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A cartilha da trabalhadora gestante

Rieu Olag
Projeto Urba Nova

SUBSECÇÃO II

Protecção da Maternidade

Artigo 272.º

(Direitos especiais)

1. Durante o período de gravidez e após o parto, a mulher trabalhadora tem os


seguintes direitos especiais:

a) Não desempenhar tarefas desaconselháveis ao seu estado ou que exijam


posições incómodas ou prejudiciais.

b) Não prestar trabalho extraordinário nem ser transferida de centro de trabalho,


salvo se localizado na mesma área geográfica e para permitir a mudança de
trabalho a que se refere a alínea anterior.

c) Não realizar a prestação de trabalho nocturno, nos casos a que se refere o nº 2


do artigo 271º e deixar de prestar, se o vinha prestando.

e) Interromper o trabalho diária 1 hora mais para aleitamento do filho sem


diminuição do salário.

f) Beneficiar das licenças de maternidade reguladas nos artigos seguintes.

2. Para gozar os direitos previstos no número anterior, deve a trabalhadora


comprovar o seu estado de gravidez perante o empregador, com toda a
antecedência possível, mediante a apresentação de documento emitido pelos
serviços de saúde, salvo se o seu estado for evidente.

3. As proibições constantes das alíneas a), b) e c) do nº 1 deste artigo aplicam-se


até três meses após o parto, podendo algumas delas ser prolongadas, se por
documento médico for justificada a necessidade de tal alargamento.

4. A proibição de despedimento salvo infracção disciplinar grave, estabelecida na


alínea d) do nº 1 deste artigo, mantém-se até um ano após o parto.

Artigo 273.º

(Licença de maternidade)
1. A trabalhadora tem direito, por altura do parto, a uma licença de maternidade de
três meses.

2. A licença de maternidade tem início quatro (4) semanas antes da data prevista
para o parto, devendo o tempo restante ser gozado após este.

3. A partir da licença a gozar após o parto é alargada de mais quatro semanas, no


caso de ocorrido parto múltiplo (gémeos).

4. Se o parto se verificar em data posterior à prevista no início da licença, é esta


aumentada pelo tempo necessário para durar nove semanas completas após o
parto.

5. Durante as primeiras semanas após o parto, a trabalhadora não voltar ao


serviço, mesmo que ela não pretenda gozar a totalidade da licença de maternidade.

6. Durante a licença, a trabalhadora recebe o subsídio de maternidade devido pela


Segurança Social.

7. A licença de maternidade é considerada como tempo de trabalho efectivo para


todos os efeitos.

Artigo 274.º

(Licença de maternidade em situações anómalas)

1. Em caso de aborto ou de nascimento de nado-morto, a licença a gozar após a


data da ocorrência é de seis semanas, não podendo a trabalhadora renunciar ao
seu gozo, e sendo aplicável o disposto nos nºs. 6 e 7 do artigo anterior.

2. Se o filho falecer antes do termo da licença de maternidade, cessa o seu gozo,


desde que decorridas seis semanas após o parto e a trabalhadora retorna o serviço
uma semana após o falecimento.

Artigo 275.º

(Licença complementar de maternidade)

1. Terminada a licença de maternidade, a que se refere o artigo 273º, a


trabalhadora pode continuar na situação de licença, por um período máximo de
quatro semanas, para acompanhamento do filho.

2. O período complementar não é remunerado e só pode ser gozado mediante


comunicação prévia ao empregador, com indicação da sua duração e desde que a
empresa não disponha de infantário ou creche.

Artigo 276.º

(Ausências durante a gravidez e após parto)

1. Durante o período de gravidez e até 15 meses após o parto, a trabalhadora tem


direito a faltar um dia por mês sem perda de salário, para acompanhamento
médico do seu estado e para cuidar do filho.

Artigo 277.º

(Rescisão do contrato por iniciativa da trabalhadora)


A trabalhadora, durante a gravidez e até 15 meses após o parto, pode rescindir o
contrato sem obrigação de indemnização, mediante aviso prévio de uma semana ao
empregador.

Artigo 278.º

(Protecção contra o despedimento por causas objectivas)

Durante a gravidez e até 12 meses após o parto, a trabalhadora goza do regime


especial de protecção contra o despedimento individual por causas objectivas e
contra o despedimento colectivo que o n.º 3 do artigo 233º e o n.º 3 do artigo 244º
estabelecem para os antigos combatentes e para os trabalhadores com capacidade
de trabalho reduzida.

OBS: Mediante a modalidade de contrato da Empresa - Rieu Olag Projeto Urba


Nova estabelecida com os seus trabalhadores (contrato por tempo determinado), o
artigo 278.º perde esse efeito, se a Empresa não quiser renovar o contrato pode o
fazer mediante aviso prévio obrigatório de 15 dias úteis. O mesmo se aplica do lado
da trabalhadora.

Artigo 279.º

(Complemento de férias)

O aumento de 1 dia de férias para as trabalhadoras com filhos menores de 14 anos


a seu cargo

Orientações de saúde

Cuidados durante a gestação

A importância das consultas

A importância da ecografia

A importância da amamentação

Cuidados após o parto

Experiências para compartilhar

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