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Os Objetos de estudo da Astronomia

Olhando para o céu em uma noite escura podemos ver um incrível número de estrelas. Incrível? Nem tanto. Um
pouco mais de 5000 objetos entre os 400 bilhões de estrelas que moram na nossa Galáxia, a Via Láctea.

Nossa curiosidade vai aumentando à medida que observamos com cuidado o céu que parece nos envolver. Nele
podemos distinguir muitos objetos completamente diferentes. Alguns são brilhantes (por quê?), outros são difusos
(por quê?). Alguns cintilam (por quê?), outros parecem ter uma luz fixa (por quê?). Nem todas as estrelas parecem ter
a mesma cor (por quê?). Algumas regiões parecem indicar ausência de estrelas, mostrando-se muito escuras (por
quê?) e se destacando entre regiões brilhantes. Em algumas épocas um cometa aparece no céu, com sua estranha
cauda (de onde vêm? Por que são tão diferentes das estrelas?). Subitamente, um risco luminoso no céu chama a
nossa atenção (o que foi isso?).

Se uma simples observação a olho nu nos mostra uma variedade tão grande de corpos a serem estudados imagine o
que é revelado quando usamos potentes telescópios. Em todo o Universo, seja qual for a distância considerada,
encontramos corpos celestes com propriedades diferentes. A física que ocorre nestes corpos, e que é a responsável
pelas propriedades que observamos, é a mais ampla possível. A astronomia incorporou todas as áreas da física. É esta
enorme riqueza da astronomia que nos obriga a estudar os vários corpo celestes com equipamentos e técnicas cada
vez mais sofisticadas e completamente diferentes. Cada objeto traz uma pergunta, cada pergunta uma surpresa, e
cada surpresa a certeza de que ainda sabemos muito pouco sobre o Universo.

Viajando até o fim (?) do Universo

Vamos fazer uma viagem saindo da Terra e passando por alguns dos corpos celestes que são objetos de estudo
dos astrofísicos

Ao sairmos da Terra passamos pelo único


satélite natural do nosso planeta, a Lua.
Este é o único corpo celeste já visitado,
pessoalmente, pelo ser humano. Várias
missões feitas pela agência espacial norte-
Lua
americana NASA durante o projeto Apollo
levaram homens e veículos para investigar
o solo lunar. O astronauta norte-
americano Neil Armstrong foi o primeiro
ser humano a pisar no solo lunar.

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Caminhando na direção do Sol chegamos
a Vênus, o planeta mais quente do
Vênus Sistema Solar. Sua atmosfera ácida e a
enorme pressão na sua superfície têm
dificultado bastante o seu estudo.

Chegamos a Mercúrio, o segundo menor


planeta do Sistema Solar e o mais próximo
Mercúrio do Sol. Sua superfície é coberta de
crateras o que lhe dá um aspecto bem
parecido com a nossa Lua.

Atingimos agora a estrela mais próxima de


nós, o Sol. Ele é um dos principais
responsáveis pela vida no nosso planeta.
Sol Uma estrela normal, como tantas outras,
alaranjada, que está evoluindo e que um
dia se encarregará de destruir todo o
sistema planetário que a acompanha.

Saindo do Sol, voltamos a cruzar as órbitas


de Mercúrio, Vênus e da Terra e nos
dirigimos ao planeta vermelho, Marte.
Certamente é o planeta mais estudado,
até agora, pelos astrônomos e também o
Marte mais visitado por sondas espaciais. Sua
superfície árida ainda esconde muitos
segredos. Embora menor que a Terra,
Marte se impõe pela geografia
exuberante, onde é marcante o maior
vulcão do Sistema Solar.

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Situados entre as órbitas de Marte e
Júpiter estes fragmentos de rochas são
resíduos da formação do Sistema Solar.
Conhecemos as órbitas bem
determinadas de cerca de 50000
asteróides e com menor precisão de mais
Cinturão de Asteroides 100000 deles. Quantos existirão nesta
região? Estão eles tão próximos uns dos
outros a ponto de oferecer perigo para
uma espaçonave, como aparece nos
filmes de ficção? A imagem ao lado
mostra o asteróide Ida acompanhado pelo
seu satélite, o asteróide Dactyl.

Lá está o gigante Júpiter, com sua bela e


estranha mancha vermelha. Ele e seus
satélites formam um verdadeiro sistema
planetário dentro do nosso Sistema Solar.
Júpiter A radiação emitida por ele é uma ameaça
a qualquer ser humano que se aproxime
deste planeta. Seus satélites e anéis
chamam a atenção. E um de seus
satélites, Io, tem vulcões em erupção!

Seus incríveis anéis encantam qualquer


astrônomo. Mas não é o único a possuí-
los pois Júpiter, Urano e Netuno também
Saturno
têm anéis. Além disso, Saturno é formado
principalmente por gases e, embora seja
um planeta gigante, ele é muito leve.

Enigmático, coberto por densas nuvens


formadas principalmente por hidrogênio e
hélio, Urano se caracteriza por ter um eixo
Urano
de rotação muitíssimo inclinado, o que faz
com que ele gire quase deitado em
relação aos outros planetas.

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Com o nome do deus dos mares da
mitologia grega, Netuno só poderia ter a
cor azul dos oceanos terrestres. Uma pena
Netuno
que esta cor não seja conseqüência da
presença de água mas sim dos gases que
formam a sua atmosfera.

Estamos longe de casa mas ainda não


atingimos o limite extremo do Sistema
Solar. O Cinturão de Edgeword-Kuiper é
uma região descoberta em 1992, situada
além de Netuno, na qual estão em órbita
pelo menos 70000 objetos com diâmetros
Cinturão de Edgeword-
maiores do que 100 quilômetros.
Kuiper
Acredita-se que esta região seja a fonte
dos cometas de curto período como, por
exemplo, o cometa Halley. A imagem ao
lado, obtida pelo Hubble Space Telescope,
mostra o objeto 1993SC, pertencente ao
Cinturão de Edgeword-Kuiper.

No dia 24 de Agosto de 2006, em reunião


histórica da União Astronômica
Internacional (IAU - International
Astronomical Union), realizada em Praga,
República Tcheca, após longa discussão
em torno da questão se Plutão deveria
continuar sendo considerado planeta,
chegou-se a conclusão que este astro
pertencia a uma outra familia, a dos
planetas anões, uma classificação
provisória para definir o grupo especial de
objetos trans-neptunianos.

A redefinição do que é um planeta tomou


Plutão
como base os seguintes parâmetros: o
corpo deve estar em órbita do sol; ser o
astro dominante em termos de trajetória
no espaço e ter forma aproximadamente
esférica, possuindo grande massa.

Mas por que somente depois de 76 anos


da descoberta de Plutão foi tomada esta
decisão?

Verdade seja dita, desde o seu


descobrimento, Plutão nunca foi
considerado um planeta pelos

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astrônomos, até mesmo por seu
descobridor, Clyde Tombaugh. Há muitas
décadas os astrônomos já vinham
travando acirradas discussões sobre este
assunto.

Com o Hubble Space Telesscope


descobrindo cada vez mais corpos no
Sistema Solar, inclusive maiores que
Plutão, era o momento para dar uma
classificação definitiva para esses
importantes astros distantes, pequenos e
gelados. Um outro motivo foi o sistema
educacional, que entraria em "colapso"
com o número crescente de planetas
sendo descobertos a cada dia. Com a
quantidade absurda de planetas ficaria
impossível serem estudados pelos jovens.

Agora sim, estamos chegando nos limites


do Sistema Solar. Estamos muito longe da
Terra. Desta região, de onde se originam
os chamados cometas de longo período,
Nuvem de Oort todo o resto do Sistema Solar seria
mesclado em um único ponto brilhante, o
Sol, uma pequenina estrela como
qualquer outra no firmamento. Muito
pouco se sabe sobre a Nuvem de Oort.

Saímos do Sistema Solar e começamos a viajar pela nossa Galáxia. O que mais nos impressiona é que, ao contrário
do que vemos quando olhamos o céu a partir da Terra, o espaço à nossa volta não está apinhado de estrelas. Ele é
escuro e muito frio. Fora do Sistema Solar é que a grande vastidão do espaço se torna ainda mais evidente.

Ainda temos que viajar muito antes de


chegarmos à estrela mais próxima de
nós, a Próxima Centauri. Na verdade ela
faz parte de um sistema triplo de estrelas
formado pelas estrelas Alpha Centauri A,
Estrelas
Alpha Centauri B e Alpha Centauri C,
mais próximas
também chamada de Próxima Centauri.
Durante o movimento orbital das estrelas
deste sistema é a menor delas, Próxima
Centauri, a que mais se aproxima do
nosso Sistema Solar.

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Estamos viajando ao longo do plano da
nossa Galáxia, ao qual damos o nome de
Via Láctea. É na Via Láctea que iremos
encontrar muitos objetos para estudo,
não só as estrelas mas também
Via Láctea nebulosas, aglomerados abertos,
supernovas, estrelas de neutrons, etc.
Quando estamos em algum lugar
bastante escuro e com um céu limpo, a
faixa brilhante de estrelas que vemos no
céu é a Via Láctea.

Estranhas regiões do espaço-tempo


capazes de "engolir" todos os corpos
celestes que passam próximos a eles. Os
buracos negros são um dos possíveis
estágios finais de uma estrela. Um destes
buracos negros estranhos e ameaçadores objetos
celestes, de tamanho monstruoso, habita
a região central da nossa Galáxia. A
imagem ao lado mostra a região central
da galáxia M87 onde também existe um
buraco negro.

Em todo o plano da nossa Galáxia vamos


encontrar reuniões de até 1000 estrelas
jovens, formadas praticamente ao
aglomerados abertos ou
mesmo tempo, e que se aglomeram sem
galácticos
mostrar uma forma bem definida, como
podemos ver na imagem do aglomerado
aberto NGC869 ao lado.

Estes são alguns dos objetos mais


impressionantes da nossa Galáxia,
belíssimas nuvens de gás hidrogênio e
poeira que emitem radiação luminosa
nebulosas devido às estrelas que estão no seu
de emissão interior. Elas são as nebulosas de
emissão, muitas apresentando uma
característica cor vermelha, como a
nebulosa de emissão Omega mostrada ao
lado.

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Outras maravilhas da nossa Galáxia são
as nebulosas de reflexão. Nuvens de gás
e poeira que refletem a luz das estrelas
nebulosas que estão na sua vizinhança. Existem
de reflexão muitas destas nebulosas no plano da
nossa Galáxia entre elas a nebulosa de
reflexão Corona Australis mostrada na
imagem.

As nebulosas escuras, como a famosa


nebulosa Cabeça do Cavalo mostrada ao
lado, são regiões com uma alta
nebulosas escuras concentração de poeira interestelar.
Nuvens com grande concentração de
poeira e moléculas é que dão origem às
estrelas. São berçários estelares.

As estrelas evoluem durante toda a sua


vida até que chega o momento em que
se aproxima o final de sua existência.
Algumas explodem como supernovas
enquanto que outras se transformam em
nebulosas planetárias nebulosas planetárias, como a nebulosa
planetária "Olho de Gato" mostrada na
imagem, ejetando os gases da superfície
da estrela e deixando um objeto central
que mais tarde se transformará numa
estrela anã branca.

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Quando uma estrela atinge uma idade
madura (para os padrões astronômicos),
dependendo do seu tamanho, ela pode
terminar seus dias de vida em uma
violenta explosão, fenômeno que recebe
supernovas
o nome de supernova. A explosão de
uma supernova ou destrói
completamente a estrela ou deixa uma
estrela residual chamada estrela de
neutrons.

Um tipo de estrela bem peculiar,


resultado da explosão de uma estrela
gigantesca que chegou ao estágio final de
sua vida. As estrelas de neutrons são
muito densas e possuem uma estrutura e
estrelas
propriedades internas que desafiam, até
de neutrons
hoje, os cientistas do mundo inteiro.
Estas estrelas, em rotação, são os
"pulsares". A imagem mostra a estrela de
neutrons que existe nos restos de
supernova Puppis A.

Viajando agora perpendicularmente ao


plano da nossa Galáxia, encontramos
grupos muito densos de estrelas, com
milhões delas. Sua forma é esférica e eles
aglomerados globulares são formados por estrelas velhas. Os
aglomerados globulares estão situados
fora do plano da Galáxia, em uma região
chamada halo galáctico. Na imagem
vemos o aglomerado globular 47 Tucano.

Saímos da nossa Galáxia. Notamos imediatamente que, à medida que nos aproximamos da fronteira da nossa
Galáxia as estrelas foram ficando cada vez mais raras. Agora estamos viajando no meio intergaláctico, um local
escuro e frio onde salpicam, separadas por distâncias imensas, as galáxias que formam a grande estrutura do
nosso Universo. Aqui temos a maior prova das dimensões do Universo, pois o afastamento entre as galáxias é
imenso. No entanto, a nossa Galáxia não está sozinha nesta parte do Universo. Ela interage com várias outras
galáxias, relativamente próximas, formando um grupo que recebe o nome de Grupo Local de Galáxias, uma
reunião de cerca de 30 galáxias a maioria delas relativamente fracas quando vistas da Terra.

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descoberta em 1994 se tratava na época
a galáxia conhecida mais próxima à
galáxia SagDEG nossa. A SagDEG, uma galáxia elíptica
(Sagittarius Dwarf anã, perdeu o título em 2003 para a
Elliptical Galaxy) Galáxia Anâ do Cão Maior, que até então
é considerada a galáxia mais próxima da
nossa.

Esta é uma galáxia irregular, a segunda


galáxia mais próxima de nós. Ela é visível
galáxia
a olho nu no Hemisfério Sul e servia
Grande Nuvem de
como orientação para os antigos
Magalhães
navegadores marítimos na época dos
grandes descobrimentos.

Sendo a terceira galáxia mais próxima à


galáxia
nossa, a Pequena Nuvem de Magalhães
Pequena Nuvem de
também é visível a olho nu no Hemisfério
Magalhães
Sul.

Esta é uma das grandes galáxias do


Grupo Local, uma galáxia espiral que em
galáxia Andrômeda
vários aspectos é muito semelhante à
nossa Galáxia.

Embora seja menor que a galáxia de


Andrômeda, a galáxia Triangulum
galáxia Triangulum também é uma das grandes galáxias com
a forma espiral que estão nesta região do
Universo que chamamos de Grupo Local.

Saímos do Grupo Local de Galáxias, do qual a nossa Galáxia faz parte. Agora estamos indo na direção dos
aglomerados de galáxias, muito maiores do que o nosso, que povoam o Universo.

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Este aglomerado contém mais de 2500
galáxias sendo portanto bem maior do
que o nosso Grupo Local. Ele é o
aglomerado de galáxias grande mais
aglomerado próximo do Grupo Local de Galáxias onde
Virgo de galáxias "vivemos". Este aglomerado atrai outras
galáxias, incorporando-as ao seu
domínio. Nosso Grupo Local de Galáxias
também não vai escapar e, no futuro,
será incorporado ao aglomerado Virgo.

Formado por mais de 10000 galáxias em


interação, este é um dos vários gigantescos
aglomerados de galáxias que formam a
estrutura em larga escala do Universo. A
aglomerado
luz proveniente dele leva 43 milhões de
Coma de galáxias
anos para nos alcançar. E ele é considerado
um aglomerado que está próximo a nós, o
que nos mostra as dimensões
inacreditáveis do Universo.

Ao nos afastarmos dos aglomerados de galáxias, podemos observar estruturas ainda maiores, aglomerados de
aglomerados de galáxias. Estes são os "superaglomerados de galáxias", o domínio da cosmologia observacional.
Nós fazemos parte do "superaglomerado local", que reúne os aglomerados de Coma e Virgo. Mas este é apenas
um entre inúmeros superaglomerados que existem no Universo.

Estes são os objetos mais distantes que


conhecemos. Os quasares são as regiões
centrais muito brilhantes de algumas
galáxias distantes. Eles emitem uma
quantidade fantástica de radiação, muito
provavelmente devido à presença de um
buraco negro supermassivo, ou seja com
quasares
uma massa de cerca de 1 bilhão de
massas solares, no centro da galáxia. Na
imagem ao lado, obtida pelo Hubble
Space Telescope, o quasar é o objeto
brilhante à esquerda (o objeto à sua
direita é uma estrela pertencente à nossa
Galáxia).

Também chamado de Superaglomerado


de Virgo, ou superaglomerado Coma-
Virgo esta é a superestrutura do Universo
na qual estamos incluídos. O
superaglomerado local
Superaglomerado Local está
aproximadamente centrado no
aglomerado de Virgo e contém, além
deste, mais uns 50 grupos de galáxias.

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Chegamos à região mais distante do
Universo até hoje observada. Nela estão
galáxias que se formaram há menos de
um bilhão de anos após o Big Bang. O
Hubble Space Telescope, da NASA,
obteve uma imagem de uma pequenina
parte desta região, correspondente a
o limite do Universo apenas 1/30 do diâmetro da Lua cheia, e,
visível para surpresa dos astrônomos, nela havia
centenas de galáxias nunca vistas antes,
de todas as formas e cores. Foram dez
dias contínuos de observações feitas de
18 a 28 de dezembro de 1995, e esta
"olhadinha pelo buraco da fechadura"
mostrou o pouco que ainda conhecemos
sobre o Universo.

Viajamos até o "fim" do Universo. Fim? Será que o nosso Universo é finito ou infinito? Vivemos em um Universo
fechado, plano ou aberto? Como ele foi formado? Será que ele foi formado ou sempre existiu? Qual a origem do
tempo? Para responder a estas questões temos que entrar nos domínios da Cosmologia Teórica.

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