisco de paula. Padrões de tamanho do vestuário. são paulo: abra-
Vest, 1996.
KÖhler, carl. História do vestuário. são paulo: Martins fontes, 1993.
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letras, 1996.
periódico: adaeesmodinfo – l’association dês anciens eleves fête 160 ans d’esmod
– edição especial / 2001.

senac são paulo 238

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