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PLANO DE NEGÓCIOS

FAZENDA DO SOL ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA

ENGECAD ENERGIA

SEDE DA EMPRESA – UBERABA MG.

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1. SUMÁRIO EXECUTIVO

ENGECAD ENERGIA está localizada no município de Uberaba – MG.

MISSÃO: A empresa foi criada com o objetivo de ser Gestora do Sistema de Geração de Energia
Renováveis, para abrigar Consorciados e Cooperados “produtores e consumidores” de energia
(prosumidores), especializada no desenvolvimento de projetos e instalação de sistemas de
geração de energia renováveis e atividades de coordenação e controle da operação da geração
e transmissão da energia elétrica.

KNOW HOW: Há 5 anos a ENGECAD ENGENHARIA, empresa que deu origem a ENGECAD
ENERGIA, iniciou suas atividades com energia solar com sistemas de micro geração distribuída
local, ou seja, sistemas instalados no próprio telhado do cliente. Hoje são centenas de sistemas
instalados nos telhados de residências, comércios, escolas, academias e indústrias.

OPERAÇÃO: A Engecad realiza os projetos, acompanhamento, consultas, operação e gestão dos


PROSUMIDORES (produtor e consumidor - consorciados), possui estrutura administrativa,
operacional, tecnológica e jurídica para suporte ao cliente, concessionária e investidores,
visando gerar as conformidades junto a concessionárias de energia e Aneel, para construção e
operação das Usinas Fotovoltaica – UFV de 1 a 5 MWp, destacando os seguintes pontos:

✓ Tecnologia: “Engecad Energia” utiliza a plataforma online de Gestão de Energia


Distribuída (SGED - ERP), realiza a seleção dos “prosumidores” com a formação do
consórcio (PJ) e cooperativa (PF) e atua de forma independente e também em parceria
com qualquer gerador de energia Geração Distribuída (GD) e Compartilhada em
qualquer estado da federação ou concessionária.
✓ Foco na Baixa Tensão: Empresas de Comércio e Serviços que não estão na Demanda
Contratada. Esta categoria de consumidor é a segunda maior base consumo.
✓ Compliance: A Engecad adotou como estratégia, desde o planejamento interno e
relações externas, alinhar todas as suas ações em “conformidade e transparência” sem
viés político e sem corrupção. Todos os documentos são confeccionados com cláusula
de Confidencialidade e Compliance.

RESULTADO ECONÔMICO: Este plano de negócios (PN) foi desenvolvido embasado nas
seguintes premissas: (i) Resoluções da ANEEL Resolução da ANEEL 482/2012 e 687/2015; (ii)
Informações da ANEEL e concessionárias de energia do Brasil; (iii) Informações técnicas de
fabricantes, epcistas e integradores de plantas fotovoltaicas, indicando mínimo de 30 anos de
vida útil; (iv) a evolução financeira considera: (a) inflação de 4% a.a.; (b) nos anos de 2019, 2020
e 2021 – está projetado 7% aumento na tarifa de energia e a partir de 2022 reajuste de 3% a.a.;
(c) aumento de 3% a.a. ref. bandeiras sem ser cumulativo; (d) a monetização é sobre a tarifa de
baixa tensão grupo B3 (comércio e serviços e pequenas indústrias); (e) prevê criar fundo reserva
para reposição de equipamentos no 10º, 20º e 30º ano, sendo: 10% sobre dividendos durante o
período de amortização do financiamento e 4% sobre os dividendos após o período de
amortização do financiamento; (f) prevê criar fundo reserva de 3% para cobrir possíveis
inadimplências, em substituição ao seguro; (g) Taxa de gestão, operação e manutenção de 15%.

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1.2 ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA ENGECAD

A FAZENDA DO SOL ENERGIAS RENOVÁVEIS, criada em abril de 2018, CNPJ nº


29.940.951/0001-22, denominada ENGECAD ENERGIA, do Grupo ENGECAD ENGENHARIA que
atua a mais de 18 anos em projetos de engenharia elétrica, possui em seu quadro de sócios
engenheiros egressos de concessionária de energia, com expertise em micro e mini geração de
energia e possui o seguinte quadro de pessoas.

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2. VISÃO GERAL DO PLANO DE NEGÓCIOS (OVERVIEW –
BUSINESS PLAN)

2.1 - EXPOSIÇÃO DOS MOTIVOS:

Considerando as vantagens da Geração Distribuída (GD) sobre a geração centralizada


pois evita investimentos em redes de distribuição e transmissão além de reduzir as perdas
elétricas nestes sistemas, melhorando a estabilidade do serviço de energia elétrica e
fomentando fontes incentivadas, diversificando, assim, a matriz energética brasileira, com a
regulamentação por meio da Resolução da ANEEL 482/2012 e 687/2015, que modernizou e
criou a figura da GD “Geração Distribuída e Compartilhada”, possibilitando que diversos
interessados se unam em um Consórcio ou em uma Cooperativa, instalando uma micro ou mini
geração e utilizem a energia gerada para redução das faturas (tarifas = preço em KWh da
concessionária de energia) desses consorciados ou cooperados.

2.2 - SOBRE A ENGECAD:

Através da regulamentação da ANEEL nas Resoluções 482/2012 e 687/2015, a empresa


investiu em pessoas, na aquisição de áreas estratégias e apropriadas para receber as usinas.
Utiliza da plataforma SGED – Sistema de Geração de Energia Distribuída, que permite aos sócios
e parceiros acesso com total transparência, tranquilidade e segurança para a implantação e
monitoramento das usinas e gestão dos consorciados e cooperados.

2.3 - LEGISLAÇÃO:

A geração, distribuição e compartilhamento da energia em Geração Distribuída (GD),


segue normas e legislações específicas no tocante à Geração de Energia Fotovoltaica, tais como
a Lei n.º 9.074, de 07/07/95; 9.427, de 26/12/96; 10.848 de 15/03/04; nos Decretos n.º 2.655,
de 02/07/98; 5.163, de 30/07/04; 2.003, de 10/09/96; nas Resoluções da ANEEL – Agência
Nacional de Energia Elétrica, em especial a resolução 482 de 2012 e 687/2015.

2.4 - PROJETOS EM IMPLANTAÇÃO:

Potência - Construir usinas de 5 de 1 MWp. Nossa meta é instalar e operar 100 MWp de
energia em GD e atualmente temos mapeado áreas (com aquisição ou parceria de incorporação
da(s) área(s)) para implantação de mais de 20 usinas de 1 a 5 MWp a serem instaladas no Brasil,
iniciando por MG e na sequencia nos principais estados da federação: SP, GO, TO, PA, BA, ES, RJ,
MT. Portanto nesses estados podemos conforme cronograma a ser estabelecido atender a todos
os clientes, que eventualmente se enquadrarão dentro da política de aceitação da Engecad.

Cada estado apresenta resultados econômicos diferentes em função de: (i) da tarifa da
energia (preço do kWh); (ii) custos de contrato de demanda (CUSD – contrato de utilização do
sistema distribuição de energia); (iii) radiação solar do local; (iv) tecnologia adotada (painéis –
eficiência, trackers, etc. ).

2.5 - COMO FUNCIONA NA PRÁTICA O NEGÓCIO?

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(a) A ENGECAD (Gestora das usinas) “empresta” em nome da(s) SPE(s) a energia para a
Concessionária, e informa para a mesma quem irão receber esta energia. Ver anexo 1.
(b) Caso a empresa (“consorciado”), pessoa física (“cooperado”) consuma menos KW do
que gerou e foi injetado no seu nome em determinado período, (considerando a média do
seu perfil de consumo (últimos 12 meses), que é = “x %” da produção da usina), ela fica com
crédito em energia para uso futuro, que pode ser compensado em até 5 anos.

(c) A ENGECAD através da plataforma on line SGED, realiza toda a gestão, cobrança e
operação das usinas com total transparência emitindo os relatórios para os
associados, cotistas e sócios.

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2.6 - MODELO DE OPERAÇÃO DO PROJETO: IMPLANTAR | OPERAR | MONETIZAR.
(a) O Planejamento é a parte fundamental da operação que tem como objetivo: Instalar,
Operar e Monetizar a GD de energia, por meio da Gestão eficiente, que vai implantar
usinas FV de 1 a 5 MWp, que corresponde aproximadamente 1,975 MI de kWh/ano para
cada MWp instalado.
(b) A escolha do Local é fundamental: A radiação solar da região é o mais importante, o
perfil do solo, a topografia e sombreamento são detalhes a serem observados para
implantar as usinas. A radiação média das regiões mineiras (onde serão instaladas as
primeiras usinas) varia entre 5,3 e 6,0 kWh/m² (Kilowatts / hora por metro quadrado),
sendo instalados aproximadamente 2.750 mil painéis de 370w por unidade de 1 MWp.
Em regiões onde a irradiação é menor, compensa-se com instalação com maior número
de painéis.
(c) Montagem das Usinas: Sistema de fornecimento e contratação da empresa montadora
(epcista) será em regime turn-key para implantação da(s) usina(s), inclusive para
execução da terraplanagem, construção civil, cercamento, compactação da área e
comissionamento.
(d) Etapas e estratégia para construção dos projetos:

(e) Local de instalação em MG:


i. Estado de MG: No triângulo Mineiro estão as primeiras usinas com
gestão da Engecad Energia nos municípios de Nova Ponte, Uberlândia,
Uberaba, Prata, Monte Carmelo, Tupaciguara, Ituiutaba, Capinópolis,
etc.

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ii. Estado de SP: No estado de São Paulo já temos áreas definidas nos
municípios de Leme, São José do Rio preto, Araraquara, Fernandópolis,
Boa Esperança do Sul, etc.
iii. Outros estados da federação: Em outros estados e concessionárias de
energias, já temos as áreas e as Informação de Acesso para implantação
das UFV nos seguintes estados: GO, TO, MT, PA, ES, SC, BA e RJ.

(f) Projetos com orçamento em estudo para implantação:


CUSTO DE
CAPACIDADE VALOR DO INVESTIMENTO INVESTIMENTO NA VALOR DAS OBRAS VALOR TOTAL DA
CONEXÃO PARA
NOME DO PROJETO DA USINA INVESTIMENTO NA CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO DA DO SISTEMA VALOR DA ERD² OBRA (USINA +
FAZENDA DO SOL
(MW) POR MW ($) DA USFV($) USFV(R$) ELÉTRICO (R$)¹ CONEXÃO)
(R$)
Campestre I 5 $ 1.100.000,00 $ 5.500.000,00 R$ 21.175.000,00 R$ 795.106,37 R$ 795.106,37 R$ - R$ 21.175.000,00
Miranda II 5 $ 1.100.000,00 $ 5.500.000,00 R$ 21.175.000,00 R$ 1.173.614,25 R$ 1.173.614,25 R$ - R$ 21.175.000,00
Monte Carmelo 5 $ 1.100.000,00 $ 5.500.000,00 R$ 21.175.000,00 R$ 3.406.817,75 R$ 2.440.850,00 R$ 965.967,75 R$ 22.140.967,75
Fernandópolis 3 $ 1.100.000,00 $ 3.300.000,00 R$ 12.705.000,00 R$ 530.000,00 R$ - R$ 530.000,00 R$ 13.235.000,00
Leme II 5 $ 1.100.000,00 $ 5.500.000,00 R$ 21.175.000,00 R$ 2.060.000,00 R$ - R$ 2.060.000,00 R$ 23.235.000,00
Palmeiras 5 $ 1.100.000,00 $ 5.500.000,00 R$ 21.175.000,00 R$ 818.904,44 R$ 785.044,44 R$ 33.860,00 R$ 21.208.860,00
SJRP - ANA 3 $ 1.100.000,00 $ 3.300.000,00 R$ 12.705.000,00 R$ 651.008,99 R$ 621.976,99 R$ 29.032,00 R$ 12.734.032,00
Porto Nacional 5 $ 1.100.000,00 $ 5.500.000,00 R$ 21.175.000,00 R$ 200.000,00 R$ - R$ 200.000,00 R$ 21.375.000,00
Taquaralto I 5 $ 1.100.000,00 $ 5.500.000,00 R$ 21.175.000,00 R$ 60.000,00 R$ - R$ 60.000,00 R$ 21.235.000,00
Sol do Norte I 5 $ 1.100.000,00 $ 5.500.000,00 R$ 21.175.000,00 R$ 2.600.000,00 R$ - R$ 2.600.000,00 R$ 23.775.000,00
TOTAL :> 46 $ 11.000.000,00 $ 50.600.000,00 R$ 194.810.000,00 R$ 12.295.451,80 R$ 5.816.592,05 R$ 6.478.859,75 R$ 201.288.859,75

VALOR DO DOLAR R$ 3,85

2.7 - MODELO DE NEGÓCIO (ver anexo 1 – definição da Aneel): O negócio está ancorado em 3
pilares: (a) Regulação; (b) Gestão e Operação e (c) Sustentabilidade.

(a) REGULAÇÃO: A política do setor elétrico brasileiro é regulada, setorizada e monitorada


pela ANEEL e dela depende toda a tomada de decisão para o projeto, portanto, a
empresa está participando de câmaras setoriais, associações de classes representativas,
visando estar antenada as mudanças ou alterações do setor. Ver análise SWOT.
(b) GESTÃO: São usadas as ferramentas disponíveis e necessárias para uma boa gestão,
tecnologia da informação de ponta (IOT / Contratos digitais / Computação nas nuvens,
etc.), através da plataforma SGED, com as seguintes características:
i. Governança: Está sendo adotada as melhores práticas de Gestão, Contábeis
e Compliance para o projeto, sendo contratado uma empresa de
Controladoria Externa para auditar os relatórios, demonstrativos e balanços
da empresa, trazendo para os acionistas, colaboradores e consumidores
transparências na gestão.

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ii. Formatação Jurídica da SPE: A constituição da Usina Geradora é uma SPE -
Sociedade de Propósito Específico, para Gerar e Comercializar Energia
Fotovoltaica, participando todos os sócios com direito a voto e poder de
decisão (sócios ostensivos). Também pode ser adotado outro regime de
sociedade SCP – Sociedade de Contas de Participação, pois, legislação
brasileira permite a criação de sociedade neste regime, para aqueles
investidores que não desejam participar do quadro de decisão da empresa,
ficando apenas com o bônus do negócio, ou seja, receber seus dividendos
ou lucro e sem “carregar” a responsabilidade da empresa, portanto o(s)
investidores podem ter sua(s) participação (ões) neste modelo de sociedade
(denominados de sócios ocultos). Esta opção é uma decisão do investidor.
iii. Proteção Jurídica / contratos: A interpretação da legislação do setor
elétrico para GD (é meio confusa) e nosso processo está totalmente
enquadrado, com clareza e dentro das resoluções da ANEEL. Esse modelo
de negócio requer arranjo jurídico bem definido para amparar as partes
envolvidas.
iv. Cláusula Golden Share: Esta cláusula faz parte do contrato de constituição
do Consórcio em favor da Fazenda do Sol, PJ constituída (Engecad Energia),
em “de acordo” com sistema regulatório e dos sócios de cada SPE. A
Engecad detém o Know How para fazer a gestão dos consorciados (PJ) e ou
cooperados (PF).

v. Definir os consumidores:
(a) A Geração Distribuída e Compartilhada em forma de adesão ao Consórcio (PJ) /
Cooperativa (PF), aplicando de 10% a 15% de desconto na tarifa da concessionária,
sem investimento por parte do consorciado (prosumidor).
(b) A estratégia do negócio é direcionar a distribuição da energia somente com
Consumidores que estão no Grupo B de consumo (BT baixa tensão) – PJ, (que não
está na demanda contratada de energia) e também PF, estes 2 grupos de consumo
não possuem nenhum tipo de desconto ou incentivo, portanto, pagam tarifa cheia
para as concessionárias, tornando o projeto muito interessante economicamente e
sustentavelmente, onde a percepção de economia é bastante acentuada.
vi. Forma de Cobrança: (PJ) em forma de boletas bancárias registradas e ou
débito em conta corrente. (PF) no cartão de crédito (crédito recorrente),
tendo garantia de recebimento de 1 ano, com renovação anual 90 dias antes
de cada vencimento do contrato, via web.
vii. Ativo Imobiliário da SPE:
É necessário aproximadamente 15 mil m² de área para geração de 1 MWp, ou seja, para
cada 5 MWp de energia, serão necessários (75 mil m² de área). As áreas onde serão
instaladas as usinas fazem parte do projeto, ou seja, são incorporadas à SPE, pelo período

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da vida das SPEs. Mas também podem ser arrendadas por 30 anos, renovadas por igual
período.

viii. Operação & Manutenção (O&M): Para obter um bom modelo de O&M é
necessário:
(a) Definir com critério os equipamentos (visando a performance); escolha do
fornecedor (visando o cumprimento do cronograma de instalação e
comissionamento).
(b) Optamos por fornecedor em regime “turn-key” – com Garantia de Performance e
todos os tipos de seguros, sendo a construção realizada por um “Epcista”.
(c) Temos hoje no Brasil fabricante e distribuidores que garante a entrega dos
equipamentos e eficiência de geração dos painéis por 30 anos. A China é o maior
parque fabricante do mundo, tendo vários fornecedores habilitados para
fornecimento.
(d) O monitoramento da geração, da segurança e manutenção, será exercido pela nossa
central de Operação (COP) localizada em Uberaba MG.
(e) A manutenção das usinas num raio de até 500 km de Uberaba MG, serão com
equipamentos e equipes próprias da Engecad. Nas demais regiões serão
terceirizadas com supervisão constantes e sob orientação e critérios da Engecad.

(C) SUSTENTABILIDADE E GERAÇÃO DE EMPREGO:


(a) Sustentabilidade: O projeto prevê a emissão e entrega do SELO VERDE ao
prosumidor que gera energia limpa e sustentável, sem emissão de CO2 na cadeia
produtiva, com tecnologia consolidada e rastreada, portanto, no futuro, a depender
das tratativas do governo brasileiro junto a ONU, iniciado com o tratado de Kyoto /
COP 21, poderá ser inserido nos programas de incentivo de obtenção de Crédito de
Carbono (que não está precificado neste Plano de Negócios).
(b) Geração de Emprego: Um dos grandes diferenciais do projeto é gerar energia de
forma sustentável, gerar Emprego e Renda na comunidade onde está instalada,
contribuindo de forma diferenciada para colocar o Brasil no topo da lista dos países
produtores de energia sustentável.

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2.8 - DIFERENCIAIS CONSTRUTIVO DO PROJETO:
(a) O perímetro da área (fazenda – onde se instalará a usina) serão todas cercadas, e
colocação de cerconcentinas, dessa forma, evitam-se possíveis danos provocados por
pessoas alheias, serão instaladas câmeras de monitoramento e terão segurança e
guarita 24h e monitoramento a distância.
(b) Utiliza-se o sistema de Seguidores do Sol (Tracker) na construção da usina, tornando os
painéis 20% (vinte por cento) mais eficiente na captação de radiação do sol e
consequentemente na geração de energia.

2.9 - ESTRATÉGIAS: MKT - POTENCIAL E PENETRAÇÃO DE MERCADO:

(a) Através de agência e ferramenta específica e integrado na WEB capta-se os


consumidores através da MD – mídia digital e realiza o fechamento tudo de forma
automática.
(b) Temos equipe própria e terceirizada na oferta da energia que usa nossa própria
ferramenta (aplicativo / site) para realizar a Reserva Técnica da Energia.
(c) Realizamos treinamento dos consultores das entidades associados ao projeto.
(d) Está previsto ações em rádios e outdoors locais.
(e) Material impressos e mídia digital para apoio aos parceiros e área comercial.
(f) A figura abaixo demonstra o número de unidades consumidoras por concessionárias. O
mercado consumidor é composto por: (a) residencial = 82%; (b) Comércio e Serviços =
9%; (c) outros = 9%.
TARIFAS SEM BANDEIRAS
BT - Com & Serv. MT - Consumo F.P. CUSD
Tarifa Média de Tarifa Média de Tarifa Média de
Número de Tarifa Média de
Fornecimento com Fornecimento com Fornecimento com Tarifa Média de
Empresa Unidades Fornecimento (R$
Impostos (R$ / Impostos (R$ / Impostos (R$ / Fornecimento
Consumidoras / MWh)
MWh) MWh) MWh)
CEBDIS - CEB DISTRIBUIÇÃO S.A. 1.301.524 R$ 476,94 R$ 628,14 R$ 976,58 R$ 687,24 R$ 14,93
CELG-D - CELG DISTRIBUIÇÃO S.A. (ENEL-GO) 2.574.336 R$ 430,25 R$ 671,52 R$ 851,64 R$ 477,94 R$ 27,69
CELPA - CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S.A. - CELPA 2.119.123 R$ 591,50 R$ 857,47 R$ 845,60 R$ 440,96 R$ 31,87
CEMIG-D - CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A 8.543.060 R$ 526,15 R$ 753,72 R$ 846,93 R$ 465,90 R$ 21,06
COELBA - COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA 4.520.807 R$ 432,64 R$ 649,80 R$ 772,64 R$ 376,02 R$ 36,36
COPEL-DIS - COPEL DISTRIBUICAO S.A. 4.556.485 R$ 445,37 R$ 692,93 R$ 768,97 R$ 507,74 R$ 22,12
CPFL- PIRATININGA - COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ 941.541 R$ 434,36 R$ 568,47 R$ 609,34 R$ 400,17 R$ 12,95
CPFL SANTA CRUZ - COMPANHIA LUZ E FORÇA SANTA CRUZ 144.538 R$ 498,73 R$ 657,20 R$ 642,25 R$ 347,65 R$ 17,93
CPFL SUL PAULISTA - COMPANHIA SUL PAULISTA DE ENERGIA 48.582 R$ 491,48 R$ 641,46 R$ 785,25 R$ 494,02 R$ 31,09
CPFL-PAULISTA - COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ 2.873.962 R$ 433,85 R$ 562,28 R$ 631,60 R$ 419,44 R$ 12,76
EDEVP - EMPRESA DE DISTRIBUICAO DE ENERGIA VALE PARANAPANEMA173.964
S.A. (ENERGISA-SP)
R$ 456,01 R$ 593,06 R$ 644,25 R$ 402,53 R$ 19,15
EDP ES - ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S/A. 1.460.316 R$ 479,78 R$ 695,49 R$ 805,21 R$ 530,27 R$ 27,11
EDP SP - EDP SÃO PAULO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. 1.487.984 R$ 432,02 R$ 548,25 R$ 624,42 R$ 589,98 R$ 13,79
ELEKTRO - ELEKTRO REDES S.A. 2.244.222 R$ 475,35 R$ 614,70 R$ 827,20 R$ 529,50 R$ 24,63
ELETROPAULO - ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE 4.667.773
SÃO PAULO S.A. R$ 420,92 R$ 550,28 R$ 623,96 R$ 456,20 R$ 14,41
ELFSM - EMPRESA LUZ E FORÇA SANTA MARIA S.A. 99.052 R$ 504,90 R$ 719,59 R$ 779,97 R$ 531,74 R$ 27,35
EMG - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. 421.022 R$ 511,25 R$ 737,34 R$ 705,50 R$ 376,75 R$ 28,91
EMS - ENERGISA MATO GROSSO DO SUL - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA932.202
S.A. R$ 509,84 R$ 655,72 R$ 705,50 R$ 376,75 R$ 24,43
EMT - ENERGISA MATO GROSSO - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.1.098.688 R$ 505,04 R$ 749,50 R$ 835,05 R$ 462,37 R$ 23,31
ENEL RJ - AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S.A. 1.665.000 R$ 537,15 R$ 841,79 R$ 1.042,03 R$ 561,96 R$ 39,15
ETO - ENERGISA TOCANTINS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. 413.120 R$ 546,19 R$ 793,85 R$ 863,11 R$ 436,03 R$ 37,77
LIGHT - LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S A 3.497.482 R$ 518,05 R$ 810,56 R$ 812,69 R$ 506,54 R$ 24,89

Fonte: Aneel No quador acima, demonstra o valor do KW/h praticado pelas concessionárias,
sem bandeiras.

2.10 - DIFERENCIAIS DO PROJETO PARA O CONSUMIDOR – BENEFÍCIOS (Argumentos Para


Adesão):

(a) Sustentabilidade – Contribuindo para um futuro melhor e sustentável do planeta, gera


sua própria energia através de uma fonte renovável. Seu negócio ou sua residência terá
o Selo Verde, emitido pela maior certificadora do mundo.

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(b) Redução da carga tributária. A energia produzida pela FAZENDA DO SOL possui isenção
de ICMS em todos os estados brasileiros.
(c) Redução do Custo de Energia, aplicando desconto na tarifa de 10% a 15% (depende da
concessionária) e reduz o custo operacional do serviço ou produto produzido pela
empresa.
(d) Sem Investimento - A energia da Fazenda do Sol não tem necessidade Investimento em
projetos, licenças, equipamentos, operação e manutenção, aquisição de área ou fração
solo.
(e) Gerar sua própria energia, sem necessidade de adquirir, operar e realizar manutenção
no sistema, beneficiando e oportunizando aqueles que têm instalações limitadas ou
não possuem espaço físico para instalar equipamentos.
(f) Sem Adequação - não precisa realizar adequação na empresa para receber a energia
sustentável da Fazenda do Sol.
(g) Flexibilidade na adequação da quantidade de KWh consumo, para cima ou para baixo.
(h) Sem taxa de adesão, o consorciado não é sócio do empreendimento, somente é sócio
do consórcio com livre adesão e sem taxa de adesão.

2.11 PARCERIAS ESTRATÉGICAS PARA COLOCAÇÃO DA ENERGIA:


(a) Está sendo realizado “parcerias” com entidades de classes para colocação da
energia junto aos seus associados, em Minas Gerais: FIEMG e FCDL já estão
firmadas as parcerias. Em outros estados, assim que define o investimento
permitindo a expansão de novas usinas em novas áreas de concessão
(concessionárias); por exemplo, Leme – SP – já estamos em processo de
consolidar a parceria com a Associação Comercial e Industrial de Leme (ACIL).
(b) As primeiras usinas no triângulo mineiro encontram-se com 100% da energia colocada
em regime de RT – Reserva Técnica. E a usina de nova ponte já está com o consórcio e
SPE devidamente constituído e registrado.

(c)
(d)
(e)
(f)
(g)
(h)
(i)
(j)
(k)
(l)

ANÁLISE SWOT

11
3 ANÁLISE DE SWOT

FORÇAS Nota Peso Pts


Tranferência do "know how" e credibilidade da
.1 Concordo Totalmente Muito Importante
empresa mãe / reconhecida
.2 Projeto inovador "aceito por todos e gera fidelização" Concordo Totalmente Muito Importante
.3 Sistema de gestão em nuvem / SGED ERP Concordo Totalmente Muito Importante
.4 Estratégia de crescimento Concordo Totalmente Muito Importante
.5 Governança / Compliance Concordo Totalmente Muito Importante
Colaboradores com competências singulares
.6 Concordo Totalmente Muito Importante
(capacidade técnica)
Escalabilidade e Localização estratégica das usinas e
.7 Concordo Totalmente Muito Importante
parceria locais para desenvolvimento dos projetos
.8 Central de Operação (infraestrutura adequada) COD Concordo Totalmente Muito Importante
.9 Canais de venda diversos / parcerias Concordo Totalmente Muito Importante
.10 Engenharia "in house" / Eficiência operacional Concordo Totalmente Muito Importante
.11 Construção | Epecistas especializados "turn kee" Concordo Totalmente Muito Importante
.12 Base de clientes (base da piramede de consumo) RT Concordo Totalmente Muito Importante

.13 Financiadores interessados (muitos) Concordo Totalmente Muito Importante


.14 Garantia de inadimplência / Seguradora internacional Concordo Totalmente Muito Importante
.15 Responsabilidade Socioambiental (Selo verde / REC) Concordo Totalmente Muito Importante
150

FRAQUEZAS Nota Peso Pts


.1 Empresa nova / iniciante Concordo Totalmente Importante
.2 Diferencial competitivo Discordo Totalmente Importante
.3 Tecnologia gestão compartilhada Concordo Parcialmente Muito Importante
.4 Alto conhecimento dos serviços prestados Concordo Totalmente Muito Importante
.5 Alto custo (investimento MW) Concordo Parcialmente Muito Importante
Colaboradores dependentes de conhcimentos
.6 Concordo Parcialmente Muito Importante
especificos

.7 Canais de venda (poucos) Concordo Parcialmente Importante

.8 Engenharia do proprietário Concordo Parcialmente Importante


.9 Clientes em várias cidades Discordo Totalmente Sem Importância
.10 Recursos financeiros limitados Concordo Totalmente Muito Importante
.11 Localizar e negociar áreas estratégica Discordo Parcialmente Muito Importante
"Consultoria" especializada para Certifcado Energias
.12 Concordo Parcialmente Muito Importante
Renováveis - REC / Selo Verde
Acompanhamento e participação de foruns e eventos Não Concordo e nem
.13 Muito Importante
do setor com alinhamento juridico especialista Discordo
.14 Não ter "um" projeto pronto "funcionando" Concordo Parcialmente Importante
.15
91

12
OPORTUNIDADES Nota Peso Pts
.1 Mercado inexplorado Concordo Parcialmente Muito Importante
.2 Parcerias estratégicas (associação de classe) Concordo Totalmente Muito Importante
.3 Poucos concorrentes Concordo Parcialmente Muito Importante
.4 Políticas governamentais favoráveis Concordo Parcialmente Muito Importante
.5 Nicho de merecado definido (Grupo B3) Concordo Totalmente Muito Importante
.6 Aumento tarifas e bandeiras anualmente Concordo Totalmente Muito Importante
.7 Inflação aplicada sobre a tarifa (a.a. sem acumular) Concordo Totalmente Muito Importante
.8 Acontecimentos / eventos do setor Fv Discordo Parcialmente Importante
.9 Interesse geral por iniciativas socioambientais Concordo Totalmente Muito Importante
.10 Novos modelos de negócios e parceria Concordo Parcialmente Muito Importante
.11 Recursos essenciais abundantes "boms projetos" Concordo Totalmente Muito Importante

.12 Segmento de mercado definido Concordo Parcialmente Muito Importante

.13 Limitação fisica e financeira de "prosumidores - B3" Concordo Totalmente Muito Importante

.14 Grande interesse por parte da população Concordo Totalmente Muito Importante

Barreiras para desenvolvimento (limita novos


.15 Concordo Parcialmente Importante
entrantes)
.16 Resultado Econômico Atrativos: TIR e VPL ">" média Concordo Totalmente Muito Importante
139

AMEAÇAS Nota Peso Pts


.1 Saturação de mercado "prosumidores com ratimg" Concordo Parcialmente Importante
.2 Insegurança jurídica e regulatória (futuro) Concordo Parcialmente Muito Importante
.3 Concorrente: vantagens combinadas "telefonia / energia" Concordo Parcialmente Muito Importante
.4 Políticas públicas / Leis protencionistas Concordo Totalmente Muito Importante
Limite potência para obtenção do incentivo e isenção do Não Concordo e nem
.5 Muito Importante
ICMS (1 MW) Discordo
.6 Operação sem maturidade Concordo Totalmente Importante
.7 O&M sem parametros reais e tropicalizados Discordo Parcialmente Muito Importante
.8 Flutuação do dólar "equipamentos importados" Concordo Totalmente Muito Importante
.9 Concessionárias de energia "concorrentes" Concordo Totalmente Muito Importante
.10 Concorrentes com descontos acima da média Concordo Parcialmente Importante
.11 Segmentação de clientes e estagnação de mercado Discordo Parcialmente Importante
Barreiras: (1) concessionárias (algumas) ainda não sabem
.12 Concordo Parcialmente Muito Importante
lidar com o assunto
.13 Barreiras: (2) interpretação e diagnósticos diferentes Concordo Parcialmente Muito Importante
Barreiras: (3) Dificuldade de conseguir "ligar e desligar" rede
.14 Concordo Totalmente Muito Importante
e conexão da usina. Muita demora depois de pronta
Dificuldade de conseguir integrar "API - sistema infomação"
.15 Concordo Totalmente Importante
junto a cada concessionária
.16 Impossibilidade de oferta para novos mercados Concordo Parcialmente Sem Importância
116

13
3.1 - GRÁFICO DA ANÁLISE DE SWOT

4 PROPOSTA PARA INVESTIMENTO

4.1 - CONCEITO:

(a) cada SPE é proprietária de cada usina de 1 a 5 MW. Cada SPE cederá cotas para o
investidor.
(b) Para implantação do projeto serão necessários aproximadamente: R$ 4,5 MM de
investimento em cada usina de 1 MWp instalado, sendo: (i) R$ 3,2 MM para planta
(equipamentos); (ii) 0,8 MM para Trackers e (iii) R$ 0,5 MM para terraplanagem,
periféricos de proteção, cercamento, etc. As melhorias na rede da concessionária, para
conexão da usina não está incluído nestes valores.
(c) O projeto e seu fluxo de caixa privilegia a recuperação do Investimento realizado pelo
investidor ou fonte de financiamento. Estamos trabalhando com 12 anos para que o
Investimento seja pago ou devolvido, embora o payback (*) seja de 8 anos. (*
descontado o fundo reserva para reposição equipamentos e seguro inadimplência).

4.2 - O INVESTIDOR PODERÁ RECEBER O INVESTIMENTO DA SEGUINTE FORMA:

(a) Equity: com participação na SPE pelo período de 30 anos e renováveis. Neste caso torna-
se sócio da SPE e privilegia o retorno do capital corrigido a 4% a.a. durante 12 anos mais

14
participação sobre o lucro (dividendos) conforme percentual de sua participação em
cota parte.
(b) Empréstimo:
i. Recebe os valore emprestado - atrelado ao preço inicial por MW + correção
(escolher o indexador) pelo período de 12 anos. Neste caso terá a própria
planta UFV como garantia e poderá ser sócio oculto ou participação direta
na SPE.
ii. Recebe os valores emprestado - atrelado ao indexador (escolher) e obter
uma TIR mínima de 12% a.a. (garantido). Neste caso terá a própria planta
UFV como garantia e poderá ser sócio oculto ou participação direta na SPE.

4.3 - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO: (Exemplo UFV 5,2 MWp de Nova Ponte MG)

5 PREMISSAS DO RESULTADO ECONÔMICO.

5.1 – VARIÁVEIS SOBRE O PROJETO (Unidades Triangulo Mineiro)

(a) Radiação solar global horizontal (média Triângulo Mineiro) = 5,3 kWm/m²/dia
(b) Perda de eficiência de geração nos painéis 0,7% a.a. + 3% no 1º ano
(c) Prazo do projeto (vida da SPE) = 30 anos
(d) Produção média (Kw/h mês) para 1 MW = 130.000
(e) Tracker c/ eficiência de 20% - Produção ano = 1.872.000 kW/h/a por 1 MWp.
Existem regiões que não faz sentido a colocação do tracker.

5.2 - REAJUSTES TARIFA:


(a) Inflação = 4% a.a.
(b) Reajustes tarifas - a Aneel (visando recuperar perdas) nos próximos 3 anos
concederá 7% a.a. (2019, 2020 e 2021). Estamos projetando 4% nos demais 27 anos.

15
(c) A média reajustes de tarifas (a + b) serão de 7,27% a.a. durante 30 anos. No quadro
abaixo veja histórico de aumento tarifas de 2013 a 2018 – não incluídas reajustes de
bandeiras.
(d) Reajuste Bandeiras (não cumulativo) = 3,0% a cada ano.

Histórico de Reajustes / Revisão Tarifária​


​2013 a 2018
​RESOLUÇÃO
DATA​​ ​AJUSTE MÉDIO HOMOLOGATÓRI ​M OTIVO
A
​Revisão
​24/01/2013 -18,94% ​Resolução 1.422
Extraordinária
​05/04/2013 3,06% ​ esolução 1.507 ​Revisão Periódica
R
07/04/2014​ 16,33% ​Resolução 1.700 ​Reajuste Tarifário
​Revisão
27/02/2015​ 28,80% ​Resolução 1.858
Extraordinária
07/04/2015​ 7,07% ​Resolução 1.872 ​Reajuste Tarifário
​24/05/2016 3,78% ​Resolução 2.076 ​Reajuste Tarifário
​23/05/2017 -10,66% ​Resolução 2.248 ​Reajuste Tarifário
22/05/2018​ 23,19% ​Resolução 2.396 ​Revisão Periódica
TOTAL 52,63%
MÉDIA 8,77%
Conforme ​lei 13.673 de 05/06/2018
*Fonte: site ANEEL, que divulga impacto percebido pelos consumidores
cativos,sem contemplar o reajuste dos consumidores livres​
https://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Paginas/Historico.aspx

5.3 RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO


(a) (Capex) corrigido a 4% a.a. (percentual indicador da inflação)
(b) O projeto global apresenta TIR acima de 20%, mas o investidor deverá observar o seu
retorno que tem garantia de TIR mínima de 12% a.a.

5.4 FUNDO RESERVA PARA REINVESTIMENTOS E INADIMPLÊNCIA


(a) Está previsto reter valores durante o período de amortização do financiamento /
investimento para troca de equipamentos e inversores no 10º ano; 20º ano e 30º ano.
(b) Está previsto reter 3% do faturamento bruto para cobrir possíveis inadimplências.

5.5 CAPEX: valor aproximado de R$ 4,5 MM


(a) A planta (painéis, inversores e cabeamento) tem valor estimado em R$ 3,2 MM por MW
– varia de fornecedor para cima ou para baixo.
(b) O Tracker tem valor estimado em R$ 800 mil por MW – valor aproximado, pois depende
de fabricante e tecnologia adotada para a planta.
(c) Outros: Obras civis, terraplanagens, projetos, cercamento, etc. tem valor estimado em
500 mil MW, também depende do local onde será instalado a UFV.
(d) A obra de melhoramento de rede para conexão da UFV depende do local, distância da
subestação, concessionária, etc. – conforme informação e parecer de acesso liberado
pela concessionária.

5.6 OPEX: % - percentual aplicado sobre receita bruta:


(a) Seguros: Patrimonial = 1% (+) Garantia de Inadimplência (em estudo*) ou Fundo Reserva
= 3%. Total de 4% sobre receita bruta;
(b) Segurança: Vigilância 24h + Monitoramento on line = 2 % sobre receita;

16
(c) CUSD – Demanda = 17,47% sobre receita bruta. Esse percentual varia de concessionária
em até 100%, por exemplo estado da Bahia.
(d) Gestão Consorciados = 12% sobre receita;
(e) O&M: Operação e Manutenção = 3% sobre receita bruta.
(*) Sugerimos apropriar de 3% (três por cento) da receita bruta e colocar
como fundo reserva para cobrir a possível inadimplência, dessa forma, o
resultado econômico pode ser melhor ao final de cada período.

5.7 - REDUÇÃO DE RECEITAS APLICADO NO PLANO DE NEGÓCIOS:


(a) Data-Sheet: Está previsto no primeiro ano de operação, atribuir uma perda de 3% (três
por cento) da capacidade de geração da UFV e mais 0,7% (zero virgula sete por cento)
a.a. durante 30 anos.
(b) Tarifa Binômia: Foi realizado em 2018 Consulta Pública 010 da ANEEL (CP 010), visando
tirar subsídios da TUSD / TUST. E no ano de 2019 deverá a ANEL indicar a decisão de
aplicar ou não a Tarifa Binômia para os contratos de GD a partir de 2020. Portanto, caso
seja implantada a Tarifa Binômia em 2020, nosso plano de negócio está prevendo o
impacto de 10% (dez por cento) sobre a receita bruta (aplicado sobre a tarifa).

5.8 – ANEXOS:
(a) No anexo 1 – demonstra os argumentos (site da Aneel) sobre a GD e sua legalidade.
(b) No anexo 2 – apresenta um quadro do resumo completo de investimento e retorno
econômico da usina de Leme SP.
(c) No anexo 3 – apresenta o DRE – da usina de Leme – SP.

ENGECAD ENERGIA – FAZENDA DO SOL

17
18
Tabela 1 | RESUMO DO PN - CONSIDERANDO ENERGIA PRODUZIDA E CONSUMIDA NA ÁREA DE CONCESSÃO: SP - ELEKTRO | PROJETO: LEME | Anexo 2
A(s) Usina(s) Gera 8,71735896 MI de kWh no 1º ano com 5 MWp Instalado, com eficiência do Tracker de 20% | Com perda eficiência de 3% no 1º ano (data sheet) e 0,7% a.a. durante 30 anos (paineis FV).
Projeto prevê a adoção de 10% ref. a possível Tarifa Binômia que poderá ser implantada a partir do ano de 2020 sobre a GD, conforme revisão da resolução 687 em consulta pública CP-010 ANEEL, prevendo
o desincentivo do ICMS sobre a TUSD e TUST.
Previsto Contratação Seguro = 4% Sendo: 1% Seguro Patrimonial; 3% Destinado ao Seguro Crédito junto a seguradora visando cobrir a inadimplência. | Seguro proteção câmbio [HEDGE] de 0% a.a. pelo
período do financiamento internacional. | Os valores ref. ao(s) Seguro(s) estão incluídos no OPEX.
Previsto CUSD - Contrato Utilização do Sistema Distribuição no valor de R$ 1,4779381446 MI ano, ref. a 5 Usina(s) de 1 MW, que representa 20,3711939607471% do Faturamento SPE, Incluso no OPEX.
A ANELL determina que projetos de GD seja limitado a 5 MWp. | Todos estados brasileiros, exceto MG, limitam o Convênio a 1 MWp por SPE (para obter a isenção do ICMS). A Engecad para novos Projetos
em MG também adotará 1 MW por SPE[*].
CAPEX: INVESTIMENTO TOTAL de R$ 23,7205MI (+) R$ 300 MIL CAPITAL de GIRO - QUE SERÁ DEVOVLIDO no 1º SEMESTRE de OPERAÇÃO da USINA | CAPEX: (+) PART. SPE na REDE R$ 0,618 MI. | A
CONC. EXECUTA OBRA / REDE no VR. R$ = 2,06 MI
Preço Monetização da Energia ( MWh) no 1º ano = R$ 0,8272027491 já com desc. de 12% | Prevendo reajustes médios por 30 anos c/ 7,27586206896552% a.a. | Sendo: (a) 4% / Inflação; (b) 3,4% / Reaj.
da Aneel. | Reajuste Bandeiras de 3% NÃO CUMULATIVOS | Considerando Mix de Vendas: 100% para (BT - Grupo B3 - Comercio & Serviços) com 12% desconto na tarifa | 0% da energia (MT - Grupo A)
com 0% desconto na tarifa; | Previsão Desc. Tarifa Binômia a partir ano 2020 = 10% (+) Desc. ICMS BT 0%.
OPEX = 43,4762797504662%. do FAT. BRUTO = R$ 261,521653604859 MI ao longo de 30 anos. | Planta de 1 MW o custo de Segurança 24h é alto, superior a 10% do FB.
REINVESTIMENTOS: (10º ano; 20º ano e 30º ano) = FUNDO RESERVA: R$ 11,774440760078 MI. | (a) Fundo Reserva Durante o Período 10 anos = 8,28605690405974% do VR. CAPEX. = R$
1,96549412792749 MI | (b) Fundo Reserva do 11º ao 20º ano = 15,5761935639562% do VR. CAPEX. = R$ 3,69475099433824 MI. | Fundo Reserva do 21º ao 30º ano = 25,7759981358415% do VR. CAPEX.
= R$ 6,11419563781228 MI.
O PN PREVÊ RETORNO DO CAPITAL 12 ANOS COM 0 ANO DE CARÊNCIA | JUROS DE 4% a.a. = R$ 29,88783 MM (+) PARTICIPAÇÃO EM 50% DAS COTAS DA SPE (EQUITY) = R$ 120,006115682338 MM =
SOMA TOTAL de R$ 149,893945682338 MM em 30 anos | TIR = 15,1642215055976% | VPL = R$ 53,4640209736385 MM | PAYBACK = 9 ANOS, CONSIDERANDO 1 ANO P/ IMPLANTAÇÃO.
PAGAMENTO DO FINANCIAMENTO DA USINA = EQUITY ↑ PREVILEGIANDO A DEVOLUÇÃO DO CAPITAL EM 12 ANOS
19
DRE DO PROJETO = 30 ANOS REF. A 5 USINA(s) DE 1 MW EM SP - ELEKTRO | PERDA EFICIÊNCIA GERAÇÃO DE 0,7% aa. (+) PERDA PROD. NO 1º ANO = 3% DATA SHEET | EFICIÊNCIA TRACKER = 20% | MIX DE VENDAS: (a) 100% C/ 12% DESC. (BT - BAIXA TENSÃO GRUPO B3) (b) 0%
C/ 0% DESC. (MT - MÉDIA TENSÃO ) | DESC. ICMS = 0% | PREVENDO DESC. TARIFA BINÔMIA A PARTIR ANO 2020 = 10% | CAPEX / INVEST.: R$ 21,6605 MI ou U$$ 5,6261038961039 MI. | DIVIDENDOS: 90% DURANTE FINANCIAMENTO E 96% APOS FINANC..
Tabela 3 - ||| ANO => 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 11º ano 12º ano 13º ano 14º ano 15º ano 16º ano
Energia Injetada (KW - MI ano) 8.717,36 8.656,34 8.595,74 8.535,57 8.475,82 8.416,49 8.357,58 8.299,07 8.240,98 8.183,29 8.126,01 8.069,13 8.012,65 7.956,56 7.900,86 7.845,55
Energia Injetada (KW - mês ) 726,447 721,361 716,312 711,298 706,319 701,374 696,465 691,590 686,748 681,941 677,168 672,427 667,720 663,046 658,405 653,796
PV MÉDIO - MWh - Consorc. SP - ELEKTRO R$ 808,0 R$ 807,20 R$ 896,00 R$ 994,56 R$ 1.064,17 R$ 1.138,67 R$ 1.218,37 R$ 1.303,66 R$ 1.394,92 R$ 1.492,56 R$ 1.597,04 R$ 1.708,83 R$ 1.828,45 R$ 1.956,44 R$ 2.093,39 R$ 2.239,93
Reajustes + Inflação a.a. 11,00% 11,00% 11,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00%
RECEITA BRUTA: C/ BANDEIRAS = 3% a.a. 7.255.039 7.197.050 7.932.804 8.743.775 9.290.348 9.871.088 10.488.130 11.143.743 11.840.338 12.580.477 13.366.883 14.202.447 15.090.242 16.033.533 17.035.789 18.100.696
DESPESAS: 6.636.153 6.669.018 6.967.555 7.320.323 7.538.459 7.769.016 8.018.927 8.289.402 8.581.728 8.897.269 9.237.478 9.603.895 8.021.452 8.524.373 9.058.732 9.626.493
OPEX 43,4762797504662% | C/ Engecad=12%. 3.154.221 3.129.010 3.448.888 3.801.468 4.039.098 4.291.582 4.559.849 4.844.885 5.147.738 5.469.524 5.811.423 6.174.696 6.560.676 6.970.784 7.406.527 7.869.509
Amort. em 12 a c/ 0 a Carência + Juros: 4% aa. 2.925.528 2.846.460 2.767.392 2.688.323 2.609.255 2.530.187 2.451.118 2.372.050 2.292.982 2.213.913 2.134.845 2.055.777 0 0 0 0
IMPOSTOS (Luc. Presumido) 556.403 693.548 751.275 830.532 890.106 947.247 1.007.960 1.072.468 1.141.008 1.213.833 1.291.209 1.373.423 1.460.776 1.553.589 1.652.205 1.756.984
ANEXO 3 DRE

Depreciação 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017
EBITDA 4.100.818 4.068.040 4.483.916 4.942.307 5.251.250 5.579.506 5.928.281 6.298.858 6.692.599 7.110.954 7.555.460 8.027.751 8.529.566 9.062.749 9.629.262 10.231.187
Fluxo Caixa LIQ. (ano) 618.887 528.032 965.249 1.423.452 1.751.889 2.102.072 2.469.203 2.854.340 3.258.610 3.683.208 4.129.405 4.598.552 7.068.790 7.509.160 7.977.057 8.474.203
DIVIDENDOS (-) Fundo Reserva 556.998 475.229 868.724 1.281.106 1.576.700 1.891.865 2.222.283 2.568.906 2.932.749 3.314.887 3.716.465 4.138.696 6.786.038 7.208.793 7.657.975 8.135.235
FUNDO RESERVA (Deduzido dos Dividendos) 61.889 52.803 96.525 142.345 175.189 210.207 246.920 285.434 325.861 368.321 412.941 459.855 282.752 300.366 319.082 338.968
INVESTIDOR = 50% S/ DIV. + JUROS + PARC.FIN. 3.204.027 3.084.074 3.201.754 3.328.877 3.397.605 3.476.119 3.562.260 3.656.503 3.759.356 3.871.357 3.993.077 4.125.125 3.393.019 3.604.397 3.828.987 4.067.617
Tabela 3 - ||| ANO => 17º ano 18º ano 19º ano 20º ano 21º ano 22º ano 23º ano 24º ano 25º ano 26º ano 27º ano 28º ano 29º ano 30º ano TOTAL
Energia Injetada (KW - MI ano) 7.791 7.736 7.682 7.628 7.575 7.522 7.469 7.417 7.365 7.313 7.262 7.211 7.161 7.111 R$236.632
PV MÉDIO - MWh - Consorc. SP - ELEKTRO R$ 2.396,72 R$ 2.564,50 R$ 2.744,01 R$ 2.936,09 R$ 3.141,62 R$ 3.361,53 R$ 3.596,84 R$ 3.848,62 R$ 4.118,02 R$ 4.406,28 R$ 4.714,72 R$ 5.044,75 R$ 5.397,88 R$ 5.775,74 R$76.590
Custo de Produção (MWh) C/ Financ. R$ 1.313,08 R$ 1.405,19 R$ 1.503,75 R$ 1.609,21 R$ 1.722,05 R$ 1.842,80 R$ 1.971,99 R$ 2.110,23 R$ 2.258,15 R$ 2.416,43 R$ 2.585,79 R$ 2.767,00 R$ 2.960,90 R$ 3.168,37 R$45.507
Reajustes + Inflação a.a. 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00% 7,00%
RECEITA BRUTA: C/ BANDEIRAS = 3% a.a. 19.232.171 20.434.374 21.711.726 23.068.926 24.510.965 26.043.145 27.671.102 29.400.823 31.238.669 33.191.398 35.266.192 37.470.682 39.812.974 42.301.683 R$601.527.212
DESPESAS: 10.229.746 10.870.707 11.551.736 12.275.335 13.044.166 13.861.057 14.729.012 15.651.223 16.631.081 17.672.190 18.778.379 19.953.716 21.202.523 22.529.393 R$349.740.540
OPEX 43,4762797504662% | C/ Engecad=12%. 8.361.432 8.884.105 9.439.451 10.029.511 10.656.456 11.322.591 12.030.366 12.782.384 13.581.411 14.430.385 15.332.428 16.290.858 17.309.200 18.391.198 R$261.521.654
Amort. em 12 a c/ 0 a Carência + Juros: 4% aa. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 R$29.887.830
IMPOSTOS (Luc. Presumido) 1.868.313 1.986.602 2.112.285 2.245.824 2.387.711 2.538.467 2.698.646 2.868.839 3.049.670 3.241.805 3.445.951 3.662.858 3.893.323 4.138.195 R$58.331.057
Depreciação 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 722.017 R$21.660.500
EBITDA 10.870.738 11.550.268 12.272.276 13.039.415 13.854.509 14.720.555 15.640.737 16.618.439 17.657.258 18.761.013 19.933.764 21.179.823 22.503.774 23.910.485 R$340.005.559
Fluxo Caixa LIQ. (ano) 9.002.425 9.563.666 10.159.991 10.793.592 11.466.799 12.182.088 12.942.090 13.749.600 14.607.587 15.519.207 16.487.813 17.516.966 18.610.451 19.772.290 R$251.786.672
DIVIDENDOS (-) Fundo Reserva 8.642.328 9.181.120 9.753.591 10.361.848 11.008.127 11.694.805 12.424.407 13.199.616 14.023.284 14.898.439 15.828.300 16.816.287 17.866.033 18.981.398 R$240.012.231
FUNDO RESERVA (Deduzido dos Dividendos) 360.097 382.547 406.400 431.744 458.672 487.284 517.684 549.984 584.303 620.768 659.513 700.679 744.418 790.892 R$11.774.441
INVESTIDOR = 50% S/ DIV. + JUROS + PARC.FIN. 4.321.164 4.590.560 4.876.796 5.180.924 5.504.063 5.847.402 6.212.203 6.599.808 7.011.642 7.449.220 7.914.150 8.408.144 8.933.016 9.490.699 R$149.893.946
Anexo 1 – Compreendendo a Geração Distribuída (por: SRD - publicado: 28/09/2015 10:48, última
modificação: 15/08/2018 14:11 – site Aneel).

Micro e Minigeração Distribuídas

Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o
consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração
qualificada e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Trata-se da
micro e da minegeração distribuídas de energia elétrica, inovações que podem aliar economia financeira,
consciência socioambiental e autossustentabilidade.

Os estímulos à geração distribuída se justificam pelos potenciais benefícios que tal modalidade pode
proporcionar ao sistema elétrico. Entre eles, estão o adiamento de investimentos em expansão dos
sistemas de transmissão e distribuição, o baixo impacto ambiental, a redução no carregamento das redes,
a minimização das perdas e a diversificação da matriz energética.

Com o objetivo de reduzir os custos e tempo para a conexão da microgeração e minigeração;


compatibilizar o Sistema de Compensação de Energia Elétrica com as Condições Gerais de Fornecimento
(Resolução Normativa nº 414/2010); aumentar o público alvo; e melhorar as informações na fatura, a
ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 687/2015 revisando a Resolução Normativa nº 482/2012.

Principais inovações.

Segundo as novas regras, que começaram a valer em 1º de março de 2016, é permitido o uso de qualquer
fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central
geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW) e minigeração distribuída aquela com potência
acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW, conectadas na rede de distribuição por meio de instalações de
unidades consumidoras.

Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele
período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses
seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses,
sendo que eles podem também ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo
titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse tipo
de utilização dos créditos foi denominado “autoconsumo remoto”.

Outra inovação da norma diz respeito à possibilidade de instalação de geração distribuída em


condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nessa configuração, a energia
gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.

A ANEEL criou ainda a figura da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se
unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem uma micro ou minigeração distribuída e utilizem
a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.

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Com relação aos procedimentos necessários para se conectar a micro ou minigeração distribuída à rede
da distribuidora, a ANEEL estabeleceu regras que simplificam o processo: foram instituídos formulários
padrão para realização da solicitação de acesso pelo consumidor e o prazo total para a distribuidora
conectar usinas de até 75 kW, que era de 82 dias, foi reduzido para 34 dias. Adicionalmente, a partir de
janeiro de 2017, os consumidores poderão fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido
junto à distribuidora pela internet.

Crédito de energia.

Caso a energia injetada na rede seja superior à consumida, cria-se um “crédito de energia” que não pode
ser revertido em dinheiro, mas pode ser utilizado para abater o consumo da unidade consumidora nos
meses subsequentes ou em outras unidades de mesma titularidade (desde que todas as unidades estejam
na mesma área de concessão), com validade de 60 meses.

Um exemplo é o da microgeração por fonte solar fotovoltaica: de dia, a “sobra” da energia gerada pela
central é passada para a rede; à noite, a rede devolve a energia para a unidade consumidora e supre
necessidades adicionais. Portanto, a rede funciona como uma bateria, armazenando o excedente até o
momento em que a unidade consumidora necessite de energia proveniente da distribuidora.

Condições para a adesão.

Compete ao consumidor a iniciativa de instalação de micro ou minigeração distribuída – a ANEEL não


estabelece o custo dos geradores e tampouco eventuais condições de financiamento. Portanto, o
consumidor deve analisar a relação custo/benefício para instalação dos geradores, com base em diversas
variáveis: tipo da fonte de energia (painéis solares, turbinas eólicas, geradores a biomassa, etc), tecnologia
dos equipamentos, porte da unidade consumidora e da central geradora, localização (rural ou urbana),
valor da tarifa à qual a unidade consumidora está submetida, condições de pagamento/financiamento do
projeto e existência de outras unidades consumidoras que possam usufruir dos créditos do sistema de
compensação de energia elétrica.

Por fim, é importante ressaltar que, para unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B),
ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o pagamento referente ao
custo de disponibilidade – valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100
kWh (trifásico). Já para os consumidores conectados em alta tensão (grupo A), a parcela de energia da
fatura poderá ser zerada (caso a quantidade de energia injetada ao longo do mês seja maior ou igual à
quantidade de energia consumida), sendo que a parcela da fatura correspondente à demanda contratada
será faturada normalmente.

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